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𝑑u𝑚b m𝑢sℎr𝑜o𝑚.
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mumu with nina ♡
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deathdomain · 2 months ago
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burak x melisa @lonatics
10h da manhã é o seu horário favorito. Hoje, em particular, ele se encontra num humor ainda mais positivo, graças aos ventos calmos, o sol brilhando no céu aberto e a sempre presente oportunidade de encontrar amor.
Quem é Burak senão um homem à procura de amor, afinal?
Seus olhar atento registra o rosto de todas as jovens acompanhadas que caminham ao lado de suas empregadas, ou de suas amigas, ou de suas mães, cada uma dona de algo particular a si: vestimentas adornadas, cabelos imaculadamente arrumados, sapatos da moda... Mas é claro que ele não nota apenas os sinais monetários das famílias dessas jovens, é claro, enquanto modestamente curva sua cabeça para as corajosas o bastante que trocam olhares com ele, ele também repara... Bem, no que mais deveria reparar, seja lá o que for, pois se tornou claro (após sua última perda irreparável) que anda procurando amor nos locais errados.
Como pode ser tão sem sorte a ponto de continuar escolhendo errado? Seu momento nunca vai chegar?
Perdido em devaneios, porém estudando as moças solteiras, ele encontra uma em particular que chama sua atenção acima de qualquer outra. Belos cabelos escuros, um brilho no olhar, tecidos caros que montam seu vestido. Ávido, apressa seus passos a ponto de curiosamente se encontrar no caminho dela e- “Oh, não. Eu sinto muito senhorita.” Batem de frente um com o outro, só pode ser destino. O jovem cavalheiro se curva, muito mais do que o necessário, tomando um bom passo para manter uma distância respeitosa da mademoiselle. “Por favor, encontre em seu coração a capacidade de perdoar este pobre tolo distraído.” Ele apruma a coluna com dignidade e finalmente encontra o olhar da bela mulher.
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deathdomain · 2 months ago
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Mick põe o nariz bem próximo da mistura líquida dentro de um balde pequeno (que não se preocupou em perguntar onde tinha sido achado, se no avião ou se na cabana abandonada ou se no caminho entre os dois), e imediatamente faz uma careta. “Good shit”, sorri para si mesma, levantando o queixo para encontrar com a presença de Lupe. A ruiva se apruma toda, afasta alguns centímetros para a esquerda oferecendo o espaço para que a outra se sente. “Comecei a fazer isso assim que percebi que iríamos precisar...” conta, colocando um pouquinho da mistura num copo de alumínio. “E parece que ficou pronto no tempo certo da tal... festa.” O vinho não é dos mais fortes, mas deveria quebrar um galho quando o menor dos problemas de todo mundo ali é a quantidade de álcool disponível. Ela balança o copo na frente de Lupe. “Vai experimentar ou está com medo de que seja veneno?”
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lupe & mikey in 2010 for @deathdomain
Lupe solta um suspiro cansado. Os dias estavam passando de forma lenta, mas ela já sentia as dores da falta de comida apropriada e a sensação de ser observada o tempo todo se intensificava. Contudo, tenta ser positiva ou acha que vai perder a sanidade. A ideia do baile da professora Orsett é vista como uma oportunidade - de fingir que há alguma normalidade naquela situação toda, de não pensar que o sonho do resgate se torna mais distante. Procurando algo para fazer, aproxima-se de Mikey, que parecia ocupada com algum preparativo. "Hey... o que está fazendo?" Fala baixo, as mãos atrás das costas em tentativa de não mostrar nenhum tipo de ameaça - não que Lupe fosse, de qualquer forma. "Posso ajudar?"
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deathdomain · 3 months ago
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Não tem uma vez sequer que Helene não sinta falta do palco no segundo em que se encontram no backstage. Com suor nas têmporas, a sensação de que seus cabelos pesam dez quilos, os membros cansados e a garganta arranhando de leve, tudo o que ela mais queria era voltar para lá... ou que Vanessa calasse a boca.
Desde que foram forçadas a brincar de casinha na frente da plateia, ela (que já não era flor que se cheire) só se tornou ainda mais desagradável. A ruiva revira os olhos e se senta no sofá no meio do camarim, enquanto os outros membros da banda nem parecem prestar atenção nas duas. “Não vou te dizer para mudar de carreira porque até que você é talentosa, mas já pensou em pelo menos ser menos... azeda? Talvez uma mudança de atitude faça com que você se torne mais feliz com a vida.”
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vanessa & helene for @deathdomain
Vanessa sorri para o público no agradecimento final - parte porque realmente está feliz de estar ali, mas parte porque precisa. Um dos braços está agarrado a cintura de Helene, fazendo um pequeno carinho. É tudo encenação, mentira se for mais crua e nua nas suas palavras, mas é uma das suas obrigações perante o sucesso da banda. A única obrigação, que ela poderia muito bem descartar no lixo. Mas sabe que não pode - porque dá lucro, e porque está em contrato. Se curva junto a banda quando ocorre a despedida, pegando automaticamente na mão da ruiva para que saísse do palco.
Mas é só notar que não estão mais aos olhos do público, que ela solta a palma de maneira brusca. O sorriso antes na face se torna uma expressão de estresse, e ela revira os olhos. "Finalmente, já não aguentava mais." Os passos direcionados ao camarim.
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deathdomain · 3 months ago
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Wilhelmina Murray não tem amigos. Foi assim desde pequena, nos meados do século xix, quando sua disposição tímida dificultava sua vida e destaque sociais. Isso até ter conhecido Lucy, é claro. Foi bem tarde (se comparado com o comprimento que sua vida acabou tendo), pois já era uma adulta com um emprego, mas mesmo assim a presença iluminada e chamativa de Lucy colocou a minúscula e calada Mina nos holofotes, eventualmente dando início a vários eventos que mudariam sua vida para sempre. Não só a sua, infelizmente, pois também resultou na maior dor que Murray poderia sentir um dia.
Vez ou outra se vê pensando em Lucy. Consegue se lembrar de sua voz cheia de vida, o sorriso cativante, seus perfumes chamativos e até sua risada que preenchia os salões de festa para onde levava Mina. Já teve sonhos tão realistas com a amiga que acordara despedaçada ao ser acertada pela realidade. Mas nada tão real quanto... aquilo. Não, era impossível. E ao invés de sentir batidas em seu peito, retumbando e desregulando seu âmago, elas vieram do lado de fora; na porta de entrada de seu pequeno loft acima da cafeteria de uma das famílias dali alguém bateu três vezes e Mina poderia jurar que foi como se tivesse sentido seu coração de novo, pela primeira vez em mais de cem anos.
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As mãos trêmulas abrem caminho para a visão diante de si. Seu primeiro instinto é tentar sentir o cheiro dele nela, mas não há nada - fato, Mina teria sentindo a presença de seu criador muito antes de sentir a dela. E parece que deixa passar uma eternidade se convencendo que não perdeu a razão, que assombrações não existem, que não está sendo vítima de alguma força exterior até acreditar que realmente, em carne e osso, Lucy se encontra diante de si. Sem uma palavra, avança na direção alheia e lhe acolhe nos braços só para o acaso de Lucy ser feita de fumaça, como se fosse escapar dali com a maior facilidade do mundo - mas não sem antes ter que lutar para sair do abraço de Murray. “Eu estou apavorada. Você está mesmo aqui?”
lucy & mina for @deathdomain
Ela estava extremamente animada, eufórica. E, ao mesmo tempo, morrendo de medo da reação que teria ao aparecer do absoluto nada naquela cidadezinha que ainda não conseguiu decorar o nome. O por quê de Mina estar ali? Ainda iria descobrir, mas um detalhe que poderia ser ignorado por hora. O importante, era que ela estava de volta. Era a noite quando Lucy decidiu que era hora - tinha passado meses a fundo até encontrar seu paradeiro ali. Apruma o grande casaco que traja, e bate a porta de onde acreditar ser o local onde a amiga está.
"Ainda existe saudade para uma amiga que não vê há tempos?" Abre os braços quando a porta é aberta, agindo como se ela não estivesse supostamente morta há anos.
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deathdomain · 3 months ago
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Não sabe ao certo quando primeiro sentiu sua presença ou a que distância, porém passou a contar os passos de Luisa assim que encontrou seu perfume no ar, distinto e prazeroso. Como alguém amaldiçoada pela sede eterna, o maior encargo da vida de Wilhelmina segue sendo sua rejeição moral e controle físico no que diz respeito a sua alimentação, indo de encontro, ao mesmo tempo, com o que quer que sente quando se ver cercada de tudo o que é Luisa; normalmente evitaria aquele nível de atração, contudo nem todos os anos de treinamento parecem ser o bastante para resistir àquela humana.
Murray abre os olhos para a voz alheia, um sorriso colorindo aos poucos seu rosto numa iluminação apenas possível por conta da presença da Madrigal, provando ao ser imortal que ela sequer precisa do sol para se sentir aquecida. “Você é demasiada gentil.” Segura a lateral do rosto de Luisa com a palma da mão, o calor da pele dela sendo bem-vindo. “Foi difícil chegar aqui? Teve algum problema em casa ou no caminho?” Cessa o modesto carinho na bochecha da mortal e segura sua mão. A passos lentos, dá início a uma caminhada pela orla.
Recebe o toque de Mina com gosto, um sorriso de canto enquanto a observa falar. "Porque sinto que você sempre tem razão?" A fala é sutilmente cômica - no dia a dia, Luisa não tinha voz para nada e tudo que sentia era que seus poderes eram mais um fardo do que uma dádiva, servindo a ela apenas o papel de submissão a avó e a sua comunidade. Mas com a vampira, não se sentia tão pesada, tão... errada. Sorri com a afirmativa, arrastando-se pelo cômodo alheio, a vontade de ficar somente mais um pouco ali... mas sabia, que não podia. Roubou-lhe um selo antes de realmente ir, um sorriso bobo e um suspirar sutil escapando os lábios.
O resto do dia foi arrastado. Não sabia se pela quantidade de coisas que tinha de fazer em tão pouco tempo, ou se pela ansiedade da chegada do fim do dia, onde poderia fugir de casa e se encontrar com Mina. Mas, assim que deu seu tempo e com Mirabel já ciente, foi para o quarto "descansar" enquanto recebia ajuda também de casita. Trajando um manto para se esconder, caminhou em passos rápidos para o encontro marcado - todo tempo lhe era precioso, quando sabia que não tinham todo o tempo do mundo.
Com o brilhar do seu se espairecendo, observou de longe a figura de Mina. Mordeu o lábio inferior, apressando-se para o encontro. "Hey, you..." Imaginava que já tivesse sido notada, retirando o capuz para observar a face pálida e brilhante da outra, iluminada pela luz da noite. "No matter how many times I see you... you are... breathtaking."
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deathdomain · 3 months ago
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Estrangeiros e suas... peculiaridades. Encontrar com pessoas assim não é algo raro por aqui, muitas vezes turistas e curiosos que ouvem a respeito das corridas se metem no meio dos encontros. Ela não os vê como ameaça pois são passageiros: não se enquadram na sociedade, não estão de fato interessados no que está acontecendo, apenas procurando por algo instantâneo para aumentar as batidas dos seus corações. E são inofensivos, na maior parte das vezes. A mulher loira, no entanto, fez surgir um nó na garganta de Ayaka com suas palavras e o jeito como lhe olhava. Ela não sabe mesmo ser educada? Os braços de Watanabe apertam ainda mais ao redor de si. “Eu me lembraria de alguém como você.” Responde de cenho franzido, a atenção agora nervosa, virando o rosto ao redor das duas procurando quem pudesse estar ouvindo aquela interação. “E não sei porque nos conheceríamos. Você não é turista?”
Ayaka vê um dos amigos próximos de Ryuta com os olhos praticamente colados nas suas costas e respira fundo, tomando um passo para trás a fim de se distanciar da estrangeira. “Eu me chamo Watanabe Ayaka.” Responde de forma curta, a voz delicada carregada de seriedade, quase tensão, com a adição de um pequeno movimento de sua cabeça que mal poderia se chamar de cortesia - talvez apenas um sentimento de obrigação ou memória muscular pela familiaridade que é abaixar a cabeça quando se apresenta para alguém novo. “Você veio correr ou só assistir?”
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Helene era acostumada assim - a dar olhares e a recebê-los. Escolhia a dedo quem se relacionava, mas os flertes casuais eram menos restritos na mente da alemã. Encontrou o olhar da japonesa que encarava, um pequeno sorriso formando na face. Uma risada logo escapando os lábios quando ouviu a voz direcionada a si. "Desculpe a má educação, meus olhos não conseguiram desviar de tamanha beleza." Balançou a cabeça para a direita, as orbes verdes encarando as castanhas da outra. "E sinto que te conheço de algum lugar... se é do cotidiano ou dos meus sonhos, aí não sei dizer." A voz era calma, quase despreocupada - mesmo não sabendo como a outra reagiria a si, Helene fingia normalidade e segurança. Fake it until you make it.
"Sou Helene, a propósito. E você, senhorita boa educação?" A voz doce de Helene tinha um misto de provocação. Se ela havia se dado o trabalho de ir falar com Helene, faria o mesmo esforço para conhecer a moça bonita.
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deathdomain · 3 months ago
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Jax não registra palavra alguma que vem do seu lado, lendo e relendo a tentativa de soar profissionais direto da reitoria, como se fosse possível esconder que não estão lhe desligando unicamente pelos acontecimentos das últimas semanas. A loira fecha os olhos e guarda o celular de volta no bolso, respirando fundo. “Eu acabei de ser demitida.” Ri seco. “Ou como eles chamaram, uma pausa para que eu cuide das legalidades envolvendo meu nome.” O trabalho é tudo o que segura suas rédeas, é o que lhe impede de perder o controle, é seu motivo para seguir em frente.
Ao finalmente olhar para o lado, registra a presença de Sol. A dureza em seu semblante amolece, sendo trocada por puro luto. “Eles não vão se livrar de mim assim tão fácil.” Seja uma promessa ou ameaça, Sanderson volta a se mover, dessa vez obstinada. “Na hora de me contratar porque meu nome era sinônimo de mistério e intriga eles não pestanejaram. Mas agora estão colocando o rabo entre as pernas e querendo cortar ligações comigo? Não.”
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Sol só queria fugir dali. Desaparecer. Parecia que tudo estava voltando a tona e ela tinha medo do que aquilo poderia significar. Não quer contato com ninguém em particular, e o primeiro pensamento é de ir a própria loja, mas para ao sentir as mãos de Jax e ouvir sua voz. Mira as orbes para a face da outra, lembrando-se que talvez quisesse contato com alguém. "O que você está falando?" Franze o cenho, aproximando-se da loira.
A forma como Jax fala deixa a Castillo em alerta, vendo se não havia alguém perto o suficiente para ouvi-la, visto a situação em que estavam anteriormente. "Você precisa ter mais cuidado com o que fala." Diz em um tom baixo, coração acelerado. Nota o celular em mãos, mas não consegue muita informação na distância que está. "Meu amor, o que aconteceu?" A voz é dada com carinho, genuína preocupação com a namorada.
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deathdomain · 3 months ago
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Foi com toda sutileza que ela definitivamente não possui que Lidia deixou os olhos baixarem para as roupas de Ella, diante da pergunta alheia. Não saberia como frasear aquilo tudo, porque achava estranho uma princesa se vestir daquela forma, não sem soar bastante sem tato. Esconder seus interesses nas entrelinhas é algo bem mais forte no seu irmão, nunca foi algo que veio com facilidade a ela. Por isso prefere não dizer nada, e nem tem opção pois logo está sendo arrastada para longe dos estranhos vivendo suas vidas ao redor delas.
Péssima hora para gostar de ser puxada daquela forma, o que fica claro no instante em que se lembra que Ella, pelo visto, continua desinteressada na presença da princesa Hargreeves. A iluminação em seu rosto desmorona tão rápido quanto surgiu. “Princess duties. Vim visitar a casa de uma das pretendentes do Harry — uma das menos importantes por isso acabaram me mandando.” Não se importa de ser questionada, não pela outra, porém é bem estranho quando não consegue parar de se comparar ao estado de Ella naquele momento, e em como ela parece... mundana. Lidia coça a nuca. “É a segunda vez que te encontro por aqui e a segunda vez que te vejo... assim.” Ter os bailes invadidos por plebeus não é algo raro, seus pais até mesmo providenciam que levem em conta uma certa porcentagem de não-convidados a todas as preparações dos seus bailes... o problema é que... Não. Sua mente nem sequer se atreve a chegar ao ponto. “Ella... O que está acontecendo?”
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Droga, droga, droga, droga. Martiriza-se profundamente, querendo muito fugir dali naquele momento. Como poderiam ser, quando não sabiam da existência uma da outra, não se encontravam com tanta frequência quanto agora que se conheciam bem demais. Era como se o universo quisesse que Ella sofresse mais do que já sofria. "Li-Lidia, é... oi. Estou... estou bem, claro. Por que não estaria?" A voz sai tremida, a incerteza daquele encontro. Percebe olhares sobre si, visto que a interação parecia maior do que o esperado, e Ella umedece os lábios. Não pensa direito quando pega a princesa pelo braço, querendo despistar os olhares curiosos que pairam sobre elas e encontrando um beco vazio. E agora que vê o que fez, sente o rosto esquentar em vergonha, desviando o olhar para não encará-la. O que estava fazendo?
"O... o que você faz aqui embaixo?" Não resiste a pergunta, e volta a fita-la. Sabe as vestes que está usando, e sabe que foi descoberta de qualquer coisa que não inventou diretamente, mas deixou a subentender nas interações com ela.
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deathdomain · 3 months ago
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jax & sol for @lonatics 2025 em frente à delegacia
Após mais uma rodada na sala de interrogatórios da polícia, mais uma rodada em que Jax se recusa a abrir o bico e só repete que não vai responder nada sem a presença de um advogado (quem em sã consciência falaria algo após a cena bastante colorida com o finado delegado?), o sol já está descendo quando enfim seus pés tocam o lado de fora da delegacia. Flashes do acontecimento lhe açoitam, forçando-a a coçar os olhos para fazê-los ir embora.
Enquanto uma mão tenta melhorar sua visão, a outra busca o celular no bolso. Os dedos quase que automaticamente abrem sua caixa de entrada. O primeiro e-mail é um vindo de Dartmouth com o assunto Leitura urgente. Correndo os olhos pelo conteúdo que só pode ser descrito como uma carta de demissão, o interior de Sanderson começa a travar; músculo por músculo, ela logo enxerga tudo vermelho. Para nas escadas, com o aparelho na mão, incapaz de se mover. Sua destra alcança a figura passando ao seu lado e segura seu braço. “Eu acho que vou matar alguém.”
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deathdomain · 3 months ago
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Na lista finitas de formas para se perder tempo enquanto perdido no meio do mato, aquela ideia idiota de contactar "o além" facilmente cairia no top 5. Logo, é claro que Jax ficou bem longe, sem interesse algum de se misturar com aquela parte do grupo de sobreviventes. Não que tenha sido convidada, mas se tivesse, tinha a resposta pronta na ponta da língua. Ficou no seu canto tentando montar um homenzinho de madeira, se questionando se deveria aprender entalhe, até sua paz ser interrompida com um grito.
Não subiu correndo, mas ficou curiosa. Foi só mais uma perda de tempo, descobriu, ao não ver nada notório na cena que encontrou. “Foi? Porque olhando de fora parece que um de vocês achou que seria fofo assustar os outros e gritou pro vazio como se tivesse algo ali.” Jax zomba, revirando os olhos. “Assustador é que tenham caído nessa. Deixa eu adivinhar: a cabana é assombrada e estamos em graaande perigo...” continua, rindo da mera noção de que tanta gente com mais de vinte anos ainda se passa a acreditar nesse tipo de coisa. “Já vi péssimos filmes de terror com uma premissa mais convincente que essa.”
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a 2010 starter for @deathdomain
Desde o princípio, Sol sabia que aquela brincadeira não seria uma boa ideia. Brincar com o lado de lá era sempre uma má ideia, e ela havia aprendido desde pequena que deveria respeitar quem estava no outro plano, ou poderia ser pior para ela. Por instantes, esqueceu os calafrios que sentiu e até riu com os outros sobreviventes, mas a forma como o garoto tinha agido fez com que ela voltasse ao status quo anterior. Ele havia incorporado alguém ou algo, mesmo que ninguém fosse acreditar nisso. Ela sabia. Depois daquilo, o clima ficou pesado e a Castillo se recolheu a sua insignificância, o corpo perto da janela que antes estava aberta, olhando para o escuro denso que cercava a cabana. Em meio aos devaneios, ouve passos em sua direção, as orbes castanhas se direcionando a face de, se não lhe falhava a memória, Jax, do curso de mecatrônica. "Aquilo foi assustador." Murmura com uma risada baixa e forçada, e aperta uma das próprias mãos com força.
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deathdomain · 4 months ago
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@perkvpsvcho multi-muse com @lonatics ♡
𝐓𝐎-𝐃𝐎 𝐋𝐈𝐒𝐓:
nathan x ursula
bailey x thayla
johan x rachel
sage x piper
isabela x lucy
catherine x lucinda
penelope x carina
opal x irene
annabel x diana
nicole x bridget
maya x emir
mera x rhea
hope x xavier
morticia x gomez
anastasia x harry
sabine x danica
kira x xiomara
eilistraee x mika
𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐃 𝐓𝐑𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑:
this. here and now. with you. georgiana x alexandra (flashback)
shopping episode. callie x asya
pain in the ass. deirdre x gabriel
tough love. seraphine x catarina
stay stay stay. mina x luisa
002. lidia x ella
wedding day. namaari x raya
things are about to get weird. chaewon x aejung
trust your powers. fearne x aurora
winter’s cheer. fearne x ayara
so happy together. lux x yasmine
heaven and hell were words to me. elinor x adelaide
glass balloon. hana x marie
addicted to the flames. alice x fiona
maybe i want to get to know you. ehan x aurora
a thousand miles per hour. ayaka x helene
there's something in the wind. sally x jack
even when i lose i'm winning. narin x eleonor
terrible influence. cassie x elizabeth
001. jax x sol (teen timeline)
001. sara x bea
001. cecilia x dahlia
bridges. nahia x zara
001. mick x lupe (teen timeline)
burak x melisa
𝐂𝐇𝐀𝐑𝐀𝐂𝐓𝐄𝐑𝐒:
keira knightley as deirdre rigby
jessica chastain as georgiana debenham
kim taeyeon as jung chaewon
lizzie olsen as alice briarwood
brie larson as lux turing
marisha ray as lidia hargreeves
laura bailey as seraphine loresong
anya chalotra as mina murray
elodie yung as namaari
ashley johnson as fearne
rosamund pike as elinor dunbroch
jennie as hana o'malley
jonathan bailey as loki aka leif almstedt
avan jogia as ehan hydari
sophie skelton as sally finkelstein
renee rapp as callie summers
minatozaki sana as watanabe ayaka
rebecca ferguson as nicole holst
milly alcock as agatha taylor
lee sungkyung as sun park
kim chaewon as moon yeeun
alycia debnam carey as penelope dwyer
gemma arterton / maia mitchell as pauline bradbury
hannah dodd as catherine darcy
tuba buyukustun as narin dogan
kim goeun as eloise koch
margaret qualley as joey donato
josefine frida petersen as martini olsen
sarah shahi as nahia ahmadi
victoria pedretti as riley jones
alanis guillen as isabella amarante
kristine froseth as sofia oyer
havana rose liu as annabel lee evans
adria arjona as isabela madrigal
manny jacinto as nathan reyes
alicia vikander as bailey stuart
jasmin savoy brown as sage knott
nikolaj coster waldau as johan damgaard
deepika padukone as alisha talwar
kim yeri as sara jung
ella purnell as cassie brighton
evan rachel wood as noir C-2173
simone kessell as opal ngata
dev patel as dax desai
oliver jackson cohen as emmett wexler
tatiana maslany as samantha bishop 
daisy ridley as maya albernathy
madison bailey as hope wallace
aimee lou wood as wendy sinclair
dichen lachman as mera
zendaya as penelope crain
vanessa kirby as corina adams
sophia bush as elizabeth hendrix
angelina jolie as liv barlowe
riley keough as helene owens
sepideh moafi as kira tehrani
kristen stewart as cecilia dean
ni ni as olivia wu
anya chalotra as anastasia tremaine
eva green as morticia frump
janet montgomery as sabine devonshire
boran kuzum as burak evgar
sonoya mizuno as sachi
greta onieogou as eilistraee
elle fanning / deborah ann woll as jax sanderson
sadie sink / emma stone as mick griffin
britt lower as quinn
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deathdomain · 4 months ago
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Todos os xingamentos possíveis, cabíveis e imagináveis circulavam a cabeça de Lidia. Dentre sua lista sem fim de deveres como princesa, decerto o de ser a porta-voz de seus pais é o mais chato, principalmente desde que a procura por uma alma boa que se case com seu irmão se tornou imprescindível, pois isso quer dizer que ela está bem mais ocupada que o normal. Até agradece, de vez em quando, porque o tanto de tarefas que precisa executar no seu dia a dia acaba lhe deixando sem tempo de pensar em tudo o que fez de errado e como nunca deveria ter se encantado tanto com uma estranha, mas na maior parte do tempo ela só detesta ter que ser a princesa.
Despachou sua carruagem e preferiu andar a pé pela vizinhança. Não é o lado mais periférico do reinado, então deveria estar segura. Muitos rostos lhe reconhecem imediatamente, parando no caminho e se curvando. Ela responde com um sorriso duro, ensaiado, desinteressado, até se bater com alguém. Lidia inspira fundo, pronta para repelir os pedidos de desculpa quando seus olhos se prendem ao rosto alheio, vagarosamente seguindo até os pés da mais baixa. Uma sobrancelha se ergue. “Ella?” A pergunta sai legitimamente curiosa, porque antes de sentir seu coração apertar diante da vista daquela que deixou bem claro não querer mais lhe ver, veio o estranhamento: por que ela estava vestida... desse jeito? Não que a Hargreeves se veja como superior, mas é bem fácil de lhe encontrar no meio da plebe, enquanto Ella... Ella parece fazer parte dos moradores dali. “Você está... bem?” O que mais poderia perguntar sem parecer ofensiva, ou que está julgando sua escolha de vestimentas?
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with @deathdomain
Ella queria que sua vida fosse mais tranquila. Mesmo que horrível, antes do baile e de conhecer Lidia, ela não tinha pelo que ter esperança. Só queria sobreviver e havia conseguido isso nos dezesseis anos em que esteve com apenas com as meias-irmãs e a madrasta, mas agora? Seu coração havia acendido uma chama e tudo ficava mais confuso, mais doloroso e penoso e mesmo que as coisas já estivessem mais no caminho do fim, a loira ainda se pegava pensando na princesa.
Naquela tarde, tinha ido ao mercado para preparar algumas coisas para uma visita que receberiam. Não sabia bem quem era, pois a mente vagava toda vez que Anastasia e Drizella abriam a boca, mas era alguém de extrema importância para que toda a prataria fosse retirada do sótão e a casa devesse estar impecável. E distraída com o cesto cheio, o corpo se choca ao de outra pessoa que não reconhece a priori, fazendo-a se curvar em vergonha. "Por Merlin, me desculpe. Não a vi no... caminho." Levanta as orbes castanhas e vê quem parecia encontrar com mais frequência que gostaria de admitir, ainda mais para alguém da realeza.
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deathdomain · 4 months ago
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with @julicttc
flashback.
EDM nunca foi seu tipo favorito de música mas Narin não se incomoda. Não quando estão celebrando. Nessas horas, o tempo pode estar chuvoso, o trânsito pode ser um pesadelo e mesmo assim nada faz com que seu ânimo caia. Então pouco se importa com a música praticamente sem vocal, as batidas intensas ou a quantidade de gente ao redor. É só olhar para o lado que vê uma de suas companheiras dançando, rindo, sendo cantada por algum cara sem noção ou entornando shots no bar.
A melhor parte é que nem sequer venceram a partida. Acabou num 3x1 amargo, e por isso a celebração. No final do dia, elas sabem que deram o seu melhor, logo, merecem uma boate com DJ ao vivo no centro de Londres, muita bebida e diversão. Há, é claro, aquelas que não estão num clima tão festeiro assim.
Seguindo as cabeças das outras jogadoras, sua vista foi levada até o centro da pista de dança, onde uma cena ridícula se passava: bem abaixo de um dos holofotes dançava uma mulher. Deveria ter idade semelhante a sua e seus movimentos pareciam ditar os movimentos do universo. Narin sentiu como se fosse uma onda sendo empurrada para a praia, ou um pedaço de metal sendo puxado para baixo daquela luz toda - sem opção de resistência. Logo estava de frente com ela, sem entender o que tinha acontecido, mas certa de que estava onde deveria estar. “Uma dança com uma desconhecida?”
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deathdomain · 4 months ago
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with @julicttc
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É cerca de uma da manhã quando Cassie encontra uma pedrinha no jardim da casa de Elizabeth e a lança contra a janela da amiga que muito provavelmente deveria estar dormindo. Engraçado pensar como que terminaram próximas assim, quando são como água e vinho - Cassandra nunca ouviu falar em curfew em toda sua vida, enquanto Elizabeth... bom, ela deve ter pais mais controladores.
Quando não vê movimentação após uns dez segundos, repete a ação, jogando outra pedrinha contra a janela no primeiro andar. Chamaria pelo nome dela, mas isso provavelmente resultaria no despertar dos pais da amiga e ninguém quer isso, então olhou ao redor, vendo seu carro velho estacionado algumas casas atrás e a rua completamente deserta, toda apagada. Joga outra pedrinha.
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deathdomain · 4 months ago
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“Ah... é. Então... acho que não deixei claro, mas... uhm...” Chaewon sorri, seu otimismo quase desmoronando por um instante bem ali na mesa. “A gente ia ter que fingir que ainda estamos juntas.” E é isso. O momento em que Aejung começa a rir da sua cara ou, pior, se levanta e vai embora. Seria tarde demais reiterar o quanto sabe que essa ideia é insana, que muito provavelmente não vai dar certo, que as chances dos seus pais perceberem a mentira é enorme, imediata? Mas também tem a chance de que não vão notar, que o pai vai estar muito ocupado sendo felicitado pelos vizinhos, a mãe vai estar na cozinha preparando o almoço e o jantar com ajuda de suas tias e talvez, só talvez, eles vejam como Chaewon olha para a suposta namorada e vejam... amor? “Vou entender se você quiser ir embora agora.”
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Tudo que Chaewon fazia era como um imã para Aejung. Sempre a mais fofa e alegre da dupla (e na sua visão, a mais bonita também), era algo que a encantava quando estavam juntas, mesmo que nunca demonstrasse da forma que sabia que deveria. E agora, vendo-a a sua frente, se sentia da mesma forma que há meses atrás. O murchar foi notado, e era como se tivesse atravessado uma faca no peito da morena. Suspira enquanto a escuta, a posição ereta tentando absorver todas as informações dadas. Final de semana... aniversário do seu pai... três vezes, no máximo.
Coloca as mãos sobre a mesa, a face não demonstrando muito além do que se permitia demonstrar. Até ouvir a última frase e expressão, soltando uma risada contida, comprimindo rapidamente os lábios. Com certeza, pirada da cabeça - do jeito que, secretamente, Aejung gostava. "Me desculpa, eu..." Respirou fundo, tossindo forçada. "Não acredito que você mentiu para seus pais. Sempre..." Engoliu em seco. "Sempre pensei que não iria querer que nos conhecêssemos, eu e seus pais." Principalmente depois da Jung se mostrar um desastre na frente dos amigos de Chaewon. "Você tem certeza do que está me dizendo? Mesmo nós não sendo mais... um casal?"
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deathdomain · 4 months ago
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Impossível não perceber a forma como seu gesto mexeu com Marie, assim como foi também impossível não deixar os olhos arregalarem só por um segundo ao notar. O rubor no rosto claro, acentuado pelos cabelos loiros, uma visão que não tinha faz um bom tempo e da qual, pelo visto, sentia falta. Hana não se afasta de imediato, mas se afasta eventualmente, retraindo a mão de volta para si, mordendo o interior da bochecha.
“Não tenho como discordar de você nesse assunto”, responde ao elogio, com um meio sorriso estampando seu rosto. Poderia receber um bilhão de elogios por dia, os de Marie sempre se destacariam como seus favoritos. Pena que não os recebe diariamente como antes, a realidade atual é totalmente contrária. “Você já vai começar a fotografar?” De onde veio essa falta de vergonha na cara? “Digo, se tiver tempo pra matar... de repente eu posso te fazer companhia um pouquinho.” Ou iria embora com o pior e mais violento não que alguém poderia receber na vida, mas hey pelo menos tentou.
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Abriu a boca sutilmente. "Ah sim. Que gentil da parte deles." Assentiu em seguida e agradecendo mentalmente que Hana não era uma surpresa do seu photoshoot e que teriam que tirar fotos juntas. Com certeza seria desastroso. E se tinha algo que Marie não queria - e sabia que a outra também não iria querer - era que as pessoas soubessem dessa parte caótica das suas vidas privadas.
Acreditando que a interação entre elas se resumiria a isso, se assustou com a aproximação alheia, o rosto começando a arder com o turbilhão de sentimentos que aquele simples gesto causou nela. Droga de sentimentos não resolvidos. "Obrigada, eu acho." Murmurou incerta, não movendo-se nenhum centímetro. Não era algo típico de Marie, agir daquela forma, mas quando se tratava de O'Malley, algo a prendia. "A maquiadora fez um excelente trabalho." Concordou, limitando-se a lhe dar um sorriso. Só esperava que não estivessem sendo tão observadas assim. As orbes castanhas miraram nas de Hana, um pequeno suspiro escapando os seus lábios. Não queria que as coisas tivessem acabado daquela forma, aquele sentimento estranho como se elas não conhecessem partes uma da outra. "Sua maquiagem também está linda. Mas com um rosto como o seu, é difícil algo ficar feio."
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deathdomain · 4 months ago
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A expressão solene em seu rosto se aprofunda, um pouco mais séria. O dever de uma mãe não tem fim, e embora Elinor agradeça por não saber como é isso em primeira mão, é fácil de deduzir que tal dever se ganharia toneladas de peso sobre os ombros daquela que agora teria de fazê-lo sozinha. E, sempre, pensando nos filhos ao invés de si mesma. Como evitar sentir o coração quebrar diante dessa afirmação? Como lutar contra a vontade de segurar a mão de sua amiga e lhe dizer que está tudo bem se preocupar consigo mesma?
Tomando a xícara oferecida, propositalmente toca a mão de Adelaide ao segurar a porcelana, atenta ao seu rosto. “Por favor, Addie, se você precisar de qualquer coisa, qualquer ajuda, eu espero que você me chame. Dia ou noite.” Apesar do teor de súplica em suas palavras, seu tom fora assertivo. Não é um pedido ou até uma mera sugestão, é uma ordem. Não posso deixá-la passar por isso sozinha. Não posso. Não vou. Beberica um pouco do chá, enfim quebrando o contato visual.
Como se para si mesma, Elinor sorri diante da menção de sua agenda como rainha. Desde o nascimento dos trigêmeos, Fergus tem abraçado seu lado paternal a tal ponto que mais parece um dos meninos e isso resulta em um monte de trabalho extra para Elinor. Ela não se importa, gosta de ser a face de Dunbroch, é só que de vez em quando seria agradável não ser quem apaga todos os incêndios do reino. “Os gêmeos só crescem e dão mais trabalho. Merida... é complexa e complicada. É estranho que eu sinta no meu peito o aumento da distância dela comigo, como se existisse uma corda que começa em mim e termina nela, e ela constantemente tenta cortá-la?” Só usa a analogia da corda em sua cabeça, e muitas vezes a acha errônea; teria uma forma menos controladora de descrever sua relação com a menina?
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A dor do luto ainda era presente, constante. Pensava nos filhos, pequenos, sem entender a dimensão do que aconteceu. Nem ela parecia entender como tudo aconteceu - rápido demais, cedo demais. Era muito jovem, com uma vida toda pela frente. E, ainda assim, tinha ido embora. Ver um rosto amigo, uma pessoa a quem confiava e amava - mesmo distantes e com seus deveres, ainda existia amor por Elinor - parecia ter feito com que ela sentisse novamente um gosto pela vida. Um sorriso compreensivo paira sobre sua face, ternura nos olhos enquanto entende a fala. Ninguém sabe como agir diante a morte, e tampouco com quem continuou a viver e tem de encarar o luto. "Eu entendo. Mas fico feliz que tenha vindo mais cedo. É bom ver um rosto amigo." Senta-se junto a ela, as mãos sobre o colo, uma necessidade velada de poder puxá-la e abraçá-la.
Contudo, a presença de sua empregada a faz se manter na posição, olhando-a em um agradecimento silencioso, dispensando-a para que pudessem ficar a sós. Olha novamente para Elinor, o sorriso um pouco engraçado - fazendo-a quase esquecer como estava de fato naquele momento. Serve um pouco chá em duas xícaras, estendendo uma delas para a rainha. "Estou bem, na medida do possível. O luto nunca é fácil. Meu pensamento é nas crianças, mais do que em mim." O choro ao falar sobre havia se cessado não muito tempo após o velório - sabia que não poderia ter outra postura, sendo a duquesa viúva e mãe do futuro duque. "Estamos confortáveis por conta da posição de Toulouse como futuro duque. Mas... será um processo difícil." Solta um suspiro, tomando um gole do líquido quente. "Agradeço pela preocupação. E agradeço que tenha vindo, sei como sua agenda enquanto rainha deve estar cheia." Coloca a xícara sobre a mesa ao lado, apertando uma das mãos agora livres, umedecendo os lábios. "Faz tempo que não a vejo... e que indelicadeza minha... como tem estado?" Senti sua falta, era o que seu olhar dizia.
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