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The most basic and powerful way to connect to another person is to listen. Just listen. Perhaps the most important thing we ever give each other is our attention… A loving silence often has far more power to heal and to connect than the most well-intentioned words.

Rachel Naomi Remen 

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I am not a singer, but my soul carries a song I cry out only in the darkness. I am not a mathematician, but I can add the numbers of days it’s been from the bottle, from the pills, from the day that started this calendar. I am not an athlete, but I’ve been running so long it seems like work. I know more about what I’m not than what I am and in the negative space I find me again. This is a work in progress. I am a work in progress. I am an artist learning this new medium of me.

k. e. // negative space 

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I see everything, all sides, all facets, everything all at once, and, because of this, I feel I can never truly participate, I am always an outsider, my opinion is never truly welcomed, because I see it all before it unfolds, I see both inner and outer and all of the masks before a word is even spoken, I sense the shifts in tone, in energy, in the way you stumble on a certain word or vowel sound. I am a sleuth who never asked for the job who cannot help but see clues rising up before me, screaming in my ears, dancing on my tongue, tingling on my skin. I stand on the precipice of society because it’s better for us all. If you knew what I know, you wouldn’t want me around, telling you inconvenient truths, storing up your secrets, my mind an unrelenting trap of information. I did not ask for this unforgiving gift, but neither did anyone else, so I stay silent, I slink away back into the black of lonely where I learned to live and to be and to understand why it is better this way. I am not cold. I am kind. And that is why I let you think whatever you want about me. I know the truth. I know who I am. And who you are, and who she is, and him, and so forth. And I know you could not bear the burden of it. I carry the world.

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it’s completely acceptable to stay alive for tiny reasons. because you want to hear your favorite song one more time. because your dog will miss you if you leave. because the moon is just too pretty to never see again. because you haven’t seen the next season of a really good tv show. because you want to see the christmas lights this year. if you’re alive, you’re doing enough. if you’re surviving, i’m proud of you.

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Porque parou de postar? A pág. está nos meus favoritos.

Voltei! Obrigada <3

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Há certos nomes que só assentam em certas criaturas, e que quando ouvimos pronunciá-los como pertencentes a pessoas que não conhecemos, logo atribuímos a estas os dons físicos e morais que julgamos inseparáveis daqueles. Este é um desses nomes. Veja o leitor se a moça que ali se acha no leito, com o corpo meio inclinado, um braço nu escapando-se do alvo lençol e tendo na extremidade uma mão fina e comprida, os cabelos negros, esparsos, fazendo contraste com a brancura da fronha, os olhos meio cerrados lendo as últimas páginas de um livro, veja se aquela criatura pode ter outro nome, e se aquele nome pode estar em outra criatura. Cecília…

Machado De Assis - O anjos das donzelas.  

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Não há nada que já não tenha sido dito, e coisas parecidas tinham sido ditas por muitas pessoas, antes de Schopenhauer. E mais, o que estamos dizendo não é nem mesmo Schopenhauer autêntico. Não estamos afirmando que a morte é o único objetivo da vida; não estamos desprezando o fato de que existe vida, assim como existe morte. Reconhecemos dois instintos básicos, e atribuímos a cada um deles a sua própria finalidade.

Freud em novas conferências introdutórias sobre psicanálise. 

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Ser poeta também é sentir fome ter sede e beber do infinito é escrever para si mesmo e ninguém mais com o desejo de um dia ser lido A gaveta está cheia de versos cadernos e mais cadernos trancafiados poesia oculta de um poeta anônimo que pela Literatura é apaixonado Homem que desbrava as madrugadas na solidão de seu quarto esmorecido invocando as palavras de sua alma convocando o poema, bom amigo Ser poeta é ter fome do que não se morde, devorar com amor o que se vomita; é ver o mundo além dos olhos matar-se para salvar a própria vida.

TJ Martins

Do poeta

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Cazuza estava certo. O tempo não para. O tempo arrasta. O tempo devora. O tempo sufoca. O tempo agride. Mas o tempo também aumenta a saudade. O tempo não espera. O tempo tem pressa. O tempo transforma. O tempo melhora. Ou piora também. O tempo ensina. O tempo é impaciente. O tempo corre por si só. O tempo não planeja ninguém. O tempo amadurece. O tempo cresce. O tempo dói… mas cura também. O tempo supera. O tempo esquece. O tempo vai… mas não volta. O tempo não fica. O tempo sempre está de passagem. O tempo é ciência. O tempo é mistério. O tempo pode ser divertido, mas também pode ser tédio. O tempo é eterno. O tempo é indecifrável. O tempo é virtude. O tempo é maldade. O tempo passa. A vida acontece. Mas a gente… a gente permanece.

Autor desconhecido. 

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Era irritante, porém, esse monstro brutal remexendo-se em seu interior! Ouvir os galhos estalando e sentir os cascos plantados no fundo da alma, dessa floresta de ramagem emaranhada; jamais poder ficar plenamente contente, ou segura, pois a qualquer instante o bruto começaria a se mexer, esse ódio, que, sobretudo desde que ficara doente, fazia com que sentisse a espinha esfolada, machucada; que lhe provocava uma dor física, e conseguia que todo o prazer na beleza, na amizade, na sensação de bem-estar, de ser amada e de tornar agradável seu lar, balançasse, tremesse e se curvasse, como se de fato houvesse um monstro escarafunchando as raízes, como se toda a panóplia do contentamento nada mais fosse que amor-próprio! Esse ódio!

Mrs. Dalloway, Virginia Woolf.  

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Dia frouxo. Entrei na piscina de hidromassagem com um boa-vida. O sol estava brilhando e a água borbulhava e fazia redemoinhos, quente. Relaxei. Por que não? Dê um tempo. Tente se sentir melhor. O mundo inteiro é um saco de merda se rasgando. Não posso salvá-lo. Mas recebi muitas cartas de pessoas que disseram que meus livros salvaram suas vidas. Mas não escrevi para isso, escrevi para salvar a minha própria vida. Sempre estive por fora, nunca me adaptei. Descobri isso nos pátios das escolas. E outra coisa que aprendi foi que eu aprendia muito devagar. Os outros caras sabiam tudo; eu não sabia merda nenhuma. Tudo estava imerso em uma luz branca e estonteante. Eu era um idiota. No entanto, mesmo quando eu era um idiota, sabia que não era um idiota completo. Eu tinha algum cantinho em mim que eu estava protegendo, havia alguma coisa lá. Não importa. Aqui estava eu na piscina e minha vida estava terminando. Não me importava, já tinha visto o circo. Ainda assim, sempre haverá mais coisas para escrever até que me atirem na escuridão ou seja o que for. Isso é que é legal sobre as palavras, permanece indo em frente, buscando coisas, formando frases, se divertindo. Eu estava cheio de palavras e elas ainda saíam em boa forma. Eu tinha sorte. Na piscina. Garganta ruim, dor de cabeça, eu tinha sorte. Velho escritor na piscina, meditando. Legal, legal. Mas o inferno está sempre lá, esperando para se abrir.

BUKOWSKI, Charles. O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio.  

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mas se perder aonde? numa história de amor  ou num botequim?

precisamos perder a vergonha de ser feliz ou esperarmos o nosso fim?

em que esquina encontrar respostas para tantas perguntas?

essa busca sem duvida nunca teria um estopim

mas se perder aonde? e é essa a peculiaridade da vida: uma série de perguntas sem ao menos um “porque sim”.

Thomaz Torres

SOBRE PERDER-SE PARA SE ENCONTRAR

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Estar morto deve ser inteligente. A morte deve ser pura inteligência. Não acredito que existam mortos burros. Deus não ia guardar paciência para ter com ele almas burras. O corpo é um traste. A alma deve ser incrível. Quando nos virmos ao espelho e só alo estiver a alma vamos pasmar se maravilha. Maravilhadas com o que somos ou sabemos ser. Viveremos apenas nas costas dos olhos. Entendes. Seremos apenas as costas dos olhos. O lado de dentro.

“A Desumanização” - Valter Hugo Mãe  

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A palavra ‘Absurdo’ surge agora sob minha caneta; há pouco no jardim não a encontrei, mas também não a procurava, não precisava dela: pensava sem palavras, sobre as coisas, com as coisas. O absurdo não era uma ideia em minha cabeça, nem um sopro de voz, mas sim aquela longa serpente morta aos meus pés, aquela serpente de lenho. Serpente ou garra, ou raiz, ou gafa de abutre, pouco importa. E sem formular claramente nada, compreendi que havia encontrado a chave da Existência, a chave de minhas Náuseas, de minha própria vida. De fato, tudo o que pude captar a seguir liga-se a esse absurdo fundamental. Absurdo: aind auma palavra; debato-me com as palavras; Já eu tocava a coisa. Mas desejaria fixar aqui o caráter absoluto desse absurdo. Um gesto, um acontecimento no pequeno mundo colorido dos homens sempre é apenas relativamente absurdo: em relação às circunstâncias qu o acompanham. Os discursos de um louco, por exemplo, são absurdos em relação à situação em que este se encontra, mas não em relação ao seu delírio. Mas eu, ainda agora, tive a experiência do absoluto: o absoluto ou o absurdo.

Jean-Paul Sartre, “A Náusea”.  

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