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Homossexualidade na psiquiatria

Em 1972, o psiquiatra e ativista pelos direitos dos gays John Fryer fez um discurso no encontro anual da Associação Americana de Psiquiatria com o nome de Dr. H. Anônimo. Ele usou smoking, peruca e uma máscara de personagem de terror e falou em um microfone que distorcia sua voz. Seu famoso discurso começou "Sou um homossexual. Sou um psiquiatra" e prosseguiu descrevendo a vida opressiva dos psiquiatras gays, que escondiam sua orientação sexual dos colegas com medo de ser discriminados, ao mesmo tempo que escondia sua profissão de outros gays devido ao desprezo que essa comunidade tinha pela psiquiatria.

PARTE 3

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Homossexualidade na psiquiatria

Na psicanálise se acreditava que a homossexualidade era uma forma de neurose onde a origem se encontrava nas "mães sufocantes e nos pais ausentes".

Muitos psicanalistas prometiam a "cura gay" através de terapias confrontativas, contudo, desde a década de 50 até 70, não foi possível comprovar cientificamente esse método. E não há indícios que algum paciente tenha sido "curado" da homossexualidade.

PARTE 2

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Homossexualidade na psiquiatria

A homossexualidade era vista na psiquiatria por muito tempo como um ato perverso sendo descrita assim no DSM-II:

"Esta categoria refere-se aos indivíduos cujos interesses sexuais estão voltados principalmente para outros que não as pessoas do sexo oposto, a atos que geralmente não estão associados ao coito, ou ao coito praticado em condições contrárias á natureza. Embora muitos deles considerem suas práticas repugnantes, continuam incapazes de substituí-las por um comportamento sexual normal".

PARTE 1

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Psicose

Infelizmente muitos médicos tratam a psicose apenas como uma a alteração da realidade. Contudo devemos investigar a psicose por completo pois ela é expressa por meio da personalidade individual do paciente, sua história pessoal e a estrutura do caráter que determinam a "experiência psicótica" do paciente.

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Relação médico-paciente

Atualmente os pacientes estão bem informados e a decisão no tratamento tanto quanto medidas farmacológicas quanto psicoterápicas devem ser fornecidas pelo médico, explicando sobre cada tratamento para ambos decidirem qual o melhor modelo deve ser aplicado. A aliança entre médico e paciente se tornou a base dos esforços terapêuticos em toda a medicina.

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Resistência do paciente

A resistência do paciente que pode ser representada por indiferença e menosprezo em relação ao que lhe é indagado pode ser abordada com a pergunta: Algumas de minhas perguntas lhe parecem irrelevantes?

Assim o paciente pode transmitir ao entrevistador melhores detalhes sobre seu ponto de vista e o entrevistador aborda a questão de uma forma não embatida.