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lcnncn:

That’s it! Pinkish, não é? Eu sabia que você não me era estranha, e você tem razão. Acho que confundi a parte midiática que vocês se apresentavam, my bad. Quem é a sua mãe? Não tenho certeza de que ela eu conheço.

Ah, minha mãe é só uma atriz, mas nada muito importante. E sim, Pinkish...  Ah que nada, não precisa, não é como se fosse muito diferente, na verdade. Só muda mesmo para mim, que nem mesmo tento parecer uma entertainer, mas a vida me moldou em uma, acho...

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addiedawson:

“You’re lucky. Meus pais sempre foram pessoas entendiantes, e eu digo isso da maneira mais amável possível.” Ela riu levemente. “Eu cresci indo nos mesmos restaurantes, na mesma missa insuportável de domingo, até mesmo no mesmo carrinho de sorvete.” Addie balançou a cabeça, terminando seu café e a imitando em repousar a xícara em cima da mesa. A atriz pulou levemente com a súbita expressão de animação alheia ao contar sobre um possível novo lugar, soltando uma risada logo em seguida. “Certo, você não vai me levar em um parque de pula-pula ou coisa do tipo, não é? Porque eu ainda estou dolorida da academia de ontem.” Brincou, apoiando o queixo em sua mão enquanto esperava que ela lhe contasse mais sobre o tal lugar.

“Eu enloqueceria!” Falou a menina e só de imaginar, lembrou-se de uma época que sua mãe havia freqüentado o shopping com ela pela segunda vez na mesma semana, e como muitas fotos surgiram criticando a sua roupa e ao seu penteado, isso apenas com cinco anos de idade. Sua mãe talvez começasse a querer privacidade na vida de sua filha depois daquele dia. Dawn ficava orgulhosa dela de ter feito isso antes de que a mesma começasse a se adequar àquilo. “Bem, é um café que é ambientado em um antigo chalé de alguém importante, imagino eu, pois ficava no meio de uma floresta e agora mesmo com as reformas, ainda tem alguns quadros antigos. E quem normalmente leva quadros importantes para o meio do nada. This is some medieval shit right there.” Brincou ela e ajeitou seu cabelo que com o vento passou sobre seu rosto. “Mas, agora esta mais urbanizado, as arvores estão lá, porém os mosquitos e animais não mais.”

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addiedawson:

“O que é ótimo, trust me. I live in fucking Los Angeles e frequento o mesmo café da esquina de casa toda vez. Talvez eu tenha problemas com mudanças, talvez eu precise de uma psicanalista.” Addie brincou, batucando os dedos contra a porcelana e ajustando os óculos escuros na face. Sentia-se bem ao estar ao ar livre, mesmo que por dentro ainda sentia-se quebrada. A companhia de Dawn ajudava, definitivamente. “Não, é claro que não. Um, estamos na área de fumantes, então não reclamaria nem se eu quisesse e, dois, quem sou eu pra acabar com a diversão alheia?”

               “Eu cresci frequentando a lugares diferentes, pois por culpa de minha mãe, as pessoas sempre me paravam para falar sobre ela. Atualmente acho que me acostumei.” A garota falou enquanto dava o ultimo gole em seu chá. Colocou a xícara sobre a mesa e levantou a mão pedindo para que algum garçom viesse os atender, enquanto ainda prestava atenção no que Addie dizia. “Ah, então de boas.” Dawn respondeu, porém mesmo assim, não sentiu vontade de fumar o tanto quanto antes. E foi quando o pensamento que antes havia sumido voltou a sua cabeça. “Falando em diversão alheia! Eu tenho algo maravilhoso para te mostrar... Na verdade, é um lugar! Mas você vai amar. É como esse aqui só que é um pouco mais distante...” A garota havia passado algum tempo pensando em lugares que já havia ido que pudesse sugerir para Addie. Depois das noticias que envolviam a menina, talvez alguns lugares sossegados seja o que ela precisasse. Ou algum lugar sem pessoas perguntando sobre sua filha também serviria.

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addiedawson:

Addison fingiu pensar sobre o assunto, e então negou com a cabeça, rindo. “Não, você sempre tem o selo de aprovação real.” Ela sorriu, correndo o dedo indicador pela borda da xícara e levantando os olhos para a outra frente à oferta. “Ah… não. Faz muitos, muitos anos que eu não uso isso.” A atriz deu de ombros. Nunca gostara muito da reação da maconha em seu corpo, e fora um hábito que ela ficara mais do que feliz de deixar para trás depois da faculdade.

A menina jogou a cabeça para trás rindo da menina. Amava estar com Addie. Não eram amigas fazia muito tempo, porém a conhecer havia sido uma claridade para a sua cabeça. Depois de anos conhecendo pessoas que só a usavam para ter contato com sua mãe ou conseguir alguma informação para um tablet, uma Addie estava bem vinda na vida da menina. “Mas ainda tenho vários lugares com essa vibe para te apresentar.” Disse ela, tomando outro gole de seu chá, sua sobrancelha levantou-se quando a menina negou o baseado. “Esta tudo bem... Se importa se eu fumar?” Perguntou dando o possível ultimo trago. Gostava de fumar, porém não era como se não pudesse parar para conversar com alguém. Principalmente com alguém que se incomodasse.

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“Ah, que nada...” Disse ela soprando a fumaça para fora do apartamento, seus braços se esticaram para perto da borda esperando que o vento levasse o cheiro para longe. Se funcionasse, o cheiro diminuiria, mesmo que ainda estivesse ali. “Eu aceitaria algo.” Citou ela, com a sua mão livre pegou o cardápio. O lugar era pequeno do lado de dentro, então os garçons pareciam estar sempre dispostos à atender as pessoas, mesmo as que estavam do lado de fora. Quando pensou em chamar o mesmo, um já abria a porta de vidro e se aproximava. “Eu ainda não sei o que eu quero...” Disse, e direcionou a atenção do garçom para seu amigo à sua frente.

“Eu já não estou tanto, esse cheiro vai pegar em mim também.” falou em reclamação, mas soltando um sorriso de lado enquanto mantinha metade de sua atenção na garota e metade no trabalho que o ocupava na maior parte do tempo. Ele não era contra aquele tipo de droga, só não se sentia confortável naquele tipo de situação, visando os resultados de tais. “Eu estou com fome, quer comer algo?” sugeriu, tentando fazê-la parar de fumar. 

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vicolorido:

Ela estava certa. Mas o fato é que eu não havia comprado. O meu fornecedor não estava respondendo, então eu estava preocupado que algo havia acontecido. Mas eu não iria falar isso para ela, é claro. Ele é bem discreto e gosta disso. Eu respeito, ainda mais pelo fato da maconha dele ser de ótima qualidade. - Eu sei, na próxima que viermos, eu trago da minha. Aí você não precisa me das a sua.  - digo antes de dar uma última tragada no meu cigarro. Ainda não havia acabado, mas eu estava com uma proposta melhor no momento. Pego de sua mão delicadamente e levo aos meus lábios, dando uma tragada funda. Respiro um pouco de ar tirando o mesmo de minhas boca e concordo com a cabeça a observação da outra enquanto solto a fumaça pela boca. Ouço o homem falando com ela e me viro para ele - Traz uma fatia de cheesecake pra mim por favor? - Após o aceno positivo com a cabeça, observo- o sair e comento com ela antes de levar o beck novamente para minha boca, dar mais uma tragada profunda. - Ele é bonitinho.

“Se não tivéssemos decidido de ultima hora, talvez eu pudesse arranjar mais para mim, e talvez eu dividisse com você.” Falou, dobrando suas pernas e sentando sobre elas.  Observou o garçom entrar e esperou que Victor pedisse. Amava aquele lugar. Era tão calmo e o vento naquele horário não era tão forte para que sentisse frio, e o local de fora era agradável para as pessoas de dentro e fora. Agradecia demais às suas amigas que a informava desses lugarzinhos pouco movimentados. “Hm?” A garota falou levantando a sobrancelha. Não havia reparado no garçom o suficiente para dizer se era bonito ou não. “A staff do lugar é em sua maioria LGBT pelo o que fiquei sabendo, então...” A menina apontou a sobrancelha para o garçom que se afastava e entrou em outro cômodo que provável ser a cozinha. “Só tente ser discreto, o gerente vai pensar que viemos para arranjar alguma coisa com os empregados.” Brincou ela.

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lcnncn:

Algumas circunstâncias da vida real acabam sendo mais divertidas do que o resto, right? Aliás, eu não te conheço de algum entertainer? 

Ah não... Não sou muito entertainer, sou mais filha de uma. Também sou de um grupo, mas não somos muito entertainers, sabe? Não sei explicar. Acredito que somos mais reclusas para um grupo de pessoas?

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addiedawson:

Dawn estava certa sobre o local. Era calmo, reservado, e o café que degustava no momento era um dos melhores que já havia tomado. Trazia uma certa paz para os seus últimas dias conturbados, e Addie sentiu-se feliz em ter concordado de acompanhá-la até ali. “Sim, é tudo o que você prometeu que seria.” Abriu um sorriso divertido, tomando mais um gole da bebida enquanto o cheiro suspeito do cigarro alheio lhe atingiu. “Is that what I think it is?”

               “E eu já te enganei com as minhas recomendações?” A garota disse, levantando a xícara apontando para o interior do ambiente. O local era uma de suas melhores descobertas, então tinha um grande apreço por todos ali, então era comum que a menina levasse pessoas que conhecesse para conversar por lá. Addie não seria excluída disso. Estava com o cigarro em lábios quando a outra fez a pergunta e a menina riu enquanto puxava. Teve que parar para que não se engasgasse. “I guess this is exactly what you think it is.” Brincou ela, enquanto esticava o cigarro para ela, a oferecendo. “Você quer?”

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vicolorido:

Já estava recostado antes dela, então apenas me virei para encará-la e sorri. Com um cigarro em uma das mãos e o café na outra, me sinto muito bem ali. Não só pelo fato de eu poder fumar no terraço de um café bonito e confortável, mas também pelo fato de eu estar em uma companhia maravilhosa. - Achei esse lugar foda. Eu quero vir sempre. - Dou um trago forte no cigarro e me inclino para bater as cinzas no cinzeiro. Me recosto novamente e aponto para o beck na mão dela com a mão que seguro o café. - Não mata não. Quero dar um doiszinho ainda viu.

               Ficou feliz em saber que a sua recomendação de lugar havia sido bem sucedida. Era costume de a mesma ir até lá para poder fumar e também era apaixonada pelo chá do lugar, então não havia nenhum lado negativo . A garota puxou uma ultima vez antes de se esticar e entregar o beck para o outro. “Você devia ter trago um, eu falei que era permitido aqui...” Disse a garota, voltando o seu corpo até a almofada, sua mão se fechando novamente na xícara de chá. “É muito bom vir aqui para relaxar, de diversas formas.” Brincou ela, antes de se virar para o barulho de um dos atendentes abrindo a porta e perguntando se precisava de alguma coisa. A menina negou com a cabeça e se virou para o outro.

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lcnncn:

Eu devia ter pensado em uma história boa no lugar de só dizer a verdade, parece que as pessoas acham uma completa estupidez cair da escada. Eu só pisei em falso… Não importa, eu já rachei a cara e vou tentar ser ‘entertainers’ da próxima vez.

Mas tem pessoas que gostam de artistas que admitem que caem de escadas, então acho que você já está sendo um ótimo entertainer. Cada um tem o seu jeitinho.

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annxbels:

Annabel torceu o canto dos lábios, mas não deixaria transparecer que estava nervosa e que seus ombros estavam rígidos, passando a movimentar as mãos enquanto falava. — Primeiramente, meu bem, esse lugar fede. E eu nem tô falando do seu cigarrinho fofo. Parece que alguém morreu aqui. — Ela falou, jogando o cabelo pra trás, ainda duvidando se deveria tomar um gole daquele café. Decidiu, por fim, que não. — Segundo que eu não vim com você. Meu agente disse que você tava aqui. — Contou, suspirando e batendo as unhas na mesa, deixando o barulho na madeira ecoar naquela área vazia. Tudo que ela precisava era falar de negócios com aquela garota indicada pela anta de eu agente. O livro de Annabel, The Forgotten, tinha tudo pra voltar ao topo naquele mês de Halloween e ela só precisava de um pequeno empurrão. E era o nome de Dawn que vinha sendo sussurrado ultimamente. — Por fim, você vai ou não vai aceitar fazer a música tema do meu livro? 

               Dawn revirou os olhos tentando ao máximo não se irritar com a outra. Não era muito fã de pessoas com esse tipo de atitude, porém já que não poderia sempre escolher as pessoas com quem trabalharia, nada podia fazer naquele momento. Colocou o baseado em seus lábios e se deixou relaxar para que não ficasse irritada com a menina em sua frente. Esperou para que a menina parasse de falar para que pudesse sequer começar a pensar em algo para responder. Pegou seu chá e apenas segurou com as duas mãos antes de encarar a menina. “Você podia simplesmente dizer que não gostou do lugar.” A menina disse, bebendo um pouco do chá e o repousando na mesa. Porém se viu rindo da atitude da outra em relação ao local, era incrível o quão diferente as duas eram e ainda sim naquele momento as duas precisavam uma da outra. E seus olhos decidiram focar na outra quando a mesma tamborilava a madeira. Ela era linda, pena que a sua atitude estragava um pouco a imagem que tinha. Porém trabalho era trabalhou. “Seu agente falou com o meu e parece que já esta tudo confirmado sobre o começo da produção... Depois do chá talvez possamos conversar sobre a musica...”

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A garota cruzou as pernas em cima do sofá redondo do café e se inclinou para pegar o seu chá que estava em cima da mesa de centro. Estava na área de fumantes, porém em sua mão era um outro tipo de fumo que havia. O cheiro era forte, porém já que estava do lado de fora e em um andar alto do prédio, não incomodava quem estava dentro do local. “Eu sou apaixonada por esse lugar, estou feliz que tenha vindo comigo...”

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A garota escutou a resposta do outro, e depois voltou a atenção para o papel onde a pergunta sobre o super bowl estava escrito. “Você acha realmente que alguém vai querer saber disso, Kyo?” Perguntou a garota, coçando as costas da cabeça.

Aham, eu já me apresentei no Super Bowl uma vez foi bem legal até. Mas meu show favorito foi o ultimo que fiz no Wembley, com certeza o melhor da minha vida.

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Isso é algo que realmente acontece... Já me vi inventando histórias para machucados idiotas quando eu só esbarrei na mesa da minha casa. É nosso dever como entertainers, eu acho.

Meu rosto? Pois é, já me abordaram achando que era algum história incrível sobre um acidente nos sets, um acontecimento com me personagem ou até mesmo uma confusãozinha daquelas que a gente tenta ofuscar na mídia… Mas eu só caí na escada mesmo, e o pior é que eu estava sóbrio.

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prxcx-ariel:

Não não, pode ficar tranquila, gente eu sou drag, não sou trans, podem me chamar pelo masculino, tanto faz,  ainda sou um moço. Mas vamos lá então, muitas pessoas adoraram saber que agora com o hiatus da Pinkish vocês estão seguindo uma vida mais de cada uma, e… a banda foi nomeada como uma das que mais revolucionou a arte na década, parabéns por isso! Então.. eu imagino que a gente pode esperar muito desse seu novo álbum solo, tem alguma coisinha que você já possa ir adiantando aqui pro pessoal?

Ah sim, nossas carreiras estão seguindo caminhos um pouco diferentes, porém já conversamos sobre e Pinkish ainda existe e ainda somos muito amigas. Até mesmo porque o grupo não é muito focado apenas em musica... E sim, muito obrigada! Ainda estou muito feliz com o prêmio, não esperava que fosse receber isso, principalmente tão cedo em nossas carreiras. Uma coisinha? Deixa eu pensar... É provavel que eu vou estar com uma imagem diferente do que as pessoas estão acostumadas. Estou me resolvendo com meus próprios taboos e acredito que esse album vai ser bastante unico, pois tem uma parte bem grande de mim nele.

[dxwngrace]

Mina, você nos fez andar até aqui para me ver quebrando o pulso tentando te superar? 

Se você quer mesmo tentar quebrar o meu record, pode tentar, mas deixe eu fazer as honras. 

[dxwngrace]

Eu até sei, mas bate aquela preguiça de sequer pesquisar sobre comidas que não envolvem carne, na verdade. Carne parece ser bem mais simples de fazer...

Não, eu não sou contra o seu bacon e nem tenho nada contra ele. Eu só prefiro não ingerir carne. Sabia que tem como ser feliz e ingerir proteínas sem matar animais?