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A dicotomia estendida da alma faz-se redemoinhos no fundo de meu peito, Agonia cutânea, se espelha e semeia teu desejo. O alarde da manhã é que afirma minha consciência, testemunha de massacres e refém da sua morada, barganha continua de eloquências.
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Coroa
O suposto monarca experimenta uma perturbação imperceptível ao confrontar-se com a imponência de tua coroa, manifestando um estado de inquietação na sua alma diante da magnitude do seu minucioso ornamento.
Este acessório supostamente teria sido concebido, conforme conjecturas, em um determinado contexto temporal e sob circunstâncias específicas, cujos pormenores teriam surgido conforme governava usando-a sobre seus súditos.
Dessa maneira, a funcionalidade intrínseca da Peça de ouro é tal que se destina exclusivamente ao serviço do próprio, excluindo assim qualquer possibilidade de serventia por parte de outro indivíduo.
Gradualmente, estabelece-se um vínculo com a coroa, evidenciando um processo de borbulho dos teus afins e aos poucos queimando tanto carne quanto espírito.
Até que por fim atinge o hábito de mantê-la adornando sua cabeça, denotando uma aderência constante e ininterrupta.
considerando que ela não acarretaria nenhum malefício ao portador, O monarca sem percebe-se, não demonstrava envolvimento em relação a determinadas questões
Inconsciente das reclamações iminentes da essência, não percebia que progressivamente a coroa estava causando cicatrizes irreversíveis em seu reinado.
Marcas aparentemente inadvertidas, surgem como precursoras de uma representação de si próprio que, em última instância, se revelaria como o fator preponderante na iminente ruína de todo o seu reino.

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Contenção
Sentimento inferior de desordem me transporta como chuva em um córrego amontoado, totalmente desinibido mas deixado de lado, levanta sobre meu olhar no amanhecer e não me deixa ler aquele verso, é mais fácil confiscar, para que assim deixe de ser, deixe de imaginar e acima de tudo obstrua a saída daquela lembrança, assim anuncie seu finado e prescreva índices para completos desconhecidos.
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Associações tão livres quanto os significantes que lhe dão algum sentido.
Contemplações vindas do inconsciente para materialidade, a assembleia do coletivo.
Ornamento que inflige e perdura, desprende-se de sua sombra e queima o futuro transgressor.
Reciprocidade individual presa a uma fechadura, cega a quimera que alimenta-se do divisor.
Dicotomia da alma, livra-se constantemente da camuflagem, espelhe a função do ego para as origens e deleite-se no mito emancipado.
Erudição do experienciar, árbitro da verdade e libertinagem, delirando sobre o conselho do enforcado.

Pintura autoral feita em tela 40x30cm, tintas de tecido, neon e grafite
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