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envolta por um círculo de pedras de ágata, cassie mantinha os olhos fechados enquanto deixava sua mente vazia, buscando atrair sorte e proteção contra o perigo iminente chamado pierre daggers – ou rumpelstiltskin para os mais íntimos. respirava de maneira calculada, suavemente, naquele mantra de inspira e expira, soltando o ar dos seus pulmões pela boca. ❝ sabe, macy, eu sinto as coisas. sensitiva é a palavra. ❞ por mais que ficasse entendido na superfície que falava sobre o seu sexto sentido, não era bem isso à quê se referia. ❝ eu sei que existem almas invejosas que buscam acabar comigo. eu sei. é difícil demais lidar com uma figura como eu, bonita, gostosa e inteligente quando necessário. ❞ falou em seriedade. para a feiticeira, todo mundo tinha um problema que envolvia ela. era de um egocentrismo sem fim. ❝ mas não podemos deixar que essas pessoas tirem nossa paz, entende? somos muito melhores que isso- melhores que eles. ❞ ouviu, pierre? o pensamento que envolvia o homem foi logo dispersado com uma careta, a morena levantando de seu ritual com uma das pedras em mãos. ❝ pegue isto. só pedir com muita força que o cristal vai te ajudar. ❞ pegou a destra da outra e colocou a ágata na palma alheia, por fim sentando-se no lado vazio da cama, desajeitada. ❝ aconteceu alguma coisa de interessante na sua vida hoje? ❞ questionou com um quê irônico, embora realmente estivesse curiosa. ela era interessada demais na vida dos mocinhos. mesmo que em muitas delas reinassem o tédio absoluto, cassie se surpreendia com o rumo que algumas tomavam; totalmente contrárias a suas histórias.

@notsofawncy​

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Apesar de parecer superficial e pouco atenta, Cassie estava sempre alerta – era uma vilã, no final das contas, e isso era uma das consequências de estar acordada. O que lhe deixava mais encucada era a súbita aparição de alguns estabelecimentos da cidade, logo em clima de Halloween (que era, certamente, um de seus eventos preferidos, logo atrás de bailes grandiosos). Não iria pagar de investigadora criminal, não, isso era um assunto para os chefões tratarem. Ainda sim, iria ver com seus próprios olhos o que tanto falavam sobre o Witch’s Brew Cafe; que magia era àquela? De onde vinha? Pois não poderia ser coincidência que comidas ou objetos concedecem desejos. E não era, mas ela descobriria aquilo depois – no momento estava mais curiosa em saber o que jazia por lá. Conduziu-se até o estabelecimento, que tinha sua decoração característica (arriscaria dizer que era até meio rústica, mas fazia parte), e os olhos varreram o local com ansiedade, pairando em um Gerard totalmente imerso em um simples bolo. Ou o que quer que fosse. “Céus, como ele é esquisito.” Comentou para si mesma com um risinho desdenhoso, aproximando-se do local que o homem se encontrava, arregalando as orbes azuladas ao fixá-las no conteúdo sobre a mesa. Brownie com efeito de Viagra. Não podia ser. Pegou até a identificação para verificar se era àquilo mesmo que lera. “Puta merda, Gerard. Quantos anos você tem?” Questionou, gargalhando. “Eu não sabia que você tinha esses... problemas. Graves.” Girou em torno da mesa dele para, por fim, sentar-se na cadeira vazia ao lado. “Você poderia ter pedido minha ajuda, sabe.” O comentário saiu como se estivesse decepcionada, mas seus lábios, torcidos em um biquinho denotavam que era uma piada. Estava divertindo-se com toda situação, muito embora fossem aliados – até certo ponto.

Gerard ainda não havia se recuperado cem porcento das eleições. Ainda estava um pouco chateado, e o semblante triste que carregava no rosto era a prova disso. Já havia recebido inúmeras propostas diferentes de mulheres que diziam poder fazer de tudo para conseguir colocar um sorriso novamente nos lábios dele, mas ele não conseguia se animar, nem mesmo com aquilo. Ouvindo algumas fofocas aleatórias sobre os novos locais abertos para o mês do Halloween, sua curiosidade se despertou com o Witch’s Brew Cafe, onde algumas mulheres conversavam sobre como tudo que desejavam havia acontecido, mas de forma um pouco diferente do que a do baile. Como sempre, querendo tirar proveito de todas as situações possíveis, o Desjardins encaminhou-se até o local e logo fez seu pedido em sussurro para a proprietária do café. Minutos depois, um pacotinho estava sobre sua mesa. Precisava mesmo vir com uma etiqueta de identificação? Ele achava que não, mas naquele momento não ligou. Abriu o doce e deixou de lado a o plástico que antes o envolvia, com os dizeres "Brownie com efeito de Viagra". Perdido nos prazes do chocolate pós a primeira mordida, fechou os olhos para apreciar bem as sensações, e assim que os abriu, encarou muse com o plástico e a identificação na mão. “Eu… eu posso explicar.”

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Mean Girls (2004) dir. Mark Waters

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#god she’s hot

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⠀⠀⠀ ⊹⠀   ——      it’s          𝖇𝖊𝖙𝖙𝖊𝖗       𝖇𝖊𝖜𝖆𝖗𝖊          ༄

ela foi responsável por uma das maldições mais duradouras da floresta encantada. a nossa habitante costumava se chamar feiticeira, do conto the enchantress, e antes da névoa da maldição arrastá-la até Storybrooke, ela estava no reino de final state, lá na floresta encantada. aqui na cidade você talvez a encontre se procurar por uma tal de cassandra von vengerberg que é acompanhante de luxo.

PROFILE ( basics ) .

nome completo: cassandra von vengerberg

aliases / apelidos: cassie, cass, sandy

idade: 30 anos

orientação sexual: bissexual

conto & persona: the enchantress, belladonna kench / feiticeira

moral alignment: neutral evil

inspirações: maddy perez (euphoria), arlete/angel (verdades secretas), maria isis (império), ginger mckenna (casino), poison ivy (dc comics), fatinha (malhação), belldam (coraline), yennefer von vengerbeng (the witcher)

O PERSONAGEM ESTÁ ACORDADO? A maldição trabalhou certo por linhas tortas na história da Feiticeira – ou melhor, Cassandra von Vengerberg. Suas memórias simuladas parecem tão reais quanto suas verdadeiras, embora a mulher consiga discernir uma da outra como consequência de ter se juntado aos vilões, ainda que no último segundo. Em resumo, sim.

BACKSTORY ( storybrooke ) .

Cassandra detinha de uma aparência jovial. Seus pais, dois adultos incompetentes e extremamente ambiciosos, viram na beleza da garota uma forma de subir na vida. Sua rotina consistia em concursos de beleza independente do prestígio deste, acarretando várias faixas e coroas devido ao seu alto nível de confiança, que logo ocasionou em um egocentrismo palpável. Mas, conforme crescia, Cassie perdia o brilho inocente em seus olhos, característica essencial pelos jurados, e esse sonho teve de ser deixado para trás. Por um tempo Cassandra usufruiu do seu tempo livre para se relacionar com diversas pessoas, a maioria homens ricos, e abraçou o seu desejo pela atenção não só deles, como de todos – assim como sua vontade de não fazer nada. Inserida no ciclo social que sempre desejou pertencer, viu uma oportunidade de consolidar esse estilo de vida no trabalho de acompanhante de luxo e tem se mantido apenas disso desde então, mais como uma forma de continuar amaldiçoando os homens que a rejeitam para permanecer bela.

Cassandra é aquela amiga espontânea e animada que parece envelhecer nunca. É tipo uma velha tentando ser adolescente ( e por isso ela nunca diz a idade KSMSKSLÇSSK ), mas que funciona no maior estilo Jennifer Check e Regina George. É como se não ligasse muito para os problemas dos seus amigos pelo modo que age, sempre sugerindo fazer algo que, nas entrelinhas, seria ruim para a pessoa. 

Mesmo estando fadada a continuar enfeitiçando os homens – e agora mulheres – , ela gosta dos produtos de beleza desse mundo e investe muito com isso, ainda que não funcione completamente, já que ela precisa amaldiçoar para continuar jovem.

Quando fica muito tempo sem amaldiçoar pessoas, partes de seu cabelo começam a ficar brancos, e rugas no rosto aparecem. Tintas não funcionam completamente, durando uma semana apenas, e ela costuma usar lenços e bastante maquiagem quando isso acontece.

Quando chegou nesse mundo, a Feiticeira ficou ob-ce-ca-da por filmes e séries. Sua personalidade é bem representação disso depois que descobriu ícones de meninas malvadas, head bitches in charge e mulheres femme fatale. Ela aprendeu a melhorar suas táticas de manipulação que não envolviam só a beleza, já que nesse mundo ela precisava se mostrar como uma mulher bonita nos aplicativos de romance, mas também a inteligência, para que eles sustentassem seu estilo de vida.

Ela é a mulher dos cristais e incensos! Faz uma yoga pra esquecer que o Rumpelstiltskin ainda continua no comando, sabendo que deve algo à ele e o mesmo pode vir cobrar a qualquer momento.

ANTES DA MALDIÇÃO ( floresta encantada / resumo ) .

Belladonna Kench era uma camponesa antes de se tornar a Feiticeira. Em sua infância, sofrera tortura psicológica e agressões físicas de seus pais por ser considerada uma vergonha para eles. Ela acabou fugindo para o reino de Final State, conseguindo abrigo no casarão de uma condessa. Pela mais velha nunca ter tido a oportunidade de casar-se e formar uma família, tomou a garota como filha e cuidou dela com muito apreço. A mulher foi a única pessoa pela qual Belladonna sentiu amor, e também foi a partir dela que o seu ódio por homens começou. A condessa estava sempre vociferando aos quatro ventos sobre como eles eram orgulhosos, nocivos, ruins, por ter sido abandonada no altar. 

BACKSTORY COMPLETA ( floresta encantada ) .

A origem da Feiticeira que lançava maldições pelos reinos sempre foi um mistério, mas ela estava presente em relatos conhecidos por toda a Floresta Encantada, como a do Príncipe Adam. Era sempre a mesma história: uma mulher que aparecia na porta dos homens (sempre homens de poder, como príncipes) com a aparência de uma velha bruxa, pedindo abrigo para eles. Aqueles que a recusavam eram amaldiçoados a se tornarem tão monstruosos quanto os seus próprios interiores. Poderia ser extremo, mas a Feiticeira vivia para vê-los sofrerem. A verdade sobre ela é que nem sempre a mulher foi assim; há muito tempo atrás, a Feiticeira não passava de uma jovem bobinha que sonhava em casar-se com alguém da realeza. Ela compareceu a um baile, num reino desconhecido, e conheceu o príncipe mais bonito de todos. O problema é que o rapaz a negligenciou, criticando a sua aparência e deixando a Feiticeira extremamente triste. Ela chorou por dias e noites, chorou tanto que o Dark One foi atraído pelas suas lágrimas, e numa versão reversa da Cinderela com sua Fada Madrinha, Rumpelstiltskin concedeu à ela o dom de lançar maldições, podendo transformar-se numa bruxa velha ou numa linda feiticeira de acordo com o sucesso: se os homens caíssem nas armadilhas das maldições, ela continuaria com a aparência de uma jovem e bela feiticeira. Se não caíssem, ela viraria uma bruxa velha até que conseguisse convencer outro homem a cair em sua maldição. A mulher não tardou em voltar até o castelo do príncipe, afinal, ele era um alvo fácil e ela poderia assumir a aparência da linda feiticeira logo depois de amaldiçoá-lo. Para manter a aparência, entretanto, a Feiticeira precisava esporadicamente viajar por todos os reinos à procura de outros nobres tão mesquinhos quanto aquele príncipe para serem os seus alvos… E foi assim que ela acabou em Final State, com uma de suas maldições mais duradouras: a do Príncipe Adam.