eoenfim

[eoenfim]

eu não sei o que faço aqui

de novo, visitando nós dois, visitando sei lá o que. 

to apertado e me vi chorando como um limão quando é espremido. A saudade me espremeu. ta foda absurdamente. ta complicado sentir cheiro de café. o tictac do relógio que não volta, pra mim, é a porra da bomba do futuro que certamente vai cobrar ou ja esta cobrando com a seguinte pergunta: o que fizemos de nossas vidas senão tornamos ela singular? Era pra ser isso, pluralizou e faltou em algum lugar. 

costumo estar assim no frio, mas ta calor pra cacete e é certeiro que não tem mais essa de estação do acaso entre nós. todo tempo ta cheio da gente. Ainda se sente assim?  Enfim, ta dificil. Só queria que soubesse. Pra te torturar? Talvez. Mais do que eu sei que é torturada todos os dias com a pergunta que em mim também ecoa. O que ficou de nós?

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revisitei

eu também estive revisitando as lembranças. diferente de você revisitei-me por dentro na querência de te/nos encontrar e foi assustador. olhei os sorrisos e chorei, olhei os caminhos por quais passamos e não quis caminhar por eles novamente. hoje odeio suco de maracujá mas confesso que tomo sempre pra poder ver se me embriago, no fim eu me acalmo. revisitei e foi doloroso. 

sempre quando essa névoa paira sobre tudo que somos, vem à tona toda a distância que há entre nós. parece que te vejo frente à frente comigo, sem palavras ditas, sem toques corpóreos, mas tudo explícito através do olhar, uma nuvem de signos a nos rodear e quilômetros de distancia mesmo estando frente a frente. 

e cada dia mais vai distanciando,  d i s t a n c i a n d o  d  i  s  t  a  n  c  i  a  n  d  o d    i        s            t              a               n             c     i    a    n    d    o. até o dia que nos perderemos de vez. e o que nos restará será se revisitar. dentro daquela caixa lá no fundo encontraremos aqueles papéis, aqueles desenhos, e o empoeirado papel de jura da eternidade de nós dois. talvez uma lágrima fique engasgada no nó que vai se formar na garganta. preferiremos então fechar a caixa de lembranças e seguir. 

a névoa nem sempre vai se dissipar, pesará e caberá a nós revisitar. 

nos reviste sempre, pois só nós dois sabemos o quão cômico e mais trágico ainda é nossa caixa de memórias.

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Não vou correr atrás de você, e muito menos correr de você. To aqui, no mesmo lugar, você sabe o caminho.

Soulstripper.   (via euforismos)

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“Olho o céu com paciência. O azul não me cansa. Uma ave voando não significa que está partindo. Uma ave voando pode estar regressando.”

Fabricio Carpinejar. (via romantizado)

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“Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo.”

Caio Fernando Abreu (via romantizado)

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Você de lá e eu de cá, olhando o mesmo céu. Que distância cruel!

Matheus e Kauan.   (via romantizado)

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Eu queria poder dizer que te esqueci. Queria dizer que tudo que eu sentia por você teve um fim, que depois que você foi embora eu segui com a minha vida. Queria poder dizer que eu achei aquela sua blusa favorita, aquela que você um dia me pediu de volta, mas eu disse que tinha perdido. Eu não perdi, ela fica escondida de baixo do meu travesseiro. Queria dizer que eu não sinto mais falta de ouvir a sua voz perto do meu ouvido, que não sinto falta de quando você elogiava a minha comida mesmo ela ficando horrível. Queria dizer que não lembro mais de cada uma das suas manias. Queria ainda mais que tudo isso tivesse ido embora assim como você foi. Que você tivesse levado com você todas as lembranças de nós juntos. Mas eu ainda lembro de tudo, ainda te amo, ainda sinto o vazio que você deixou em mim.

Você, o pedaço que falta no meu coração. (via pendencias)

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hoje eu me permiti sangrar a tua falta. mas isso não é algo que eu te contaria. porque meu orgulho chega no portão e volta. e a gente não ocupa mais a mesma órbita. então eu sinto umas dores aqui, outras ali e tomo um banho quente achando que passa. as vezes passa, viu.

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Crescer não precisava doer tanto.

Tati Bernardi. (via itquiet)

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Quanto tempo o tempo tem?

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Estou parado em frente a uma nova história de amor sem coragem para avançar, admiro o relógio e a sua determinação, seus ponteiros que avançam sem nenhuma dúvida ou precaução, apenas avança e assim o relógio sabe o sentido da sua existência. Estou parado em frente a uma nova história de amor, pensando em todos os amores que hoje estão no meu passado, estou pensando em todas as cicatrizes que estão no meu presente essas tatuagens doloridas que o amor deixou na minha existência. Estou parado em frente a uma nova história de amor, pensando se essa será a minha última história, se poderei envelhecer em dupla, se verei filhos e talvez netos. Talvez essa seja a minha última história de amor, onde serei consumido por mais um fracasso e não amarei mais. Estou parado em frente a uma nova história de amor, pensando em todas as conversas interessantes, em todas as bocas, em todas as loucas paixões que o mundo irá me oferecer e eu não poderei aceitar se optar seguir em frente. Estou parado em frente a uma nova história de amor, carregando apenas uma mala repleta de medos, medo do tempo que tentará roubar a felicidade inicial, medo que a paixão insana se transforme em uma convivência aceitável beirando a mediocridade com alguns poucos momentos de vida. Estou parado em frente a uma nova história de amor, carregando a responsabilidade de tentar fazer alguém feliz, mesmo sabendo que não tenho forças para isso. Eu que estou acostumado a vestir a confortável solidão, estarei nu, mostrando meus medos, inseguranças e loucuras para alguém novo no meu universo. Estou parado em frente a uma nova história de amor, já listei todos os motivos para não seguir em frente e tento me convencer disso. Estou parado em frente a uma nova história de amor, abaixo a cabeça, olho para as minhas botas gastas de tanto caminhar. Estou parado em frente a uma nova história de amor e inexplicavelmente avanço sem olhar para o meu passado. Texto: @zackmagiezi

[eoenfim]

Todo ser humano nasce com a eternidade no coração, e anseia realizar grandes coisas. Nascemos com uma sede de significado e propósito, mas nem sempre o significado é claro, nem sempre as respostas são certas, nem sempre entendemos os porquês. Queremos lutar na frente de batalhas mas somos convocados a cantar de vitórias que nunca vimos e de que não participamos. Queremos ser reconhecidos por grandes feitos, mas somos convocados a cuidar de jardins desconhecidos. Queremos ser livres para viver a vida com que sempre sonhamos, mas somos convocados a proteger o portão que parece ter sido esquecido. Rojões - Os Arrais

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As coisas estão passando mais depressa O ponteiro marca 120 O tempo diminui As árvores passam como vultos A vida passa, o tempo passa Estou a 130 As imagens se confundem Estou fugindo de mim mesmo Fugindo do passado, do meu mundo assombrado De tristeza, de incerteza Estou a 140 Fugindo de você Eu vou voando pela vida sem querer chegar Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar Vivo, fugindo, sem destino algum Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum O ponteiro marca 150 Tudo passa ainda mais depressa O amor, a felicidade O vento afasta uma lágrima Que começa a rolar no meu rosto Estou a 160 Vou acender os faróis, já é noite Agora são as luzes que passam por mim Sinto um vazio imenso Estou só na escuridão A 180 Estou fugindo de você Eu vou sem saber pra onde nem quando vou parar Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim O ponteiro agora marca 190 Por um momento tive a sensação De ver você a meu lado O banco está vazio Estou só, a 200 por hora Vou parar de pensar em você Pra prestar atenção na estrada Vou sem saber pra onde nem quando vou parar Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar Às vezes, às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim Eu vou, vou voando pela vida Sem querer chegar ROBERTO CARLOS E ERASMO CARLOS - 120, 130, 150 KM DE VOCÊ

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Quem é você para falar de amor?

poet4-lerdo (via pendencias)

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De vez em quando, dói um pouco

a tua ausência, tua indiferença, tua distância, tuas notícias que não chegam. De vez em quando da vontade de voltar no tempo e consertar algumas coisas, não permitir que o tempo fizesse o que fez com a gente. As vezes a saudade dói, e eu choro.

[eoenfim]

Todos temos alguma coisa errada dentro de nós. E o meu maior erro é não conseguir esquecer você.

Fique Comigo. (via pendencias)