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Em um país em que morre mais de 30 mil pessoas no trânsito por ano! Um desgoverno que vai contra até mesmo dados científicos! E, a própria população agora tem que defender o óbvio!
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Do morro do careca à Pium
Domingo, 30 de junho de 2019, 4h da manhã. Estou enjoada. Não consigo dormir. O dia vai clareando, e nada mais enlouquecedor do que você está cansada e com sono e apenas não conseguir apagar porque sua mente não silencia. 06:30h. Lembrei que há meses tento realizar um pedal que surgiu em minha mente. Mas não estava pronta para ele. Estava cansada, mas pensei que deveria pedalar. Levanto, tomo café. Minha mãe diz que vai chover, eu digo que é só uma nuvem. E, daqui a pouco estou debaixo de uma baita chuva indo de encontro ao mar. Mas, só quem pedala sabe: me senti como na música de Novos Baianos: “ Faça como eu que vou como estou, porque só o que pode acontecer...É os pingo da chuva me molhar!”. Estava grata por enfim meu corpo ter me obedecido. Se você ver o mar você sabe como ele te chama. Chego no morro do careca, uns pescadores estão trazendo sua embarcação, e de repente, estou eu, averiguando a possibilidade de realizar aquele meu pedal. Bom dia! Vocês acham que dá para eu ir de bicicleta até Pium por aqui? A maré tá baixa, né? O primeiro Senhor afirma logo que não. Mas o segundo Senhor, com bem mais idade, afirma que sim, a maré está baixa. Ele ver eu abrindo o sorriso e logo interrompe: mas não vá pensando que é simples assim não. Ele fez uma cara do tipo, melhor você não ir. Eu saí rapidinho para não ser convencida do contrário. Esqueci totalmente que estava de ressaca, com uma garrafinha de água e uma banana. Só pensava: Iaiá, como por ali deve ser lindo!

Mal inicio a jornada passando pelas pedras, dou bom dia a um casal que está voltando da trilha, e o homem me interroga: Está perdida? Precisa de ajuda? Respondo: Não, estou indo à Pium! É sempre igual, uma mulher sozinha de bicicleta atravessando umas pedras pelo mar, certa do juízo não deve tá! Ainda esbarro com dois pescadores, mas esses se limitam a responder meu bom dia. Sigo, entre chuva e sol, sentindo todo o poder desses e do mar. Encontro um lugar perfeito para o banho. Entoo minhas preces e meus cantos. E a chuva vem mais uma vez me banhar. Lavar minha cabeça e meu coração. Sou filha do mar.


Percebo um dos pescadores passando no caminho, mas ele não me encara, mas meu coração dispara. Só quem é mulher pode entender. Foi um lembrete me avisando que eu não tinha ido preparada. Eu ia levar muita água, comida e um canivete. Uma mulher deve sempre ter um! Saio logo da água para voltar a minha empreitada, que na verdade só estava começando. Logo percebo que não dava para pedalar. Estava contra o vento (imagina a ventania que batia com a chuva) e a areia me dava rasteiras sem parar, até eu entender que tinha que caminhar. E caminhei, ah se caminhei. Paro um momento quando a chuva desaba, depois me protejo contra um sol radiante. Quando o cansaço começa a bater e água a acabar, a ficha cai: Evelinny, por que você tem sempre esses supetões?! Fingi que não estava reclamando comigo mesma, mas sim com Espertirina (minha bike), que estava fula da vida comigo pois não se dá muito bem com a praia.


Avisto os rochedos onde logo depois deve está Pium. O problema é que ali, já pressentia que a maré já não estaria mais tão baixa. Demorei demais caminhando. Aí percebo que estou falando demais sozinha. Mas, quando começa as risadas, é meus amigos, nas enrascadas que me meto eu não consigo parar de rir de mim mesma (desespero). Percebo um caminho que passa carros, já me animo, epaaaa descobri a mina de ouro. Um caminho de Pium a essa praia. Quando avisto algumas pessoas ao longe e um local como uma casa. Minha gente, chego, tem uma pista, com vários carros, um rapaz me olha com uma cara: que diabos essa boy está fazendo aqui? Sigo a pista, feliz, que maravilha descobrir esse caminho. Dou de cara com um portão. Simplesmente, acho que é um ponto da aeronáutica que protege a área de preservação, e o pessoal na praia são pesquisadores. Tenho duas opções: pedir socorro (jamais!), tentar ir por baixo pela praia pra ver se ainda dava para passar pelas pedras ou acreditar que havia um caminho por cima do penhasco.

Neste momento já estava pensando na possibilidade de ficar presa esperando a maré baixa e morrer desidratada e com fome (minha glicemia é baixa). Espertirina: Você vai morrer e a gente só vai ser achada quando os urubu estiver sobre seu corpo. Amiga, ela!


Quem me atraía? Os rochedos, aquela paisagem lá de cima claro. Realmente parece haver uma trilha. Termina uma parte do rochedo e tenho que me embrenhar nos matos. Havia uma trilha curtinha. Os empecilhos de passar a bicicleta é complicado. Exige força. Escorrego com ela em um barranco. Perna ralada. Mais uma trilha no mato e visualizo Pium. O caminho ainda é difícil. Quase me jogo ao chão ao chegar na praia! O desafio final: voltar com fome, sede, perna ralada, ombros doloridos e pés arrasados, de volta para minha casa!

Superei um ciclo de muita dor e voltei para mim! Essa sou eu! Grata por todos os espíritos que caminharam comigo e não me deixaram na escuridão! S2
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#vaidebike #umagarotadebikenacidade https://www.instagram.com/p/By3WvsJgN2LYMr5ducJ6EWTXxcyB_QbTcDPJGU0/?igshid=dsfxn626id4q
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12k; 3 escurecimento de vista 😂; 5 porteiras no caminho! #vaidebike #umagarotadebikenacidade (em Campo Redondo, Rio Grande do Norte) https://www.instagram.com/p/By3Wj3jgz42nboa2v0bE7Sg2G5-Vu9CMTJ0DYs0/?igshid=2b592gygo5xa
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Uma ciclovia ou ciclofaixa não deixa de ser uma segregação, porque pessoas motoristas não são capazes de diminuir a velocidade, dar a distância devida na ultrapassagem e pensar no cuidado com a vida do outro! #vaidebike #pedalinas #bicicletadanatal #Acirn #Umagarotadebikenacidade Av. Dr. Solon de Miranda Galvão https://www.instagram.com/p/ByZOYZ-gqkCmK3zG7eBEpgz8kFTTWRjtl_q-DM0/?igshid=n9e8qozll318
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Quando você gosta tanto de sua bike e faz a coitada dar um mergulho com vc 😂💜🤦 #Umagarotadebikenacidade #Vaidebike #Praiadoforte #Natal https://www.instagram.com/p/BtHR3GNgMxUE7_orNhQ5gkM8a7VlbFhH2JPfmI0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1jls1kqv80rq6
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Com os afazeres da rotina no mundo do trabalho acabamos por nos afastarmos dos movimentos de luta que pensam a melhoria de nossa tão frágil sociedade democrática. Nos afastamos porque perdemos força, dedicamos muita energia e as vezes parece que não há retorno. É fácil desistir. Acreditar que nada pode mudar. Ainda mais agora com tantos golpes acontecendo contra as forças progressistas e tantas máscaras caindo. O parlamento, a grande mídia, o judiciário, os grandes empresários, todos que compõe a grande classe aristocrática que usam de todos os mecanismo para manter o povo debaixo de sua rédea insurgem-se contra os direitos sociais que tentam garantir uma menor desigualdade em nosso país. Com tanta notícia difícil nos bombardeando todo dia, nesse dia 8 de março precisava está nas ruas outra vez, e especialmente com elas, as mulheres que lutam e fazem acontecer. Sentir a força, a fé, a garra, a esperança para nos energizarmos para o que vem ai pela frente. E é a coisa mais linda de sentir e ver. Foi uma das maiores marchas das mulheres realizada em Natal. Peguei minha bike Espertirina saindo no sol escaldante das 15h da tarde, difícil demaissss ser ciclista nesse sol. E já a um bom tempo não percorrias as ruas dessa cidade pedalando. A gente sai com o coração sempre na mão. Tentando ter o maior cuidado possível. Mas é difícil. Quem está nos carros não está preocupado com o que uma fina pode acarretar a um ciclista. De vez em quando você ocupa uma calçada (há quem queira multar por isso mesmo sem ter cumprido o dever de garantir vias urbanas para todos e em boa condição) para aliviar o medo. A ida foi tranquila porque o trânsito nesse horário é tranquilo. Depois de fazer a caminhada com todas aquelas mulheres maravilhosas, do Inss até a Ribeira, é hora de voltar para casa no horário de pico. Os motoristas estão loucos. Todos transtornados muito irritados porque a marcha atravessa seu caminho. Acompanhada de uma colega, Valéria, que não via a um bom tempo,me deu um super suporte com sua companhia. No trecho final, que percorro em uma faixa exclusiva de ônibus e bicicleta (um grande problema essa iniciativa), já perto de casa, um motorista começa a me dar luz alta. Lembrando: estou em faixa exclusiva. De repente ele corta, me dando uma fina, para entrar a direita. Ele só precisava esperar mais 5 segundos e podia fazer sua manobra sem me dar uma fina. Grito questionando se ele sabe o que é faixa exclusiva, e ele pára para berrar me chamando de”rapariga” e mandando eu ir andar de carro. Bem transtornado. Provavelmente o dia dele estava bem ruim para que eu, apenas tentando fazer meu caminho, fosse a gota d’agua pra ele. Em casa fico pensando em como as pessoas estão assustadoras, totalmente transtornadas. E fiquei pensando na bancada da bala que quer armar a população para poder se beneficiar com mais e mais dinheiro. Fico pensando, se terei estrutura psicológica de sair de casa pensando que todos poderão está armados. Depois de alguns assaltos sua perspectiva nas ruas é diferente. Agora imagina, você de bike, se impondo em seu espaço e recebendo uma apontada de arma na sua direção?! É desalentador. Mas continuarei convidando a todas à pedalar. Porque se fugirmos por medo deixaremos eles ocuparem todos os espaços, e isso, definitivamente, não pode acontecer de forma alguma! Pedalemos!
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Quando você decide somente pegar a bicicleta e partir, tem dessas coisas. A corrente pode quebrar! As ladeiras te ajudam mas o caminho de volta é bem mais extenso.
A dica básica é: seja vida loka mas ande precavido hauhauhau
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Repost from @lory_costa19 ✊ . Mana, vamos juntas pois todos os dias (e lugares) nos pertencem! . . Amanhã, 19h, na @casadofaunobelem, tem uma roda de conversa super linda, sobre empoderamento feminino e bicicleta, promovida pelo @pedalamanabelem! Bora?? . . . #PedalaMana #BikeAnjas #CemGuriasSemMedo #PedaleComoUmaMulher #FixieGirls Arte linda: @velotheory
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Chamamento para que não vivam com medo!
Nesse dia, que tem sido a cada ano cada vez mais capitalizado, mais um dia de consumo onde empresas dão flores para suas empregadas, onde homens acham que se deve dar um presente a sua companheira, ou amiga, ou colega. Estava pensando sobre a mulher e o ciclismo. Como é bem mais difícil fazer o chamamento e incentivar as mulheres a pedalarem. Quando saio e esbarro com uma ciclista abro aquele sorrisão porque sabemos que ainda somos tão raras nas ruas. Quando encontro uma ciclista mãe com sua cria no bagageiro, fico com o coração 'pqp’ que mulher é essa. É que os desafios são muitos. A estrutura das vias, a violência dos motoristas, o preconceito, o assédio, o sol escaldante aqui em Natal, o tempo de trabalho, de estudo, o tempo de serviço em casa, … Ufa. Talvez por isso hoje seja uma mulher solteira que não sente qualquer desejo de colocar mais uma criaturinha no mundo. Com meus trinta e pouco ainda dependo dos meus pais, por mais que trabalhe, e agora mais uma graduação já que a primeira me deixou num limbo sem fim. Como fazer um chamamento às mulheres que não tem tempo, que tem medo? Tentamos fazer encontros no grupo Pedalinas mas a cada manifestação a total impossibilidade de compatibilizar os horários. É um desalento sem fim. Saber que estamos vivendo sem tempo e com medo. Mas estamos aqui. Nos esbarramos pelas ruas e lutamos para que todas despertem. Que joguem seus medos e limitações fora e venham. Ocupem as ruas. Todos os espaços. E mostremos que somos mais. Que nossos filhos não sejam mais assediadores e violentadores. Que andem conosco. Que recriminem qualquer ato de machismo. Que lutem conosco. Que se posicionem. Que pensemos uma sociedade mais justa. Abaixo o capitalismo. O livre mercado. Precisamos pensar um sistema solidário que não vise só o lucro mas a qualidade de vida de todas e todos. Trabalhar 8h ou mais por dia está nos matando. Não temos tempo para nós nem para nossos filhos. Precisamos tomar a decisão de Viver e deixar de apenas sobreviver! Lutemos juntas! Que do nosso ventre nasça um novo mundo. Comece, quando uma companheira chamar para pedalar, jogue todas as responsabilidades e tire um tempo para você. Venha pedalar!
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Quem nos tornamos. Na sociedade do clique, do super controle, se torna inaceitável leis que visem dar um olhar especial para quem está invisível na cidade. É como se não houvessem mais pedestres. Na cidade dos carros é um incômodo uma calçada que não sirva de estacionamento ou uma faixa de pedestre no meio de uma br. Na sociedade da correria, onde ninguém tem tempo de diminuir a velocidade continuamos ignorando os absurdos assassinatos psicóticos dos motoristas às pessoas que estão ali tentando conseguir um pequeno espaço, para seguir seu caminho. Simplesmente, chancelamos o assassinato e utilizamos a palavra acidente para a consciência. No trânsito não existe fatalidades, existe psicopatas que vêem um pedestre, um ciclista, um motoqueiro e ainda assim não diminui a velocidade, nem respeita o 1,5m. Nesta sociedade carrocatra todos nós quando motoristas pensamos: posso deixar meu carro aqui só por 15 minutinhos, é rapidinho. Porque nossa soberba pequeno buguersa apagou da nossa imagem O outro e só deixou O eu, a minha necessidade acima de tudo!
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Política punitivista sem política pública de reordenamento urbano com olhar para pedestres e ciclistas!
Abaixo à Resolução 706/2017 do Contran!
“Pedestres e ciclistas são os atores mais vulneráveis do sistema de circulação e, seguindo esta premissa, a Política Nacional de Mobilidade Urbana expressa em seu artigo 6º que devem ter prioridade no trânsito. Com isso, para retirá-los de situações de insegurança, que contribuem para elevar o índice de mortes ligadas ao trânsito brasileiro, é necessário criar infraestrutura de forma sistêmica e em rede, respeitando a lógica do deslocamento dos usuários mais vulneráveis do sistema, permitindo a circulação destes na cidade com liberdade e segurança.”
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