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Hoje faço 6 anos de Tumblr! 🥳

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Por que não somos o centro de tudo o que existe

Por vários fatores, entre os quais notei pessoalmente, acho que muita gente também percebe:

Pessoas que arranjam desculpa pra não fazer algo

Como isso impacta a vida de quem e com quem nos relacionamos

Os opostos se atraem

Estranheza já era comum antes de conhecermos um lugar ou certas pessoas

A pessoa que sente algo por vc e como isso pode ser mútuo, acabar se refletindo e sendo compartilhado com vc tbém

O passar dos anos melhora ou só piora certas pessoas?

Vou citar cada um desses tópicos e dizer porque mesmo tudo o que a gente tem muitas vezes não é o suficiente, mesmo que as pessoas possuam coisas diferentes e sentimentos diferentes em relação às mesmas coisas.

Pois mesmo que vc possua algo, seja algo ou alguma coisa que não diz nada sobre a sua pessoa, aquilo não é desculpa pra ficar se achando em cima dos outros. Porque sempre mais tarde a vida vem e vai dar o mesmo peso negativo, as consequências do pacote como um todo daquilo o que vc escolheu pra vida toda ou não. Também vai te fazer pensar, sem ter como evitar, se aquilo teria como ser evitado ou não. Se tudo o que acontece simplesmente é como tem que ser, então a resposta vc já sabe. Nada fica parado, tudo está em constante mudança. E muita coisa não tem como a gente dizer que seria diferente ou não.

Existem pessoas que tudo é desculpa pra se afirmar melhor ou pior, um pequeno ganho, uma pequena perda. Porque eu passei por isso e não conto a ninguém, isso me faz melhor ou pior ou é realmente saudável pra mim, ou seja, será que faço isso somente para os outros e para agradar aos outros ou também porque sinto que sofrimento é comparável? Sinônimo de comparação? Ou o contrário, será que conto aos outros tudo o que passo realmente de maneira direta, simples?

Ninguém consegue ser sincera/sincero 100% do tempo, ou mentir o tempo todo, só que não estamos aqui pra medir sinceridade ou mentiras por parte das pessoas. Estamos aqui pra esclarecer, tornar melhor a convivência (ou pelo menos tentar fazer algo) dizendo se certas pessoas escondem muita coisa ou se algumas delas realmente estão dizendo a verdade.

Muita gente diz coisas que não têm nada a ver com os outros, mas dizem apenas porque os outros não são. Ou seja, existe um tipo de pessoa que diz tudo ao contrário sobre os outros. Só porque os outros não são nada daquilo o que ela diz ou fala.

Na verdade aquilo tudo é uma visão distorcida da realidade, que existe apenas na fantasia daquela pessoa. No fundo, pode ser incapacidade de encarar as pessoas e coisas como realmente são. Então pra não ter que encarar aquilo, ver a realidade como realmente é, essas pessoas distorcem a realidade exatamente tudo ao contrário, o oposto de como tudo é, pra não ter que enxergar as coisas e as pessoas como realmente são. Tanto que até o que é "verdade" sempre é dito da perspectiva, do ponto de vista da pessoa. Até que o estoque de verdades dela se esgote ou não tenha mais nada a dizer ou falar! Isso geralmente acontece quando estão sozinhas, pois na frente dos outros jamais admitem suas fraquezas ou revelam que possuem erros assim como os outros.

Então num gesto de ansiedade sufocante (mais pra pessoa do que para os outros ao seu redor), sempre quando alguém diz algo nada a ver sobre si mesma/si mesmo, DANDO A ENTENDER NA CARA DURA QUE NÃO ESTÃO FALANDO DELES MESMOS, mesmo assim essas pessoas sempre tomam os outros por si, ou seja, da mesma maneira que elas mentem sobre si mesmas e sobre os outros é a maneira como elas/eles acham que os outros também escondem coisas como elas escondem ou que as outras pessoas também dizem/fazem/pensam coisas pra provar que são o contrário/oposto daquilo o que são. Ou que dizem aquilo só para provar que no fundo gostariam de ser/ter aquilo o que não são/não podem ter, e talvez nunca tiveram por medo, escolha, ou incapacidade. E isso sempre infere em ser menos ou mais do que os outros, até nas escolhas que não poderiam ser diferentes. Ou até mesmo pra esconder uma fraqueza, um medo interior, disfarçado sempre de casca grossa, indiferença, gritos, xingos, berros, barulhos altos e que causam danos tanto à saúde das pessas como por lei não é permitido. Espetáculo pra todo mundo ver e ouvir, silêncio disfarçado ou ensaiado/artificial, um comportamento que causa nojo e repulsa, só afasta mais ainda as pessoas de si.

Mas como em certos países, a lei que está no papel nunca ou quase nunca vale; vale apenas quando interessa à certas autoridades...então a culpa de quem está dentro da lei e exerce funções/postos/cargos importantes ou de autoridade deveria ser punido ou punida BEM PIOR do que qualquer bandida ou bandido existente!

Pois quem exerce a função dentro da lei deveria ter uma responsabilidade maior ainda sobre como as coisas funcionam pra todos no geral!

Vejo VERMES, no sentido literal da palavra, que causam problemas muito piores do que qualquer bandida ou bandido! Gente dentro da própria lei que comete absurdos infantis, só que todo mundo pela parte pessoal (fora da lei, a julgar pelos relacionamentos humanos, mesmo sendo tudo um só) no fundo tem pena ou dó daquela pessoa ou de certas pessoas, que trabalham a favor da lei. Aí geralmente a sociedade deixa pra Deus resolver o caso, visto que o problema pessoal da/do agente em si é tão grave no sentido pessoal que todos que as/os conhecem normalmente ou quase sempre deixam só nas mãos de Deus. Enquanto todos só conseguem sentir pena ou dó, pela parte pessoal. Não há mais nada a fazer, pelo menos na vida delas ou deles. Ou por elas/por eles.

Quem usa a lei a seu favor pra cometer atos de egocentrismo/egoísmo, deveria mais é estar com medo mesmo! Mesmo que esteja trabalhando dentro de qualquer setor que exerce/pratica/põe em prática a lei como um todo!

E num gesto de ansiedade, medo generalizado, dizem quando as pessoas não estão falando nada, ou pelo menos quase nada, absolutamente nada sobre si mesmas/mesmos, erroneamente, muitas vezes apontando o dedo ou fazendo gestos que demonstram mais confusão da cabeça da pessoa perante à imagem dela dentro da própria sociedade: "VOCÊ" !!!

Eu tou falando sério aqui porque é um problema sério. Pra ninguém ler esse parágrafo e depois sair tirando sarro da cara dessas pessoas achando que são mais ou menos do que essas pessoas. O problema é tão sério, tão grave, que muitas vezes ocorrem distorções não só do pensamento, da realidade em si, como também todos podem notar o medo, a ansiedade e como isso se reflete até na maneira da pessoa falar ou expressar isso.

Pessoas que arranjam desculpa pra não fazer algo

Da mesma maneira como é impossível fazer tudo a todo o tempo, ser tudo o tempo todo e acertar 100% das vezes, ou seja, ser perfeita/perfeito, também é impossível não fazer nada o tempo todo, não ser nada ou ninguém a toda hora e errar todas as vezes!

Simples assim?!

Pra certas pessoas isso é impossível de ser entendido ou explicado, viver aquilo em tempo real. Ao menos se todo mundo sabe quem é quem e percebe a realidade como um todo, se ninguém é tão burro a esse ponto, então muitas pessoas não entendem isso, não aprendem e não aceitam porque não querem aceitar a realidade como realmente é.

Muitas vezes isso é um medo enraizado na infância. Algumas vezes e em muitos dos casos, mas não em todos os casos, essas pessoas não aceitam a realidade como é ou não querem aceitar não porque sejam exatamente isso, mas muitas vezes ou quase sempre isso vem como consequência de algum trauma ou experiência negativa sofrida lá atrás, na infância.

Então isso precisa ser levado à tona, questionado, retrucado/respondido/replicado por essas próprias pessoas como se fosse algo que nunca vai ter solução, ou seja, vão ter que lidar com esse problema pelo resto da vida.

Como isso impacta a vida de quem e com quem nos relacionamos

Por que isso é negativo em alguns casos e sempre afeta os que convivem conosco...

Pra começo de conversa, todo mundo entende que não possível estar disponível pra tudo e pra todos, ainda mais o tempo todo.

Existem pessoas, no entanto, que fazem da sua ausência justificativa como se fosse pra se ausentar de algo ou de tudo pra justificar um trauma existente só e somente em si mesma/mesmo.

Ou seja, tudo é desculpa pra comparecer demais, se aparecer demais. E junto de tudo isso, vem a preocupação em saber da vida pessoal dos outros, sendo que ela mesma/ele mesmo já está distante da vida social das pessoas que conhece há muito tempo.

Só que esse comparecer demais, se aparecer demais, mais parece um caso de "anonimato é a nova fama", ou seja, só traduzindo literalmente, fazem as coisas "às escondidas", ou pelo menos tentam, mesmo sabendo que alguém possa estar vigiando. Isso é um drama tão existente na própria pessoa que ela sempre usa isso como justificativa de que está vivendo/está fazendo, só que tenta fazer isso "sozinha/sozinho", longe dos outros, se ausentando do convívio social, só pra dizer que estão fazendo algo perante aos outros/provar pra si mesma ou si mesmo que não é uma pessoa que não gostaria de ser/não faz nada o tempo todo.

E claro, nesse encontrar e desencontrar de pessoas e vidas alheias, sempre vem a desculpa de que encontrei fulana/encontrei fulano lá hoje, ontem, e isso é desculpa pra dizer que sou "conhecida/conhecido", "sociável", e que esses encontros "me" preenchem ou fazem de "mim" uma pessoa importante ou notável/notória perante aos outros...aí no caso já é a verdade pela verdade mesmo. Como não tem como disfarçar ou dizer que é mentira, aí já é a "verdade pela verdade" mesmo, aquela famosa expressão que todo mundo já deve conhecer e possui um significado conotativo, interessante.

Os opostos se atraem

Mesmo que os iguais também se atraiam, e se repelem ao mesmo tempo, a mesma coisa acontece com os opostos.

Só que nesse caso, o sentido fica bem denotativo mesmo, concreto. E se vc quer saber o porque disso, é porque também admiramos nos outros qualidades que não são tão notáveis assim em nós mesmos, não conseguem se fazer tão presentes e fortes em nós mesmos aquela qualidade ou aquela outra coisa também na outra/no outro. Na prática, durante a vida toda, aquilo não funciona em mim. Não é tão forte, aparente...não consegue predominar ou transparecer da mesma maneira que transparece na outra ou no outro.

Isso é fato! Mas mais do que um simples fato, ou mania de querer provar o que não é/é, pra responder/replicar/retrucar/não aceitar/querer provar algo pra ou contra, pros adultos, pessoas mais velhas ou mais novas, as da mesma idade, não ter respeito com os amiguinhos/coleguinhas, esse fato é apenas uma coisa muito simples, ou pelo menos simples, que nunca precisa de explicações ou discurso longo e complicado pra tentar fazer de algo simples e que não tem razão alguma de ser mudada ou transformada (nem pode, por razões naturais, pois o que vale pra vc não consegue ser vivido por outro alguém) em algo que não é real.

Estranheza já era comum antes de conhecermos um lugar ou certas pessoas

Pra certas pessoas, tudo é preciso um discurso de 3 horas seguidas ou explicações longas, pois nada é capaz de fazê-las entender/aceitar/aprender/satisfazê-las. Mesmo que para os outros, já seja o suficiente demais.

Muitas vezes essa insatisfação por nunca estar satisfeita/satisfeito com nada não está normal. É comum que a vida seja feita de todos os tipos de situações, pessoas, coisas que muitas vezes passa algo bom pra gente, e outras vezes nem tanto. Problema é quando isso é exagerado, tanto pro lado de reclamar de tudo e de todos quanto pro lado de aceitar tudo quieta/quieto e dizer sim escondidamente pra tudo e pra todos. Quando na verdade aquilo de retrucar/replicar com todo mundo e todas as coisas é na verdade, o extremo oposto de uma mesma pessoa que tem o mesmo problema.

O problema de alguns é que aquilo sempre precisa ser externado pra fora/acaba aparecendo de uma forma ou de outra na forma de insatisfação, gritos ou berros altos no meio da rua! Ou em qualquer lugar, seja num sítio, favela ou zona rural. Não tem lugar ou hora pra acontecer a crise ou o sofrimento, em qualquer situação!

É, com toda a certeza, algo que esse tipo de gente não tem o controle emocional ou maturidade o suficiente pra conter ou controlar, guardar pra si sem que seja berrado/escandaloso/fazendo barraco pra todo mundo ouvir ou escutar, ver, presenciar aquilo. Ser obrigada/obrigado a escutar o problema dos outros, que nem nosso propriamente é pra ser resolvido ou poder viver pelo outro...

Eu acho que o que mais afasta esse tipo de pessoa dos outros, da convivência social/profissional/afetiva/familiar é a própria incapacidade ou limitação/trauma imposto, adquirido na infância, de não conseguir não tomar os outros por si, ou seja, não conseguir deixar de sentir/viver/pensar/agir/fazer/dizer como se os outros fossem iguais a ele mesmo/ela mesma. Pra ela/ele, não tem como superar essa incapacidade de sempre pensar ou sentir/agir como se os outros mentissem/falassem a verdade como ela/ele faz, seja pra provar aos outros algo que é, não é, ou simplesmente para responder/retrucar/replicar.

Já ouviram aquele ditado?!

As pessoas mais casca-grossas aparentemente, que possuem um jeito de falar bruto, dão palpite em tudo e acham que sempre têm a razão, ESSAS SÃO AS PESSOAS MAIS SENSÍVEIS!

Entendeu!? São dois lados da mesma moeda!

Mesma coisa, às vezes, dizer que quem mais aparenta ser gay é quem a maioria das vezes não é!

E mesma coisa seria dizer que quem menos parece, muitas vezes é quem é!

Certas pessoas (não todas), disfarçam com todas as forças do mundo o que realmente são pra cobrir uma fraqueza, formar uma casca pra se proteger...

É como se fosse um medo muito grande de ser atacada/atacado, agredida/agredido primeiro! Então nesse processo todo, a pessoa já antecipa formando uma casca, proteção, antes que alguém possa vir lá e dizer ou fazer alguma coisa que possa ferí-la, machucá-la primeiro!

Tudo, absolutamente tudo, é interpretado como um ataque pessoal ou uma afronta às suas crenças, um ataque pessoal às suas crenças, idéias e naquilo o que acredita.

Esse comportamento tanto faz mal pros outros ao seu redor que as outras pessoas sempre se sentem culpadas, como se estivéssemos agredindo e espancando esse tipo de gente com o mínimo de nossas ações, atitudes...como se "nós" fôssemos os agressores ou insensíveis da história. Trocando em miúdos, como se fôssemos nós, e somente nós, aqueles ou aquelas que são grossos, insensíveis, praticam bullying a toda hora, e pra essas pessoas não se sentirem tão agredidas, sempre precisam improvisar situações ou ensaiar falas, sentimentos, situações forçadas, pra que tudo pareça perante aos olhos dos outros que elas/eles não são tão fracotes ou agredidos assim, dessa mesma maneira como pregam aos olhos dos outros...

A pessoa que sente algo por vc e como isso pode ser mútuo, acabar se refletindo e sendo compartilhado com vc tbém

Ninguém é totalmente desligada/desligado do mundo, de alguém, das pessoas, assim como ninguém também pode ser perfeita/perfeito, se julgar mais do que alguém só porque julga que "minhas" crenças, "minhas" qualidades, "meus" defeitos e toda a "minha" maneira de ser como pessoa, "meu" jeito único de ser é melhor/maior e mais especial do que o de todas as outras pessoas juntas, ou não.

Nem tanto como é a situação, visto que todo mundo passa pelas mesmas coisas durante a vida. Mas mais pelo jeito único e especial de sentir de certas pessoas.

Acham que os "seus" problemas merecem atenção especial, são o centro do mundo ou egocêntricas! Pensam que o mundo todo gira ao redor de si!

E ainda todo mundo deve sempre ter tempo o suficiente pra ouvir seus lamentos e frustrações pessoais, como se todo mundo tivesse o tempo todo do mundo pra ouvir os seus problemas e fosse obrigada/obrigado a estar bem pra isso o tempo todo...

O passar dos anos melhora ou só piora certas pessoas?

Essa é uma pergunta que cabe a cada um fazer por si próprio.

Visto que não é possível viver qualquer vida alheia, então se não podemos dizer pelos outros, ao menos podemos por nós mesmos e como o comportamento de outras pessoas afeta isso positivamente e/ou negativamente no nosso círculo de amizades/profissional, familiar ou qualquer tipo de convívio que envolva/inclua outras pessoas além de nós, também!

Independente de caráter, ser profunda ou profundo, nem mesmo a julgar pelas aparências. Sem ser um extremo ou outro.

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O Monstro também vive - Parte 2

Eu sinto um sentimento de raiva da felicidade das pessoas, para min quando algum tipo de situação está ocorrendo e eu não gosto, simplesmente vejo aquilo como uma grande idiotice, não consigo manter a amizade com as pessoas pois quando pego intimidade, eu acabo sempre passando dos limites ou acaba estourando de raiva com alguma situação e desfaço meus laços com ela isso se dá ao fato de que eu não tenho nem um pouco de autoestima, assim eu acabo criando coisas na minha cabeça que provavelmente estão erradas, vivo constantemente sonhando com coisas fora do meu alcance isso não me incomoda mas também não me deixa feliz só me deixa satisfeito de momento, eu me considero inteligente mas as vezes não encontro motivação para fazer coisas simples, as vezes eu me considero o maior de todos e as vezes penso como um ser insignificante e repugnante como eu teve que nascer, as vezes eu tenho tanta raiva de min mesmo que puxo meus cabelos de raiva, eu vejo que meu futuro pode ser ótimo mas o único obstáculo que existe sou eu mesmo, já fiz coisas tão repugnantes e já sofri coisas tão repugnantes, as vezes eu uso meus traumas como desculpa e as vezes eu culpo a min mesmo por eu ser assim, os elogios que recebo na minha cabeça não passam de grandes mentiras, eu vejo as pessoas falando mal de min mesmo nem ouvindo a conversa deles, o que eu sou.

Trecho retirado do site: https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/eu-sinto-um-sentimento-de-raiva-da-felicidade-das-pessoas-para-min-quando-algum-tipo-de-situacao-es

Agora, eu pergunto: Quem será essa pessoa? Existe cura pra isso?

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Tania, é o Edson.

Não escrevo faz muito tempo,

mas de vez em quando é bom.

As coisas continuam as mesmas,

então seria meio que irrelevante

contar o que sempre acontece

porque a solução muitas vezes

não é aquilo o que esperamos

ou vem como a gente esperava.

Como vc mesma disse a mim faz

um tempo: As pessoas estão muito

raivosas, frustradas, magoadas, suas

vidas estão horríveis e elas jogam

isso tudo em cima dos outros, na rua,

na casa dos outros, na própria casa...

Como esse fenômeno é mundial,

então a tendência das pessoas

é passarem esse sentimento de

sofrimento muito forte para os

outros.

E se as pessoas que não conhecemos

estão assim, imagina as que nós

conhecemos então!

Você deve ter notado como as pessoas

que conhecemos estão doentes, revoltadas

com tudo, todos e conosco também.

Cada vez mais a gente passa a perceber

que as pessoas que realmente deveriam

estar fazendo um tratamento psiquiátrico

são aquelas que mais escondem isso e

rejeitam a idéia de que elas precisam

de uma médica ou de um médico.

Com isso, os amigos, familiares é quem

acabam adoecendo e tendo que fazer

um tratamento muitas vezes.

É certo que muitas coisas são como têm

que ser, por isso não adianta ficar culpando

os outros, mesmo que elas/eles tenham culpa

realmente.

Já faz um bom tempo, desde que o mundo é mundo,

que as pessoas brincam de ser médicas e médicos,

quando na verdade são pessoas tão comuns quando

os próprios médicos.

Julga-se, por uma coisinha ou outra, que uma pessoa

está bem ou mal só por causa de um dia, uma impressão,

uma aparência, falsa ou verdadeira.

Quando na verdade é preciso uma amizade muito

verdadeira pra dizer alguma coisa sobre a pessoa

com quem tenho essa amizade.

Caso contrário, são só pessoas que não nos conhecem.

Ou pensamos ter conhecido um dia...

Você é médica, pelos anos em que estivemos fazendo

o tratamento, suponho que vc pode ter mais ou menos

uma noção de como podemos continuar levando isso

futuramente.

Não estou dizendo que certas pessoas mentem pros

amigos, conhecidos, família e até pro próprio médico.

Algumas sim, fato é que todos nós mentimos às vezes.

Sem querer, sem perceber ou percebendo msm.

Existem, sim, pessoas que são conhecidas por mentir

demais! Geralmente nesses casos a família da pessoa

desmente tudo o que ela/ele disse ou falou.

Hoje em dia, desde uns anos pra cá, esse fenômeno

mundial chamado por uns de ansiedade desenfreada

ou incontrolável é exatamente isso o que vc me disse

há uns anos atrás: Frustração, decepção, complexo de

inferioridade/superioridade, e as pessoas que passam

xingando ou debochando na rua, em seus próprios lares

ou na casa dos outros sempre precisam xingar alto pra

todo mundo ouvir.

Pra debochar de uma pessoa que tá lá longe, precisa

gritar pras pessoas que estão passando na frente dela

ou dele pra todos notarem o seu desprezo/sofrimento

em relação a ela/ele mesma/mesmo ou em relação a 

outra pessoa que tá sendo alvo direto da gozação

lá do outro lado da rua...ou lá perto, longe, slá.

Sempre precisa de platéia pra que todos possam

ouvir o seu drama, escândalo público, lamento ou

sofrimento interior.

Dizem que pra pessoa que se sente inferior, ela

precisa reverter o sentimento de humilhação/inferioridade

fazendo uma cena onde ela aparenta ser superior no

momento do escândalo.

Ilusão temporária? Só pra manter uma vida de aparências

perante aos outros?

E ao que parece, quando os outros se sentem mal o dia

todo ou grande parte do dia por causa desse surto psicótico

ou escândalo pra todo mundo ver, quando a gente volta

a ficar bem e eles percebem que não podem mais estragar

a pressão, saúde ou coração dos outros, simplesmente

fazem um novo deboche controlado dizendo: AH, TÁ MELHOR

AGORA? VOCÊ QUE SE DANE!

E continua fazendo deboche, tortura e palhaçada com essas

mesmas pessoas.

Creio que como isso é forte, afeta o mundo inteiro.

Tem pessoas cujo nível de manipulação chega a ser absurdo

por causa da imagem que precisam manter perante aos outros.

Uma imagem de forte, independente emocionalmente de amigos,

família, pessoas.

Então pra manter essa imagem até o consolo falso tem uma pitada

de sofrimento dessa pessoa.

Ah, deixa eu te dizer umas palavras amigas ou falar o que uma freira/

um padre disse...

MAS É SEMPRE TUDO CONTROLADO, COMPARADO PARA QUE A PESSOA

POSSA EXPOR OS MEDOS E FRUSTRAÇÕES DELA, E NÃO O DOS OUTROS.

NA VERDADE NUNCA DEIXA DE SAIR DO SEU MUNDO PRA PODER

CONSOLAR ALGUÉM...

Tudo é muito comparado, forçado, até as coisas que ela acredita

estar contando pra ajudar alguém na verdade só fazem alusão,

referência a ela ou ele mesmo, ao sofrimento e ao drama dessa

própria pessoa.

Pode até ser que a intenção seja verdadeira, às vezes...

Porém é o que sempre digo. Só sabem falar deles mesmos.

Como é difícil viver a vida de outra pessoa, é impossível.

Visto que todos nós somos diferentes, então é impossível

viver o sofrimento do outro.

Certas pessoas parecem que nunca se dão por satisfeitas

até que os outros compartilhem um pouco do sofrimento

delas.

Ao que parece, enquanto vc não aceitar o que ele impõe,

está fazendo pouco caso ou respondendo, replicando.

Quando na verdade as pessoas só estão cuidando

pra pressão delas não subir ou dar algum problema

cardíaco, pois a ansiedade que vem de fora é

intolerável pra qualquer uma/um.

A carência psicológica ou trauma de infância fica

mais evidente ainda quando tentam disfarçar,

virar a situação pra que possam, por alguns

instantes, passar a imagem de superior praqueles

que passam na rua ou conversam a sós em algum

lugar...

Quem não tem esses problemas não tem necessidade

de passar uma imagem de forte perante aos outros

humilhando outras pessoas e fazendo-as se sentir mal

ou passar mal em alguns casos, indo pro hospital ou

coisa mais grave...

As pessoas julgam muito pelo o que vêem. Acham

que tudo o que ouvem por último é a decisão final

ou a palavra final.

Hoje em dia pra alguém expressar uma opinião na

rua, em casa, no trabalho, na escola, em qualquer

lugar, parece que é preciso suprimir, eliminar, destruir

ou calar a opinião do outro pra que a sua possa existir.

Não é mais possível duas opiniões existirem juntas,

em respeito, ou pelo menos sem dar atrito ou discussão.

Pelo menos se ainda existe respeito algumas vezes,

parece que a ansiedade generalizada consegue ser

mais forte. Pois não quer odiar sozinha e ficar no

seu canto.

Quem odeia, odeia odiar sozinho, pois não tem

força o suficiente pra viver aquela "verdade"

pra si mesmo/si mesma.

É muito fácil julgar pela casca, difícil é fazer um

diagnóstico de como os outros estão se sentindo

de verdade.

Não estamos aqui pra ficar sendo profundos...

Ninguém tá pedindo pra ser profundo ou profunda,

como se tudo o que ouvimos, vemos na rua, em casa,

no trabalho tivesse que nos obrigar a refletirmos mais

tarde, filtrarmos tudo o que vemos, presenciamos

ou ouvimos.

Ninguém tá interessado em saber se fulano ou fulana

é ruim ou bom, o caráter de ciclano ou beltrana...

TODO MUNDO TERIA QUE, INDEPENDENTE DE

CARÁTER, SABER COMO DEIXAR O DIA DO OUTRO

MELHOR!

Ou pelo menos não ser reclamão e boca suja!

Porque isso não vai fazer nunca o dia de alguém

melhor ou tornar o mundo um lugar melhor pra

se viver.

Normalmente, até o silêncio falso é "manipulado",

"controlado".

Pode ter certeza de que o silêncio pra muitas pessoas

é um intervalo pra guardar raiva e ensaiar uma resposta

agressiva ou berrante mais tarde!!

Hoje em dia parece que tá desse jeito: Se as pessoas

vão dando brecha e ignorando tudo o que acontece,

não ligando ou perdoando tudo, muitas vezes o mal

concreto que fizeram pra gente vai ficando ali, e

independente do que vc faz, se vc perdoa ou vira

a cara, o ser humano é um ser que precisa constantemente

conversar com alguém pra se manter saudável mentalmente.

Muitas vezes, por mais chocante que seja, quando alguém

resolve botar tudo pra fora, esbravejar, xingar o dia todo,

ou precisar falar tudo o que incomoda de maneira berrante

ou agressiva, ISSO PRECISA SER FEITO. POR MAIS ASSUSTADORA

QUE SEJA A MANEIRA.

A pessoa certamente fez isso por vontade própria, pois sabe

que se nós não fizermos isso às vezes isso pode acabar se

convertendo em um problema pior, afetando toda a nossa

 saúde como um todo. Vc estaria retardando tudo o que

precisa dizer pra alguém ou pra si mesma/mesmo.

Pena que muitas vezes quem faz isso sempre é dada/dado

como pior do que quem manipula as coisas às escondidas

e esconde o seu próprio caráter dos outros, mesmo às

custas da própria felicidade.

Eu noto aí traços de psicopatia.

Quantas vezes a Tania não me viu sedado de remédios

e quando perguntava aos meus pais se eu estava bem,

eles respondiam que sim e quando me perguntava:

Edson, como VOCÊ está se sentindo nesse momento?!

E eu respondia que sim, acreditando que estava bem,

então vc dizia: NÃO ESTOU GOSTANDO DE VC ASSIM, VC

NÃO ESTÁ BEM! VAMOS RETIRAR TAL REMÉDIO, TROCAR

OU DIMINUIR A DOSE PRA VER SE MELHORA EM 1 SEMANA!

Ou quantas vezes pensei que estava bem, e vc mesmo me

disse: SIM, VEJO QUE VC ESTÁ LEVANDO O TRATAMENTO

DIREITO. PORÉM, EU VOU TE RECEITAR UM REMÉDIO QUE

VAI AJUDAR A DIMINUIR UM POUCO TAL COISA ATÉ VC

FICAR MELHOR, OK?!

Muitas vezes nem a médica ou o médico é capaz de

saber o que se passa em tempo real na mente de uma

cliente ou um cliente.

Fato é que o médico possui conhecimento, estudo, de anos

para ao menos poder diagnosticar a parte cerebral, mental,

psicológica de cada cliente ou paciente, e o que está

acontecendo no exato momento.

Da vez passada, quando vim ao consultório, vc mesma

pode ver com os próprios olhos que preocupação alheia

a grande maioria das vezes não condiz com a realidade.

É preciso perguntar a próprio paciente e dialogar com ela/ele

pra descobrir o que realmente está acontecendo.

Uma pena que a gente antes dos 30 tende a ser mais

despreocupado e não ligar muito pras coisas.

Na verdade não é pena, é que é preciso primeiro viver

a juventude pra depois ir envelhecendo, aos poucos.

Não tem idade certa ou dita pra isso, cada pessoa

vai envelhecendo da maneira que o próprio cérebro

percebe a vida, à parte do envelhecimento físico,

cronológico, e nisso ninguém pode ser igual a ninguém!

Existem diferentes percepções sobre chegar ao fim

da vida, e isso é muito particular de cada um.

É difícil dizer como alguém está ou como está se sentindo,

pois quanto mais falamos pelos outros, mais ignoramos

o sentimento e o bem-estar do próximo, querendo falar

apenas dos nossos complexos. E não do que os outros estão

sentindo, algo que só cada um pode dizer por si próprio.

Na verdade o choro de quem lê tudo isso e se preocupa

é uma preocupação somente dele ou dela própria.

Se se importasse de verdade com qualquer um, não ficaria

trabalhando com idéias e suposições.

Simplesmente ajudaria em tempo real.

E quem leu tudo isso e agora tá debochando ou fazendo

pouco caso, certamente deve ser alguém que não vai

chorar nem se sentir triste ou raivosa quando acontecer

dela ou dele ter que tomar esses remédios fortes, sentir

os efeitos colaterais e começar a ter distúrbios de percepção

da realidade e instabilidade nos relacionamentos pessoais

por causa dos próprios remédios.

A pessoa é tão insensível que quando estiver a caminho

da pena de morte, nesses países onde a cadeira elétrica

ou a injeção letal é permitida, NÃO VAI SENTIR NADA!

NÃO VAI LIGAR...

POIS É TOTALMENTE INSENSÍVEL!

Não vai chorar, não vai murmurar, ter momentos de ódio

misturados com momentos de choro, indiferença, decepção,

vontade de desistir não percebível, mas no fundo a vontade

tá lá, sendo  percebida pelos outros a todo momento.

Uma pessoa dessas é tão insensível e inrotulável que

quando estiver a caminho de uma cadeira elétrica ou

injeção letal vai negar tudo o que sente.

Simplesmente vai aceitar a morte dando risada ou feliz,

como se nada tivesse acontecido.

E eu dou risada de todos nós nesse exato momento...

Não sei se vc recorda, mas o remédio revirava os olhos

tão forte, o magnetismo era tão forte que certa vez minha

vista escureceu. Pensei que havia arrebentado alguma veia,

nervo, ligação ou um dos meus olhos havia simplesmente

se rompido ou perdido a visão.

Ninguém vive com esse sintoma colateral.

Como vc mesma disse, é terrível!

Não dá pra fazer nada praticamente o dia todo,

dependendo dos dias em que ele se manifesta

mais forte.

Essa é uma condição temporária, até conseguirmos

resolver o problema e então possarmos diminuir

ou retirar a medicação.

Para que então a paciente ou o paciente possa

trabalhar novamente, ou pelo menos se sentir

melhor.

E se acontecer de precisar usar a medicação

novamente, então o procedimento é repetido.

Tentamos outros remédios que possam anular

esse ou outro sintoma colateral, e se dependendo

do tipo de organismo da pessoa não funcionar,

então vamos estudando um jeito enquanto isso

acontece até a diminuição ou retirada do remédio.

Toda vez que falo sobre as pessoas, o mundo em si

como sempre foi, até parece que era melhor se eu

não tivesse dito nada, e o tratamento continuava

só com base na ciência e percepção dos fatos

concretos.

Fato é que se todo paciente tivesse um pouco

mais de apoio ou compreensão das pessoas,

acho que o caminho pra cura de qualquer pessoa,

paciente ou não, teria um começo, por onde começar.

Infelizmente, no mundo em que sempre vivemos,

ninguém pode esperar compreensão de ninguém,

muito menos perdão ou outra coisa qualquer, seja

qual for...

Também não podemos passar a mão na cabeça

das pessoas ajudando e concordando com tudo

o que elas dizem, pensam ou fazem...

Tem gente que não sabe dizer não.

E como isso afeta a vida das pessoas no geral...

Se eu estou bem? Sim!

Mesmo que pareça a maioria das vezes

a mesma resposta, e um pouco cínica,

quando respondida de imediato.

No entanto, é o que maioria das vezes

vc sempre ouve quando escrevo.

Não posso dizer que minha vida anda

uma maravilha, nem que anda mal ou ruim...

Acho que a cliente ou o cliente que diz isso

é quem precisa urgentemente rever sua vida.

Agora, quando digo que estou bem ou quando

digo que não estou legal é algo direto, concreto.

Se não estou me sentindo bem, sempre digo como

disse todas as vezes.

Se me sinto bem, também é uma resposta direta.

Talvez a minha maneira de perceber as coisas

preocupe um tanto quem não me conhece

ou até mesmo você, visto que as pessoas deste

país tendem a serem muito diferentes do meu

tipo.

No Japão, muita coisa minha era considerada

normal.

Não digo tudo, mas a maneira como pessoas

mais a minha cara se sentiam melhor lá,

certamente é porque a cultura local faz

pessoas mais a minha cara se sentirem

um pouco melhores lá.

E isso, esse um pouco, já faz toda a diferença.

Se eu não tivesse jeito pra escrever, se eu

não desse bola pra essa parte pessoal, que

é a mais importante pra qualquer paciente

ou cliente, pra qualquer pessoa, olha...

Não sei se estaria fazendo mais certo ou menos

certo ignorando toda essa parte pessoal ou o que

vejo com meus próprios olhos, que aliás...

É UM SENTIMENTO GERAL A MUITOS E MUITAS!

Pode não ser igual de pessoa pra pessoa, mas creio

que se às vezes crio coragem de escrever uma carta

dessas por muita gente que diz perceber a mesma

coisa que percebo todos os dias, então não há

como negar: É UM SENTIMENTO GERAL A MUITAS

PESSOAS.

Se a Tania não me conhecesse, diria que isso é um

texto profissional. Redigido por algum desconhecido

ou sei lá por quem...

Não sou profissional nessa área da escrita, mas se tem

gente passando e sentindo pela mesma coisa que sinto

todos os dias ao redor do mundo todo, então é um sentimento

mais ou menos geral, principalmente de quem conta pra mim

com toda a clareza do que está sentindo, e por conta de quem

conheço também.

Se esse fenômeno é mundial, creio que toda vez que

escrevo uma carta dessa criticando esse tipo de comportamento,

essas pessoas as quais tanto ninguém aguenta mais, então

creio que falo por muitos e em prol de tentar encontrar

alguma solução ou pelo menos ir chegando a uma solução

aos poucos, dizendo o que poucos falam ou teriam condições

de dizer isso transformando toda essa coisa em um texto ou

uma carta, como dizemos mais na linguagem das antigas.

Tania, espero que todo texto que escrevo de meses em meses,

agora, não seja motivo pra se preocupar ou se sentir mal...

Muito pelo contrário, como digo pra vc já fazem alguns anos e

vc deve estar cansada de saber disso...

É chato, triste, e cansativo também ter que repetir sempre as

mesmas coisas dessas pessoas tristes e que nunca tomam um

jeito na vida, mas se é o caminho...

ENTÃO VAMOS FAZER VALER SEMPRE QUE PRECISAR PRA

VER SE A GENTE PELO MENOS COMEÇA A ACHAR ALGUMA

SOLUÇÃO!

SEMPRE QUE PRECISAR!

ESTOU MUITO BEM, COMO A MAIORIA DAS VEZES E FICO

MELHOR AINDA QUANDO POSSO PASSAR UM CONHECIMENTO

DESSES A VC COMO PACIENTE, TANTO PRA AJUDAR VOCÊ

QUANTO ISSO PODE TAMBÉM SER ÚTIL PRA OUTROS

PACIENTES, COMO TENHO CERTEZA QUE SEMPRE AJUDA

EM ALGUMA COISA!

Não posso dizer que tenho 100% da razão porque ninguém tem!

Mas quem sabe, toda vez que tenho algo a relatar percebido

em comum com muita gente e a grande maioria das pessoas

que conheço e as que não conheço também...

Quem sabe não estou dando minha parte como pessoa também.

Longe de julgar, ou interpretar fatos, é o que muita gente tá

percebendo de maneira muito semelhante.

E elas ou eles contam isso pra mim, pros outros, não é um simples

julgamento ou percepção instantânea, momentânea.

É um padrão de comportamento que se repete já faz muitos

anos e nós levamos tempo até começar a descobrir por

onde ajudar as pessoas que conhecemos.

Te mando mais fotos de embalagens do Japão no

próximo e-mail, elas são realmente incríveis!

Abraço, Edson

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A VELHA RABUGENTA; Texto encontrado em pertences de uma idosa que não tinha posses materiais

Que vêem amigas? Que vêem? Que pensam quando me olham?

Uma velha rabugenta não muito inteligente, de hábitos incertos, com seus olhos sonhadores fixos ao longe?  A velha que não responde ao tentar ser convencida... De, “fazer um pequeno esforço?"

A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês fazem, e que continuamente perde a sua escova ou o sapato?

A velha, que contra sua vontade, mas humildemente, lhes permite fazer o que queiram, que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa.

É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem? Se assim for, abram os olhos, amigas, porque isso que vocês vêem não sou eu!

Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, tão tranqüila como me ordenaram...

Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe irmãos e irmãs que se amam.

Sou uma jovenzinha de 16 anos. Com asas nos pés, e que sonha encontrar seu amado.

Sou uma noiva aos 20, cujo coração salta nas lembranças, quando fiz a promessa que me uniu até o fim de meus dias com o AMOR de minha vida.

Sou ainda uma moça com 25 anos, que tem seus filhos, que precisam que eu os guie...

Tenho um lugar seguro e feliz!

Sou a mulher com 30 anos. Onde os filhos crescem rápido, e estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre...

Quando tenho 40 anos meus filhos já cresceram e não estão em casa... Mas ao meu lado está meu marido que me acalenta quando estou triste.

Aos cinqüenta, mais uma vez comigo deixam os bebês, meus netos, e de novo tenho a alegria das crianças, meus entes queridos junto a mim.

Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem, e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror.

Os meus filhos se foram, e agora têm os seus próprios filhos...

Então penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci.

Agora sou uma velha. Que cruel é a natureza...

A velhice é uma piada que transforma um ser humano em um ser alienado.

O corpo murcha, os atrativos e a força desaparecem. Ali, onde uma vez esteve um coração agora há uma pedra.

No entanto, em meio às ruínas a menina de 16 anos ainda está viva.

E o meu coração cansado ainda está repleto de sentimentos vivos e conhecidos.

Recordo os dias felizes e tristes. Em meus pensamentos volto a amar e a viver o meu passado. Penso em todos esses anos, que foram, ao mesmo tempo, poucos, mas que passaram muito rápido, e aceito o inevitável..

Que nada pode durar para sempre... Por isso abram seus olhos e vejam: diante de vocês não está uma velha mal-humorada.

Diante de vocês estou apenas “EU...”.

Uma menina, mulher e senhora viva...!

E com todos os sentimentos de uma vida...

Lembre deste poema da próxima vez que encontrar uma pessoa idosa e mal-humorada, e não a rejeite sem olhar primeiro a sua alma jovem…

Você… vai estar algum dia em seu lugar…

Leia mais: https://marcolinotavares.webnode.com.br/news/a-velha-rabugenta/

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Tem gente que se apega à ilusão da idade que tem no momento

Tem gente que diz que não se apegar à idade é se perder e não ter identidade

Tem gente que pensa que tudo é para sempre

Tem gente que diz que não ter idade é sinônimo de desapego

Existem aqueles que ainda não deixaram a juventude, e vivem pensando que ser independente perante aos outros é a ilusão de sustentar uma imagem que não vai durar pra sempre

Existem aqueles que são dependentes demais de amigos, família, emocionalmente

Existem também aqueles que pensam que ser madura/maduro é largar o que foi um dia pra renunciar uma parte que jamais deixará de ser nossa e existir aqui dentro

Nós somos tudo o que fomos um dia, seremos o que ainda não vimos ou sentimos que vai acontecer algum dia

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Pessoas emocionalmente muito indefesas...

Se sentem agredidas antes de agredirem os outros, botam seus problemas pessoais pra fora no meio da rua, em casa, não pensam no hoje, só no amanhã. Dizem para todos: "Se vc está se dando bem hoje, pode ter certeza que depois você vai se ferrar, vai quebrar a cara." Uma forma de desabafar o seu próprio eu em cima dos outros, jogando o seu próprio orgulho ou uma culpa que não quer admitir em cima dos outros.

Antecipam antes que se sintam agredidas! Tudo sentem como uma forma de agressão. Então antes que possam agredi-la ou agredi-lo, ele ou ela já antecipa mostrando a sua revolta como uma forma de defesa contra algo que nem aconteceu, ou poderia vir a ser uma ameaça para ela ou para ele.

Ninguém é obrigada/obrigado a ouvir nego xingando um ao outro no meio do semáforo, na rua, num cruzamento, numa chácara ou até mesmo em casa !!

Pode até ser que não seja nada direcionado a nós, porém a maneira como você dá um xingo na rua, debocha dando risada bem alto ou num tom de ironia contamina todo um ambiente, chegando muitas vezes até a fazer mal pra saúde das pessoas que estão em volta presenciando aquela cena.

Não é à toa que as cadeias ou presídios estão lotados, pois existe mais gente matando com palavras, más ações e afetando negativamente o estado emocional dos outros do que pessoas que pegam uma arma e disparam contra alguém.

A vontade que muitos têm é de mandar um CALABOCA! RUA NÃO FOI FEITA PRA FICAR XINGANDO E ARMANDO ESPETÁCULO NA FRENTE DE TODO MUNDO!

Infelizmente todos os que fazem isso aparentam ser covardes, pois sempre o fazem de uma maneira que ninguém possa denunciá-los ou dar uma bela surra neles, muitas vezes xingar de volta. E sempre quando não poderão levar uma surra ou sofrer as consequências dos seus atos.

E SOZINHA/SOZINHO?! DE IGUAL PRA IGUAL OU EM CONDIÇÕES NORMAIS OU JUSTAS!?

SERÁ QUE TEM CORAGEM DE FAZER IGUAL!?

Provavelmente não...porque são pessoas MUITO INDEFESAS EMOCIONALMENTE !!!

O que elas fazem muitas vezes pode não ser nada contra os outros, mas é uma forma de defesa, um mecanismo de auto-proteção do próprio ego e da sua fragilidade, sensibilidade. E quanto mais agressivos, altos e berrantes forem os gritos ou os berros, mais medo revela dessa própria pessoa! E tudo o que essas pessoas sabem fazer é elevar o nível do seu medo, da sua insegurança perante aos outros proporcionalmente à maneira como tentam disfarçar isso agressivamente, dando berros e gritos, debochando, xingando uma outra pessoa na rua ou até mesmo vc!

E quanto mais altos, mais agressivos, ameaçadores ou perturbadores forem os xingos ou o deboche disfarçado, MAIS PROVAM QUE SÃO:

E M O C I O N A L M E N T E M U I T O I N D E F E S A S OU I N D E F E S O S ! ! ! ! ! !

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O que é o ódio? Por acaso tem cura? | Ciência | EL PAÍS Brasil

As pessoas que odeiam não gostam de odiar sozinhas, porque isso as faz se sentir inseguras. Quem odeia se sente conduzido a levar os outros a odiar como eles, pois a validação de seu ódio pelos outros reforça sua autoestima ao mesmo tempo em que os impede de raciocinar sobre suas próprias inseguranças.

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O Monstro também vive

Pensei que ela/ele tinha morrido, mudado durante todos esses anos...não sei ao certo qual resposta é afirmativa e qual é negativa. Uma coisa é certa...pensamos que eram apenas as consequências, os reflexos, não! Ela/Ele está viva/vivo!

Para ela ou ele, sempre foi um pesadelo que os outros trabalhassem da maneira como sempre trabalharam. Ou o inverso, que os outros se divertissem da maneira como sempre se divertiram. Porque isso sempre fugiu do controle pessoal dela ou dele! Se os outros se divertem da maneira como se divertem, não é uma diversão aos olhos dele ou dela. Seja formal ou informal, de qual maneira fosse essa diversão. Se os outros trabalham da maneira como trabalham, seja informal ou formal, aos olhos dele/dela não é e nunca foi um trabalho.

Como se o nosso viver, respirar, fazer as coisas, nada nunca implicasse em fazer, trabalho todos os dias, ou diversão. Não pode ouvir a palavra trabalho ou lazer que já fica amedrontado! Tenta a todo custo modificar e transformas essas duas palavras em algo que não o machuque, sempre em comparativo com os outros.

E quando lhe perguntam VC não trabalha? VC não se diverte? Parece como se isso fosse uma pergunta direto na verdade, que sempre a/o pega de jeito, de uma maneira que por mais que disfarce, sempre acaba denunciando algo pra fora. Não há quem não perceba!

Ele ou Ela pode ter o melhor emprego do mundo, todas as coisas não lhe faltam, dinheiro, hobbies, porém o problema não é e nunca foi esse! FALTA SIM, ALGUMA COISA DENTRO!

Trabalho ou diversão nunca a/o satisfaz...será que no caso é ela ou ele quem se sente sempre encalhada/encalhado? Será que só pra ela ou ele a vida nunca vai pra frente? Ééé...

Porque soa algo como: "Meu emprego nunca me satisfaz", "Não me divirto quando estou com alguém", quando a vida é mais do que pessoal e profissional. Não existe vida pessoal ou profissional, existe a vida como um todo. E a gente pode errar ou a balança desequilibrar mesmo focando 100% no profissional.

Ao que parece, pra uma certa minoria, trabalhar estragando a saúde e só pra mostrar algo aos outros, ou porque nada em sua vida tem graça, é a única opção que sobra pra "fazer". Talvez uma imagem perante aos outros...NÃO SABE FAZER MAIS NADA A NÃO SER FALAR DE TRABALHO! Isso chega a ser um incômodo e afasta aqueles que mais ama, sempre e sempre...100% do tempo só fala de trabalho, com isso estraga a vida dos outros e eles se afastam. Pra não dizer reclamam na cara dele ou dela: SEU PUTA DE UM ESTRAGA PRAZERES!!!! VAI TOMAR NAQUELE LUGAR!!!

Pra Ele ou Ela, é um pesadelo quando os outros falam de trabalho na visão dos outros. Porque alguma coisa lá dentro não tá saudável e apita toda vez que os outros estão fazendo algo por suas vidas, seja formal ou informal. Ou caminhando pra algo, buscando, fazendo, simplesmente vivendo. Pra Ele ou Ela, sempre será um pesadelo quando as pessoas "não trabalham" ou vivem do jeito que ele/ela queria que fosse. Se foge do padrão de trabalho ou lazer dele ou dela, só falta passar mal ou ter um chilique. Porém, disfarça isso ou encobre com uma casca que não deixa ninguém estender a mão ou ajudar!

O trabalho que os outros fazem/vivem sempre incomoda. É como se implicasse que os outros fazem, e ele ou ela não! Não sei por qual razão se todo mundo é igual nesse sentido.

Nisso joga o trabalho ou lazer como desculpa pra dizer que está fazendo algo, quando na verdade está se matando por dentro. Ninguém vive sustentando uma vida de aparências perante a sociedade. Posso estar errado, mas acho que a verdadeira esquizofrênica ou o verdadeiro esquizofrênico é esse!

A parte do lazer funciona de maneira parecida. Muda de assunto morrendo de medo, disfarçando, com angústia, aflição, que todo mundo percebe mesmo disfarçando da maneira mais forçada possível...quando os outros estão realmente felizes, por mais discreto que seja o momento, ela ou ele se incomoda com alguma coisa. Até hoje não consegui descobrir, pro meu descontentamento, chame isso de positivo ou negativo, não consegui. Muitos nunca conseguem descobrir, chame isso de deveríamos correr atrás ou não...muda de assunto como quem foge da raia, ou de alguma coisa que ninguém sabe o que é desde sempre até hoje.

Mas afinal de contas, ela ou ele não tem tudo nas mãos!? Dinheiro, família, conforto, trabalho, amigos e amigas?! O que falta então?

Ou será que falta muita coisa? Tudo o que tem não é o suficiente?

Quem é assim sempre estampa um sorriso falso no rosto, tudo o que faz "por diversão" não passa de um momento pra dizer que está se divertindo pra chamar a atenção de quem passa perto ou está perto.

E esse monstro, caros amigos...nos vigia desde a época de sei lá quem. Ao que parece, sempre foi um drama muito grande pra ele ou ela ser independente ou não ser, que os outros tenham vivido mais ou menos, passado por mais coisas ou menos coisas do que ela/ele.

Imagem retirada do site: https://www.imdb.com/pt/title/tt0077756/

Imagem retirada do site: https://www.papodecinema.com.br/filmes/o-gabinete-do-dr-caligari/

Imagem retirada do site: https://www.imdb.com/pt/title/tt0164393/

Imagem retirada do site: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/fa/God_told_me_to%2Cblack_and_white_poster.jpg