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PAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAH
vine
When someone asks if I’m sober
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the signs as basic types of drunks
sad drunk: cancer, capricorn, pisces
happy drunk: libra, leo
horny/touchy feely drunk: taurus, scorpio, aquarius, aries
philosophical drunk: gemini, virgo, sagittarius
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Timor
Já passaram quase 2 meses e ainda há coisas aqui que me surpreendem.
Timor-Leste é uma ex colónia portuguesa, mas de português tem muito pouco. É engraçado ouvir “Bom dia” e “Obrigado” quando menos esperamos mas depois disso entra uma língua estranhíssima meio crioulada que nos mete de novo os pés na terra de que não estamos em Portugal.
Actualmente a estação do ano é a chamada época das chuvas. Mas o que pensamos nós das chuvas da zona mediterrânica, não tem nada a ver. Ainda me lembro o que senti ao sair do avião com uma camisa de flanela às riscas e umas skinny jeans, e por dentro o meu corpo a derreter. O calor é insuportável. É abafado, húmido e aí entram as chuvas. Quando chove, chove. Este clima tropical é claramente dotado de uma monção que até à data nunca tinha visto. É estar molhado da chuva e suado ao mesmo tempo. É sentir a humidade entrar-nos nos pulmões que no inicio até causa um pouco de aflição. Ao fim de quase dois meses já dá para habituar.
A cidade de Dili até é grande para a minha visão inicial. Estende-se pela costa e é bastante larga cheia de ruelas, no entanto tem 3 estadas principais ao longo de toda a cidade que facilita a orientação.
As estradas estão a maioria em péssimo estado. Cheias de buracos ou com imenso pó. A condução em Dili é surpreendentemente desastrosa. Para além de ser feita “à inglesa” eles próprios conduzem muito mal. Há motas em todo lado e quando se menos espera. As regras de trânsito acho que são inexistentes porque até agora ainda não vi nenhuma a não ser vias de sentido proibido e sinais luminosos. Fora isso é improviso e buzinadelas que não se calam na cidade.
Há táxis por todo o lado. Carros amarelos (maioritariamente Nissan Sunny) completamente destruídos. Umas vezes sem para-choques, outras com as portas a cair, mas sempre cheios de peluches e mini espelhos no vidro da frente e um sistema de som Top para ouvir um reggeaton. Os restantes carros em Dili são jeeps e pickups sempre de marcas asiáticas ou americanas.
Dili fica na costa, bem junto ao mar, mas como era de esperar, todo o mar de uma cidade é completamente sujo. Mas o de Dili é mais. O sentido ecológico dos timorenses é desastroso. Há lixo em todo o lado e eles sempre a sorrir e vivem bem com isso. A chuva também é causadora porque vai arrastando muito do lixo que se vai acumulando nos bairros.
Para uma boa praia, tem de se desviar um pouco da cidade mas não esperemos que a areia esteja a 100%. O mar pelo contrário, é cristalino.
Os timorenses são suspeitos. São muito carrancudos mas assim que passamos por eles sujeitamo-nos a levar um sorriso e o típico “bom dia” que faz logo com que a cara mude. Como todos os povos, muitos deles não gostam dos estrangeiros que “invadem” o país deles, mas os portugueses até têm uma boa imagem. Mesmo assim são “Malae” (palavra em tétum para estrangeiro) que acaba por ser um pouco sinónimo de dinheiro e tentam sempre intrujar um pouco, algo que não espanta ninguém.
Actualmente vivo num típico bairro timorense. O menino da cidade que tinha nojo de tudo vive agora no meio de um bairro que em Lisboa de certeza que nem passava perto. Aqui, é totalmente pacífico, alguns dos vizinhos já me conhecem e falam sempre bem. Além disso a senhoria é uma pessoa muito respeitada no bairro o que nos deixa as costas mais largas.
Os mosquitos invadem qualquer pedaço de ar, moscas, aranhas, baratas e osgas pelas paredes e por vezes ainda se vêem uns ratos para a companhia do nojo. Os cães metem dó em todas as esquinas, completamente esfomeados e fracos e são mesmo subversivos aos gatos. Alguns sítios ainda nos presenteiam com porquitos a passear, mas, onde vivo é mais comum os galos - há uns dias entrou um galo pelo alpendre da minha casa como se fosse uma coisa muito normal.
As ruas têm um cheiro muito peculiar. Tanto estamos numa rua que cheira literalmente a merda como estamos numa que cheira a peixe, outra que cheira a uma árvore que até se torna agradável e muitas esquinas que cheiram a tabaco com um travo de baunilha que é o que cheira o tabaco indonésio que se vende aqui mais. Em geral cheira tudo a Timor. Um cheiro muito especifico entre caril e especiarias, com calor e humidade que às vezes me deixa a lembrar o Martim Moniz nos dias de verão, mas não tão forte.
A comida é fantástica. Seja em uarungs (os restaurantes típicos de influência indonésia) em que se come maioritariamente frango panado, pequenos bifes de carne de vaca estufada, muitos vegetais e muito arroz, em média por $1,50/$2; quer seja em restaurantes mais requintados em que aí nem vale a pena comentar mas também se paga por isso. Não liguem muito às críticas da comida timorense. Experimentem porque vale a pena.
Viver aqui não é difícil assim que nos habituamos e aceitamos a realidade à nossa volta. Não poder beber água da torneira torna-se uma rotina. Ferver sempre a água quando se cozinha porque nem sempre compensa estar a gastar a água potável para cozinhar. Ao mesmo tempo, o corpo vai ganhando alguns anticorpos.
Dili é sem dúvida uma cidade pobre, mas com um custo de vida caríssimo. Não sei se a melhor opção foi tornar corrente o Dólar Americano, mas torna-se tudo bastante caro para os recursos existentes. A maioria dos produtos são importados que os torna caríssimos e nem todos os timorenses têm poder de compra para os adquirir. Se a vida para uma Malae é difícil, nem quero imaginar para um timorense. Luxo é coisa que não conhecem.
Não existem muitos produtos frescos. A carne e o peixe de supermercado é tudo congelado, ovos são sem dúvida suspeitos, o leite é caríssimo, o álcool é um absurdo e até a fruta. Para quem não liga a prazos de validade não tem de se preocupar porque é comum venderem produtos fora do prazo…validade é um conceito tão ocidental.
Fazer compras de alimentação e de necessidades não é uma cosia fácil. É caro e nada cómodo quando não existe um meio de transporte. Mota não é um bom transporte para ir às compras.
Sim, tive de arranjar uma mota. Dili não é dotada de transportes públicos. Há táxis em todo o lado até ao anoitecer mas o preço tem de ser sempre negociado e há uns minibus que se chamam mikroletes que têm alguns destinos pré definidos que custam 25 centavos. Ai costumamos ver pessoas agarradas à porta porque há sempre lugar para mais um. Assim que anoitece os transportes deixam de se ver e os poucos que há recebem uma inflação ao preço que nunca baixa os $5. Não existe grande alternativa durante a noite sem ser arranjar uma boleia segura e andar a pé está fora de questão porque a maioria das luzes da cidade são as luzes de casas privadas que se mantêm ligadas para o exterior. Apesar de Dili parecer seguro, não é a esse ponto. Andar de mota torna tudo muito acessível principalmente durante o dia no meio de toda a confusão. Já de noite nem sempre a melhor opção, principalmente para quem não tem carta e a polícia anda a começar a apertar.
Existe um centro comercial. Timor Plaza. Não podemos comparar com um centro comercial ocidental moderno, más é aceitável. A maioria das lojas ou são as típicas lojas que vendem tudo. Podemos comprar roupa, flores, brinquedos, tudo no mesmo metro quadrado; ou então são lojas de tecnologia (telefones, routers, cabos, fios)…é assim uma espécie de Babilónia.
Tem burger king, ginásio (bastante moderno), cinema (que ainda não fui, mas irei), e até um mini casino apenas com entrada autorizada a Malaes ou sócios (ou seja, é anti-timorense).
A vida noturna não é de todo noite louca. Há alguns bares de música ao vivo e algumas mini discotecas. Sempre cheias, caras, mas maioritariamente controladas. A grande discoteca reabriu há umas semanas mas ainda não tive a oportunidade de ir. Isto funciona à 6ªa feira. Sábado é dia de ficar em casa a menos que haja alguma festa na casa de alguém. Mesmo assim, a noite é maioritariamente para os estrangeiros. A taxa de timorenses que sai não é muito significativa.
Timor é giro daquilo que conheço. É uma realidade diferente. Faz-nos pensar naquilo que temos de bom em casa. Daquilo que damos valor ou não damos. Faz-nos ter uma visão diferente do que é ou não necessário. Um dos países mais recentes do mundo está repleto de oportunidades que nem todos conseguimos ver, e ainda assim, no meio de tudo eles tentam fazer a diferença, mesmo que seja demorada. São um povo desenrascado mas muito calmo. Há tempo para tudo e faz-se uma coisa de cada vez. Mas é um povo privado de muita coisa. Privado de muito conforto, privado de muitos sonhos e privado de ver as coisas com outros olhos de ver.
É bom vir aqui e ver que tudo aquilo que deixámos não era afinal assim tão mau. A vida é fácil para nós. Estar num país de 3º mundo faz com que tenhamos perceção da diferença e na verdade conseguimos viver com ela. Conseguimos viver sem grandes luxos, sem internet super híper mega rápida, sem grandes tecnologias, nem água potável, sem grandes roupas, sem grandes pratos de comida, sem grandes bebidas requintadas. É a prova de que o ser humano é adaptável a todas as circunstâncias.
Se decidia viver aqui para sempre? Duvido. Apesar de estar a gostar desta experiência, só me está cada vez mais a abrir os olhos para outras realidades que não conheço e fora da minha bolha. Para já vou vivendo aqui um dia de cada vez até terminar.
Se tenho saudades de casa? Tenho. E isso é das coisas boas de estar longe. Sentir falta do que é nosso, sentir falta de quem nos espera, sentir falta do que nos faz falta…sentir saudades. Porque sentir saudades é maior e mais intenso. E na verdade, penso que é impossível sentir saudades sem ser quando estamos longe.
PF
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Just because @lineajepsen #edsheeran #thinkingoutloud #x #love #stars #music
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