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TRABALHO COVID 19

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APS Fisioterapia esportiva, feita por:

Fernando, Leonardo e Maria Cecília

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POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DAS QUEDAS NOS IDOSOS.

Embora os idosos estejam se distanciando cada vez mais dessa imagem de idoso enfermo, fraco e dependente, isso não significa que essa fase da vida não requer cuidados especiais, pois quedas de  idosos é algo grave. 

As quedas em pé são a principal causa de morte acidental em pessoas com mais de 65 anos. Esses acidentes também podem levar a consequências como escoriações e ferimentos, fratura de fêmur (área do quadril) e fratura do membro superior (ombro e punho).

Essas fraturas são conhecidas por ser baixa energia pois são resultados do enfraquecimento dos ossos, ao seu envelhecimento, a sua baixa densidade e à menor quantidade de massa óssea. Infelizmente muitos idosos morrem em decorrência de fraturas, por exemplo do fêmur.

Muito além do dano do acidente outras complicações surgem no período pós-queda pode levar ao acúmulo de secreções nos pulmões, pneumonia, distúrbios gastrointestinais, infeção do trato urinário, redução do fluxo sanguíneo, osteoporose, AVC e até demência. 

A síndrome da pós-queda é caracterizada por um pavor de voltar a andar e aqueles idosos que sofrem perdem sua autoconfiança e criam medo de cair novamente, onde podem querer ficar isolados e levando à depressão. Nesses casos, os idosos geralmente apresentam deterioração da saúde como alterações na marcha e no equilíbrio e diminuição das atividades diárias.

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Sobre o papel do fisioterapeuta na prevenção das quedas em idosos

O fisioterapeuta desempenha um papel de extrema importância na prevenção de quedas em idosos, orientando atividades físicas, alongamentos, fortalecimento muscular, marcha e treinos de equilíbrio que buscam manter ou melhorar a capacidade funcional.

As quedas representam um alto risco para a saúde dos idosos e, mesmo que não sejam decorrentes do envelhecimento, podem indicar uma vulnerabilidade ou sinal de alguma doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas acarretam enormes custos sociais, econômicos e psicológicos, aumentam a dependência e a institucionalização e são uma das principais causas de incapacidade e morte.

É importante que os profissionais de saúde que atuam na área de geriatria e geriatria estudem e compreendam o tema “quedas” nessa população, pois fatores como o tratamento das consequências das quedas e sua prevenção e controle podem ser fatores de risco para a saúde dos medicamentos educação para idosos e suas famílias; exercício e atividade física como opções de tratamento; acessibilidade, orientação e manutenção da capacidade funcional.

Programas de prática de exercícios físicos, treinos de equilíbrio e propriocepção, cinesioterapia, exercícios terapêuticos na água, são abordagens eficazes para prevenir e para tratar alterações advindas de quedas em idosos. É necessário que o profissional faça uma avaliação única e individual no idoso, olhando-o de forma geral, para tratar não só as consequências e fatores de risco que geram as quedas, mas também, trabalhar o neuropsicomotor daquele paciente, visando sempre a sua capacidade funcional e qualidade de vida.

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Confira o o link com o material elaborado pela Câmara Técnica de Atenção à Saúde do Idoso do CREFITO-7 com orientações sobre prevenção de quedas.

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Quedas de idosos: Quais riscos de quedas em ambiente externo?

Assim como no ambiente domiciliar o ambiente externo possui suas armadilhas e perigos para que ocorram queda dos idosos, pois em casa o idoso já está familiarizado com o ambiente, diferentemente da rua, onde ele está vulnerável a diversos obstáculos, chãos desregulares, calçadas, degraus, etc.

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Quedas de idosos: Quais riscos de quedas em ambiente domiciliar?

Obstáculos que se encontram pelo caminho, sejam estes degraus, tapetes, pisos escorregadios ou desregulares, quinas dos móveis, objetos espalhados ou animais de estimação soltos. 

Calçados com a sola gasta ou abertos também contribuem para que o idoso escorregue e caia.

Objetos de difícil alcance obrigam o idoso a utilizar bancos ou escadas para alcançar estes objetos. 

Durante a noite, por exemplo para ir ao banheiro a má iluminação também contribui para quedas.

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POR QUE O IDOSO ESTÁ MAIS SUSCETÍVEL A QUEDAS?

Estudos demonstram que alterações anatômicas na coluna levam a uma perda de altura, aproximadamente de 1 a 3 centímetros por década. 

Após os 50 anos, inicia-se a atrofia óssea, ou seja, uma diminuição da massa óssea levando a fraturas, pois a atividade celular da medula óssea é alterada, resultando em uma oferta insuficiente de osteoclastos e osteoblastos, e um desequilíbrio no processo de reabsorção óssea da medula óssea e formação no osso, levando a essa perda.

A cartilagem articular torna-se menos resistente e menos estável, passando por um processo degenerativo. A massa muscular é reduzida lenta e gradualmente, e o tecido é gradualmente substituído por colágeno e gordura.

Alterações no sistema ósseo-articular podem levar à deterioração do equilíbrio, redução da amplitude de movimento e alteração da marcha em idosos. À medida que o envelhecimento continua a mudar, nossa função cognitiva diminui, o que depende de processos neurais que mudam com a idade.

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O IDOSO E POSSÍVEIS LIMITAÇÕES

O envelhecimento é um fenômeno que afeta a todos, sendo resultado de um processo dinâmico, gradual e irreversível, intimamente relacionado a fatores biológicos, psíquicos e sociais.

O sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema musculoesquelético, sistema nervoso, sistema digestivo e sistema urinário são fisiologicamente mais afetados pelo processo de envelhecimento. Essas mudanças dependem não apenas de nossa condição genética, mas principalmente de nossos hábitos ao longo da vida. Como o nascimento, o crescimento e o envelhecimento são processos naturais que se tornam aparentes ao longo do tempo, no entanto, a forma como ocorrem dependerá da história de vida e do potencial genético de cada indivíduo.