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Flora Selene Carrow II 18 yo. II Slytherin.
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floracarrow · 5 years ago
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ambitionzabini​:
“Evitar a morte na guerra eminente tornou-se meu plano principal.” murmurou com um sorriso carregado em sarcasmo, acompanhando a colega monitora em mais uma ronda. Diante da frase assentiu afundando as mãos no bolso da capa “Se ela trabalhasse aqui nos divertiríamos mais no Clube de Poções. Mas entendo o que quer dizer, não gostaria de estar na sua pele” desta vez ele realmente foi sincero, evitando olhá-la com essa constatação. “Quando anunciaram Artes das Trevas pensei que teríamos uma disciplina como de Durmstrang, mas pelo visto…” deixou que sua frase aberta evidenciasse o fato de não simpatizar com os abusos de poder e poucos ensinamentos dos Carrow.
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❝ ⚋ É o meu também. Imagino que seria mais fácil se não tivessem nos exigido tanto... comprometimento.❞ suas palavras foram acompanhadas por um singelo rolar de olhos. Se não fosse por conta do pacto certamente não gastaria sua energia em favor do Lorde das Trevas. Seu lado naquela guerra era o próprio, e o de Héstia, é claro. ❝ ⚋ Gosto do velho Horácio, mas ele me parece apavorado, como se preferisse estar em qualquer outro lugar.❞ sentimento que compartilhava com o professor de Poções. ❝ ⚋ Contudo seria incrível aprender com sua mãe, especialmente quando ela possui influências além das europeias.❞ palavras que naquele instante a recordavam do desejo bobo de estudar em outro país para aprofundar seu conhecimento em feitiços. Todos os seus planos para aquele ano foram arruinados e desde o começo do semestre parecia viver em seus piores pesadelos. Assentiu conforme ouvia Blaise se referir as aulas de Amycus. ❝ ⚋ Amycus usa da sala de aula como uma extensão para detenções absurdamente violentas. Nada de novo para mim, mas imagino que seja desconfortável aos demais.❞ com a exceção de Goyle que parecia ter encontrado a própria vocação. ❝ ⚋ Você deveria treinar à parte das aulas, é o que tenho feito desde que o semestre começou.❞ o que sempre fizera uma vez que Hogwarts jamais oferecera estabilidade no ensino.
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floracarrow · 5 years ago
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carrowhest​:
Héstia balançou a cabeça quanto ao colar confortando-se com a resposta, mesmo que imaginasse que não se tratava de um erro nos feitiços. Flora havia dito que o sinal de perigo era o sangue, portanto isso explicava porque não tinha conseguido encontrá-la. A ansiedade minou sua mente de rememorar as explicações. “Tudo bem” respondeu mesmo que não estivesse. A verdade é que não poderia mais depender da presença constante de sua gêmea, estavam em campo de guerra. Ela suspirou com essa constatação, levando a mão até a dela para entrelaçá-la para seguirem. “MIlli me ajudou, acho que seria pega se ela não chegasse na hora. E ela me avisou, mas já era tarde” explicou antes de voltar os olhos levemente marcados para o restante da turma. “Você me ajuda a obliviar todo mundo? Ou então azarar quem se lembre disso” ela tentou usar o humor sádico, mas as palavras saíram fracas e sem a emoção habitual. Negou com a cabeça o fato de querer dizer o que acontecia, porque na verdade não sabia explicar! Há anos tentava entender porque era tão intensa, e naquele dia, porque tinha tido aquela crise… nervosa? Nas situações que pensava demais era como se abrisse um portal para suas memórias de infância, de fracasso e de dor, por isso era mais fácil continuar provocando a bagunça. Paradoxalmente, quando estava no meio do caos que criava não sentia o caos que estava dentro. “Você… está bem?” perguntou procurando os olhos esverdeados dela em confirmação.
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Os dedos entrelaçados traziam um conforto que também era necessário a Flora. Embora naquele instante estivesse focada na caçula e nas emoções que a permeavam, suas próprias emoções pareciam um tanto quanto caóticas. O que tinham a fazer era de suma importância, embora para si tivesse um peso muito mais pessoal que ligado a causa que, até então, fingia defender. Os temores de Flora estavam relacionados ao passado e a única perspectiva de futuro que via diante de si. Foi sua vez de respirar profundamente, como se assim pudesse refrear os rumos divergentes de seus pensamentos e emoções. ❝ ⚋ O importante é que ela conseguiu te encontrar! Daqui por diante nós teremos uma a outra. É mais que o suficiente!❞ murmurou enquanto massageava carinhosamente o dorso da mão de sua gêmea. ❝ ⚋ Hum, amaldiçoá-los poderia nos atrapalhar para os próximos passos do plano. Obliviar parece mais viável, mas demorado. Imagina o transtorno que seria fritar a mente de alguém sem querer.❞ Héstia certamente notaria que esforçava-se para soar divertida. ❝ ⚋ Seria mais fácil se tivéssemos veneno de Rapinomônio a disposição.❞ o biquinho em seus lábios logo fora substituído por um sorriso singelo. Sorriso que fraquejou diante do questionamento de Héstia. ❝ ⚋ Não tenho uma resposta honesta para esse questionamento. Estou preocupada, para dizer o mínimo. Imagino que não será fácil tomar posse da câmara e não gosto de surpresas.❞ disse em um tom de voz que apenas Héstia seria capaz de ouvir. De maneira quase inconsciente reforçou o entrelaçar de seus dedos nos dela, como se naquele instante buscasse por forças que já não possuía. ❝ ⚋ Imagino que esse seja o momento em que descobriremos se o tormento da nossa infância serviu para algo.❞ concluiu nada feliz com as perspectivas. 
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floracarrow · 5 years ago
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You’re overthinking it. Don’t overthink it.
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floracarrow · 5 years ago
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ambitionzabini​:
Pensei que meu último ano seria marcado com nota “O” no NIEMS, um currículo impecável como artilheiro e monitor chefe, mas aqui estamos: fodidos! Quais seus planos arruinados? 
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❝ ⚋ Nada que destoe muito dos seus planos.❞ murmurou polidamente enquanto ponderava a respeito do questionamento do colega. Embora alguns de seus planos fossem similares aos de Blaise, a inviabilização dos mais importantes, aqueles que não se atrevia compartilhar com ninguém, era o que mais a incomodava. Parecia inexistir a possibilidade de quebrar seu ciclo com os Carrow. ❝ ⚋ Pense pelo lado positivo; ao menos sua mãe não leciona nessa escola. Eu não tenho mais essa sorte.❞ conviver com Amycus e Alecto era seu pior pesadelo.
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floracarrow · 5 years ago
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carrowhest​:
Os olhos esverdeados miraram de sua irmã, marejados pela ansiedade que ainda habitava seu ser. Os ombros estavam comprimidos dentro do abraço, na vã tentativa de buscar a proteção mesmo que o caos estivesse instaurado dentro dela. Seguiu os passos de Flora se afastando dos poucos colegas e apenas procurou seguir suas orientações, ciente que não havia pessoa mais indicada para lidar consigo. Levou a mão direita ao peito como se estivesse coordenando o movimento de sua respiração, puxando o ar disponível para depois soltá-lo. Repetiu algumas vezes até sentir que a ardência na garganta melhorava. Suas pernas também ficaram um pouco mais firmes, e ela voltou a abraçar Flora mais uma vez, escondendo seu rosto entre os cabelos negros. “O colar não te localizou e não consegui falar com você, Millicent me deu aviso depois que…” a frase foi interrompida subitamente, pois não conseguiria explicar o que tinha ocorrido. “Eu e você contra o mundo” repetiu mais para se convencer, os dedos fincando nas costas dela antes de tomar coragem para erguer a cabeça. 
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❝ ⚋ Quando sairmos daqui irei checar os colares novamente para entender o que pode ter dado errado.❞ apesar de suas questões e própria inquietação interna Flora se pronunciava com calma e zelo, tudo para passar serenidade a sua irmã gêmea. Ao contrário do que dissera a Héstia acreditava que não havia qualquer problema com o colar, entretanto, Hogwarts era protegida contra aparatação, com exceção dos dias em que tal disciplina era ensinada aos alunos sextanistas, e tais barreiras não podiam ser rompidas pelo colar. Uma vez ciente que futuramente tal detalhe poderia ser empecilho para ambas trabalharia em uma maneira de contorná-lo. Aproveitando-se que a caçula uma outra vez a apertava em um abraço Flora deslizava com delicadeza as palmas das mãos pelas costas dela, oferecendo-lhe conforto.❝ ⚋ Queria ter te esperado, mas Parkinson insistiu para que a acompanhasse a frente do grupo, alguma besteira a respeito da minha habilidade. Pedi a Millicent para que te avisasse pois não sabia onde você estava. Me desculpe, Hest! Dá próxima vez não sairei sem que esteja comigo.❞ murmurou logo antes de beijá-la gentilmente na bochecha. ❝ ⚋ Você quer me dizer como se sente? Se não quiser também não há problema. Basta saber que estou aqui por você.❞
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floracarrow · 5 years ago
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A angustia de Flora desvaneceu no instante em que seu olhar recaiu sobre a figura de sua irmã gêmea. Entretanto, a postura da caçula, o olhar perdido, a respiração ofegante logo alertara sua percepção de que algo não estava certo. O abraço apertado, urgente, fora correspondido com carinho, proteção e cuidado, especialmente quando sentia o corpo de Héstia tremer. Com gentileza afastou-se o suficiente para poder encará-la. ❝ ⚋ Hest?❞ chamou, baixinho, conforme as guiava para um ponto mais distante dos demais - como ainda faltavam alguns dos colegas tinha alguns minutos para tentar apaziguar a mais jovem. ❝ ⚋ Preciso que você respire e inspire calma e repetidamente, pode ser?❞ pediu com gentileza enquanto acariciava o rosto de Héstia. A pele fria sob seus dedos apenas era mais um entre os indícios que indicavam o que ocorria com sua gêmea. ❝ ⚋ Eu estou aqui com você, Hest. Nós estaremos juntas por todo o percurso. Eu e você contra o mundo, lembra?❞ seu tom de voz era calmo, mesmo que estivesse muito distante de sentir-se de tal maneira, era também carregado pelo afeto que apenas Héstia despertava em si.
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Héstia ainda sentia seu coração bater descompassado. Seu peito ardia no esforço de tentar respirar, mas o soluço que escapou diante de Millicent era como uma rolha desengarrafando suas emoções contidas. Assim que os olhos captaram a figura de Flora suas pernas voltaram a adquirir um pouco de força, ou ao menos o necessário para que  se aproximasse de sua gêmea. Seus braços esguios envolveram o pescoço dela em um abraço apertado e urgente. - Flora, eu não sei o que está acontecendo! - as palavras soaram mais baixas que de costume, engasgadas entre as poucas lágrimas que pintavam seu rosto pálido. Ela sabia que não estavam sozinhas, mas ninguém naquela sala importava para si naquele momento, somente sua irmã minutos mais velha. @floracarrow​ 
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floracarrow · 5 years ago
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O toque em seu braço, por mais suave que o fosse, acabou por sobressaltá-la. A culpa, obviamente, não era de Daphne, mas do constante estado de tensão em que Flora vivia desde que seus genitores passaram a residir em Hogwarts - seu atual maior e pior pesadelo. Ao fitar a colega de casa, uma das poucas amizades de infância, um sorriso singelo pontuou o canto de seus lábios. ❝ ⚋ Batizada exatamente com o quê?❞ questionou em curiosidade genuína. Centrada da maneira que gostava de aparentar ser Flora evitava qualquer tipo de entorpecente pelo receio do que poderia revelar na ausência de controle sobre si própria. Uma breve careta pontuou suas feições. Sua infância fora marcada por momentos traumáticos protagonizados pelos sádicos que chamava de genitores, entretanto, alguns dos poucos momentos leves estavam atrelados a convivência com as irmãs Greengrass, laço que o tempo, e sua mania de isolamento, enfraquecera. ❝ ⚋ Tinha esquecido completamente que temos fotos de infância, o que faz de mim no momento uma criatura absurdamente curiosa.❞ seu olhar recaiu sobre o álbum volumoso e pomposo, não muito diferente dos que existiam na casa dos Carrow. ❝ ⚋ Ok, onde deseja ir para que exploremos o passado? Os elfos são sempre muito solícitos quando querem agradar, se me permite a sugestão.❞
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*  // ♛ @floracarrow​ escolheu a música #13  ⧽   old me , by 5 seconds of summer
Shout out to the old me And everything you showed me Glad you didn’t listen when the world was trying to slow me No one could control me
daphne tinha um sorriso de orelha a orelha nos lábios quando foi atrás de flora naquela tarde.  o tempo estava surpreendentemente bom, como se a grã bretanha soubesse que aquele seriam os últimos meses de paz antes da guerra desabar no mundo bruxo como uma avalanche           não.  daphne se prometera que não iria pensar nisso, não hoje, não quando tivera um início de dia incrivelmente bom. 
com um toque breve no braço da carrow para que desacelerasse o passo, daphne sorriu para ela, ajustando o grosso livro que carregava em seu outro braço. a capa era de couro antigo mas obviamente caro, com costuras em dourado e padrões tão detalhados que não podiam ser outra coisa que não mágicos.             “ você não vai acreditar no que eu encontrei, flora ! eu tinha completamente me esquecido que trouxe esse álbum de fotos para cá no ano passado e achei que o tinha perdido e …  tem tantas fotos lindas de nós quatro pequeninas !  digo, minhas, suas, da hest e da astória, é claro.  precisamos revê-las, junto de uma boa xícara de chá batizado. ”
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floracarrow · 5 years ago
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flintmarc​:
 | FLASHBACK
“Se isso não fosse me ferrar, eu pulava essas aulas com muito gosto.” confessou. Não porque não concordava com os métodos de ensino ou por desgostar do assunto. As aulas se tornaram extremamente relevantes, um bruxo precisava saber como lançar os principais feitiços, mesmo que alguns não fossem ser usados. No entanto, aqueles momentos se tornaram uma tortura não só para os mestiços, nascidos-trouxas ou mesmo para os que precisavam receber punição; tornou-se uma tortura para si também que podia sentir o terror, a agonia, a dor na mente dos estudantes que eram usados como cobaias pelos Carrow. Apesar de tudo, não pôde deixar de sorrir. “Sim? Bem, então talvez ainda existam realmente esperanças pra mim.” respondeu com um certo alívio. Não negava que a história de ser reprovado era um tópico sensível, seu pai não tinha reagido bem, a mãe muito menos… e ficar ali sozinho, caso falhasse de novo? Não tinha estruturas mentais para aguenta isso. Sua mão subiu para o colar, balançando a cabeça em afirmação quando questionado sobre o mesmo. “Sim, tem sim. Não só com as vozes, na verdade. Eu tenho me sentido menos… sei lá, mal? Sabe, não tenho as dores constantes na minha cabeça, nem náuseas. Combinado com o abafador do Blaise, eu tenho… Conseguido usar ambos como um escape ao invés das drogas.’ até porque, estava tentando diminui-las. Marcus não sabia como tocar no assunto de sua quase overdose, mas descobriria como fazer isso sem machucar a melhor amiga. "Não sei se colocou algum feitiço para ajudar com as dores ou se isso era apenas efeito das vozes constantes, mas tem me ajudado então você quer usar um pouco?” ofereceu. Podia soar como ingenuidade alguém que convivia com uma habilidade desde o nascimento e saber tão pouco sobre a mesma, mas era o que acontecia. Não conhecia sua própria habilidade pois seus pais sempre lhe impediram de entendê-la, queriam apenas aprofundar, explorar, expandir. “Sim… não estou muito ansioso para esses treinamentos mas eles serão necessários. Eu não quero machucar ninguém como Snape fez, acho que posso usar a legilimencia sem causar tantos danos.” afinal, já a usava, não era? Só não tão livremente quanto o professor fez.
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❝ ⚋ Não julgo, acredito que faria o mesmo se pudesse. Entretanto, no presente cenário, se me atrever a constrangê-los as consequências serão implacáveis.❞ ao dizer tais palavras, muito mais do que se atreveria a confidenciar a qualquer outra pessoa, seu tom de voz era quase inaudível, Marcus só entenderia por estarem lado a lado. A convivência com os genitores era um grande tormento para Flora, os últimos meses traziam a memória toda violência sofrida em casa, especialmente na infância. ❝ ⚋ Pensemos pelo lado positivo, se tudo der certo, ano que vem essa época do ano poderemos estar em algum destino tropical, quase deserto, tomando drinks e ouvindo o barulho do mar.❞ o tom de voz jocoso era corroborado por um sutil sorriso. Entretanto, embora estivesse apenas brincando, tal cenário para o futuro não parecia ruim. ❝ ⚋ O feitiço que lancei funciona mais ou menos como Oclumência, não sei se é o termo adequado, enfim, o colar impede que essa sua percepção apurada de sentimentos e pensamentos vá muito além do campo de alcance dele. Como estou ao seu lado talvez possa me ler, mas dificilmente conseguirá fazê-lo com quem está a frente da turma. Na parte de trás há folhas de alfazema, elas ajudam com a dor de cabeça. Se sentir que o efeito está diminuindo me informe para que reforce o feitiço, por ser uma criação minha ainda não tenho certeza da durabilidade.❞ criar feitiços era uma das distrações de Flora, naquele caso, entretanto, a intenção era realmente apenas ajudar um amigo muito querido. ❝ ⚋ Agradeço a oferta, mas, bem, logo essa maldita dor de cabeça passa. Aliás, essa invasão de Snape me fez pensar bastante em como deve ser pra você ter sempre vozes alheias na mente. Várias por vez. Não deve ser fácil e isso me faz acreditar que você merece muito mais crédito do que se da.❞ seu semblante e seu timbre deixavam claríssimo o quanto falava sério. ❝ ⚋ Quanto ao treinamento, sim, você não precisa machucar mentes alheias como Snape fez. Seu dom é natural, orgânico, faz parte de quem você é. O que Snape fez foi potencializar um encantamento o tornado de longo alcance. Ele quis invadir e ser percebido.❞ o que enxergava como um recado muito claro: não havia escapatória para eles, e qualquer um que se atravesse a mentir seria facilmente desmascarado. ❝ ⚋ O que nos leva aos pontos que precisamos trabalhar em você: Aceitação e domínio. Vou ajudar, certo? Cumpro minhas promessas!❞
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floracarrow · 5 years ago
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casswrr​:
| FLASHBACK
Não pode deixar de rir de Flora tentando defender a gêmea. Embora não pudesse culpá-la pois se tivesse um irmão, faria a mesma coisa para proteger, Hestia era desmiolada, em sua visão. Não que fosse dizer isso, nutria um certo amor pela própria vida, não queria comprar uma briga com os Carrow. “Se é nisso que prefere acreditar…” foi apenas o que disse e ainda saiu de forma divertida, encolhendo os ombros. “Hm, espero que sim. Ainda estou vivo, então talvez esteja certa, ela não é tão louca.” não que achasse que precisava dar motivos para a garota querer lhe cortar a cabeça fora, mas ela ainda não tinha dado indícios de que faria algo assim contra alguém de sua casa, então Cassius realmente relaxava. Com a atenção voltando para os objetos, soltou um leve riso. “Não é como se pudessem rastrear o feitiço, então acho que estou seguro.” além do mais, o máximo que poderia acontecer era ser repreendido e acabar com uma detenção. Estava em Hogwarts, aquela não era uma magia perigosa, tinha dezoito anos… tudo estava ao seu favor. Ou quase tudo. “Minha mãe costuma ter dificuldade com isso.” estava cansado de ouvir que a mulher não encontrou o portal, mas depois da ajuda de Theodore, até andava melhor com isso. “Ah, fico feliz que tenha gostado. Está sendo útil?” perguntou com curiosidade. Cassius era, afinal, um curioso de primeira.
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Flora estava ciente da imagem que tinham de Héstia graças a impulsividade da mais jovem, ainda assim, como uma irmã super protetora não gostava nada dos comentários. ❝ ⚋ É o que sei.❞ o tom educado de suas palavras era também incisivo, deixando claro que não estava aberta a ouvir mais comentários sobre a estabilidade mental da caçula.❝ ⚋ Por seu apreço a vida, Cassius, acho que seria de bom tom não se referir a minha irmã em termos que podem ser vistos como pejorativos. Ela pode ser a impulsiva da família, mas não é a única capaz de ultrapassar limites éticos.❞ um sorriso dócil, falsamente inocente, acompanhava as palavras de Flora. Seu porte e boas maneiras costumavam dar a impressão de que não oferecia perigo algum. No entanto, pela forma que fora criada, tanto Héstia quanto Flora eram plenamente capazes de causar estragos significativos. ❝ ⚋ Enfim, creio que mesmo que pudessem rastreá-lo estaria seguro. Sua família é fiel ao Lorde das Trevas e o atual Ministro da Magia é um fantoche do mesmo. Por ora, tudo seguro.❞ enquanto falava ponderava sobre como a influência de Voldemort em todas as organizações bruxas significativas a incomodava; era um indicativo de que realmente não existiam escapatórias. ❝ ⚋ Tem servido adequadamente ao seu propósito.❞ murmurou enquanto controlava o instinto de segurar o colar em seu pescoço; o símbolo de sua forte conexão com Héstia. ❝ ⚋ Conheço alguns feitiços que podem ajudar sua mãe a não esquecer a chave de portal. Quando precisa entregar a ela?❞ seu questionamento era motivado por curiosidade genuína, especialmente pela carta que haviam recebido de Parkinson no dia anterior. Discretamente a Carrow observou os arredores para confirmar se estavam sozinhos, apesar da confirmação visual, usou a varinha para lançar o “abaffiato” entre eles. ❝ ⚋ Recebeu o pergaminho de Parkinson ontem a noite? Imagino que não te falte trabalho.❞
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floracarrow · 5 years ago
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❝Task 002: House Of Snakes.❞ [ POV.]  🐍
O silêncio tão característico a uma reservada Flora Carrow era uma resposta externa contraditória ao que se passava em seu âmago. Tudo em si funcionava impulsionado por um estado desagradável de agitação interior em antecipação ao perigo e a sensação corriqueira de que sua vida, e especialmente a de Héstia, encontrava-se por um fio. Entretanto o medo que poderia ser incapacitante a impelia a utilizar-se de suas energias em busca de rotas alternativas - cenários em que seus piores pensamentos intrusivos não se concretizariam.
Apesar de ainda se encontrar presa a rotina de uma vida estudantil a vivência de Flora nunca fora compatível a que se esperava de uma jovem comum. Crescer entre os Carrow tirara de seu desenvolvimento dois pontos cruciais: o direito de ser criança e a preservação de sua inocência. Assim, como membro de uma nobre família purista, fruto do relacionamento incestuoso entre irmãos, era esperado e exigido de si uma desenvoltura mágica acima da média. Para que chegasse ao que dentro do cerne familiar era entendido como patamar de elevada excelência tanto ela quanto Héstia foram empurradas para além dos limites aceitáveis em desafios e treinamentos que rendiam punições severas a cada falha. E eram tais falhas responsáveis pelas marcas, sempre bem escondidas pelo excesso de roupa, que carregava em seu corpo. Flora crescera aterrorizada com a possibilidade de falhar e era esse sentimento que esforçava-se para manter sob controle desde o instante em que percebera que nada podia fazer além de cumprir as missões voltadas para o pacto ao qual estava atrelada.
Assim, a partir do instante em que recebera o mapa de Cassius dedicara cada momento livre para estudá-lo numa tentativa de antever em quais momentos sua habilidade poderia ser de suma importância. Pelos dias seguinte aperfeiçoara cada feitiço que acreditava que poderia vir a ser útil e tentara se preparar mentalmente para o inusitado, para manter seu raciocínio afiado, para lidar com a pressão. Cada instante daquela preparação fora recheado por um rememorar nada feliz dos treinamentos de sua infância e, assim como em tal época, seu motto envolvia a sobrevivência. Carregava consigo a certeza que mais que nunca precisava ser eficiente.
Tal sensação fortificava-se conforme avançavam em direção a câmara. Pansy cumprira seu propósito, Cassius fora exímio em mapear e guiá-los para dentro da câmara, Tracey usara seu dom para abrir a passagem e a porta dentro dos túneis. A excelência dos outros aumentava a cobrança que colocava sobre si mesma. Não podia falhar. Seu silêncio era sepulcral e seu estado de espírito em nada vislumbrava qualquer excitamento por encontrar-se em um lugar criado por Salazar Slytherin, pelo contrário, a ansiedade a consumia e para tentar mantê-la sob controle precisava agir de maneira a se sentir útil. Com a varinha em punho, até então servindo apenas para iluminar seu caminho, silenciosamente lançou um “Appare Vestigium” um encantamento cuja a utilidade envolvia revelar traços de atividade mágica recente. Entretanto, antes que pudesse se pronunciar para pontuar o que feitiço revelara, o silêncio fora rompido pelo som de um corpo sendo jogado no ar. O susto fora eficiente em alterar o compasso de seu ritmo cardíaco e por consequência arrepiar cada mísero pelo em seu corpo. Sua reação inicial fora buscar por Héstia e foi apenas ao constatar que ela estava segura que parte da tensão abandonou seu organismo. Flint e Goyle moveram-se para ajudar um inconsciente Crabbe que agora recebia boa parte da atenção do grupo.
Aproveitando-se da agitação dos demais Flora caminhou em direção a frente colocando-se ao lado de Parkinson. Do bolso do casaco tirou algumas pedrinhas e as lançou no espaço aparentemente vazio diante de si - no exato ponto que o corpo de Crabbe se chocara e que o Appare Vestigium indicara a presença de magia. O contato da pedrinha com a barreira mágica a tornou perceptível aos olhos uma outra vez dando a Carrow um instante para observar as cores que a ajudariam a identificar quais feitiços foram utilizados. Um suspiro resignado escapou a ela que novamente sentia-se excessivamente tensa. Não podia falhar, recordou mais uma vez antes de virar em direção aos colegas. Com único gesto pediu educadamente que silenciassem para que pudesse se concentrar.
Diante da barreira, em uma proximidade que chegava a ser perigosa, mantinha a varinha em punho em sua mão direita e a mão esquerda erguida para que pudesse sentir a magia presente no local. Para Flora a compreensão da magia, dos feitiços e encantamentos que dominava, ia além do agitar da varinha. Cada feitiço possuía uma impressão própria, um emaranhado sutil que envolvia cores, vibrações, e intensidade que em situações como aquela poderiam induzir ao erro quem não os compreendesse.
Agindo da habitual maneira metódica concentrou-se em desvendar as barreiras impostas antes de desfazê-las. Cuidado era necessário uma vez que um erro poderia denunciar a presença deles na câmara trazendo complicações ao grupo e especialmente para si. Num ínterim de tempo que não saberia assinalar por quanto se estendera fizera notas mentais sobre suas percepções atrelando-as ao conhecimento teórico que tinha. Com uma resolução em mente restava escolher a maneira adequada para desfazer a sequência de feitiços que identificara: Cave Inimicum, Clypeus, Fianto Duri. Além desses três havia um outro que conseguia sentir, mas a princípio não identificara. O excesso de barreiras deixava claro que quem as havia imposto não queria que a câmara fosse uma outra vez utilizada, mesmo com a ausência do Basilisco. Dos feitiços que identificara dois eram de complexidade intermediária e um de alta. Podia, é claro, utilizar-se de Bombarda numa tentativa de ser mais rápida, mas prezava pela descrição e era adepta de feitiços mais rebuscados. Assim buscara na memória os feitiços que aperfeiçoara pelas últimas semanas, encantamentos não facilmente encontrados mas que estavam presentes em grimórios muito antigos resguardados na biblioteca restrita da matriarca dos Carrow.
Movimentos precisos e repetidos seguiram-se enquanto mentalmente entoava os encantamentos que pouco a pouco aquietaram as vibrações advindas da barreira mágica. Ao finalizar Flora deu alguns passos para trás antes de mais uma vez tirar pedrinhas do bolso e lançar em direção ao ponto onde anteriormente não poderiam ultrapassar. Com o pousar das pedrinhas no chão muito momentaneamente alívio a atingiu por parte do trabalho concluído. Entretanto logo ergueu a mão esquerda, indicando que os colegas deveriam se manter no mesmo lugar, assim, observou o espaço à sua frente em busca de indícios do feitiço que até então não identificara. A Carrow não era completamente insegura no que dizia respeito as suas habilidades, mas uma vozinha no fundo de sua mente a alertava que até então fora mais fácil do que o esperado. Era aquela mesma vozinha que na infância a tornava alerta as armadilhas escondidas por Amycus em meio a sessões torturantes disfarçadas de treinamento. Os pelinhos em sua nuca permaneciam eriçados e seguindo aquele feeling, a manifestação de uma intuição apurada, resolvera que seria ela a atravessar a barreira, a ser afetada pelo que ainda não havia decifrado. O primeiro passo fora acompanhado pelo silêncio, entretanto, com o segundo veio o rompimento de uma barreira até então silenciosa e invisível carregando o ambiente com o estridente som de gritos que pareciam varrer sua alma. Em questão de segundo seus batimentos cardíacos dispararam, uma sensação gélida inundou sua espinha, e novamente todos os pelos em seu corpo se eriçaram. O susto, entretanto, não a paralisou e nem abalou por completo sua capacidade cognitiva. Ao reconhecer o feitiço Caterwauling, que era apenas identificável ao ser rompido, mentalizou, conforme movia a varinha, o feitiço “Quietus” para silenciar os gritos, e em seguida lançou o contrafeitiço que o desarmava por completo. Se não estivessem tão profundamente abaixo do castelo não teria dúvidas que seriam descobertos mesmo com sua ação rápida. Flora ainda sentia o ribombar do sangue em seus ouvidos, a falta de ar que atrelava ao medo e a ansiedade, e um ligeiro tremor nas mãos ao finalmente arrematar as barreiras protetoras. A parte que parecia lhe caber naquela primeira missão estava aparentemente concluída de maneira eficiente, embora estivesse muito longe de considerá-la completamente satisfatória. Resfolegou contidamente para recobrar o controle próprio antes de voltar a encarar os colegas. Ao fazê-lo prontamente assumiu a postura taciturna de costume antes de gesticular para que prosseguissem. Por ora o caminho estava livre.
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floracarrow · 5 years ago
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floracarrow · 5 years ago
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♒ answer the magic facts about your muse
Posição no Quadribol (caso jogue): Flora não faz parte da equipe de quadribol, tampouco nutre interesse pelo esporte, entretanto, aprecia o silêncio e a calmaria que se fazem presentes no castelo quando os estudantes partem em direção ao estádio.
Matérias opcionais escolhidas: Alquimia, Runas Antigas, Aritmancia. 
Clubes que participa: do Slug, Feitiços e Duelos.
Cargos e condecorações: monitora (5º e 6º ano), monitora-chefe (7º ano.)
Divisão do dormitório: Héstia.
Animal de estimação: No momento não possui animal de estimação, mas está sempre disposta a mimar a gatinha de sua irmã gêmea.
Varinha: núcleo de pelo de rabo de testrálio, madeira de teixo, inflexível, 28 cm. 
Espelho de Ojesed: Flora enxerga a si mesma ao lado de Héstia ambas com semblantes genuinamente felizes.
Amortentia: livros novos, torta de morango, um leve perfume cítrico. 
Bicho Papão: o corpo inerte de Héstia aos seus pés. 
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floracarrow · 5 years ago
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Existiam motivos de sobra para que Flora passasse a maior parte de seu tempo na mesma salinha, alguns corredores distante da masmorra, onde guardava seu material de pesquisa e estudo. A cobrança que fazia sobre si própria havia se intensificado consideravelmente após a nada agradável experiência de ter a voz de Snape ressoando em sua mente. Cada vez mais sentia que precisava melhorar em sua especialidade se quisesse obter sucesso nas missões e, especialmente, concluir seus objetivos particulares que envolviam sobretudo sua liberdade e a de Héstia do cerne dos Carrow.
Assim, em mais uma noite de experimentos e aperfeiçoamentos exaustivos, perdera consideravelmente a noção de tempo. Devido a nova diretoria, novas meditas impostas no castelo, não era adequado ser pego pelos corredores após o toque de recolher - nem mesmo para quem, como ela, ocupava o cargo de monitora-chefe. As punições não cabiam apenas a Filch, mas especialmente a dupla de sádicos que a colocara no mundo. A possibilidade de ser mais uma vez punida pelos genitores era mais que o suficiente para fazê-la sentir-se enojada, assim, o mais rapidamente possível rumou em direção as masmorras, tomando todo o cuidado para não ser vista.
Para sua surpresa, entretanto, entre um corredor deserto e outro deparou-se com uma figura conhecida. Por um instante breve ponderou se deveria apenas seguir seu caminho em direção a comunal ou se deveria checar se poderia fazer algo útil por Nott. Diante das circunstâncias em que crescera Flora mantinha-se excessivamente fechada para as pessoas ao seu redor, com exceção de Héstia, sua relação mais próxima dava-se como Marcus, aos demais oferecia no máximo um educado distanciamento. Seus motivos eram variados e naquele instante não possuíam importância, porém, apesar de suas ressalvas com indivíduos em geral, ela não era incólume ao que compreendia como vulnerabilidade alheia. ❝ ⚋ Theodore.❞ chamou educadamente assim que aproximou-se do colega de casa. ❝ ⚋ Se Amycus e Alecto encontrarem você aqui não será uma experiência agradável. Posso acompanhá-lo até algum outro lugar? Precisa de algo?❞
𝕔&𝕟 | 𝒔𝒎𝒐𝒌𝒆 𝒂𝒏𝒅 𝒎𝒊𝒓𝒓𝒐𝒓𝒔.
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Às vezes, quando Theodore se olhava no espelho, mal conseguia se reconhecer. Nunca fora uma pessoa deliberadamente cruel, apesar dos jogos característicos de sua amizade com Héstia, com magia negra e coisas que atraem olhares assustados. Tudo não passava de uma brincadeira, não tinha a intenção de machucar ninguém. Contudo, seu senso de autopreservação falava cada vez mais alto na medida em que as torturas dos pais das Carrow dominavam a escola; além disso, tinha o recrutamento dos Comensais da Morte. 
Theo sentia um poder correndo em suas veias, um poder que lhe dera cicatrizes nas costas e o fantasma de sua mãe enlouquecido pela casa. Ele sentia que precisava fazer jus a isso, a todo o sacrifício que fora feito para que ele nascesse. O único filho de Theodore Nott I. Então ele se deixou levar pelo momento, se forçava a ser igual aos outros. Mas ele não era. Fazia um espetáculo de fumaça e espelhos para sustentar uma farsa, mas às vezes as coisas iam longe demais. 
E foram nessas circunstâncias que o Nott saiu das masmorras, deixando para trás os alunos quartanistas torturados em uma sala vazia. Mãos trêmulas se sustentavam pela parede, enquanto Theo fugia para longe da cena.
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floracarrow · 5 years ago
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carrowhest​:
Héstia encenou um bocejo em ironia, um artifício para desviar a atenção de sua dificuldade para lidar com assuntos sérios. Escutou as palavras da irmã e assentiu em concordância. “Eu nunca duvidei disso” respondeu sobre os esforços dela, admirava intensamente a gêmea. Flora era inteligente e equilibrada, de um jeito que jamais seria. Era sua ancora e seu barco, pois era capaz de mantê-la firme e mesmo assim fazê-la velejar pelo menos para ondas menos violentas. Sua mão se entrelaçou um pouco mais na dela antes de responder “Eu e você contra o mundo!” a concordância era explícita pois Héstia de fato mataria por Flora e todos sabiam disso, o que não sabiam é que também morreria por ela. Olha olhou com atenção o presente, notando os detalhes que tinham sido colocados. As duas cobras conectadas era a representação exata delas. O silêncio para Hest se tornou quase sepulcral, pois estava ansiosa por descobrir o que se tratava. Assentiu a partir as afirmações dela, os olhos fixos no processo que ocorria ali. Quando os senhores foram citados sentiu um calafrio percorrer seu corpo em incomodo, somente pela mesura. Amycus fizera de tudo para prejudicá-las na infância, inclusive as fazendo competir entre si para manifestar o nível de exigência de magia da família Carrow. Diante do pedido da irmã tirou uma adaga com flores entalhadas da meia ⅜, estendendo sua mão para poder fazer o corte. Esperava o sinal para que pudesse fazer. “Então… ele vai me avisar quando estiver em perigo e conseguirei te encontrar? Como aparatação?” a sobrancelha dela estava franzida em sinal de dúvida, não entendia muito bem os feitiços que Flora fazia, mas confiava cegamente nela para utilizá-los. “Não vou deixar que vejam!” repetiu e quando viu um pote ser conjurado para que derramasse um pouco de seu sangue inclinou a palma da mão sobre ele, deslizando a lâmina brilhante até que gotículas de sangue escorressem. Se aquilo criaria um elo entre elas valeria a pena cada segundo dos estudos da irmã, as lágrimas perdidas delas, e aquele ferimento que diferente dos outros não tinha a dor da violência, apenas a premissa de cultivar o amor que compartilhavam.
Dentre as prioridades existentes na vida de Flora sua irmã gêmea sempre ocupara e sempre ocuparia a posição de número um. Era apenas o receio de perder Héstia que a mantinha presa naquela teia muito bem costurada por seus familiares ao redor das duas. Se tivesse a mínima certeza que a vida da gêmea seria a poupada e a de outro entre seus familiares seria ceifada não pensaria duas vezes antes de fazer o que almejava desde que se entendia por gente: fugir e desaparecer. Como tais opções não faziam parte de sua realidade restava a ela seguir as regras do jogo que se desenrolava diante de si. Assim, dentro do que estava a seu alcance, e até mesmo distante dele, moveria céu e terra pela segurança da ca��ula. O amuleto que ambas usariam era sua maneira de apaziguar parte de sua preocupação em todas as vezes que não estivessem juntas - o mínimo para quem convivia com o medo diário de perder sua força gravitacional.
 A Carrow franziu o cenho conforme a caçula cortava a palma da mão para derramar o sangue necessário na tigela que conjurara. Com a varinha em punho a moveu, silenciosamente, fazendo com que o colar e a tigela flutuassem. Para o que se seguiria precisaria de concentração assim, antes de continuar, trancou as portas do dormitório e fechou as cortinas as deixando apenas com a fraca iluminação advinda das velas. Flora envolveu a mão da caçula em um aperto suave logo antes de voltar a mover a varinha em movimentos repetidos e precisos enquanto murmurava repetidamente o encantamento que aos poucos transferia o sangue para dentro do colar. Em momentos como aquele ela parecia em uma espécie de transe enquanto a magia fluía por suas veias e era canalizada pela varinha - e assim se manteve por alguns minutos até que todo o sangue na tigela se transferisse para dentro do colar que brilhou em um vermelho encarnado antes de pousar no chão entre ambas. O encantamento que utilizava não constava nos livros de feitiços recomendados pela escola, mas em uma edição banida dos mercados bruxos que achara na imensa biblioteca dos Carrow. O sangue utilizado era como uma oferenda, um preço a se pagar pela eficácia. Ao pegar o colar do chão Flora o colocou na palma de sua mão e indicou a Héstia que fizesse o mesmo antes que as unissem. Novamente murmurou repetidamente um feitiço, dessa vez reforçando a ligação entre os colares e entre ambas. Embora não enxergassem, podiam sentir como se cordas invisíveis reforçassem a conexão entre ambas, e tal sensação perdurou até que Flora finalizasse o feitiço. ❝ ⚋ Eu e você contra o mundo.❞ repetiu, baixinho, ao finalmente voltar a encarar a mais nova. ❝ ⚋ Bem, a pedra brilhará conforme meu sangue for derramado, e vice versa. Um vermelho menos intenso quando for um pequeno corte.❞ ao falar apontou para o colar em sua mão que brilhava fracamente em alerta para o sangue de Héstia ainda se esvaindo pelo corte na palma que, naquele instante, Flora tratou de curar. ❝ ⚋ Mais intenso se mais sangue for derramado. Só nessa hipótese devemos largar nossos postos. Quando isso acontecer, basta que envolva o colar na palma da mão e pense em mim antes de aparatar. Um colar sempre saberá onde o seu gêmeo se encontra.❞ o que era possível graças a junção do rastreador de Cassiu e um feitiço que adaptara pelos últimos meses. ❝ ⚋ Minha parte está concluída. Nós podemos voltar a nos concentrar na sua.❞ embora estivesse cansada, e ainda tivesse obrigações a cumprir, reservaria todo o tempo necessário para estar com Héstia. 
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floracarrow · 5 years ago
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thatadrianp​:
“Bom, é muito simples, você simplesmente empurra aquela vozinha chata no fundo da sua mente te mandando fazer as coisas e finge que você vive em um mundo paralelo sem nenhuma obrigação.” Sorriu, cruzando as pernas na poltrona, falava como se fosse a coisa mais simples do mundo, mas não era tão fácil assim. Adrian só conseguia fazer aquilo porque geralmente estava ocupado com qualquer outra coisa, era difícil encontrá-lo calmo em um canto em situações normais. O loiro olhou para baixo por um instante, suspirando antes de voltar para sua expressão despreocupada que mantinha constantemente em seu rosto. “Era algo que eu sabia que faria assim que fosse possível desde que entrei em Hogwarts.” Deu de ombros. “Os eventos recentes não influenciaram tanto, mas obrigado, apesar de eu achar que isso não é uma coisa muito inteligente para se fazer, considerando que agora estou sozinho.” Não se importava de falar sobre sua emancipação, era algo que todos sabiam, mas não conversava sobre os reais motivos para fazê-lo, assim como muitas outras partes de si, Adrian preferia manter no privado.
Um sorriso breve, porém honesto, moldou os lábios de Flora conforme ouvia o colega de casa. Era sempre interessante para ela perceber as nuances que a diferiam do grupo ao qual agora pertencia. ❝ ⚋ Você faz parecer bastante simples, mas infelizmente creio que tal modo de ação foge as minhas capacidades.” ser criada por Amycus e Alecto a tornara excessivamente metódica e organizada. Ainda na infância, e da maneira mais traumática possível, aprendeu que negligenciar suas obrigações lhe renderia as mais diversas possibilidades de punição. Norte de pensamento que provavelmente a teria colocado em uma nada feliz memory lane se não fosse por causa da nova leva de palavras de Adrian. Flora conhecia apenas o básico a respeito dos Pucey; família purista respeitada nos altos círculos sociais, grande poder econômico, fieis seguidores do Lorde das Trevas. Até então era o suficiente, entretanto, naquele instante gostaria de entender os pormenores do que se dava sob o teto dos Pucey. Apesar da curiosidade, sabia que não deveria ser intrusiva, especialmente onde faltava intimidade. ❝ ⚋ Dizem que é melhor estar sozinho que mal acompanhado.” pontuou, educadamente, ponderando em como desejava os meios para que também pudesse se livrar dos Carrow. Para além do pacto que a deixava refém da família, Flora sempre ponderara que não poderia simplesmente sair sem um tostão furado no bolso; motivo pelo qual fazia economia em absolutamente tudo há anos. ❝ ⚋ Seus amigos não o acolheriam até se estabelecer? Digo, os amigos que não pertencem ao mesmo circulo social que seus pais.” 
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floracarrow · 5 years ago
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casswrr​:
“Desde que eu não esteja no meio aí de seus planos, acho bastante legal sua linha de raciocínio.” podia até ser útil em algum momento, quando as tarefas realmente começassem, Cassius não via problema algum em fazer uso de planos assim; se livrasse sua pele daquilo que Flora também mencionava, morte ou Azkaban, já valia a pena. “Moramos no mesmo lugar, temos as mesmas aulas… e estamos no mesmo grupo.” respondeu com uma careta tomando conta de sua face. “É meio impossível não topar com sua irmã então.” o que era uma pena. Por si, passaria o mais longe possível de Hestia. Ou era o que costumava alegar, a verdade é que talvez até se identificasse um pouco. A garota tinha as emoções afloradas demais, ele, por sua vez, tentava esconder e fingir que não era tão afetado pelas coisas. A tal loucura que os colegas diziam que a outra Carrow exibia, em seu ver, era justificável depois de conhecer os pais das gêmeas. Se como professores eles eram daquela forma que presenciaram em Hogwarts, imagine como pais? Bufou baixo, porém, com a pergunta. “Embora não seja do interesse de ninguém por aqui, não, eu não diria que é algo regulamentado. Alguém faz isso ainda?” desdenhou, afastando então o quadro ali da lista de objetos. “Sendo assim, o livro acho que é o mais indicado… se minha mãe não o perder no meio dos outros.”
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❝ ⚋ Topar é o de menos. Minha irmã não é uma selvagem. Ela é um pouquinho geniosa, apenas.❞ especialmente quando empurrada para além dos próprios limites, completou a sentença mentalmente. Héstia era a impulsiva entre as duas e por vezes Flora desejava ser um pouco mais como a irmã. ❝ ⚋ Se você não apertar os botões errados tudo ficará bem, Cassius.❞ um sorriso dócil e apaziguador logo se desenhou nos lábios da Carrow que tratou em dar atenção ao que o garoto dizia. ❝ ⚋ No momento imagino que ninguém com uma boa capacidade cognitiva.❞ naquele momento em que muitos eram perseguidos por tão pouco seria tolice dar qualquer tipo de satisfação ao Ministério da Magia. Ela mesma não confiava em um único integrante de tal instituição. ❝ ⚋ Sendo assim precisa fazê-lo facilmente identificável para sua m��e em meio aos demais livros, mas ao mesmo tempo sem chamar a atenção indesejada de outras pessoas.❞ ponderando a respeito a Carrow recostou-se no sofá. ❝ ⚋ Posso ajudá-lo, se quiser. Especialmente em retribuição a sua ajuda com o rastreador, foi muito útil. Obrigada mais uma vez, Cassius!❞ ele, é claro, não fazia ideia do porquê necessitara de um rastreador, mas, ainda assim, sem aquela ajuda talvez não tivesse terminado o presente de Héstia a tempo do Natal. 
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floracarrow · 5 years ago
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flintmarc​:
Gastar tempo fazendo trabalhos nunca foi algo que Flint gostou. A prova disso era que havia repetido um ano, que ficava em detenção por não fazer suas tarefas e trabalhos… um desastre acadêmico. No entanto, não queria ficar preso ali enquanto os amigos saíam de Hogwarts. Como iria lidar com o período letivo sem Flora ali, por exemplo? Não. Isso não podia acontecer. “Hm, não tive esse trabalho ano passado… mas tudo bem. Não tem problema fazer do zero.” um assunto entendiante, considerando que preferia as aulas práticas do que àquelas atividades. Um pequeno sorriso apareceu em sua face e o bruxo assentiu, seu comportamento arisco nunca seria direcionado para a amiga, afinal. Ela ganhava seus sorriso mais verdadeiros. “Eu não vou ficar aqui sozinho ano que vem, então estou tentando me ajustar as tarefas sim.” respondeu-lhe. A mão subiu para o colar ganho da garota, o polegar passando levemente na corrente. “Imagine isso todos os dias, o tempo inteiro?” indagou em um tom baixo. O problema é que a versão de Snape era mais parecida com a intrusão de seus pais, ainda que bem mais firme. “Ainda está com dores?” abaixou um pouquinho a voz, não querendo que a conversa fosse ouvida por terceiros.
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❝ ⚋ Dumbledore estava vivo ano passado, ele jamais permitiria o que acontece atualmente em sala de aula. Maldições Imperdoáveis sequer eram tópico.❞ existia em seu timbre uma crítica sutil. Embora detestasse Amycus e a maneira como o mesmo lecionava, a negação das maldições nos anos anteriores não lhe parecia adequada, pois tirava dos alunos a oportunidade de defenderem-se das mesmas. Chegava ser bizarro que a mais equilibrada experiência em sala de aula tivesse se dado com um impostor. ❝ ⚋ Oh, no que depender de mim você será aprovado com o máximo de honras possíveis, Marcus.❞ pontou com um sorriso honesto e de uma maneira afável que oferecia apenas a Héstia e ao garoto ao seu lado. Entretanto tal sorriso não perdurou. A experiência com a voz de Snape em sua mente era um vislumbre muito pobre do que deveria ser a experiência diária de seu melhor amigo. O dom de Marcus era também uma maldição. ❝ ⚋ Tem ajudado com as vozes?❞ questionou apontando para o colar que ele usava e que dera a ele no Natal. Não era uma solução definitiva uma vez que Marcus precisava aprender a dominar o dom ao invés de ser dominado pelo mesmo. ❝ ⚋ Tenho sentido dores de cabeça constantes. Mas não sei se é apenas relacionado ao que aconteceu.❞ franziu o cenho como quem ponderava o que a deixava com uma ruguinha entre as sobrancelhas. ❝ ⚋ Nós precisamos começar a treinar. As coisas não ficarão mais fáceis daqui em diante.❞
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