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Balenciaga, Givenchy, Balmain e modelos kids

Em janeiro a Balenciaga apresentou sua coleção masculina outono-inverno 2017/2018 com o tema escritório, repleto de alfaiataria e paletós largos e confortáveis. No último dia 20, a marca desfilou sua coleção primavera-verão (estações atuais do hemisfério-norte). O desfile aberto, no parque Bois de Boulogne, em Paris, foi feito com o propósito de mostrar que os homens da última coleção saíram do escritório e agora estão aproveitando o final de semana no parque.

Por mais divertida que seja essa jogada da Balenciaga, foram as crianças que desfilaram com os homens, representando seus filhos a passeio com eles, que chamaram atenção e derreteram o coração do público. O desfile contou com dez crianças, de todas as idades, que assim como os pais usaram roupas que remetiam ao conforto, indo de ponchos, moletons, jaquetas e muito oversized. 

Demna Gvasalia, diretor criativo da Balenciaga, além de ter marcado a entrada da marca no mundo infanto-juvenil, nos alertou para a demanda de modelos infantis no mercado. Marcas como Balmain e Givenchy já trabalham com esse perfil de modelos, mas apenas em editoriais, nunca na passarela. Sobre pais e filhos desfilando juntos, Demma comentou ao fim do desfile: “É algo tão cheio de esperança, tão positivo”. 

E antes de pensarmos que crianças modelos são submetidas aos mesmos processos de avaliação que os outros perfis de modelos são, por parte dos clientes, a pesquisadora Rosângela Gisoldi fez um estudo sobre modelos crianças e concluiu que 11% destes trabalhos representam a típica criança, ou seja, o natural do que é ser criança, a que representa amor e alegria no ar, que é vista como um ser harmonioso. 

A questão da representatividade aqui também é vista: tanto Balmain quanto Givenchy ou Balenciaga trabalharam com modelos negros na mesma proporção que modelos brancos. Entretanto, na demanda de modelos kids, os dados recolhidos por Rosângela ainda revelam que meninas são as mais procuradas para anúncios de moda, representando um total de 70%, bem como no meio adulto dos modelos.

Rosangela conclui, por fim, que desde o século XIX, a criança passou a ter o papel central no núcleo familiar, e que a moda, presente em toda parte, busca sempre representar estilos e distinções sociais desde o século XIV e agora, decide se inserir no mundo infantil e aqui encontra um público muito receptivo as novidades.                      

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“Quando na sua história de vida está escrito nas estrelas que você tem que ser modelo, você será” diz diretora de moda da Vogue

Nos dias 4 e 5 de abril o Pátio Batel foi passarela da moda outono/inverno 2017 de Curitiba. O evento Pátio Batel Fashion Walk teve curadoria da Vogue Brasil e contou com uma equipe de peso da revista: a diretora de estilo Donata Meirelles, as editoras Camila Garcia e Silvia Rogar e a diretora de moda Barbara Migliori.

E nesse clima de desfiles, que no primeiro dia apresentou estampas florais em tons de inverno e no segundo dia trouxe toda a rebeldia dos anos 80, década que a moda está apostando, repleto de veludo e cores vivas, a diretora de moda da Vogue, Barbara Migliori, deu uma entrevista exclusiva para equipe do Forum Insider, com muitas dicas para modelos que estão começando a carreira. 

Ter personalidade própria foi a tecla que Barbara mais bateu. “Meninas lindas há um monte por aí, mas que tenham estilo e personalidade e tragam um pouco mais de verdade para foto ou desfiles, isso é bem raro”, afirmou a diretora, lembrando que esse mesmo ponto destaca uma modelo de qualquer outra.

Confiança e certeza são dois aspectos que Barbara realça para quem quer fazer parte dessa área. “Além da certeza, é preciso também ter esse fator “UAU” que ninguém no mercado tem, agarrar esse fator e confiar em si mesma. Com isso, em cada trabalho você passa o seu natural, o seu jeito, quem você é sem ser forçado. E é isso que torna uma modelo original”. 

A dica final de Barbara é a resistência necessária para trabalhar na área da moda que muitas vezes é alvo de críticas.  “Quando na sua história de vida está escrito nas estrelas que você tem que ser modelo, você será. Não ligue para o que os outros falam do seu sonho. Confie, sobretudo, em você e no que você está fazendo”.

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Como modelos negros aumentaram o lucro da Gucci

A inclusão da diversidade na indústria da moda por parte da Gucci é atrelada também a mudança na diretoria da grife que passou de Frida Giannini, que ficou mais de dez anos à frente da marca, para Alessandro Michele, ex-assistente de Frida, que assumiu em 2015 seu cargo e atendeu um dos pedidos feitos da modelo Jourdan Dunn, primeira modelo negra capa da Vogue britânica há dois anos: abracem nossa cultura, mas não se esqueçam de nos incluir neste processo.

A marca italiana Gucci, há mais de noventa anos no mercado, tem visto seus lucros subirem significativamente neste 2017. Ao que tudo indica, Gucci percebeu uma demanda de mercado que poucas grifes tem coragem de arriscar: a inclusão de modelos negros em suas campanhas, representando a diversidade na indústria da moda.

Em janeiro deste ano, a Gucci divulgou vídeos em que entrevistava modelos negros respondendo perguntas como “qual seu espirito animal?” e “o que significa para você ter uma alma?” e após as respostas eles apresentavam uma dança.  O resultado do significado dos vídeos foi apresentado em abril, com a coleção Soul Scene, inspirada no movimento musical Nothern Soul (música negra norte americana) e na exposição fotográfica sobre o estilo dândi e masculinidade negra de Malick Sibidé, fotografo da cultura jovem do Mali nos anos 60. 

Com um casting de quatro modelos profissionais e vinte e cinco dançarinos – todos negros – o resultado da coleção foram roupas coloridas, todas com um toque dos anos 60, roupas de corrida monocromáticas, peças com um toque vintage, muita pele, meias coloridas à mostra, brilho e ousadia nas composições. 

O crescimento dos lucros da grife após essa coleção foi de 48% nas vendas, algo que, de acordo com a revista Época, é mais que o triplo da LouisVuitton, líder mundial do mercado de roupas de luxo. E o anúncio deste aumento trouxe ainda mais lucro a Gucci: as ações do grupo subiram 10%. 

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Você não precisa ser padrão para ser modelo

Por mais que o padrão de modelo de passarela ou modelo fashion seja cerca de 55kg, altura de 1,75 para cima, cintura de 60cm, quadril de 90cm e beleza física norte-americana, Romy Costa, booker na Forum Model, afirma que não somente estas modelos são requisitadas atualmente no mundo da moda. Um exemplo são os modelos da Squad que marcaram presença em peso no SPFW.

Analisando bem, muitas modelos que quebram esse padrão acima citado já atingiram o topo da carreira de modelo, sem precisa mudar suas aparências. Winnie Harlow é um dos principais nomes neste quesito. A famosa modelo com vitiligo, doença que deixou sua pele negra ficar branca em algumas partes, já desfilou nas semanas de moda de Paris, Londres, Nova York, já foi capa da Elle e modelo da Diesel. 

Em relação à altura, Kate Moss e Cara Delevigne deixariam a desejar, mas não foi isso que impediu as modelos com menos de 1,75 de serem as queridinhas de grifes como Chanel, Dior e Dolce&Gabbana. O mesmo vale para Hari Nef, modelo transexual que foi o principal rosto da Gucci em 2016, ano em que Ronaldo Fraga também decidiu fazer seu desfile apenas com modelos trans no São Paulo Fashion Week.

A lista também inclui Maria Borges, Harieth Paul e Jourdana Phillips, modelos negras que foram as primeiras a desfilar com seus cabelos afros naturais durante o desfile da Victoria’s Secret, também em 2016. 

Maria Buhler é uma das modelos da Forum que fogem destes padrões e já desfilou para Bendita em parceria com a Revista One. De acordo com Romy, essa mudança ao ver as modelos é recente, aconteceu há cerca de dois anos.  “Hoje a bola da vez do mundo da moda são os modelos que traduzam realmente a linguagem de marca, isso vai muito além de seguir regras”. 

Romy ainda ressalta que apesar do nicho para modelos ser mais conhecido quando se trata de passarela, existem outras inúmeras possibilidades na área. "O mercado comercial publicitário é um ótimo caminho para modelos de todos os padrões, além de muito rentável", explica. Quer saber mais sobre esse mercado? A gente explica melhor aqui. 

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Photoshop e saúde de modelos são regulamentados por lei na França

A capital da moda, casa dos principais estilistas, modelos e outros diversos profissionais da área, bem como das maiores tendências, aprovou duas leis direcionadas a modelos essa semana: fotos alteradas deverão ter um aviso de que sofreram mudanças e modelos precisarão apresentar certificado médico que comprovem que seu corpo está saudável. 

Para as fotografias, a lei vale para imagens alteradas no Photoshop e veiculadas em propagandas, na imprensa, online ou em catálogos e folhetos deverão ter o aviso "foto retocada". O não cumprimento desta lei gera multa de 37.500 euros, algo em torno de 110 mil reais.

Já em questão do certificado médico deverá indicar o índice de massa corporal (IMC) dos modelos, lembrando que uma pessoa saudável não tem o IMC inferior 18,5, sendo assim, modelos com IMC abaixo disso não poderão trabalhar, seja com fotos ou passarela. E as agências de modelos, revistas ou qualquer outro órgão que contratar modelos com IMC irregular além de pagarem uma multa de 75 mil euros, cerca de 240 mil reais, também serão punidos com mais de seis de prisão.

Tais regulamentações não são aplicadas apenas a modelos franceses, modelos de todos os lugares que vão para lá fazer trabalhos também precisam seguir as duas leis da saúde.

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O papel do nutricionista na vida de uma modelo

Uma vez que o trabalho de modelo está diretamente ligado a sua estética, sua aparência e seu físico, o nutricionista se torna um profissional fundamental em sua vida. “Uma boa alimentação e uma boa nutrição interferem diretamente na beleza da pele, dos cabelos e das unhas”, explica o nutricionista Lucas Gossling, da Clínica Nautilus. 

Lucas passou a cuidar da alimentação da modelo Maria B., que quis novos hábitos alimentares para melhorar a aparência e foi indicada ao acompanhamento para ter uma noção básica de alimentação e nutrição, algo que o nutricionista acha essencial que todo modelo tenha em mente. “O Lucas Gossling me passou algumas regras alimentares como não comer nada com muito sal, açúcar e farinha em excesso. Ele me indicou comer muita salada, que é algo que não tenho costume e em ensinou vários pratos que podem ser feitos”, revela a modelo.

Caso a modelo queira ir além nos acompanhamentos com especialistas da área da saúde, Lucas sugere outras opções como a medicina estética e fisioterapêutica que tem recursos como tratamento de rugas de expressão, gorduras localizadas, estrias e manchas na pele. Já Maria revela que para o futuro, além do nutricionista, ela pensa buscar auxílio de um personal trainer.

A nutrição ajuda os modelos a estarem em boa forma e boa medida para seus trabalhos, entretanto o nutricionista é indicado a todos, modelos ou não, tanto que Lucas deixa um alerta geral: cuidado com a oferta de alimentos industrializados. “São alimentos com baixo valor nutricional, nos quais geralmente são ricos em açúcar, carboidratos, sal e calorias, os quais colaboram para o ganho de peso e para prejuízos a saúde e a beleza”, conclui.

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Projeto do Google tem conteúdo de 3.000 anos de moda mundial

Ninguém melhor que o Google para ter um armazenamento de conteúdos sobre qualquer assunto e saber o que é o mais pesquisado no momento. E foi com base na crescente busca por temas voltados a moda que o website mais acessado do mundo criou o projeto We Wear Culture do Google Arts & Culture, plataforma com conteúdos sobre os 3.000 anos de moda. 

O intuito do site é bem parecido com o do Google de forma geral: organizar melhor toda informação sobre o assunto e torná-las acessíveis. O conteúdo se estende a 30.000 fotografias, textos, vídeos, documentos, 400 exposições e 700 imagens em ultra-alta-definição. Tudo isso abordando temas que vão desde as maiores tendência de moda e suas histórias, até a colaboração da arte com moda, perfis de grandes nomes da área e os bastidores em 360º de lugares como o Conservation Lab – maior coleção de trajes do mundo e a paleta de cores da moda. 

“É fácil entender o motivo pelo qual um nerd da moda passará horas e horas imerso na plataforma” declarou à revista Elle sobre a criação do Google Arts & Culture, em que além dos itens citado acima, você pode também procurar peças de roupas que você quer e, mais do que isso, filtrar a pesquisa por cores específicas ou pelo determinado momento da história em que os itens foram usados.

 A organização do conteúdo ficou por conta de mais 180 instituições culturais de todo o mundo como universidades, designers, especialistas de moda e museus como o Museu Nacional do Traje, selecionando o que deveria ser levando de forma gratuita aos amantes de moda, como por exemplo, uma visão em 360º do Palácio de Versalhes. 

O objetivo da criação do We Wear Culture, além de nos oferecer visões incríveis de roupas que talvez nunca fossemos ver ao vivo e deixar em um só lugar tudo que precisamos saber sobre moda, é, como o próprio Google coloca, mostrar que “a moda é uma parte da cultura, uma forma de arte e o resultado de uma produção especializada de forte impacto”.

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Descubra o segredo por trás do vestido dourado da Dior

Em menos de um minuto Charlize Theron anda com passos firmes até o centro da sala do Palácio de Versalhes, tira seus saltos dourados, escala até o topo do Palácio em um tecido estendido a ela e arranca seu colar de pedras. Na subida da atriz, em que todos ficam perplexos com a presença do vestido, ninguém imagina que aquela calda longa flutuando ali, se movimentando ao mesmo ritmo do som "hey now" do The Shoes, tem 18m de tule, 3m de organza de seda e mais de 20 milhões de chiffon.

Esse excesso de tecidos é a marca registrada da Dior, que um ano depois da inauguração de sua primeira loja, em 1946, criou o estilo "New Look", na qual extravagância era a palavra chave e eles gastavam cerca de 40 metros de tecido para um único vestido (na época era comum gastar cera de 5 metros por vestido).

O vestido usado por Charlize em "The future is gold" é da mesma família dos vestidos da Dior em seus outros comerciais ao longo dos últimos dez anos, e de acordo com a própria Charlize ele tem linhas que fazem lembrar uma dançarina. "Tinha alguma coisa nesse vestido que não era estruturada sobre o corpo, mas ainda assim podemos ver lindas linhas nele", comenta Theron.

Para os 50 segundos de comercial, a Maison gastou 750 horas costurando o vestido e mais de 60 horas com costureiros organizando sua estrutura. O dourado, uma cor considerada nobre, presente tanto no perfume, no vestido, nos sapatos e no próprio museu, está em cena ali para representar a sofisticação e qualidade, uma jogada publicitária observada pela pesquisadora Raona Zandoná.

O J'adore é um ícone da Dior, que iniciou seus trabalhos com perfumaria em 1947, sendo seu primeiro lançamento o Miss Dior, uma homenagem a irmã de Christian, fundador da marca. Os perfumes rendem um faturamento de 4,8 bilhões de euros para a marca, tendo presença em 150 países com mais de 240 lojas distribuídas. Os maiores mercados da Dior atualmente são Europa, Ásia e Estados Unidos.

Assista ao comercial aqui.

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Use o Instagram a seu favor, organize seu feed

As redes sociais fazem parte da nossa vida real a cada dia mais. As empresas, atualmente, estão de olho nos perfis online de seus candidatos. Nós já falamos aqui no blog da Forum de algumas regrinhas de etiqueta nestes ambientes. Agora nós falamos de algo que envolva mais ainda o mundo da moda: o Instagram.

O Instagram existe desde 2010 e é a rede mais usada para publicação de fotos e vídeos. Justamente por essa questão do visual, ela se torna a mais apropriada quando o assunto é moda. E a relação de ambos vai além: a rede se manteve livre de anúncios ou propagandas por três anos, mas foi uma marca de moda que quebrou isso (Michael Kors) conquistando 16x mais seguidores após começar com publicidade dentro da rede de fotos.

E como modelos estão muito voltados ao visual, o Instagram entra em cheio como rede que mais pode fazer diferença para estes profissionais, sendo quase um book online. Mas não é só da publicação de fotos que isso se trata. Nos últimos tempos a febre de organização do feed se alastrou. Nessa organização entram alguns pontos que levam uma harmonia ao seu perfil como cores que combinem uma foto com a outra, padronização de um só filtro, fotos que dão um respiro e não somente selfies, dividir pedaços de só uma foto em várias publicações e etc.

Helena Valenza, dona da marca de acessório ME, LOLA uniu o Instagram de sua marca ao seu pessoal e criou um padrão para ser lembrada por seus clientes: o rosa. A cor geou uma identidade visual para marca da curitibana, fazendo com que sempre que alguém esteja rolando o feed do Instagram mesmo que sem prestar muita atenção, quando vê a cor rosa, ela sabe que aquela publicação ali é da designer.

“Isso [organização do feed] deu muito certo, pois minha marca está sempre relacionada com qualquer coisa cor de rosa que meu público vê. Hoje em dia as pessoas até me marcam e mandam fotos com alguma coisa rosa por se lembrarem de mim e da minha marca” conta Helena. E apesar de publicar todas as fotos por “feeling”, como ela mesma conta, existem alguns aplicativos que podem ajudar nessa organização.

Um destes aplicativos é o FeedMaster, que permite que você faça login com sua conta do Instagram e partir de então publique fotos ali, sem irem diretamente para o seu perfil, possibilitando que se mova as fotos que ainda não foram publicadas, com a finalidade de saber como ela irá se relacionar com as outras fotos e saber o devido lugar para publicá-la. 

Lembrando que as maiores personalidades do mundo online atualmente usam muito dessa técnica de organização – e ganham muito dinheiro com o Instagram. Nah Cardoso, por exemplo, já chegou a ganhar 20 mil por dez fotos postadas, Bruna Vieira lucra 70 mil por post, Nina Secret ganha 22 mil, Lia Camargo gira em torno de 10 a 60 mil.

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PBFW: Vogue ao vivo aponta para as tendências da estação

"É uma Vogue ao vivo aqui", brincou a editora da Vogue Silvia Rogar. "A gente vai falar o que seria uma legenda de moda na revista", complementou a diretora de moda Barbara Migliori. E foi exatamente o que o time da Vogue fez no último dia 5, no Pátio Batel Fashion Walk. Silvia e Barbara tiveram ao seu lado a diretora de estilo Donata Meirelles e a editora Camila Garcia para apresentar dois looks de cinco tendências da estação. 

A primeira tendência foi o utilitário, uma roupa com a mesma praticidade de um uniforme. Entram aqui a parka, a calça cargo e o trench coat. A cor dessa tendência é o verde militar, que o time da Vogue considerou the new black e brincou "na redação da Vogue ele é muito coringa, é o casaco da preguiça que usamos quando não temos nenhum evento". Para os pés o sapato mullet completa o utilitário ou um sapato branco.

A moda que vem das ruas foi a segunda tendência. Moletom, materiais esportivos, calça crep são o que tomam conta do street. A meia arrastão entra em peso, já que o item que tem sido muito visto nos looks das ruas. O vestido com calça jeans é uma nova aposta da Vogue para essa tendência, algo que será abordado na próxima edição da revista. Aqui também entram os sapatos brancos.

O monocromático é a terceira tendência apontada, sendo a favorita da editora Silvia Rogar. Aqui o look todo fica na mesma cor, até mesmo na meia calça, quando usada. É uma combinação divertida, que não tem peças específicas e envolve apenas o mesmo tom da cabeça aos pés.

A transparência, quarta tendência, de acordo com o time Vogue pode ser tanto ousada, mostrando muito do corpo, como pode também ser mais discreta. Uma transparência com renda, por exemplo, é uma opção para quem gosta mais do sofisticado, delicado e também feminino.

Os anos 80, tema do segundo dia do desfile, é uma das tendências apostas também. Na onda dessa década entra o veludo molhado, o paetê, roupas mais larguinhas. Mas o time alerta: o look dos anos 80 deve ser releitura, acompanhada de elementos contemporâneos. “São os anos oitenta, pero no mucho”, brinca Barbara.

Por fim, a editora Camila Garcia declara que Curitiba tem muita mulher bonita, com muita informação de moda, portanto, falar dessas tendências nunca foi tão fácil para o time da Vogue.

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Como ser modelo internacional? Dicas de Ming Liao Tao

Ming Liao é uma das mais conhecidas scouters internacionais. Há mais de trinta anos na área,  já lançou nomes como Reynaldo Gianecchini, Fernanda Lima, Aline Morais, Anna Hickmann e Ana Furtado. Semana passada a Forum Model teve o prazer de receber Ming para uma seleção de modelos e para um bate-papo exclusivo sobre o trabalho no mundo da moda a nível internacional.

Conhecida por sua rigorosidade, Ming já alerta que beleza importa no mundo da moda, mas não é o principal e nem o que ela busca quando descobre um modelo para a carreira internacional. “Se fosse só isso [ser bonito] ninguém sobreviveria, porque pessoas bonitas aparecem todas as horas”. Para permanecer e sobreviver na área, ela explica que é preciso conteúdo a oferecer ao cliente. Um modelo que quer ser notado pela agenciadora, por exemplo, deve saber falar inglês. “Se você quer ser um profissional medíocre, ok. Mas eu não aceito na minha empresa profissional medíocre.”

Ainda em relação ao conteúdo, tecla que Ming mais bate durante toda conversa, ela exemplifica com o caso da modelo angolana Maria Borges, Angel da Victoria's Secret, modelo da Moschino e capa da revista Elle em novembro do ano passado. Maria viu seus pais serem fuzilados aos 12 anos, passou dias tomando água que corria na calçada e atualmente, como modelo, sabe falar quatro idiomas. “Por que esses nomes da moda querem sua imagem associadas a ela? Porque ela tem conteúdo e história!” afirma Ming.

E depois de quebrar a ideia de que basta ser bonito para ser modelo, Ming quebra outro clichê: carreira internacional é sucesso garantido. “Da mesma forma que você não consegue sucesso no nacional, você pode não conseguir no internacional”. Tudo depende da forma como cada pessoa irá lidar com o que enfrentará lá fora, principalmente com rejeições. E Ming esclarece também que não há um perfil especifico que dê certo com ela, como scouter, ou fora do país, pois cada cliente quer algo específico e porque cada pessoa tem seu algo a mais.

Mas como essa carreira internacional não é impossível e seu conteúdo é que será seu diferencial tanto fora como dentro do país, Ming já alerta para algumas dificuldades que os modelos enfrentam quando se mudam: o choque cultural, a alimentação diferenciada, a adaptação ao novo local e a dificuldade de sair da zona de conforto que é seu país de origem. E esse último ponto é um dos motivos que ela coloca como o que mais faz modelos desistirem de suas carreiras.

“O grande problema de modelos é a saudade de casa e o se apaixonar por alguém. Coisas pequenas que os fazem desistir da profissão”. Aqui Ming apresenta dois casos. O primeiro é o da garota catadora de uva que ela descobriu em 2008. Ela conta que a Victoria’s Secret estava aos pés da jovem de 16 anos, esperando ela ter 18. “Cadê ela agora? É empregada doméstica”, revela Ming, explicando que a jovem preferiu baladas e namoro. O outro caso é o de Gisele que enfrentou a saudade de casa, batalhou para aprender outras línguas e esperou chegar ao auge para se envolver em relacionamentos.

Ming finaliza com essa lição de moral e reforça seu alerta: conquista, conteúdo e se fazer presente no mundo da moda são as palavras chaves. E deixa, por fim, uma dica para quem quer ter sucesso na carreira de modelo: “Trabalhe com amor. Quando você tem amor de verdade pelo que você faz, a fama e o sucesso vêm e duram”.

Confira aqui um trecho do vídeo de entrevista feito com Ming.

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A modelo que toda mãe é

Maitê é o rosto – e principalmente a barriga – do nosso editorial de dia das mães. Modelo, apresentadora de TV e locutora, ela passa nas fotos toda força da mãe moderna, que se divide entre o mercado de trabalho e a casa, que coloca o blazer todos os dias e veste sua independência. Como a própria Maitê coloca, o editorial é sobre a modelo que toda mãe é.

 “Essa é a única fase em que a mulher se sente feliz em estar barriguda”, brinca a modelo sobre a gestação, período em que ganhou 19kg. Ela conta que essa é a única vez em sua vida que ela sabe que ficará com estrias, celulites, corpo inchado e não se preocupa com isso. “Saber que tudo isso acontece porque tem uma vida se expandido dentro de mim só me deixa mais forte”.

Enquanto incorporava essa mãe moderna, feroz e forte, e trocava de um blazer preto por um casaco de alfaiataria verde, experimentava anéis, colares e era fotografada, Maitê dizia que sentia os chutes da também Maitê (a bebê terá o mesmo nome da mãe!). “Me pareceu que ela estava participando deste momento mesmo sem saber o que estava acontecendo aqui fora”. E essa participação se torna ainda mais especial uma vez que a mãe quer o mesmo futuro para filha: ser modelo da Forum.

E antes de ser mãe, Maitê também é filha, portanto não falar de sua mãe durante o editorial foi impossível, uma vez que a modelo afirma que durante a gravidez a aproximação com a mãe fica ainda maior. “A partir do momento em que você é mãe você realmente começa saber o quanto sua mãe é importante para você”, conclui Maitê.

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O que fazem as modelos enquanto não estão desfilando ou fotografando?

Além da carreira que envolve boa forma, beleza, fotos, semanas de moda, algumas modelos se envolvem em outros projetos além do mundo da moda. Karlie Kloss é um exemplo de quem foi para o lado oposto da carreira de modelo. Em 2014, a modelo que tem contratos com Swarovski, Adidas, Chanel, Carolina Herrera e Versace tomou frente do Kode with Klossy, um projeto que ensina meninas a codificar com o intuito de se tornarem líderes em tecnologia.

O Koke with Klossy promove acampamentos de verão com meninas codificando e concede bolsas de carreira a jovens desenvolvedoras, tudo para colocar cada vez mais mulheres próximas à tecnologia. Em fevereiro de 2015 Karlie Kloss anunciou sua saída do time da Victoria's Secret. O motivo era sua ida para Universidade de Nova York, mas especificamente para o curso de informática, para se aprimorar mais ainda no Kode with Klossy. Karlie também é dona de uma marca de cookies, o Klossies, no qual todo lucro das vendas é destinado a iniciativas de erradicação da fome no mundo.

Já a modelo que foi o rosto oficial da Chanel em 2013, Cara Delevingne, quando não está nas passarelas dedica-se totalmente a trabalhos no cinema. Um ano antes de estourar como modelo, Cara já atuava no filme Anna Karenina. Depois disso estrelou em filmes como Cidades de Papel, adaptação da obra de John Green, Esquadrão Suicida, Kids in Love entre outros. Gigi Hadid também se aventurou no cinema, participando de curtas-metragens como Virgin Eyes e Those Wrecked by Success e do clipe How Deep Is Your Love. Ainda dentro do mundo da moda Gigi assina coleções com a Tommy Hilfiger desde 2016.

Por fim, a uber model Gisele Bundchen se envolve mais com projetos sociais. Ela olha para o meio ambiente desde que se mudou para São Paulo e se deparou com a poluição do Rio Tietê. Em 2008 ela deixou de apenas ficar indignada e criou o Projeto Água Limpa, que visa a preservação da qualidade da água. O projeto já plantou cerca de 40 mil mudas de árvores nativas e reestabeleceu a mata e devolveu a qualidade da água da microbacia Lajeado Pratos. Gisele também se engajou com o programa SOS Mata Atlântica e, mais tarde, se tornou embaixadora das Nações Unidas para o meio ambiente e foi até correspondente da Amazônia para a série documental Years of Living Dangerously.

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"Obviamente não sou a melhor na passarela" assume Gigi Hadid

Gigi Hadid começou sua carreira de modelo quando criança, aos dois anos, mas só em 2014 foi para as passarelas, no desfile do Nova York Fashion Week. A partir do momento que se tornou uma pessoa pública, as críticas ao seu trabalho de modelo surgiram, sempre voltadas à sua passarela.

Em entrevista a W Magazine, Gigi desabafou que obviamente não é a melhor na passarela. "Mas o que eu posso fazer? Quando você é o rosto de uma marca você precisa aparecer no desfile", se defendeu a modelo, que também assumiu que ficava extremamente nervosa na hora de desfilar.

Essa semana a passarela de Gigi foi assunto novamente. Capa da Hapers Bazzar, a modelo contou em entrevista a revista que realmente está dando duro para melhorar sua caminhada e confessou que tem o pé chato e com um arco, por conta do vôlei, e que nos últimos seis meses sua caminhada melhorou bastante porque aprendeu a como usar seus sapatos corretamente para se apoiar em seus pés.

Lembrando que Gigi já foi acusada pela Vogue de cometer uma gafe fashion quando desfilou para Victoria's Secret e sua peça rasgou. Em outro momento, seu decote caiu e expôs seu seio em um desfile da Versace. Em um desfile da Moschino ela também pisou com o salto na calda do vestido e se atrapalhou. Gigi também já sofreu críticas de outra grande modelo, Stephanie Seymour, que afirmou que nem Gigi nem Kendall eram supermodelos, e que deveriam receber outro nome pelo que fazem.

No vídeo abaixo, também da W Magazine, Gigi dá algumas dicas para desfilar, como observar as melhores nisso e ter confiança em seus pés. A modelo considerada uma das mais importantes de sua geração também mostra alguns exercícios de passarela que faz:

https://www.youtube.com/watch?v=2sHiaMq5a1g

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O glamour (e o não glamour) de ser uma modelo, pelas Angels da Victoria's Secret

Candice Swanepoel brinca que, para ela, a parte menos glamorosa é ter o cabelo puxado o tempo todo. Martha Hunt leva mais a sério e assume que é nunca ter um emprego reservado na área e Stella Maxwell diz que a pior parte é, sem dúvida alguma, os castings na neve.

 A Victoria’s Secret é a maior rede de lingeries, faturando por loja 5 bilhões, sendo 1.000 delas apenas nos Estados Unidos. Há ainda o lucro online, na base de 1 bilhão por ano. Mas não é só pelo fator financeiro que a marca é um sucesso. Seu time de modelos também ajuda a criar uma identidade inesquecível para Victoria's Secret. Ser uma Angel é o sonho de qualquer modelo fashion. 

Mas afinal, qual o glamour que gira em torno de ser uma Angel? Existe a parte não glamorosa? No site oficial da Victoria’s Secret as modelos contam um pouco sobre suas experiências na profissão, e nós separamos aqui os principais relatos de 14 Angels.

A parte mais glamourosa que todas apontam são as viagens que a profissão possibilita, dando a chance de conhecerem novas culturas e novos lugares do mundo. Behati Prinsloo, modelo da VS desde 2007, ressalta que essas diversas viagens levaram ela a conhecer pessoas incríveis e principalmente a experimentar coisas que ela nunca se imaginou experimentando.

Já Martha Hunt, modelo da VS desde 2013, brinca que uma das partes mais glamorosas é ficar maquiada o tempo todo. Algo que Elsa Hosk também considera, pois trabalham com os cabeleireiros e maquiadores mais famosos do mundo. A brasileira Laís Ribeiro, Angel desde 2015, puxa mais para o lado artístico de ser modelo e diz que para ela a melhor parte do trabalho é se tornar capaz de ser tantos personagens e, é claro, poder vestir roupas incríveis – algo que Sara Sampaio também destaca. 

E para falar da parte menos glamorosa da profissão há também um consenso entre as modelos: passar dias no aeroporto, os voos cancelados ou perdidos e, esse mesmo fato delas fazerem tantas viagens, colocado como algo bom, tem seu lado negativo pois as mantém afastadas de suas famílias, amigos e namorados. As ligações de madrugada também foram muito citadas nesta parte de não glamour. 

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O Japão em cena na coleção Cruise 2018 da Louis Vuitton

Depois do Met Gala deste ano ser em homenagem a designer japonesa Rei Kawakubo, criadora da Comme des Garçons – marca conhecida por suas criações com formas inusitadas, mais uma vez o Japão entra em cena na moda, agora com a coleção cruise 2018 da Louis Vuitton, apresentada ontem (14/05) no Museu Miho em Kōka (Japão).

E se Karl Lagerfeld se inspirou na Grécia e no apreço que Gabrielle Chanel tinha pelo local para seu desfile 2018, o também estilista francês Nicolas Ghesquière, da Louis Vuitton, se inspirou no estilista Kansai Yamamoto, grande nome da moda que teve seu auge nos anos 60 e era o responsável pelos melhores looks de David Bowie, com grande foco para as criações da turnê Ziggy Stardust.

Pelo museu, a grife apresentou para seus 600 convidados 55 looks que remetiam à cultura japonesa. A máscara kabuki, um símbolo do teatro japonês, foi uma das maiores referências, estampando bolsas, camisetas e vestidos. As roupas inspiradas em samurais tiveram na paleta de cores tons predominantes como dourado, marrom, preto, laranja e verde. As estampas de oncinhas também foram destaque em diversas peças, principalmente nas de frio.

Todas as composições, até mesmo os ternos de alfaiataria, foram completadas pelo mesmo modelo de sapato: uma bota pesada, de cano médio e bico fino, que se assemelha muito as botas de cowboy.

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A Grécia em Paris: Chanel em tons terrosos e muito branco

Na quarta-feira (03), a Chanel desfilou sua nova coleção no museu Grand Palais, em Paris. O desfile é da coleção Cruise 2017/2018 de prêt-à-porter e teve como tema a Grécia Antiga, no qual todos os looks estarão disponíveis para venda em novembro.

O desfile, comandado por Karl Lagerfeld, teve inspiração na criação de figuro de Gabrielle Chanel para a tragédia grega de Sófocles, Antígona, dirigida por Jean Cocteau em 1922. Karl disse em entrevista que para ele Chanel tinha uma grande conexão e conhecimento da Grécia, e afirmou que a diferença da coleção de Gabrielle para a dele, é que agora a grife mostrou elementos da cultura grega de uma maneira extrovertida.

Nas peças desfiladas, principalmente na abertura, nota-se a preferência por tons terrosos na paleta de cores: bege, marrom, tijolo, laranja, dourado e cinza. Todos remetendo ao mármore. Ao longo do desfile, uma extravagância de branco apareceu e logo em seguida as cores terrosas voltaram. 

Entre pilares gregos instalados, as modelos desfilaram com louros nos cabelos, joias douradas, braceletes e saltos que se destacavam de todo look por serem coloridos e modernos, apesar do modelo ser gladiador. 

Assista o desfile completo aqui: 

https://www.youtube.com/watch?v=mDZ9utxSOlE