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Sabe quando você parece que está em um beco sem saída?  Sabe quando você quer estar em um local que parece que não te cabe?  Você está tentando passar por um espaço no qual você não se encaixa.

O que você faz?

a) desiste

b) escolhe uma outa oportunidade/caminho - muda tudo

c) dá um jeito

Olha, eu não quero escolher por você mas, se você quer muito algo, mesmo com todos os sinais mostrando que deva desistir ou seguir um outro caminho EU ACHO que você deve tentar de novo, de outra forma ou da mesma de novo!

Pule as paredes do seu labirinto!!!

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Após a finalização do projeto, seguimos apresentando para algumas pessoas. Muitas recusaram ser filmadas mas todas nos passaram um feedback bem interessante.

No primeiro momento pedimos apenas que as pessoas observassem, sem nenhum entendimento prévio do objetivo ou intuito do projeto.

Perguntamos o que eles acharam. Recebemos respostas como:

-Eu gostei muito

-Achei bem interessante

-As frases aqui nos lados, hmm muito bom

-Não acho que tenha um objetivo aqui

-Não entendi o que é para fazer

-Está muito bonito.

Depois que recebemos os feedbacks, explicamos o verdadeiro conceito e objetivo, o porquê não haviam saídas e o que de fato queríamos passar com o objeto.

Explicamos o tema que escolhemos e como representamos isso ali.

Sem dúvidas, esclareceu para cada um deles, e o feedback passou a ser bem positivo.

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Este é o objeto em sua forma final :)

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Estudos evolutivos de ergonomia, estética, funcional

Ergonomia

O estudo da ergonomia se deu principalmente, levando em consideração o manuseio do objeto nas mãos do usuário. Desta forma os pontos mais relevantes estudados foram: Tato e visão: Levando em consideração principalmente tamanho, textura e material.

O tamanho do objeto sofreu alterações durante o processo de criação, a princípio o objeto não seria um jogo, ou seja, não haveria uma bolinha dentro do labirinto para mexer e fazer com que esta chegasse do outro lado, mesmo que um lado sem saída. Sem essa ideia em mente, o objeto seria bem maior do que é atualmente, isto porque para essa ideia inicial, o objetivo era apenas causar um impacto no usuário no momento em que ele se olhasse no espelho, o chão do labirinto e se sentisse “preso”. 

Nesse sentido, o interior da caixinha do labirinto teria o formato retangular nas medidas 40cm x 20 cm e sua altura seria de 5cm. Tinha como intuito fazer com que o usuário  se sentisse preso em um lugar extenso, grande e que desse a impressão de uma maior dificuldade de se ver longe e fora do labirinto, além disso, as paredes tinham uma altura bem maior também, dando profundidade.

No momento em que foi implementado o jogo, para interação com o usuário, notou-se a necessidade de ajustar essas medidas, para que ficasse melhor e mais ergonômico nas mãos de quem utilizará. As novas medidas deixaram o objeto quadrado, contendo 16cm x 16cm e uma altura bem menor de 2cm. 

Este novo formato foi estudado e levado em consideração ao comparado com objetos usuais do dia a dia de jovens, como tablets e agendas. Tem como objetivo ser um objeto leve e que possa ter um fácil manuseio no momento da interação.

Estética

A “caixa” do objeto e suas paredes serão pintadas na cor preta, devido ser uma cor neutra e forte fará com que o espelho em seu interior tenha mais destaque, além disso, o intuito do labirinto é transparecer um local sombrio, no qual  ninguém quer ficar. O formato é quadrado para demostrar dureza, por isso uma forma mais rígida, reta.

Funcional

O objetivo principal, a função do objeto é causar uma certa reflexão no usuário. O espelho no interior do labirinto passa a ideia de que quem está olhando para dentro é quem de fato está preso a este labirinto. Relacionando com o tema, autoestima, passa a reflexão do quanto estamos ligados a padrões e presos a estes. Tenta nos passar que durante o percurso existem muitas outras coisas a nos importar do que o espelho nos mostra. Com isso, nas paredes do labirinto existem frases, palavras ou características boas que uma pessoa pode encontrar nela mesma.

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Uma nova ideia foi implementada no projeto. 

Buscando uma interação do usuário com o objeto, o Freedom Design decidiu fazer do labirinto quase um jogo hahahha. Por quê quase?

Quase porque, não há de fato um objetivo ao ser “jogado”, é um labirinto sem saída, dessa forma, não tem como ganhar ou perder. 

Mas calma, o que consiste esse quase jogo?

Para a interatividade, decidimos colocar entre o labirinto, uma bolinha de metal. Essa bolinha consegue passear entre o labirinto, você a movimenta, passando pelos caminhos disponíveis. Apenas!

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Materiais e processos

O labirinto em sua forma é feita a partir de uma caixinha usada de MDF. Escolhemos reaproveitar essa caixinha que seria descartada após anos de uso guardando pequenos objetos e joías. Usamos a cola de madeira para melhorar o acabamento da caixinha devido ao tempo, havia algumas partes soltas.

O espelho conseguimos em uma vidraçaria, segundo os funcionários que nos cederam esse material, o tamanho de 15,3cmx15,3cm é tão pequeno que é tratado como lixo na loja.

As paredes do labirinto também são de MDF. Encontramos alguns retalhos na oficina da faculdade, estes não passavam de 1mx1m. O MDF foi recortado a partir da maquina: serra de fita (conforme imagem) mas foram lixados a mão para um melhor acabamento das peças.

Tanto as paredes do labirinto quanto a caixinha foram pintadas com tinta spray de preto.

A cola que usamos para colar a madeira em vidro foi a própria hahahah super bonder.

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Uma outra ideia tomou o espaço e o coração da galerinha do freedom design.

Essa nova ideia consistia em criar um labirinto, de fato, tentando passar a ideia de estar preso em um local com muitos caminhos e mesmo com tantas saídas ainda se sentir perdido.

Esse conceito tenta criar uma metáfora de nossas vidas, existem muitos caminhos, muitas oportunidades, diversas  saídas, dúvidas e obstáculos. A nossa autoestima também engloba nossa saúde mental, o quanto estamos bem e satisfeitos  com o rumo que seguimos, as coisas que fazemos e a importância que buscamos ter em determinado contexto.

A mídia não afeta somente nossa autoestima física como também tudo que podemos sentir de nos mesmos. De forma boa ou ruim, a mídia passa informações como: “você consegue!” mas calma, “faça isso que aí sim, você vai conseguir” ou como “não se sinta um fracassado, faça um curso tal e tenha reconhecimento no mercado”.

É importante buscar tomar suas próprias decisões, buscar sim opiniões, argumentos, sugestões mas, ter sempre um olhar crítico para decidir o que é melhor PARA VOCÊ! Ninguém pode dizer o que é melhor para você por não saber o que você  de fato sente, precisa ou quer.

A vida é um labirinto, você pode andar, andar e andar e não chegar a lugar nenhum mas, você sempre tem a oportunidade de voltar atrás e escolher um novo caminho. Desde que não deixem ninguém escolher o seu caminho por você, você vai chegar longe e onde espera!

Voltando a ideia do labirinto, rs, o objetivo não é ser bonzinho com quem irá ver o objeto, é simplesmente mostrar um labirinto sem saída. No interior do labirinto será colocado um espelho deixando a entender que você  não está somente preso no labirinto, está preso a imagem que reflete no espelho. Preso a uma preocupação física, á padrões e estereótipos de beleza física.

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A ideia inicial tinha como objeto uma caixinha de madeira.

Na caixinha de madeira, em sua tampa teria um espelho redondo e logo de cara teria uma frase gravada em sua superfície: “o lado de dentro é ainda melhor”.

Dentro da caixinha teria partes de um espelho quebrado, cada partezinha levaria uma palavra forte que pudesse caracterizar as qualidades das pessoas.

Tinha como objetivo mostrar que tudo bem nos sentirmos bem fisicamente mas não devemos nos prender a isso se levarmos em consideração que o bonito é o que a mídia nos diz. Estamos sempre cercados de estereótipos de beleza e ao olharmos no espelho não vemos nada disso que é imposto como bonito na sociedade. Sabe por quê? Porque somos todos diferentes, possuindo belezas diferentes E TUDO BEM! 

O mais importante é se sentir bem consigo mesmo, se sentir lindo por ser quem é. E sabe o que é mais bonito do que o que é possível ver no espelho? O que não podemos ver no espelho, tudo aquilo que temos por dentro. A beleza de ser bom, de ser gentil, de ser confiante e saber de sua força.

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Com os dados sobre a influência que a mídia traz para a autoestima das pessoas, o Freedom Design decidiu então fazer um projeto físico que nos mostrasse a importância de nos libertar de toda a informação que não faz bem para nós mesmos.

O projeto tem caráter universitário no qual o objetivo era de fato, criar um objeto físico ou digital que representasse um tema de nossa escolha: autoestima e a influência das mídias.

O Freedom Design pensou em criar algo que mostrasse o quanto estamos presos as aparências.

Neste blog você irá acompanhar o desenvolvimento dessa ideia.

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INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS

É perceptível o crescimento digital e inegável o fato de utilizarmos a internet para, se não tudo, quase tudo hoje em dia. Com isso, mais e mais pessoas começaram a fazer uso desse  ambiente digital como seu meio de trabalho. Atualmente existe uma grande onda de “influencers” na internet mas, o que são esses influencers?  “O digital influencer é a pessoa capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de pessoas por meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação, como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.” (NOGUEIRA, Ana. 2019,  blog.hotmart.com: Digital influencer: o que é, quanto ganha e como se tornar um? [2019]).     Através das mídias sociais e propagandas virtuais é possível divulgar produtos, empresas, marcas etc. o que acaba aumentando o consumo, gastos e trazendo maiores lucros as empresas, com isso grandes marcas viram nesses digitais influercers uma nova forma de publicidade, na qual o influencer divulga o produto ou marca para seu público, tornando a marca mais notável no mercado. A questão é, até onde a influência dessas pessoas pode ser boa ou não? Para as empresas que possuem seus produtos anunciados por elas, não há como apontarmos pontos negativos, pois a divulgação é eficiente e o nível de venda destes produtos se eleva. O problema é que essa pessoa, o digital influente possui um público e é para este que será divulgado os produtos, mesmo sem a consciência de quem é cada pessoa que o está assistindo. Isso quer dizer que, o desejo do consumo é lançado para as pessoas através desses influenciadores mas em muitos casos, esse produto não será útil, necessário ou dará as pessoas o mesmo efeito que causou no influenciador.  Fizemos um levantamento, enquetes, pesquisas de campo, pesquisas onlines de forma informal onde abordamos pessoas e perguntamos o quanto a mídia influencia na vida dessas pessoas. As perguntas e os resultados foram:

- Você acha que a mídia influencia na autoestima das pessoas? (75 respostas)

97% - sim 3% - não

- Você já se sentiu mal por conta de uma propaganda ou anúncio de um produto? (73 respostas)

68% - sim 32% - não

- Na hora de comprar algum produto, você busca informações nas mídias, comentários ou opiniões de influenciadores? (73 respostas)

68% - sim 32% - não

- Já boicotou uma o consumo de algum produto de uma marca que gosta devido a noticias da mídia?

33% - sim 67% - não 

Constatamos com esses números que a mídia realmente possui influencia na vida, na autoestima e no consumo das pessoas.

O propósito não é mostrar algo negativo da mídia nas pessoas, apenas perceber que o fato de a mídia influencia, de forma boa ou ruim. Tem um papel muito importante e pode mudar muitos problemas de autoestima desde que use a influencia que tem para o bem.