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gagagagabs-blog · 7 years ago
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O menino e o buero
Aí eu tava andando numa ruazinha residencial. Tava ventando bastante e água formando correnteza nos buero, havia chovido muito. Tinha um menino magrelo andando na minha frente. Bateu o vento, ele caiu e A ÁGUA LEVOU ELE PRA DENTRO DO BUERO!!! Eu corri pra socorrer, mas ele já tinha sumido lá dentro. Meu pânico dele morrer afogado no esgoto. Acontece que o buero levava pra dentro da casa em frente e deu pra ver o menino passando pelo encanamento, que tinha janelas no chão. Enfim ele caiu na piscina lá nos fundos. Chegaram 2 mulheres mais velhas brigando com ele "Que é que vc tá fazendo aí?! Como que vc entrou?!" Meu pânico dele não morrer afogado, mas ir preso. Ele saiu da piscina levando sopapos das duas. E eu gritava do portão que não era culpa dele, que o buero. Elas tavam levando ele pra dentro, aí notei que ele devia ser da família, deviam estar bravas com ele por outra razão também. Meu pânico pelo castigo do jovem. Mas mesmo assim toquei a campainha. Saiu a família toda na garagem. Expliquei oq tinha acontecido, que ele não merecia os tabefes. Falaram que eu tava mentindo, que iam ligar na polícia se eu não fosse embora. Juntou umas 5 pessoas do meu lado na rua só olhando o escarcéu. Duas meninas com cara de uns 14 anos ainda me refutaram: "Ninguém cabe nesse buero. A gente já tentou. Tá no YouTube. Eu te mando o link e vc vê." Saí indignado que ninguém me acreditava, mas tentei.
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gagagagabs-blog · 7 years ago
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Ai eu era candidato à presidência do Brasil. Só que, num acidente bizarro, outros candidatos, uma diarista, uma garota de uns 10 anos e eu fomos tirados do fluxo normal do tempo. A impressão para o resto do mundo é que nós nos movíamos muito lentamente, estando quase congelados, ao mesmo tempo que era essa nossa percepção do mundo ao redor, o que não faz muito sentido, mas blz. Impossibilitados de continuar disputando a eleição ou ter vidas normais, iniciamos tratamentos em laboratórios avançados. Uma das coisas que desenvolveram pra nós foi uma roupa anti-fricção toda preta coberta de lantejoulas pretas brilhantes, que permitia que nos movêssemos mais perto da velocidade normal. Essa tecnologia inclusive passou a ser comercializada pra população. Uma moça vestindo uma jaqueta assim passou por mim na rua, mas me insultando. Aparentemente sofríamos muito preconceito pela nossa condição. Passado sabe-se lá quanto tempo, porque o tempo passava mais rápido do que o percebíamos, não que isso faça muito sentido, os efeitos do acidente foram revertidos e voltamos ao normal. Aí descobri que o Bolsonaro havia sido eleito, instaurado uma ditadura e o povo estava em miséria. Parti numa jornada em busca do novo Cavaleiro de Pégaso, o único capaz de salvar o país. Seu nome era Conan.
Bom dia.
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gagagagabs-blog · 7 years ago
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A Bruxa Rockeira
Aí eu era um jovem aprendiz de uma bruxa rockeira, estava acompanhando ela e outra aprendiz adolescente numa balada meio underground. Estávamos sentados num sofá, num corredor de luzes suaves com algum tipo de exposição atrás de vidros na parede do outro lado, como em museu ou zoológico. Tocava Rita Lee. Um pedaço da letra era algo como "esse doce amor". Vendo um dos vidros e conversando num grupo tinha uma garota que brilhava como um arcoíris em 4K em partes do corpo. A bruxa estava justamente atrás de jovens assim pra fazer algo, já tínhamos achado alguns antes. Ela chamou a atenção de um cara ali perto que agia como seu fã e adorador e mandou que ele chamasse a garota pra se juntar a nós. Enquanto ela não vinha, peguei um prato de comida no chão. Estava sobre outro prato usado, mas não me importei de segurar os dois. Tinha arroz, umas linguiça e uma farofinha gostosa. A outra aprendiz e eu estávamos sentados no sofá, eu num canto e ela mais pro meio, enquanto a bruxa estava deitada acomodada atrás de nós. A garota luminosa agora era um garoto que não brilhava e estava vindo até nós. Antes com os pés atrás de mim, a bruxa mudou de posição ficando a cabeça do meu lado do sofá, a aprendiz continuou no meio e o garoto sentou perto dos pés. Enquanto eu seguia comendo, vi que junto da refeição tinham vindo umas folhas grandes envolvendo algo. Fui mexer com o garfo pra ver se juntava no prato. De dentro de um saiu o que parecia ser um casulo de inseto do tamanho de uma banana. O interior da outra folha parecia diferente, mas era bem maior e não muito apetitoso. Deixei quieto. A bruxa se ajeitou pra deitar virada pra cima, com a aprendiz de bruços sobre o peito dela e o garoto também dentou aos seus pés. Eu deitei ao lado da bruxa só observando. Ela colocou o casulo menor sobre sua cabeça e o outro que era um casulo bem maior sobre as costas da aprendiz. Daí eu sinto um negócio mexendo na minha perna. Eram perninhas de alguns inseto enorme saindo da calça da bruxa na coxa dela. Surtei um pouquinho e tentei me afastar, mas não conseguia me mexer muito. Então os casulos abriram revelando um tipo de centopeia gorda em cima da aprendiz e uma vespona na cara da bruxa. Aí eu surtei bastante. "Eu preciso sair daqui", eu disse. "Sair? Cê num vai sair não.", a bruxa respondeu. Não tinha nada me segurando, eu só não conseguia me mexer direito e as patinhas roçando minha perna me deixavam meio em pânico. No meu reboliço, acabei derrubando os insetos e a centopeia caiu pro meu lado. Pensei algo como "AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!", mas não ajudou. Full surtado, agarrei a cabeça da bruxa e quebrei o pescoço. Morreu, mas nada mudou. E a vespona começou a entrar pela boca dela, então aberta. "AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!!!" Acho que ainda tocava Rita Lee. Bom dia.
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gagagagabs-blog · 7 years ago
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Campus, sereísmo, dinheiro fácil e religião new age
Aí eu tava no campus rodeando o prédio principal. Era enorme de redondo com salas de aula e de estudos com paredes de vidro dando vista pra dentro. Em uma delas tinha vários violoncelistas assistindo alguma coisa num telão enquanto tocavam. E conforme eu ia passando, em 4 salas diferentes, eu vi um Renn Meira  de pé com camiseta branca e calça preta me olhando puto.
Encontrei a Ana Cristina Amon e continuamos conversando no caminho. Pelo gramado eu via várias coisas que nunca tinha percebido ali, como uns monumentos que pareciam altares, um aquário de tartarugas e, se alastrando tb pelo meio do caminho, um lago com uma pequena paisagem de pedras, morrinhos e caverninhas sobre os quais várias pessoas praticavam sereísmo. A maioria das sereias estavam na água, mas também tinha gente fantasiada de vários outros animais marinhos nas pedras, conversando. Também tinha gente nadando em roupa de banho comum. Aparentemente a universidade fez aquele espaço pro pessoal relaxar.
Paramos em frente ao lago e a Amon cutucou a testa de uma sereia. Ela saiu da água sorrindo, disse alguma coisa e puxou a Amon pra dentro do laguinho. Acabei pulando também porque foda-se. Continuamos o caminho nadando mesmo, apesar da água ter só uns 50cm de profundidade. Saímos da água e, molhados, fomos parados por um segurança do campus pedindo nossas carteirinhas. A Amon mostrou a dela, mas eu só perguntei por que. Ele disse que não podia andar descalço. Olhei pra baixo e eu tava descalço, mas meu chinelo tava do lado do pé. Eu falei, mas ele continuou pedindo a carteirinha, que se eu não mostrasse teria que sair do campus. Aconteceu alguma coisa que o distraiu e seguimos de boa.
Uma professora nos parou pra conversar, então entregou uns 900 reais na minha mão sem falar nada e vazou. Tinha pelo menos uma nota de R$500. Pensei se era um presente, se as notas eram falsas, se era pra rasgar tudo, se eu devia dividir com a Amon ou não. Então a Ana também me entregou uma quantia menor, pediu pra eu destruir o dinheiro e vazou. Nesse caso já presumi que eram notas cenográficas. Separei os dois dinheiros na minha carteira.
Depois de várias peripécias com possíveis festas, música de Zelda e gatos (um  deles cor de rosa e um filhote meio rosa meio cinza), encontrei a professora no portão de uma chácara. Ela me apresentou pra família: um sobrinho adolescente chupando pirulito, mais algumas pessoas, um casal e uma moça mais velha que era a "incubadora" do casal. Acontece que o casal tinha entrado pra uma religião nova era ligeiramente lisérgica pela qual eles teriam "renascido" e a incubadora era a guia deles nesse culto, que no caso lhes tinha "dado à luz".
A professora também estava entrando nessa religião, por isso tinha me dado os R$900 em notas. Ela precisava se desfazer de todo o dinheiro físico, agora ela só usaria cartão. Então me pediu pra transferir o dinheiro pra conta dela. Eu até poderia pagá-la por esse serviço, assim ela ainda sairia com algum lucro no final (a muito custo eu entendi que ia dar dinheiro pra ela por nada).
Boa tarde.
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gagagagabs-blog · 7 years ago
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Aí a parcela mais rica da sociedade também era uma das que mais sofria com trabalho pra conseguir o seu dinheiro, porque os grandes bancos não trabalhavam com dinheiro em caixa, mas sim com jazidas de minerais preciosos. Então, pra fazer um saque, eles tinham que ir lá escavar pessoalmente. Bom dia.
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