ghost-in-october
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𝒟aisy
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𝐘𝐎𝐔𝐓𝐇
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ghost-in-october · 2 months ago
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“our sufferings do not magically end; instead we are able to wisely alchemically recycle them. they become the abundant waste that we use to make new growth possible.”
— bell hooks (via clementinemorrigan)
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ghost-in-october · 3 months ago
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JĂĄ nĂŁo conto mais os dias em que nĂŁo nos falamos. ainda assim, vocĂȘ surge no canto da minha mente. Ă s vezes, sem perceber, procuro por ti em rostos desconhecidos, nas mĂșsicas que escuto, no verso de algum livro, ou quando seu nome Ă© dito por alguĂ©m
 nas poucas manias suas que eu decorei.
Sinto tanta sua falta
 e nem sei se algum dia conseguirei traduzir esse vazio em palavras compreensĂ­veis. amar vocĂȘ em silĂȘncio e Ă  distĂąncia Ă© doloroso. ao mesmo tempo, acho que nĂŁo ir atrĂĄs foi o ato de amor mais forte que fiz, por nĂŁo querer bagunçar o sossego que vocĂȘ encontrou com a distĂąncia de tudo o que sou.
Se a vida quiser brincar de reencontros, que seja calmo, sem dor, sem o peso de um passado. apenas a presença leve de dois desconhecidos que, um dia, se guardaram.
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ghost-in-october · 3 months ago
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Meu vazio tem seu nome
Sabe, esses dias eu chorei porque algo bobo me magoou. Nem lembro mais o motivo, mas me senti sozinha emocionalmente, como tantas outras vezes. E, mais uma vez, senti aquela melancolia, aquela tristeza que faz o tempo parar, o clima se fechar e o som desaparecer.
Era bem tarde — quatro horas da manhĂŁ, beirando cinco. Me sentei na varanda. Estava frio, e eu ouvia mĂșsica. Coincidentemente, era algo triste, o que combinava com a minha vibe. Peguei o cinzeiro e o cigarro e, enquanto observava a calmaria da rua, me senti Ă  vontade para expressar meus sentimentos.
Eu chorei.
Chorei como sempre faço desde que vocĂȘ se foi. O choro tem sido minha forma de lidar com os meus problemas. Meu vazio Ă© preenchido com lĂĄgrimas silenciosas. Meu coração se apertava, e eu sentia cada parte do meu corpo doer —começando pela garganta, descendo pelo peito, seguindo pelos braços, pernas... Eu sentia tudo.
Eu sinto tudo de uma forma tĂŁo intensa e avassaladora que nem consigo descrever em palavras. Acho que facilmente morreria por sentir demais.
E eu nĂŁo era assim, juro que nĂŁo. Sempre tive sĂ©rias dificuldades em expressar meus sentimentos. Ainda tenho, na verdade. Mas, graças a vocĂȘ, aprendi a externalizar de alguma forma. Antes, eu nĂŁo conseguia chorar, mesmo que quisesse muito. A Ășnica pessoa que conseguia me desestabilizar era minha mĂŁe —ninguĂ©m mais.
Agora, sinto que vocĂȘ tambĂ©m me causa isso. Porque, sempre que estou mal, nĂŁo penso na minha relação com a minha mĂŁe. Eu penso em vocĂȘ.
E entĂŁo, como uma descarga emocional, eu desabo.
Choro feito uma criança desamparada. Choro até não restar mais nada.
E foi isso que fiz. Sozinha, ali, lembrei de vocĂȘ e do tanto que sentia sua falta. Encolhida, eu me abraçava, buscando apoio — meu prĂłprio refĂșgio. VocĂȘ nĂŁo estava ali para me acalmar. Nunca mais estaria.
Às vezes, as coisas parecem estar indo bem. Eu pareço estar indo bem. Mas essa sensação Ă© passageira. Sinto isso quando nada me afeta — por enquanto. AtĂ© que algo me faça voltar Ă  realidade. AtĂ© que algo me desestabilize novamente.
E entĂŁo, sinto que voltei Ă  estaca zero.
Sinto que esse sentimento jamais vai passar, não importa o que eu faça.
Posso enganar todo mundo. Posso parecer que segui em frente. Que estou feliz.
Mas sĂł eu e vocĂȘ sabemos a verdade.
Eu nunca vou te esquecer.
E isso me assusta.
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ghost-in-october · 3 months ago
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Love is not primarily a relationship to a specific person; it is an attitude, an orientation of character which determines the relatedness of a person to the world as a whole, not toward one “object” of love. If a person loves only one other person and is indifferent to the rest of his fellow men, his love is not love but a symbiotic attachment, or an enlarged egotism. Yet, most people believe that love is constituted by the object, not by the faculty.
Erich Fromm: The Art of Loving
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ghost-in-october · 4 months ago
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“NĂŁo consigo fazer vocĂȘ entender. NĂŁo consigo fazer ninguĂ©m entender o que estĂĄ acontecendo dentro de mim. NĂŁo consigo nem explicar pra mim mesmo.”
Franz Kafka, A Metamorfose.
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ghost-in-october · 4 months ago
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a tristeza ainda te sossega?
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ghost-in-october · 4 months ago
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one day you think: I want to die. and then you think, very quietly: actually. actually. I think I want a coffee. a nap. a sandwich. a book. and I want to die turns day by day into want to go home, I want to walk in the woods, I want to see my friend, I want to sit in the sun, I want a cleaner kitchen, I want a better job, I want to live somewhere else. I want to live.
- via duckbunny
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ghost-in-october · 4 months ago
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NinguĂ©m nunca me tocou sem querer me matar. Mas se vocĂȘ me abraçar sem me machucar, vocĂȘ serĂĄ o primeiro a fazer isso.
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ghost-in-october · 5 months ago
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“Me sentia muito calma e muito vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia”.
Sylvia Plath, A Redoma de Vidro.
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ghost-in-october · 5 months ago
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RebeliĂŁo
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para esquecer o Natal que passou estressada na casa dos seus pais. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para se livrar do peso de todos os anos anteriores, como roupas de discoteca ruins, guarde-as para uma noite de dança, chapada com seu amante.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para se afogar todas as noites em sonhos selvagens, nus e sem fim, cheios de sĂ­mbolos. VocĂȘ, meu amor, pode, em sonho, destrancar sua juventude e sua magia mais aterrorizante, pois sonhar Ă© para os corajosos.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para pegar minha guitarra e me cantar cançÔes de amor tolas. Se perder a capacidade de falar, mantenha-se em dois minutos.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para apodrecer e morrer e renascer, mais vivo e incandescente do que antes. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para espancar sua televisĂŁo, sufocar seus pensamentos e corromper sua mente. Mate! Mate! Mate!... MATE essa desgraça antes que a canção da dor zumbificada, do pĂąnico, da apatia e de sua visĂŁo estreita e direitista, com seu estupro comercial barato, se torne o ruĂ­do branco do mundo.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para perdoar e amar sua televisĂŁo.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para falar com beijos aos que estĂŁo ao seu redor e aos que estĂŁo no cĂ©u. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para dançar com o corpo inteiro, olhos estrelados, ousado, sobrenatural e glorificado.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para fracassar em cada uma de suas empreitadas. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para ser encharcado como um cobertor de amante no verĂŁo de Nova York com o deslumbramento de seu prĂłprio dom especial.
VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para receber elogios. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para ter tempo. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para entender. VocĂȘ, meu amor, tem permissĂŁo para amar.
Mulher, desobedeça, quando homens pequenos acreditam que vocĂȘ, meu amor, Ă© rebeliĂŁo.
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ghost-in-october · 5 months ago
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“Estou constantemente tentando comunicar algo incomunicável, explicar algo inexplicável, contar algo que só sinto em meus ossos e que só pode ser experimentado nesses ossos.”
Franz Kafka, Cartas a Milena - 1950.
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ghost-in-october · 5 months ago
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I am aware, sure I am aware. Catastrophically aware.
Sylvia Plath
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ghost-in-october · 5 months ago
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VocĂȘ curte Jeff Buckey?
demais!! inclusive tenho um poema muito legal dele que pretendo postar
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ghost-in-october · 5 months ago
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á„«á­Ą
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ghost-in-october · 5 months ago
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ghost-in-october · 5 months ago
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Com o tempo, percebi que, às vezes, realmente posso ser uma pessoa må. Mas eu amo de verdade, com todo o meu coração. Só que hå uma parte de mim que sempre acaba estragando tudo.
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ghost-in-october · 5 months ago
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Lover, you should've come over
“Eu lembro de como era quando vocĂȘ sorria de verdade ou quando apenas fingia para me fazer feliz. Eu lembro de tudo sobre vocĂȘ, e parece que tudo o que vocĂȘ quer Ă© me esquecer, e isso dĂłi. DĂłi na minha cabeça, dĂłi no meu estĂŽmago e dĂłi no meu peito. Meu corpo inteiro dĂłi por causa do que vocĂȘ fez.
Eu te amo, eu preciso de vocĂȘ, eu quero vocĂȘ. Os seus dedos pressionam, agarram e puxam cada parte e fresta do meu cĂ©rebro a ponto de eu nĂŁo conseguir te esquecer, e isso dĂłi. Eu sĂł queria que vocĂȘ desaparecesse, mas, ao mesmo tempo, preciso que fique comigo. SĂł que eu nĂŁo te quero mais. E essa contradição me despedaça, me consome. Eu nĂŁo consigo mais fazer isso. Eu nĂŁo sei.”
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