h-eberhardt

[h-eberhardt]

mdcstiny​:

Pendeu a cabeça para o lado, observando melhor a mulher ao seu lado. “Eu também não estou acostumada, para ser sincera. Mas eles são diferentes… Logo eu presumi que deve ser normal, entende?” Sorriu de modo simpático, não querendo que a outra se sentisse desconfortável com sua companhia. “Sou Hana, é um prazer conhecer-lhe, Heike!” Curvou levemente a cabeça em respeito. “Entretanto… O que você achou da comida? Um tanto peculiar, devo dizer… Não concorda?”

“Você acha que esses eventos vão acontecer assim com frequência? Porque vou ser sincera... Eu não sei se aguento tantas noites seguidas em cima de sapatos desse tamanho.” Deixou uma risada escapar, voltando suas atenções completamente para a conversa. Sabia que, pela forma como estava vestida, a moça provavelmente também era uma selecionada. “O prazer é todo meu, Hana.” Ela devolveu o aceno de cabeça, e se surpreendeu com a naturalidade do gesto. “A comida é... peculiar é uma boa forma de descrever.” Estava acostumada com outro tipo de comida, com os jantares simples de casa... mesmo as ocasiões especiais não traziam tanta opulência. “Qual foi a maior bizarrice culinária que você viu por aqui?”

[h-eberhardt]

oncxupxnspxnish​:​

Estava apoiado nas muletas, internamente xingava o peso do gesso sobre a perna direita, por outro lado agradecia que finalmente o guarda que seu pai mandara consigo tinha ido parar em algum lugar do salão que ele fazia questão de não saber. Agora virava dois comprimidos para dor com o champanhe, afinal se não fizesse bem, mal também não faria… Ao menos era esse o ditado que repetia para si mesmo. Quando engasgou ao sentir o encontrão atrás de si, tendo que se firmar nas muletas: — Malditas selecionadas!”  Resmungou em retorno ao comentário da mulher, que da maneira que estava vestida, com certeza era uma das presas escolhidas para Alexander. Revirou os olhos ao vê-la se endireitando, deixando um sorriso ladino ganhar os lábios  — Se você achar que é possível fazer um estrago maior com saltos do que minha ferrari, você pode tentar!” Falou em um tom divertido, fazendo um sinal ao garçon para lhe trazer mais uma taça, tomou uma para si e entregou outra à selecionada: — Me chame de Francis, e eu acho que seria uma boa ideia a senhorita tirar esses saltos… Assim evita tentar quebrar mais alguém…”

E, como se a sua humilhação não fosse suficiente, o rapaz em quem esbarrou estava com a perna engessada, apoiando-se em um par de muletas. Realmente, tudo de errado que podia acontecer naquele momento havia acontecido. As palavras rudes dele a teriam aborrecido se não fossem exatamente as que ela havia pronunciado há segundos atrás. Heike se endireitou, alisando a frente do vestido com as mãos para se certificar de que tudo estava em seu devido lugar. “Acredite, eu em cima desses saltos posso ser mais perigosa do que um veículo, e nem é de um jeito bom.” Deixou uma risada escapar antes de olhar direito para o rapaz pela primeira vez. “É um prazer conhecê-lo, Francis. Sou a Heike... e nada me faria mais feliz do que me livrar desses sapatos, mas acho que não cairia bem para uma selecionada ficar descalça em pleno baile de aniversário do príncipe.” Ela revirou os olhos, embora o sorriso denunciasse a brincadeira. “Para ser sincera, por que vocês escolhem vestimentas tão desconfortáveis? O intuito dessas festas não é dançar?”

[h-eberhardt]

Se Heike parecia estar perdida ao assistir aos jogos, o rapaz que participava aparentava ainda mais. Mas sua clara ignorância quanto às regras do jogo não parecia impedi-lo de ganhar partida atrás de partida, e sorte de principiante ou não, o restante dos jogadores parecia se aborrecer com o feito. A loira não conseguiu esconder o riso quando, aparentemente surpreso com a própria sorte, o rapaz ganhou mais uma vez. Claro, ela não sabia qual combinação de cartas configurava uma vitória, mas a julgar pela expressão aborrecida dos demais ao redor da mesa, alguns até mesmo se levantando para ir embora, era exatamente isso que havia acontecido. “Bom, parece que o senhor ganhou... de novo.” Comentou. “Cá entre nós, o senhor realmente não sabe o que está fazendo ou está blefando? Prometo que não conto a ninguém.”

“Ué, mas…” Blade encarou as cartas em suas mãos, incomodado com a maldita dificuldade em compreender o que acontecia. Nossa, ele era mesmo tão focado em seu trabalho que nem o jogo de cartas aparentemente popular conhecia? “Se eu tenho uma sequência de números do mesmo naipe, é bom, né?” O pessoal revirou os olhos, já que era a segunda vez que ele revelava alguma informação sobre suas cartas - ou pelo menos dava a entender que o fazia. E podiam até desconfiar que ele estava blefando, mas não, Bellamy Knox não fazia a mínima ideia de como jogar. O que claramente não impossibilitava sua sorte descabida. “Calma! É bom, né?” Buscou a confirmação, até algum impaciente dizer que sim. “Então se eu tiver uma sequência, assim, de símbolos do mesmo naipe, é ainda melhor?” Encarava as cartas na mão, que mostravam a sequência de Às até 10, enquanto o restante das pessoas na mesa murmuravam reclamações e jogavam as cartas já sabendo que tinham perdido. “Eu ganhei?” Blade perguntou então.

[h-eberhardt]

“Bom saber que não estou sozinha nessa, então. Também nunca estive em um cassino.” Heike não negava, ao mesmo tempo em que o novo ambiente era um pouco aterrador, ela também estava curiosa. O cassino era, de longe, a parte mais interessante; a forma como todos os nobres bem comportados pareciam dar vazão aos seus impulsos. Era incrível como uma coisa tão simples quanto um jogo de cartas podia exaltar os ânimos dos presentes. “Não, eu nunca joguei. Já vi meu pai e os amigos dele jogando cartas algumas vezes, mas... não assim.” O que havia presenciado eram partidas amigáveis entre seu pai e os funcionários da oficina, jogadas apenas pela diversão, sem dinheiro envolvido. Era um pouco assustador ver a quantidade de dinheiro que nobres gastavam em uma simples diversão. 

“Não, eu nunca… bom, eu nunca estive em um cassino” ela deu uma risada breve, comprimindo os lábios ao olhar ao redor “Então eu nunca joguei nada disso.” Ela observou a forma habilidosa como mexiam nas cartas e acabou encolhendo um pouco os ombros. Definitivamente estava fora de sua zona de conforto. Era o primeiro grande evento da seleção e ela precisava admitir: estava nervosa. Havia sido preparada a vida inteira para aquele momento, mas a última coisa que se sentia era pronta. “Você já jogou? Quer me ensinar?” Seria uma forma de não parecer tão alheia ao tema e, bom, se o príncipe gostava daquilo, talvez ganhasse uns pontos se fosse boa em jogos de aposta também?

ou responda 1 para um starter fechado com a morgan 💖

ou responda 2 para um starter fechado com o cedric 👑

[h-eberhardt]

“Eu? Ah, não, eu só iria constranger a mim mesma. Mas é... divertido de assistir.” Heike nunca esteve em um cassino na vida, e não podia negar que o ambiente era interessante. A decoração, as bebidas, as roupas... tudo convidava ao risco, à vontade de testar a própria sorte. “E você, pretende? Não vou mentir, eu não estou entendendo absolutamente nada do que acontece. Seria bacana aprender.”

“Pensando em apostar?” Perguntou ao se aproximar da pessoa, sorriso indagativo e sobrancelha levemente arqueada. A decoração estava impressionante, acima das expectativas. Apenas uma vez na vida antes Orfebre havia entrado num cassino; episódio no qual, rodeada de um punhado de seus amigos mais bem afortunados, somente observou a interação com a graça de quem finge não querer jogar por opção, e não pela falta de recursos. No aniversário do príncipe, todavia, com fichas à vontade em prol do divertimento dos convidados, estava mais que ansiosa para quebrar a banca. 

[h-eberhardt]

Heike sempre se considerou uma pessoa sociável, mas uma coisa era socializar com os clientes e funcionários da oficina, outra bem diferente era ter a mesma simpatia diante da nobreza sem que constrangesse a si mesma. Tivera pouquíssimo tempo para aprender os trejeitos de etiqueta e estaria mentindo se dissesse que havia conseguido. No que dizia respeito à dança da elite, a Eberhardt ainda era uma iniciante. Mas seus devaneios foram interrompidos pela mulher que a chamava, e mesmo Heike conseguia reconhecer uma rainha quando a via - as roupas e joias não davam margem a erro. “Mas é claro, Majestade.” Atendeu, e logo percebeu, pela forma casual que a outra usava ao se dirigir a ela, que aquela não se tratava de uma nobre comum. O semblante da selecionada relaxou quase que instantaneamente. “Bom, se estou reconhecendo o respeitável senhor, ele é velho, rico e, bom, é um homem. A combinação perfeita da completa chatice.” Deixou uma risada baixa e irônica escapar. “Sério que é esse o tipo de comentário? E eu pensava que as conversas entre homens nobres fossem um pouco mais respeitáveis.” Talvez não houvesse tanto para Heike temer, afinal. 

Desde que chegara a festa que Alexandra era arrastada para rodas e mais rodas de conversa. Independentemente de quem fazia parte do círculo, os assuntos eram sempre os mesmos: política e A Seleção. Não havia alguma alma naquele salão que não estivesse discutindo sobre como seria a escolha, quem eram as favoritas, e por mais que também tivesse seus próprios interesses no evento e que fosse importante se ater à aqueles debates intermináveis, a única coisa que a rainha queria era aproveitar a festa. “Mi scusi signorina,” Disse a @h-eberhardt​ , sem reparar com quem estava falando e pegando o copo de whisky que alguém deixara ali. ”Poderia fingir que estamos conversando de qualquer assunto aleatório? O diplomata da Austria é um tremendo pé no saco, se eu ficar mais dez minutos ouvindo ele comparando as coxas das selecionadas, vou acabar esquecendo minha educação e vou enfiar minha mão na cara dele.” 

[h-eberhardt]

mdcstiny​:

“Bem… Para ser sincera, acho que é bem normal da realeza.” Deu de ombros, sem se importar com a opinião sincera da outra. Ela mesma não havia formado um opinião, porque sinceramente não estava nem um pouco interessada, sentia-se completamente perdida e não sabia o que sentir ou sequer pensar. “Deve ser porque ele é o príncipe e futuro rei? Algo assim… Bem, não lembro da ultima festa que participei, não sei o que é ou não exagerado… Você foi para muitas festas?” 

“Você tem razão, claro. É que... eu só não estou muito acostumada. E por aí acho que já respondo sua pergunta.” Completou, dando uma risada um pouco constrangida. A verdade é que Heike nunca havia comparecido a um evento daquele porte, e a assustava saber que aquilo passaria a fazer parte de sua rotina a partir daquele momento. “Desculpe, eu nem me apresentei. Sou a Heike.” Não era como se ela tivesse esquecido da própria educação, mas era difícil lembrar da cortesia quando qualquer gesto que ela fazia parecia grosseiro perto daquelas pessoas. Aquela temporada com certeza seria um desafio para a selecionada de Labrador.

[h-eberhardt]

“Isso é sério? Mentiram a idade do príncipe?” Heike não conseguiu esconder a risada, até mesmo engasgando ligeiramente com o champanhe que tomava por não conseguir afastá-lo da boca antes que o riso viesse. A moça cobriu os lábios com as mãos, recompondo-se antes de recobrar a fala. “Imagine se fôssemos parabenizá-lo pelos trinta, como ele reagiria...” Mas, após a revelação do outro rapaz, ela interrompeu sua frase no meio. Não fazia ideia de que estava se dirigindo ao Schraeve mais novo. “Seu irmão? Céus...” Aparentemente, quaisquer que fossem as divindades existentes tinham resolvido constrangê-la de todas as formas possíveis naquela noite. “Perdoe-me, Alteza, eu não sabia que o senhor era... bem, o senhor.” Então, fez a pequena reverência que lhe era devida - ainda que um tanto desajeitada.

“Você não ficou sabendo?” - Benedict olhou para ambos os lados e então se aproximou mais da pessoa a sua frente, apenas o suficiente para segredar. “Na verdade ele está fazendo trinta e um, mas por causa da seleção eles decidiram fingir que é trinta.” - Ele balançou a cabeça de forma afirmativa antes de endireitar a postura, levou a taxa de champanhe aos lábios indagando-se se aquela era a terceira ou a quarta, bom não importava. “Ohh não, não, não. Não faça isso.” - O príncipe baixou a taça após um gole. “Não dê os parabéns para meu irmão, ele odeia aniversários e até mesmo chora. Você não quer isso né? Não é bonito.”

[h-eberhardt]

Como era mesmo que se pronunciava a lei de Murphy? Tudo de ruim que pode acontecer, irá acontecer, ou algo do gênero. Era claro que colocar uma pessoa como Heike em cima de saltos daquele tamanho - e, pior ainda, soltá-la em um ambiente novo onde ela não conhecia ninguém, com uma roupa que estava longe de ser confortável, em cima dos saltos citados - seria um ímã para situações, no mínimo, constrangedoras. Era uma questão de tempo até que ela tropeçasse, e foi exatamente o que aconteceu quando, em um momento de distração, ela não viu um degrau à frente. E, como toda situação pode ficar ainda pior, ela caiu em cima do rapaz que estava à frente. “Malditos saltos...” Resmungou, endireitando-se antes de lembrar que não devia proferir aquelas palavras na frente de outras pessoas. “Céus, me perdoe... Eu não o machuquei, certo?”

@oncxupxnspxnish​

[h-eberhardt]

“Está tudo muito bonito, mas... não acha que está um pouco demais? Ou talvez eu é que não esteja tão acostumada...” Tudo ali era tão novo para Heike que ela se sentia um tanto aterrada. A roupa, o salto com o qual ela não estava nem um pouco acostumada, a decoração, a quantidade de comida e bebida... A opulência do ambiente era clara, a ponto de até mesmo a moça abandonar seus modos calados e comentar com @mdcstiny​, que estava ao seu lado. 

[h-eberhardt]

                                           𝐇𝐄𝐈𝐊𝐄 𝐄𝐁𝐄𝐑𝐇𝐀𝐑𝐃𝐓 

                𝘢𝘵𝘵𝘦𝘯𝘥𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝑒 𝒮𝒸𝒽𝓇𝒶𝑒𝓋𝑒'𝓈 𝒷𝒾𝓇𝓉𝒽𝒹𝒶𝓎 𝒷𝒶𝓁𝓁.

[h-eberhardt]

tag dump 

Continuar lendo

[h-eberhardt]

⠀⠀⠀DRACO, também conhecida como HEIKE EBERHARDT, é uma dama da CASTA 4, que veio de LABRADOR para competir na seleção do príncipe Schreave. Aos seus 25 ANOS, Heike é extremamente parecida com FLORENCE PUGH.

Continuar lendo