Hard Rock, Stoner, Southern, Blues e Heavy Metal. O passatempo da sua viagem e a alegria da criançada.
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Elton John - Blue Moves (1976)
Uma discografia longeva e volumosa como a de Elton John pode acabar ocultando grandes albuns. É o caso de BLUE Moves, disco de 1976. A carreira de Elton John já não era mais a mesma. O cansaço das extenuantes turnês e criação de álbuns em escala industrial fez com que as coisas começassem a desandar. Sem falar no estado da vida pessoal em que se encontravam Bernie e Elton. O primeiro enfrentava graves problemas com alcoolismo e o iminente divórcio de sua primeira esposa. O segundo afundava-se ainda mais em seus vícios e seus problemas com a sexualidade e seu parceiro.
Em Blue Moves temos um despejo de lamentos, agonias e tristeza. Uma legítima demonstração de que o fim estava próximo. Tanto que a palavra SAD é repetida exaustivamente em Sorry Seems to be The Hardest Word. Talvez por isso BLUE Moves não tem alcançado a escala global que os outros álbuns anteriores. Mesmo assim o álbum é companhia certa para aqueles que estejam compartilhando os mesmos sentimentos expressos nas faixas do long play.

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Retrospectiva 2010 - O que marcou a década

Encerra-se mais uma década na história da humanidade e na do rock. Nos últimos anos algumas mudanças importantes e novas tendências surgiram. O emocore e o pop punk foram substituídos no mainstream pelo indie rock e pelas bandas de pop Lollapalooza. Recentemente, a Billboard divulgou uma lista das 10 principais canções de rock que estiveram melhores posicionadas em sua parada. Nessa lista constatamos o fortalecimento do rock publicitário. Aquelas canções que se você fechar os olhos consegue enxergar claramente um comercial do Itaú ou de uma picape SUV.
Outra forte tendência da década passada, o new metal, perdeu força. Suas principais bandas entraram em recesso ou levaram longos períodos para lançar novos materiais ou encerraram as atividades. O rock revival que começava a engatinhar no final da década ganhou força, novos nomes e chegou ápice comercial nos últimos anos com o Greta Van Fleet.

Tendências mudam sempre e o que se desenha cada dia mais é que o rock, com o fim das principais grandes bandas, fique cada vez mais inacessível ao mainstream, tornando-se cada vez mais um nicho para quem pesquisa e tem interesse em conhecer mais. O mesmo podemos falar sobre as mídias físicas que devem desaparecer completamente das prateleiras, passando a ser produto para pessoas dispostas a gastar três dígitos em dinheiro para adquirir um vinil ou CD superfaturado.

Já o mainstream se fortalecerá abraçando as tendências pop. Menos guitarristas, mais pessoas no palco apertando botões aleatórios. Menos bons discos, mais singles, feats e fórmulas de sucesso prático e tão nutritivas quando um miojo. Mas o rock continuará por aí, fazendo a alegria de muitas pessoas, mesmo que nas camadas mais obscuras da deep web.
Abaixo uma lista ano a ano do que melhor rolou no segmento
2010 - Ghost - Opus Eponymous
A história da década se confunde com a história do Ghost. A banda sueca representa o retorno do rock grande, da teatralidade, dos grandes concertos. Todo o trabalho é conceitual e surgido da mente de um homem apenas, Tobias Forge, que com seus músicos contratados conseguiu construir em poucos anos o nome do Ghost, que nos próximos períodos deve figurar como cabeça de chave nos principais festivais do mundo.
2011- Black Stone Cherry - Between The Devil & The Deep Blue Sea
Between The Devil & The Deep Blue Sea representou a consolidação do Black Stone Cherry no mercado. Tal disco fez a banda atingir novos patamares, até mesmo sendo headliner de Download.
2012- Blackberry Smoke - The Whippoorwill
Obra prima. Como mágica divina, o Blackberry Smoke atinge em 2012 o seu ápice criativo e nos entrega o grande álbum da década.
2013- Scorpion Child - Scorpion Child
Uma estreia de peso, música para dirigir em alta velocidade por uma estrada empoeirada do Texas, ou nosso caso, do Mato Grosso.
2014- Rival Sons - Great Western Walkyrie
Rival Sons deu o que falar. Abriu show do Black Sabbath, ganhou novos adeptos e marcou com força seu lugar na história do rock no período.
2015 - Halestorm - Into The Wild Life
Outra banda que se consolidou na década foi o Halestorm. Em Into the Wild Life, a banda encontra-se com o amadurecimento, com canções quase biográficas de sua líder Lzzy Hale.
2016 - The Defiants - The Defiants
Projeto paralelo da turma do Danger Danger, era de se esperar que o entrosamento dos velhos amigos rendesse bons frutos. Em um álbum que preza pela primazia do inicio ao fim, que certamente marcou a todos os fãs de Glam Metal.
2017 - The Night Fligh Orchestra - Amber Galactic
Houve uma época em que a terra esteve infestada de naves espaciais, gatas alienígenas que usavam colãs apertados e felinos gigantes que eram usados como transporte de humanóides. Durante essa época, os dinossauros do AOR habitavam o mundo e arrastavam multidões por onde passavam, lotando arenas e vendendo discos como água. Esse período durou da segunda metade dos anos 70 até meados dos anos 80 e apesar de não ter mais o sucesso de antes, o estilo se mantém vivo com um público bem segmentado e fiel.
Inspirado nisso, foi lançado ao mundo em 2012, o The Night Flight Orchestra que conta com grandes nomes do metal mundial dos dias atuais. O grupo é formado por Björn Strid (Soilwork) nos vocais, Sharlee D’Angelo (Arch Enemy) no baixo e completando o time, o guitarrista David Andersson, o tecladista Richard Larsson e o baterista Jonas Källsbäck
Amber Galactic mostra um The Night Flight Orchestra sem medo de mergulhar em suas referências, carregando consigo todas as qualidades que fizeram o rock se tornar o estilo mais popular do mundo durante os anos 70 e 80: um som acessível a todos ouvidos, com qualidade de composições e extremo cuidado na produção. Sendo assim, um dos grandes discos do ano
2018 - The Struts - Young and Dangerous
Modernizar o passado é uma revolução musical, já dizia Chico Sciense
O caldeirão sonoro do Struts mistura Queen, Slade, Bowie, umas leves pitadas de Britpop e uma dose de atualização que não torna o som datado. O conjunto de faixas de Young and Dangerous mostra uma banda virtuosa e inventiva que começa a se destacar no meio do rock mesmo tendo apenas dois álbuns lançados. O topo dessa lista é uma homenagem ao renascimento do Glam Rock e mostra que o estilo segue vivo.
2019 - Buck & Evans - Write a Better Day
Encerrando o ciclo, um blues rock de competência maestral, o encaixe perfeito de uma banda que dará muito a falar nos próximos anos.
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Elton John - Goodbye Yellow Brick Road (1973)
Damas da noite, estrelas de cinema, a banda de glam rock fictícia Bennie and The Jets, Marilyn Monroe, gângsters, amantes lésbicas e um universo viajante criado por Bernie e Elton. Tudo começa na Jamaica em um estúdio que não tinha nenhum porte para a gravação e que ainda enfrentava uma greve e protestos pesados de funcionários de uma fábrica de discos que estavam com salários atrasados. Presos ao hotel, sem poder gravar e tentando bater o recorde mundial no consumo de maconha , a banda se vê obrigada a passar tempo compondo. Após fugir desesperada do país caribenho, o grupo regressa para França e se depara com canções de qualidade suficientes para não lançar um, mas dois discos completos. Surge a ideia do duplo Goodbye Yellow Brick Road, auge do pop de Elton. Dele saíram Candle in The Wind, Saturday Night's Alright, Bennie and The Jets e vendeu como água gelada em dia quente

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Elton John - Elton John (1970)
O disco de estreia de Elton John, Empty Sky, de 1969 não fez muito sucesso. Tentava surfar um pouco na onda do rock progressivo que rondava o período e com excessão de alguns bons momentos, foi de certa forma esquecido na história. Apesar do resultado ruim, a gravadora resolveu bancar a continuidade, acreditando na qualidade da parceria Elton/Bernie. A recompensa chega no ano seguinte com o lançamento do álbum auto intitulado que conta com o legítimo frescor e qualidade de uma estreia de peso. Canções como Border Song, Sixty Years on, Take me to The Pilot e a histórica Your Song marcaram época e catapultaram o sucesso do inglês.

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Elton John vs PNAU - Goodmorning to the Night (2012)
O que acontece quando pegam seu artista favorito e transformam sua música em um estilo que você odeia completamente? Foi o sentimento que tive quando ouvi pela primeira vez Good morning to The Night.
Formado por um duo de Djs, guitarristas, produtores e todas aquelas profissões características de um ex-BBB, o PNAU resolveu colocar as canções de Elton John em um projeto eletrônico, meio indie pop. Na primeira audição, claro, odiei de primeira e mantive o disco renegado ao submundo de minha memória por um bom tempo. Até que em 2019 resolvi revisita-lo e descobri o maravilhoso trabalho feito.
As canções tomaram um ar moderno, atual e sem perder a essência classuda e elegante típica das músicas de Elton John. Good Morning to The Night representa a visão de Elton John, um artista que mesmo sendo considerado ultrapassado, não se mantém alheio às novas tendências da música mundial

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Rita Lee - Rita Lee (1979)
O Brasil sempre esteve muitos anos atrás das tendências que circulavam na música mundial. A ditadura militar causava uma verdadeira batalha em nosso país travada pelos que queriam que a arte fosse usada como forma de reforço nacionalista anti imperialismo estadunidense e aqueles que não vinham problema algum em se apropriar das tendências universais que circulavam ao redor do globo.
Isso sem falar em questões tecnológicas e de equipamentos. Enquanto o mundo usava carros a gasolina e máquinas potentes, aqui embaixo do Equador a gente ainda usava pau e pedra. A principal personagem que quebrou paradigmas e colocou a música brasileira em um patamar igualitário aos demais foi Rita Lee.
Sua participação junto aos Mutantes causou alvoroço, porém foi em sua carreira solo e em parceria com seu marido Roberto de Carvalho. Rita recebeu o título de rainha, merecidamente. Em seu disco de 1979, Rita afasta-se de certa maneira do Hard Rock presente em seus álbuns anteriores e assume sua veia pop e mais adocicada, ou seja, podemos afirmar que esse é um disco 100% AOR brasileiro

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REO Speedwagon - Hi Infidelity (1980)
Hoje é o dia do corno, foi bom te encontrar. A frase do saudoso Reginaldo Rossi poderia ser introduzida com facilidade no disco da imagem. Mais um álbum com temática e dessa vez a infidelidade toma conta do play. Afinal, o ano era 1980 e os dez anos anteriores marcaram um período onde a cocaína voava em cima da cabeça dos americanos como os pombos voam na praça do Centro da sua cidade, sem falar que o surgimento da pílula anticoncepcional e o desconhecimento do HIV davam certa liberdade para os mais variados tipos de relacionamento.
Talvez por isso, o disco tenha feito tanto sucesso, afinal o REO era uma banda do início da década de 70 e a explosão do álbum surpreendeu até mesmo seus integrantes. O álbum teve 7 Singles lançados e o maior deles foi a baladinha Keep on Loving You que certamente você já ouviu nas ondas do rádio. Hi Infidelity ajudou a construir os alicerces e a pavimentar o caminho para a dominação AOR na primeira metade da década de 1980

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Styx - Paradise Theatre (1980)
No início da década de 80, toda banda queria lançar seu próprio Pink Floyd - The Wall. Ocorreu na época uma profusão de discos conceituais contando, ou pelo menos tentando contar uma história através da conexão entre todas as faixas presentes em disco.
Paradise Theatre veio nesse embalo e conta a história do Teatro Paradise de Chicago, um empreendimento luxuoso que viveu seus dias de glória, porém que começava a viver uma súbita decadência devido à mudança dos tempos e ao surgimento de novas formas de entretenimento.
Apesar disso, Paradise Theatre não faz com que o cara fique com a cabeça quente querendo derrubar o sistema político vigente com um martelo na mão. O álbum nos dá o ar e o sentimento de uma saudosa lembrança dos amores e histórias vividas pelas salas e poltronas do teatro

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The Black Crowes - Shake Your Money Maker (1990)
Anos 90, a época mais obscura do rock mundial. Uma década onde quase tudo era tristeza, escuridão e heroína. Isso sem falar das combinações super bregas de estampa quadriculada com jeans rasgado. Em meio a esse surto de gosto duvidoso, surge uma luz no fim do túnel trazida por dois irmãos que viviam em pé de guerra. Estamos falando do OASI...não, estamos falando dos Black Crowes , banda norte americana que no resgatou a lembrança do balanço e a alegria da época dos Stones e do Led Zeppelin.
Seu primeiro álbum pode ser considerado uma das melhores estreias da história do rock, um excelente trabalho entregue pelos irmãos Robinson. PS: (Esse mini Review foi escrito por um cara usando um camisa do Motley Crue)

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Moonspell - 1755 (2017)

Lisboa, Portugal. Primeiro de novembro de 1755, dia de Todos os Santos. A capital da fé na Europa estava com o povo nas ruas e com as igrejas lotadas em comemoração à data católica, quando as 9:30 é atingida por um fortíssimo terremoto seguido de Tsunami que devasta a cidade matando milhares de pessoas, inclusive os fiéis que estavam dentro das frágeis edificações religiosas.
A tragedia levantou inúmeros questionamentos sobre punição divina e ausência de Deus, levantando um marco na história da filosofia que em certo ponto ainda engatinhava na época.
Todas essas questões são tratadas no álbum 1755 do Moonspell que podemos com clareza afirmar que é um dos melhores discos de metal em língua portuguesa da história.
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Os Melhores álbuns de 2019
Como pode-se notar, esse ano o blog não teve atualizações. A agitação dos dias me deixaram um pouco desligado quanto a esse importante hobby que tenho. O blog continuará no ar durante 2020 e tentarei o máximo possível sempre aparecer com algum tema novo para apreciação dos que ainda curtem esse estilo de música velho e ultrapassado chamado rock n roll.
Feliz ano novo a todos, não exagere na ceia, beba líquidos e confira abaixo a minha listinha de melhores de 2019
10- Babymetal – Metal Galaxy
9- Jim Peterik & World Stage - Winds Of Change
8 – Hollywood Vampires – Rise
7- Kadavar- For the Dead Travel Fast
6- Steel Panther – Heavy Metal Rules
5- Rival Sons – Feral Roots
4- Enforcer- Zenith
3 – The Defiants – Zokusho
2- The Darkness – Easter is Cancelled
1-Buck & Evans- Write a Better Day

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Os melhores álbuns de 2018
Completamos mais um giro ao redor do sol. Ao contrário dos anos anteriores, esse blog ficou um bom tempo sem atualizações. A ausência de público, estimulo e os afazeres da vida acabam atrasando um pouco o processo, porém quando possível tento manter a chama ativa. Agradeço a todos com quem dialoguei nas redes e encontrei pelas lojas de discos e shows. Espero que continuemos juntos no próximo ano. Abaixo os meus álbuns favoritos de 2018.
Steve Perry - Traces

Faz bastante tempo desde que não víamos seu rosto. Apos 20 anos de silêncio com o lançamento de Trial By Fire em 1996, quando ainda era o vocalista do Journey, A Voz retoma seus agudos em um disco completamente diferente do que um fã ortodoxo do artista pudesse esperar. Em homenagem à sua ex namorada falecida, Perry despeja emoção e sentimentos em um album com forte apelo radiofônico adulto.
Gioeli Castronovo - Set the world on fire

Outro importante regresso de 2018 e outro "tentáculo" do Journey foi a parceria entre Johnny Gioeli e Deen Castronovo. A dupla esteve junta pela ultima vez no lançamento do clássico do Hard Rock lado B, Eclipse do Hardline em 1992. Set The World on Fire segue a linha do AOR na qual os rapazes se destacaram, com belíssimas linhas vocais e provando pra quem duvidava que Castronovo é um dos melhores bateristas cantores do mundo (ao lado de Phil Collins e do carinha do Roupa Nova)
The Night Flight Orchestra - Sometimes The World Ain't Enough

Uma das bandas mais interessantes surgidas nos últimos 10 anos segue sua caminhada através de estrelas, galáxias e revisitando aquele futuro oitentista onde gatos gigantes conviviam pacificamente com lindas mulheres alienígenas e homens ultra malhados que usavam cabelo loiro longo e alisado.
Black Stone Cherry – Family Tree

Black Stone Cherry é uma banda que raramente decepciona. Já com um catálogo grande e um repertório que renderia um bom show de 2 horas, os sulistas estadunidenses continuam despejando aquele Hard Rock com forte pegada country e soul que notabilizou o grupo
Lenny Kravitz – Raise Vibration

Mais do que apenas um abdome sarado que levanta suspiro de pessoas de todos os sexos, Lenny Kravitz é um músico competente, inventivo e que está sempre atual independente das eras as quais atravessa. Em Raise Vibration, continua sua jornada através do pop, funk e do Hard Rock.
Lúcifer – Lucifer II

Em seu segundo álbum, brilhante estrela caída dos céus recruta Nick Andersen do Hellacopters e do Imperial State Electric para assumir as guitarras. A entrada introduz uma dose cavalar de guitarras envenenadas que são embelezadas pela força do vocal feminino de Johana Sadonis. Antes de dar um play, favor vestir sua calça boca de sino, pois é o unico traje permitido para essa viagem lisérgica.
Blackberry Smoke - Find a light

Podemos afirmar com tranquilidade que Blackberry Smoke é a banda mais competente da história do southern rock. Find a light prossegue a sonoridade que fez a banda se destacar e introduzindo doses maiores de sujeira e nebulosidade.
The Vintage Caravan - Gateways

Outra banda que não decepciona é o Vintage Caravan. Vinda da gélida Finlândia ou surgida em uma maquina do tempo que trouxe uma banda lado B setentista? Nunca saberemos. O que fica claro é que o som é agressivo e potente como deve ser.
Ghost - Prequelle

Uma lista de fim de ano perde sua total credibilidade no momento em que ausenta o Ghost. Agora com Cardinal Cópia no comando, a banda introduz sensualidade e o clima das danceterias ao seu Hard Heavy. Prequelle se afasta do metal e torna-se amigo do Abba.
The Struts - Young and Dangerous

Modernizar o passado é uma revolução musical, já dizia Chico Sciense
Alguns anos atrás o leitor assíduo desse blog teve seus olhos abertos pra um fenômeno que começava a surgir na Inglaterra. O caldeirão sonoro do Struts mistura Queen, Slade, Bowie, umas leves pitadas de Britpop e uma dose de atualização que não torna o som datado. O conjunto de faixas de Young and Dangerous mostra uma banda virtuosa e inventiva que começa a se destacar no meio do rock mesmo tendo apenas dois álbuns lançados. O topo dessa lista é uma homenagem ao renascimento do Glam Rock e mostra que o estilo segue vivo.
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Guns n’ Roses - Chinese Democracy: 10 anos do monstrinho
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Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2008. Em alguma escola estadual do subúrbio carioca em uma manhã quente de quase verão dois adolescentes conversam até que um solta a frase: Ouvi no rádio que o Guns n Roses lançou o novo disco hoje. Tal frase fora respondida por um gordinho com rosto cheio de espinhas trajando uma camisa do GNR por baixo do uniforme com um irônico: "Ué, só hoje? Achei que já tinha saído há tempos"
Tal reação foi a mesma de milhares de fãs que já tinham ouvido todas as faixas do mais polêmico disco da mais polêmica das bandas da história. Chinese Democracy teve quem sabe a gestação mais longa e mais cara de toda a história do rock. Os boatos sobre um possível novo álbum do Guns n Roses iniciaram-se ainda nos anos 90 quando Oh My God foi inclusa na trilha sonora do filme End of Days. A reconstrução da banda após a saída de quase todos seus integrantes começava a engatinhar e mostrava um Axl Rose ansioso para trabalhar. Algumas canções do álbum foram divulgadas ainda em 2001 quando a banda participou do terceira edição do Rock in Rio.
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Após muitas idas, vindas, dólares gastos, integrantes demitidos e certamente garrafas de whisky quebradas na parede, enfim Chinese Democracy rompe seu silêncio com suas guitarras rasgadas e altamente eletrônicas que mostram que quem estava no comando das cordas não é mais aquele rapaz que usava cartola, e sim um figurão extremamente bizarro que usava um balde na cabeça. A segunda faixa, Shackler's Revenge mantém a pegada que certamente entortou os ouvidos de quem esperava um Use Your Illusion. A dobradinha Better-Street of Dreams retoma a melodia e a sonoridade mais peculiar do Guns "raiz".
A destacar também as canções There Was a Time, Catcher in The Rye e Prostitute. Sem falar nas baladas arrasa quarteirão Sorry, Madagascar e This I Love que certamente entram fácil na lista de melhores canções para corações quebrados já feitos pela banda.
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A desconfiança inicial daquele garoto gordinho cheio de espinhas foi ano a ano sendo superada e o velho preconceito vencido somente na idade adulta. Os anos eram outros e o Guns n Roses também. Chinese Democracy soa como um álbum solo de Axl Rose lançado em 1997, no auge do metal industrial. Os excessos de camadas, a sonoridade e até mesmo os pistoleiros contratados pra tarefa deixam claro qual era a intenção de Axl quanto ao Chinese: manter a banda relevante, viva e inventiva em um período completamente diferente do cenário Sunset Strip 87.

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5 discos para se apaixonar por Elton John

O ano de 2018 tem sido decisivo na carreira de Elton John. O artista lançou seu último Greatest Hits "Diamonds", disponibilizou suas canções com Bernie Taupin para que outros artistas pudessem estragá-las ao seu modo nos álbuns "Revamp" e "Restoration", sem contar que também foi anunciada sua cinebiografia que já começou a ser gravada. Com altos e baixos em mais de 40 anos de história, a carreira de Elton John é uma selva a ser desbravada pelo fã de música dos tempos modernos. Com uma concentração de genialidade absoluta durante os anos 70 e momentos de oscilação durante os anos 80 e 90, foi escrita assim, a carreira de um dos maiores artistas da história da música mundial.
Abaixo encontraremos álbuns definitivos de sua carreira, que merecem ser apreciados e redescobertos pelos fãs. Deixei na minha ordem de preferência.
Goodbye Yellow Brick Road (5 de outubro de 1973)

A história da parceria entre Elton e Bernie iniciou-se quando John procurava um letrista a pedido de sua gravadora, que gostou de sua voz e seu jeito de tocar, porém odiou suas letras. Respondendo ao anuncio, Bernie Taupin deixou uma lista de letras que John facilmente musicava. A parceria já rendia grande sucesso em todo Reino Unido e EUA, já com 7 álbuns lançados em um intervalo de tempo curtíssimo faltava uma fagulha pra elevar o patamar do artista para um nível superior.
Item obrigatório para qualquer coleção musical que se preze. Goodbye Yellow Brick Road representa o ápice criativo de Elton John e Bernie Taupin. Lançado em formato duplo, o disco o elevou ao patamar de gênio e consagrou de vez a sua carreira. Como uma sonoridade mais pop e acessível ao público, todas as canções pintavam imagens reais na mente de quem escuta. É possível ser levado para uma viagem a um mundo colorido onde há doces damas da noite, estrelas reais do cinema, como Marilyn Monroe e Roy Rogers, uma banda de glam rock fictícia, Bennie and the Jets, ao lado de gangsteres, amantes lésbicas e roqueiros em conflito. Entraram em definitivo para a história, canções como Candle in The Wind, Bennie and The Jets e sua faixa título. Porta de entrada obrigatória caso queira conhecer mais do artista.
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Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy (19 de maio de 1975)

Os primeiros anos da década de 70 foram intensos para Elton John. Já reconhecido mundialmente e com milhões de álbuns vendidos ao redor de todo o Globo, a criatividade parecia não terminar para o jovem britânico e seu companheiro Bernie. Já exaustos da vida de fama, e com as conseqüências perigosas que elas trazem, chega o momento da dupla mostrar ao mundo sua própria história, a vida na cidade pequena, a chegada à cidade grande e sua saudade da vida pacata. Com todas as faixas recheadas de genialidade, melodia e poesia, Elton - Taupin entregam um dos maiores discos de sua carreira. Com sonoridade mais progressiva e com um ar de seriedade maior do que o entregue em Goodbye Yellow Brick Road, o álbum foi sucesso absoluto de vendas e críticas, principalmente nos EUA, onde a sonoridade inspirada no velho oeste americano fez com que todo povo da terra do Tio Sam se tornasse fã do inglês. Captain Fantastic funciona integrado como um todo. Todas as músicas se completam e a audição na íntegra é quase obrigatória. Os detaques individuais ficam com Bitter Fingers, com seu de canção camponesa, Better off Dead, a emocionante dobradinha We All Fall in Love Sometimes/Curtains e Someone Saved My Life que apoteoticamente conta a história do momento em que Elton começou a entender melhor sua sexualidade.
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Too Low For Zero (1 de maio de 1983)

O fim dos anos 70 e o início dos anos 90 não representavam um bom momento para a carreira de Elton. O rompimento da parceria com Bernie Taupin representou uma queda criativa que se estendia desde Blue Moves lançado em 1976. Abusando dos experimentos e tentando mudar sua direção musical, Elton parecia se perder sem o seu companheiro de composição, aliado ao abuso de álcool e drogas em geral, nada dava certo, porém a genialidade é retomada em To low for zero. E os clássicos I Guess That's Why They Call It the Blues, I'm Still Standing são lançados ao mundo fazendo um sucesso estrondoso e provando que o britânico segue vivo.
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The One (22 de junho de 1992)

Tentando novamente retomar os rumos de sua carreira após um momento ruim na segunda metade da década de 80, Elton John conseguiu bom resultado com Sleeping with The past (1989). A continuidade era uma dificuldade, afinal, os tempos eram outros e o mundo vivia um turbilhão de mudanças musicais e estruturais no meio da indústria fonográfica. Gênio por si só, Elton identifica a necessidade de revigorar seu som e sua carreira entrega em The One uma sonoridade atualizada com a década, que estava se iniciando, obscuro, cirúrgico e certeiro criativamente.
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Don't shoot me I'm only the piano player (26 de janeiro de 1973)

Preso a um contrato que o obrigava a lançar dois álbuns por ano, Elton e Bernie continuavam a escrever a história de uma das parcerias musicais mais bem sucedidas da história da música. "Don't Shoot me" foi lançado alguns meses antes do clássico Goodbye Yellow Brick Road e apresentou ao mundo canções eternas como Daniel, Crocodile Rock e uma versão menos progressiva de Skyline Pingeon, lançada no álbum de estreia do artista. O disco ajudou a preparar o caminho para a chegada ao ápice que a dupla chegaria alguns meses depois, onde deixariam de ser apenas artistas de sucesso para se tornarem super astros da música internacional.
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Raised on Radio - O canto de despedida do Journey
Journey - Raised on Radio ( 21 de abril de 1986)

Ser uma das maiores bandas e um sucesso absoluto de uma década carrega consigo grandes responsabilidades e problemas pontuais. O Journey começa a viver um turbilhão causado pela explosão de seus dois discos anteriores Escape (1981) e Frontiers (1983). Inegavelmente, a figura de Steve Perry tornou-se maior que a banda conseguiria comportar. O estrondoso sucesso de Street Talk (1984) e sua participação em USA for África (1985) traria ao grupo uma batalha de egos entre o próprio Perry e o guitarrista Neal Schon. Pra colocar mais lenha na fogueira, a mãe de Steve passa por graves problemas de saúde, sem falar que em 1986, os tempos eram outros. As pomposas composições e o detalhismo dos hinos de arena começavam a ser substituídas pelos grandiosos videoclipes, a estética exagerada e o peso e a velocidade do Glam Metal.
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Com tais contratempos a vencer, a banda decide entregar a direção artística e produção do novo álbum nas mãos de Perry com o objetivo de fazer com que o álbum obtenha o êxito e a sonoridade de Street Talk. Em toda a audição, notamos a continuidade da linha autoral do álbum de 1984. "Girl Can't Help It" abre o disco mostrando que a banda optaria por uma linha menos pesada e ainda mais pop que os anteriores. Positive Touch é outra bem dançante que apresenta o teclado de Jonathan Cain e uma deliciosa linha de saxofone, isso sem mencionar a deliciosa "conversa" entre os vocais de Perry e a guitarra de Schon. A desesperadora e sufocante "Suzanne" onde os autores imploram pela permanência da mulher amada dão continuidade ao play.
Disco do Journey sem um hino máximo não é um disco do Journey. Em seguida os ouvintes são apresentados a Be Good to Yourself que aprimora e revigora a sonoridade do auge da banda. Once You Love Somebody retoma o clima dançante, a onipresença do contrabaixo de Randy Jackson ao melhor estilo Quincy Jones e Michael Jackson de balanço. Outra que podemos destacar é I'll be alright without you, outra canção de separação e com uma positiva visão da vida solitária.
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Raised on Radio em sua totalidade parece ser um canto de despedida, como realmente foi. Após o lançamento e a turnê, a banda permanece encerrada até o início dos anos 90, com seus integrantes lançando diversos outros trabalhos enquanto Steve Perry prefere manter-se longe dos holofotes. O disco teve boa recepção por parte de público e crítica e é sem dúvidas o disco mais maduro da discografia da banda. Um verdadeiro marco de despedida de um estilo que dominou as rádios durante toda a primeira metade da década de 80.

Lineup: Steve Perry, Randy Jackson, Jonathan Cain, Steve Smith e Neal Schon
1."Girl Can't Help 2."Positive Touch" 3."Suzanne 4."Be Good to Yourself 5."Once You Love Somebody 6."Happy to Give" 7."Raised on Radio" 8."I'll Be Alright Without You"
9."It Could Have Been You" 10."The Eyes of a Woman" 11."Why Can't This Night Go On Forever
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Os melhores álbuns de 2017
Tales from the Porn - H. M. M. V

Abrindo a listinha temos uma banda nacional. Podemos dizer assim, pois todos os integrantes são brasileiros com exceto o vocalista, Stevie Rachelle (TUFF). A sonoridade da banda bebe em todas as fontes do Hard Rock oitentista com bastante inspiração em Motley Crue, Ratt e naquelas dezenas de bandas que amamos e respeitamos. O play é feito integralmente para beber, paquerar, festejar e dormir ao relento correndo inúmeros riscos de vida.
Europe - Walk The Earth

Faz tempo que o Europe abandonou as cabeleiras, as ombeiras, o glitter e as coisas explodindo sem motivo aparente, para se entregar ao lado mais tradicional e cru do Hard Rock. Em Walk The Earth a banda intensifica o que já havia apresentado nos lançamentos quase bienais e explora as mais variadas sonoridades setentistas.
Cheap Trick - We’re Allright

Uma das grandes surpresas do ano foi a vinda do Cheap Trick ao Brasil pela primeira vez na história quase aos 45 minutos do segundo tempo de 2017. O que não é surpresa, principalmente pra quem acompanha os trabalhos mais recentes do grupo, é a qualidade técnica e os ótimos trabalhos que a banda vem apresentando recentemente como em Bang, Zoom, Crazy... Hello de 2016 e o disco natalino lançado também nesse ano. Com três ótimos álbuns lançados em um intervalo mínimo de tempo, o Cheap Trick mostra permanece na ponta dos cascos e entrega diversão aos fãs, que certamente não esperavam nada mais da banda.
Adrenaline Mob - We the people

2017 foi um ano péssimo para o Adrenaline Mob. Um trágico acidente ocorrido no dia 14 de julho vitimou a manager da banda Janet Rains e o baixista David Z. Um mês antes, a banda lançava We The People,( que apesar de ganhar fácil o título de capa mais horrorosa do ano), um disco que mantém a qualidade sonora dos dois discos anteriores, Omertá e Men of Honor, com Hard/Heavy pesado e divertido.
Great White - Full Circle

Um dos grandes nomes do Hard Rock dos anos 80 segue pela estrada em versão dupla, uma mantida pelo seu ex-vocalista Jack Russell e outra (a verdadeira) que segue com Terry Ilous (XYZ) nos vocais, Mark Kendall, Audie Desbrow, Michael Lardie e Scott Snyder. Em Full Circle a banda mostra uma sonoridade de alto nível que não deve em nada à sua fase clássica que vendeu milhões de discos nos EUA.
Living Colour - Shade

Uma das bandas mais criativas dos últimos 25 anos rompe um silêncio de 8 anos e nos entrega um disco de alta qualidade, Hard Rock de primeira sem deixar de lado o groove e as referências à música negra americana, com direito a um rap no meio de uma das canções (Alô Rick Bonadio).
Styx - Mission to Mars

Imagine uma viagem interplanetária ao misterioso gigante vermelho dirigida por uma das bandas de AOR mais importantes e consagradas da história. Teria como ser ruim? Não. O Styx, consagrado pela sua experiência em contar boas histórias em álbuns conceituais, como em Paradise Theater (1981), Killroy Was Here (1983) mostra que com mais de 40 anos de história ainda com bastante competência técnica, criatividade e com uma qualidade absurda.
Sons of Apollo- Psychotic Symphony

O supergrupo mais badalado o último ano. O som da banda, em si, é desenhado em cima das convenções rítmicas do dono da bola, Mike Portnoy, sustentado com bravura e virtuosidade pelo baixo de Sheeran, as guitarras incendiárias de Bumblefoot, o teclado sustentador de Sherinian e a interpretação apoteótica de um dos melhores interpretes do rock, Jeff Scott Soto.
Moonspell - 1755

Uma viagem no tempo que nos leva ao epicentro do cismo ocorrido em Lisboa no ano de 1755, no dia de Todos os Santos quando todas as igrejas estavam lotadas de fiéis clamando e agradecendo ao apoio divino. Cantado integralmente em nossa língua materna, trata com riqueza assuntos relacionados à tragédia, a falta de fé, o questionamento da existência das divindades e o esquecimento divina.
The Night Flight Orchestra - Amber Galactic

ouve uma época em que a terra esteve infestada de naves espaciais, gatas alienígenas que usavam colãs apertados e felinos gigantes que eram usados como transporte de humanóides. Durante essa época, os dinossauros do AOR habitavam o mundo e arrastavam multidões por onde passavam, lotando arenas e vendendo discos como água. Esse período durou da segunda metade dos anos 70 até meados dos anos 80 e apesar de não ter mais o sucesso de antes, o estilo se mantém vivo com um público bem segmentado e fiel.
Inspirado nisso, foi lançado ao mundo em 2012, o The Night Flight Orchestra que conta com grandes nomes do metal mundial dos dias atuais. O grupo é formado por Björn Strid (Soilwork) nos vocais, Sharlee D’Angelo (Arch Enemy) no baixo e completando o time, o guitarrista David Andersson, o tecladista Richard Larsson e o baterista Jonas Källsbäck
Amber Galactic mostra um The Night Flight Orchestra sem medo de mergulhar em suas referências, carregando consigo todas as qualidades que fizeram o rock se tornar o estilo mais popular do mundo durante os anos 70 e 80: um som acessível a todos ouvidos, com qualidade de composições e extremo cuidado na produção. Sendo assim, um dos grandes discos do atual ano vigente.
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H.E.A.T - Into The Great Unknown

Chega um momento na história de toda banda em que há a necessidade de uma mudança. Foi assim quando o Def Leppard distanciou-se do NWOBHM e abraçou o Glam Metal explodindo em popularidade. Da mesma forma, o Journey abandonou suas raízes progressivas com a chegada de Steve Perry e lançou-se nos braços de uma sonoridade "amiga do rádio" tornando-se o principal expoente do AOR. Em um exemplo recente, o Europe abandonou sua veia farofeira e embarcou em um rock setentista zeppeliano. Tais mudanças bem sucedidas foram apostas de gravadoras, bandas e produtores na tentativa de alavancar e em alguns momentos até salvar a história de um grupo.
O H.E.A.T teve sua estreia em 2008 com o seu álbum auto intitulado que recebeu inúmeras críticas positivas de jornalistas especializados e fãs do estilo. Convenhamos que atualmente, o estilo vende na mesma proporção que guarda chuvas são vendidos em dias ensolarados e em algum momento surge a necessidade de mudar, se reinventar e até mesmo apostar em algo novo. A banda já dava indícios que a novidade surgiria, principalmente devido às suas mudanças de formação. A banda originalmente contava com Kenny Lackremo nos vocais, que deixou a banda para a entrada de Erik Grönwall. Outra mudança importante foi a saída de Eric Rivers, um dos membros fundadores da banda, que fora substituído por Dave Dalone que retornou à banda após deixar o grupo em julho de 2013.
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Em seu quinto álbum, o H.E.A.T se entrega à mudança com o objetivo de deixar de ser uma banda de segmento super restrito e conquistar um novo público. Com isso, novos elementos são introduzidos na sonoridade do grupo que passa a contar com um clima um pouco mais obscuro em alguns momento assemelhando-se do pós-grunge, porém sem deixar de lado a fórmula de sucesso do Hard Rock sueco. Faixas como Bastard of Society, Redefined, Best of the Broken e Shit City agradam os ouvidos dos fãs acostumados ao tradicional clima festeiro do conjunto. Faixas como Time on our Side, Eye of the Storm e Do you Want It certamente irão assustar os fãs mais conservadores, pois sua sonoridade abusa em certos momentos da modernidade exagerada.
No saldo geral, Into the great Unknown, é um bom álbum mesmo sendo diferente do que os fãs de H.E.A.T estão acostumados a ouvir da banda. Fica evidente que a fase AOR fica pra trás e o grupo abraça um novo momento para que consiga enfim sair dos quintais suecos e ganhar as ruas do mundo
Nota: 8
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