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Será que sou quem deveria ser.
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hrenryblog · 2 days ago
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Entre a Névoa e a Lua**
Sombras caminham sob a névoa noturna,
Pés leves, corações em luto eterno.
Vestem a noite como segunda pele,
Pois a luz do dia já não os acolhe.
Seus olhos pintam o mundo em tons de ausência,
Refletindo abismos de dor e resistência.
A melancolia é sua companheira mais fiel,
Um amor sombrio que não se desfaz no papel.
Poemas escritos com tinta e lágrimas,
Canções que ecoam nas veias, nas almas.
Eles sabem que a dor também é arte,
E carregam cicatrizes como estandartes.
Mas não se engane—por trás do véu de escuridão,
Há sonhos, perguntas e até paixão.
Pois até no mais profundo abismo,
Resplandece uma estrela no eclipse.
São alquimistas da tristeza,
Transformando angústia em beleza.
E se um dia a tempestade passar,
Talvez encontrem paz ao luar.
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hrenryblog · 13 days ago
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As lágrimas secaram. Agora só existo em silêncio, ouvindo melodias distantes que ecoam como lembranças do que um dia senti. A dor já não corta—apenas pesa, muda, um som surdo de um coração que esqueceu como gritar. Nem o choro me resta para provar que ainda estou viva. A vida passa como uma música triste tocando noutro cômodo: perto o bastante para ouvir, longe demais para doer.
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hrenryblog · 13 days ago
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*"A LUZ QUE NUNCA CHEGA"**
Eu senti uma dor. Não aquela que some com um gole de café ou uma noite mal dormida. É a dor da solidão — aquela que se instala nos ossos e vira morada fixa. Algo que sempre me perseguiu, mesmo quando eu estava cercado de gente. Como um fantasma que sussurra: *"Você nunca vai ser suficiente."*
E ainda assim, eu olho pro escuro e finjo enxergar algo me esperando. Alguém que chegue com as mãos abertas e um coração quente, dizendo: *"Eu te escolho, mesmo com todos os teus vazios."* Alguém pra ser minha luz nesse breu que carrego no peito.
Mas a verdade é que ninguém vem. E eu fico aqui, parado no mesmo lugar, alimentando essa necessidade doente de ter alguém que me ilumine. Alguém que faça a solidão doer menos. Alguém que me prove que existem abraços que não são fingidos, beijos que não são fugazes, e amores que não são só mais uma forma de sofrer.
Até lá, eu sigo. Com o peito aberto e as mãos vazias. Esperando. Sem saber se um dia a luz vai chegar... ou se eu vou acabar me acostumando com a escuridão.
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hrenryblog · 13 days ago
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**SANGUE E MEL NO MEU PEITO**
Eu juro que tentei amar você sem ser um desastre. Tentei segurar sua mão sem deixar marcas de sangue, tentei beijar sua boca sem que você sentisse o gosto de ferida. Mas amor, pra mim, sempre foi sinônimo de guerra.
Você disse que eu era intenso, que amava como se o mundo fosse acabar. E talvez fosse mesmo. Porque quando você foi embora, levou metade do meu chão e deixou o resto em chamas. Agora eu sou só um incêndio sem ninguém pra apagar.
Te amo. Te odeio. Te quero longe. Quero você de volta. Meu peito é um cemitério de sentimentos contraditórios, e eu cavo todos os dias pra tentar encontrar onde enterrei o pedaço de mim que ainda acredita em amor. Mas só acho ossos, só acho cicatrizes.
Você me ensinou que amar é dar às pessoas uma faca e mostrar onde dói mais. E eu, como um idiota, apontei direto pro meu peito e sorri quando você enfiou a lâmina. Agora sangro versos melancólicos e escrevo seu nome nas paredes do meu quarto, como se a saudade fosse um demônio que só se acalma com lembranças.
Às vezes, eu ainda sinto seu cheiro no meu travesseiro. Às vezes, eu acordo no meio da noite achando que você está aqui. E então lembro que não está. E dói. Dói como se alguém tivesse arrancado minhas costelas e deixado meu coração exposto, batendo feito um animal enjaulado.
Eu não sei se um dia vou superar você. Não sei se um dia vou parar de te amar. Só sei que agora, no meio desse furacão, eu me afogo em cada memória, em cada promessa quebrada, em cada "eu te amo" que virou pó na minha boca.
Você foi o meu melhor e o meu pior. E eu? Eu fui só mais um poema triste que você leu e depois esqueceu.
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hrenryblog · 13 days ago
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Desabafo Súbito**
De repente, eu senti uma vontade de chorar. Não foi um aperto no peito, não foi um nó na garganta—foi algo mais profundo, como se meu corpo já não aguentasse mais ser um continente para tanta dor. E as palavras vieram, uma após a outra, cada uma trazendo um desejo: o desejo de sumir, de ser abraçado até deixar de existir, de sentir algo que não fosse esse vazio mastigando meu interior.
Isso é muito forte. Forte demais para quem já está cansado de carregar o próprio peso. Forte demais para quem só quer dormir e nunca mais acordar. Eu gosto de algo que me toque assim, mesmo que seja a dor, mesmo que seja a escuridão—porque pelo menos isso prova que ainda estou aqui, que ainda consigo sentir. Mas e quando nem a dor faz mais sentido?
As lágrimas não caem. Elas ficam presas, como se eu não merecesse o alívio de deixá-las escorrer. O silêncio ao meu redor é ensurdecedor, e eu me pergunto se alguém notaria se eu simplesmente evaporasse. Será que sobraria algum traço de mim, ou seria como se eu nunca tivesse existido?
Eu não quero mais tentar. Não quero mais fingir que está tudo bem. Só quero que algo—alguém—me segure antes que eu desabe de vez. Mas sei que, no fim, vou continuar aqui, engolindo o choro, sufocando os gritos, até que meu próprio coração se canse de bater.
E então, talvez, eu finalmente encontre paz.
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hrenryblog · 13 days ago
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Desabafo Súbito**
De repente, eu senti uma vontade de chorar. Não foi um aperto no peito, não foi um nó na garganta—foi algo mais profundo, como se meu corpo já não aguentasse mais ser um continente para tanta dor. E as palavras vieram, uma após a outra, cada uma trazendo um desejo: o desejo de sumir, de ser abraçado até deixar de existir, de sentir algo que não fosse esse vazio mastigando meu interior.
Isso é muito forte. Forte demais para quem já está cansado de carregar o próprio peso. Forte demais para quem só quer dormir e nunca mais acordar. Eu gosto de algo que me toque assim, mesmo que seja a dor, mesmo que seja a escuridão—porque pelo menos isso prova que ainda estou aqui, que ainda consigo sentir. Mas e quando nem a dor faz mais sentido?
As lágrimas não caem. Elas ficam presas, como se eu não merecesse o alívio de deixá-las escorrer. O silêncio ao meu redor é ensurdecedor, e eu me pergunto se alguém notaria se eu simplesmente evaporasse. Será que sobraria algum traço de mim, ou seria como se eu nunca tivesse existido?
Eu não quero mais tentar. Não quero mais fingir que está tudo bem. Só quero que algo—alguém—me segure antes que eu desabe de vez. Mas sei que, no fim, vou continuar aqui, engolindo o choro, sufocando os gritos, até que meu próprio coração se canse de bater.
E então, talvez, eu finalmente encontre paz.
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hrenryblog · 13 days ago
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Desabafo Súbito**
De repente, eu senti uma vontade de chorar. Não foi um aperto no peito, não foi um nó na garganta—foi algo mais profundo, como se meu corpo já não aguentasse mais ser um continente para tanta dor. E as palavras vieram, uma após a outra, cada uma trazendo um desejo: o desejo de sumir, de ser abraçado até deixar de existir, de sentir algo que não fosse esse vazio mastigando meu interior.
Isso é muito forte. Forte demais para quem já está cansado de carregar o próprio peso. Forte demais para quem só quer dormir e nunca mais acordar. Eu gosto de algo que me toque assim, mesmo que seja a dor, mesmo que seja a escuridão—porque pelo menos isso prova que ainda estou aqui, que ainda consigo sentir. Mas e quando nem a dor faz mais sentido?
As lágrimas não caem. Elas ficam presas, como se eu não merecesse o alívio de deixá-las escorrer. O silêncio ao meu redor é ensurdecedor, e eu me pergunto se alguém notaria se eu simplesmente evaporasse. Será que sobraria algum traço de mim, ou seria como se eu nunca tivesse existido?
Eu não quero mais tentar. Não quero mais fingir que está tudo bem. Só quero que algo—alguém—me segure antes que eu desabe de vez. Mas sei que, no fim, vou continuar aqui, engolindo o choro, sufocando os gritos, até que meu próprio coração se canse de bater.
E então, talvez, eu finalmente encontre paz.
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hrenryblog · 18 days ago
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As paredes sussurram teu nome em vão
No eco do silêncio que virou prisão
Teu rastro no chão se apagou devagar
Mas o peso da ausência insiste em ficar
O relógio não conta mais o passar
Cada tic é um grito que não quer calar
Tua voz na memória é navalha cruel
Rasgando meu peito com gosto de fel
E o vazio que sobrou é tudo que eu sei
Uma sombra sem forma que eu abracei
Tentei me encontrar mas me perdi no chão
Onde teu adeus plantou solidão
As noites me engolem num manto de dor
Estrelas se apagam no céu sem cor
Procuro sentido nas ondas do mar
Mas só encontro o abismo que vem me chamar
Os dias sem fim são fantasmas a vagar
Tuas promessas quebradas vêm me assombrar
O espelho reflete um estranho a chorar
Um pedaço de vida que não vai sarar
E o vazio que sobrou é tudo que eu sei
Uma sombra sem forma que eu abracei
Tentei me encontrar mas me perdi no chão
Onde teu adeus plantou solidão
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hrenryblog · 1 month ago
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Chove em mim como nunca vai parar
Cada gota é um grito a me afogar
O silêncio corta como vidro no chão
E o vazio é uma ferida sem conclusão
A memória pesa como chumbo no ar
Teu riso perdido
Não sei onde buscar
A noite me abraça
Mas nunca me aquece
E o eco do teu nome é tudo que me esquece
O céu desaba
Minha voz treme
O mundo se parte
Não há quem remende
Um coração quebrado
Em mil pedaços
E cada nota é só mais um cansaço
Teus passos no vento nunca vão voltar
O tempo parou
Só sabe me esmagar
Teu rosto é uma sombra que não me solta
E o vazio me toma como onda revolta
O piano chora onde eu não consigo
Cordas gemem
Mas não há abrigo
O silêncio grita como um trovão
E o vazio ecoa minha perdição
O céu desaba
Minha voz treme
O mundo se parte
Não há quem remende
Um coração quebrado
Em mil pedaços
E cada nota é só mais um cansaço
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hrenryblog · 1 month ago
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Caminho só na rua sem direção
O vento sopra a minha solidão
Os passos ecoam mas não vão pra lugar algum
A vida é um peso que eu carrego em vãos
No espelho vejo um rosto que não sei quem é
A alma grita mas ninguém responde a fé
As cores desbotaram tudo é tão cinza
Eu sou um vulto perdido na neblina
Perdido no silêncio que grita em mim
Um labirinto sem saída um eterno fim
A luz distante é só miragem no chão
Eu sigo vazio sem achar redenção
A chuva cai mas não lava o que eu sinto
O tempo passa mas eu fico nesse labirinto
Os sorrisos ao redor são ecos tão distantes
Eu busco um sentido mas tudo é errante
Se a noite falar eu quero ouvir
Se as estrelas chorarem quero me unir
Talvez na escuridão eu encontre meu lar
Ou talvez me perca até me apagar
Perdido no silêncio que grita em mim
Um labirinto sem saída um eterno fim
A luz distante é só miragem no chão
Eu sigo vazio sem achar redenção
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hrenryblog · 2 months ago
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**"O Abismo de Prata"**
O espelho é mais que um objeto—é um portal silencioso, uma superfície líquida aprisionada em um caixilho de mentiras. Todos os dias, você se encara nele, mas o que verdadeiramente vê? Uma máscara esculpida pelo tempo, uma casca de memórias e expectativas. O reflexo é um estranho íntimo, um duplo que conhece cada uma de suas sombras, mas jamais as revela de bom grado.
Dizem que Narciso se afogou no próprio olhar, mas talvez a lenda esteja incompleta. Ele não morreu por amar sua imagem—ele pereceu ao descobrir que, por trás da beleza superficial, havia apenas um vazio infinito, um abismo que devorava sua essência. O espelho não mostra quem somos; mostra quem acreditamos ser. E nesse jogo de aparências, somos tanto o enganador quanto o enganado.
Em certas noites, quando a luz da lua incide obliquamente sobre o vidro, o reflexo ganha vida própria. Os olhos do outro cintilam com segredos não compartilhados, a boca curva-se em um sorriso que você nunca ousou dar. É então que o medo se instala—porque talvez o "eu" que habita o espelho não seja um mero reflexo, mas sim a versão mais verdadeira de si, esperando pacientemente pelo momento de atravessar o véu.
Alquimistas medievais acreditavam que espelhos podiam capturar fragmentos da alma. E se eles estivessem certos? Cada olhar lançado à superfície polida seria então um pedaço de si mesmo deixado para trás, até que, um dia, você se torne mais reflexo que carne, mais sombra que substância.
No fim, o espelho é um oráculo mudo. Ele não responde perguntas—apenas devolve o eco de nossos próprios dilemas. E quando você finalmente desviar o olhar, a inquietação permanecerá:
*Quem é o verdadeiro prisioneiro—aquele que observa, ou aquele que é observado?*
A resposta, talvez, esteja em parar de buscar-se no vidro e começar a buscar-se no escuro.
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hrenryblog · 2 months ago
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**"O Outro Lado do Vidro"**
O espelho é uma fronteira silenciosa. Nele, você se reconhece — mas será que é *realmente* você quem olha de volta?
Os antigos diziam que os reflexos guardam uma verdade mais profunda: não quem você é, mas quem poderia ter sido. Ou quem ainda será. Às vezes, quando a luz está fraca e a mente distraída, o vidro parece embaçar... e então, por um instante, você vê um sorriso que não foi seu, um brilho nos olhos que não veio de dentro.
Há quem quebre espelhos por medo do que possa estar do outro lado. Outros os cobrem com panos, como se o próprio pensamento pudesse convocar algo indesejado. Mas os corajosos — ou os loucos — encaram o desafio. Fitam o próprio reflexo até que as feições comecem a se dissolver, até que o rosto diante deles já não seja mais humano, mas apenas um vazio à espera de forma.
E então, a pergunta que ecoa no silêncio:
*Se um dia você se perder no reflexo... quem notará a diferença?*
O espelho não mente. Ele apenas mostra o que você não quer ver.
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hrenryblog · 2 months ago
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Caminho em nuvens de vidro que cortam meus pés
E o céu desaba como lágrimas que ninguém vê
O relógio parou mas ainda sinto o tic tac
Cada segundo é uma navalha que me faz sangrar
Chove dentro de mim uma tempestade sem fim
Cada gota é um pedaço do que restou em mim
O silêncio grita uma dor que não posso calar
Minha alma é um naufrágio que ninguém vai salvar
As paredes murmuram segredos que não entendo
E o eco da noite é o único som que ainda espero
Meu coração é um espelho quebrado no chão
Reflete o vazio de uma vida sem razão
Chove dentro de mim uma tempestade sem fim
Cada gota é um pedaço do que restou em mim
O silêncio grita uma dor que não posso calar
Minha alma é um naufrágio que ninguém vai salvar
Os dias são sombras que rastejam tão lentos
A luz me evita
Sou um espectro no vento
Se eu gritar
Será que as estrelas vão ouvir?
Ou sou só poeira num céu que vai se extinguir?
Chove dentro de mim uma tempestade sem fim
Cada gota é um pedaço do que restou em mim
O silêncio grita uma dor que não posso calar
Minha alma é um naufrágio que ninguém vai salvar
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hrenryblog · 2 months ago
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**"Nós, os Quebrados"**
Ela beijava ele com os lábios frios, fingindo sentir algo além do vazio. Ele a abraçava, mas seus braços eram apenas um reflexo do que via nos filmes. Nenhum dos dois sabia amar, só sabiam precisar — de calor, de validação, de algo que os fizesse esquecer o vazio.
Um dia, ela disse: *"A gente devia terminar."* Ele concordou, aliviado.
E quando se afastaram, choraram. Não por saudade, mas porque até a dor da solidão era mais real do que qualquer coisa que haviam sentido um pelo outro.
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hrenryblog · 2 months ago
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**"O que somos senão perguntas vestidas de pele? Andamos pelo mundo colecionando respostas provisórias, como se a vida fosse um rio que insiste em nos carregar, mesmo quando tentamos tocar o fundo com os pés. Talvez a única sabedoria seja aceitar que não há margens — apenas o fluxo, e nossa pequena coragem de nadar contra ele, só para sentir a correnteza."**
🌊🗝️
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hrenryblog · 2 months ago
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Pensar é brincar com as ideias no balanço do vento. Às vezes, elas voam tão alto que quase escapam... outras, ficam rodopiando no mesmo lugar, como folhas teimosas. E você? Que pensamentos estão dançando na sua mente hoje?"** 🌿🌀💭
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hrenryblog · 2 months ago
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POEMA FEITO COM SUCESSO
**Vazio**
A vida é um fio de névoa cortante,
que se desfaz na palma da existência.
Cada passo, um lamento distante,
cada sonho, migalha na ausência.
Nascemos sob um céu de promessas,
mas o tempo as consome em silêncio.
O que resta são sombras acesas,
e o peso de um vazio imenso.
O amor? Breve incêndio na noite,
que se apaga antes da madrugada.
A alegria? Um refúgio precário,
que a dor deixa em ruínas, gelada.
E caminhamos, sem rumo, sem norte,
com o peito em pedaços, sem chão.
O mundo é um palco de sorte,
onde todos dançam sem razão.
Os dias se arrastam, pesados,
como areia em ampulheta vazia.
E os olhos, antes tão claros,
agora só veem a melancolia.
No fim, o que somos? Poeira,
soprada ao vento do esquecimento.
Histórias que o tempo despeja
no rio escuro do sofrimento.
E assim seguimos, sozinhos,
numa estrada sem luz, sem fim.
Carregando nos ossos, nos sonhos,
o peso de não ser alguém.
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