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Estúdio Literário
3 posts
Um blog para cinéfilos e leitores assíduos. Seja muito bem vindo(a).
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Novos projetos. <3
Olá, queridos leitores. Como estão?
Bem, resolvi publicar isso exclusivamente no Tumblr pois somente os que leem as coisas que eu posto realmente vão estar lendo isso. Sei que ás vezes é sad dizer que algumas pessoas não dão a mínima para o que eu escrevo, mas vamos lá... (como nos tempos de Orkut e MSN, sigam-me os bons)
Primeiro, vou desabafar algo que a tempos precisava dizer. Sei que não tenho a obrigação, muito menos a intenção de tentar agradar certas pessoas, muito menos ainda dar satisfação sobre certos fatos. Porém, senti a necessidade disso.
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Tudo começou quando eu publiquei meu primeiro livro. Tudo certo, tudo alright, tudo brilhante, tudo calmante.
Eu nunca fui de dar bola pra comentários negativos ou invejosos sobre meus projetos, mas houve uma coisa da qual eu realmente fiquei tipo ‘wtf’. Algumas pessoas, e isso não é a maioria, me diziam que a revisão do meu livro não foi feita. De fato, eu entendo que o meu primeiro livro não ficou UAU, mas cara, foi o meu primeiro livro. Entendam que algumas obras de estreia não saem como esperado, e muitas vezes isso nem é culpa do próprio autor.
Ando tendo problemas com a editora, problemas que nem vou comentar por aqui. Faço isso por bondade, não quero difamar ninguém, pois eu faço isso somente na minha cabeça. Mas o fato, é que o meu primeiro livro se tornou um fardo com o passar do tempo.
Eu passei a olhar meu próprio livro com indiferença ao invés de orgulho. Eu tenho a consciência de que errei em alguns aspectos, de que fui imatura e inocente ao pensar que a editora fosse tudo o que eu pensava. (Não, eu não estou tentando me sair como vítima, só estou falando a realidade).
O fato é: eu vou me superar.
Foi o meu primeiro livro, e posso dizer que não foi uma ótima experiência pra mim como foi para outras pessoas. Foi bom ter meu livro publicado? Foi. Mas se eu pudesse reescrevê-lo, eu o faria. Não pelo fato da história e o enredo em si, mas pelo jeito que antes eu escrevia, pela falta de consideração e atenção da editora, enfim, por ‘n’ coisas.
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Mas não se preocupe, não pense que porque meu primeiro projeto não deu tão certo, não significa que eu irei desistir. Pelo contrário.
Eu realmente não ia falar isso agora, mas para os desinformados, eu não vou deixar Hell de lado, muito menos desistir dos próximos livros da trilogia. A maioria dos comentários positivos quanto ao livro me deram uma força enorme, e percebi que essas pessoas precisavam de uma continuação. Não se preocupem, Survivor já está sendo escrito, mas calma, antes de falar de Survivor, vamos falar de outros projetos.
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Como eu havia falado, há alguns dias atrás eu resolvi começar um projeto totalmente diferente e inovador (pra mim). Isso consistiu em vários dias de pensamentos bons e ruins.
A ideia inicial do livro: ser semelhante a um RPG. Para os que não sabem, os jogos de rpg consistem em juntar várias pessoas, cuja vão fazer seus personagens, de acordo com o enredo que o ‘mestre de mesa’ irá dizer.
Simples. Mas e o enredo?
Pensei em Medieval. Não, não podia fazer medieval, pois além de eu não ter lido tantos livros deste gênero, não tinha muita experiência em escrevê-lo.
Pensei em distopias. Mas não queria ter meu livro comparado com Jogos Vorazes, Maze Runner, ou Divergente (eca!).
Mas sabe quando acende aquela luzinha em cima da sua cabeça, e você têm aquele plot super cool? Sim, eu tive isso. Mas aí me veio à mente, “eu tenho que fazer algo que eu me divirta, algo que eu realmente possa me empenhar o máximo, e possa escrever sem medo”. Então, como um passe de mágica, um único nome apareceu no letreiro da minha imaginação:
Cyberpunk.
Com o enredo pronto, só faltava o mais importante: os personagens.
Eu não sou uma pessoa de muitos amigos, mas os que eu tenho são especiais para mim, e eu sei que posso contar com eles (isso inclui meu namorado! <3). Fiz uma lista com os nomes dos amigos e pude conversar com cada um deles.
Para a minha alegria, todos acharam a ideia legal e toparam fazer os respectivos personagens. E caros leitores, eu realmente me impressionei. Eu sabia que muitos deles tinham uma facilidade de escrever, mas a criação de um personagem é muito importante, e o que me deixou alegre é o fato de que ao olhar para a ficha dos personagens, eu consegui ver que a história já flui pela minha mente.
Eu estou muito feliz por estar escrevendo uma história, da qual os personagens não são meus. Os meus amigos deram a essência certa para suas criações, e eu irei fazer o máximo para que tudo continua a fluir tão bem quanto está fluindo agora.
O nome do livro é AURORA (sim, eu caixa alta mesmo), e ele vai se passar num futuro muito, muito distante, onde robôs e humanos vivem juntos pacificamente, até a existência de um multiverso. Este multiverso deu espaço para duas novas dimensões, Nova Éden e Pandora. Pandora não é acessível, mas com um tempo, algumas expedições começaram a levar humanos e robôs para Nova Éden. Porém, uma falha ocorreu, e a nossa realidade desapareceu, junto com tudo que estava dentro dela. Dois anos depois, ela reapareceu, mas nenhum sinal de vida humana foi encontrada, todos haviam sumido, e nenhuma luz conseguia ser propagada. Nossa antiga realidade foi chamada de Limbo, e a sociedade de Nova Éden vive em uma hierarquia organizada, governada pela HARPIA, uma organização de cientistas. Mas como toda sociedade avançada, Nova Éden têm a sua rebeldia, que é comandada pela AURORA, uma organização de rebeldes hackers, mecânicos e robôs. AURORA tenta desmascarar a HARPIA, enquanto luta para conseguir provar que o que aconteceu no Limbo foi proposital.
A confusão começa, quando uma informação ultrassecreta da HARPIA desaparece, e os principais suspeitos são os rebeldes da AURORA. Uma lei marcial é proclamada, para que todos os membros da organização rebeldes sejam massacrados. Dentre correrias e muito sangue derramado, a sociedade está perto de descobrir o que realmente aconteceu há anos atrás no Limbo, enquanto enfrentam a realidade de um possível colapso dimensional.
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A ideia deu certo pois tanto eu quanto as pessoas relacionadas ao projeto fizeram com que desse certo. Meu namorado e meus amigos estão me ajudando em tudo isso, por isso eu tenho certeza que tudo vai ficar bem.
Aos poucos, irei postando algumas coisas sobre este novo projeto, pra deixar vocês na curiosidade né? Haha
AURORA vai sair antes de Survivor, e não irei publicá-lo pela Chiado. Isso está para ser resolvido por mim e pelos participantes deste projeto, por isso não posso dar essas informações agora.
Planejo fazer uma série de livros. Sim, uma série. Não tenho certeza se irei fazer uma trilogia, ou uma quadrilogia, mas já tenho os nomes dos outros dois livros seguidos de AURORA, e mais alguns de contos. Siiiiim, contos... mas não posso falar disso agora SHHHHHH!!
Enfim, a novidade está aí, eu estou muito animada.
AURORA vai ser começado amanhã, quando o plot todo estiver escrito e organizado. Sobre a narrativa, não posso falar muito agora, mas inicialmente penso em escrevê-lo em três lances, que irão definir as três partes da história do primeiro livro. Pretendo escrever muito, mas muito mesmo, no mínimo umas 300 páginas e essa é a minha meta, mas VOU ULTRAPASSAR A META, E DOBRAR A META!
Como eu havia falado, aos poucos (bem pouco kkk), irei postando algumas coisas por aqui. Não irei postar no Blogger pois são coisas poucas. :)
Obs: Ah, e se os meus amigos me permitirem, eu direi quem são eles já que vamos ficar famosos, cheios de purpurina. (what?)
Ah, e para os que acharam que eu não ia mais escrever um livro...
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“ O maior bem do homem é uma mente inquieta. “ - Isaac Asimov
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(Indicação) Caixa de Pássaros. - Não abra os olhos.
O que você faria se tivesse visão e não pudesse abrir os olhos? O que você faria se todos a sua volta estivessem se matando somente por ter olhado pela janela?
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Caixa de Pássaros tem uma narrativa muito interessante. A história se concentra em dois períodos: antes e durante todo o caos. Há um surto, Malorie e sua irmã estão em casa vendo TV. Malorie está grávida e não sabe o que deve fazer com a criança.
Quando todo o caos começa, Malorie foge e descobre uma casa cheia de pessoas, onde lá ela terá que saber lidar com todo o tipo de gente, desde o mais amigável, até o psicopata, enquanto deve enfrentar os medos de ser mãe em uma atmosfera caótica.
O segundo período da história, é quando Malorie já está sozinha com seus dois filhos, um garoto, e uma garota, e sai de casa - todos vendados - para procurar por um lugar que nem ela mesma tem certeza se existe. Vale salientar que Malorie nunca chama os filhos pelo nome, então eles são apresentados pra a gente como O Menino, e A Menina. No começo, você deve achar que Malorie é uma mãe horrorosa, fria e calculista, mas ela é muito mais do que isso.
Em um mundo onde você deve vendar os olhos para conseguir andar na rua, seguir os seus instintos e ensinar aos próximos da sua espécie a fazer o mesmo, é muito complicado e requer um pouco de sacrifício, ou seja, nada de carinhos e abraços.
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Confesso que senti falta disso no livro. O afeto entre mãe e filhos é praticamente inexistente, e eu não digo isso como uma crítica. Se colocando no lugar da personagem você vai entender o que eu estou dizendo.
Para andar nas ruas, pegar água no poço ou até respirar ar fresco, é preciso colocar vendas nos olhos e sair ás cegas, por isso o instinto fala mais alto e a audição é a única salvação de todos.
Mas a grande trama do livro, é: o que faz as pessoas cometerem suicídio somente por abrir os olhos? seria uma nova espécie de loucura, distúrbio neurológico? Seria alguma criatura? Algo sobrenatural? A única certeza é de que se você abrir os olhos, não tem volta, e não adianta fugir. Confesso que quase fiquei sem dormir, somente pensando sobre isso e fazendo teorias sobre tal.
Indico Caixa de Pássaros para quem gosta de ler um thriller arrepiante. O livro faz jus ao que promete, e o suspense está presente em cada página e em cada trecho. Ideal para quem gosta do gênero.
Outra coisa interessante, é que o livro tem uma relação muito bem trabalhada com o filme Fim dos Tempos (The Happening), de 2008. O enredo do filme lembra um pouco Caixa de Pássaros, onde um surto começa e as pessoas começam a se matar somente por respirar. Não importa como, se você  respirar, de alguma forma vai encontrar um jeito de se matar.
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Cena do filme, onde os trabalhadores começam a pular dos prédios sem um motivo explicável.
Esse tipo de surto é talvez um dos mais misteriosos, e por isso que Caixa de Pássaros ganhou o meu respeito. Quem assistiu o filme, e gostou, com certeza vai simpatizar com o livro, que na minha opinião, o autor deve ter tirado algumas inspirações por ele.
Caixa de Pássaros é arrebatador, frio. Uma narrativa bem simples, porém, muito impactante.
E você? Já leu Caixa de Pássaros?
Se leu, deixe seu comentário, e se não leu, e gosta do gênero, então não perca tempo. Você não vai se arrepender de ler este livro maravilhoso.
...mais?
...um pouco mais?
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Tópico - 3 filmes que mais me marcaram.
Se tem uma coisa pra dizer, é que existem muitos filmes por aí que tocam lá dentro até do coração mais rochoso que houver. Comigo não foi diferente, até porque eu sou manteiga derretida quando se fala em filmes, apesar de evitar muitos romances.
    Mas não é de romance que estou falando, caros amigos. Existem filmes que marcam muito mais do que um simples 'A Culpa é das Estrelas'. Por isso, juntei em um tópico, os filmes que mais me marcaram até agora. Então, já está avisado... Se você for assistir algum desses filmes, pode preparar o coração, pois muita emoção vem por aí.
    Lembrando, que esta é a minha perspectiva. Caso você tenha alguma opinião diferente sobre tais filmes, pode comentar! :)
Então, vamos lá!
1 - A Estrada.
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    A Estrada (The Road), é um filme de 2010, do diretor, John Hillcoat. O livro de mesmo nome, do autor Cormac McCarthy, deu origem ao filme e este foi um grande sucesso.
    A Estrada se passa num cenário pós apocalíptico, onde um pai e seu filho se veem em situações precárias, vagando pelo mundo que já não é mais o mesmo. Frio e muito inabitável, o lugar onde nós costumávamos morar agora se tornou o pior dos inimigos para os protagonistas.
   A atuação brilhante de Viggo Mortensen combinado com a atmosfera do filme, traz à tona todo aquele clima emocionante, como se você realmente estivesse passando as mesmas coisas que os protagonistas. Em nenhum momento, eu senti que eles iam se dar bem, e de fato, não assista esse filme pensando em um final feliz. Mas ele é uma obra prima, que demonstra não só as consequências dos aspectos climáticos, como também, o valor da família e da confiança.
   A Estrada é um filme perfeito para se ver sozinho, isso mesmo. Sozinho você vai abstrair tudo o que o filme vai te proporcionar e só assim, você vai poder indicar para outras pessoas. Desejo a você uma boa experiência com esse filme.
   Não ligue para os poucos diálogos, e frieza dos personagens. O que o diretor realmente quer, é que você preste atenção nos valores que a sociedade se tornou.
2 - O Livro de Eli.
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   Mais um com um tema pós-apocalíptico. E você já deve estar dizendo que eu estou virando clichê, e que amo esse gênero. Bem, a segunda opção está certa. Mas isso definitivamente não é clichê.
  O tema desse filme é totalmente centrado na vida que estamos passando. Estamos dando valor as coisas materiais, e a nossa ambição acaba nos corrompendo. Isso é o que O Livro de Eli realmente significa.
  Um roteiro simples, cenas de ação muito bem feitas, atuação impecável tanto do mocinho, quanto do vilão, e um mistério sobre o que realmente se trata esse livro que o protagonista tanto protege.
  Temas como canibalismo também são abordados nesse filme, e o abuso de poder de minorias, assim como propriedade exclusiva de fontes minerais.
  Esse filme é recomendado para se assistir em família, se seus filhos tiverem idade suficiente para entender certas coisas, é claro. Mas se seu caso não for este, assista sozinho, pois ele com certeza vai te impactar tanto quanto com companhia.
   É um bom filme para se discutir em rodas de conversa, e refletir sobre como estamos gastando nosso tempo.
3 - Interestelar.
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  Não tem como falar de emoção sem falar de Interestelar. Christopher Nolan sempre acerta em tudo. Direção de fotografia, efeitos especiais, roteiro, direção geral, trilha sonora. Tudo.
   Pra mim, ele é o diretor. Simples. O diretor.
  "A única forma dos homens chegarem a algum lugar, é deixando algo para trás", e é nisso que o filme se baseia. Em uma Terra prestes a entrar em colapso devido a destruição e poluição, a Nasa decide recrutar astronautas veteranos para entrar em um buraco de minhoca, onde lá eles irão descobrir novos planetas habitáveis para uma nova espécie humana.
  Ensinamentos como 'nunca quebre uma promessa', e 'o amor é a única coisa que pode transcender o tempo e o espaço', são alguns presentes neste filme maravilhoso. Não digo que ele é um filme feito para pessoas inteligentes e cultas, mas que devem ter o mínimo de conhecimento sobre uma diversidade de coisas relacionadas ao universo, como o próprio buraco de minhoca, citado acima, buracos negros, universos paralelos, hologramas ultradimensionais.
   A narrativa é simples, e tudo é bem explicativo, então é um bom filme para se ver com a família também. Eu diria que é o tipo de filme que vale a pena assistir de mente aberta, pois se você for uma pessoa muito conservadora, não vai conseguir assistir até a metade. (E olhe que o filme tem 3 horas).
  Uma dica simples que eu dou, é que veja este filme quando estiver tranquilo, quando estiver com a mente vazia, e você saberá lidar muito bem com os problemas posteriores. Eu não tenho como criticar o trabalho de Nolan, muito menos o trabalho dos atores, que foi simplesmente magnífica.
   Enfim, Interestelar é o filme que mais me impactou e me impulsionou a verificar coisas sobre o nosso próprio universo. Ás vezes estamos tão ocupados tentando resolver nosso próprios problemas, nossas próprias decisões, que esquecemos que há uma força regente no universo, que governa tudo, que impera tudo e que cuida de cada um de nós.
  Se pararmos e prestarmos atenção no quão vasto nosso universo é, e no quão pequeno nós somos, vamos parar de nos preocupar com tanta besteira no nosso dia a dia.
  Eu não conheço você, mas sei que você passa por dificuldades como qualquer humano, seja no   trabalho, financeiramente, na saúde, ou na família. Que seja, todos nós temos problemas.
Mas tente ao menos olhar para o céu e perceber um pouco o quão insignificante são os nosso problemas. Isso vai acalmar você.
  Pois bem, esse foi o meu post de hoje, amanhã tem muito mais. Espero que tenham gostado, se possível avaliem e comentem! Sigam-me em minhas redes sociais e aproveitem o conteúdo!
  Forte abraço! :)
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