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Ser mãe tem sido um eterno desencontro com meu eu. As coisas são bem diferentes agora e minha mente fica me pregando peças, me lembrando sempre de como eu era, como a liberdade agora tem outro significado e como uma boa sagitariana, isso muda tudo em mim. Eu amo minha filha, mas não sei se gosto de quem me tornei.

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Há sempre novos ares, novos lares e novos amores. Mas e pra quem não sabe se despedir das lembranças, das dores e frustrações de mais uma vez não ter dado certo da forma que parecia, no início?

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Quantos desencontros com nós mesmos serão necessários até que possamos enxergar e entender quem realmente somos?

- Maiara Lessa, 11 de setembro de 2023.

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Achei que já tinha vivido infernos demais para uma vida, mas nesse inferno estou entendo o quão torturante é querer gritar, e não conseguir. Querer desistir, e precisar tentar mais um pouco porque não é mais sobre você.

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- Desabafo com o meu eu:

A culpa não é sua amar demais.

A culpa não é sua não saber a hora de parar quando se trata de se doar por inteiro para a pessoa amada.

A culpa não é sua mergulhar em algo que aparentava ser um lago profundo, mas se mostrou algo bem mais raso.

A culpa não é sua ser quem é, amar como tu amas, se entregar de uma maneira tão bonita e singular.

A vida está assim mesmo, sem paixão. As pessoas se mostram mais preocupadas com seu orgulho e a vantagem de ter o nariz em pé, sem se preocupar em como fere o outro com essa indiferença.

Tudo parece se resolver com desculpas rasas, e que você tem que aceitar depois como se estivesse tudo bem...

Mas, será que está tudo bem mesmo?

Eles não contam com o relógio, com o tempo passando e que com o amor se esfriando cada vez que optam pelo orgulho e indiferença ao invés de apenas amar.

Por: Maiara Lessa, 23.06.2023

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Às vezes, da um aperto no peito.  A gente quer dizer tanta coisa  mas sente que não deve  e nem pode.

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Eu deveria me amar na mesma intensidade em que eu me saboto.

— Motoshima.

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Saudades de mim e da pessoa que um dia sonhei que iria me tornar.

- Ass.: Anne

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Sabe, eu gostei muito de uma pessoa. E ele parecia ter lido meu manual de instruções, ele sabia o que falar, o que fazer, como agir da forma que me fizesse perder completamente o juizo. Ele sabia que me ligar é um dos atos de demonstração que eu mais amo, mesmo que fosse pra ficar horas falando besteira no telefone. Ele sabia o quanto amo conhecer lugares novos mesmo que seja andar por aí e ver paisagens. Ele também me ouvia, gostava de me ouvir, me deixava chorar depois de um dia estressante e eu realmente sentia que podia contar qualquer coisa porque ele iria escutar. Uma vez contei que queria um urso de pelúcia e não demorou muito para o entregador me ligar dizendo que tinha uma encomenda pra mim, e era o maldito do urso que eu achei que ele nem lembrava. É, ele era assim.

Mas acontece que tudo não passava de mentira e manipulação, e essa história eu conto outra hora. O problema é que eu não consigo mais me apegar a ninguém, porque apesar de tudo ninguém faz a metade do que ele fez por mim, ou me hipnotiza com tantos atos de "amor". Como pode ter sido tudo mentira? Eu sinceramente queria entender

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