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Há feridas que doem à ponto de te obrigar a se fechar, só para não correr o risco de alguém tocar.

-Cristian.

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Uma boa vida é produto tanto das boas quanto das péssimas decisões que tomamos, e sobre como lidamos com cada uma delas.

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"Não há uma pessoa real, verdadeira e fixa dentro de você ou de mim, simplesmente porque ser uma pessoa implica sempre em tornar-se uma pessoa, estar num processo. [...] Aproxime-se de mim, então, com um senso de descoberta; estude minha face, minhas mãos, minha voz e procure pelos sinais de mudança; é certo que mudei.” John Powell

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Te assusta o fato de, muitas das vezes, não ser possível ter controle sobre os acontecimentos da vida? É bem verdade que parte deles estão diretamente ligados as nossas escolhas, mas há uma outra vasta parte na qual não temos acesso. Para isso, é preciso lidar com um aspecto que trava a vida de muita gente: a tal vulnerabilidade.

Para se envolver em relacionamentos, por exemplo, seja quais eles forem, é indispensável estar sujeito aos riscos que eles podem incorrer. Afinal, existe algo mais vulnerável do que se dispor a dedicar tempo, amar e confiar?

Por mais que as pessoas com quem você se relaciona sejam um tanto ‘parecidas’ com você, elas cresceram sob outro teto, a partir de diferentes bases familiares, com outro tipo de bagagem cultural, experiências, visões de mundo. Há o risco da incompreensão, da mágoa, da não-aceitação, mas também há a possibilidade do crescimento, do amor, de novos horizontes, da reciprocidade e de tanta coisa positiva.

Para se proteger, especialmente depois de pancadas recentes que a vida pode ter dado, pode parecer mais seguro ser vulnerável apenas longe dos olhos dos outros. Quem nunca se enquadrou em alguma situação ou fase dessas, onde o medo do desconhecido faz a gente pensar duas vezes se segue em frente ou espera mais um pouco?

Estes sentimentos diversos e tão humanos foram vividos não apenas por gente igual a gente. O Eterno, o Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho, Jesus Cristo, se viu extremamente vulnerável quando deixou tudo o que possuía no Céu para viver entre nós.

Veio aqui não para ser diferente, mas sim para ser igual. Um Deus que, para salvar pecadores, se dispôs a ser vulnerável – a ponto de ser rejeitado, maltratado, mal interpretado, expulso de lugares diversos, perseguido, traído, agredido e morto.

Um Deus que, sim, "esmagou a cabeça da serpente” e que foi "ferido no calcanhar" (Gên 3:15). Que enfrentou a tempestade para nos mostrar onde fica o porto da paz.

Um Deus que fez tudo isso de forma totalmente voluntária, não para benefício próprio, mas para abençoar, inclusive, a quem tem total liberdade de rejeitá-lo, se assim quiser. Existe algo mais vulnerável do que isso? Isso se chama Graça. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Se você se sente ou já se sentiu assim, lembre-se que Deus te entende perfeitamente. Uma das implicações de ser vulnerável é a de te permitir ter consciência real de quem você é e do entorno de si. Cristo pode fazer com que você viva plenamente e a partir da sua vulnerabilidade, seja uma luz às outras pessoas. Vivemos, nos movemos e existimos por meio Dele.

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"Pra cada lugar em que a gente se despede, há sempre outro fazendo festa pra nos receber."

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“Eu me perdi em você, você se foi, e eu finalmente me encontrei.”

— Sobre amor próprio.  

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Para gravar nas tábuas sagradas do coração.

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"Eu voltaria atrás Pra tentar me avisar Que o caminho será escuro Mas que Cristo é a luz do mundo Deixe Ele te falar Quem você é"

(Tiago Arrais)

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Há mais ou menos uns 10 anos, ouvi um poema que marcou minha vida e que não me esqueço até hoje. O autor consta como anônimo, mas o texto foi publicado num livro antigo intitulado como "Os melhores e mais amáveis poemas religiosos". O trecho que ouvi está dividido em duas partes.

Antes de qualquer coisa, aqui vai o contexto da primeira parte: imagine uma sala de aula, cheia de alunos realizando uma atividade importante, daquelas que tem peso na nota final.

Um dos alunos em específico se vê com bastante dificuldade. Apreensivo e um tanto perdido, começa a perceber que o tempo se esvai mais rápido do que gostaria. Seus colegas começam a se levantar um a um pra entregar a atividade concluída conforme os minutos passam. A pressão aumenta, ele começa a suar. Um verdadeiro mal-estar gradativo domina seus sentidos. Isso soa familiar pra você? Já passou por algo assim?

Pra tentar ganhar tempo, o aluno começa a escrever o que lembra, mas nervoso, comete vários erros, borra a folha, suja suas mãos na tinta da caneta e deixa tudo cada vez pior. Até que se vê sem saída e resolve tomar uma atitude. É aqui que começa o texto, sob o ponto de vista do professor.

"Ele veio até minha escrivaninha com lábios trêmulos,

a lição havia sido terminada.

‘Você tem uma folha em branco para mim, professor?

Eu errei nesta, não está adequada.’

Peguei seu papel, todo sujo e manchado

e dei a ele um novo, com todo o cuidado

E falei para seu coração com esperança,

‘Faça melhor desta vez, minha criança.’ "

Tá, mas o que isso tem a ver com religião e afins? Aqui entra a segunda parte do poema, sobre como Deus age quando vamos a Ele com sinceridade e arrependimento, diante da nossa atitude muitas vezes ruim, suja e hipócrita.

"Eu fui até o trono com o coração trêmulo;

o dia havia terminado.

‘Você tem um dia novo para mim, querido Mestre?

Eu estraguei este, não está adequado.’

Ele pegou meu dia, todo sujo e manchado

e deu-me um novo, com todo o cuidado.

E para meu coração Ele falou com esperança,

‘Faça melhor desta vez, minha criança.’ "

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O grito mais ensurdecedor que pode existir é exatamente o som do silêncio.

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seja gentil com seu coração