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PROMOÇÃO DE NATAL ESPECIAL SALEM, 1691
Disque 666 para um starter com Riley Kalman/Charlie Cohen
Disque 69 para um starter com Ben O'Leary/George Faulkner
Disque 171 para um starter com Nash Torres/Francis Parris
Disque 44 para um starter com Elizabeth Quarks/Sarah Brown
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STARTER CALL - PROMOÇÃO DE NATAL
Deixe um comentário e ganhe um starter doido. Não esqueça de indicar o personagem para quem vai o starter
Digite 666 para um starter de Riley Kalman (The Party Animal) - @rileylostintime
Digite 69 para um starter Ben O'Leary (The Delinquent) - @benjaminarolafbi
Digite 171 para um starter de Nash Torres (The Hustler) - @nashentendoo
Digite 44 para para um starter de Elizabeth Quarks - @draquarks
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Muses
Ben O'Leary - The Delinquent
Elizabeth Quarks - The Professor
Nash Torres - The Hustler
Riley Kalman - The Party Animal
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K I S S O G R A P H Y : ↳ Ryan Gosling
BREAKER HIGH, 1x30 (1998) / Rachel Wilson YOUNG HERCULES, 1x12 (1998) / Katrina Browne THE BELIEVER (2001) / Summer Phoenix THE SLAUGHTER RULE (2002) / Clea DuVall THE UNITED STATES OF LELAND (2003) / Sherilyn Fenn THE NOTEBOOK (2004) / Rachel McAdams MTV MOVIE AWARDS - Best Kiss / Rachel McAdams (2005) HALF NELSON (2006) / Eleanor Hutchins & Stephanie Bast LARS AND THE REAL GIRL (2007) / Bianca BLUE VALENTINE (2010) / Michelle Williams ALL GOOD THINGS (2010) / Kirsten Dunst CRAZY, STUPID, LOVE (2011) / Emma Stone DRIVE (2011) / Carey Mulligan THE IDES OF MARCH (2011) / Evan Rachel Wood THE PLACE BEYOND THE PINES (2012) / Eva Mendes GANSTER SQUAD (2013) / Emma Stone LA LA LAND (2016) / Emma Stone SONG TO SONG (2017) / Rooney Mara BLADE RUNNER 2049 (2017) / Ana De Armas/Mackenzie Davis FIRST MAN (2018) / Claire Foy BARBIE (2023) / Scott Evans & Ncuti Gatwa THE FALL GUY (2024) / Emily Blunt
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Meet The Party Animal
Este mundo é o seu playground, um lugar onde você pode exibir alegremente sua riqueza e o poder que vem com ela, em todas as melhores festas da Califórnia. Você faz suas próprias regras, afinal, com pais ausentes, as regras nunca foram algo que você teve que seguir. Mas no futuro, embora você seja conhecido por colocar o medo em Deus e nos corações de muitos, sua série de vitórias não é o que você esperava que fosse. A imagem que você tem de si mesmo é mais assustadora do que qualquer um que veio antes de você - mas parece que cada vez que você se move, o que você deseja escapa de seu alcance. Voltar para onde tudo começou seria ótimo para mudar essa situação, não acha?!.
Connections
The Party Animal, The Dramatic e The Deliquent eram bastante próximos, mas a relação azedou ao longo dos anos. Atualmente, a relação dos dois está em um limbo onde não sabem ao certo o que são.
The Party Animal e The Rockstr já trabalharam juntos algumas vezes, mas não foi muito prazeroso
The Pretender, The Ambitious e The Party Animal são melhores amigos em 2024.
Inspirações
Tommy Vercetti (GTA Vice City), Tony Montana (Scarface), Dr. Emmett Brown (De Volta Pro Futuro), Griselda (Griselda), Blake Hughes (Totally Killers), Letty Ortiz (F&F)
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Meet The Delinquent
Sua boca lhe trouxe muitos problemas, mas também proporcionou um alívio muito necessário em situações estressantes, sua atitude despreocupada misturada com sua visão realista da vida torna uma conversa interessante e nunca falha em te colocar em problemas. Agora no futuro, você se tornou um confiante apoiador da lei, e você nem sabe como. Quem sabe é uma boa oportunidade para usar o que aprendeu para controlar sua impulsividade
Connections
The Party Animal, The Dramatic e The Deliquent eram bastante próximos, mas a relação azedou ao longo dos anos. Atualmente, a relação dos três está em um limbo onde não sabem ao certo o que são.
The Jock and The Delinquent eram melhores amigos, até que The Jock se afastou de The Delinquent por algum motivo que The Delinquent até hoje não sabe o motivo
Inspirações
John Bender (The Breakfast Club), Noah Puckerman (Glee), Sirius Black, Patrick Verona (10 Coisas Que Eu Odeio Em Você), Angel Reyes (Mayans MC), Alexander "Tig" Tragger (SOA).
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Task #5 - Family Portrait
TW: Menção uso de drogas, suicídio, morte e alcoolismo.
[Câmera VCR ligada em uma das salas do prédio ENG 4.]
Los Angeles, dia 01 de Outubro de 2013, 10 horas da noite
Hoje marca uma semana até o heist. Pode dar certo, pode não dar, a gente pode morrer na volta pra 2024, sei lá, são muitas variáveis e a gente não tem garantia nenhuma que eles vão entregar a gente de volta ao lugar certo e ao tempo certo. Então, como estou sem sono, o Marcelo ronca pra caralho e está tudo cagado mesmo, acho que quero fazer um registro de pelo menos como eram os Kalman antes do JJH decidir que ele ia fuder a minha vida. Peço desculpa pelas fotos porque são as que eu tenho disponível
[puxa a cadeira do professor e puxa uma foto]
[guarda a foto, puxa outra de um cara por volta dos 19 anos]
Esse é meu vô. Alexander Kalman (Robert Redford), o AK, ou velho AK, como a Bitchtoria chamava ele. O AK é legal, ele é filho de imigrantes judeus que fugiram dos nazistas. Os pais dele se esconderam num navio que partia da Alemanha pra os EUA, e o pai se entregou pra que a mulher e os filhos tivessem tempo pra embarcar. Foi ele que me deu meu primeiro baseado e que me ensinou a bolar um bem direitinho. Ele não deixava chamar ele de vô em público, ele dizia que "afastava as gatinhas". O velho tinha um golpe que era eu me fazer de criança perdida e pedir ajudar pra garota que ele queria chegar perto, falando que eu tava perdida e tudo mais. Depois o AK aparecia, soltava a história de que era meu pai e que tinha fugido dele atrás de cachorros ou sorvetes.
Quando o Tio Sammy estava fora da cidade, eu passava as tardes na casa dele. Depois a Bitchtoria insistiu em contratar uma babá, quando o Tio Sammy se matou, a gente voltou pra esse ciclo, até eu ir pra faculdade e vô decidir ir embora pra San Diego, dizendo que era melhor ele passar tempo com pessoas da idade dele. A Bitchtoria não gostava muito quando o AK estava por perto, ela falava que ele era má influência e só vivia chapado por ter experimentado todo tipo de droga que se pudesse imaginar. Hoje, acho que ele era assim por conta do Projeto Chronos, ele acabou ficando meio ablublé das ideias, porque as histórias dele realmente pareciam coisas de viagem de ácido, fora que desde os anos 2000 que ele confunde os nomes das pessoas.
Com essa volta pra 2013, descobri que ele teve um AVC bem suspeito em 2001, sendo que em 2024 e ele estava vivo. Tenho a teoria de que ele acabou descobrindo que o Harris estava envolvido na morte do Big Rich, porque lendo a pasta de investigação dele, dá pra entender o motivo de terem escolhido o AK pra documentar o projeto. Ele é bem minucioso e detalhista, não escapa nada da visão dele, tanto que o AVC foi no dia 13/10/2001, mas a última entrada dele, da foto editada sem o Harris no local do crime foi adicionada dia 10/10/2001. Fico imaginando o que aconteceu nesses três dias que acabaram causando a morte dele.
Esse é meu pai, Richard Kalman (Sylvester Stallone), mas todo mundo chama de Big Rich, porque ele tinha quase 2 metros de altura e era bombadão. Razão da minha terapia e de 90% da minha disforia. Ele era uma criança grande, como o AK falava, porque ele sempre foi extrovertido, fascinado por carros brilhantes e falava merda pra caralho. Tem o coração enorme, e se deixasse, tinha enchido a casa de filhos, mas nunca cuidou de nenhum, nem dos que ele fez nas amantes dele. Ele largou a faculdade quando a Victoria engravidou de mim, mas isso não impediu o Big Rich de ser famoso, ele é o único californiano a ter vencido três vezes as 24 horas de Daytona, em 1992 e 1994 pela Nissan e 1998 pela Ferrari. Esse último foi o que rendeu o dinheiro com o qual ele montou a Kalman Car Shop e depois vendeu o piloto da Desert King Valley, onde ele reformava carros clássicos de gente sem grana, que era a maior enganação que você poderia imaginar.
[guarda a foto, mostra uma no celular]
Originalmente ele sofreu um AVC em 2014, quando fui expulsa do time de futebol feminino por um vídeo fumando maconha na véspera do PAC-12. Big Rich não morreu, mas ficou todo entrevado e o médico disse que era pra evitar o estresse. Agora ele morreu com 19 anos, num acidente de carro numa corrida ilegal, diz o relatório que os cabos do freio foram queimado por algo que o perito foi incapaz de identificar. O AK era o único ue desconfiava que isso não foi acidente.
Quanto a mim e ao Big Rich, a gente ficou mais próximo quando o tio Sammy morreu. Comecei a curtir carros e corridas junto com ele, era legal, principalmente no Brasil, as pessoas paravam toda hora tirar foto com ele, mas nos afastamos quando ele resolveu trazer os bastardinhos, filhos de uma das inúmeras amantes dele, pra morar em Hollywood Hills com a gente. Foi igual a criança quando ganha brinquedo novo, o velho já não presta mais, da noite pro dia, passei a ser invisível pra ele de novo, menos quando fazia alguma cagada. Ai, nesse momento, eu era a vergonha da família, enquanto os dois babaqunhas deitavam e rolavam fazendo ele de trouxa.
Esse é o Tio Sammy, ou Samuel Kalman (Kurt Russell). Ele 2 anos mais novo do que o Big Rich, os dois tem mães diferentes, porque a mãe do Big Rich morreu no parto e a mãe do Tio Sammy só largou ele com vovô e foi embora pra ir atrás do Greatful Dead. Tio Sammy acabou virando meu pai com a morte do Big Rich, o que é estranho pra mim, porque ele e a Victoria se odiavam quando ele era vivo, ela dizia que ele era um maconheiro folgado que nem o AK e ele dizia que ela era uma idosa no corpo de jovem. Ele e o Big Rich tinham uma tretinha, dizia o vovô que era por causa de mulher, mas ele nunca perguntou porque achava que eles tinham que se resolver sozinhos.
Ele sendo meu pai aqui é estranhamente reconfortante? Não sei se é essa palavra. Mas o fato é que mesmo vendo ele como um pai incrivelmente melhor do que o Big Rich foi, dá pra ver que o bicho que comia ele por dentro ainda está lá, sabe, ele só sabe mascarar melhor do que na minha linha temporal, porque agora ele tem muito mais a perder. Acho que em um certo grau ele sabe que não é o Riley James ali, que é alguém diferente, mas ele também não age como se eu fosse diferente da Belle e da Alice (as duas filhas gêmeas dele). Talvez porque é fácil pra um fudido reconhecer outro. Aqui ele tem um emprego numa gravadora, produzindo discos de rock alternativo. Não dá pra ficar rico, mas a condição de vida é melhor do que com o Big Rich.
O AK também costumava dizer que o tio Sammy sempre teve algo que comia ele por dentro, e que piorou quando a namorada secreta terminou o relacionamento por carta. São poucas as lembranças que tenho dele sóbrio, mas ele era uma figura presente, já que ele morava na casa da piscina, quando não estava na estrada com alguma banda famosa. Tio Sammy era músico free lancer, tocou com todo tipo de artista que se pode imaginar, de Guns n Roses a Jannet Jackson passando por bandas indies de beira de estrada e me levava nos mais variados tipos de concertos, sem que minha mãe soubesse. Nós erámos melhores amigos, porque ele não me tratava como uma criança estúpida como os outros adultos. Sei lá, talvez fosse melhor que tivesse agido como todo mundo em volta, ai quem sabe eu não teria herdado o que quer que comia ele por dentro quando ele morreu.
[Aponta para a mulher do lado do tio Sammy na foto do celular]
Essa é a minha mãe. Victoria Howard-Kalman (Daphne Zuniga), também conhecida como Bitchtoria ou Whoretoria. Ela tem a idade do Big Rich, eles foram namoradinhos de escola. Os Howard eram de Nova Jersey e vieram pra cá quando o pai dela veio tentar ser ator, mas acaboi virando contador e com 2 filhas pra criar. Eles eram bem tradicionais, por isso que quando ela engravidou, no primeiro ano da faculdade, eles obrigaram ela a se casar com o Big Rich. Ela terminou a faculdade de Administração e trabalhava como secretária jurídica, enquanto o Big Rich se aventurava pelas pistas. Quando ele montou a Kalman Car Shop, ela largou o emprego pra administrar a loja e depois largou a bomba na minha mão como "punição" por ter sido demitida da UCLA.
[guarda o celular no bolso]
Não vou ficar mentindo aqui dizendo que a nossa relação era maravilhosa porque não era. A gente brigava a maior parte do tempo em 2024, porque ela achava que era minha responsabilidade os bastardinhos do Big Rich. Era comum ela jogar na cara do Big Rich de que se eu não tivesse quebrado a maldição Kalman (o primeiro filho sempre era homem, por isso ela dizia que era maldição) ele talvez não ficasse galinhando por ai, mas é mais fácil jogar a culpa na criança que tocou fogo no tapete da sala sem querer ou que usou a senha da diretora da escola pra olhar as respostas do SAT, do que contar pro marido que ela ligou as trompas, né. Sei lá, acho que ela nunca gostou muito desse negócio de ser mãe, o que é estranho porque ela é uma ótima mãe nessa linha temporal. Quer dizer, agora meio que tenho certeza que o problema era comigo, sabe. Porque a gente funcionava assim: eu fazia uma merda, alguém avisava que eu fiz a merda, ela resolvia a merda terceirizando o problema pra outra pessoa resolver porque ela estava ocupada. Geralmente, era o Tio Sammy, o AK ou a babá, porque o Big Rich tava ocupado brincando de carrinho. É um contraste muito grande com ela aqui, sendo uma ótima mãe
E por último e bem menos importante. Os bastardinhos. Charlie (Milo Ventimiglia) e David Kalman (Jared Padalecki), os gêmeos filhos do Big Rich. Não tenho fotos porque felizmente os dois estorvos não existem mais. Quando o Big Rich descobriu que a Victoria tinha dado um jeito de não engravidar de forma permanente, ela não esperava que ele fosse trazer os dois gêmeos da amante dele pra morar com gente. Isso foi alguns meses antes de eu ir pra UCLA.
Eles tinham 12 anos na época e tem passe livre pra fazer qualquer merda porque Big Rich não deixa ninguém brigar com eles, mesmo ele estando todo entrevado. A maior parte dos problemas financeiros que me levaram a começar a traficar tem a ver com eles, eles não tem a menor dó de passar o cartão de crédito e eu que me vire pra resolver, porque a Victoria simplesmente apertou o foda-se pros dois. Charlie acha que pode ser piloto, mas dirige que nem uma velhota com Parkinson e o David foi do time da UCLA, nunca jogou uma partida se quer, mas você acreditaria que ele é a estrela do time de tão confiante. Espero que isso continue quando a gente voltar.
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Task 2: Show Me What You Made Of Tw: Menção de suicídio, Menção de abuso de drogas N/A: Esse POV também explica porque ela não estava presente na hora da invasão do Jawie e nem do anúncio do reitor e o que aconteceria se o Jacob for salvo (Sim, é possível salvar o Jacob).
Fazia muito tempo que não pisava em Heavenly Ponds. Ela descobriu aquele lugar eventualmente, mas quando ouviu alguns dos garotos da rua comentando sobre um lago onde se dava pra ver estrelas bem perto do chão, ainda chamavam de Poço dos Vagalumes. Não sabia direito como havia parado ali, já que quando saiu da casa dos Parton por mais que seu cérebro dissesse para voltar ao dormitório na UCLA, de alguma forma suas pernas a levaram para outro lugar e não ajudava que a residência em questão era no mesmo bairro onde havia morado um dia. A conversa que tivera mais cedo com Jawie com certeza acabou levando-a para um lugar que há muito tempo não pensava, tanto figurativamente quanto literalmente.
Sentada ali na grama, com o vento batendo e o cheiro de orvalho da manhã subindo enquanto sentia a sobriedade voltando, era impossível não sentir o pouco do vazio que se esforçava pra esconder todos dias da melhor forma possível, lá estava ele, dando um tchauzinho como um passageiro escondido no fundo do ônibus para dar um calote na passagem. Riley vinha ali em todas as vezes em que se sentia assim e a festa de Cora a fez pensar nele pela primeira vez desde que voltara a 2013.
Era um ritual próprio entre eles dois e que ela sabia que, se fosse o contrário, ele também faria o mesmo. Os dedos brincavam com as cordas do violão que pegara no quarto do irmão de Cora. Estava desafinado, indicando que fazia muito tempo desde que fora usado, Riley podia se lembrar de como Samuel, seu tio por parte do pai, tentou ensiná-la a tocar o instrumento, mas nunca tivera muito afinidade com ele como tinha com o piano.
Ainda sim, tio Sammy conseguiu lhe ensinar alguns acordes no dia em que pediu para ele a levar no Poço dos Vagalumes a primeira vez. Foram semanas até vencê-lo pelo cansaço e o homem concordar em levá-la, mesmo com uma asma infernal que o fazia parar um ou duas vezes durante a extensa caminhada para usar a bombinha de Aerolin. A pequena estava animada e orgulhosa de sua primeira aventura, não que seus pais fossem impedi-la de fazer algo assim, algumas vezes até acreditava que eles poderiam incentivá-la a simplesmente desaparecer em algum lugar e nunca mais voltar. Parte dela, algumas vezes também queria sumir e nunca mais botar o olho naquele casal que parecia qualquer outra coisa, menos pais de verdade. A única coisa que evitava de algo assim acontecer era o Tio Sammy, que a contra gosto de sua mãe, morava na casa da piscina da grande residência em Hollywood Hills (Que Riley odiava, diga-se de passagem. Ainda sentia falta da casa no subúrbio em Pasadena) e que a esperava todos os dias depois da escola com uma pilha de panquecas e ficavam assistindo desenhos até tarde da noite ou que a levava para futebol ou para o arcade, onde ele a ensinou a trapacear para conseguir mais fichas nas máquinas de brinde. Sammy era seu melhor amigo, e algumas vezes até desejava que ele fosse seu pai de verdade, porque ele fazia com ela coisas que os pais das outras crianças faziam também.
À sombra de algumas árvores, uma grama baixinha e o vento sussurrando com um céu tingido de amarelo, azul e algumas gotas do preto da noite se aproximando enquanto Sammy montava uma barraca para que eles acampassem ali. A água do lago sereno repousa, refletindo o céu começando a ser tomado por pontos brancos como um espelho líquido. As águas tranquilas acolhem os últimos raios do sol, criando um jogo de luz e sombra dançante.O murmúrio suave da água se mistura com o canto dos pássaros, e o balançar das cordas do violão com os acordes de uma melodia que Sammy tocava enquanto o fogo crepitava, criando uma sinfonia natural que acalma os sentidos. Ela lembrava ainda de como seu tio ficava feliz quando eles iam até o Poço dos Vagalumes, e de como aquele havia virado um lugar de fuga para os dois, era como se a expressão triste taciturna que estava sempre no rosto dele quando ele achava que ninguém estava olhando não existia. Parecia que sempre havia algo o corroendo por dentro, algo que ele não podia explicar o que era, mas que estava sempre ali para assombrá-lo, e que quando perguntava para ele o que era, ele apenas respondia "quando você for mais velha eu te conto, raincloud" com um sorriso meio triste e encontrando uma forma de mudar de assunto. Hoje Riley entendia bem o que era aquilo sem que Samuel tivesse lhe explicado, algumas vezes sentia até o mesmo semblante formando na própria cara.
Dando alguns passos até a margem do lago, se ajoelhou, fitando a água limpa por um instante. O reflexo era diferente, mas expressão era mesma. Algumas coisas nunca mudam, pensou, erguendo os olhos e vendo aquela árvore bifurcada maldita. Apertava o braço do violão com força, as pegadas marcadas na grama, em linha reta para a coisa que mais odiava naquele lugar maldito. "Sua... filha... da... puta... desgraçada... maldita..." repetia enquanto batia o violão com toda força contra o troco grosso e forte na esperança de que apagasse o maior erro de sua vida de ter trazido seu tio naquele lugar. Podia se lembrar com riqueza de detalhes dos carros de polícia, das sirenes ainda rodando no teto, a fita amarela isolando a área quando chegou ali naquela manhã de 2009, depois de ver Samuel não havia dormido em casa depois de passar o dia inteiro fora e sabia exatamente aonde ele tinha ido. Sentira raiva todo o caminho, oras ele poderia ter esperado para levá-la com ele, mas a raiva virou confusão e depois uma tristeza profunda. "Se tivesse sido em outro lugar, talvez ele tivesse tido uma chance." Ouvi um policial dizer antes do mesmo notar sua presença. Ele ainda tentou esconder o corpo balançando, mas acabou sendo em vão, o estrago já havia sido feito. A única coisa que ele deixou foi uma carta, que até hoje Riley nunca teve coragem de ler.
Todas as vezes que pensava nele, todas essas questões vinham a tona, talvez se nunca tivesse o trazido ali ele teria alguma chance de sobreviver, talvez se nunca tivessem pisado ali ele teria sido encontrado com mais facilidade, ao invés de dias depois, pendurado nessa árvore maldita, talvez se tivesse aprendido a usar essa merda de violão do jeito correto ele tivesse desistido, talvez se não tivesse contado pro seu pai sobre o saquinho estranho cheio de remédio escondido dentro do violão na casa da piscina teria evitado que ele fosse para ali mais uma vez... Talvez... Se.... palavras que a assombram até hoje. Esse maldito condicional voltando eternamente para assombra-la
Jogando o resto do violão nos pés da árvore, decidiu que era hora de enfrentar o que estava evitando desde que aparecera sem calça no John Wooden Center e em 2013. Ainda estava usando o roupão que pegara no closet do sr. Parton, mas a casa de seus pais era a uma quadra dali. A caminhada não era muito longa, mas não estava com pressa em fazê-la, pensava em como explicar aquilo tudo, mas lá no fundo sabendo que teria que enfrentar mais uma vez a decepção na cara da mãe e provavelmente mais um AVC no pai, igual a vez em que o reitor mostrou o vídeo dela fumando um baseado no banheiro e tocando fogo numa lata de lixo sem querer.
Identificar a própria casa sempre fora fácil, era a única com um monte de cacti e areia no lugar de grama, como nas outras casas em volta, mas o pior era saber que teria que fazer a caminhada da vergonha mais uma vez, mas seria a primeira vez que a faria sem o apoio moral de Sammy, ainda mais que o Lexus da mãe e o Cadillac Eldorado do pai estavam parados na garagem.Abriu a porta corrediça do fundo com todo cuidado, sabendo que sempre ficava aberta aquela hora para que os cachorros saíssem para fazerem as necessidades. Caminhou o mais silencioso possível até onde deveria ser seu quarto, se esgueirando longe dos raios de sol que escapavam pela fresta do blackout da janela.
"Você deveria estar na faculdade. "
Riley parou na mesma hora em que pegava uma camiseta franzindo o cenho. Ela conhecia aquela voz, mas devia ser efeito do peiote. É a única explicação para ouvir a voz de uma pessoa que já morreu. Quando a cortina de arreganhou, fazendo a luz do sol entrar com toda força tal qual um canhão de luz da polícia e direto em sua cara, foi que teve certeza que não era alucinações do peiote ou de qualquer uma das drogas que usara na noite anterior.
"Não estou pagando uma faculdade cara dessas pra você ficar dormindo aqui em casa, Raincloud." Samuel havia aberto a cortina e estava com uma expressão severa de quem está se preparando para uma bronca. "O que diabos é isso que está vestindo?"
"Um roupão?" Respondeu. Seu cérebro estava tentando encontrar formas para aquilo ser possível. Quer dizer Sammy havia morrido em 2009, muito antes de 14 de setembro de 2013 como isso era possível? Como alguém conseguiu impedir isso? Tudo que havia aprendido até aqui mostrava que era impossível, para ele estar vivo alguém teria que ter morrido no lugar. Será que foi sua mãe? Ou um dos irmão? Seus neurônios não conseguiam pensar direito. Ela não sabia se abraçava o tio ou se fazia perguntas, mas antes que pudesse se decidir, já estava caída no chão chorando aos pés de Samuel, soltando as lágrimas que deveria ter soltado durante todos esses anos. "Me desculpa, cara. Me desculpa de verdade. Se eu soubesse que você ia fazer aquilo eu nunca tinha te dedado pro meu pai e nem te lavado lá no poço. Me desculpa de verdade. Eu prometo que nunca mais uso nada se você prometer que não vai repetir aquilo"
"Cara, você andou usando aqueles negócios de novo? Quantas vezes sua mãe já não falou que não quer ver você com esses trecos?" Sentiu o homem a levantar e se sentar na cama ao seu lado, com a ruga da testa profundo, e marcas do tempo que não existiam em 2009. "Olha, eu entendo, já tive a sua idade e sei que um baseado e uma bala é bom de vez em quando, mas a morte do seu tio Richard me fez ver que isso não tem futuro e não quero que você seja um Zé droguinha. Você é inteligente demais pra isso." Sammy abraça Riley sem nem fazer ideia de o que acabou de falar fez na cabeça da sobrinha (ou filho? Nem ela entendeu isso direito. O que importava era que ele estava de volta). Mais uma vez a física teórica se mostrando mais prática do que teórica, pensou, enquanto tentava digerir o que acabara de ouvir. "Vamos fazer o seguinte, Você toma um banho, tira esse cheiro de desinfetante barato, troca de roupa e espera aqui. Vou inventar alguma desculpa para sua mãe e te deixo na faculdade. Ela não precisa saber disso e a gente toma café no Randy's, ok."
Apenas assentiu com a cabeça, aproveitando o calor daqueles braços que tanto sentira falta ao longo de todos esses anos. Era algo que guardava na memória e que achava que nunca teria a chance de sentir novamente. Talvez fosse por isso que a escolheram para voltar, essa era tal da segunda chance que falava no sms.
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