jdhemsworth

[jdhemsworth]

the teenage witch with @hexgirlx

Normalmente Jordan avisava que iria subir pela sacada de Gwen, afinal tinha pelo menos um mínimo de educação. Mas daquela vez... As coisas estavam estranhas. Tinha tido um sonho realístico demais, no qual ele fazia coisas totalmente fora de sua personalidade, como pedidos de casamento, ficar corado por qualquer coisa e... Ser um virjão que engravidou alguém acidentalmente. Porém no meio dessa bagunça toda, o único momento do sonho (que era real demais para ser verdade! Afinal ele acordou com objetos do sonho ainda consigo!) em que ele tinha agido verdadeiramente como Jordan havia sido... Comendo macarrão com Gwendolyn Pierce.

Já era irônico eles viverem uma cena de A Dama e o Vagabundo, afinal às vezes ele se referia aos dois assim mentalmente, mas o sonho lhe deu uma sensação de que precisava falar com ela. De que talvez a jovem tivesse respostas.

Então, na afobação de sua ansiedade, ele apenas escalou a sacada, saltou para a varanda e... Ficou parado ali sem reação. Tudo isso porque Gwen falava com um caderno voador, no qual uma caneta voadora escrevia e ela ainda por cima comentava sobre um tal de Feiticeiro e Merlin e magia... Era a mesma Gwen de sempre, falando de seu jeito normal, mas para um caderno voador! Que diabos? Ele não sabia o que fazer. Talvez devesse ir embora e fingir que não sabia de nada, mas precisava admitir que estava curioso. Parecia um episódio de Sabrina the Teenage Witch que ele assistia com as outras crianças no orfanato. Tipo... A coisa mais legal do mundo. Será que era tinha uma vassoura? Um gato falante? Poder para transformá-lo em pombo como a garota de Sabrina Goes to Rome?

Enquanto se decidia, parado feito uma estátua na varanda do quarto, os olhos claros arregalados na direção dela, acabou sendo notado. Bom, o destino havia decidido por si. "Buongiorno?" disse, mesmo que fosse noite. "Esse Feiticeiro é o maior burro de te deixar de fora disso aí que não entendi o que é..." comentou, já que já tinha sido pego mesmo... Só esperava que sua amizade com a jovem não morresse por conta daquilo. E, claro, que não fosse transformado em pombo.

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"Poxa ruivinha, foi mal! Eu não reconheci não... Mas assim, meu gosto musical parou nos anos 90, tá ligada? Não é nem de propósito, só tenho ouvido de velho mesmo." Jordan justificou, achando melhor ser sincero do que ser pego na mentira depois. Ele nem gostava de baladas, só estava ali porque tinha ido dar uma dura num cara que queria porque queria que ele vendesse maconha para si. Tá, era pobre e tudo mais, mas daí a virar aviãozinho de mauriçola de Storybrooke? Certos negócios nem compensavam e não colocaria o seu na reta pra um classe média ficar posando de riquinho. Depois de falar com o cara ele foi pedir uma bebida só pra molhar a garganta antes de ir embora e agora estava ali. "Mas é uma música mó boa, parabéns princesa. Cê vai longe"

✧ . O semblante feminino iluminou-se ao ouvir sua composição ser tocada em uma de suas baladas favoritas, satisfeita pela constatação de que se tratava de um dos hits do momento. “Sim, você está reconhecendo a música, ela é minha.” Disse em seu típico ar arrogante. “Faz parte do meu novo lançamento. Foram sete composições inéditas. E eu sei o que você está pensando, parece pouco.” Começou a dizer, girando o canudo em seu drink. “Mas vocês não acharam que era possível gravar um álbum de trinta e oito músicas em um mês, certo?” Stella soltou uma risadinha. A especificidade do número deixava evidente como se tratava de uma indireta à outra artista da cidade, cujas composições haviam sido gravadas graças a um presente que a Linstow acreditava merecer mais. Afinal, não havia ninguém mais talentosa do que ela. “Não um de qualidade, at least. E vocês sabem que eu jamais decepcionaria vocês.”

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Por mais que doesse, Jordan engoliu seu orgulho. Ela havia sido a primeira menina naquela escola a lhe dar atenção, a querer estar com ele... Claro que o garoto já era apaixonado por ela muito antes. Como não seria? Verena era linda e fascinante, a garota de seus sonhos. Ele apenas nunca havia imaginado que poderia ser correspondido de alguma forma. Mas entre ter estado com ela e ser o homem dos sonhos dela existia um abismo que alguém como ele nunca poderia cruzar. Porém a segurança dela vinha muito acima de seu coração partido. E até mesmo naquela realidade ele era um menino do lado errado dos trilhos, no bairro pobre onde morava com os pais (por que ele achava tão estranho pensar em sua família?) ele já tinha ouvido muitas histórias de mulheres e garotas que tentavam fazer aquilo de forma ilegal e não tinham um destino seguro. Não podia deixar que ela sequer cogitasse fazer as coisas dessa maneira. Então ele fez o que podia naquele momento e finalmente a abraçou, guardando-a em seus braços, sem ter ideia de como sairiam daquela situação. "Eu estou aqui pra você, Veri. Sei que não é muito, mas... Eu estou." disse, as mãos viajando pelos fios loiros dos cabelos da jovem "Esquece o que eu disse sobre eu e o Viktor. O importante é cuidarmos de você agora. Vamos dar um jeito, ainda não sei como, mas vamos, eu prometo." concluiu, tão assustado quanto ela, mas não lhe diria isso agora.

(encerrado.)

andounaprancha​:

Jordan era muito mais durão do que parecia. Não era fácil aguentar calado todos os dias o bullying e as humilhações que sofria na escola, mas sua expressão nunca se alterava. Nem mesmo as dificuldades em casa, a necessidade de trabalhar no turno contrário ao colégio e de estudar quando sobrava tempo o abalavam. Acreditava que cada dia a mais era um dia a menos para aquele inferno acabar; a faculdade seria melhor e ele entraria em uma boa instituição com suas notas e excelente currículo. Porém, ali estava uma coisa que o quebrou pela primeira vez em anos: as lágrimas de Verena. Vê-la triste lhe doía mais que sua própria tristeza e ele não sabia o que fazer, não sabia qual era seu papel ali, ou como podia consola-la. Se ela estava com Viktor, ele ainda tinha direito de protegê-la em seus braços?

No entanto, a ação seguinte da garota o fez se esquecer de tudo isso. O teste positivo significava uma mudança completa na vida de ambos. Já havia pensado em ser pai, quando tivesse realizado seus sonhos, formado uma carreira, criado condição de dar aos filhos uma vida melhor que a que ele tinha. Não agora. Não quando não tinha nada a oferecer. Mesmo antes de ela soltar a informação sobre Viktor, ele já sabia que era dele. Não havia razão para terem aquela conversa se não fosse. “Eu…” ele disse, chocado a ponto de não conseguir nem analisar suas opções. No entanto, lembrar-se de como o romance deles era um segredo vergonhoso para ela e vê-la falando assim lhe doeu. Não era apenas a vida dela que mudaria. Que chance Jordan teria dali para frente? Mal tinha uma família para apoia-lo, morava em uma casa praticamente do tamanho do quarto de Verena, com uma mãe alcoólatra e ausente. “Veri eu sinto muito por ter sido um erro tão grande pra você.” disse, com mais dureza do que costumava falar, verdadeiramente magoado. “Nada disso é o que eu sonhei. Também tenho meus planos, o MIT, viajar o mundo… Ter uma vida minimamente melhor que essa.” suspirou “Mas é minha responsabilidade e estarei com você seja qual for sua decisão.” concluiu, contendo com todas as forças a vontade de segurá-la em seus braços. “Só que… Não é justo nem comigo e nem com o Viktor que isso fique assim. Não vou pedir pra você me escolher porque já sei qual seria a resposta, mas ele merece pelo menos saber.” concluiu, um par de lágrimas teimosas escapando de seus olhos claros. “A não ser que você… Não queira seguir em frente. E fingir que nada aconteceu. Aí eu fico fora do caminho de vocês.”

Não ter o gesto retribuído fez com que o coração morto de Verena parecesse ter se partido dentro de seu peito; era alguém que sempre tivera tudo na vida, então não encontrar o tipo de alento que necessitava, da forma como esperava, realmente a deixava desesperada; e isso se mostrava em suas lágrimas que vinham à tona em uma profusão significativa, indicando como a Mondenschein estava mesmo abalada com aquela realidade paralela. Um filho que ela jamais teria, com Viktor ou Jordan, que na realidade não passavam de bons amigos para momentos específicos como uma noitada ou quando precisava de um cigarro. Por deus, ela queria logo acordar! “Eu não preciso que ele ache que eu fiquei grávida de você em uma traição. Você não o conhece. Ele… Ele vai surtar!” Como ela estava surtando; como seus pais (?) surtariam quando soubessem. Até que Verena se deu conta de como estavam próximos agora que o tinha em seus braços, principalmente ao mover o rosto para fitá-lo; uma proximidade perigosa e que agitava o estômago da vampira, até que ela tivesse enfim se afastado, se ocupando em tentar dar um jeito naquelas lágrimas. “Não posso interromper aqui. No Maine o procedimento é proibido e eu precisaria contar aos meus pais o motivo pelo qual quero viajar para outro lugar e… Que merda.” O choro voltara com força, entregando como ela não havia pensado naquele detalhe. Todas as opções pareciam escabrosas demais para uma jovem alma de apenas dezessete anos. “Joji…” Por mais que soubesse que já tinha a atenção dele, precisou chamá-lo apenas para ter certeza de que ele manteria os olhos sobre si ao dizer as palavras seguintes; coisa que como a Presidente do Grêmio Estudantil, líder do coral e do clube de Debates, ela jamais admitiria em voz alta devido ao pavor de demonstrar fraqueza. “Eu ‘tô com muito medo.”

[jdhemsworth]

Às vezes Jordan se esquecia de que tinha aquele hábito de falar muito (e muito rápido!) de vez em quando. Era sua maneira de demonstrar nervosismo, já que timidez não era algo que lhe pertencia, porém isso tornava difícil que as pessoas o compreendessem. "Ok, ok. Vou parar de me desesperar aqui então." respondeu, abrindo um sorriso sincero. O fato era que um filhote de gato estava fazendo-o se sentir ridiculamente mais emocional que o normal, simplesmente porque se via no bichano abandonado. Era bobagem? Talvez. Mas queria que ele tivesse um lar. "Acho perfeito!" respondeu animadamente "Eu andei pesquisando... Na verdade foi aí que comecei a notar que na minha casa não dava pro bichinho viver. Colocar uma caixa de areia dentro de um barco minúsculo acabaria ficando meio nojento, até porque passo tanto tempo fora..." confessou "Mas vai ser ótimo levar a senhorita para comprar o enxoval do Bolinho." brincou, fazendo um floreio como fazem com as princesas de filmes.

andounaprancha​:

No momento em que viu o olhar de Selin para o gatinho, Jordan soube que havia escolhido a pessoa certa. Ela era cuidadosa e claramente havia ficado feliz com a nova companhia, o que foi um alívio para o marinheiro. Se pudesse, ele mesmo criaria o pet, mas era muito difícil com sua vida nômade. “Desculpa aparecer de repente, eu não sabia pra quem pedir ajuda. Agora tô vendo que escolhi certo demais!” abriu um sorriso enorme, olhando quase maravilhado a interação entre os dois. “Então… É… Eu não sou muito criativo com nomes e achei que ele tinha cara de Bolinho. Ainda dá tempo de mudar porque é bebezinho, né? Se você quiser, claro! Não vou ficar chateado, acho que nem ele…” continuou, coçando a nuca enquanto pensava e só percebendo que havia falado rápido demais quando ela comentou. “Eita! Desculpa, tava nervoso!” riu “É uma proposta. Se você puder ficar com ele eu vou ficar muito feliz e agradecido. Achei o bichano no cais, queria que tivesse uma casa boa, sabe? Mas prometo que se precisar de mim pra qualquer coisa eu tô pertinho e venho a qualquer hora! Mesmo eu não entendendo muito de gato…” respondeu “E se não puder ficar tá tudo bem, viu? É só que… Sei lá, por algum motivo pensei em você pra ficar com ele.” riu baixo, sem ter uma explicação mais elaborada porque havia sido justamente assim. Ao listar em sua mente as pessoas conhecidas, a jovem foi uma das que pareceu ter carinho e condições para dedicar à tarefa. Continuava olhando de Bolinho para Selin e achando que sua intuição estava certa. Claro que respeitaria se ela não pudesse ficar com ele, mas seria ótimo se aceitasse.

╰     ‘ mudar de nome? jamais!! depois de sobreviver ao seu acidente, selin passara a acreditar muito em destino, e se jordan havia ido até ela com o gatinho em mãos e já com um nome, ela não alteraria uma coisa sequer daquela linha do tempo. “não, eu amei bolinho. ele tem mesmo cara, é o nome perfeito para ele.”, abraçou o gato contra o rosto novamente, tomando todo o cuidadod o mundo. estava tão apaixonada!! nem sabia ainda como contaria para o pai, mas nada iria abalá-la. as falas e mais falas de jordan fizeram com que ela risse, e até mesmo se atrevesse a aproximar-se um passo dele para levantar uma das mãos trêmulas até a boca dele. “ei, shhh. fica tranquilo. eu já fisse que vou ficar com ele. eu estou apaixonada.”, e não estava mentindo, estava mesmo. uma companhia era tudo que precisava para seus momentos solitários em casa, e já queria começar a ensinar a ele todos os truques possíveis que um felino poderia aprender. “mas eu preciso de ajuda. não tenho nada para gatos… o que acha que irmos às compras?”, ofereceu a ele a proposta, esperando que aceitasse. com uma companhia que não só a do gato, as coisas seriam bem melhores.

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message in a bottle with @principescoerico

Jordan Hemsworth nunca teve muitas coisas na vida, então comprar o próprio barco e estar conseguindo reformá-lo aos poucos era seu maior orgulho. Por isso nada lhe era mais importante do que sua Dizzy Miss Lizzy. Nada. Nem a paz mundial. Encontrar um grande amor. Família ele nem tinha, então nem contava. Se sua Lizzy não estivesse bem, nada mais estava bem. Ultimamente ela andava linda e cheia de saúde (para seus limites, claro, afinal era uma senhora de idade), porém numa noite gelada de fevereiro, algo pitoresco aconteceu a ela. JD estava fazendo seu jantar, cantando uma música do The Police com muito ânimo, quando escutou um barulho de vidro quebrando contra a proa de sua bebê. Vidro quebrando! Como assim? Estavam caindo garrafas dos céus agora? Era só o que lhe faltava! Ele pensou enquanto subia a escada, completamente irado. Encontrou a tal garrafa, ou o que restava dela, no chão da proa, onde ele deixava sua cadeirinha de descanso. Havia um papel caído debaixo dos cacos e ao olhar em volta ele viu Erico na beira da praia. Por mais que não se conhecessem tão bem, o marinheiro sabia o nome e rosto de todo mundo que passava muito tempo por ali e o rapaz era uma das presenças mais frequentes. "Ei, você!" gritou, fulo da vida "Que porra é essa? Quer matar minha princesa? Eu gasto todo meu dinheiro pra manter essa belezinha aqui inteira!" continuou, apontando para o chão de Lizzy, o rosto extremamente irritado. Pareceria mais ameaçador se não estivesse usando um avental da Hello Kitty em volta da cintura (presente de um colega no amigo oculto do trabalho no ano anterior), mas tinha que tentar se impor.

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ofdunbrch​:

storybrooke in love.

A forma como ele colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha… Aquilo era tão clichê. Mackenzie lembrava-se de questionar o ato quando era obrigada a assistir algum filme romântico, mas naquele caso… Sendo Jordan quem o fazia, parecia maravilhoso e algo que preenchia o coração da ruiva. Sentia-se como nunca antes, exatamente da forma que tinha certeza que não passava de bobagens de filmes. “Não ouse me levar para jantar em algum lugar com regras de talheres ou eu acabo com você.” Aquela era sua forma de dizer que sim, aceitava. Sabia, porém, que Jordan a conhecia bem demais para fazer propostas que ela não gostava, como jantares chiques ou presentes caros. Mackenzie era simples e quanto mais simples levassem aquela relação, melhor seria. Enquanto o respondia, aproximou seu rosto ao de Jordan, como se um impulso impossível de ser controlado lhe obrigasse a fazer aquilo. “Só estou achando engraçado o quanto você demorou para fazer isso.” Sorriu de canto e deslizou os olhos claros pela face alheia, demorando-se um pouco nos lábios, pois estavam extremamente atraentes na visão da Duncan. “Estive sempre aqui, sabia?”

"Nem sei comer nesses lugares, Mackie..." sorriu, de certa forma sabendo que aquilo significava um belo sim para seu convite. Era o jeito dela de dizer as coisas. A aproximação repentina alargou seu sorriso e um riso suave lhe escapou dos lábios com o comentário dela. Mackenzie era tão bonita, e isso ele sempre tinha notado, mas amizades como a dela eram raras e com o tempo o marinheiro havia passado a considerá-la como uma amiga fora de seu alcance. Que erro! Só de olhá-la agora ele sentia que devia ter feito aquilo há muito tempo. "Eu sou meio devagar de vez em quando, sabe. Coisa de cabeça prejudicada..." riu, batendo o indicador de leve na própria têmpora "Acho que sempre te vi, só não sabia que podia ser assim." confessou por final, fechando a distância entre os dois num encostar de lábios suave. Esperava não receber uma negativa, pois a única coisa na qual conseguia pensar agora era no quanto queria beijá-la.

[jdhemsworth]

syren-cursed​:

▽☠―――――― ✴⥽ Sua pokerface era excelente e constantemente era seu trunfo em diversas ocasiões diferentes, no entanto, naquele momento, ela não poderia ter impedido o rosto de escancarar a boca em choque, observando a cena como se estivesse lendo algum de seus livros românticos que escondia de todos que lia. Não parecia real. Ela olhava para a bússola que era linda e para Jordan - que conhecia e por quem nunca nutrira sentimentos naquele sentido - e se abaixava sobre um joelho, seu coração martelando descompassado. Ela se viu em um dos momentos mais raros de sua vida: sem palavras, emocionada, o coração em um ritmo frenético e encarando um anel que parecia encaixar perfeitamente em seu dedo. Apenas a brincadeira dele a fez piscar e sair do transe com um riso curto meio esganiçado, vendo que as pessoas estavam como audiência, prestando atenção em tudo  ❝――――J, mas é claro que n- SIM! ❞ não era isso que ela ia dizer, era? A palavra saíra sem seu consentimento, como se ela estivesse encantada, mas de repente uma sensação extasiante a preencheu e antes que percebesse, Mira já estava puxando o loiro para que ele se levantasse, e as pessoas ao redor comemoravam como se não tivessem percebido a sua quase negativa.  ❝――――Ai meu Deus, eu disse sim. Eu disse que sim ❞

Casamento? O que raios Jordan estava fazendo? Meu Deus, ele ainda nem tinha conseguido tirar férias em Ibiza ou no Havaí, não tinha se formado na faculdade, não tinha beijado nem metade das pessoas que queria beijar... Não que beijar Mira todos os dias fosse ser um problema (os dois eram amigos, amigos mesmo, parceiros pra tudo, mas ele não era burro ou cego), mas beijar somente Mira todos os dias? Não era algo que estava em seus planos! “Que bom que você disse n- SIM!” repetiu, chocado, afinal de certa forma estava contando com a negativa da mulher, mas ela havia aceitado, o que era tão não-Mira que tornava a situação toda mais suspeitas. “She said yes!” eue gritou animado, suas mãos trêmulas puxando a direita dela e colocando o anel no dedo correto. “Nós vamos... Casar?” perguntou, chocado “Vamos casar! Mira, vamos casar! Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo!” exclamou, abraçando-a, levantando-a nos braços como se estivessem numa cena de um filme de Nicholas Sparks. “Não sei como isso aconteceu. Sabe... Como nós... Decidimos nos casar?” disse. Era como e duas partes de si duelassem pelo controle de suas palavras “Mas que bom que decidimos!” deu uma pausa “O que fazemos agora?” perguntou, meio que se aproveitando do cabelo longo dela para poder olhar as pessoas ao redor. Céus, tinha gente chorando! 

[jdhemsworth]

No momento em que viu o olhar de Selin para o gatinho, Jordan soube que havia escolhido a pessoa certa. Ela era cuidadosa e claramente havia ficado feliz com a nova companhia, o que foi um alívio para um marinheiro. Se pudesse, ele mesmo criaria o pet, mas era muito difícil com sua vida nômade. "Desculpa aparecer de repente, eu não sabia pra quem pedir ajuda. Agora tô vendo que escolhi certo demais!" abriu um sorriso enorme, olhando quase maravilhado a interação entre os dois. "Então... É... Eu não sou muito criativo com nomes e achei que ele tinha cara de Bolinho. Ainda dá tempo de mudar porque é bebezinho, né? Se você quiser, claro! Não vou ficar chateado, acho que nem ele..." continuou, coçando a nuca enquanto pensava e só percebendo que havia falado rápido demais quando ela comentou. "Eita! Desculpa, tava nervoso!" riu "É uma proposta. Se você puder ficar com ele eu vou ficar muito feliz e agradecido. Achei o bichano no cais, queria que tivesse uma casa boa, sabe? Mas prometo que se precisar de mim pra qualquer coisa eu tô pertinho e venho a qualquer hora! Mesmo eu não entendendo muito de gato..." respondeu "E se não puder ficar tá tudo bem, viu? É só que... Sei lá, por algum motivo pensei em você pra ficar com ele." riu baixo, sem ter uma explicação mais elaborada porque havia sido justamente assim. Ao listar em sua mente as pessoas conhecidas, a jovem foi uma das que pareceu ter carinho e condições para dedicar à tarefa. Continuava olhando de Bolinho para Selin e achando que sua intuição estava certa. Claro que respeitaria se ela não pudesse ficar com ele, mas seria ótimo se aceitasse.

bolinho? with @joeyuxarista

Jordan tinha um problema. Na verdade ele sempre tinha muitos problemas, já que pobre nunca tem um minuto de paz, mas dessa vez era um que precisava ser resolvido logo. Questão de vida ou morte! Ele tentava não resgatar todos os animais perdidos que encontrava por Storybrooke, mas dessa vez havia sido inevitável porque um gatinho não parava de tentar entrar nas dependências da Jolly Roger e o Hemsworth não confiava nos marinheiros para não causar um acidente com um bichano tão pequeno, então no fim de seu turno pegou o coitadinho e o levou para a clínica veterinária, implorando pelas entidades de todas as religiões por um preço que não comprometesse totalmente seu orçamento do mês (podia sacrificar algumas coisas, mas outras seria difícil—tipo comida, gás ou eletricidade). No fim das contas descobriu que o filhote era um macho saudável e contente. Só que… Não conseguiria sobreviver em sua casa. Jordan entendia, até para ele que tinha escolhido morar em uma lancha, a Dizzy Miss Lizzy não era o lugar mais confortável do mundo, imagina para o bichinho que não tinha escolha? O balançar da maré o fazia muito mal e além disso o marinheiro passava o tempo quase todo fora e aquele espaço era pequeno demais para alguém crescer, mesmo um gatinho. Então ele analisou suas opções: poderia mandar para um abrigo, mas queria tanto ter contato com o Bolinho (sim, o marinheiro bravo nomeou seu gato de Bolinho, Bo para os íntimos) e vê-lo se tornar um lindo gatão adulto… Pensou em seus amigos, mas quase todos tinham limitações, casas pequenas, outros animais… Até que se lembrou da casa da família Waller. Enorme, confortável, com espaço e muitas pessoas para dar amor e carinho!

No dia seguinte ele colocou o gato na caixinha, amarrou a mesma no bagageiro da bicicleta e foi até lá, torcendo para encontrar uma das Wallers mais suscetíveis ao charme natural dos olhos pidões de seu querido Bolinho. Foi Selin que atendeu a porta e ele abriu seu maior sorriso, repassando mentalmente os argumentos que tinha preparado. “Oi Selin! Cara, que bom que você que atendeu. Tipo, não que eu não goste do seu pai ou das suas irmãs, mas algumas delas me assustam, tá ligada? E, sei lá… Meio que preciso de um favor mas tem que ser alguém com um coração muito gigante para aceitar.”. Começou, descendo o olhar para a caixa que segurava, que começava a se mexer com o gato agoniado para sair. “… Não vou enrolar muito antes que ele enlouqueça. Preciso muito de alguém pra cuidar de uma criaturinha pra mim… Se não puder ser permanente pode ser só até eu arranjar outra casa. É que o Bolinho não se deu bem no barco e… Opa, pera Bolinho, não é pra você sair ainda! Bicho danado, tem que esperar mais, que nem agente ensaiou e-” suspirou, percebendo que o gato tinha seus próprios planos.

[jdhemsworth]

amasofrechora​:

📲: olha só quem apareceu 😜😜😜😜😜😜 eu achei que ninguém escutava rádio mas parece que essa cidade parou no tempo mesmo né

📲: gostei muito dos seus planos 😏

📲: opsssssss quer dizer, eu não tenho planos ainda, acredita? euzinha aqui, sem plano NENHUM

📲: i mean, unless you’re doing me 😜

📲: você mesmo!!! ainda bem que teve trabalho, se fosse fácil não seria tão bom 😌

📲: mas eu prefiro SEM O CACHORRO ok, sem o cachorro pequeno. NAO PRECISA MANDAR FOTO DO CACHORRO, tipo assim, serio mesmo, ta tudo bem sem cachorro etc, eu ficaria só com o gato da direita 😏😏😏😏😏

📲: então você existe mesmo, não é só uma ilusão de valentine’s day?

📱: a gente sempre pode contar com essa cidade p ser atrasada 📱: mas q bom que botei meu radinho de pilha ne nao... 📱: 🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥 📱: caralho. gata demais que isso 📱: GOD BLESS ST. VALENTINE IF HIS DAY MEANS I’LL BE DOING U TONITE 📱: tem medo de cachorro gata? 📱: olha, eu sou cachorro às vezes viu? mas por vc viro qqer coisa, até papagaio de pirata 📱: faz assim, manda o endereço que eu te mostro se sou de verdade, q acha? 😏 📱: gato q aparece de surpresa de valentine’s day e tal...

[jdhemsworth]

to @amasofrechora​

📱: idk what i’m doing tonite 📱: you, maybe? 📱: oopsie, i meant *and you? 📱: suei pra achar teu telefone, hein ruivinha? vamo ver se sou o jordan certo 📱: sou esse cachorro aqui (o grandão pq o pitico n sou eu infelizmente) 📱: jdizzys sent you a picture!

[jdhemsworth]

Cada riso de Mackenzie lhe causava uma pontada estranha no coração. Por que nunca havia notado a maneira com que seu rosto parecia acender quando ela sorria? Estava disposto a fazer uma loucura daquelas, afinal a amizade era o primeiro passo para se conhecer alguém e ele a conhecia o suficiente para saber o quanto ela era especial. Boa demais para ele, talvez, mas o Hemsworth não se deixava abalar por seus impulsos de autopiedade. Quando finalmente subiu ao carrinho ele agradeceu mentalmente (já que não tinha fôlego para falar no momento) à disposição dela em ajudá-lo e assim que estava seguro soltou um riso aberto, verdadeiramente feliz por sua empreitada ter dado certo. O mundo inteiro soava como uma música do Bon Jovi agora que a Duncan parecia disposta a aceitar seu convite. "Talvez eu seja um pouquinho maluco." deu de ombros "Mas é difícil chamar sua atenção!" admitiu, escorregando no banco para que estivesse sentado bem ao lado dela "Mackenzie Duncan, eu arrisquei minha vida e provavelmente vou ser banido da Fun Zone por uma eternidade só para tirar uma com a sua cara..." suspirou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha feminina antes de abrir um meio sorriso. "Ou talvez eu só queira muito sair com você." concluiu, finalmente perdendo um pouco a pose e deixando um tantinho de vulnerabilidade surgir em sua expressão. "Aceita?"

andounaprancha​:

CENÁRIO: Storybrooke In Love ONDE: Fun Zone INSP.: The Notebook - I wanna go out with you! Com @ofdunbrch

Tudo o que Jordan Hemsworth faz é de maneira exagerada. Tudo. E naquele dia, quando acordou sentindo-se loucamente apaixonado, ele buscou nomes e rostos em sua mente at�� encontrar o correto. E claro que era Mackenzie. Justo ela, que nunca lhe daria bola, que tinha o jeito mais afiado do mundo… Não se apaixonar por uma garota como Mackie era praticamente impossível! E Jordan precisava falar com ela naquele instante ou seu peito explodiria. Sabia que a Duncan estaria na Fun Zone, a havia ouvido comentar uns dias antes, e correu para o local com sua melhor roupa (… basicamente uma das poucas calças jeans não manchadas de graxa, uma camiseta não amassada e o tênis que deixava guardado para usar fora do trabalho) e sem um presente. O que poderia dar a ela? Não sabia se a jovem aprovava flores ou chocolates (ela era vegana ou vegetariana?) e… Bem, ele não era muito experiente na arte do romance. Mas tinha coragem.

A encontrou na pequena roda gigante do espaço, sozinha. Oh, the jackpot! O único problema é que seu banco já estava subindo um pouquinho, mas isso não era impedimento para um marinheiro! “Cara, te pago na volta.” disse para o operador do brinquedo, antes de correr, dar um impulso e se pendurar no banco abaixo do dela, onde um casal desconhecido se assustou e o rapaz deu um grito. “Opa, já saio daqui, só tenho que passar um recado.” riu, atraindo a atenção de boa parte do estabelecimento e consequentemente da ruiva. “Ei Mackie! É o seguinte… Quero sair com você!” gritou.

“Você não pode ficar aí! Não podem ficar três pessoas no banco!” o segurança gritou, lá embaixo, sem saber se fazia a roda parar de girar ou não. “Beleza chefia!” ele disse e a roda finalmente parou. “Bom encontro pra vocês dois então.” cumprimentou o casal, dando impulso com o pé na cadeira deles e se pendurando nas ferragens até escalar o suficiente para ficar de frente dom quem queria. “E aí, Mackenzie Duncan? Posso dividir esse banco contigo?” pediu, abrindo seu meio sorriso de sempre, totalmente despreocupado, mesmo que um simples escorregão pudesse levá-lo lá pra baixo.

Sejamos honestos, Mackenzie não era uma garota que se apaixonava. Apesar de ver em seus pais um exemplo de amor verdadeiro, eles pareciam ser a exceção e não a regra. Todos os casais ao redor costumavam causar desgastes aos envolvidos e se afastarem do que realmente importava. Ela tinha medo de algo do tipo acontecer. Além disso, sua mãe nunca lhe dera a oportunidade de envolver-se com algum rapaz que realmente quisesse, todos eles eram escolhidos por ela e consequentemente não tinham nada a ver com a ruiva, mas sim com o que Eleanor idealizava como certo. Por motivos como esse, mesmo tendo seu coração explodindo durante todo aquele dia, com uma vontade insaciável de encontrar alguém e aproveitar o romance no ar pela primeira vez, Mackie ainda resistia. 

Nenhum dos rapazes que tentavam lhe conquistar no Fun Zone tinham sucesso. Ela insistiu para que entrasse na roda gigante sozinha, crente de que não havia ninguém capaz de tirá-la dos eixos. Não contava, no entanto, com Jordan aparecendo por ali, se pendurando justamente no carrinho abaixo do seu. “WHAT THE FUCK?!” Gritou de volta. Tinha escutado certo e ele dissera que gostaria de levá-la para sair?! Sorriu largo, enquanto balançava a cabeça em negação. O que era aquela palpitação que começava a fazer seu coração praticamente sair do peito? Em seus dias normais, ou seja, longe de sonhos malucos, Mackenzie achava Jordan atraente, claro! Mas como eram tão bons parceiros, não imaginou que ele pudesse ter interesse… Mas, lá estava ele! Fazendo de tudo para conseguir sua atenção! Não merecia uma chance? Se davam tão bem. Com certeza, seria mil vezes diferente do que com todos os rapazes que sua mãe escolhia. Diferente deles, Jordan a entendia e não gostaria de mudá-la e aquilo já contava muito para Mackenzie. 

“Você é maluco, Jordan! Vai cair e se estabacar todo no chão, cara! E eu não vou pagar o hospital.” Gritou em meio a risos, enquanto ele escalava para o seu carrinho. Ouviu a pergunta alheia e negou com a cabeça, pois seguia incrédula, mas antes que ele pudesse pensar que era um fora, Mackenzie levantou-se do banco e tomou a mão alheia para ajudá-lo a terminar o caminho até seu carrinho. “Segura direito, seu idiota. Se nós dois morrermos, eu te faço ressuscitar só para te matar outra vez.” Com um pouco de esforço, ele agora estava seguro dentro do carrinho e Mackenzie sorria largo com tamanha loucura. “Você é maluco. Quantas vezes eu já disse isso nos últimos minutos?” Ainda assim, olhar para ele a fazia sentir-se completamente apaixonada, como se sempre estivera esperando por Jordan, o que era estranho afinal se conheciam a muito tempo. Será que aquelas coisas de tempo certo realmente existiam e não eram baboseira de filmes e livros românticos como a Duncan tanto achava? “Estava falando sério? Quer sair comigo? Ou ta tirando uma com a minha cara?”

[jdhemsworth]

Jordan era muito mais durão do que parecia. Não era fácil aguentar calado todos os dias o bullying e as humilhações que sofria na escola, mas sua expressão nunca se alterava. Nem mesmo as dificuldades em casa, a necessidade de trabalhar no turno contrário ao colégio e de estudar quando sobrava tempo o abalavam. Acreditava que cada dia a mais era um dia a menos para aquele inferno acabar; a faculdade seria melhor e ele entraria em uma boa instituição com suas notas e excelente currículo. Porém, ali estava uma coisa que o quebrou pela primeira vez em anos: as lágrimas de Verena. Vê-la triste lhe doía mais que sua própria tristeza e ele não sabia o que fazer, não sabia qual era seu papel ali, ou como podia consola-la. Se ela estava com Viktor, ele ainda tinha direito de protegê-la em seus braços?

No entanto, a ação seguinte da garota o fez se esquecer de tudo isso. O teste positivo significava uma mudança completa na vida de ambos. Já havia pensado em ser pai, quando tivesse realizado seus sonhos, formado uma carreira, criado condição de dar aos filhos uma vida melhor que a que ele tinha. Não agora. Não quando não tinha nada a oferecer. Mesmo antes de ela soltar a informação sobre Viktor, ele já sabia que era dele. Não havia razão para terem aquela conversa se não fosse. "Eu..." ele disse, chocado a ponto de não conseguir nem analisar suas opções. No entanto, lembrar-se de como o romance deles era um segredo vergonhoso para ela e vê-la falando assim lhe doeu. Não era apenas a vida dela que mudaria. Que chance Jordan teria dali para frente? Mal tinha uma família para apoia-lo, morava em uma casa praticamente do tamanho do quarto de Verena, com uma mãe alcoólatra e ausente. "Veri eu sinto muito por ter sido um erro tão grande pra você." disse, com mais dureza do que costumava falar, verdadeiramente magoado. "Nada disso é o que eu sonhei. Também tenho meus planos, o MIT, viajar o mundo... Ter uma vida minimamente melhor que essa." suspirou "Mas é minha responsabilidade e estarei com você seja qual for sua decisão." concluiu, contendo com todas as forças a vontade de segurá-la em seus braços. "Só que... Não é justo nem comigo e nem com o Viktor que isso fique assim. Não vou pedir pra você me escolher porque já sei qual seria a resposta, mas ele merece pelo menos saber." concluiu, um par de lágrimas teimosas escapando de seus olhos claros. "A não ser que você... Não queira seguir em frente. E fingir que nada aconteceu. Aí eu fico fora do caminho de vocês."

andounaprancha​:

Aquela era uma situação estranha. Jordan sentia-se acuado, quase com medo, com a sensação de que algo ruim poderia acontecer a qualquer momento. Por que Verena o queria ali? Mesmo que tivessem tido vários momentos de carinho, que quando sozinhos rissem, conversassem, até mesmo se completassem, quando haviam outras pessoas em volta a situação era outra e se tornavam praticamente desconhecidos. Ele sabia a razão disso; simplesmente era ridículo demais para estar com uma garota como ela. O rapaz até poderia ser alguém na escola, era bonito, se tivesse dedicação a algum esporte ou atividade social, talvez pudesse se encaixar. Mas… Era pobre demais. Precisava estudar para compensar, não conseguia conversar direito sem gaguejar ou corar, não tinha dinheiro para consertar os dentes ligeiramente tortos, para um par de lentes ou ao menos um par de óculos que não fossem remendados. Eles dois eram simplesmente de realidades diferentes. No mundo real poderiam coexistir, ele sonhava, mas dentro dos portões da escola? Era impossível. “V-Veri eu…” gaguejou, deixando a frase morrer porque não sabia como completá-la. A menção do apelido que só ela usava trazia memórias demais. Então apenas a seguiu, nervoso, as palmas das mãos suando em antecipação. Não poderia ser algo bom. Não com tanto segredo, não na casa de Viktor, que combinava muito mais com ela. Uma vez dentro do banheiro, ele enfiou as mãos trêmulas no bolso das calças gastas, esperando a próxima frase. Podia sentir seu coração quase explodir a cada palavra que Verena dizia e lá primeira vez desde que se conheceram, Jordan se viu irritado. Costumava aguentar suas mágoas em silêncio, mas dessa vez era demais para si. “Veri, você está falando de um nós ou de Você e Viktor? Não existe eu, você e ele. Eu não sou parte dessa equação.” disse, agradecendo por sua voz não vacilar. Suspirou pesadamente, triste, magoado, machucado como se ela estivesse lhe cutucando uma ferida aberta. Fechou os olhos para escutar, apoiando as mãos na bancada da pia, regularizando a respiração. Não seria patético a ponto de chorar ali. Ao abrir as íris novamente, ele procurou nela as tais promessas. Eram tantas… De um amor que sobreviveria a qualquer coisa. Menos à opinião do corpo discente de Storybrooke High. “É claro que eu te amo, Verena Mondeschein. Sempre amei, sempre vou. O que te prometi é meu. Você pode estar com Viktor, ou Pierre, ou Gerard, ou Virgil, ou qualquer popular dessa escola. O que prometi continua, mesmo que você um dia esqueça suas promessas.” respondeu, a voz o mais baixa que podia. “O que está acontecendo? Sabe que pode confiar em mim e que sempre estarei aqui. Veri, sou o seu idiota. Nunca vou te deixar na mão.”

Ela era mesmo uma boneca de porcelana. Rica, de boa família, com pais superprotetores, uma beleza hipnotizante e uma fala tão mansa que era capaz de persuadir até mesmo os mais calejados em se tratando de lidar com pessoas sorrateiras. Todavia, ser assim, significava que ela também era mais sensível do que poderia aparentar, o que se mostrava somente quando estava a sós com quem se sentia confortável. Como no caso de Jordan e Viktor. “Joji…” E queria dizer que havia se perdido em suas próprias palavras, mas agora só fazia chorar compulsivamente. Sobretudo ao escutar a última parte, que soava como uma apunhalada em seu peito, já que ela estava se sentindo profundamente triste por vê-lo naquela situação. Algo muito atípico para Verena já que, quando acordada, não se importava com muito mais coisa além do próprio pescoço. “Meu.” Ela repetiu, rindo baixo, em meio às lágrimas profundas. Soava tão errado, por mais que fosse um fato! Já que ela também amava Viktor, mas igualmente amava Jordan! Por Deus, por que tinha de ser tão difícil? Até que ela não aguentou mais o desespero que a consumia, usando das mãos trêmulas para retirar da pequena bolsa lateral que usava, um item que foi prontamente estendido ao outro. Agora sim Verena chorava de desespero, ficando cada vez mais vermelha, enquanto usava de uma das mãos para tapar a boca e tentar controlar os tons mais altos de seu choro. Estava devastada. “É o terceiro que fiz e o terceiro que deu o mesmo resultado.” Verena conseguiu dizer enfim, ainda com o tom de voz trêmulo. O teste de gravidez indicativo do motivo pelo qual ela estava tão nervosa, já que Viktor era um vampiro e jamais poderia tê-la engravidado. E antes disso… Até pouco antes do anúncio do namoro efetivo dos dois quando ele abandonou a outra namorada por ela, Verena continuava saindo com Jordan. Arrastando-o no sigilo das salas do zelador, no pós-aula, noite a fora em seu próprio quarto, quando seus pais sequer sonhavam com isso… “Viktor é estéril, então essa droga de bebê é seu!” Agora, ela demonstrava como estava realmente abalada com o fato. As duas listrinhas indicativas sendo o pior peso possível sobre seus ombros. “Meus planos de Harvard, Yale… VOLTAR PARA A ALEMANHA! Não posso perder todos eles, Joji!” Por fim, ela avançou sobre o corpo dele, imediatamente o envolvendo em seus braços e afundando o rosto no peito masculino. Viktor e ele eram os únicos que sabiam lidar com seus choros compulsivos daquele jeito.

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De todas as possibilidades que passaram pela cabeça do garoto nos segundos que antecederam a resposta de Olivia, nenhuma chegou nem perto da realidade. Jordan não imaginava que alguém gostaria de ir com ele a uma festa, mesmo que como última opção. "Ah!" exclamou, surpreso "C-Claro... Mas tem certeza que quer ir comigo?" perguntou, as bochechas se tingindo novamente de um tom rosado. Era tão estranho para o marinheiro se sentir tão tímido do nada! "... Talvez riam de você... Sou meio chacota na escola." suspirou, admitindo aquele fato "Mas eu adoraria! Posso te buscar no carro da minha mãe!" que mãe??? ele pensou por dentro "E prometo tentar te ajudar a se divertir... Te devo uma, né?" sorriu timidamente, ainda sem compreender como uma menina como ela havia pensado nele para ser seu acompanhante.

andounaprancha​:

Jordan era certinho demais para se meter em confusões, pelo menos naquela realidade. Mas como sabia que nada poderia ficar entre ele e seu sonho dourado de estudar no MIT, naquela vez situações extremas pediram medidas extremas e ele se meteu com uns carinhas que vendiam estimulantes. Porém, como não sabia disfarçar esse tipo de situação, quase foi pego pelo diretor, sendo salvo por uma desculpa dada por Olivia. Desde então ele a evitava, envergonhado de sua conduta ruim (bom, o Jordan original teria vergonha é de quase ter sido pego!), por isso levou um susto ao vê-la na porta de sua sala de aula. “O-Oi Olivia!” cumprimentou, amaldiçoando-se por gaguejar e corar e ajeitando a postura ao ouvir a frase seguinte. “Eu…” começou, piscando algumas vezes como quem tenta entender “Claro, se puder te ajudar… Qual é o favor?” perguntou, rezando para que não fosse algo horrível ou muito difícil. Não estava sendo nada fácil ser aquela pessoa introvertida.

“Lembra daquele incidente onde eu te ajudei e você disse que me ajudaria depois, não é?” Não lembrava realmente se ele tinha dito isso ou não, mas ele devia isso a ela. Uma mão lava a outra… “Eu preciso de um par pra festa do Viktor, e ando muito ocupada pra conversar com alguém pra ser convidada.” Quando na verdade ela só tinha sido esquecida. Ouch, essa parte talvez fosse um pouco similar a realidade, já que nunca fora muuuito popular. “N-Não que você não seja bonito e uma boa companhia pro dia…” Se demorasse muito naquela explicação era capaz que se enrolasse ainda mais. “É que eu não quero ir sozinha e se eu der a oportunidade é capaz do meu pai me levar até lá montada num’ touro.”

[jdhemsworth]

Não era segredo que Jordan topava qualquer serviço que pagasse bem e nem que era um ótimo mentiroso. Alguns poderiam considerar essas características ruins, mas para ele? Eram pura sobrevivência. Contudo, tinha que admitir: já tinha feito trabalhos muito mais difíceis do que fingir estar ardentemente apaixonado por uma mulher tão bonita. Ele deixou escapar um risinho enquanto ouvia todas as instruções de Martha, fazendo anotações mentais do que precisava dizer. Estava muito mais bem vestido do que de costume, com um terno discreto o suficiente para não tirar a atenção de seu par, mas ousado o suficiente para fazer com que os olhos no recinto fossem para ele também, afinal, o objetivo era causar inveja. E nada como um lindo estudante de medicina que é extremamente bom-moço, mas usa camisas com botões abertos mostrando que além de filantropo e bom coração é um belo de um safado, para causar curiosidade. "Claro que lembro. É preciso ter excelente memória para ser cirurgião." comentou casualmente "Nunca tinha visto uma mulher tão linda quanto você e jamais te deixaria pagar, minha mãe me ensinou a ser um cavalheiro. Amo crianças, amo idosos, faço questão de participar de todos os eventos do asilo e faço doações todos os meses." continuou "Ah, se suas amigas forem do tipo curiosas e você não quiser que eu pareça pau-mole demais, diga que nosso segundo encontro foi na minha lancha particular, onde transamos em todos os cômodos. Depois disso te respeitei ainda mais por ser uma mulher bem resolvida." continuou "Agora se seu negócio for ser recatada, diga que se fez de difícil e eu respeitei porque estava louco por você. Aí a aventura na lancha particular foi lá pelo décimo encontro. Romântica, mas sem deixar de ser ardente." piscou, achando graça da história toda que era composta 90% de mentiras. A única verdade é que ele tinha uma lancha, mas claramente não era do tipo que as amigas da moça imaginariam. "Shall we?"

THE MOVIE: THE WEDDING DATE THE CLICHE: FAKE DATING THE PARTNER: @andounaprancha​ 

Uma ideia no mínimo arriscada, sim, mas precisava dar um jeito já que não podia desmentir seus dizeres sem parecer uma idiota. Aceitar o convite de casamento de um de seus novos amigos em Storybrooke não era o maior dos problemas, ceder à pressão e dizer que também tinha encontrado um namorado perfeito, sim. Pra isso, precisou treinar o namorado perfeito! Um de mentirinha, porque ela não tinha um namorado. Foi mesmo muita sorte dinheiro ter alguém tão legal e disposto quando Jordan para auxiliar naquela tarefa! Especialmente porque a noiva era uma safada trapaceira filha da puta que tinha roubado alguns designs seus na aula da faculdade e se gabava por ser sempre tão melhor e superior. Certo, então talvez o convite não era de uma grande amiga. E ela não comparecia naquele jantar de ensaio para celebrar o amor de ninguém, só queria mostrar que também podia ter um amor tão incrível quanto o dela! Mesmo que falso. Com o braço enroscado no dele, entrou perfeitamente arrumada com o vestido que havia desenhado, pronta para mostrar para aquela insuportável Rebecca Kellan que ela não era melhor que Martha. “Você lembra de tudo que eu falei né? Nos conhecemos no laboratório, quando eu entrei sem querer e você salvou a minha vida impedindo que aquele armário de tubos de ensaio caísse em mim. E então eu te devia um agradecimento, ofereci para te pagar um café mas no fim você pagou tudo porque você é o maior romântico do planeta terra. AH! E você gosta muito do meu sorriso. AH! E você tá estudando para ser um médico cirurgião cardiologista para salvar crianças com problemas no coração. AH!! E você faz caridade no abrigo de animais. Não não, melhor, você faz caridade no canil e no orfanato. E NO ASILO“ 

[jdhemsworth]

Ele respondeu ao "brinde" de macarrão, achando graça da situação. Tanta coisa já havia dado errado para si naquela festa... Alguém tinha derrubado ponche vermelho "sem querer" em sua camisa folgada, deixando-a com uma mancha feia e, claro, como sempre ele não se parecia em nada com a realeza da escola e muito menos com as pessoas realmente legais e estilosas, como Gwen. Mas ela não parecia dar a mínima para isso, o via e falava com ele como se fosse qualquer pessoa querida da escola.

"Definitivamente! Ainda tem almôndegas, olha..." disse novamente, empurrando um dos bolinhos de carne com o garfo na direção dela, abrindo um sorrisinho bobo antes de voltar a comer distraidamente. "Mas você é linda com qualquer coisa!" disparou, se amaldiçoando por dentro por não conseguir falar de seu jeito galanteador usual. Essa vergonha, vinda do verdadeiro Jordan escondido por baixo dos clichês adolescentes, fez com que seu rosto se avermelhasse, a pele dourada tomando um tom que não lhe era comum. Tentou pensar em algo que pudesse tornar aquele "flerte" menos patético, mas nada lhe vinha à mente, seu mojo pessoal completamente perdido dentro do nerd que era naquela realidade. "Bom... A gente podia... Sabe..." balbuciou "Estudar na biblioteca qualquer dia." completou, perdendo totalmente a coragem de chamá-la para um encontro.

Depois desse fracasso lhe restou comer em silêncio, xingando a si mesmo por ser tão burro. Porém logo se deu conta do macarrão dividido entre os dois. Como aquilo era possível? Um fio de espaguete deveria se partir no meio, mas quem se importava? Algo mágico tornou aquele momento possível e JD não deixou a chance passar, aproximando-se mais e mais, os olhos grudados no rosto envergonhado da morena, até que estivessem tão perto que bastava um movimento para que os lábios se encostassem. Com o selar cálido, foi como se os dois fossem A Dama e o Vagabundo da vida real. Sem saber como, imagens muito rápidas passaram por sua cabeça: pedras jogadas na janela, beijos numa sacada, olhá-la de longe e desejar cortejá-la como um bom vagabundo faz. Essas devaneios do garoto tímido o fizeram se transformar por um momento. Era agora ou nunca. Levando a mão ao cabelo castanho e colocando-o atrás da orelha feminina, ele sorriu e sussurrou, a mudança no timbre e na atitude imperceptível para ele mesmo, mas velha conhecida de Morgana. "Fecha os olhos." e a beijou, suave a princípio, inocente e delicado como um beijo juvenil e menos carregado de experiência.

jordan​

Fazia todo sentido que Gwendolyn aparecesse em seu sonho maluco. Ela era uma das pessoas de quem ele mais gostava na cidade e normalmente já era um ímã para situações inusitadas. Quem é que arranjava um prato de spaghetti no meio de uma festa? Apenas Gwen Pierce. Era esse tipo de coisa que ele tanto gostava nela, nada na jovem era comum. Jordan abriu um sorriso enorme ao vê-la, aliviado pela timidez que vinha lhe infernizando o dia inteiro não aparecer naquele momento. Era tão bom ser ele mesmo com ela! “Comer macarrão é uma das coisas mais estranhas que já fiz numa festa.” riu, juntando-se a ela na bancada. Claro que já tinha feito muitas bizarrices, mas essas eram esperadas em cenários como aquele. Começou a comer, com muito mais calma do que costumava fazer (era um peão afinal, e comia como um) e fez uma careta ao ouvi-la. “Acho ele um pé no saco.” respondeu de pronto “Já a festa tá ok. a música poderia ser melhor… Na real eu estava meio entediado até agora.” sorriu ligeiramente sem graça pela implicação guardada no comentário. Era engraçado como mesmo naquele cenário esdrúxulo ela se parecia com uma dama rebelde. “Você tá muito bonita, Lyn Pierce.” disse, arqueando a sobrancelha de leve e usando sua mania de extrair apelidos incomuns dos nomes das pessoas. Into Your Arms começou a tocar, fazendo sumir os sons da festa nos cômodos ao redor. JD não estava com medo da irmã bruaca, ou das pessoas daquela escola que gostavam de zoá-lo. Era apenas um vagabundo curtindo seu momento de glória secreto junto com a Dama.

Gwen deu de ombros para o comentário sobre comer macarrão na festa. “Alguém ficou meio doido e encomendou dezenas desses. Não dá pra desperdiçar.” Curvou os lábios, levantando o garfo com o spaghetti enrolado nele como se estivesse propondo um brinde para o loiro. Então o trouxe até a boca, mastigando com calma enquanto JD falava. Se fosse honesta, não queria que o momento acabasse, porque aquela parecia ser a única parte normal na festa — algo que praticamente pertencia à realidade deles. À Storybrooke de verdade. Jordan poderia ter outra identidade ali, mais tímido do que o rapaz que aparecia na sua janela jogando pedrinhas, porém, o jeito que se comportava com Gwen era o mesmo, e a forma que eles se mostravam de mundos opostos, mas ainda se sentiam confortáveis em suas companhias, também. “Ah, nada como um prato de spaghetti roubado pra trazer um pouco de emoção pras nossas vidas!” Brincou, porque ela sabia muito bem o que o Hemsworth havia tentado dizer com ‘até agora’, e isso arrancou dela um sorriso, que se alargou com o elogio que veio na sequência. “Pff. Isso aqui?” Abanou a mão no ar, como se desdenhasse a própria aparência e o visual da noite. “Você ainda vai me ver em dias melhores, JD. Prometo.” Mentiu — tinha se esforçado na arrumação para a festa, junto de Eugenie, entretanto, se sentiu inclinada a responder de tal maneira, e a colocar uma mecha para trás da orelha, quase como o meme da Debby Ryan, antes de dar uma segunda garfada no spaghetti, percebendo, um pouco tarde, que a sua metade do macarrão estava unida com a metade de Jordan. 

A cena que se formava entre eles parecia impossível de acontecer fora de filmes, filmes de animação envolvendo dois cachorros, mais especificamente, mas o dia fora todo esquisito e cheio de clichês e coisas que fugiam do controle e do conhecimento de Morgana. Gwen não iria reclamar de “acidentalmente” beijar Jordan através de uma tira de spaghetti se era isso que o roteiro daquela realidade bizarra queria. Ah, muito pelo contrário! Ela se deixou levar, aproximando o corpo do dele na banqueta e desviando os olhos para o lado oposto, como se os joelhos não já tocassem os alheios, nem o braço encostasse no dele (era assim no filme, não era?). Controlava-se para não rir da situação à medida que iam ficando mais perto um do outro. Perto demais agora. 

[jdhemsworth]

Aquela era uma situação estranha. Jordan sentia-se acuado, quase com medo, com a sensação de que algo ruim poderia acontecer a qualquer momento. Por que Verena o queria ali? Mesmo que tivessem tido vários momentos de carinho, que quando sozinhos rissem, conversassem, até mesmo se completassem, quando haviam outras pessoas em volta a situação era outra e se tornavam praticamente desconhecidos. Ele sabia a razão disso; simplesmente era ridículo demais para estar com uma garota como ela. O rapaz até poderia ser alguém na escola, era bonito, se tivesse dedicação a algum esporte ou atividade social, talvez pudesse se encaixar. Mas... Era pobre demais. Precisava estudar para compensar, não conseguia conversar direito sem gaguejar ou corar, não tinha dinheiro para consertar os dentes ligeiramente tortos, para um par de lentes ou ao menos um par de óculos que não fossem remendados. Eles dois eram simplesmente de realidades diferentes. No mundo real poderiam coexistir, ele sonhava, mas dentro dos portões da escola? Era impossível. "V-Veri eu..." gaguejou, deixando a frase morrer porque não sabia como completá-la. A menção do apelido que só ela usava trazia memórias demais. Então apenas a seguiu, nervoso, as palmas das mãos suando em antecipação. Não poderia ser algo bom. Não com tanto segredo, não na casa de Viktor, que combinava muito mais com ela. Uma vez dentro do banheiro, ele enfiou as mãos trêmulas no bolso das calças gastas, esperando a próxima frase. Podia sentir seu coração quase explodir a cada palavra que Verena dizia e lá primeira vez desde que se conheceram, Jordan se viu irritado. Costumava aguentar suas mágoas em silêncio, mas dessa vez era demais para si. "Veri, você está falando de um nós ou de Você e Viktor? Não existe eu, você e ele. Eu não sou parte dessa equação." disse, agradecendo por sua voz não vacilar. Suspirou pesadamente, triste, magoado, machucado como se ela estivesse lhe cutucando uma ferida aberta. Fechou os olhos para escutar, apoiando as mãos na bancada da pia, regularizando a respiração. Não seria patético a ponto de chorar ali. Ao abrir as íris novamente, ele procurou nela as tais promessas. Eram tantas... De um amor que sobreviveria a qualquer coisa. Menos à opinião do corpo discente de Storybrooke High. "É claro que eu te amo, Verena Mondeschein. Sempre amei, sempre vou. O que te prometi é meu. Você pode estar com Viktor, ou Pierre, ou Gerard, ou Virgil, ou qualquer popular dessa escola. O que prometi continua, mesmo que você um dia esqueça suas promessas." respondeu, a voz o mais baixa que podia. "O que está acontecendo? Sabe que pode confiar em mim e que sempre estarei aqui. Veri, sou o seu idiota. Nunca vou te deixar na mão."

CENÁRIO: Storybrooke High ONDE: Festa do Viktor Com @mondenscheinveren-a

Jordan se surpreendeu com a mensagem de Verena avisando que ela queria vê-lo. Já tinha sido um milagre que ela lhe desse atenção (mas não um milagre bom o suficiente para que ela assumisse o nerd que ele era como namorado) e agora ainda queria vê-lo novamente? E para piorar: na casa de seu namorado atleta que conseguiria fazer picadinho de Jordan se quisesse. Um dia difícil para os Nerds, tinha que assumir. Mas ele foi, fingindo ser corajoso, e procurou o ponto de encontro que ela havia lhe descrito. Era nos fundos da casa, onde haviam poucas pessoas, a maioria bêbada e alheia ao que acontecia ao redor. Ele sorriu ao vê-la, nervoso e com o estômago cheio de borboletas, e ajeitou os óculos no rosto. Se não fosse por ela ele seria eternamente um virjão solitário e agora pelo menos era apenas solitário. Na hierarquia escolar isso era grande coisa! “Ei Vee…” chamou, as mãos seguras dentro dos bolsos dos jeans e o rosto corando (aquele inferno de sonho podia acabar logo porque o Hemsworth não aguentava mais ser tímido). “Estou aqui. Disse que queria conversar comigo?”

[jdhemsworth]

📱jd just commented your post: thanks for having him!!! lindos juntos, logo logo bolinho vira bolão 🥺 (você é incrível, Sel!)

📱 selin just posted: welcome home, bolinho!! obrigada pelo novo membro da família, @andounaprancha ❤