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A arte existe...
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porque a vida não basta. (Ferreira Gullar)
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lanylink · 4 years ago
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lanylink · 4 years ago
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Poesia Pessoa!
“Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol, e quando não há sol o calor, onde quer que esteja.”
Bernardo Soares,
in Livro do Desassossego. 
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lanylink · 4 years ago
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“Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol, e quando não há sol o calor, onde quer que esteja.”
Bernardo Soares,
in Livro do Desassossego. 
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lanylink · 4 years ago
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“Eu continuo me lembrando de como todo mundo é temporário.”
— Elliot Knight  
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lanylink · 4 years ago
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por @in_terpretando https://www.instagram.com/p/CR902b0FgWB/?utm_medium=tumblr
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lanylink · 4 years ago
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Deixem o sol entrar!
“Deixem-me respirar! Abram todas as janelas ! Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo!”
Ultimatum de Álvaro de Campos
1917 Portugal Futurista, nº 1. Lisboa: 1917. (Ed. facsimil. Lisboa: Contexto, 1981).
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lanylink · 4 years ago
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Raphael Baldaya ╭━━━━━━━━━      O horóscopo não relata o que há antes do nascimento,
Astrology
A DOUTRINA DOS TRÂNSITOS
O horóscopo não relata o que há antes do nascimento, nem o que há depois da morte, embora se possa admitir que aspectos (direcções) em retrocesso, e em sucessão da morte, possam indicar certos fenómenos externos relativos à vida, por assim dizer, pré-natal e pós-mortal do indivíduo. Isto, porém, é duvidoso.
A vida é essencialmente acção, e o que o horóscopo indica é a acção que há na vida do nativo. Três coisas não há que buscar no horóscopo: (1) as qualidades fundamentais do indivíduo, quanto ao seu grau íntimo; (2) o ponto de partida social da sua vida; (3) o que resulta dele, e da vida que teve, depois da morte. Tudo, menos isto, o horóscopo inclui e define.
Não pasmemos de que seja apagado e fruste o horóscopo de tal grande artista que foi célebre só depois de morto: o horóscopo indicará qualidades artísticas (em grau que não podemos medir) e indicará obscuridade. Tudo será indicado em abstracto; só uma vidência nossa o poderá concretizar. (Tal é o sentido do primeiro apótema de Ptolomeu.)
Exemplificando melhor: um horóscopo de poeta dramático poderá ser determinado como tal poderá, adentro desse horóscopo, ser indicada uma certa fama e um certo proveito. À parte isso, o horóscopo pode ser o de Shakespeare ou o de um poeta dramático de inferior nota, que, na época em que viveu, tenha tido uma vida, quanto a fama e proveito, idêntica ou semelhante à de Shakespeare. O horóscopo revela, pouco mais ou menos, o que o mundo vê. Nunca devemos esquecer este pormenor importantíssimo. Sem ele nada faremos da astrologia.
━━━━━━━━━
A Procura da Verdade Oculta - Textos filosóficos e esotéricos . Fernando Pessoa. (Prefácio, organização e notas de António Quadros.) Mem Martins: Publ. Europa-América, 1989 (2ª ed.).
Traduzido do inglês. Fragmento do «Tratado de Astrologia».
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lanylink · 4 years ago
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#robertopiva
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lanylink · 5 years ago
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Pensando aqui na música "Cidadão" (de Lúcio Barbosa, 1979) e conhecida através da voz de Zé Ramalho... Chama atenção a seguinte passagem:
(...) 'Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E O PADRE ME DEIXA ENTRAR(...)
Infelizmente o homem criou grandes asas, e também nessa casa, hoje, você já não poderia mais entrar.
Saudades da Teologia da Libertação!
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lanylink · 5 years ago
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lanylink · 6 years ago
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lanylink · 6 years ago
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EDUARDO GALEANO VAGAMUNDO (trailer com legendas)
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lanylink · 7 years ago
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“E para falar a verdade, se fossemos analisar as pessoas em todos os seus aspectos, não creio que sobraria depois muita gente boa.”
— Crime e Castigo
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lanylink · 8 years ago
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[Uma casa sem quintal não sabe o que é poesia]
Um quintal, aos olhos do dicionário, pode ser um pequeno terreno com horta, um jardim ou um pátio acoplado a uma moradia. Um quintal, aos meus olhos, é onde a casa faz poesia. Quando todos os habitantes se recolhem para sonhar, ela desperta para sentir, escrever, falar. As paredes não têm só ouvidos: elas têm alma, e boca, e mãos. E dessa alma nascem todas as palavras que precisam ser ditas; e dessa boca ecoam todas as vozes dos nossos silêncios; e dessas mãos surgem os versos mais bonitos e necessários para redesenhar nossas lembranças.
A casa é a primeira moradora de qualquer casa. Ela conhece como ninguém a vida de cada inquilino que passou por ela. Alguns ficaram para sempre. Outros, apenas por uma noite — ou menos. Por ser concreta demais, não consegue expressar seus sentimentos mais profundos. Acusada de ser fria e vazia, transferiu toda a sua delicadeza para os fundos. Para se proteger, ela escondeu toda a sua poesia no quintal. Desde aquele dia, ele se apossou de sua ternura e passou a ser o responsável por compor o que ela sente. Ele sabe quando ela tem vontade de chorar. Ele sabe quando ela sente desejo por sorrir. A sensibilidade de uma casa depende do seu quintal.
Quando as pessoas perguntam quantas casas existem na minha rua, no fundo, querem saber quantos quintais existem ali. No fundo, querem descobrir quantos poemas existem ali. Uma rua com mais de trinta casas, por exemplo, é uma coletânea de poesia. Uma casa isolada é um poema triste. Uma casa sem quintal tem a métrica de uma casa — logicamente —, mas é uma casa que não teve a chance de ser poesia. Já um apartamento é uma casa que se mudou, que cresceu para cima e nunca mais pôs seus pés de cimento na infância. Um apartamento é um verso que vive de saudade. Eles tentam nos enganar e nos fazem até acreditar que o play é uma espécie quintal moderno, como se ali pudéssemos encontrar um vestígio de delicadeza, um pedacinho de candura, um restinho do que fomos quando éramos poesia. Bobagem. Play é autoajuda, é alegria que se esquece rápido.
Tenho certeza de que Manoel de Barros fazia poesia no quintal. Sorte a dele de ter apenas o Pantanal inteiro como jardim. Dizem que foi o Pantanal que escolheu nascer em volta do Manoel, não o contrário. As plantas mais raras começaram a brotar das sementes da sua solidão. Suas mãos, então, pintaram as primeiras manchas das onças. Seus pés ensinaram os jacarés a nadar. Suas asas criaram raízes no chão de nuvem. Ele voa com os versos, pousa num rochedo, descansa ao lado de um pequeno tamanduá. Só ele sabe que lágrima de crocodilo é sincera. Cada página da poesia do Manoel é uma folha que se despede do nosso quintal. Que tal a gente procurar de novo aquele nosso quintal interior?
Volto para meu quintal. Meu vulto agora é de menino. A roupa molhada ainda espera o vento no varal. A bermuda parece balançar com perninhas invisíveis. A camisa escura — que claramente já não me veste mais — parece querer me abraçar e dizer: “Ei, menino, vamos correr? Vamos brincar novamente de ser infância?” Se eu tivesse um lenço, choraria. Choro. A família não para de crescer. Aos domingos não cabemos mais na cozinha, por isso põe-se a mesa no quintal. As meninas pulam amarelinha. Os rapazes rodam pião. Os passarinhos fazem a festa quando cai uma migalha de pão. O chão reflete o galho da árvore maior. É a mão do poeta alimentando a liberdade. Sou livre?
Toda criança quando cresce deveria virar quintal.
[Texto e fotografia: Pedro Gabriel]
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lanylink · 8 years ago
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2017, O ANO DO DESASSOSSEGO / DIA 260:
“O perene é um Desejo, e o eterno uma ilusão.”
- PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego.
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lanylink · 8 years ago
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Viver vale a pena!
“Como é bom a gente ter tido infância para poder lembrar-se dela. E trazer uma saudade muito esquisita escondida no coração. Como é bom a gente ter deixado a pequena terra em que nasceu E ter fugido para uma cidade maior, para conhecer outras vidas. Com é bom chegar a este ponto de olhar em torno E se sentir maior e mais orgulhoso porque já conhece outras vidas… Como é bom se lembrar da viagem, dos primeiros dias na cidade, Da primeira vez que olhou o mar, da impressão de atordoamento. Como é bom olhar para aquelas bandas e depois comparar. Ver que está tão diferente, e que já sabe tantas novidades… Como é bom ter vindo de tão longe, estar agora caminhando Pensando e respirando no meio de pessoas desconhecidas Como é bom achar o mundo esquisito por isso, muito esquisito mesmo E depois sorrir levemente para ele com os seus mistérios… Que coisa maravilhosa, exclamar. Que mundo maravilhoso, exclamar. Como tudo é tão belo e tão cheio de encantos! Olhar para todos os lados, olhar para as coisas mais pequenas, E descobrir em todas uma razão de beleza.”
Manoel de Barros
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lanylink · 8 years ago
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A Minha Arte é Ser Eu.
Se faço estas análises de um modo lasso e casual, não é senão porque assim retrato mais o que sou. De uma análise propriamente profunda não só sou incapaz, mas sou também artista de mais para a pensar em fazer; pensar em faze-la seria pensar em dar de mim a idea de que sou uma criatura disciplinada e coerente, quando o que sou é um analisador disperso e subtilmente desconcentrado. A minha arte é ser eu. Eu sou muitos. Mas, com o ser muitos, sou muitos em fluidez e imprecisão.
Muitos crêem coisas falsas ou incompletas de mim; e eu, falando com eles, faço tudo por deixa-los continuar nessa crença. Perante um que me julgue um mero crítico, eu só falo crítica. A princípio fazia isto espontaneamente. Depois decidi que isto era porque, no meu perpétuo anseio de não levantar atritos, (…)
 'Inéditos'  —  Fernando Pessoa.
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