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flashback
como haviam começado o assunto ela não se lembrava (porque após um certo número de doses, já não se lembrava de muita coisa mesmo); mas de repente, argumentar sobre o impacto positivo de sex and the city nas gerações femininas pareceu simplesmente o assunto mais sério de todos os tempos. “e pensa comigo, isso foi em 98. tudo bem que o mundo já era muito menos careta, mas ter uma personagem que nem a samantha jones na televisão? groundbreaking. e eu nem digo só sobre o obvio empoderamento sexual feminino, mas o fato de que todas elas tinham sucesso na carreira sem precisar de homem! mesmo com a obsessão da carrie pelo idiota do big e o desespero da charlotte pra casar, elas ainda eram personagens sólidas e autossuficientes. e a melhor parte? todas as personagens tinham mais de 30 anos na primeiríssima temporada, ou seja, acabaram por volta dos 40. com todo o etarismo da mídia, que rola até hoje, isso era uma puta vitória pra época. porque homem quando fica velho, todo mundo acha o máximo. agora mulher não pode passar dos 28 que ja começam a ouvir sobre rugas. tipo, você é bem velho, e tenho certeza que ninguém te disse até hoje que deveria começar a aplicar botox ou começar a fazer pilates, não é?” e parou somente para finalizar o conteúdo do seu copo. aguardou a opinião dele por alguns segundos antes de franzir o cenho para a resposta. “ih, tá até parecendo meu pai” ainda sim, deu risada, o álcool deixando o mundo mais divertido que irritante como de costume. “mas eu aceito comer alguma coisa. eu nem comi mais nenhum doce depois daquela moeda. se for pra morrer engasgada, não vai ser aqui na grécia suada que nem um porco”
﹙ ⎯⎯ ⋆ 𝑶𝑺 𝑻𝑹𝑬𝑺 𝑨𝑵𝑰𝑽𝑬𝑹𝑺𝑨𝑹𝑰𝑶𝑺 ⠀ ⠀⸺⠀ ⠀OPEN STARTER.
FIM DA FESTA
ㅤㅤㅤㅤAslan tinha engatado uma conversa tranquila com muse entre um drink e outro à beira da piscina, satisfeito por encontrar alguém com quem pudesse manter uma conversa entre a pluraridade cultural dentro do hotel. Ainda que entendesse uma coisa ou outra em grego, o idioma seguia como uma meta futura, algo que observava com curiosidade enquanto aproveitava o clima descontraído da festa.
Quando muse perguntou sua opinião sobre o assunto que discutiam, aproveitou a brecha para um comentário mais direto: " Sabe o que eu acho? Que você já experimentou drinks demais para uma noite só. " Disse com um sorriso leve, num tom mais cuidadoso do que crítico. " Que tal uma água agora? Talvez algo pra comer? " O jeito era firme, mas gentil. Um tipo de cuidado que vinha fácil pra ele. " Posso pegar pra você… Ou te acompanhar até o quarto, se quiser encerrar a noite. O que prefere? "
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17h45pm at external pool with @seumor-eno
havia perdido seu casaco em algum lugar e considerado pela décima vez ir até seu quarto trocar de roupa; embora a parte superior que se assemelhava a um biquíni ajudava, a calça certamente era um constante desconforto. ainda assim, bem, não era como se leona tivesse tantas outras melhores opções. não costumava viajar para lugares quentes e certamente não costumava tirar férias. para sua sorte (ou azar, ou apenas alguma maldição que a perseguia toda vez que ficava perto demais de qualquer elemento da natureza), o salto direto na piscina fez um ótimo serviço em lhe refrescar. o problema era que sua entrada na água fora categoricamente o mais distante do voluntário: alguém lhe empurrara. por acidente, provavelmente, mas não mudava o resultado. um dos saltos havia lhe escapado na beira da piscina e o outro agora boiava na água, a calça pesava o dobro encharcada e boa parte do cabelo estava na frente de seu rosto quando sharvani emergiu. “qual é, seu filho da puta” não resistiu o xingamento que lhe deixou os lábios quase tão naturalmente quanto a busca pelo oxigênio. depois de passar as mãos pelos fios e rosto, e enxergar novamente, os olhos encontraram o responsável pelo seu acidente. claro. mas é claro. “tá de brincadeira” resmungou primeiro, baixinho, como se não o tivesse chamado de filho da puta em alto e bom som segundos antes. leona não podia dizer que tinha sólidos sentimentos negativos em relação à moreno; mas também não podia dizer que tinha sentimentos positivos. qual a chance de se encontrarem em uma ilha em outro continente? “vai me ajudar ou ficar aí admirando sua obra?”
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20:50pm at the hotel theatre with @callumcallister
se ia ficar presa em uma ilha quente e úmida, ficava pelo menos feliz de estar em um hotel que tinha eventos divertidos e álcool à vontade, mas acima de tudo, um interior de piso gelado. a ideia de uma calça e casaco no calor da grécia certamente não fora a sua mais brilhante, e embora já tivesse se livrado do casaco logo no início da festa, o corpo muito apreciou a temperatura amena do interior do hotel no caminho para o teatro. claro que a quantidade de gente que agora se reunia para assistir as apresentações aos poucos trazia de volta a quentura do calor humano, mas por hora aproveitava a maneira que a parede gelada encostava nas costas nuas enquanto se recostava ali, terminando seu drink. “o que será que vão apresentar? não descobri o nome da peça, estão fazendo todo um segredo. ei, será que vai ser mamma mia?” foi a coisa mais grega que ela conseguiu pensar, e um dos favoritos que havia assistido nos palcos de ny. “fiquei sabendo que os próprios funcionários vão apresentar” acrescentou, desencostando da parede quando sentiu a temperatura corporal descer o suficiente. “leona” apresentou-se, finalmente. “ei, na verdade, já nos conhecemos antes. quer dizer, mais ou menos. estávamos no mesmo avião”
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11:50pm at external pool with @formulahephaestus
“da pra acreditar que tem uma moeda dessa em cada cupcake? eu não sou a melhor em matemática mas acho que a probabilidade de receberem um processo é de pelo menos noventa porcento” comentou, incrédula e razoavelmente embriagada. ao chegar na festa mais cedo não imaginou que acabaria ficando até o final, considerando que tudo sobre aquele local era o oposto do que ela costumava apreciar. admitiria, porém, que conseguir enxergar as estrelas era um detalhe bonito da natureza com o qual as cidades jamais poderiam competir. a moeda em mãos parecia a única coisa que lhe chamava mais atenção que as estrelas, e nem saberia explicar o motivo. depois de jogar um pouco de água e limpar o pequeno objeto, passou a observar os detalhes, como se precisasse entender algo ali. “eu acho que é a pior ideia que eu já ouvi” disse após alguns segundos em silêncio, analisando a moeda, e então riu. “o que você acha que significam? é algo da cultura grega por acaso? colocar moedas no bolo de aniversário?”
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11h20pm at external pool with @mortphos
imaginou que com o anoitecer, o calor melhoraria. e talvez fosse a quantidade de álcool que vinha consumindo, ou o fato de já ter dançado mais do que havia planejado originalmente, mas parecia que estava em um forno. depois dos fogos e do parabéns, quando a música ficou mais lenta, resolveu se sentar um pouco perto do bar para dar um descanso ao corpo. estava mais do que acostumada a encarar festas que duram madrugadas inteiras com o calor humano, mas geralmente as baladas em nova yorque não contam com um clima noturno de quase trinta graus. somente ao se sentar foi que percebeu que o nível de embriaguez certamente lhe renderia uma severa dor de cabeça na manhã seguinte. foi pensando no próximo dia e em tudo que ainda precisava resolver que começou a desabafar para a pessoa a seu lado. havia se perdido na metade da conversa e sinceramente não sabia mais se estava fazendo sentido, mas reclamar em voz alta sempre lhe fazia bem. e depois de tentar visitar os donos do terreno que sua empresa precisava comprar e não ser recebida com qualquer hospitalidade, sabia que seu trabalho ali demoraria. “eu tive que subir aquelas escadas montada em um burro. um burro! e nem me deixaram entrar” tudo bem que ela havia sido avisada com antecedência que sua visita não era bem vinda, mas ainda sim. “eu juro que eu não tô inventando, aquele burro quase me derrubou umas quatro vezes. e eu acho que o cheiro impregnou no meu nariz pra sempre”
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4:30pm at external pool with @felicixmaynard
diria que o sol era seu inimigo, se não tivesse pelo menos outros quinze elementos da natureza nessa lista antes. podia sentir cada parte do seu corpo pegando fogo e ter se livrado do casaco (que, pensando bem, nem devia ter utilizado) não ajudava tanto quanto ela gostaria. passou as costas das mãos na testa, percebendo nas pequenas gotas de suor o motivo de estar com tanta sede. olhou em volta buscando por qualquer um que a pudesse ajudar com alguma bebida gelada e a atenção prontamente recaiu sobre uma das garçonetes que já havia notado no início da festa. parou no meio de sua caminhada até a funcionária, porém, ao notar que algum hóspede insatisfeito parecia se dirigir a ela com desnecessária grosseria. sequer esperou entender do que se tratava a situação, tão logo sentindo o rosto esquentar ainda mais em irritação diante da falta de educação alheia. já perto o suficiente para ser notada, interrompeu os dizeres do homem. já havia esbarrado com ele em outra ocasião, quando ele aparecera impaciente no saguão um dia antes. “desculpa, qual seu nome mesmo?” perguntou, recebendo um olhar confuso do mais alto. ele devia ter pouco mais de cinquenta, e alguns fios grisalhos já apreciam. “só pra quando eu contar a história do dia que eu vi um marmanjo de cabelo branco agindo que nem uma criancinha mimada porque o pau não sobe mais e ele precisa experimentar uma sensação de poder” e com isso, ele pareceu desconcertado, explicando que a garçonete havia derrubado água nele e que aquilo tudo era um absurdo, retirando-se com a promessa de que reclamaria imediatamente com a administração do hotel. “deixa eu ver se entendi, esse sem noção veio na área da piscina de um hotel que fica numa ilha, e ficou bravo porque caiu água nele?” perguntou incrédula para a garçonete.
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leona sharvani at the three birthdays
#leona: outfit#entregando 0% de edits#e 0% de noção de como se vestir pra uma festa na piscina de uma ilha grega
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pelos deuses! aquela ali passeando na praia é ÁRTEMIS? ah, não, é só LEONA HAWTHORNE SHARVANI, uma GERENTE DE EXPANSÃO nos agraciando com sua beleza nos halls do aletheia hotel. as moiras avisaram: mesmo com os 28 anos nesse novo corpo, segue tão DETERMINADA e IMPACIENTE quanto na antiguidade. repararam também que ela lembra muito SIMONE ASHLEY? a maldição levou tudo, menos sua beleza. que prazer tê-la como HÓSPEDE do nosso hotel!
+ decidida, independente, protetora, corajosa - teimosa, irritável, intensa, feroz
about:
leona tem um espírito selvagem e decidido desde antes mesmo de saber formar frases; o que, inclusive, aprendeu mais cedo que o normal. nascida e criada em nova york, na selva de pedra, a vida foi moldada pela agitação urbana e dela a jovem nunca cansou. enquanto algumas crianças se divertiam nos subúrbios ou em casarões em fazendas, a pequena garota corria entre os vagões do metrô e escadas de incêndio. mas não apenas leona amava a cidade grande como odiava estar em contato com a natureza. não um desgosto inerente, e sim causado por uma série de traumas no decorrer de sua juventude. era como se toda vez que ousasse pisar na grama, entrar em um lago ou mesmo dirigir em uma estrada de terra, tudo dava errado. desde se perder em um parque e ser atacada por esquilos até ter os pés presos em uma lancha em movimento, coleciona as mais absurdas histórias, todas causadas por algum acidente envolvendo a maldita e instável natureza. prédios não a atacam, calçadas não a afogam e postes de luzes não lhe dão insolação.
proveniente de uma família humilde, leona sempre foi ambiciosa e esforçada. formou-se com honras na escola e conseguiu uma bolsa de estudos para cursar administração, não porque amava mas porque eram meios para um fim. seu sonho? todo o conforto que a modernidade e o dinheiro pudesse comprar. uma cobertura na melhor localização, bolsas de grife, festas vip repletas de champanhe, um cargo alto em um escritório importante. não era exatamente porque ela pensava pouco de suas origens: sempre admirou os pais e os ama acima de tudo. na verdade, no fundo, desejava estar satisfeita com pouco, como eles. mas não conseguia. era como se algo grande a esperasse, como se ela só precisasse conquistar seus objetivos e seria enfim plenamente feliz. já conquistou muita coisa, mas ainda está longe de estar satisfeita.
começou como estagiária na greenville & co, uma empresa de hotelaria e turismo responsável pelos melhores hotéis na américa e na europa, e lá cresceu rápido, sendo apreciada especialmente por sua ambição e garra - características imprescindíveis para a área de expansão. seu trabalho? avaliar bons negócios e locais para novas unidades, e fechar negócio custa o que custar. o mais recente desafio vem sendo o novo resort em santorini, um investimento de retorno garantido que só tem um pequeno empecilho: os donos das terras não querem fazer negócio, afinal, deixaria muitos residentes sem lar e acabaria com quilômetros de natureza. o dono de um pequeno negócio de azeite, em especial, é o principal problema a ser resolvido. leona viajou para aletheia com a promessa de seu chefe de que, se ela conseguisse convencer os residentes a venderem suas terras, teria seu almejado cargo de diretora.
headcannons:
-> ártemis é a original girl’s girl, e isso leona carrega consigo. está sempre pronta pra defender as mulheres a sua volta, seja de um rumor idiota no trabalho, de um cara insistente no bar ou de um assaltante no metrô (o que já rendeu boas histórias).
-> não que ela seja imprudente, exatamente, até porque leona pode ser bastante pragmática. mas quando seu instinto fala alto, não pensa duas vezes antes de agir - em qualquer sentido, para o bem e para o mal.
-> ainda que seja independente e não desacelere o próprio ritmo por ninguém, é muito fiel àqueles que ama e é capaz de protegê-los com unhas e dentes.
-> um clichê nova yorquino, está sempre apressada e agitada, e com um café na mão. ama a vida noturna e quando não está trabalhando, pode ser encontrada em alguma festa ou bar com as amigas.
-> sempre que ousa se aproximar da natureza, um acidente acontece. carrega pequenas cicatrizes e grandes traumas das diversas vezes que a vida (e a maldição, com certeza) garantiu isso. a pior foi ainda na infância quando acampou com as colegas de escola e se perdeu na floresta. depois de uma aterrorizante noite sozinha, com frio e assustada, foi encontrada pela manhã com o tornozelo torcido, o corpo coberto das mais variadas picadas de inseto e terra até mesmo em locais que ela não sabia possuir. hoje em dia evita até mesmo entrar em parques à noite, e viagens para o campo só se for sequestrada e levada a força.
-> não está nem um pouco animada para passar seus dias na grécia: odeia calor, mar, areia, e gente com a calmaria característica das férias. é praticamente seu inferno pessoal, portanto está decidida a resolver logo seus problemas para voltar para o frio da costa leste americana, dar entrada em um novo apartamento e dormir com o aconchegante som do trânsito.
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Simone Ashley as Pia Jaswani — PICTURE THIS (2025) dir. Prarthana Mohan
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THE DEVIL WEARS PRADA 2006, dir. David Frankel
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Clueless (1995) dir. Amy Heckerling
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Simone Ashley wearing VIVIENNE WESTWOOD – 78th annual Cannes Film Festival
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