lethosversion

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😥 SAD BUT RELIEVED FACE — is your oc prone to getting stressed out, or is it easy for them to keep their cool?

ele definitivamente se estressa rápido, perdendo a paciência sem muita necessidade de ofensa ou perturbação geral da paz. basta uma fala errada que é o bastante para ele fechar a cara. ele não demonstra esse estresse, apenas se você prestar atenção na sua linguagem corporal.

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🔫 PISTOL - do they trust people easily? how easily will they turn their back to someone? have they been backstabbed before? will they betray someone if given an ultimatum?

não, nem um pouco. adrien passou por muitos momentos difíceis nos últimos dez anos e se viu sem ninguém nesse mundo. hoje em dia ele gosta de pagar de ombro amigo para os outros, mas, na verdade, isso é quase uma maneira de sempre tirar o foco de si mesmo. amigos dele podem até se considerar como tal, mas se forem se perguntar o que realmente sabem sobre adrien a lista não vai ser muito longa. sobre virar as costas para os outros, isso não é mais uma dificuldade. ele precisou fazer isso no passado e não fez e mesmo assim acabou perdendo tudo. hoje em dia ele tenta, pelo menos, ser mais calculista e pensar apenas no que for melhor para ele. acho que isso responde a última pergunta também.

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❇️ SPARKLE - what is their most prized possession? what do they value?

ao longo dos anos em umbra, adrien conseguiu juntar uma pequena coleção de coisas preciosas. vasos franceses, livros raros e mais inúmeras peças de museu que definitivamente não pertencem na sua sala de aula ou escritório. apesar disso, se você perguntar para ele o que ele mais dá valor de verdade, a resposta não será o esperado. é claro que ele ama as coisas que roubou ao longo dos anos, e ele as roubou por um motivo, mas as coisas que ele mais dá valor são os pequenos detalhes que compuseram esses últimos anos. uma xícara trincada, um livro da sua época de faculdade, um tabuleiro de xadrez empoeirado... essas coisas não tem preço para ele.

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𝐀𝐒𝐊 𝐆𝐀𝐌𝐄.

aceito todos os tipos de asks.

sintam-se livres para assumir conexões, mas com limites.

estarei retribuindo todos que enviarem, e, também, para quem curtir aqui.

clique aqui para mandar uma ask para adrien de montbrun.

clique aqui para mandar uma ask para lewis harrington.

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𓂅  @toxiquewoman .

adrien detestava pedir ajuda. há dez anos em umbra, já era quase uma regra. ele conseguia se virar sozinho. sem ajuda, independente e responsável. e ele realmente se dava bem nesse quesito. era conhecido como o professor reservado e de métodos de ensino peculiares. ele era uma pessoa da história, da sociologia e da geopolítica, era importante frisar. ele mesmo frisava. então quando se tratava de assuntos do lado oposto do espectro, ele não se dava muito bem. estava com um machucado que não fechava de jeito nenhum no braço, não importa o quanto de remédio ele usasse. depois de ver sua situação piorar dia após dia, ele se viu a procura de veronica. ele tinha outras opções, mas ela poderia conseguir algo que ele podia guardar e ele já estava pensando no futuro. se aproximou da sala dela a passos lentos, escutando o barulho de alguém trabalhando. diferente dele, que havia o dia livre, ela estava com certeza fazendo algo de útil. ao abrir a porta, adrien escutou e logo depois sentiu um pulso de ar o jogar para trás. uma pequena explosão, mínima. o que ele havia feito? "ah, meu deus! isso foi culpa minha?" nada de sério acontecera, além dele ter pousado no braço machucado, mas ele se sentiu culpado por não ter batido antes. "eu deveria ter batido, mas eu precisava da sua ajuda e... o que você estava fazendo?" perguntou, a curiosidade sendo mais forte do que ele enquanto ele se levantava e tentava disfarçar a dor no braço.

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adrien gostava de ler e decifrar os outros. era quase um esporte. entender emoções e lidar com elas não é tão fácil quando se convive com cadáveres e fantasmas desde muito cedo. a morte parece estancar muitos sentimentos e deixar para trás o ódio, a raiva e a sede de vingança. querendo ou não, eram esses sentimentos plantados em seu coração da maneira mais natural possível. querer entender os outros surgiu depois de muito tempo e ele gostava de bancar o psicólogo. escutou a resposta do outro com calma e um sorriso tímido aparecendo apenas nos cantos dos lábios. "me diga você. olheiras existem por um motivo e digo por experiência própria." adrien tirou os óculos e pendurou no bolso do blazer, mostrando suas próprias olheiras. ele era um animal noturno. ele estava ali há dez anos, quase desde o ínicio. os corredores daquela mansão eram seus amigos. "e não se preocupe. eu não diria que sou duas vezes maior que você." brincou, mesmo com sua expressão de sempre e tom impassível. apesar de ter insistido um pouco, deixando mais explícito que o outro poderia confiar certas coisas a si, ele resolveu voltar ao assunto oficial daquela lição. história do mundo, claro. "orfanatos nesse país não querem que vocês saibam história. nem geografia, muito perto de geopolítica. pense nas utilidades que teremos e veja se alguma delas inclui saber assuntos tão... polêmicos." adrien pegou um dos livros que mais usava, que abordava assuntos desde a grécia antiga até a segunda guerra mundial. era um livro enorme, pesado e fedido, mas perfeitamente completo. escrito há muito tempo, em moscou e traduzido posteriormente por um dos seus professores de história. "há mais na guerra do que a ganância. há o ego, o patriotismo e a identificação." ele apontou para uma foto, uma pintura, na verdade, de ivan IV, com o corpo de seu filho nos seus braços. "há amor pelo legado, também. deixar seu nome na história, como um grande herói ou como alguém que arrebentou a cabeça do próprio filho..." o olhar na pintura era penetrante o suficiente para ser autoexplicativo.

⸻ neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! eu venci o mundo. 

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                                                      ' need to talk ? '

naquela manhã , os olhos traem cansaço , uma carranca de poucos amigos contrastando ferozmente com os traços tão belos, e delicados. ao ouvir o outro, seu maxilar tranca , e range os dentes , conta - um, dois, três - , e deixa ir de suas piores paranoias, embora elas estejam ali, logo abaixo da pele, esperando.  ❛ ⎯⎯⎯⎯    conversar sobre o que ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜   o tom não é exatamente combativo, sequer é rude, novamente ; apenas cansado. talvez fosse sobre isso.  ❛ ⎯⎯⎯⎯    não deixe as olheiras te enganarem, ainda posso arrebentar alguém duas vezes maior que eu.  ⎯⎯⎯⎯ ❜   seymor aponta para os próprios olhos enquanto as palavras deixam sua boca traiçoeira & pouco importa realmente, se fala a verdade, pois acredita em cada sentença com fervor , como um fiel ensandecido , ele mesmo o único deus que cultua.  ❛ ⎯⎯⎯⎯    podemos seguir com nossa lição ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜   gira o lápis afiado entre o indicador e o dedo do meio, rápido & inocente, apenas um material que poderia muito bem perfurar uma jugular. mas não iria, não ali. adrien era um aliado , e fazia bem de se lembrar.  ❛ ⎯⎯⎯⎯    sabe que no orfanato nunca nos ensinaram história do mundo ? apenas que guerras aconteciam pela ganância do coração do homem.  ⎯⎯⎯⎯ ❜  

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lethos não era de se incomodar com besteiras, então a reprimenda não foi por alguma irritação que havia lhe acometido ao ver as manchas e sim por uma mera observação. é claro que a parte de mandar ele se limpar veio automaticamente. adrien gostava de mandar nas pessoas, era parte da sua natureza. ele manteve-se distante o suficiente, mas observou a quantidade de sangue após o comentário do outro. "estou vendo... imagino que tenha sido um sucesso." quando saía em missões, adrien não costumava se sujar. o trabalho de lethos era muito limpo, tirando a parte de interação com matéria morta, claro. viu o outro ir tomar banho e decidiu voltar a sua tarefa de organizar sua própria bolsa. era uma daquelas modernas, de academia, e não combinava nem um pouco com a vibe blusões de tricô e blazers de lã batida. fazia o trabalho, era o ponto. adrien estava prestes a seguir seu caminho, sua roupa de treinamento bem guardada e pronta para ir para a lavagem, quando a mensagem de vapor apareceram na sua frente. mensagens de fumaça, no sentido literal da coisa. adrien riu baixinho, achando aquela interação muito curiosa. "não me diga que você está preso aí sem roupas?" parou perto dos chuveiros, apoiando o corpo na parede e cruzando os braços sobre o peito, mas ainda há um passo de ver o outro. "com certeza foi culpa minha, suponho?" era uma leve provocação, no nível que seu tom sério permitia.

STARTER WITH: @lethosversion

PLACE: vestiário

CHOSEN PROMPT: clean yourself up. you're getting blood all over the place.

⸻: jason havia acabado de finalizar mais uma missão de rotina dada por larc crimson. o cheiro de metal ainda impregnava no ar ao seu redor, mas ele só percebeu a extensão da bagunça quando adrien finalmente lhe dirigiu atenção, os olhos fixos nos respingos de sangue que escorriam de suas roupas e pingavam no chão. quem mais notaria isso senão lethos, o necromante?

❛ — oh. ❜ jason quebrou o silêncio, observando o pequeno rastro vermelho que deixava. ❛ — foi uma longa missão. ❜

eles não tinham exatamente uma relação muito próxima. na verdade, jason não tinha certeza se adrien sequer ia com a sua cara. mas naquele momento, nada disso importava. sem perder tempo, seguiu para o vestiário ao lado da sala de treinamento, sentindo o peso da missão se acumular nos ombros.

o banho quente veio como um alívio imediato, o vapor envolvendo seu corpo e dissipando parte do cansaço. só havia um problema: no foco em se livrar do sangue, ele esqueceu de algo essencial. as roupas no seu quarto.

com um breve suspiro, jason ergueu a mão e deixou a fumaça se misturar ao vapor do chuveiro, moldando-se em palavras que flutuaram até adrien – que ele esperava ainda estar naquele local: ' c l o t h e s '

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𓂅  @noctvrna .

adrien era um grande colecionador de relíquias. desde muito novo os anticários sempre foram um lugar maravilhoso para ele, sem falar nos museus. e agora que ele estava do outro lado da situação, ele não evitava em ter essas coisas. possuir elas da pior maneira possível. o problema era que ele não era muito organizado. seu escritório era minúsculo, e lotado de pilhas de livros e objetos antigos e roubados. não era uma bagunça completa, mas a quantidade de coisas que ele precisava ter em um espaço tão pequeno fazia ele ficar cambaleando de um lado pro outro. “pode entrar, só não liga para a bagunça. eu tenho certeza que tenho o livro que você quer em algum lugar por aqui.” a parte da mesa era organizada, pelo menos. então ele tentou indicar uma das cadeiras disponíveis para ela sentar e no processo acabou tropeçando numa pilha de livros. não foi nada gracioso e adrien tentou de maneira falha de paoiar em alguma coisa. seu braço esquerdo voou em direção a um pilar próximo e antes que ele pudesse pensar, seus reflexos não sendo os melhores, um de seus vasos mais precisos caiu e se espatifou por completo no chão. “ah, meu deus!” ele exclamou, tentando não pisar e nem cair com as mãos em cima do vaso. era uma peça linda, de porcelana, que ele amava e cuidava há anos. “eu roubei isso… do met. há oito anos.” eu cuidei tão bem dele, estava implícito. “você não teria um pouco de cola com você?” foi mais uma brincadeira do que um pedido de verdade. “eu vou…” ele olhou em volta, tentando pensar onde estava o livro que procurava, sua mente ainda no seu vaso francês em pedacinhos no chão.

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𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒    ⋆    adrien de montbrun.

as conexões não têm restrição de gênero, a menos que explícito o contrário.

𝑎𝑚𝑖𝑧𝑎𝑑𝑒𝑠.

*        discípulo problemático.        ,         um jovem em treinamento que o admira e tenta seguir seus passos, mas sempre se mete em encrenca. adrien se sente responsável por guiar essa pessoa, sempre querendo agir como pai de todos, mas mesmo assim nega o favoritismo que tem com esse muse.

*        mentores.        ,         outra pessoa numa situação parecida com a de adrien, mas que diferente dele não vê motivos em se importar tanto com os novatos de umbra. enquanto adrien tenta tornar a chegada e a vivência mais tragável, esse muse acha que o desconforto agrega mais.

*        i knew you in another life        ,         alguém que o conheceu antes da tragédia e não consegue vê-lo apenas como vilão. pode ser um ex-herói como ele ou um civil que ainda tenta lembrar adrien de quem ele era.

  𝑖𝑛𝑖𝑚𝑖𝑧𝑎𝑑𝑒𝑠.

*        rivais acadêmicos, ou quase.        ,         outro professor de umbra que discorda completamente da forma como adrien ensina e tenta sabotá-lo e se provar melhor a todo custo e adrien retribui na mesma moeda. ambos levam isso de maneira bem discreta e velada, mas o desgosto mútuo está ali.

*        manipulador, ou quase.        ,         um muse que veja adrien como uma possível ferramenta e tenta constantemente manipular ele para seus próprios interesses, seja por causa dos seus poderes ou da sua posição e passado. adrien reconhece as intenções dessa pessoa, mas nem sempre consegue evitar de cair no papo dessa pessoa.

*        ressentimentos.        ,         esse muse culpa adrien por algo do passado, seja por uma missão que deu errado, uma traição ou simplesmente por inveja de algo que adrien conquistou na mansão. assa pessoa busca constantemente minar a autoridade dele e a sua reputação.

𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠.

*        o parceiro de missões        ,         algum outro personagem que esteja há bastante tempo em umbra como adrien e que já participou de algumas missões com ele e hoje eles mantém essa conexão profissional, mantendo essa confiança de pedir conselhos e ideias.

*        estrategista.        ,         alguém que respeita o intelecto de adrien e o consulta para planejamento, mas não necessariamente se dá bem com ele.

*        meet cute: library.        ,         adrien tem o hábito de passar horas na biblioteca da mansão, lendo à luz de velas e anotando coisas em cadernos antigos. esse muse também costuma frequentar o local nos mesmos horários que ele (normalmente na calada da noite), e os dois acabaram dividindo mesas algumas vezes, apenas aproveitando a companhia de outro ser humano. às vezes, compartilham silêncio, às vezes, disputam o único exemplar de um livro raro.

*        duelo.        ,         durante um treinamento (adrien foi discípulo de 2014 até 2017, mas segue treinando seu físico até hoje), adrien foi colocado para lutar contra essa pessoa. o problema? o combate foi mais intenso do que deveria, com direito a uma cicatriz (para um ou ambos). desde então, há um respeito mútuo entre eles, mas também um desconforto quando se encontram.

*        tem um isqueiro?        ,         adrien tem o hábito de fumar quando está sozinho, refletindo sobre seu passado e outras crises existênciais. essa pessoa tem o mesmo costume e, em algum momento, os dois começaram a dividir silêncios e isqueiros. pode evoluir facilmente para uma amizade, mas nenhum dos dois tomou o passo ainda.

𝑟𝑜𝑚𝑎̂𝑛𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠.

*        trauma bonding.        ,         alguém que também virou vilão após uma tragédia pessoal e entende sua dor melhor que qualquer um e por isso acabaram se aproximando e criando sentimentos mais profundos. um ombro amigo e algo a mais.

*        opostos.        ,         uma pessoa extremamente diferente de adrien, talvez mais caótica, animada ou desorganizada, que desperta nele sentimentos que ele preferia ignorar.

(aberto pra m)*        crush não correspondido.        ,         alguém por quem adrien sente algo há anos, mas que não percebe ou simplesmente não retribui o sentimento da mesma forma. pode vê-lo apenas como um amigo, colega ou até mesmo como uma figura de autoridade, sem imaginar o que ele sente.

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【   ele/dele, louis garrel   】   ⸻   boas vindas à mansão umbra, ADRIEN DE MONTBRUN! você chamou a atenção de larc crimson com a habilidade de NECROMANCIA há DEZ ANOS. Desde então, foi batizado como LETHOS e ocupa o cargo de PROFESSOR DE HISTÓRIA. Embora tenha apenas QUARENTA ANOS, suas responsabilidades como vilão não serão um peso fácil para carregar, afinal, deixar DETROIT e ignorar sua OBSTINAÇÃO E EGOÍSMO, permanecendo apenas INTELIGENTE E PRAGMÁTICO, é um fardo enorme até para um extraordinário.

HABILIDADE.

Necromancia. Adrien, ou Lethos, é capaz de controlar seres, criaturas e matéria mortos. Ele pode invocar espíritos e cadáveres nos mais diversos níveis de decomposição. Mesmo estando há dez anos na Umbra, seu poder ainda exige muito dele e Adrien prefere evitar a conjuração de cadáveres, preferindo e tendo como marca de seus poderes o controle de espíritos (vingativos). Durante o seu tempo como herói, ele nunca foi um dos favoritos justamente por ser visto pelas pessoas como alguém macabro, que controla os mortos e traz a tona algo que a maioria das pessoas não gosta de falar sobre, a vida depois da morte.

AESTHETIC.

Bitucas de cigarro esmagadas num cinzeiro cheio, bustos de mármore com o nariz trincado, pilhas de livros no chão, anéis de prata, marcas de canecas de café em folhas lotadas de anotações, tabuleiro de xadrez juntando poeira em um movimento inacabado, incenso com aroma de patchouli. 

HEADCANONS: 

Adrien sempre quis ser herói. Ele via aquelas pessoas incríveis na TV e ficava encantado. Esse desejo era tão vivo nele que sua primeira memória é o dia que descobriu seus poderes. Seu cachorrinho de infância havia falecido e com seus poderes, Adrien o ressuscitou por alguns minutos, suficiente para apavorar sua família. Ressuscitação, verdadeiramente, não existe nos poderes de necromancia de Adrien. Na época ele não entendia, mas o cadáver putrefaço de seu cachorrinho já não tinha vida, nenhuma chance de voltar a viver, estava apenas sendo uma marionete dos desejos de Adrien. 

Os poderes de Adrien assustaram não apenas sua família, mas todos ao seu redor. Logo ele entendeu que não seria um herói como sempre sonhou. Seus poderes não eram comerciáveis e ele se isolou. Durante a adolescência ele desenvolveu seu gosto pela história e seus únicos amigos eram os fantasmas de pessoas importantes da história que ele conjurar e ficava horas conversando. 

Mesmo com esse poder macabro, Adrien conseguiu assinar um contrato com a Stargate. Seu único pedido foi poder fazer faculdade, o que não foi um grande problema. Foi enviado para uma cidade pequena na California. Um lugar cheio de pessoas modernas e com mente aberta, que possivelmente não iriam querer queimar Adrien numa fogueira. E deu certo. Por um bom tempo, deu certo. Adrien fez de tudo para provar seu valor, para provar que ia além do seu poder fúnebre.

Quando tinha vinte e nove anos, Lethos estava atuando contra um vilão que assombrava a sua cidade. Depois de horas incansáveis de batalha, Adrien percebeu que o vilão em questão havia implantado uma bomba na estação de metro. Cansado e drenado de usar seus poderes por horas a fio, Adrien não conseguia mais conjurar nem cadáveres, nem fantasmas. Desse forma, ele se viu diante de uma opção: Salvar sua namorada que estava presa debaixo de escombros da explosão, ou abrir a porta de emergência para liberar dezenas de civis. Ele não tinha super força, então sabia que o tempo era crucial. Num momento de desespero, vendo alguém que amava morrendo, Adrien optou por salvar sua namorada. Nada heroico. 

Depois de ser chutado da Stargate e ser crucificado pelos cidadãos da cidade que protegia, Adrien ficou um tempo sem ter para onde ir. No final das contas, sua namorada não resistiu aos ferimentos e ele agora não tinha com quem contar. Sem família, sem amigos e sem companheiros, Adrien estava perdido no mundo. Foi assim que Larc o encontrou e foi assim que ele o acolheu. 

Até hoje, usar os seus poderes para controlar cadáveres é algo muito cansativo. Ele é capaz de criar um pequeno exército de mortos-vivos, mas se você perguntar se ele irá fazer isso algum dia, a resposta provavelmente é não. Desde o acontecido com sua namorada, Adrien tenta aprimorar seus outros atributos, querendo se tornar um guerreiro mais forte.

Sendo professor de história, poder conjurar espíritos é algo muito útil e suas aulas na Umbra são definitivamente bem temáticas e curiosas. Ele genuinamente ama seu ofício como professor e sente que nasceu mais para ser professor do que para ser herói ou vilão. 

Seu último ataque foi contra um CEO de seguros de saúde. Ele o assombrou por algumas semanas, antes de mandar alguns fantasmas o afogarem em Manhattan. Foi um trabalho limpo e rápido, mas que logo tomou a mídia americana e em questão de horas Adrien percebeu que a opinião pública estava completamente dividida. Os jornais fizeram questão de trazer o seu passado para tentar mudar o consenso de que ele havia feito algo terrível e até que funcionou, as coisas ficaram mais equilibradas. Mesmo assim, isso deixou Adrien furioso, pois sua vontade nunca foi a de agradar o público e sim de matar uma pessoa rica e terrível. 

STATUS:

adaptação: 07/10

atenção e observação: 07/10

força física: 05/10

sociabilidade: 03/10

estabilidade emocional: 05/10

estratégia: 07/10

oratória: 06/10

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