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FLASHBACK.
"Então como você faz pra relaxar?" duvidava que alguma das opções de Chapéu sequer lembrasse de longe as opções dele — assustar criancinhas, perseguir perseguidores, banho de lama… Ah, o que ele não faria agora por umas horinhas na lama curtida e podre do seu pântano? Se perdeu na reminiscência por alguns segundos, trazido, de má vontade, à realidade quando a mulher começou a falar novamente. Sentiu-se desapontado pela resposta dela sobre a estranheza da festa, estava tentando pescar alguma coisa que pudesse levá-la a se desconectar desse universo, mas não poderia dizer que estava surpreso. Quando, porém, ela novamente se pronunciou e pensou em voz alta, teve a esperança renovada. O efeito da frase sobre Rumpel tendo agido como uma injeção de ânimo no ogro. "É" repetiu veemente. "As pessoas tomam atitudes estranhas quando ficam abaladas" displicentemente assentiu, mas seu olhar era cheio de significação para ela. "O que mais você tem notado? Quero dizer, a angústia do rei é a angústia da Fada Madrinha. E a angústia dela é a minha. Tenho certeza que você entende"
"Não sou muito de festas. E amanhã, o dia cheio continua." Bufou, dedos firmes ao redor do suco. Eram poucas as oportunidades que tinha de conversar com um dos guardas da rainha em pessoa. "Pra uma festa de halloween, nem tanto? Quer dizer, os filmes eram..." Suas sobrancelhas se franziram, confusa com o filme por um motivo que não sabia explicar. "O rei está cada dia mais suspeito... Oh, digo, cada vez mais afetado pelo adormecimento do príncipe. É." Riu, nervosa, não querendo deixar escapar suas suspeitas em voz alta.
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"De onde é que você..." freneticamente começou a apertar os bolsos, tanto da parte superior quanto da inferior do traje (onde nem tinha bolsos, mas tamanho era o alarde), o cantil cujo conteúdo o mantinha humano tendo sumido de onde estava pela última vez. "Que boa alma a sua, hein?" tomou o vasilhame das mãos de Ruby com grosseria. Detestava ladrões. "Coloca a mão onde você colocou pra roubar isso de novo e vai ficar sem ela"
"Isso aqui é seu? Achei no chão e quis devolver. Sabe como são as pessoas por aqui. Não dá para confiar." A grande parte ainda caia na lábia de Ruby. Não a associando com sua característica como ladra. Só bastava de um sorriso bonito que todos esqueciam de agir com a cabeça. No momento ela fazia questão de conquistar a confiança de muse para poder pegar algo ainda mais precioso.
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Shrek estava bem acostumado ao humor perverso de Rumpelstiltskin para deixar que aquela festa o abalasse de tal forma que seria impossível a contenção de danos. Em outras palavras, não ia fazer o urro. Já tinha feito uma vez. E agora Fiona pronunciava seu nome como se estivesse testando na própria voz e seus filhos estavam no limbo. Mas aquele fim de noite o testou a fazê-lo. Pela primeira vez a Fada Madrinha lhe foi útil, fazendo sumir os cenários homicidas da sua imaginação ao lhe pedir para pegar seu casaco pois queria ir embora (e parecendo infinitamente aborrecida com seu amigo Rumpel). Instantaneamente neutralizado pelo quase encontro com a esposa, paralisou, murmurando o que parecia ser um resmungo: "Fiona" e limpou a garganta antes de estudar a expressão em seu rosto, tomando, com alguma surpresa, como elogio a secada indiscreta. "Você gostou?" sabia que já tinha mudado uma vez por Fiona, e não se arrependia, mas à parte dessa circunstância, a mudança não lhe agradava. Agora, precisava fazê-lo diariamente só para a manutenção de um capricho de alguém que odiava. "Exigência da Dona Madrinha" explicou brevemente. "Mas olha só, acho que temos o hábito parecido de ir um pouco longe demais por certas coisas, por exemplo... o que diabos é que você faz aqui?" de muitas pessoas, e por múltiplas razões, ela era a última pessoa que esperava ver no reino
Localização: Cinema ao Ar livre
Fiona só não tinha a boca aberta de espanto porque a musculatura estava tensa, os dentes cerrados ameaçando quebrar tamanha a força da mordida. Os óculos escuros da fantasia esquecidos na mão fechada em punho, quebrados, nada parecendo ter o mínimo de interesse enquanto aquilo passava para todos os que pudessem ver. E o peito teimava em constringir, coração minúsculo e dolorido, querendo esconder a história por algum motivo estranho. Fiona forçou sair daquele lugar que tinha se enraizado, girando o corpo e quase trombando com @likeaonion. Shrek. O nome ressoou de uma voz conhecida, da fada madrinha. "Shrek?" Repetiu com zombaria, o olhar subindo e descendo pelo corpo do homem. "Você não parecia alguém que trocaria o ogro por isso." Mudando ou não, atraente ou não, os olhos dele eram impossíveis de confundir.
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Que a Fada Madrinha era uma das criaturas mais malignas que o ogro já tivera o desprazer de conhecer, era uma coisa, mas com a chegada daquela festa, Rumpelstiltskin fazia a antiga nêmesis parecer uma brisa de verão. O que era bem longe da realidade, especialmente quando ela obrigou Shrek a ir no evento. Ele não tinha muita coisa a perder se decidisse abandonar tudo e recusar-se a ir, mas também não tinha nada a ganhar se deixasse seu orgulho vencer. "Hein?" desorientado por um momento, olhou para a direção em que o corpo dela apontava, os convidados dançando. "Ah tá. Também não gosta de se mexer, xerife? Já estava me sentindo como o único" concordou, sem saber se as recusas anteriores dela se tratavam de timidez ou, como ele, introversão. "Tema estranho para uma festa, acha não?"
Olhando para a pista de dança, Chapeuzinho permanecia quieta, sempre com um copo na mão para dispensar quem se aproximava, na bela desculpa de oh, daqui a pouco, quando eu terminar!, tomando em goles pequenos o suco que havia conseguido. Mal sabia dançar, e ficava desconcertada quando se comparava a outras mulheres na festa, ombros caídos. Ao ouvir a voz de alguém, se arrepia até o fundo da alma, sorriso falso nascendo imediatamente. "Agora não, vou aproveitar pra beber um pouco primeiro, sabe como é."
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grab your torch and pitchforks!
Shrek
40 anos
( + ) bondoso, leal, espirituoso e determinado ( - ) retraído, grosseiro, impulsivo e tendencioso
Após o acordo desastroso com Rumplestiltskin, Shrek encontrou-se em uma realidade alternativa opressiva e cruel. Sua persona, uma vez segura e confiante, estava abalada e fragilizada. Ele se sentia culpado por ter colocado sua família em perigo e estava repleto de remorso por ter desejado um dia solitário novamente. Por um bom tempo, Shrek foi dominado por pensamentos de arrependimento e saudade de sua vida anterior. Aos olhos daqueles mais próximos de sua vida anterior, parecia um louco tentando convencê-los de que aquela não era a verdadeira vida e que Rumple não era nem nunca foi um verdadeiro rei. No entanto, em algum momento entre o desespero e a vontade de desistir, uma força interior resiliente começou a emergir em Shrek. Nunca havia desistido de nada. Desanimado sim, mas desistir era uma palavra que não aparecia em seu vocabulário. Tudo que sempre precisou, fez com as próprias mãos. Construiu sua casa, enfrentou um dragão para que pudesse viver em paz sozinho, lutou contra uma fada e sogro sapo malucos para não perder a esposa para um príncipe metido a besta, e foi até o fim do mundo em busca do mais próximo da linha de sucessão ao trono de Tão Tão Distante só porque não queria ser rei. Ele daria um jeito de consertar as coisas, nem que fosse a última coisa que fizesse. Exceto que, semelhantemente às suas outras empreitadas, essa era mais uma na qual ele não conseguiria muito progresso sozinho.
EXTRA
Guarda oficial da Fada Madrinha
A escolha de bajular e trabalhar para a Fada Madrinha pode parecer estúpida à princípio (de fato é), mas ela pode ajudá-lo com conexões importantes, além de fornecer acesso livre à sua casa e ao local de trabalho. Já considera um avanço ter acesso praticamente ilimitado ao Glamour, embora seja de forma excessivamente controlada. Isso ocorre porque a Fada Madrinha simplesmente não suporta as salsichas verdes que Shrek conhece como dedos, então ela sempre tem uma bruxa no bolso para realizar a mágica que o faça parecer apresentável para prestar serviço à ela. Com muita paciência e terapia futura, o plano sacrificial de aturar a repórter pode resultar em algum fim satisfatório. Ou ele perde a cabeça no processo.
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