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Evil always wins
Seu coração palpitou fortemente quando ela reconheceu a quem as sombras pertenciam. Aquele definitivamente não era seu dia de sorte. Uma de suas sobrancelhas se levantou e ela lançou um olhar questionador para Narcisa, as vezes era difícil definir de que lado ela estava. Era como se andasse constantemente em cima do muro e só saísse quando lhe convinha. Sabia que a família dela era complicada, mas independente de qualquer coisa Sirius e Andrômeda haviam colocado um basta na ditadura Black. James a chamava de covarde, como se aquilo fosse um defeito e não apenas um traço como qualquer outro. Para Lily, só era difícil confiar. Entretanto, a fala que a mulher direcionou a irmã foi tão apaziguadora que por um momento Lily acreditou que estavam do mesmo lado. Tempos difíceis aqueles que nos levam a desconfiar de amigos. Se bem que mesmo próximas falar que tinham uma amizade era um exagero sem tamanho. Fato era que ela não podia arriscar a vida do filho a terceiros novamente, não depois do que Pedro havia acabado de fazer. Por um breve momento ela se perguntou se o amigo estava bem, se havia sofrido para entregá-los e só feito isso pois não tinha mais nenhuma saída. Um clarão no céu a fez voltar a realidade, os Comensais estavam perto.
“Wingardium leviosa.” mentalizou, fazendo o filho flutuar e deixando-o planando em suas costas de maneira protetora. “Não importa o que a profecia diz, tentar alcançar e matar duas crianças é baixo até mesmo para os Black. Sei que estão com medo e confusas, mas nós ainda podemos mudar o ruma das coisas.” falou, decidida em resolver a situação através da conversa. Sim, ela tinha muita raiva dos Comensais da morte, mas acreditava que todos mereciam uma segunda chance e que mesmo aqueles que faziam coisas ruins podiam se tornar pessoas boas. “E se fosse o Draco, ciça? Depois do que fizeram com Alice! Depois do que Bellatrix fez com Alice!!! Vocês estão destruindo famílias!” completou, sem conseguir conter o tom de repulsa. O garotinho parecia ser o ponto fraco da mulher, como todo filho, parecia ter amolecido e dado coragem àquele coração. Lily torcia para que tivesse dado coração o suficiente para fazê-la se tornar uma pessoa melhor.
Antes que pudesse tentar outro argumento, uma luz vermelha atravessou o beco iluminando o corredor sujo e quase atingindo seu rosto. “Protego.” gritou, defendendo-se do feitiço por pouco. Sua boca se abriu, surpresa. Sirius sempre dizia que ela era ingênua por acreditar no melhor das pessoas. Olhando para frente, notou que o feitiço havia vindo de Bellatrix e antes que pudesse discutir a mulher lançou-lhe mais um e novamente ela conseguiu defender. “Expelliarmus!!” gritou e uma luz vermelha saiu de sua varinha, mas o contra-feitiço da outra foi mais rápido, então ela gritou novamente e novamente em seguida, não conseguindo atingir Bellatrix em nenhuma das tentativas. Decidiu habilmente a mudar de estratégia e apontou sua varinha para a parede do beco, dizendo: “Bombarda maxima!”, fazendo a parede explodir e desmoronar em direção as duas mulheres. Enquanto Bellatrix lidava com as pedras, aproveitou a distração criada. “Estupefaça!” falou, fazendo a mulher voar pela rua e cair desacordada. Seus olhos imediatamente se dirigiram a Narcisa, a mão ainda estendida com a varinha em sua direção. “Fizemos muito barulho, eu não tenho muito tempo! Chegamos em uma encruzilhada. De que lado você está?” questionou sem baixar a guarda.
Evil always wins
Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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