Tumgik
lostdelicatestars · 2 years
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WHAT IF: I KNOW PLACES (CUT SCENE 18+ VERSION)
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Junho de 2021: Los Angeles.
Samantha chegou em frente a casa onde Sebastian estava hospedado durante o período das gravações de Pam & Tommy. O motorista ajudou Sam com a mala dela e ela até deu uma gorjeta pela ajuda. Ela apertou a campainha e esperou a porta se abrir, tendo a visão de seu namorado.
— Meu Deus, eu senti tanto a sua falta! - Sebastian falou assim que abraçou Samantha fortemente, a levantando do carro.
— Eu também senti a sua falta. - Sam falou enquanto sorria e logo juntou os lábios nos de Sebastian para um beijo.
Faziam muitas semanas desde a última vez que o casal se viu e a saudade era imensa.
Sebastian colocou Sam no chão novamente e se afastou dela, mas manteve o sorriso no rosto.
— É melhor a gente entrar. - Ele disse e a morena assentiu, o mais velho pegou a mala da namorada enquanto ela entrava na casa observando o local.
— É uma ótima casa, teve um ótimo gosto em escolher. - Sam brincou já que ela tinha o ajudado a escolher o local.
— É incrível, só é um pouco solitário ficar em uma casa desse tamanho. - Sebastian falou enquanto colocava a mala no quarto.
— Então durante esse final de semana você não se sentirá assim. - Ela sorriu.
Sam analisou Sebastian pela primeira vez desde o momento que chegou e pôde notar toda a transformação que ele precisava fazer por conta do personagem.
O cabelo alisado com um tom mais escuro, o pequeno cavanhaque e as tatuagens falsas eram realmente uma mudança.
Mas as tatuagens realmente mexeram com Samantha.
— Eu estava pensando em pedir algo pra comermos, o que acha? - Sebastian perguntou enquanto voltava para a sala.
— Sim, eu estou com fome, só consegui comer uma coisinha em casa antes de ir para o aeroporto. - Sam se aproximou de Sebastian e levou os braços ao redor do pescoço dele. — Apesar de estar com fome de outra coisa também…
— É?
Ele perguntou sorrindo de lado, enquanto intercalava entre os olhos e a boca da namorada. Samantha assentiu mordendo o lábio antes de juntá-los nos de Sebastian.
Eles caminharam pela sala até o sofá durante o beijo, entretidos um no outro. A morena levou a mão até a barra da camisa de seu namorado para retirá-la e isso o fez encerrar o beijo e se afastar.
— Está tudo bem? - Sam perguntou preocupada, mas ainda tonta pelo beijo.
— Sim, sim… É só… Eu lembrei que eu tenho alguns textos para gravar para amanhã e seria melhor que deixássemos isso para depois… - Sebastian falou tentando raciocinar.
— Ah… Ok… - Samantha se sentiu perdida e acompanhou Sebastian se afastar, até que se lembrou de algo. — Mas você não disse que não trabalharia nesse fim de semana?
Sebastian sussurrou um "merda" para si e tentou pensar em uma resposta plausível.
— Sim, é, eu não trabalho… Mas como vamos ficar juntos neste final de semana, eu não vou ter muito tempo para ler o roteiro de segunda.
— Você sabe que eu posso te dar um espaço pra você ler seus textos.
— Eu sei, mas eu pensei que você pudesse ler comigo… O que você acha? - Sebastian deu a cartada final, esperando que Samantha aceitasse.
— Ok, eu te ajudo. - Sam sorriu fraco. — Então eu vou tomar banho, quer vir junto?
— Eu já tomei banho, então vou aproveitar pra pedir nossa comida e pegar minhas coisas. Te encontro aqui na sala?
— Ok, eu já volto.
— Quer algo específico?
— Pode pedir o mesmo que você.
Samantha deu de ombros e Sebastian assentiu, e logo a morena se virou e foi até o quarto pegar as próprias coisas para seu banho. Ela tinha sentido uma diferença de comportamento de seu namorado, mas talvez fosse coisa da cabeça dela.
Até porque não faria sentido ele pedir para que ela viesse para Los Angeles e tivesse comprado as passagens, se fosse para ficar estranho com ela.
Enquanto Samantha tomava seu banho pensativa, Sebastian fazia o pedido de comida para eles, sendo apenas saladas já que era a única coisa que ele estava comendo ultimamente por conta de sua dieta para a série. Mas ele pediu por uma grande porção de batata frita para Samantha com a intenção de compensar o distanciamento dele.
Ele pegou todo o material de estudo e levou até a sala, preparando o ambiente para quando Samantha voltasse do banho.
E em quinze minutos ela apareceu vestindo uma roupa bem mais confortável do que a anterior.
— Esse chuveiro é uma maravilha, muito melhor que o da minha casa. - Sebastian sorriu fraco ao comentário de sua namorada e a acompanhou com o olhar até que ela sentasse ao seu lado. — Então, conseguiu fazer o pedido?
— Sim, deve chegar daqui alguns minutos… Quer começar a leitura enquanto esperamos?
— Sim, claro. - Ela sorriu fraco enquanto Sebastian entregava o Ipad para que Samantha pudesse ler. — Então, qual será a cena de segunda?
— Praticamente todas do episódio 3.
— Hm, certo. Eu espero que você não se sinta incomodado com meu talento secreto, porque eu sou uma ótima atriz. - Sam brincou.
— Eu aposto que sim.
Eles começaram a leitura do capítulo e Samantha ainda estava tentando se acostumar com a proposta da minissérie, principalmente por ter seu namorado em um projeto como este, e a cada fala ou ação que ela lia, parecia um tanto vergonhoso de falar em voz alta.
Para a sorte dela, eles não precisaram ler o início do roteiro que teria uma parte da fita. Mas para o azar, era estranho pensar nas cenas que Sebastian teria que gravar e futuramente ela assistiria.
Mas ela era a namorada dele e iria apoiá-lo em qualquer trabalho que ele fizesse, era esse o seu papel.
Eles começaram a ler o roteiro em voz alta, enquanto Sebastian ficava no personagem, Samantha tentava dar o seu melhor para alguém sem experiência. Até porque era a primeira vez que eles faziam isso juntos, então era tudo absolutamente novo para Sam.
A cena que começava com Pamela e Tommy torcendo para que o teste de gravidez desse positivo, o que no interior de Samantha ela achava que era uma loucura querer uma gravidez tão rápida.
Um pequeno pensamento sobre ela e Sebastian nunca terem tocado no assunto surgiu rapidamente em sua mente, mas logo sumiu.
— Querida, você não fez nada de errado… Nós apenas começamos… - Sebastian fez uma pausa para respirar e olhou novamente para Samantha com um sorriso brincalhão assim como era esperado no roteiro. — E não é divertido tentar?
Samantha riu enquanto Sebastian continuava a ler a fala e ela esperava a sua vez.
— Oh não, eu não posso agora… É o meu grande monólogo. - Sam riu da fala de Anderson e olhou para Sebastian. — Parece com a gente, eu querendo transar e você querendo ler roteiro. - Ela brincou e Sebastian revirou os olhos, mas riu fraco em seguida. — Eu estou brincando, vou voltar ao personagem.
E ela continuou a cena, fazendo o monólogo de Pamela. Não com a mesma entonação que Lily faria quando fosse gravar a cena, mas também não foi de forma seca. E quando ela terminou, Sebastian a olhava paralisado, o que a deixou confusa.
— Puta merda…
Ela entendeu que ele estava seguindo o roteiro.
— Por alguns segundos, eu pensei que tivesse sido igual uma profissional.
— Você não foi tão ruim… - Sebastian tentou ser agradável.
— Mas… - Sam puxou para que ele continuasse.
— Mas como atriz, você é uma ótima stylist. - Eles riram.
— Assistente de stylist, no caso. - Sam o corrigiu.
O interfone tocou, fazendo com que o momento de leitura fosse deixado de lado. Sebastian o atendeu, deixando o porteiro liberar a entrada do entregador e ele logo foi para a porta receber os pedidos, enquanto Samantha arrumava as coisas para que não sujasse de comida.
O moreno voltou com duas sacolas e colocou em cima da mesa central, e separou os pedidos dele e de Samantha.
Ela viu que seu pedido era uma porção de salada Caeser assim como a de Sebastian e ela ficou agradecida, porém não esperava que haveria uma grande quantidade de batata frita em outra embalagem.
— Você é o melhor namorado do mundo! - A mais nova disse, beijando a bochecha de Sebastian e pegando a batata frita em seguida.
— De nada… Eu só pensei que não era justo você comer apenas salada para me acompanhar, enquanto você viajou para ficar aqui.
— Você não precisava se preocupar quanto a isso, eu não me importaria em comer apenas salada. - Ela disse enquanto se sentava no sofá para comer. — Agora me sinto até mal de comer isso tudo e você só observar…
— Está tudo bem, eu já me acostumei com a dieta. - Sebastian deu de ombros e caminhou até a geladeira para pegar um pouco de suco de uva para os dois.
— Eu serei uma péssima namorada se eu pedir para você quebrar sua dieta por um dia e comer um pouco comigo? - Sam sorriu fraco, comendo uma batata.
— Está tudo bem, não precisa se preocupar. - Sebastian colocou os copos com o suco na mesa e se sentou ao lado de Sam.
— Ok… Mas se você quiser, é só pegar. - Sam sorriu fraco e começou a comer a própria salada. — Então, me conte mais sobre como está sendo gravar a série?
— Está sendo incrível, se tirar a parte que é sobre um assunto sério e delicado. Mas o Craig sabe o que faz, então eu me sinto confortável com isso, sabe? - Sam assentiu, ouvindo atentamente, enquanto comia. — E tirando ter que estar no set às quatro da manhã pra me preparar, está sendo ótimo.
— Mas você tá conseguindo descansar, né?
— Sim… Se eu tivesse que gravar amanhã, eu estaria indo dormir por agora ou até mais cedo, tem dias que eu só chego aqui para dormir e só como alguma coisa quando acordo. - O mais velho deu de ombro, parando para comer a própria salada. — Mas tirando isso, tudo ótimo. Trabalhar com a Lily é muito bom, a gente precisou criar uma certa confiança entre a gente porque é um projeto delicado.
— Realmente precisa de muita confiança pelo o que eu li do roteiro e que bom que vocês conseguiram ter isso para se sentirem confortáveis. - A morena deu um sorriso fraco. — Mas eu tenho uma dúvida…
— Diga…
— Você não sente vergonha ao gravar essas cenas? - Sebastian riu com a pergunta de sua namorada. — Quero dizer, eu sei que você está bem acostumado em gravar cenas de sexo, mas dessa vez parece ser algo bem vocal. - Sam deu ênfase no "bem" para que Sebastian compreendesse.
— Bem, é um pouco vergonhoso, mas é o que disse, é sobre estar confortável e confiar nos outros.
— Então você se sente confortável em estar pelado na frente da Lily? - Sam arqueou a sobrancelha.
— Sim, claro! Mas não desse jeito, até porque tem mais de cinco pessoas no estúdio e é muito constrangedor, mas com o tempo eu tive que me acostumar. É parte do trabalho. - Sebastian deu de ombros e terminou de comer a própria salada. — E eu não fico exatamente pelado. - Sam riu dele tentando se defender.
— Mas você tem que concordar comigo que essa parte do roteiro é muito escandalosa, não é? - Samantha falou rindo e comendo um pouco de sua batata.
— Não que não seja assim na realidade.
— Bem, não sei com suas antigas namoradas, mas eu não sou assim. - Samantha disse e bebendo seu suco em seguida.
— Bem… - Sebastian implicou.
— Não, eu não sou. Eu sou muito quieta, comparada ao que acontece nesse roteiro.
— Se você diz…
— Sebastian!
Ele riu da reação de Samantha e bebeu mais um pouco do suco antes de pegar o celular e procurar algo na galeria.
— Deixa eu te mostrar uma coisa.
— Ok… - Sam riu e se aproximou dele para ver o que ele queria mostrar.
Sebastian virou a tela do celular para sua namorada que arregalou os olhos ao ver a foto que ele a mostrava. Era uma foto dele fazendo teste com uma das próteses que ele iria utilizar.
— Meu Deus, isso é…
— Não, não é o meu. - Sebastian riu.
— Eu sei que não é o seu… - O mais velho a encarou com a sobrancelha arqueada e ela riu. — Eu sei que não é, porque você não se deixaria ficar assim na frente de tantas pessoas… Pelo menos eu acho, né? - Sebastian continuou passando as fotos até chegar em um dos vídeos. — Meu Deus, ele tá se mexendo? - A mais nova ficou levemente assustada.
— Sim, é como se fosse um robô. Vai ter uma cena de conversa entre os dois.
— Que tipo de trabalhos são esses que você está aceitando? - Sam brincou, fazendo Sebastian rir. — Mas isso é muito realista… Na verdade, toda a sua caracterização está…
— A equipe é muito boa e isso é porque você não viu como a Lily está praticamente idêntica a Pâmela.
— Eu vi pelas fotos quando vocês postaram, a equipe de maquiagem precisa ganhar um prêmio por isso.
Sebastian guardou o celular e Samantha terminou de beber o suco, ela se ajeitou ao lado de seu namorado, levando a mão até o cabelo dele.
— Então… Eles são bem sortudos, eles estão te vendo sem roupa bem mais do que eu… - Sam brincou. — Inclusive, porque você está tão vestido assim aqui?
— Eu já fico sem roupa por uma boa parte do meu dia. - Ele deu de ombros.
— E logo você não querendo ficar sem roupa em casa?
— Sim… - Sebastian deu um sorriso fraco, um pouco nervoso.
— Bem, mas agora que não tem entrega pra receber, já lemos o roteiro e jantamos… - Sam levou uma das mãos até a barra da blusa dele, brincando com seus dedos no local. — Não teria problema se você decidisse ficar sem nada…
— Hm, eu… Na verdade… - Sebastian tentava pensar em alguma desculpa plausível e Samantha o encarava confusa.
— Está tudo bem? - Sam perguntou preocupada com a maneira que Sebastian estava se comportando. — Se você não quiser fazer nada, eu entendo… - Ela retirou a mão da barra da blusa e ficou de frente para Sebastian. — É que depois daquela ligação, você pareceu bem animado para me ver e eu posso ter confundido as coisas.
— Não, você não confundiu nada, amor, eu só… - Sebastian respirou fundo. — Eu não sei como explicar isso, mas por conta da mudança do meu corpo por conta do trabalho, eu desenvolvi um transtorno dismórfico corporal… Então para mim, é difícil de pensar que eu cheguei no ponto ideal ou de sentir seguro quanto ao meu corpo e… - O moreno engoliu em seco e juntou as mãos, as apertando por conta do nervosismo de expor isso à Sam. — E todas essas mudanças me fazem pensar que tudo ao meu redor se influencia quanto a isso… - Sam notou o ato das mãos de Sebastian e as segurou, mantendo a atenção no que ele falava. — Eu sinto que as pessoas de fora parecem me ver com mais seriedade ou me respeitam quando eu estou caracterizado assim… - Ele suspirou. — E isso me faz pensar se estar assim poderia influenciar você e que quando toda essa transformação acabar, você perceber que essa versão é melhor do que eu.
— O que? - Sam perguntou com a voz fraca. — Amor, eu nunca pensaria isso… Não importa quantas caracterizações ou versões vão existir, no final todas elas serão você. O cara que eu me apaixonei assim que eu vi. - A mais nova levou uma das mãos até o cabelo de seu namorado novamente e o acariciou. — Eu vou te amar independente de como você esteja. - Ela apertou a mão dele e deu um sorriso fraco. — Você é perfeito para mim em cada detalhe, eu prometo.
— Eu sei, é só que é apenas difícil de acreditar rapidamente sobre isso, entende? - A morena assentiu. — Me desculpe por parecer que eu não estou afim…
— Você não tem nada pelo o que se desculpar, Seb… Eu que tenho que te pedir desculpa por te deixar desconfortável.
— Não, você não tinha como saber…
— Mas saiba que independente do que você estiver sentindo, você pode conversar comigo, ok? - Ela acariciava o cabelo de Sebastian e ele sorriu fraco, assentindo. — E bem, se você parar para pensar, todas essas transformações pode tornar algo divertido.
— Como o que? - Sebastian riu e Sam se ajeitou no sofá.
— Você está na sua versão rockstar. - Samantha riu. — É como se fosse o multiverso… E se em algum lugar existir um Sebastian que seja uma estrela do rock, você pode apostar que eu estarei sendo fã. - O casal riu.
— Ah é?
— Sim… Ou melhor, eu seria sua groupie! - Sebastian gargalhou com o pensamento de Samantha sendo uma groupie, o que era algo que ele não conseguia ver se encaixando. — O que? - A morena perguntou rindo.
— Eu não consigo te ver agindo ou se vestindo como uma groupie.
— Você não consegue ver esta Samantha. - Ela disse se apontando. — Mas aposto que a do outro universo seria uma ótima groupie. - Sam riu. — Penny Lane teria muito orgulho de mim. - Sebastian riu com a menção da personagem de “Quase Famosos”.
— Ah, é? E como você imagina que seria? - Sebastian perguntou genuinamente curioso em saber o que se passava na cabeça de sua namorada.
— Bem, eu provavelmente seria fã da sua banda e uma groupie nunca está sozinha, sempre tem outras para fazer companhia, então eu estaria nos fundos junto com elas tentando convencer algum segurança a nos deixar entrar ou uma das meninas já teria um caso com algum dos integrantes da banda e conseguiria passe livre pra gente.
— Você parece ter pensado muito bem nisso.
— Mas não é assim que acontece? - Sam riu fraco. — Voltando… Eu e as meninas iríamos para o camarim e encontraríamos você e sua banda prestes a sair do local do show para comemorarem em um bar ou em alguma festa, porque rockstars sempre festejam depois de algum show… Então ficaríamos em uma área VIP para que vocês não fossem incomodados, mas demoraria um tempo para você me escolher, porque eu seria uma groupie muito misteriosa, sabe?
Sebastian riu assentindo, fingindo que acreditava naquela história.
— E como eu chegaria em você? - Sebastian perguntou, ele acariciava as pernas de Samantha que estavam acomodadas no colo dele.
— No modo clássico, você pagaria uma bebida para mim e alguns drinks depois, estaríamos no banheiro do local. - Sam deu de ombros e riu.
— Fazendo o que? - Ele a encarou e Sam engoliu em seco com o olhar de seu namorado.
— B-Bem… Você sabe o que estaríamos fazendo. - Ela soltou uma risada nervosa e olhou para a mão de Sebastian que subia aos poucos pela perna dela.
— Eu gostaria que você me contasse. - A voz de Sebastian saiu rouca e Sam engoliu em seco.
Ele a olhou como um incentivo e Samantha se sentiu envergonhada de continuar contando, mas se manteve firme.
— Então depois de alguns drinks, eu falaria que iria ao banheiro como uma dica para que você entendesse que deveria vir atrás de mim...
— Muito misteriosa, não?
Sam riu, sentindo seu corpo quente cada vez mais que a mão de Sebastian subia.
— E você me acompanharia, não sendo nada discreto, me levaria com pressa para uma das cabines do banheiro e a trancaria...
— Uhum... E...? - Sebastian levou o rosto até o pescoço de sua namorada depositando um beijo no local, a fazendo suspirar. Ele pegou a mão de Sam e levou até seu colo, posicionando na região do zíper para que ela soubesse o que aquela história estava fazendo com ele.
— E nos beijar íamos desesperadamente até que eu me ajoelharia... - Sam respirou fundo, apertando o membro dele sobre a bermuda e dando cada vez mais espaço para ele em seu pescoço. — E você iria dizer que era o melhor boquete da sua vida.
— E eu estaria completamente certo... - Ele sussurrou e mordeu o pescoço de Samantha. — E o que mais?
— Transaríamos no banheiro e tentaríamos não ser tão barulhentos... Mas logo você me convidaria para passar a noite no hotel para fazermos qualquer barulho que quisermos.
Ela terminou de contar e olhou para Sebastian, que a beijou com fervor e desespero. Ele subiu a mão por debaixo da blusa dela e apalpou o seio dela que estava sem sutiã, sentindo o mamilo eriçado pela excitação da imaginação dela.
Sebastian apertou levemente o local e Samantha gemeu contra a boca dele, o mordendo no lábio inferior.
— Eu acho que a minha outra versão tem muita sorte. - Sebastian falou baixo enquanto depositava beijos pela clavícula de Sam.
— Talvez eu pudesse te mostrar que você é sortudo também...
Sam voltou a beijá-lo para se ajeitar no sofá até que pudesse sentar no colo de seu namorado. Ela sentiu o membro dele contra o short dela e suspirou, se afastando em seguida para retirar a própria blusa e recebendo toda a atenção de Sebastian em seus seios. As mãos deles subiram até o local e os acariciou, fazendo Sam suspirar.
Ela se afastou e se ajoelhou de frente para Sebastian, o olhando, e ele levou a mão até rosto de Samantha e passando o polegar pelos lábios dela até que ela o colocou em sua boca, o chupando lentamente, e isso fez Sebastian soltar um gemido fraco.
A morena sorriu com a reação de seu namorado e levou as mãos até o botão da bermuda para abrir e fazendo o mesmo com o zíper em seguida.
Sebastian a ajudou a tirar sua peça de roupa e aproveitou para tirar a camisa, dando a ela a visão das outras tatuagens de mentira que ele tinha pelo corpo.
Samantha beijou o abdômen dele e desceu aos poucos até o cós da cueca, ela o olhou pela última vez antes de expor o membro dele que estava vermelho e esperando por uma liberação.
Os lábios de Sam depositaram um beijo na ponta do membro de Sebastian e um arfar saiu dos lábios dele. Ela passou a língua pela extensão do membro dele antes que o abocanhasse e começasse a chupá-lo.
Sebastian tentava conter seus gemidos, mas ele se sentia no céu com cada movimento de Samantha.
Ele levou a mão até o cabelo dela, o prendendo em um rabo de cavalo e a observou com a boca em seu membro.
Ele murmurava alguns palavrões e palavras que seriam blasfêmia, mas ele sentia que seu orgasmo estava prestes a chegar.
— Sam... Amor... - Ele gemia rouco tentando informá-la do que estava por vir e que era para ela se afastar.
Ela o olhou nos olhos e assentiu, dando sinal de que não havia problema e ela continuou até que uma bobina estourou para Sebastian e ele chegou ao próprio orgasmo, enchendo a boca de Samantha.
A mais nova demorou para se afastar e o olhou, engolindo o esperma dele e limpando o canto dos lábios. Ela depositou um beijo no membro dele que tinha voltado ao estado inicial e se levantou, ficando de pé na frente de um Sebastian que estava tentando se recuperar.
Quando o moreno voltou ao seu estado normal, ele olhou para sua namorada e sorriu de lado.
— Tire seu short... - Ele pediu e Samantha obedeceu, retirando junto com sua peça íntima e ficando nua na frente dele. — Venha aqui...
Sam se aproximou dele e Sebastian depositou um beijo no ventre dela, descendo aos poucos até perto da intimidade dela. Ele levou um de seus dedos pelo local e brincou com o local, sentindo que ela estava molhada.
— Seb... - Ela gemeu o nome dele.
— O que eu deveria fazer com você? - Ele beijou a coxa dela e continuou com o dedo no local.
— Continue...
— Assim? - Ele levou o polegar até o clitóris dela, movimentando em círculos e ela soltou um gemido fraco. — Ou assim? - Ele introduziu um dos dedos nela e continuou com os movimentos do polegar.
— Assim...
Sebastian continuou beijando os locais entre a barriga e a coxa de Sam enquanto a tocava, e a visão de seu namorado fazendo essas coisas nela a deixava fraca e Samantha não sabia quanto tempo conseguiria ficar de pé.
O moreno parou com os movimentos e Sam abriu os olhos por ter aquele momento interrompido, e Sebastian pegou Samantha no colo, a fazendo soltar um grito de surpresa enquanto caminhava com ela até o quarto.
Ele a colocou na cama e abriu as pernas dela, voltando a tocá-la, e podendo observar as reações dela de uma forma melhor.
Não demorou muito até que ele levasse os lábios até a intimidade dela, a pegando de surpresa e fazendo gemer o nome dele, enquanto sentia a língua e os dedos dele prestes a dar um orgasmo a ela.
Sebastian tentava ser calmo e isso atiçava Samantha para que ele aumentasse a velocidade, mas toda a intensidade que ele tentou colocar naquele ato fez o corpo de Samantha tremer quando ela sentiu o orgasmo chegar.
O moreno se afastou da intimidade de sua namorada e a olhou na mesma situação em que ela o deixou, tentando se recuperar depois daquele ato.
Ele aproveitou para pegar uma camisinha na carteira e colocou no próprio membro que já tinha se levantado novamente.
— Você pode me dizer quando estiver pronta. - Sebastian se ajoelhou na cama, a olhando respirar pesadamente.
Sam o olhou e assentiu, esperando que ele voltasse para perto dela. Ela ergueu a mão para que ele segurasse e o puxou para beijá-lo, juntando os corpos.
Ela levou a mão até o membro de Sebastian para encaixá-lo em sua entrada e os dois soltaram um gemido ao se conectarem.
— Você pode gritar ou ser escandalosa se quiser... - Sebastian brincou e Sam riu.
— Eu vou dar o meu melhor.
Sebastian começou a se movimentar, tentando manter um ritmo calmo, mas intenso nas estocadas, e apenas isso já estava fazendo Samanta delirar.
Talvez fossem as semanas longe um do outro que tivesse feito ela tão sensível.
Ela pediu por mais e Sebastian aumentou na velocidade, e Sam levou as mãos ao redor das costas dele, fincando as unhas e arranhando o local.
A dor foi prazerosa em Sebastian e isso o fez pôr mais força no sexo, o que motivou mais os dois.
Sam prendeu as pernas ao redor de Sebastian para que o espaço fosse quase nulo e o beijou quando sentiu que estava prestes a gozar.
O gemido que ela soltou contra os lábios de seu namorado, indicando que ela tinha atingido seu clímax, fez com que Sebastian também atingisse ao dele logo em seguida.
Ele se deitou ao lado dela, olhando para o teto do quarto. Ambos com a respiração pesada e tentando se recuperar de toda a atividade.
— Eu te amo para caralho. - Sebastian falou de forma calma com a respiração cortada e Sam riu.
— Eu te amo muito mais. - A morena se virou para ele e se sentou no colo dele. — Aguenta mais uma?
Ela riu e Sebastian assentiu, se livrando da camisinha e procurando por outra na carteira para a segunda rodada.
(...)
(...)
O final de semana em Los Angeles, apesar da noite de sexta ter sido movimentada, o casal conseguiu arranjar um equilíbrio em aproveitar as coisas que poderiam fazer sem precisar sair de casa, já que o relacionamento deles ainda era secreto, e que não envolvesse os dois sem roupa na maior parte do tempo.
Então eles caminharam pelo condomínio, que era um local seguro, e também pedalaram, Sebastian praticou um pouco do que ele sabia tocar na bateria e que ele aprendeu para o personagem, e Sam aproveitou para gravar alguns desses momentos e até tocou um pouco depois que ele a ensinou. Repassaram o roteiro que Sebastian precisava gravar para segunda, utilizaram da hidromassagem da casa depois que o moreno garantiu à namorada que estava limpa. Assistiram alguns filmes. Conversaram na varanda da casa enquanto olhavam as estrelas. Fizeram sessão de karaokê.
E quando a madrugada de segunda chegou, Sebastian deixou Samantha no aeroporto para que ela pudesse voltar para Nova York e depois seguiu para o set.
O coração de ambos ficou apertado por precisarem se afastar depois do final de semana incrível que eles passaram juntos, e Sebastian se sentiu mal por não poder ter feito Samantha aproveitar mais do que ela deveria, já que eles tiveram de ficar trancados na casa.
E apesar que ela dissesse que tinha sido ótimo, ele sabia que ela merecia mais, e a ideia de querer que eles assumissem o relacionamento começou a rondar pela mente dele.
3 notes · View notes
lostdelicatestars · 2 years
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What If: I Know Places (CUT SCENE CLEAN'S VERSION)
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N.A: Isso aqui foi um surto da autora em escrever esse flashback após os conteúdos que saíram essa semana do Sebastian caracterizado para Pam & Tommy. Aproveitem! 💜
Junho de 2021: Los Angeles.
Samantha chegou em frente a casa onde Sebastian estava hospedado durante o período das gravações de Pam & Tommy. O motorista ajudou Sam com a mala dela e ela até deu uma gorjeta pela ajuda. Ela apertou a campainha e esperou a porta se abrir, tendo a visão de seu namorado.
— Meu Deus, eu senti tanto a sua falta! - Sebastian falou assim que abraçou Samantha fortemente, a levantando do carro.
— Eu também senti a sua falta. - Sam falou enquanto sorria e logo juntou os lábios nos de Sebastian para um beijo.
Faziam muitas semanas desde a última vez que o casal se viu e a saudade era imensa.
Sebastian colocou Sam no chão novamente e se afastou dela, mas manteve o sorriso no rosto.
— É melhor a gente entrar. - Ele disse e a morena assentiu, o mais velho pegou a mala da namorada enquanto ela entrava na casa observando o local.
— É uma ótima casa, teve um ótimo gosto em escolher. - Sam brincou já que ela tinha o ajudado a escolher o local.
— É incrível, só é um pouco solitário ficar em uma casa desse tamanho. - Sebastian falou enquanto colocava a mala no quarto.
— Então durante esse final de semana você não se sentirá assim. - Ela sorriu.
Sam analisou Sebastian pela primeira vez desde o momento que chegou e pôde notar toda a transformação que ele precisava fazer por conta do personagem.
O cabelo alisado com um tom mais escuro, o pequeno cavanhaque e as tatuagens falsas eram realmente uma mudança.
Mas as tatuagens realmente mexeram com Samantha.
— Eu estava pensando em pedir algo pra comermos, o que acha? - Sebastian perguntou enquanto voltava para a sala.
— Sim, eu estou com fome, só consegui comer uma coisinha em casa antes de ir para o aeroporto. - Sam se aproximou de Sebastian e levou os braços ao redor do pescoço dele. — Apesar de estar com fome de outra coisa também…
— É?
Ele perguntou sorrindo de lado, enquanto intercalava entre os olhos e a boca da namorada. Samantha assentiu mordendo o lábio antes de juntá-los nos de Sebastian.
Eles caminharam pela sala até o sofá durante o beijo, entretidos um no outro. A morena levou a mão até a barra da camisa de seu namorado para retirá-la e isso o fez encerrar o beijo e se afastar.
— Está tudo bem? - Sam perguntou preocupada, mas ainda tonta pelo beijo.
— Sim, sim… É só… Eu lembrei que eu tenho alguns textos para gravar para amanhã e seria melhor que deixássemos isso para depois… - Sebastian falou tentando raciocinar.
— Ah… Ok… - Samantha se sentiu perdida e acompanhou Sebastian se afastar, até que se lembrou de algo. — Mas você não disse que não trabalharia nesse fim de semana?
Sebastian sussurrou um "merda" para si e tentou pensar em uma resposta plausível.
— Sim, é, eu não trabalho… Mas como vamos ficar juntos neste final de semana, eu não vou ter muito tempo para ler o roteiro de segunda.
— Você sabe que eu posso te dar um espaço pra você ler seus textos.
— Eu sei, mas eu pensei que você pudesse ler comigo… O que você acha? - Sebastian deu a cartada final, esperando que Samantha aceitasse.
— Ok, eu te ajudo. - Sam sorriu fraco. — Então eu vou tomar banho, quer vir junto?
— Eu já tomei banho, então vou aproveitar pra pedir nossa comida e pegar minhas coisas. Te encontro aqui na sala?
— Ok... Eu já volto.
— Quer algo específico?
— Pode pedir o mesmo que você.
Samantha deu de ombros e Sebastian assentiu, e logo a morena se virou e foi até o quarto pegar as próprias coisas para seu banho. Ela tinha sentido uma diferença de comportamento de seu namorado, mas talvez fosse coisa da cabeça dela.
Até porque não faria sentido ele pedir para que ela viesse para Los Angeles e tivesse comprado as passagens, se fosse para ficar estranho com ela.
Enquanto Samantha tomava seu banho pensativa, Sebastian fazia o pedido de comida para eles, sendo apenas saladas já que era a única coisa que ele estava comendo ultimamente por conta de sua dieta para a série. Mas ele pediu por uma grande porção de batata frita para Samantha com a intenção de compensar o distanciamento dele.
Ele pegou todo o material de estudo e levou até a sala, preparando o ambiente para quando Samantha voltasse do banho.
E em quinze minutos ela apareceu vestindo uma roupa bem mais confortável do que a anterior.
— Esse chuveiro é uma maravilha, muito melhor que o da minha casa. - Sebastian sorriu fraco ao comentário de sua namorada e a acompanhou com o olhar até que ela sentasse ao seu lado. — Então, conseguiu fazer o pedido?
— Sim, deve chegar daqui alguns minutos… Quer começar a leitura enquanto esperamos?
— Sim, claro. - Ela sorriu fraco enquanto Sebastian entregava o Ipad para que Samantha pudesse ler. — Então, qual será a cena de segunda?
— Praticamente todas do episódio 3.
— Hm, certo. Eu espero que você não se sinta incomodado com meu talento secreto, porque eu sou uma ótima atriz. - Sam brincou.
— Eu aposto que sim.
Eles começaram a leitura do capítulo e Samantha ainda estava tentando se acostumar com a proposta da minissérie, principalmente por ter seu namorado em um projeto como este, e a cada fala ou ação que ela lia, parecia um tanto vergonhoso de falar em voz alta.
Para a sorte dela, eles não precisaram ler o início do roteiro que teria uma parte da fita. Mas para o azar, era estranho pensar nas cenas que Sebastian teria que gravar e futuramente ela assistiria.
Mas ela era a namorada dele e iria apoiá-lo em qualquer trabalho que ele fizesse, era esse o seu papel.
Eles começaram a ler o roteiro em voz alta, enquanto Sebastian ficava no personagem, Samantha tentava dar o seu melhor para alguém sem experiência. Até porque era a primeira vez que eles faziam isso juntos, então era tudo absolutamente novo para Sam.
A cena que começava com Pamela e Tommy torcendo para que o teste de gravidez desse positivo, o que no interior de Samantha ela achava que era uma loucura querer uma gravidez tão rápida.
Um pequeno pensamento sobre ela e Sebastian nunca terem tocado no assunto surgiu rapidamente em sua mente, mas logo sumiu.
— Querida, você não fez nada de errado… Nós apenas começamos… - Sebastian fez uma pausa para respirar e olhou novamente para Samantha com um sorriso brincalhão assim como era esperado no roteiro. — E não é divertido tentar?
Samantha riu enquanto Sebastian continuava a ler a fala e ela esperava a sua vez.
— Oh não, eu não posso agora… É o meu grande monólogo. - Sam riu da fala de Anderson e olhou para Sebastian. — Parece com a gente, eu querendo transar e você querendo ler roteiro. - Ela brincou e Sebastian revirou os olhos, mas riu fraco em seguida. — Eu estou brincando, vou voltar ao personagem.
E ela continuou a cena, fazendo o monólogo de Pamela. Não com a mesma entonação que Lily faria quando fosse gravar a cena, mas também não foi de forma seca. E quando ela terminou, Sebastian a olhava paralisado, o que a deixou confusa.
— Puta merda…
Ela entendeu que ele estava seguindo o roteiro.
— Por alguns segundos, eu pensei que tivesse sido igual uma profissional.
— Você não foi tão ruim… - Sebastian tentou ser agradável.
— Mas… - Sam puxou para que ele continuasse.
— Mas como atriz, você é uma ótima stylist. - Eles riram.
— Assistente de stylist, no caso. - Sam o corrigiu.
O interfone tocou, fazendo com que o momento de leitura fosse deixado de lado. Sebastian o atendeu, deixando o porteiro liberar a entrada do entregador e ele logo foi para a porta receber os pedidos, enquanto Samantha arrumava as coisas para que não sujasse de comida.
O moreno voltou com duas sacolas e colocou em cima da mesa central, e separou os pedidos dele e de Samantha.
Ela viu que seu pedido era uma porção de salada Caeser assim como a de Sebastian e ela ficou agradecida, porém não esperava que haveria uma grande quantidade de batata frita em outra embalagem.
— Você é o melhor namorado do mundo! - A mais nova disse, beijando a bochecha de Sebastian e pegando a batata frita em seguida.
— De nada… Eu só pensei que não era justo você comer apenas salada para me acompanhar, enquanto você viajou para ficar aqui.
— Você não precisava se preocupar quanto a isso, eu não me importaria em comer apenas salada. - Ela disse enquanto se sentava no sofá para comer. — Agora me sinto até mal de comer isso tudo e você só observar…
— Está tudo bem, eu já me acostumei com a dieta. - Sebastian deu de ombros e caminhou até a geladeira para pegar um pouco de suco de uva para os dois.
— Eu serei uma péssima namorada se eu pedir para você quebrar sua dieta por um dia e comer um pouco comigo? - Sam sorriu fraco, comendo uma batata.
— Está tudo bem, não precisa se preocupar. - Sebastian colocou os copos com o suco na mesa e se sentou ao lado de Sam.
— Ok… Mas se você quiser, é só pegar. - Sam sorriu fraco e começou a comer a própria salada. — Então, me conte mais sobre como está sendo gravar a série?
— Está sendo incrível, se tirar a parte que é sobre um assunto sério e delicado. Mas o Craig sabe o que faz, então eu me sinto confortável com isso, sabe? - Sam assentiu, ouvindo atentamente, enquanto comia. — E tirando ter que estar no set às quatro da manhã pra me preparar, está sendo ótimo.
— Mas você tá conseguindo descansar, né?
— Sim… Se eu tivesse que gravar amanhã, eu estaria indo dormir por agora ou até mais cedo, tem dias que eu só chego aqui para dormir e só como alguma coisa quando acordo. - O mais velho deu de ombro, parando para comer a própria salada. — Mas tirando isso, tudo ótimo. Trabalhar com a Lily é muito bom, a gente precisou criar uma certa confiança entre a gente porque é um projeto delicado.
— Realmente precisa de muita confiança pelo o que eu li do roteiro e que bom que vocês conseguiram ter isso para se sentirem confortáveis. - A morena deu um sorriso fraco. — Mas eu tenho uma dúvida…
— Diga…
— Você não sente vergonha ao gravar essas cenas? - Sebastian riu com a pergunta de sua namorada. — Quero dizer, eu sei que você está bem acostumado em gravar cenas de sexo, mas dessa vez parece ser algo bem vocal. - Sam deu ênfase no "bem" para que Sebastian compreendesse.
— Bem, é um pouco vergonhoso, mas é o que disse, é sobre estar confortável e confiar nos outros.
— Então você se sente confortável em estar pelado na frente da Lily? - Sam arqueou a sobrancelha.
— Sim, claro! Mas não desse jeito, até porque tem mais de cinco pessoas no estúdio e é muito constrangedor, mas com o tempo eu tive que me acostumar. É parte do trabalho. - Sebastian deu de ombros e terminou de comer a própria salada. — E eu não fico exatamente pelado. - Sam riu dele tentando se defender.
— Mas você tem que concordar comigo que essa parte do roteiro é muito escandalosa, não é? - Samantha falou rindo e comendo um pouco de sua batata.
— Não que não seja assim na realidade.
— Bem, não sei com suas antigas namoradas, mas eu não sou assim. - Samantha disse e bebendo seu suco em seguida.
— Bem… - Sebastian implicou.
— Não, eu não sou. Eu sou muito quieta, comparada ao que acontece nesse roteiro.
— Se você diz…
— Sebastian!
Ele riu da reação de Samantha e bebeu mais um pouco do suco antes de pegar o celular e procurar algo na galeria.
— Deixa eu te mostrar uma coisa.
— Ok… - Sam riu e se aproximou dele para ver o que ele queria mostrar.
Sebastian virou a tela do celular para sua namorada que arregalou os olhos ao ver a foto que ele a mostrava. Era uma foto dele fazendo teste com uma das próteses que ele iria utilizar.
— Meu Deus, isso é…
— Não, não é o meu. - Sebastian riu.
— Eu sei que não é o seu… - O mais velho a encarou com a sobrancelha arqueada e ela riu. — Eu sei que não é, porque você não se deixaria ficar assim na frente de tantas pessoas… Pelo menos eu acho, né? - Sebastian continuou passando as fotos até chegar em um dos vídeos. — Meu Deus, ele tá se mexendo? - A mais nova ficou levemente assustada.
— Sim, é como se fosse um robô. Vai ter uma cena de conversa entre os dois.
— Que tipo de trabalhos são esses que você está aceitando? - Sam brincou, fazendo Sebastian rir. — Mas isso é muito realista… Na verdade, toda a sua caracterização está…
— A equipe é muito boa e isso é porque você não viu como a Lily está praticamente idêntica a Pâmela.
— Eu vi pelas fotos quando vocês postaram, a equipe de maquiagem precisa ganhar um prêmio por isso.
Sebastian guardou o celular e Samantha terminou de beber o suco, ela se ajeitou ao lado de seu namorado, levando a mão até o cabelo dele.
— Então… Eles são bem sortudos, eles estão te vendo sem roupa bem mais do que eu… - Sam brincou. — Inclusive, porque você está tão vestido assim aqui?
— Eu já fico sem roupa por uma boa parte do meu dia. - Ele deu de ombros.
— E logo você não querendo ficar sem roupa em casa?
— Sim… - Sebastian deu um sorriso fraco, um pouco nervoso.
— Bem, mas agora que não tem entrega pra receber, já lemos o roteiro e jantamos… - Sam levou uma das mãos até a barra da blusa dele, brincando com seus dedos no local. — Não teria problema se você decidisse ficar sem nada…
— Hm, eu… Na verdade… - Sebastian tentava pensar em alguma desculpa plausível e Samantha o encarava confusa.
— Está tudo bem? - Sam perguntou preocupada com a maneira que Sebastian estava se comportando. — Se você não quiser fazer nada, eu entendo… - Ela retirou a mão da barra da blusa e ficou de frente para Sebastian. — É que depois daquela ligação, você pareceu bem animado para me ver e eu posso ter confundido as coisas.
— Não, você não confundiu nada, amor, eu só… - Sebastian respirou fundo. — Eu não sei como explicar isso, mas por conta da mudança do meu corpo por conta do trabalho, eu desenvolvi um transtorno dismórfico corporal… Então para mim, é difícil de pensar que eu cheguei no ponto ideal ou de sentir seguro quanto ao meu corpo e… - O moreno engoliu em seco e juntou as mãos, as apertando por conta do nervosismo de expor isso à Sam. — E todas essas mudanças me fazem pensar que tudo ao meu redor se influencia quanto a isso… - Sam notou o ato das mãos de Sebastian e as segurou, mantendo a atenção no que ele falava. — Eu sinto que as pessoas de fora parecem me ver com mais seriedade ou me respeitam quando eu estou caracterizado assim… - Ele suspirou. — E isso me faz pensar se estar assim poderia influenciar você e que quando toda essa transformação acabar, você perceber que essa versão é melhor do que eu.
— O que? - Sam perguntou com a voz fraca. — Amor, eu nunca pensaria isso… Não importa quantas caracterizações ou versões vão existir, no final todas elas serão você. O cara que eu me apaixonei assim que eu vi. - A mais nova levou uma das mãos até o cabelo de seu namorado novamente e o acariciou. — Eu vou te amar independente de como você esteja. - Ela apertou a mão dele e deu um sorriso fraco. — Você é perfeito para mim em cada detalhe, eu prometo.
— Eu sei, é só que é apenas difícil de acreditar rapidamente sobre isso, entende? - A morena assentiu. — Me desculpe por parecer que eu não estou afim…
— Você não tem nada pelo o que se desculpar, Seb… Eu que tenho que te pedir desculpa por te deixar desconfortável.
— Não, você não tinha como saber…
— Mas saiba que independente do que você estiver sentindo, você pode conversar comigo, ok? - Ela acariciava o cabelo de Sebastian e ele sorriu fraco, assentindo. — E bem, se você parar para pensar, todas essas transformações pode tornar algo divertido.
— Como o que? - Sebastian riu e Sam se ajeitou no sofá.
— Você está na sua versão rockstar. - Samantha riu. — É como se fosse o multiverso… E se em algum lugar existir um Sebastian que seja uma estrela do rock, você pode apostar que eu estarei sendo fã. - O casal riu.
— Ah é?
— Sim… Ou melhor, eu seria sua groupie! - Sebastian gargalhou com o pensamento de Samantha sendo uma groupie, o que era algo que ele não conseguia ver se encaixando. — O que? - A morena perguntou rindo.
— Eu não consigo te ver agindo ou se vestindo como uma groupie.
— Você não consegue ver esta Samantha. - Ela disse se apontando. — Mas aposto que a do outro universo seria uma ótima groupie. - Sam riu. — Penny Lane teria muito orgulho de mim. - Sebastian riu com a menção da personagem de “Quase Famosos”.
— Ah, é? E como você imagina que seria? - Sebastian perguntou genuinamente curioso em saber o que se passava na cabeça de sua namorada.
— Bem, eu provavelmente seria fã da sua banda e uma groupie nunca está sozinha, sempre tem outras para fazer companhia, então eu estaria nos fundos junto com elas tentando convencer algum segurança a nos deixar entrar ou uma das meninas já teria um caso com algum dos integrantes da banda e conseguiria passe livre pra gente.
— Você parece ter pensado muito bem nisso.
— Mas não é assim que acontece? - Sam riu fraco. — Voltando… Eu e as meninas iríamos para o camarim e encontraríamos você e sua banda prestes a sair do local do show para comemorarem em um bar ou em alguma festa, porque rockstars sempre festejam depois de algum show… Então ficaríamos em uma área VIP para que vocês não fossem incomodados, mas demoraria um tempo para você me escolher, porque eu seria uma groupie muito misteriosa, sabe?
Sebastian riu assentindo, fingindo que acreditava naquela história.
— E como eu chegaria em você? - Sebastian perguntou, ele acariciava as pernas de Samantha que estavam acomodadas no colo dele.
— No modo clássico, você pagaria uma bebida para mim e alguns drinks depois, estaríamos no banheiro do local. - Sam deu de ombros e riu.
— Fazendo o que? - Ele a encarou e Sam engoliu em seco com o olhar de seu namorado.
— B-Bem… Você sabe o que estaríamos fazendo. - Ela soltou uma risada nervosa e olhou para a mão de Sebastian que subia aos poucos pela perna dela.
— Eu gostaria que você me contasse. - A voz de Sebastian saiu rouca e Sam engoliu em seco.
Samantha continuou a contar sobre o que ela imaginava e o clima na sala esquentou até que ela precisou parar de falar para agir conforme o que ela tinha contado, e tudo terminou com os dois no quarto.
(...)
O final de semana em Los Angeles, apesar da noite de sexta ter sido movimentada, o casal conseguiu arranjar um equilíbrio em aproveitar as coisas que poderiam fazer sem precisar sair de casa, já que o relacionamento deles ainda era secreto, e que não envolvesse os dois sem roupa na maior parte do tempo.
Então eles caminharam pelo condomínio, que era um local seguro, e também pedalaram, Sebastian praticou um pouco do que ele sabia tocar na bateria e que ele aprendeu para o personagem, e Sam aproveitou para gravar alguns desses momentos e até tocou um pouco depois que ele a ensinou. Repassaram o roteiro que Sebastian precisava gravar para segunda, utilizaram da hidromassagem da casa depois que o moreno garantiu à namorada que estava limpa. Assistiram alguns filmes. Conversaram na varanda da casa enquanto olhavam as estrelas. Fizeram sessão de karaokê.
E quando a madrugada de segunda chegou, Sebastian deixou Samantha no aeroporto para que ela pudesse voltar para Nova York e depois seguiu para o set.
O coração de ambos ficou apertado por precisarem se afastar depois do final de semana incrível que eles passaram juntos, e Sebastian se sentiu mal por não poder ter feito Samantha aproveitar mais do que ela deveria, já que eles tiveram de ficar trancados na casa.
E apesar que ela dissesse que tinha sido ótimo, ele sabia que ela merecia mais, e a ideia de querer que eles assumissem o relacionamento começou a rondar pela mente dele.
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 28)
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Os raios de Sol já tinham nascido, mas o quarto continuava levemente escuro quando Sebastian acordou e a primeira coisa que ele olhou foi Samantha dormindo serenamente ao seu lado. Ele sorriu ao vê-la tão em paz e com o cabelo bagunçado enquanto usava uma camisa dele.
Depois da primeira rodada de sexo, eles comeram um lanche do Mc Donald's como foi prometido por ele e foram para a segunda rodada antes de dormir, e Sam vestira a camisa dele. Eles nem viram que horas seus pais chegaram em casa, de tão cansados que eles ficaram.
Sebastian se afastou para olhar o horário em seu celular e viu que já eram quase nove horas, e logo eles precisariam acordar pois iriam passar o feriado com o restante da família de sua noiva. Ele se virou para olhar Samantha que continuava dormindo e se aproximou para dar alguns beijos pelo rosto dela até que ela finalmente acordasse.
— Bom dia, raio de sol... – Sebastian falou com a voz rouca no ouvido de Sam e ela murmurou. — Eu acho que temos que acordar...
— Que horas são? – Sam perguntou sonolenta, se mantendo de olhos fechados.
— Quase nove.
— Então vamos ficar aqui até eles virem atrás de nós... ‐ Ela se aconchegou ao corpo dele, tentando voltar a dormir.
— Eu não acho que vá demorar muito... – Sam resmungou manhosa e Sebastian riu fraco. — Aparentemente você teve uma longa noite, hein?! – Sam deu um sorrisinho fraco, lembrando de como foi a noite dela e Sebastian beijou o canto da boca dela. — E olha que eu nem peguei pesado com você.
— Como se você fizesse isso...
— É uma reclamação? – Samantha negou com a cabeça e o abraçou mais.
— Podemos só ficar aqui e esperando o tempo passar? – Ela se manteve de olhos fechados, mas sabendo que Sebastian a estava olhando.
— Ok, mas só alguns minutos. – Sam sorriu fraco por ele ter aceitado e enrolou as pernas na dele, se aconchegando para dormir mais.
Sebastian a abraçou de volta, fazendo carinho na cintura dela enquanto dava pequenos beijos na testa. Até ele tinha conseguido cochilar mais um tempinho, porém Sky subiu na cama e foi até eles, colocando metade das suas patas em Sebastian e as outras em Samantha, o que os acordou.
— Eu acho que esse é o nosso alarme... – Sebastian brincou e fez carinho na gata.
— Pelo menos não veio com choro. – Sam acordou e abriu os olhos, vendo que agora a gata estava deitada na barriga de seu noivo. Ela sorriu com a cena e olhou para ele. — Bom dia, querido. – Ela juntou os lábios nos dele, em um selinho breve. — Dormiu bem? – Ela soltou uma risadinha pensando sobre a noite passada.
— Não poderia dormir melhor. – Ele sorriu, retribuindo o selinho que logo se transformou em um beijo e ele precisou tomar cuidado ao colocar Sky no chão antes de se virar com Samantha na cama.
O beijo era apaixonado, mas sem nenhuma pressa. Apenas os dois aproveitando o início daquela manhã antes de precisarem sair do quarto. Sebastian afastou os lábios dos de Sam, mas manteve o rosto próximo, a olhando nos olhos e fazendo carinho pelo rosto dela, retirando os fios de cabelos caídos pela região.
— Eu amo você... – Ele falou baixo, vendo o sorriso crescer no rosto dela.
— Eu te amo mais... ‐ Ela beijou o nariz dele.
— Como pode ser tão linda, mesmo com remela nos olhos... – Sebastian brincou e Sam o empurrou rindo.
— Você é ridículo!
— Vamos nos levantar antes que seus pais decidam vir aqui atrás da gente. – Sebastian saiu da cama e estendeu a mão pra Sam levantar-se.
— Você bem que podia trazer meu café da manhã né... – Ela sorriu fraco.
— Acha que não consegue andar? – Ele implicou e Sam deu um dedo do meio para ele.
— Nem vou te falar onde você deveria colocar esse dedo. – Ele a repreendeu brincando e Sam riu da infantilidade dele.
— Eu o coloco lá mesmo assim. – A morena respondeu a altura e Sebastian riu.
— Você acordou engraçadinha hoje, né? – Ele se aproximou dela na cama e a pegou pelas pernas. — Vamos ver se você continua assim agora. – Ele a colocou nos ombros, saindo da cama e as pernas dela se balançaram.
— Sebastian! Me bota no chão! – Ela respondeu rindo.
— Não é divertido agora? – O mais velho perguntou rindo e mordiscou a bunda de Samantha a fazer soltar um grito por não esperar por isso, enquanto ele começou a andar em direção a porta do quarto.
— Sebastian! Eu não vou descer só de blusa e calcinha. – Sebastian a colocou no chão e a olhou.
— Ok, então seja rápida.
Sam assentiu e se afastou dele, rindo enquanto ia até a mala para procurar um short para vestir, ela aproveitou para deixar separada na cama a roupa que usaria para a festa mais tarde.
Quando finalmente estava pronta, ela e Sebastian desceram e encontraram seus pais tomando o café na cozinha. Eles deram bom dia a todos que estavam ali, além de Gigi que foi até eles para ganhar carinho dos dois.
— Vocês perderam ontem à noite, foi muito bom! – Sylvie falou enquanto bebia seu café.
— Eles fizeram até uma pista de dança improvisada para quem quisesse dançar. – Cameron disse.
— Tenho certeza de que foi bem divertido. – Sam riu fraco, indo dar um beijo na cabeça de cada um.
— Também se divertiu, mãe? – Sebastian perguntou, enquanto enchia o copo com suco e Georgetta sorriu.
—Foi muito divertido.
— Divertido?! – Sylvie perguntou surpresa. — Sebastian, sua mãe quase não volta para cá com o tanto de números que ela recebeu ontem.
— Meu Deus, como assim? – Samantha perguntou rindo.
— Tinham uns homens olhando para ela, teve um que até tentou se aproximar, mas ela recusou.
— Uau, dona Georgetta, arrasando corações! – Sam brincou. — Acho que ainda dá tempo de o Sebastian ter um padrasto. – O moreno revirou os olhos
— Acho que já estou velha para isso, querida.
— Nunca é tarde para o amor. – Sam falou sorrindo e tomou seu suco.
— Mas vocês chegaram que horas? – Sebastian perguntou, mudando o assunto e Sam olhou para ele com a sobrancelha arqueada.
— Acho que quase meia-noite. – Cameron respondeu.
— A gente até estranhou de as luzes estarem desligadas e vocês dormindo. – Georgetta comentou e o casal mais novo se entreolhou.
— Hm... É que eu acho que a dor de cabeça do Sebastian passou para mim. – Sam inventou.
—É, e preferimos dormir mais cedo. – Sebastian continuou a mentira e bebeu o café, olhando pra Sam, enquanto ela tentava não rir.
Eles continuaram a conversar durante o café da manhã, a mãe de Samantha empolgada em falar do que acontecera na noite passada, até o horário que precisariam se arrumar para irem até a casa dos tios de Samantha.
Por volta de meio-dia, eles chegaram na casa, levando Sky e Gigi com eles porque teriam outros pets para que elas pudessem interagir. O portão da casa foi aberto, revelando a prima de Samantha, Alice, do outro lado.
— Ai meu Deus, finalmente vocês estão aqui! – Ela falou simpaticamente, abraçando os tios. — Quando minha tia disse que você vinha, eu até chorei de felicidade. – A loira abraçou Samantha fortemente. — Eu senti tanto a sua falta.
— Eu também senti a sua. – A morena respondeu sorrindo e abraçando a prima fortemente. — Deixa eu te apresentar... Esse é o Sebastian, meu noivo, e essa é a mãe dele, Georgetta. – A loira cumprimentou os dois e olhou pra Sam. — E essa é a Sky, nossa gata.
— Meu Deus, você está noiva, por que não me contou? – Ela pegou a mão direita de Sam que estava com o anel de noivado e olhou em choque. — Meu Deus, ele é lindo. Ótima escolha. – Ela olhou pra Sebastian. — E eu nem posso acreditar que finalmente conheci o famoso Sebastian Stan, minha tia fica se gabando que arranjou um ótimo genro.
— Eu te disse, não tem competição. – Sam brincou, olhando pra Sebastian.
—Nós nunca sabemos, não é?
— Eu quero que você me conte tudo, como foi o pedido, o porquê você não ter me contado antes, como estão as coisas em Nova York. Tudo! – Alice falou empolgada e Sam riu.
— Ok, eu conto, mas eu posso falar com todo mundo primeiro? – Alice assentiu e eles continuaram seguindo até dentro da casa, já ouvindo as conversas do restante da família. — Inclusive, onde está aquela coisa fofa que eu chamo de afilhada? – Sebastian olhou confuso, não sabendo daquela parte.
— Ela está com o Jeremy, ele está dando comida para ela, sabe como crianças são, precisam estar sempre comendo... Eu vou buscar ela e já venho. – Alice se afastou para ir buscar o filho, deixando o casal sozinho.
— Eu achei que Alice fosse a prima má. E desde quando você tem uma afilhada?
— Desde que ela nasceu... E a Alice é a prima boa, a prima má é a irmã dela, a Elizabeth.
— Eu achei que fosse ela, porque você disse que ela viveu a vida da garota americana popular.
— Bem, sim, mas não quer dizer que ela era arrogante, ela era fora do padrão e por isso as pessoas gostavam dela. Mas Elizabeth? Essa sim era um terror. – O casal entrou na cozinha, vendo os familiares de Samantha e logo o tio dela a chamou.
Ela abraçou todos e apresentou Sebastian a eles, que ficaram muito felizes sobre o noivado. Sam tinha sentido falta de uma pessoa, mas não durou tanto tempo quando a senhora de cabelos brancos desceu as escadas, atraindo o olhar da morena.
— Vovó! – Sam sorriu e a abraçou.
— Samantha, minha querida. Como é bom você estar aqui. – Jane, a avó materna de setenta anos de Samantha, a abraçou.
— Eu digo o mesmo. – A morena sorriu, emocionada por abraçar sua avó depois de tanto tempo. — Eu tenho duas pessoas para te apresentar. – Ela pegou na mão da avó e levou até a mãe de Sebastian, a apresentando, antes de virar para o noivo. — E esse é o Sebastian, meu noivo.
— Então minha joaninha vai se casar? – Sam sorriu emocionada com o apelido que sua avó a chamava desde pequena e assentiu. A mais velha olhou para Sebastian e estendeu a mão para que ele estendesse a dele para que ela pudesse pegar. — Essa garota é uma garota de ouro, eu espero que você saiba disso. E eu não digo isso só por ser minha neta.
— Eu tenho todo o conhecimento da mulher que tenho ao meu lado, eu prometo que ela está em boas mãos. – Sebastian falou confiante e olhou para sua noiva que estava com o nariz vermelho pela emoção.
— Olha só quem está aqui! – A voz de Alice ecoou enquanto ela voltava com sua filha em seu colo e Sam foi logo em direção à prima. — Essa é sua madrinha, Sophie.
— Meu Deus, ela está tão grande. – Sam falou sorrindo para a criança à sua frente, pegando na mão e fazendo carinho. — Eu te conheci quando você estava na barriga da sua mãe. – Ela brincou e Sophie riu.
— E aquele ali é seu futuro tio. – Alice apontou para Sebastian que estava se aproximando com dois copos de refrigerante para entregar à Sam.
— Futuro tio?
— Claro, só vira tio quando oficializar o casamento.
— Então em setembro você terá uma sobrinha. – Sam brincou, pegando um copo e logo o bebendo.
— Já em setembro? Mas que rápido! Desde quando você tem escondido essa informação de mim? – O trio caminhou para fora da casa, indo até a área do jardim, onde a piscina estava e churrasco era feito.
— Desde o meu aniversário. – Sam riu fraco. — Mas óbvio que eu tenho que ser rápida, ele tem contato com várias mulheres lindas, não quero perder o que é meu. – Sam brincou e olhou para Sebastian que revirava os olhos.
— Mal sabe ele que se algo acontecer, a vovó vai atrás dele com um machado para retirar as partes preciosas dele. – Alice brincou enquanto se sentava, por não aguentar ficar com Sophie tanto tempo no colo. — Mas me conte tudo, como foi e como estão as coisas. E Sebastian, não se preocupe se ficar chato o papo de garotas, mas logo o Jeremy aparece e vocês se conhecem.
— Está tudo bem, eu estou acostumado. – Ele sorriu.
Sam contou como tinha sido o pedido de casamento e Sebastian tinha até se intrometido em alguns momentos até que Jeremy apareceu e Alice apresentou o marido ao noivo de sua prima, e logo a conversou passou a ser sobre o casal conhecendo um pouco mais sobre Sebastian, o que deixou Sam feliz pela interação e por parecer que tudo estava indo bem.
Até que Elizabeth chegou e foi possível ver a tensão que se formou.
Samantha foi educada ao extremo, mesmo que a mulher não merecesse um pingo de sua educação, mas ela não deixaria que isso a abalasse.
(...)
A família estava toda reunida na mesa de madeira, Sebastian de um lado de Samantha e Sophie sentada entre ela e a mãe. A pequena toda hora cutucava Sam para mostrar algo fantástico que apenas uma criança de dois anos poderia achar. E Sebastian olhava toda vez que sua noiva interagia com Sophie, totalmente apaixonado.
Eles estavam tão focados na atenção com a mais nova que só saíram do transe quando Elizabeth chamou Samantha.
— Eu fiquei surpresa de você ter vindo, Sam. Você não veio no feriado do ano passado, parece até que esqueceu da família daqui.
"Queria esquecer de você" foi o que Sam quis falar, mas se segurou e olhou para a ruiva que não tinha nada a ver com a irmã e sorriu fraco.
— É que sabe, eu tenho um trabalho que exige muito de mim em Nova York, então nem sempre eu posso fazer o que quero e eu ainda era assistente, então não tinha tanta liberdade quanto tenho hoje.
— Então você não é mais assistente? Que legal. Você deve estar mesmo vivendo um sonho em Nova York.
— Quase isso, se assim pode-se dizer. – Sam sorriu fraco, sentindo a mão de Sebastian parar em seu joelho, fazendo carinho e mostrando que estava tudo indo bem.
— Não seja modesta, sempre foi o que você quis. Morar em Nova York, ter o trabalho dos sonhos, estar noiva antes dos 30... Eu só não sabia que namorar um famoso fazia parte do seu plano de crescimento pessoal. –
— Elizabeth... – Alice olhou brava para a irmã.
— Uau você parece ter decorado minha lista, era para tentar ser igual? – Sam deixou escapar, não conseguindo deixar o veneno guardado e Sebastian apertou levemente o joelho dela.
— Eu sempre achei que fazer listas fosse algo inútil.
— Isso diz muito sobre como sua vida está agora. – Sam deu um sorriso falso e pode ouvir Alice dar uma leve risada.
— Meninas... – Cameron falou, vendo a discussão que começava a se criar.
— Eu sempre soube que no fundo você era oportunista, arranjar um namorado famoso e europeu, qual o segredo? – Elizabeth falou, ignorando totalmente seu tio.
— Eu não sei, me diz você que parece saber melhor do que eu, já que conseguiu uma promoção no emprego por transar com seu chefe. Ou estou enganada? – Todos da mesa olharam em choque por Samantha falar abertamente sobre aquele assunto, deixando a ruiva possessa, mas tentando manter a pose.
— Pelo visto é algo que carregamos no DNA, mas pelo menos eu escolhi alguém próximo da minha idade.
Aquilo tinha sido a gota d'água para Samantha. Ela aguentaria qualquer coisa que a ruiva falasse sobre ela, mas não deixaria que Sebastian fosse um assunto para tentar provocá-la.
Ela pegou seu copo de suco e jogou o líquido todo na direção de Elizabeth, que logo soltou um grito ao sentir o gelado da bebida, além do laranja manchar seu vestido azul.
— Samantha! – Cameron falou bravo e a morena olhou para seu pai.
— Me desculpa, pai. Mas eu lidei com isso durante a minha vida toda por respeito a vocês, mas eu não posso ficar ouvindo ela falar essas coisas sobre a minha vida e meu noivo, e deixar passar. – Sam falou com raiva e se levantou, saindo da mesa e entrando na casa para ir até o banheiro e se acalmar.
O clima na mesa ficou tenso e Sophie ficou perguntando para a mãe o que tinha acontecido, e Sebastian deu um sorriso fraco e triste para a menina. Tinha sido uma situação chata, e apesar de ter sido a prima que Samantha menos gostava quem disse sobre a idade dele, ele se perguntou se mais algum outro parente pensava o mesmo. Ele viu Sylvie começar a se levantar para ir atrás da filha, mas logo impediu.
— Deixa que eu vou... – Ele falou para sogra e saiu da mesa, indo em direção a casa. — Sam! – Ele gritou, esperando que a morena respondesse.
— Eu estou no banheiro. – A voz baixa de Samantha ecoou pela casa silenciosa e ele a seguiu, encontrando a porta fechada e ele bateu, e logo a morena abriu.
— Ei...
— Me desculpa por aquilo, eu juro que tentei me segurar, mas...
— Está tudo bem... – Sebastian levou as mãos até o rosto de Samantha e o segurou, usando os polegares para fazer carinho nas bochechas dela. — Eu entendo a reação e não vou te julgar por isso. – Ele falou enquanto a olhava nos olhos e depois a abraçou.
— Eu te disse, ela é insuportável. – Sam falou enquanto ficava encostada no peito dele durante o abraço.
— Eu achei que você estava exagerando... – Ele riu.
— Não, você acha que se ela fosse legal, eu seria a madrinha da Sophie? – Sam brincou. — Mas foi assim a minha vida toda, eu não sei qual era a fixação dela, mas sempre parecia que ela queria ser igual a mim.
— Parece que você sempre teve uma fã. – Sebastian brincou e Sam riu fraco.
— Fã ou hater?
— Confesso que fiquei muito surpreso com a sua atitude, nunca imaginei que Samantha Lynn Young jogaria suco em alguém. Parece que vir para Flórida me fez te conhecer mais do que conheci em dois anos. – Ele riu e Sam deu um tapa no peito dele, se afastando.
— Eu só jogo suco em quem merece e a sorte dela é que foi só o suco, porque por tudo o que eu guardei durante vinte nove anos... Ela merecia ficar careca.
— Uau, onde está esse seu lado selvagem quando se precisa?
Sam riu, revirando os olhos e se virou para os vê-los no espelho, e ela sorriu fraco.
— Você não acredita no que ela disse, né? - Sam o olhou pelo espelho e Sebastian se aproximou dela, a abraçando pela cintura.
— Que você sempre quis um namorado famoso? Talvez, mas não que esperava que fosse eu, e sim o Chace. – Ele implicou e Sam riu, mexendo a cabeça em negação. — Mas tirando isso, não porque eu conheço a noiva que eu tenho e sei que você não é assim... – Ele beijou a bochecha dela, enquanto a olhava pelo espelho. — Não se importe com isso, se importe que depois de anos, você conseguiu ter uma reação contra ela.
— Uau, nunca imaginei que Sebastian Stan pensasse assim sobre vingança. – Ela se virou, levando os braços ao redor do pescoço dele.
— Não é sobre vingança, ok? Mas também não significa que eu gostaria de poder jogar sucos em algumas pessoas. – Sam riu e assentiu.
— Obrigada. – Ela deu um selinho nele e o mais velho sorriu.
— Não tem de que... – Ele retribuiu o selinho.
— Eu te amo, ok?
— Te iubesc, dragă... – Sebastian falou, fazendo Sam sorrir mais ainda.
— Tão bom ter um noivo europeu... – Ela brincou.
— Isso estava nos seus planos também?
— Infelizmente não, mas a Samantha do futuro parece ser mais inteligente do que a do passado. – Sebastian riu e assentiu.
— Acho que é melhor sairmos antes que sua avó nos procure com o machado dela.
Samantha gargalhou, não acreditando de ele estar com medo de uma senhora de 75 anos e um machado fictício, mas essa parte ela nunca admitiria para ele. O casal voltou para a área, notando que Elizabeth não se encontrava e Sam suspirou.
— Eu queria pedir desculpas por ter estragado o clima... – Sam falou um pouco triste, esperando que seus pais não estivessem arrependidos, além de estar envergonhada pela situação de sua sogra ter visto tudo.
Eles caminharam de volta a mesa e Alice disse que Elizabeth tinha ido embora, e Sam se sentiu aliviada por não precisar olhar na cara da dita cuja que ela chamava de prima por pelo menos 365 dias.
Sky andou em direção até Sam, pulando no colo de sua dona, um pouco cansada de toda a energia que gastou em acompanhar não só Gigi, mas Daisy, a dálmata da avó de Sam. Sophie olhou para a gata e quis tocá-la e Sam a ensinou como fazer para que Sky não tentasse machucá-la.
A tarde tinha sido calma, comparada a agitação que foi o almoço.
Durante o pôr do Sol, Alice informou que tinha algo a contar a todos e a família prestou atenção.
— Bom, eu e Jeremy temos dois comunicados a fazer... – A loira falou animada. — O primeiro é que nós vamos nos mudar para Orlando! Jeremy conseguiu uma promoção no trabalho, então nós iremos. – Palavras de felicitações foram ditas para o casal, pois todos estavam felizes pela novidade. Até mesmo Sebastian que os conhecera há 4 horas atrás.
E o moreno estava entretido fazendo carinho na nuca de Samantha, quando Alice contou a segunda notícia.
— E a segunda notícia, que eu acho mais importante... Eu estou grávida! De novo! – Toda a família se levantou em choque pela notícia para parabenizar ao casal.
— Ai meu Deus, isso é tão bom... Eu vou ser madrinha de novo? – Sam brincou e levou a mão até a barriga de sua prima. — Já está de quantos meses?
— 13 semanas!
— E você está me escondendo durante esse tempo todo? – Sam brincou, lembrando da reação de Alice ao descobrir que ela estava noiva. — Mas 13 semanas seria...?
— Três meses e uma semana. – Alice riu.
— Isso é ótimo. Já sabe o sexo? – Sam voltou a se sentar ao lado de Sebastian, curiosa por tudo.
— Não, mas estamos pensando se deixamos para descobrir quando nascer ou se fazemos um chá revelação. – Jeremy falou.
— Estava mesmo na hora de ter outra criança nessa família! – A avó das duas falou feliz. — Mal posso esperar a hora que Sam me dará bisnetos!
A fala da avó fez Sam dar um sorriso amarelo e ficar um pouco tensa. Era óbvio que aquela notícia faria sobrar para ela.
— Bem... – Sam olhou para Sebastian, antes de se voltar para a avó. — Eu acho que vai demorar um pouquinho. – A morena riu fraco.
— Como assim?
— Ah... Eu e Sebastian estamos em momentos importantes da nossa carreira e não seria justo trazer uma criança pelos próximos nove meses. – Sam falou sem graça por tratar sobre aquele assunto para toda a sua família. Sebastian fez carinho nas costas dela, a confortando.
— Tudo bem, desde que eu ainda esteja viva!
— Mamãe, não diga isso. – Sylvie falou.
— Sim, eu tenho certeza de que a senhora fará muitos biscoitos para a criança que vier... – Sam tentou amenizar e sorriu fraco. — Mas o importante agora é Alice, que vai trazer uma nova criança para essa família!
Sam mudou o assunto para sua prima, não querendo tocar naquele assunto. Ela sentiu Sebastian lhe dar um beijo no topo da cabeça e sussurrar que tudo estava bem.
Conforme foi anoitecendo, a queima de fogos aconteceu e todos assistiram, aproveitando o final do feriado e daquele momento em família que tivera altos momentos.
(...)
Samantha e Sebastian estavam na cama, conversando sobre aquele dia e sobre a praia que marcaram na manhã seguinte com a família da prima da morena, antes que viajassem de volta para casa. Sam já estava quase pegando no sono quando Sebastian falou sobre algo que passara pela cabeça dele algumas horas do dia.
— Você tem certeza de que quer continuar o casamento? – Sebastian perguntou após o silêncio de minutos.
— O que? – Sam perguntou confusa, não entendendo. — É claro que eu quero, o que aconteceu?
— E-Eu não sei... Você tem certeza de que vai ser feliz comigo? Eu sou mais velho, Samantha, eu não quero que você fique infeliz por conta da nossa diferença de idade. – Ele falou um pouco nervoso, sabendo que Samantha olhava para ele, mesmo com o quarto escuro.
— Sebastian. – Ela se sentou na cama e ele viu a sombra dela, indo até o abajur para acendê-lo e ele pôde ve-la melhor. — Eu não me importo com isso, eu sempre deixei bem claro. Eu amo você e isso é tudo o que importa. Você não deveria ligar para o que a Elizabeth disse, foi intencional para que exatamente isso acontecesse, te deixasse com dúvidas. – Sam suspirou.
— Me desculpe por isso. – Ele falou sem graça olhando para ela e Sam assentiu.
— Quantas vezes eu vou precisar provar que você é o único que eu quero? – Samantha se movimentou para subir no colo de Sebastian e ele ficou confuso, engolindo em seco em seguida.
— Sam...
— Você deveria confiar em mim quando eu digo isso. – Ela falou um pouco baixo, se mexendo contra o corpo dele e Sebastian soltou um gemido baixo. — Eu te amo e eu quero passar todo o resto da minha vida com você. – Ela rebolou contra o colo dele, o fazendo respirar fundo.
— Samantha.
— Pelo visto eu vou precisar provar que tudo o que eu falo é verdade. – Ela continuou a se movimentar e Sebastian levou a mão até a coxa dela, a apertando.
— O que você está fazendo? – Ele falou nervoso e com a respiração acelerada. — Nossos pais estão nos quartos ao lado.
— Então acho que precisaremos ser silenciosos. – Ela sorriu maliciosamente e Sebastian poderia jurar que estava no céu com a visão de sua noiva sentada em seu colo, vestindo apenas uma camisola, com a iluminação amarelada do abajur mostrando o estado dela. — Você consegue fazer isso? – Sam aproximou o rosto do dele, depositando alguns beijos pelo local. — Você consegue ficar quieto? – Sebastian arfou e apertou a coxa dela, mexendo a cabeça em afirmação. — Eu preciso que você fale, Seb... – Ela sussurrou contra o ouvido dele.
— Sim... – Ele falou totalmente rendido e Samantha sorriu.
— Bom garoto... – Ela falou enquanto apertava o rosto dele e o beijou, continuando a se movimentar contra o corpo dele.
Sebastian estava sem saber o que tinha acontecido para o clima mudar de um minuto para o outro, mas ele estava totalmente rendido pela forma que Sam o tratou. Era algo novo, mas ele tinha gostado.
As mãos de Sebastian apertavam as coxas de Samantha mais uma vez, gemendo baixo ao senti-la rebolar contra seu membro. Já Samantha já podia se sentir molhada com o incômodo do material de sua calcinha em sua intimidade. Ela se ajoelhou para retirar a peça intima e Sebastian aproveitou para abaixar a calça e sua cueca e assim que Samantha voltou a se sentar, ela pôde sentir a textura do penis dele contra a intimidade dela, a fazendo suspirar. Ela não podia se lembrar se algum dia já tinha sentido a sensação de ambas as peles se encostando tão próximos, sem a camisinha estando no meio, era tão diferente. Sebastian também estava nas nuvens com a sensação, levando as mãos até a cintura de sua noiva e a ajudando a rebolar contra o membro dele. Ele precisou ser forte para não soltar um gemido alto. Sam voltou a juntar o corpo ao dele, juntando os lábios em um beijo ardente e lento, com as mãos dele apertando a bunda dela, a fazendo arfar durante o beijo.
— Sam… - Sebastian sussurrou. — Nós temos que pegar a camisinha. - Sam assentiu e saiu do colo dele, indo procurar na carteira dele por uma camisinha e logo voltou, ficando na mesma posição de antes.
Sebastian ficou observando Samantha abrir o pacote de camisinha e fazer todo o procedimento em colocá-la no membro dele com cuidado, mas ele já estava tão sensível que não fazia ideia de quanto tempo duraria, principalmente quando Sam se encaixou lentamente nele, os conectando. Samantha começou a se movimentar lentamente, tentando o possível para não fazer barulho e nem a cama ter alguma reação, tudo o que ela não precisava era a cama rangendo com os movimentos dela. Ela pegou a mão de Sebastian e levou até um de seus seios, o fazendo apertar enquanto ela cavalgava nele. A vontade dela de gemer alto era grande, mas ela se conteve. O clímax estava quase chegando para os dois e Sam aumentou a velocidade de seus movimentos, pegando a mão livre de Sebastian e levando o polegar dele até a boca dela, o chupando e isso fez Sebastian ir a loucura e prestes a chamar pelo nome dela, mas ela levou a mão dela até a boca dele a tampando. Ela abaixou o corpo até o dele para beija-lo e Sebastian continuou as estocadas dentro dela, a fazendo gemer contra sua boca. Sam apertou os biceps dele quando sentiu sua liberação chegar e Sebastian se desfez ao mesmo tempo em sua camisinha, os dois gemeram contra a boca um do outro, com os corações acelerados. Sam separou os lábios de seu noivo e riu cansada para ele.
— Agora você confia em mim? - Ela perguntou baixo e ele riu, a virando na cama.
— Você é louca! - Ele disse rindo e juntou os lábios nos dela.
— Tudo por você. - Sam falou durante o beijo, aproveitando o momento com seu noivo.
Sebastian terminou o beijo com selinho e ele ouviu Sam suspirar quando se afastou.
— É melhor irmos dormir se vamos cedo para a praia. - Ele retirou o cabelo do rosto dela, sorrindo e Sam assentiu, logo bocejando. Ele sorriu e beijou o topo da cabeça dela antes de se afastar para jogar a camisinha fora.
Sebastian se vestiu para ir ao banheiro e enrolar o preservativo no papel higiênico para não levantar suspeitas e saiu do banheiro silenciosamente, indo pegar um pouco de água para os dois. Quando ele voltou, Sam já estava enrolada no lençol, fazendo carinho em Sky e sorriu quando viu seu noivo. Ele a entregou o copo de água e ela bebeu rapidamente, não notando o quão sedenta ela estava. Sebastian logo se deitou na cama, ao lado dela, e Sam se aconchegou, entrelaçando as pernas nas dele com um sorriso de satisfeita no rosto.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 27)
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N.A: Sexo explícito.
Os últimos dias de maio foram direcionados a organização do casamento até o dia em que Sebastian precisaria ir para Los Angeles. Eles visitaram locais em que a cerimonialista tinha separado como os melhores que atendiam as solicitações deles. O sonho de se casarem no dia que começaram a namorar se desfez quando ela os informou que o dia cairia numa quarta-feira, algo que eles nem tinham se ligado no início, e então decidiram o final de semana que viria a seguir. O que seriam mais uns dias, certo?
Além da escolha do salão, eles também escolheram os convites e o buffet que seria servido, a parte de provar a comida tinha sido a preferida do casal.
Quando junho chegou, eles já estavam com uma boa parte do casamento em andamento, então Sebastian estava aliviado por poder viajar e não precisaria se preocupar tanto com o que faltava a ser feito. Obviamente que se ele pudesse, se casaria em uma capelinha com Samantha e estaria tudo bem, mas ele queria dar o melhor a ela.
Todo o mês foi de trabalho por ambas as partes, Sebastian cheio de entrevistas para fazer Los Angeles, mesmo que tivesse de repetir as mesmas falas em quase toda entrevista, as vezes algo novo aparecia e uma delas foi a entrevista com a Jennifer Aniston, e ele estava muito animado por essa.
Enquanto Samantha em Nova York, lidava com as reuniões e editoriais para o mês de julho, a chegada dos estagiários na revista estava deixando o local um pouco confuso e ela tentava ser paciente e solicita ao mostrar o que eles precisavam fazer, isso sem parecer que era mandona.
Ela já foi estagiária um dia e sabia como alguns profissionais se aproveitavam da bondade de muitos para fazer o próprio trabalho, mas ela queria ensinar e ajudar a quem estivesse interessado.
Durante a noite, eles faziam as clássicas sessões de facetimes, conversando sobre o dia que eles tiveram até Samantha pegar no sono, as vezes dates virtuais que se transformavam em sessões de websexo. E dessa vez Sebastian já deixava certo de que sempre que fosse dia de date virtual, não teria nada que o fizesse cancelar os planos com Samantha. Não queria arriscar de novo.
Eles continuaram assim até que Sebastian estivesse de volta em casa.
No último dia do mês, a gráfica responsável pelos convites do casamento informou a Samantha que eles já estavam prontos e ela poderia buscá-los quando quisesse. Obviamente ela aproveitou o horário de seu intervalo para fazer, mas se segurou para não abrir o pacote antes que Sebastian chegasse à noite.
Eram quase dez da noite quando Sebastian chegou em casa, sendo recebido por uma Samantha descendo as escadas correndo e com Sky no colo. Ela juntou os lábios nos dele em um beijo saudoso que foi interrompido quando a gata ficou batendo a pata no peito de Sebastian, provavelmente pedindo socorro.
— Ei... – Sam sorriu, beijando a bochecha dele. — Como foi a viagem?
— Foi boa, mas nada melhor do que estar em casa. – Ele falou, pegando Sky dos braços de sua noiva.
— Eu tenho algo para te mostrar, mas eu acho que você precisa tomar um banho antes.
— Eu estou fedendo?
— Não! – Sam riu. — Mas você veio da rua e de um outro estado, então...
— Justo... – Ele pegou a mala e caminhou até a escada. — Você pode esquentar a comida para mim? – Sebastian subia as escadas com a mala enquanto perguntava, olhando pra Sam.
— Sim, claro... Mas qual das comidas? – Sam deu um sorriso de lado, olhando para ele que já estava no alto da escada.
— Samantha... Isso não é divertido. – Ele tentou falar com tom acusatório, mas isso só fez a morena rir e caminhar em direção até a cozinha.
(...)
— Ok, está preparado para o que tenho para te mostrar? – Sam perguntou, se levantando do banquinho do balcão para ir buscar o pacote.
— É uma lingerie nova? – Sebastian perguntou, logo bebendo um pouco de seu suco. Samantha riu com o comentário dele, colocando a caixa de frente para ele.
— Não, mas é algo melhor. Abra!
— Se você diz... – Sebastian abriu a mini caixa, vendo diversos envelopes em vermelho e olhou pra Samantha. — Uau, eles já ficaram prontos? – Ele tirou um dos envelopes e abriu, vendo o convite de casamento deles com todas as informações.
— Particularmente, eu achei até que demorou... - Sam brincou. — Eu peguei hoje na hora do intervalo, estou vendo pela primeira vez também. - Ela se apoiou no ombro de Sebastian, vendo cada detalhe do papel a frente deles. A frase "The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return" estava escrita no rodapé do convite e fazia Samantha sorrir, não só por ser a frase de seu musical favorito, mas por definir tudo que ela pensa sobre o amor. É uma dádiva ter alguém para amar e ser amado de volta. — Nós vamos nos casar! - Ela falou animada.
— Achei que a aliança em seu dedo já deixasse isso claro. - Samantha deu um leve tapa no braço dele, enquanto ria.
— Mas é que parece que cada vez é mais real, sabe? Esses são nossos convites! - Ela falou animada e Sebastian assentiu. — E vamos poder levar para a Flórida!
— Não temos que dividir os individuais primeiro?
— Sim, eu posso fazer isso agora a noite, é rápido.
— Sério? Porque eu tinha outros planos... - Sebastian a olhou, passando as mãos pela cintura dela por baixo da blusa.
— Hm... Quais planos? - Samantha sorriu de lado, e as mãos de Sebastian passaram pelo corpo dela, a levantando de surpresa para se sentar na bancada. — Hm, ok, eu posso lidar com essa leve mudança de planos... - Ela empurrou levemente a caixa, o copo e o prato de Sebastian para ter um espaço para ela no local, e o mais velho logo levou a mão até o rosto dela para trazer ao seu e juntar os lábios em um beijo apressado.
(...)
Sexta-feira à noite chegou e o casal e a mãe de Sebastian estavam no avião a caminho da Flórida. Sam mal tinha saído da revista e foi para casa apenas para certificar de que não tinha esquecido nada.
A distância não era tanta de avião, foi uma viagem de quase 3 horas e eles não tinham um fuso horário para se preocupar. Quando chegaram no aeroporto, o pai de Samantha estava os aguardando e ela logo tratou de ser a primeira a abraçá-lo.
Todo o caminho foi de conversa sobre o porquê de Sylvie não ter ido junto e sobre como tinha sido a viagem, e em 30 minutos eles já estavam em frente a casa azul que Sam passara boa parte de sua vida, e o sentimento nostálgico e deixou um pouco estremecida por estar ali novamente. Eles entraram na casa e Sylvie já estava de prontidão para recebê-los.
— Finalmente vocês estão aqui, depois de quase 2 anos! - Sylvie brincou e abraçou cada um.
Barulhos de latidos foram ouvidos e logo a mascote da casa, Gigi, apareceu correndo para ver quem tinha chegado. Samantha se abaixou para falar com a cadela de seus pais, fazendo carinho nela.
— A casa de vocês é linda. - Georgetta disse, já encantada desde a entrada.
— Eu nunca imaginei que era assim. - Sebastian disse, sentindo Gigi bater as patinhas para chamar a atenção dele e ganhar carinho.
— Bem, ela não era, mas quando Samantha foi pra Nova York e se tornou independente, a gente aproveitou para reformar e finalmente fazer nossas coisas. - Cameron disse, enquanto entregava um copo de água para cada.
— Passamos quase 20 anos em prol dela, então quando um filho sai do ninho, você tem que aproveitar as oportunidades. - Sylvie falou.
— Tão bom voltar para a casa e ouvir essas coisas. - Sam falou brincando, recebendo risadas como resposta. — É melhor a gente colocar as malas nos quartos, não é?
— Sim, e o quarto de hóspedes já está arrumado para o Sebastian poder dormir lá. - Cameron disse e foi perceptível o brilho de Sebastian sumindo.
— O quê? - Ele perguntou confuso e despreparado por essa ideia.
— Você vai dormir no quarto de hóspedes e sua mãe irá dividir o quarto com a Sam. - Sebastian olhou para a noiva em confusão e desespero. — O que? Achou que dormiria na mesma cama que minha filha debaixo do meu teto? Só depois do casamento, rapaz. - Cameron deu dois tapinhas no ombro de Sebastian. As três mulheres tentavam se manter sérias com aquilo, mas Sam ficou com pena da reação de seu noivo e olhou pro pai, rindo.
— Ele está brincando com você... Você não vai dormir no quarto de hóspedes... Mas talvez na casinha da Gigi. - Samantha brincou e pegou a própria mala. — Vamos, vou mostrar os cômodos para vocês.
Sebastian e sua mãe acompanharam Samantha pela casa, enquanto ela mostrava rapidamente cada lugar até irem para o segundo andar. Sam levou sua sogra até o quarto de hóspedes falando onde cada coisa estava e se precisasse de algo, era só falar, e depois seguiu até a porta do quarto que ela dormiu até seus 20 anos.
— Ok, é o seguinte... - Ela se virou de frente pra Sebastian antes de abrir a porta do quarto para que pudessem entrar. — Você vai me prometer que independente do que você veja aqui, você não vai rir ou fazer piadas sobre.
— O que você tem nesse quarto? - Sebastian perguntou curioso.
— Você verá, mas terá que prometer primeiro. E lembre-se, se você me acha fangirl hoje, agora você vai saber como eu era na minha adolescência, então sem piadas. Promete?
— Tudo bem, sem piadas. - Sebastian levantou as mãos, dando sinal de que não faria nada e Sam assentiu, abrindo a porta do quarto em seguida, o deixando entrar primeiro.
— Bem-vindo ao meu quarto original.
Sam entrou com a mala depois de Sebastian e a colocou no canto, logo abrindo a caixinha da Sky para deixá-la livre pelo quarto. O mais velho ficou olhando cada detalhe do quarto, vendo a diversidade de imagens de moda e pôsteres de famosos colados em uma parede específica, além de alguns bichos de pelúcias em algumas prateleiras.
— Meu Deus... - Sebastian ia rir, mas logo o olhar sério de Samantha o fez parar. — Eu imaginava que era um pouco assim, mas não tanto... - Ele se aproximou da parede vendo quem eram os famosos, além de Taylor Swift. — É como se agora eu te conhecesse de verdade... Quem são esses? - Ele apontou e Samantha se aproximou.
— McFly, eles são uma ótima banda.
— Como aquela que tinha o Harry Styles? One Direction?
— Não, são melhores. - Sam riu fraco. — E One Direction são uma boyband, McFly é uma banda.
— Eu achei que você só escutasse Taylor Swift. - Ele continuou olhando as fotos.
— Não, eu os ouço também, não tanto quanto a Taylor, mas eles fizeram mais parte da minha adolescência... Eu e minhas primas éramos fascinadas por eles.
— Você só ficou mais velha né? - Sebastian brincou e levou um tapa de leve no braço, o fazendo rir. Ele localizou uma pessoa conhecida e se abaixou para ver se era quem ele realmente pensava. — Meu Deus, você tem um pôster do Chace?
— Eu assisti Gossip Girl quando era adolescente, eu te disse.
— Mas nunca falou sobre ter um "crush" no Chace. - Ele implicou, olhando para ela.
— Te garanto que não tem nada mais estranho para mim do que saber que eu o conheço... E o pior, que vai ser padrinho do nosso casamento. - Sam falou enquanto se sentava na cama.
— Você queria que ele fosse seu noivo? - Sebastian brincou e Sam jogou uma almofada na direção dele, o que o fez rir, logo caminhando até a cama para se sentar. — Mas sério... Carter Baizen nunca te chamou atenção? - Ele tentou ser sério e Sam riu.
— Não é que nunca me chamou atenção, é que você não era tão...
— Bonito? - Sebastian a interrompeu.
— Recorrente. Você sabe como adolescentes são, sempre tentando ter os mesmos favoritos que as amigas pra se manter no grupo... Mas do que eu me lembro, você era fofinho. - Sam apertou a bochecha dele e ele a olhou.
— Minha noiva acabou de falar que eu era fofinho, enquanto tem um pôster do meu melhor amigo na parede do quarto dela.
— Você está certo, sua noiva. - Sam o cutucou com o dedo. — Você não deveria estar com ciúmes.
— Eu não estou com ciúmes.
— Aham, sei...
— Não estou com ciúmes, só é divertido... – Sebastian falou com um sorriso no rosto, tendo uma ideia. — Sabe, eu acho que o Chace merece ver isso. – Ele falou enquanto pegava o telefone e se levantava para tirar foto do pôster na parede.
— De jeito nenhum!
Sam se levantou correndo, tentando tirar o celular de Sebastian da mão dele. Ela se esticava cada vez mais para pegar o aparelho e quando conseguiu, correu em direção pra sair do quarto, mas Sebastian foi mais rápido em pegá-la no colo e a levou até a cama, iniciando uma guerra de cócegas, fazendo Samantha se contorcer e gargalhar, enquanto tentava e falhava miseravelmente em manter o celular de Sebastian fora de alcance.
A mais nova já estava sem fôlego e pediu para que ele parasse em troca de aceitar entregar o celular de volta.
— Mas você tem que prometer que não vai mandar. ‐ Ela falou com a respiração cortada. — Não se esqueça que sua mãe está aqui e eu posso pedir algumas histórias de sua infância. - Ela piscou.
— Dessa vez, você escapa. – Ele deu um selinho nela e guardou o celular no bolso.
— Acho melhor a gente descer, eu estou com fome e temos que entregar os convites.
Sebastian assentiu, saindo da cama e entregando as mãos para Samantha segurar e se levantar, ela foi até a mala para pegar os convites e eles desceram até a cozinha. Sylvie disse que tinha janta para eles e Sam disse que logo comeriam, mas primeiro precisavam fazer algo importante.
A entrega dos convites foi um momento especial, mesmo sendo tão simples, mas era perceptível a animação e os olhos brilhando dos pais do casal de noivos.
Não restavam dúvidas de quão emocionante seria aquele casamento para eles.
(...)
No sábado, o casal aproveitou a manhã na piscina, pois o calor da Flórida pedia urgentemente por um dia na piscina, e durante a tarde, Sam levou Sebastian para conhecer um pouco da Flórida, mas principalmente os lugares que fizeram parte da vida dela. Ela o levou até a lanchonete que ela sempre ia com os amigos do colégio, dizendo que o local tinha o melhor milkshake que ela já tinha experimentado. E a noite, todos foram até uma pizzaria perto da casa dos pais de Sam.
No domingo de manhã, a mãe de Sam tinha pedido para que ela fosse no mercado comprar algumas coisas para o almoço e ela e Sebastian foram até o mercado local do bairro.
Sam estava entretida em escolher as melhores cenouras, enquanto Sebastian estava do outro lado procurando por outros legumes. Pelo menos, era o que ela esperava.
— Você já experimentou isso? – Sebastian perguntou enquanto segurava um saco de uvas verdes e Samantha riu.
— Uvas?
— Não. Uvas de algodão doce. – Ele continuou o diálogo e Sam revirou os olhos.
— Olhe, por mais que você seja charmoso, eu tenho um noivo e eu também não arriscaria perder partes preciosas do meu corpo, só porque me encantei pelo desconhecido num mercadinho que puxou assunto sobre uvas! – Ela brincou e Sebastian riu, se sentindo radiante por ouvi-la chamá-lo de "meu noivo".
— Homem de sorte.
— Um pouco. – Ela deu de ombros. — Não vai ser tão sortudo se não terminar de trazer os produtos que estão na lista dele.
— Isso foi uma ameaça?
— Encare como quiser.
— Eu já disse quão bonita você está hoje? – Sebastian tentou usar seu charme e Samantha o olhou séria. — Eu acho que o sol da Flórida te fez bem.
— Vai terminar a sua lista. – Ela falou rindo, batendo nele de brincadeira.
— É tão difícil ser romântico nos últimos tempos...
Sam riu do drama dele e balançou a cabeça em negação, vendo ele se afastar e voltar a terminar a lista dele, que nem viu quando alguém se aproximou dela.
— Samantha? É você? – A voz de um homem ecoou nos ouvidos de Sam, a fazendo se virar para encará-lo e ficando surpresa ao ver seu namorado da época do colégio.
— Ai meu Deus, Matt! Quanto tempo! – A morena abraçou o rapaz a sua frente.
— Não nos vemos desde que você se mudou pra Nova York, tem o que? 8 anos?
— Quase 10, na verdade. – Ela riu. — Mas e aí, como estão as coisas?
— Estão ótimas, eu estou trabalhando na escola que minha mãe dava aula, sou pai e estou indo para o segundo filho... Essas coisas da vida adulta, trabalho, família... Mas nada comparado a viver a vida na grande Nova York. – Ele brincou e Sam riu.
— Não é porque é Nova York, que as coisas são fáceis. – Sam brincou.
— Mas e você? Eu tenho visto algumas fotos suas pelo Instagram, parece viver a vida que sempre quis.
— Vamos dizer que sim, algumas coisas aconteceram como surpresa, nada que eu tivesse planejado, mas foram ótimas... – Ela viu Sebastian se aproximou e sorriu para ele, pensando que definitivamente ele fora a surpresa na vida dela. — Ei, Seb... Esse é meu... Amigo da época do colégio. E Matt, esse é meu noivo, Sebastian...
— Prazer, cara. – Matt estendeu a mão para Sebastian que a apertou rapidamente.
— O prazer é todo meu. – O mais velho respondeu no automático, mas ainda nas nuvens em ouvir Sam apresentá-lo como noivo. Pela naturalidade do rapaz, ele não parecia reconhecê-lo, então ele estava aliviado.
— Vocês estão morando aqui na Flórida?
— Hm, não, a gente veio passar o 4 de julho na casa dos meus pais.
— Ah que pena, se tivesse avisado antes, poderíamos ter marcado uma reunião com o pessoal.
— Com certeza, mas da próxima eu aviso, é que preferi dar mais atenção a ficar com minha família, faz tempos que não venho para cá e é a primeira vez dele aqui, então. – Sam deu de ombros.
— Bem, eu preciso ir, mas foi muito legal te ver, Sam.
— Eu digo o mesmo, Matt.
— E prazer, cara. Seja bem-vindo a Flórida. E espero que você saiba que é um cara de sorte. – O rapaz apontou com a cabeça em direção à Samantha e Sebastian assentiu.
— Eu tenho total noção. – Sam sorriu timidamente com o comentário dele.
O casal seguiu o olhar ao ver Matt saindo de perto deles antes de se dirigirem até a fila para pagarem as compras.
— Simpático ele, todo mundo da Flórida é assim?
— Quase todo mundo, eu tenho uma prima que não é.
— Isso é um aviso?
— Talvez... – Sam riu.
A caixa passou todos os produtos que eles separaram e Sam pagou a compra, e logo eles saíram do mercado, seguindo até o carro, colocando as sacolas na mala e depois entrando no quarto para voltarem para casa.
— Então... "Meu noivo", hein? – Sebastian comentou, enquanto olhava Samantha dirigir.
— E eu menti? – Ela riu, entregando o papel do estacionamento ao cobrador.
— Não, mas me pegou um pouco de surpresa.
— Você não gostou? – Sam perguntou preocupada, olhando a estrada focada.
— Não! Eu gostei, é só que eu achei que ainda nos trataríamos como namorado e namorada.
— Ah... Sei... Desculpa por ter falado aquilo... Mas é que assim... Não é como se ele não fosse suspeitar enquanto eu uso um anel desse tamanho. – Ela brincou e Sebastian ficou preocupado.
— Você não gosta?
— Eu amo, amor... Mas não é como se o anel fosse discreto.
— Você queria que fosse discreto?
— Sebastian, você não está querendo falar sobre o anel de noivado enquanto eu estou dirigindo, certo?
— Certo... Mas se por acaso fosse mais discreto, você preferiria?
— Não importa qual é o anel, você deu para mim e isso é o que importa. Não se preocupe com isso. – Ela o olhou quando parou no sinal vermelho. — Ok? – Sebastian assentiu.
Em menos de 10 minutos, eles já estavam em frente a casa dos pais de Sam, retirando as sacolas do carro e sendo recebido pela animada Gigi querendo brincar com eles.
— Mãe, você não sabe quem nós encontramos no mercado. Quer dizer, Sebastian só conheceu hoje, mas... – Sam falou enquanto colocava as sacolas na bancada, e vendo sua mãe e sua sogra na cozinha.
— Quem?
— Matt!
— Sério? E como ele está?
— Parece estar bem... Ele disse que está trabalhando no colégio que a mãe dava aula e já tem dois filhos.
— São nesses momentos que eu percebo que o tempo realmente passou.
— É estranho, não é? – Georgetta perguntou pra Sylvie e a morena assentiu. — Um dia eles precisam de você quando estão doentes e no outro já estão iniciando uma família.
— Bem, se você quiser cuidar do Sebastian quando ele estiver doente, eu não seria contra a ideia. – Sam brincou e o mais velho bagunçou o cabelo dela em implicância. — Onde meu pai está?
— Ele está consertando a casinha da Gigi, ela conseguiu quebrar a porta.
— Meu Deus... Ela já tem cinco anos, mas ainda sabe como aprontar. – Sam brincou fazendo carinho na cadela. — Eu vou lá ver se ele precisa de algo. – A morena se afastou, deixando Sebastian e as duas mulheres na cozinha.
— Vocês precisam de alguma ajuda? – Ele se ofereceu.
— Se puder guardar as compras que fizeram, eu agradeceria. – Sylvie falou e Sebastian assentiu, fazendo o que sua sogra pedira. — Tirando o traste que a Sam namorou em Nova York antes de te conhecer... Eu agradeço que pelo menos o Matt e você são genros prestativos. No caso, ele era.
Sebastian parou o que estava fazendo quando ouviu o que sua sogra tinha dito, na dúvida se tinha ouvido certo.
— O Matt e a Sam namoraram? – Ele perguntou confuso.
— Sim, namoraram durante o colegial até ela ir estudar em Nova York. Ele foi um ótimo namorado quando a Sam era adolescente. – Sylvie percebeu o que estava falando e olhou para ele. — Ela não te contou, não é? – Sebastian negou e ela suspirou. — Ela não deve ter visto motivos para contar, então não ligue para isso. – A mais velha sorriu fraco, esperando que Sebastian acreditasse. — E se te consola, você é meu genro favorito. – Sylvie piscou para ele, o que o fez rir e assentir, voltando a guardar as compras.
(...)
Sebastian olhava para o céu ensolarado, enquanto a água da piscina fazia pequenas ondinhas ao redor do corpo dele, totalmente entretido com a calmaria e silêncio. Todos da casa tinham ido tirar um cochilo após o almoço e ele preferiu ficar acordado, sendo o entretenimento de Sky e Gigi, mas até mesmo os animais se cansaram e resolveram dormir.
Ele não viu quando Samantha apareceu na área, apenas quando ela o chamou. Ele sorriu ao vê-la usando a blusa branca dele enquanto estava com a cara amassada de sono, definitivamente ele era um cara de sorte.
A morena se aproximou da piscina, se sentando na borda e olhando para ele.
— Está aqui há muito tempo?
— Acho que uns trinta minutos... Você deveria entrar... – Ele falou enquanto se aproximava dela, colocando os braços em cada lado de onde ela estava sentada.
— Não... Eu prefiro ficar aqui olhando você...
— Tem certeza? A água está ótima. – Sam riu e assentiu.
— Eu só não estou muito no clima agora. – Ela levou a mão nos cabelos molhados dele, o acariciando.
— Está tudo bem? – Ele perguntou preocupado.
— Não poderia estar melhor... – Sam falou boba, olhando nos olhos azuis de Sebastian, perguntando para si mesma como ela poderia ter sido tão sortuda e era uma pergunta que ela nunca encontraria respostas.
— Então... A sua mãe me contou sobre o Matt... Melhor casal do colégio, hein? – Ele brincou.
— É isso que ela te disse? – Sam riu.
— Não, mas presumo que foi assim.
— Na verdade não. Nunca ganhamos como rei e rainha do baile. – A mais nova brincou. Ela o olhou e suspirou. — Me desculpa por não ter contado que ele foi meu namorado e ter apresentado ele como amigo.
— Está tudo bem. Não é como se eu fosse apresentar alguma ex a você e dizer que ela foi minha ex.
— Você já me apresentou a alguma ex que eu não sei?
— Talvez... – Samantha olhou chocada e jogou água nele. — Você não pode ficar chateada, se fez o mesmo comigo, querida.
— Touché. – Ela riu.
— Mas me conte, como foi seu romance colegial? – Sam o olhou confusa e ele deu de ombros. — Você só me contou do seu ex mala, não tem problema em me contar do bom... Até porque quero saber com quem estou competindo. – Samantha gargalhou, mexendo a cabeça em negação.
— Não tem ninguém para competir.
— Ok, mas me conte. – Sam riu e assentiu.
— Tudo bem... Nós sempre estudamos nas mesmas escolas, mas como ele é um ano mais velho, nunca fomos das mesmas turmas, mas quando estávamos no colegial, nossos amigos viraram amigos por conta das atividades que tinham na escola, então viramos amigos... – Sebastian ouvia atentamente enquanto fazia carinho de leve nas laterais da cintura de Sam. — E ele foi meu primeiro em tudo. Encontro, beijo, namorado, sexo e término.
— Uau... Então vocês têm uma história e tanto hein?! – Sam riu. — Foi o relacionamento mais longo que você teve?
— Sim, acho que foram uns quatro anos.
— Então eu tenho algo para competir... Mas ele era um namorado legal?
— Sim, foi um bom namorado para a minha adolescência... Nós terminamos porque eu tive que vir pra Nova York e ele queria continuar aqui, mas não foi um relacionamento complicado, sabe? – Sebastian assentiu. — Óbvio, o término foi muito doloroso, porque era a primeira vez que eu descobri o que era ter sentimentos por alguém e foi um relacionamento longo. E sabe, adolescente acha que nunca vai arranjar alguém depois de um término. – Sam riu lembrando dos dias que ela passou na fossa por conta do término. — Mas logo Nova York me engoliu e eu não tinha mais como pensar nisso, porque eu também tive que lidar com a saudade de casa... Mas eu tenho um grande carinho por ele.
— E é normal sentir carinho por alguém que te fez bem... Términos são complicados, mas o que você passou com a pessoa é o que importa... Isso se ela não tiver sido uma grande idiota com você. – A morena assentiu com o pensamento do noivo. — Você nunca me contou como foi sua primeira vez.
— Você quer que eu te conte como foi? – Sam perguntou rindo. — Você também nunca me contou sobre a sua.
— Não é algo que tenho muito com o que me orgulhar. – Ele deu de ombros e Sam riu. — Mas você primeiro.
— Ok... Foi no dia mais clichê para uma garota americana perder seu v-card.
— V-card? – Sebastian perguntou rindo. — Não sabia que as pessoas da sua geração usavam essa gíria.
— Você parece um velho falando isso... – Sam riu e ele apertou a cintura dela, a fazendo rir mais. — Continuando... Era dia de baile no colégio, era o último baile dele...
— Por que eu não imaginei que tinha sido assim? Você parecia ser tão... Garota americana, orgulho dos pais e que vive em um sonho. – Sebastian falou a interrompendo. — E que com certeza foi a chefe das líderes de torcida e o namorado era o quarterback do colégio.
— Não sei se você está me elogiando ou não, mas fico chocada que você imagine que minha vida era assim... Eu fui líder de torcida, mas não a chefe... E nem namorava o quarterback... Agora a minha prima Alice, quando você vê-la, você vai saber do que eu estou falando. Mas posso retornar a minha história?
— Fique à vontade.
— Bem, baile do colégio, um dos momentos mais românticos de uma adolescente, e ele me deixaria em casa quando terminasse, porque meus pais confiavam nele e sabiam que não tinha perigo, mas talvez... A gente tenha saído mais cedo do baile e começado algo no carro dele... – Sebastian ficou boquiaberto com a descoberta. — Mas como você sabe, eu sou uma mulher de respeito e nunca que eu teria minha primeira vez sendo uma rapidinha no banco de trás do carro dele. – Ela riu fraco. — Então ele me deixou em casa, mas prometeu voltar.
— Não... – O mais velho falou incrédulo.
— Meus pais foram dormir e aí talvez ele tenha subido a janela e talvez entrado no meu quarto... E talvez a gente tenha feito algo.
— Não! – Sebastian estava em choque, com certeza não era essa a imagem que ele tinha de Samantha. — Não acredito que você fez isso com seus pais em casa. Meu Deus, que Samantha era essa e porque eu não a conheço?
— Sebastian! – Ela falou rindo.
— Eu realmente estou surpreso, confesso que até a história do carro era mais aceitável... Você era uma danada com 18 anos, Samantha Lynn Young. Tenho pena dos seus pais, eles descobriram?
— Não, eu sempre soube como ser silenciosa. – Ela piscou para ele. — E as paredes aqui são um pouco grossas, mas óbvio que deveriam imaginar que eu e ele já tínhamos feito algo, mas nunca quando ou onde.
— Eu realmente nunca ia imaginar isso vindo de você.
— Ok, mas agora é sua vez.
— Sério? Ok. Eu tinha 17 ou 18 anos, ela também era virgem, mas eu disse que não era, porque não queria que ela achasse que eu era inexperiente. A gente alugou um quarto de hotel em Nova York e aconteceu. Mas eu sentiria vergonha se eu fosse experiente e fosse ruim como eu fui. – Samantha gargalhou e ele sorriu, olhando para ela. — Aí para compensar, a gente foi num McDonald's depois.
— Achei romântico.
— Pelo menos nossos pais não estavam no quarto ao lado. – A morena o empurrou com os pés e ele os segurou. — Agora... Acho que você deveria entrar e me fazer companhia aqui. – Ele subiu as mãos pelo corpo dela, a trazendo para dentro da piscina.
— Espera! – Ela pediu e ele a soltou, e Sam retirou a camisa branca, revelando o biquíni que ela usava. — Agora sim.
Sebastian a agarrou e a colocou dentro da piscina, fazendo que os dois afundassem por alguns segundos na água e subindo logo em seguida. Eles ficaram na piscina até o anoitecer, com Gigi que tinha acordado e querendo brincar com eles dentro d'água e Sky como todo gato, bem longe de encostar na água.
(...)
O casal estava no sofá, Sebastian deitado no colo de Sam enquanto ela fazia cafune nele, com intuito de diminuir a dor de cabeça que ele estava sentindo, mas ele estava quase pegando no sono, e um filme passava na TV quando o pai de Sam apareceu na sala.
— Eu e suas mães vamos a um restaurante com show ao vivo, vocês querem ir?
— Hm... Eu não sei, Sebastian ficou com dor de cabeça depois que saímos da piscina, mas se ele quiser ir... – Sam olhou para seu noivo, esperando pela resposta.
— Eu queria, mas parece que tem alguém martelando na minha cabeça. – Ele fala praticamente fazendo drama.
— Já tomou remédio? – Cameron pergunta.
— Sim, eu já dei remédio para ele, mas aparentemente não funcionou muito. – Sam falou.
— Que pena, vou avisar a elas que vocês não vão. E apressar sua mãe, senão não arranjaremos um bom lugar.
Cameron saiu da sala, deixando o casal a sós. Rapidamente Sebastian voltou ao embalo do cafuné e dormiu, e Sam continuou assistindo ao filme. Os pais deles saíram de casa às oito da noite, Georgetta fez questão de deixar um beijo na cabeça de seu filho adormecido no colo de sua nora, e Sam achou fofo.
O escuro da sala, apenas a televisão ligada, também fez Samantha se sentir sonolenta e não demorou tanto para que ela caísse num sono enquanto estava sentada.
(...)
— Sammie... – Sebastian falou baixo assim que acordou e viu que Samantha estava dormindo torta no sofá. Ele beijou a coxa dela, fazendo com que sua barba arranhasse levemente o local, o que a faz acordar.
— Ei...
— Eles já foram? – Sam assentiu, soltando um bocejo. — Você tem dormido bastante esses dias.
— É o que acontece quando não preciso me preocupar com o trabalho.
— Deita aqui comigo. – Ele falou um pouco manhoso e Sam riu, se ajeitando no sofá para poder ficar deitada ao lado dele. — Bem melhor...
Ele a abraçou, colocando a cabeça entre o pescoço dela e o ombro. Os noivos ficaram abraçados no sofá, Samantha quase pegando no sono novamente, senão fosse por Sebastian dando pequenos beijos em seu pescoço.
— Amor... – E perguntou baixo
— Hm? – Ele murmurou.
— O que você está tentando fazer?
— Nada... – Ele continuou a beijar levemente o local, a fazendo suspirar. — Você é tão cheirosa... – Sam riu com o comentário dele e olhou levemente. — E linda... – Ele depositou mais alguns beijos no pescoço dela, e levou a mão até a perna dela, colocando em cima da dele e fazendo carinho. — Eu sou um cara de sorte... – Ele sorriu fraco e olhou para ela antes de depositar selinhos nos lábios de sua noiva.
Samantha sorriu durante os selinhos e Sebastian a olhou nos olhos, fazendo com que eles ficassem se encarando por quase um minuto até que ele juntou os lábios nos dela em um beijo carinhoso, apoiando a mão que estava na perna, no rosto de sua noiva. Sam aproveitou para juntar mais seu corpo ao dele, o puxando com a perna.
Sebastian se virou, ficando por cima de Samantha, aprofundando cada vez mais a sessão de amassos no sofá, como dois adolescentes.
As mãos de Sebastian apertavam partes do corpo de Samantha e ela já podia senti-lo ficar animado. Ele ia começar a tirar a blusa dela quando ouviram um latido de Gigi, fazendo com que eles se afastassem.
— Eu acho que é melhor irmos para o quarto... – Sam riu fraco e Sebastian assentiu.
— Eu só vou fazer uma coisa, pode indo que te encontro lá. – Ele deu um selinho nela e a viu se levantar.
Samantha subiu até o quarto e pensou em fazer uma surpresa para ele, ela foi até a mala pegando um conjunto de lingerie rosa que ela separou para caso necessitasse. E no caso, ela estava necessitando.
Ela trocou as peças intimas pelas novas e se deitou na cama, esperando por Sebastian, pensando no que ele teria ido fazer que não poderia subir junto com ela. E as respostas logo surgiram quando ela ouviu alguns barulhos vindo da janela, como pequenas pedrinhas sendo jogadas.
Samantha se levantou preocupada do que seria aquilo e colocou sua blusa novamente porque não apareceria na janela de sutiã. Quando a abriu, ela pôde ver Sebastian parado do lado de fora da casa, a deixando confusa.
— O que você está fazendo? – Sebastian não a respondeu e apenas procurou os melhores apoios para que pudesse subir pela parede da casa, quase matando Samantha do coração. — Sebastian o que é isso, desce daí, você pode cair. – Ela tentou falar baixo para não chamar atenção nos vizinhos.
— Você deve esquecer que está noiva do ator que faz Bucky Barnes. – Ele falou enquanto subia cada vez mais, quase próximo da janela do quarto dela.
— Exato! Você só o interpreta, não quer dizer que é um super soldado... Meu Deus, você é louco. – Ela falava preocupada com medo dele cair. Ela não fazia ideia o que contaria aos pais se precisassem ir para o hospital.
— Eu estou quase lá.
— Não era dessa forma que eu pretendia ouvir você falar essa frase. – Sebastian finalmente conseguiu chegar até a janela de Sam e se sentando nela, sorrindo pra noiva. — O que deu em você?
— Eu tentei ser romântico.
— Tentou ser romântico subindo as paredes da minha casa?
— A ideia parecia funcionar quando você tinha 18 anos.
Samantha o olhou boquiaberta, em choque com o que ele disse, mas logo sorriu de lado, levando as mãos até o redor do pescoço dele.
— Eu pensei que você não tivesse ficado com ciúmes.
— E eu não fiquei... Só achei que você merecia ter novas lembranças nesse quarto. – As mãos dele desceram pelo corpo dela, e ele a pegou no colo, caminhando em direção a cama.
— Então acho que mereço um lanche do McDonalds depois disso... – Ela brincou e retirou a blusa novamente, assim que se deitou na cama. Sebastian olhou para o que ela vestia e depois para o olho dela, sorrindo maliciosamente e afastou cada perna dela.
— Eu vou te dar quantos você quiser.
Ele a beijou com fervor
passando a mão por cada parte do corpo de Sam e apertando nos lugares certos, a fazendo gemer contra seus lábios. Ele desceu os beijos pelo corpo dela, demorando na região que ele mais amava: os peitos dela. Ele beijou cada mamilo dela por cima do sutiã rosa antes de afasta-lo e poder focar naquela parte, passando a língua no local, a fazendo revirar os olhos só por aquele prazer. Ela já se sentiu tão molhada para ele que ela aproveitou a proximidade para rebolar contra ele, quase em sinal de desespero para que ele a tocasse. Sebastian mordeu cada região do seio dela, a fazendo arfar, e desceu com beijos pela barriga dela até seguir para a intimidade dela e parar, e a deixando confusa, principalmente quando ele se deitou ao lado dela.
— O-O que houve? - Ela perguntou com a respiração apressada.
— Você deveria sentar na minha cara. ‐ Ele sugeriu com um sorriso malicioso e Sam demorou para raciocinar o que ele tinha dito até fazer o que ele disse.
Sam ameaçou tirar a calcinha, mas ele a parou, apenas a colocando parada em cima do rosto dele e o corpo dela se arrepiou quando sentiu a respiração dele na região mais intima dela. Sebastian colocou a calcinha de lado e sorriu ao ver o quão molhada sua noiva estava. Quando sua língua passou pelas dobras dela, ele sorriu ao ouvir o gemido que Samantha soltou. Ele pousou as mãos nas coxas dela, fazendo com que ela ficasse presa em seu rosto, e ele pudesse aproveitar cada gota que escorria dela. Sam levou uma mão até o cabelo dele, o apertando, e a outra apoiou na cabeceira da cama, rebolando contra o rosto dele e sentindo a língua passeando por seu clitóris.
— Seb… - Ela o chamou, fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás, sentindo seu climax chegar.
Sebastian apertou a bunda dela e ela arfou, apertando a cabeceira enquanto fechava as pernas ao redor da cabeça dele. Ele estava adorando vê-la se perder daquele jeito. Sam começou a murmurar algumas coisas sem sentido e ele pôde notar que o orgasmo dela estava por vir. As pernas de Samantha começaram a tremer e ela estava sem forças quando o orgasmo finalmente a atingiu, a fazendo soltar um gemido alto e chamando por ele. Sebastian deu um beijo na intimidade dela pela última vez antes de afastar o rosto da região e olhou pra Sam sentada nele, com um sorriso no rosto.
— Você está bem? - Ele sorriu de lado, acariciando as costas dela, e Sam assentiu. — Acha que consegue continuar?
— Achei que estávamos apenas começando. - Ela falou sem fôlego, mantendo o sorriso no rosto e Sebastian riu, a fazendo gemer ao sentir a vibração contra sua intimidade que pulsava. — Só faça algo!
Ele assentiu e retirou Sam de cima dele, a colocando na cama e sorrindo ao ver o estado dela. Ele juntou os lábios nos dela, a fazendo sentir o próprio gosto, e aproveitou para se desfazer do conjunto rosa que ela usava e depois se afastou para retirar as próprias roupas. Sam sorriu ao ver o noivo daquele jeito e estava tão distraída que levou um susto quando ele se aproximou e a virou na cama, a deixando de bruços e a ajeitando para que ela ficasse de quatro. Ele colocou a camisinha e passou o seu membro pelas dobras de Sam, a fazendo rebolar contra ele por estar com pressa e necessitada, e ele a adentrou com lentidão. Os dois soltaram um gemido quando se encaixaram e Sebastian segurou na cintura de Sam antes de começar as estocadas. Com o tempo, a morena foi se deitando na cama por conta da fraqueza do orgasmo anterior e apenas a bunda dela estava para o alto, conforme Sebastian se movimentava. Sam estava com o rosto encostado na cama e sentiu a mão de Sebastian descendo pelas suas costas até o pescoço, a mantendo presa ali e ela sorriu.
— Por favor, Seb, me dê mais. - Ela implorou, se mexendo mais contra ele.
Ele segurou o corpo dela e beijo cada parte das costas até que estivesse deitado sobre ela, continuando a estocar, mas de forma mais lenta, a fazendo gemer com a mudança de ritmo. Sebastian beijava o ombro de Sam, intercalando entre gemidos roucos que estavam a deixando fora de si e ela podia sentir seu segundo orgasmo vir.
— Sebastian…
— Sim, eu também.
Mais algumas estocadas e Samantha se desfez debaixo dele e logo Sebastian também tinha chegado ao seu ápice. Ele deu alguns beijos na bochecha dela antes de sair de cima e se deitar ao lado, a olhando. Sam se virou para ele e sorriu fraco, se recuperando.
— Eu acho que agora você me deve um lanche… - Ela brincou e ele riu, assentindo.
— O que você quiser.
Ele a beijou por um tempo antes de pegar o celular para fazer o pedido que tinha prometido.
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 26)
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O fim de semana estava sendo muito bem aproveitado. Samantha usava o tempo com os pais, principalmente o momento de mãe e filha. Além de ter Sebastian junto em quase toda programação pois eles estavam bem e tudo voltou ao normal.
Já era noite, os pais de Sam já estavam no quarto, enquanto ela e Sebastian terminavam de assistir a um filme na sala, entrelaçados no sofá. A mais nova estava totalmente entretida, já ele a olhava de vez em quando, não prestando tanta atenção no que passava na TV.
Sebastian aproveitou a posição para passar a mão levemente pelo braço de Sam, de forma inocente, ou como ela pensava até ele depositar um beijo no pescoço dela o que a fez se arrepiar.
— Você é tão linda... – Ele falou baixo e próximo ao ouvido dela.
— Você deveria prestar atenção no filme. – Samantha falou se ajeitando entre as pernas dele e não desviando o foco do filme.
— Eu prefiro te dar a minha atenção... – A mão dele passou lentamente pelo braço dela antes de levar até a cintura, fazendo carinho na parte descoberta do local. — E faz tanto tempo que eu não te dou essa atenção... – O nariz dele roçou pela nuca dela enquanto ele mantinha o carinho na cintura dela, dando dupla sensação e que a fazia suspirar.
— Seb... – Samantha tentou continuar a focar no filme, mas Sebastian conseguiu distrai-la rapidamente, ainda mais quando ela sentiu o volume dele na região do quadril dela. — Meus pais estão aqui... – El suspirou cada vez que ele beijava a nuca e descia pelo ombro dela.
— Não é como se fosse um problema... – Ele levou a mão até o rosto dela, fazendo com que ela o olhasse. — Nós podemos ser silenciosos, não podemos? – Ele arqueou a sobrancelha e Samantha estava totalmente perdida nos olhos azuis de seu noivo, mas Sebastian precisava de uma resposta. — Sam?
Ela o respondeu com um beijo fervoroso, cheio de pressa e desejo. Fazia semanas desde a última vez que eles tiveram alguma relação e por conta das questões que chegaram até a briga, ela evitara qualquer avanço que um beijo poderia trazer. Mas ela estava sedenta e não tinha notado até que Sebastian trouxesse a questão.
Eles se beijaram no sofá parecendo um casal de adolescentes com muito hormônio para produzir. Mãos passando pelo corpo um do outro e apertando em lugares certos.
Sebastian desceu os beijos pelo pescoço de Sam assim como ele passou a mão pelo cós do short que ela usava, mas a morena o interrompeu, um pouco atordoada.
— Deveríamos ir para o quarto. – Ela arfou o sentindo continuando a beijar o pescoço. — Amor... – Saiu como uma súplica e Sebastian a olhou, assentindo e passou as mãos pelo corpo dela para pegá-la no colo e levar até o cômodo que os dois compartilhavam, após desligar a televisão.
Sebastian subiu as escadas com cuidado para que os dois não caíssem e para evitar qualquer barulho que pudesse acordar seus sogros. Ele fechou a porta com cuidado e voltou a beijar Sam enquanto a levava até a cama.
A blusa que ele usava logo foi retirada pelo próprio antes dele desfazer do pijama dela. Cada peça caiu no chão até que tudo que restasse fossem as roupas íntimas.
O moreno deu uma olhada no corpo de sua noiva e Samantha se sentiu mais exposta do que nunca, sua intimidade podia doer de quão necessitada ela estava por ele.
Ela o puxou para mais perto para voltar a beijá-lo, mas ele desceu os beijos pelo corpo dela, dando a devida atenção para cada pedaço do corpo dela até chegar aonde ela mais precisava dele.
Cada beijo a fazia suspirar e se arrepiar, a sensação da barba por fazer a arranhava e dava uma ótima sensação para ela. Ele beijou as partes internas da coxa dela e Sam se mexeu na cama, como um sinal para ele se apressar. Sebastian riu fraco vendo o desespero e deu um leve aperto na coxa esquerda dela.
— Você vai precisar ficar quieta... Você consegue, certo? – Ele a olhou e Samantha sentiu seu corpo quente com o olhar de Sebastian e suas íris azuis em um tom mais escuro que nome. — Eu só posso continuar se você me confirmar, Sammie... – Sebastian falou arrastadamente o apelido carinhoso que ele usava e depositou um beijo perto da borda da calcinha dela. Samantha assentiu e ele negou. — Eu preciso que você fale.
— Sim, eu consigo, só faça logo.
Sebastian riu do modo desesperado em que Samantha estava e ela olhou para o teto, o sentindo começando a retirar a calcinha que ela usava para finalmente fazer seu trabalho.
Ela tentou se manter parada e quieta na cama, mas ela não pode evitar em chamar o nome dele quando ele estava a tratando tão bem.
Sebastian acordou ao ouvir seu nome sendo chamado e ele pensou que já fosse horar de acordar ou que tivesse acontecido algo, mas ele encontrou o quarto em puro breu, nenhum sinal do amanhecer e nem de algo urgente que estivesse acontecendo.
Ele teria pensado que as vozes o chamando fosse coisa de sua mente até que ele ouviu Samantha o chamando, o deixando confuso.
— Sam? – Ele perguntou baixo, mas não obteve nenhuma resposta.
Samantha continuava dormindo e ele esperou por mais alguns segundos antes de voltar a dormir até que ela o chamou novamente e de forma arrastada, e ele a sentiu se movimentar na cama. Ele pensou que talvez ela estivesse apresentando caso de sonambulismo e fosse se levantar, mas ela continuou deitada e se movimentando com a respiração rápida.
Ele estava acreditando que ela estivesse tendo um pesadelo com eles e tentaria acordá-la, mas desistiu no momento que ela o chamou mais uma vez quase em um gemido e foi quando a ficha caiu para ele.
Ela estava tendo sonhos sexuais com ele e isso o fez rir fraco, não acreditando naquilo. Ele sabia que ela poderia falar com ele enquanto estava dormindo, mas nunca pensou que esse tipo de situação aconteceria.
Ele levou um susto quando Samantha se virou na cama para se agarrar ao corpo dele e ele sentiu o corpo dela quente enquanto ela parecia respirar ofegante, não demorou muito para que ela se mexesse contra o corpo dele e tudo o que Sebastian se perguntava era se aquela situação era um teste. Não sabia se acordava Samantha para que pudessem resolver o problema dela, que começava a se tornar um para ele, ou se deixava para falar sobre amanhã.
Ele decidiu esperar um pouco e quando Samantha pareceu ter se aquietado e provavelmente o sonho dela tinha acabado, ele escolheu falar sobre a situação de manhã.
Ele não via a hora de descobrir com o que ela tinha sonhado.
(...)
Samantha acordou na manhã de segunda se sentindo cansada, mesmo depois das horas de sono, além de um certo latejar. Ela se lembrou de um dos sonhos que tivera e tudo parecia se encaixar.
Sam se virou para encontrar Sebastian na cama, e quem sabe aproveitar um pouco que ainda era cedo, mas ele não estava mais deitado na cama e isso a fez soltar um bufo de frustração. Ela se levantou e foi tomar um banho para se refrescar antes de descer.
Enquanto isso, no andar de baixo, Sebastian estava tomando café da manhã com seus sogros e conversando sobre o que ela e Sam tinham planejado para o feriado de 4 de julho, e a resposta era: nada.
— Vocês deveriam ir lá para casa, se não tiverem outra ideia. – Cameron sugeriu e Sebastian assentiu.
— Eu acho uma boa ideia, finalmente conhecerei a casa de vocês. – Ele riu fraco.
Quase 2 anos de relacionamento e Sebastian nunca tivera ido para a Flórida e conhecera a casa onde sua noiva tinha crescido. Todos os feriados, eles costumavam ficar em Nova York e os pais dela sempre vinham, além de que ele tinha os trabalhos que nem sempre ele estava por perto ou poderia viajar, assim como eles ficaram boa parte do relacionamento em segredo, o que impossibilitou que viagens fossem realizadas. Mas agora seria diferente e finalmente ele iria para a Flórida.
— E você pode levar a sua mãe também, a casa é grande, tem espaço para todo mundo.
— Muito obrigado, Cameron, eu irei falar com ela se a Sam aceitar. – Sebastian sorriu e bebeu o próprio café.
— Se eu aceitar o que? – Sam perguntou enquanto descia as escadas, com os cabelos molhados e aparência de quem tinha tomado banho recentemente.
— Ir para casa para o feriado de 4 de julho. – Sylvie falou, observando a filha se aproximar.
— Eu adoraria... – A morena sorriu e se aproximou dos pais, desejando um bom dia e beijando a bochecha de cada antes de contornar o balcão e desejar bom dia com um selinho para Sebastian. — Eu sinto saudades de casa e eu vou poder ver a vovó antes do casamento. – Sam sorri fraco, enquanto preparava o próprio café da manhã.
— Então é isso, iremos para a Flórida no feriado. E irei perguntar o que minha mãe irá fazer.
— Ótimo!
Eles continuaram a conversar e Sebastian contou sobre o próximo filme que ele gravaria e seria produtor, Samantha o olhava orgulhosa por mais uma conquista na carreira e os pais dela estavam intrigados. Terror psicológico não era muito o tipo de filme que eles gostavam de assistir, mas o plot tinha os interessado.
Eles tentavam assistir aos trabalhos de seu genro quando passava na TV e as vezes até indicavam algum filme quando alguém pedia, sempre era "você deveria assistir esse filme, o namorado da minha filha está nele" ou "não é porque meu genro está nele, mas esse filme é muito bom".
Definitivamente, Sebastian era um ator com fãs de todas as idades.
Os pais de Sam foram arrumar as malas antes que todos eles saíssem para almoçar fora, enquanto o casal mais novo continuou na cozinha e Sebastian decidiu atacar.
— Dormiu bem hoje? – Ele comia uma torrada enquanto a olhava.
— Sim e você?
— Bem também... Eu só acordei de madrugada por um tempo, mas consegui voltar a dormir.
— Mas algo aconteceu? Teve um pesadelo ou estava passando mal? – Sam se preocupou e se aproximou dele.
— Não, eu só ouvi alguns sons que me acordaram. – Ele aproveitou a aproximação e passou a mão pela cintura dela, fazendo carinho. O simples toque fez o corpo de Sam levemente arrepiar e ela se sentira quente.
— Às vezes os barulhos da rua incomodam mesmo. – Ela deu um sorriso fraco, tentando ignorar o início de combustão que seu corpo estava tendo.
— Sim, com certeza. – Ele riu fraco, mantendo o sorriso de lado. — E você? Teve bons sonhos? – A mão dele subiu um pouco pelas costas de Sam e ela prendeu a respiração por alguns segundos antes de respondê-lo.
— Sim. Eu tive bons sonhos.
Sebastian assentiu, se segurando para não rir e continuou o carinho pelas costas dela. E Samantha nunca se sentiu tão triste pelos pais estarem na casa.
— Você vai querer fazer algo depois que deixarmos seus pais no aeroporto? Para aproveitar que você está de folga... – Ele se aproximou mais um pouco e depositou um beijo no ombro dela.
— Eu não tenho ideia... – Ela engoliu em seco e olhou para ele, encontrando os olhos azuis de Sebastian. Ela tinha certeza de que se ela se levantasse, as pernas estariam bambas. — Você tem alguma sugestão? – Sebastian sorriu de lado e subiu a mão até a nuca dela, mantendo o rosto próximo, e a respiração de Sam já tinha mudado.
— Eu tenho várias ideias, na verdade... – Ele beijou o pescoço dela e Sam se segurou para não soltar um gemido. — Mas a principal é que... Deveríamos ir ao mercado. – Ele se afastou, indo até a pia para lavar as coisas, e deixando Samantha atordoada no balcão.
— O que? – Ela piscou, voltando para a realidade.
— É, temos que ir ao mercado. E acho que a ração da Sky está acabando também. - Ele falou naturalmente, como se não estivesse a provocando segundos atrás.
— Sério? - Sam bufou e Sebastian assentiu. — Ok, vamos ao mercado depois... – A morena saiu da cozinha, um pouco decepcionada, e se abaixou para fazer carinho em Sky.
— Está tudo bem?
— Sim, está tudo bem. – Ela pegou a gata e subiu as escadas para ir até o quarto, deixando Sebastian com um sorriso no rosto.
(...)
O dia todo tinha sido um grande teste para Samantha. Sebastian fazia pequenos atos que a provocava e ela precisava respirar fundo para não ter nenhuma reação inadequada na frente de seus pais.
Foi tão difícil para ela quando eles estiveram no restaurante e Sebastian colocou sua mão na coxa dela e a acariciou até que saíssem do local, mas tudo o que ela pensara era como tinha se detestado por escolher estar de calça naquele momento. Sem contar todas as vezes que Sebastian passava por ela e fazia questão de tocá-la, ou de roçar o quadril no dela, a fazendo suspirar.
O prêmio de mulher mais forte e resistente deveria ser dela.
E Sebastian estava se divertindo internamente ao ver as reações de Sam, ele a colocaria até o limite e esperaria o momento em que ela falasse sobre o que está sentindo, mesmo que ele precisasse respirar fundo muitas das vezes para não tomar certa atitude.
Ir no mercado foi o momento mais tranquilo até que eles fossem para fila, Sebastian a abraçou por trás enquanto fazia carinho na cintura dela. Ele nunca foi de fazer muitas demonstrações de carinho em público e isso estava corroendo Samantha por dentro, por que logo hoje ele parecia estar necessitado em tocá-la?
Eles voltaram para casa com as compras e o telefone de Sam tocou, mostrando a foto de Josie na tela e ela logo aceitou a ligação.
— Ei, o que houve?
— Você e Sebastian estão livres agora a noite?
Samantha olhou pra Sebastian que estava começando a guardar as coisas e o viu negar.
— Depende... Por quê? - Sam brincou.
— A Nina ganhou uns convites para inauguração de um bistrô e tem dois sobrando, ela queria saber se vocês querem ir?
— Bem... – Ela olha pra Sebastian e o vê dar de ombros. — Pode ser, que horas nos encontramos?
— Às oito, tudo bem?
— Ok, acho que dá tempo de guardar as compras.
— A vida de quase casados parece estar muito divertida! - A ruiva brincou.
— Um dia será seu momento. – Sam alertou e viu Josie fazer uma careta para a câmera. — Enfim, te vejo daqui algumas horas!
Elas desligaram a ligação e Sam deixou o celular no balcão, querendo ajudar Sebastian a guardar as compras para que fosse mais rápido, mas ele a impediu dizendo que era melhor ela começar a se arrumar para que não se atrasassem.
(...)
O casal chegou na hora e encontrou com Nina e Josie do lado de fora os esperando. Sebastian abraçou Samantha pelo ombro enquanto entravam no estabelecimento.
— Muito obrigada por nos convidar, Nina. – Sam falou assim que eles se sentaram em uma das mesas.
— Não foi nada, eu que agradeço vocês por terem vindo.
— Então, como foi o trabalho hoje?
—Foi tranquilo. Khloe fez uma reunião para avisar que chegaria gente nova na revista, novos estagiários. – A ruiva falou.
— Saudades dessa época, a jornada de trabalho era tão menor. – Sam brincou.
— Pelo menos agora eu sei que poderei usar dos estagiários para fazerem o meu trabalho, sem correr risco de virarem meus melhores amigos.
— Espera, foi assim que vocês viraram amigas? – Nina perguntou curiosa.
— Sim, ela quis explorar da minha mão de obra barata, mas eu era muito legal e ela teve pena. – Sam brincou e sentiu a mão de Sebastian chegar até a coxa dela, o que a fez engolir em seco e o olhar rapidamente. Ela não sabia se ter escolhido ir de vestido tinha sido uma boa ideia ou não.
— Eu ia deixar para contar essa história quando fizesse os votos do casamento, mas vocês finjam surpresa.
— Falando no casamento, como estão as coisas? A Josie me falou muito pouco do vestido.
— Estamos quites, porque eu sou o noivo e não sei de nada. – Sebastian implicou e Sam revirou os olhos. — Mas eu lido com isso já que ela não vai saber como vai ser meu terno. – Ele deu de ombros.
— O vestido é lindo, ele é off-white e é todo bordado. É um pouco daquilo que eu falei na entrevista, sabe? E ele tem um decote maravilhoso. – Ela mostrou a profundidade do decote com as mãos e Sebastian arqueou a sobrancelha.
— Você vai usar um decote assim?
— Sim... Por quê?
— É que eu acho que nunca te vi usando algo assim, seria algo novo.
— Realmente não é algo que eu use, mas sempre tem a primeira vez.
— Agradeça que vai ser no seu casamento e ninguém mais vai ter chance depois desse dia. – Josie brincou.
— Graças a Deus! – Sebastian brincou, fazendo as três rirem, e apertou levemente a coxa de sua noiva.
O garçom se aproximou para anotar os pedidos deles, prometendo trazer os drinks que o grupo pedira antes de trazer a comida.
— E você fica direto aqui em Nova York até o casamento? – Josie perguntou direcionada a Sebastian.
— Não, em junho eu volto pra L.A por conta dos eventos para o Emmy. Mas eu volto no final do mês e fico direto, sem viagens.
— Até porque além de um casamento para planejar, ele tem um novo filme para fazer. E eu não digo apenas como ator.
— Ela não ter me dito era uma fofoqueira no início das nossas conversas, foi realmente crucial. – Sebastian brincou e Sam o olhou boquiaberta, mas rindo.
— Não tem problema em contar, elas vão manter segredo. E a Nina é jornalista, mas não é como se ela fosse publicar uma matéria sobre isso. Certo? – Ela olhou para a morena e recebeu um assentir como resposta.
— Mas que legal, você vai trabalhar como diretor? – Josie perguntou interessada.
— Não.
— Ainda não... Mas ele vai ser produtor executivo do filme.
— Eu amo ter uma assessora de graça. – Sebastian falou sarcasticamente e Samantha riu, mordendo os lábios.
— E vai ser sobre o que? – Nina perguntou.
— Vai querer contar sobre isso também? – O mais velho implicou com a noiva, beliscando a parte interna da coxa dela, o que a fez rir, mesmo sentindo uma leve dor.
— Não, você pode contar.
Sebastian contou sobre o enredo do filme "A Different Man" e até mesmo quem estaria no elenco. Ele estava muito empolgado, mesmo que tentasse disfarçar, e Samantha o olhava sorrindo, pensando sobre como era irônico ele querer manter sigilo até minutos atrás e lá estava ele contando os detalhes que ele sabia.
Por Deus, ela o amava tanto.
Durante a conversa, o garçom trouxe as bebidas que cada um pedira e eles continuaram a conversar durante a noite toda, sobre todas as variedades de assuntos que fossem possíveis.
Algumas vezes a mão de Sebastian percorria a coxa nua de Sam e ela parecia perder a concentração por alguns segundos, principalmente quando ele levava os dedos um pouco em direção à parte intima dela e o mantinha ali sem fazer nada. E ela não sabia se era bom ou ruim, mas o pior de tudo era se manter neutra e fingir que nada estava acontecendo
E na verdade, nem estava, mas poderia.
O grupo continuou no local até quase dar meia-noite, já que a maioria teria que acordar cedo para ir ao trabalho no dia seguinte. Tinha sido uma grande diversão em plena segunda-feira a noite e o casal agradeceu o convite de Nina mais uma vez antes que fossem para o carro.
Tinha sido a primeira vez que os quatro estiveram juntos e interagiram entre si, e Sebastian não tinha muito conhecimento sobre Nina até aquele momento, apesar das leves suspeitas de que ela tinha um crush em Sam. Mas isso era algo do passado.
O caminho de volta a casa tinha sido tranquilo, mas Samantha pensou sobre não deixar barato todas as provocações que Sebastian fizera o dia todo, e levou a mão até a coxa dele, enquanto ele dirigia. Ele notou a intenção dela e deu um leve sorriso de lado, pensando até onde ela iria, sentindo a mão dela subindo aos poucos pela calça dele.
— Você deveria esperar chegarmos em casa...
— Você não pareceu se importar com isso quando estava fazendo o mesmo comigo. – Samantha o olhou e continuou a subir a mão até o membro dele, e Sebastian respirou fundo. — Teria problemas se demorássemos mais um pouco para chegarmos em casa?
— Você diz...? – Sebastian olha rapidamente para ele e Sam assente.
Ele dirige para o outro lado da cidade, um pouco longe de onde eles moravam, procurando por um local que pudesse estacionar. E quando ele finalmente achou, Samantha não demorou para retirar os cintos e se mover para o assento do motorista, se sentando no colo de Sebastian, iniciando uma sessão de beijos cheios de paixão.
As mãos dos dois percorreu o corpo de cada no minúsculo espaço que tinham no carro, mas foi o suficiente para eles. O vestido de Samantha já tinha subido e ficado preso na cintura dela, ela aproveitara para retirar a blusa dele, e logo depois Sebastian se ocupou de vagar suas mãos pela calcinha dela, a retirando rapidamente.
Ela estava definitivamente agradecida por ter escolhido usar vestido naquela noite.
Sebastian descera os beijos pelo pescoço dela, a fazendo arfar devido a sensibilidade que ela estava desde cedo. A alça do vestido dela já tinha caído e ele aproveitara o espaço livre para descer os beijos cada vez mais por cada parte do corpo dela que ele podia beijar, enquanto as mãos de Samantha se misturavam entre os cabelos dele e em abrir o zíper da calça dele.
A temperatura no carro já tinha esquentado, as janelas já estavam começando a embaçar, e cada toque de Sebastian em Samantha ela respondia com um gemido ou chamando por ele.
Ele não demorara tanto em tocá-la e logo os corpos dos dois estavam ligados de muitas formas. Os beijos entre eles e as mãos de Sebastian eram de forma desajeitada, como se estivessem necessitados por aquele momento.
Sebastian sussurrava algumas frases no ouvido de sua noiva e ela podia sentir que cada vez mais o momento que ela esperou o dia todo estava chegando. A adrenalina do ato, de estar em um local público e do tempo que eles ficaram sem ter uma relação sexual parecia ter se acumulado e ela não poderia explicar a sensação que sentira quando finalmente atingiu seu limite.
Não demorou muito para que Sebastian também tivesse seu momento, e tudo o que podia ser ouvido eram as respirações de ambos. Samantha apoiara a cabeça no ombro de Sebastian, tentando recuperar a respiração, beijando o peito descoberto dele. A mão de Sebastian subia e descia pelas costas dela como em um carinho depois de toda a atividade.
— Foi assim que aconteceu no seu sonho? – Sebastian perguntou curioso e Samantha se afastou, o olhando confusa.
— O que você quer dizer?
— Seu sonho de hoje... – Ele levou a mão até o cabelo dela, fazendo carinho.
— Como você sabe o que eu sonhei?
— Digamos que a razão de eu ter acordado de madrugada foi por ter te ouvido me chamar.
— Não! – Sam falou em desespero, desacreditada, e Sebastian riu. — Você está me zoando.
— Bem, você acabou de confirmar que teve... "Sonhos selvagens" comigo essa noite. – Ele brincou e Samantha sentiu a bochecha arder.
— Foi por isso que você ficou me provocando o dia todo, não foi?
— Talvez.
— Você é um idiota. – Ela falou rindo e deu um leve soco no peito dele.
— Não parecia que eu era isso minutos atrás. – Ele pegou a mão dela em seu peito e a beijou. — Mas foi assim?
— Não.
— E como foi?
— Nada fora do nosso comum.
— E isso é bom ou ruim? Quer dizer, pela forma que você estava me chamando, não tenho dúvidas de que era bom, mas. – Ele brincou e levou as mãos até a cintura de Sam, a olhando.
— É bom... Mas você não acha chato ser sempre igual?
— Você acha? – Ele rebateu a pergunta e Sam negou. — E está tudo bem. E não é como se sempre fosse igual, quero dizer... Olhe para onde estamos, Sammie. – Ela riu e assentiu. — Não é como se precisássemos ser o casal 50 tons de cinza também.
— Você vai querer fazer um quarto especial?
— Eu acho que estamos um pouco atrasados e velhos para isso. – Samantha arqueou a sobrancelha, evitando rir. — Ok, talvez eu esteja velho. Mas Sam, o que você quiser, eu faço qualquer coisa.
— Qualquer coisa?
— Quase qualquer coisa... Mas voltando ao sonho, como ele foi?
Samantha contou sobre o que tinha acontecido no sonho, como nada era muito diferente do que eles costumavam a fazer, enquanto se arrumava para voltar a sentar do lado de passageiro e eles pudessem finalmente voltar para casa. Sebastian também aproveitara para confessar um dos sonhos que ele tivera no início do relacionamento.
Ele estacionara na garagem e eles logo entraram no prédio, tentando ser discretos em não fazer barulho para não acordar os vizinhos, o que era praticamente impossível com Sebastian beijando o pescoço de Samantha e a fazendo sentir cócegas no local. E quando eles entraram em casa, ele dera alguns segundos para que ela pudesse se afastar dele e fosse para o quarto, mas não foi tempo suficiente e ele correu atrás dela a caminho da escada, a levando para o local que eles dormiam e pudessem fazer a segunda parte do sonho que ela tivera. 
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 25)
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Samantha acordara na manhã de quinta-feira quando seu alarme tocou, o que a fez rolar pela cama e senti-lá vazia e fria, ela abriu os olhos definitivamente e não encontrou Sebastian nem perto dela ou pelo quarto. Ela respirou fundo enquanto se mantinha deitada, lembrando da noite passada e se odiando internamente pelo limite que eles tinham chegado por culpa dela.
Eles tinham até ido dormir brigados, situação que eles concordaram que nunca aconteceria.
O miado de Sky a fez sair do transe e ela sorriu fraco antes de se levantar para falar com a gata.
— Ei, querida... Seu pai já te alimentou hoje? - Ela se abaixou para acariciar a gata antes de sair do quarto.
Ela esperava que ao sair do cômodo, encontraria Sebastian dormindo na sala já que não estava na cama, mas ao descer as escadas, ela encontrou o sofá vazio. E pela falta de barulho ou qualquer cheiro na cozinha, ela sabia que ele não estava lá.
Ele não estava em casa.
A cozinha parecia intocada, sem o cheiro do café ou nenhuma refeição pronta, como a salada de frutas que ele costumava deixar separado pra ela toda a manhã. Ela checou o celular para ver se tinha alguém mensagem dele informando onde estava, mas tudo o que tinham eram mensagem de Josie perguntando se estava tudo certo com as coisas para o editorial de hoje.
Samantha estava definitivamente triste, poderia ser apenas um momento ruim no relacionamento deles ou a ponta de um iceberg por um erro dela.
Ela compreendia ele não querer dar boa noite, mas sair de casa antes que ela acordasse e sem dar um bom dia, era preocupante. Ele nem avisou aonde iria como eles faziam de costume, não importava a distância.
Sam tentou seguir a rotina da manhã como todas as vezes que Sebastian não estava em casa, mas dessa vez era diferente e ela se segurara pra não chorar.
Talvez a TPM estivesse falando alto.
Em algumas ruas depois de casa, Sebastian estava em uma cafeteria tomando seu café da manhã sozinho. Ele tinha saído para correr pelo Central Park, com o intuito de espairecer e evitar um clima pesado quando encontrasse com Samantha, e decidiu ter sua primeira refeição na cafeteria, tentando aproveitar da solidão até o horário que a casa estaria apenas com Sky o esperando.
O celular dele vibrou no bolso do short e ele viu pela notificação que eram mensagens de Sam.
"espero que você tenha um bom dia 💜"
Ele deixou o celular de lado, não a respondendo e se manteve comendo seu café da manhã.
Ver o sinal de que Sebastian tinha lido a mensagem, mas não respondido, deixou Samantha frustrada, mas ela sabia que merecia esse comportamento.
Ela seguiu se arrumando para o trabalho o mais rápido que podia para se manter ocupada e não pensar tanto sobre a situação deles. Mas nada adiantou. Assim que Josephine pôs os olhos na melhor amiga, ela logo soube que algo estava errado e a levou para o closet da moda.
— Pela sua cara, algo aconteceu.
— Eu e ele brigamos ontem a noite.
— Eu imaginei que algo aconteceu para ele me mandar mensagem.
— Inclusive, por conta da sua mensagem que nós brigamos. – Josie arqueou a sobrancelha em confusão. — Meu celular estava do lado dele e ele viu a notificação.
— E onde que a culpa foi minha se você que não falou com ele, Samantha? E não fui eu que deixei eu celular virado para cima.
— De que lado você está?
— Do dele porque você está claramente errada. Agora me conta o que aconteceu.
— Ele começou a falar sobre se mudar, encontrar uma nova casa que fosse maior e isso me fez surtar... – Samantha contou detalhadamente o restante da discussão até o final, quando ele disse sobre como seria difícil ficar assim até o casamento se ela não conversava com ele. Ela não viu quando veio, só apenas sentiu quando Josie deu um leve tapa no rosto dela, a fazendo olhar chocada para a ruiva. — Você está louca?
— É isso o que eu tenho que te perguntar, você está louca? Eu não acredito que mesmo no limite você não quis conversar com ele.
— Eu sei que estou errada, ok? Eu só não sabia como reagir.
— Era só conversar com ele.
— Eu sei... – Samantha se deitou no sofázinho que tinha no local, olhando para o teto. — Mas agora ele não quer falar comigo, quando eu acordei, ele não estava em casa e ele nem respondeu minha mensagem de bom dia.
— Não o culpo, mas sinceramente, você deveria conversar com ele quando chegar, não vou deixar você destruir meu momento de ser madrinha de um casamento! – A ruiva brincou e sentiu uma almofada ser jogada na direção dela. — E assim, eu não vejo que é algo ruim ele querer ver uma nova casa para vocês, principalmente se for uma com piscina e eu poderei frequentar no verão. – Ela riu fraco e se sentou na ponta do sofá. — Isso só afirma que ele quer um futuro com você, ele não citou que vocês vão fazer filhos assim que se mudarem, é só algo a longo prazo.
— Eu só tenho medo dessas expectativas, sabe? – Sam olhou para Josie e ela assentiu, compreendendo a situação.
— Não acho que ele seja do tipo que vai esperar mais do que você pode dar a ele, ele só espera que você seja sincera e converse com ele. É o principal para todo relacionamento.
Samantha suspirou enquanto mexia com as mãos em ansiedade, continuando a olhar para o teto, não querendo sair dali, mas Josie logo entrou em seu campo de visão, e lhe dando as mãos para que ela se levantasse.
— Ele vai entender minha situação, certo?
— Claro que vai. Nada que uma conversa e um bom chá não resolvam. – A ruiva piscou para a melhor amiga e Sam a empurrou levemente, não acreditando no que ela disse. — É sério, um bom chá faz milagres!
Elas gargalharam enquanto voltavam em direção a sala de styling, mas Josie se afastou falando que precisaria resolver um assunto antes e Sam a viu indo em direção à mesa de Nina, o que a deixou curiosa para saber o que sua melhor amiga tinha para resolver e ela não sabia.
Samantha voltou para a sala e apesar da conversa ter feito ela se sentir um pouco aliviada, ela checou o celular para ver se teria alguma notificação de mensagem de Sebastian, mas não encontrou nada.
Ela continuou a trabalhar tentando se distrair definitivamente antes que a ansiedade a consumisse. Ela não teria como consertar as coisas naquele momento e ela que lidasse com as consequências fora do ambiente de trabalho.
As horas pareceram ter passado mais rápido quando ela decidiu focar no trabalho e principalmente por decidir não ficar até mais tarde para não atrasar a conversa com Sebastian, além da sensação em seu peito estar quase a corroendo se ela não saísse do prédio naquele momento.
Ela tentou dirigir o mais rápido que podia, mas o engarrafamento em Nova York parecia que estava a testando sobre quão paciente ela poderia ser. Por todo o caminho ela pensou em como ela faria.
Se ela tomaria um banho antes de conversar ou chegaria falando que precisava conversar, isso se a ansiedade não a corroesse e a fizesse agir por impulso e beijá-lo assim que o visse e logo pediria desculpas por ela estar afastada.
A mente dela estava a mil.
Ela colocou o carro rapidamente na garagem e andou o mais rápido que podia até a porta de casa. Com certeza agir por impulso seria o vencedor da noite.
Isso se quando ela abrisse a porta, não se deparasse com a casa toda escura.
Ela acendeu a luz e viu Sky caminhando até ela, o que a fez se abaixar para falar com a gata.
— Ei, querida... Onde está seu pai? – Ela acariciou a gata e recebeu um miado em resposta.
Talvez ele estivesse no quarto e dormindo, foi o que ela pensou antes de subir as escadas e seguir até o quarto, o encontrando vazio quando abriu a porta.
Ela engoliu em seco e foi até o armário, checando se as coisas dele ainda estavam ali e ela respirou em aliviou quando viu que nada parecia estar faltando. O celular dela também não tinha nenhuma mensagem dele e isso a deixou chateada.
Sebastian não tinha dito aonde foi de manhã e nem de noite, nem disse se tinha voltado para casa nesse meio tempo. Samantha sabia que nada tinha acontecido com ele, senão já teriam entrado em contato, e isso era o que a acalmava, apesar da decepção de não ter uma satisfação.
Mas ela sabia que merecia o gelo que ele estava lhe dando.
Toda a sensação que ela sentia no peito parecia ter aumentado um pouco mais, ela queria resolver as coisas e não o encontrar em casa foi como levar um banho de água fria.
E foi isso que ela decidiu fazer, tomar um banho e esperar o momento que ele chegasse. Se ele chegasse.
Depois do banho, ela foi até a cozinha para preparar o próprio jantar e ver se os potes de água e comida de Sky estavam vazios. Ela encontrou um bilhete grudado na geladeira escrito por Sebastian que dizia que ele tinha saído para encontrar com uns amigos.
Pelo menos isso dizia que ele tinha vindo em casa, mas aparentemente era melhor deixar um bilhete do que mandar mensagem para ela.
(...)
Já eram quase meia-noite e Sebastian ainda não tinha chegado, a agonia estava praticamente tomando conta do corpo de Sam por querer resolver o assunto logo, mas parecia que ele estava fazendo de tudo para evitá-la.
A mão dela coçou tantas vezes para mandar mensagem perguntando se ele demoraria a chegar em casa ou falando que queria conversar, talvez isso fizesse ele voltar para casa rapidamente. Mas ela não queria incomodá-lo.
Então ela passou o tempo assistindo filmes na televisão, brincando com Sky e até mesmo procurou por casas em seu notebook, talvez Sebastian ainda estava de pé com a ideia e eles poderiam conversar sobre depois que tudo fosse resolvido.
Meia-noite e meia foi quando Samantha ouviu o barulho da porta se abrindo, significando que Sebastian tinha chegado em casa. Não demorou tanto para que ele finalmente estivesse no quarto e encontrasse ela ainda acordada, o esperando.
— Hm oi... Eu achei que você já estaria dormindo. – Ele falou enquanto caminhava até o armário, procurando por uma roupa para dormir.
— É... Eu não estou com sono.
Tudo que ela recebeu como resposta foi ele assentindo antes de caminhar até o banheiro que tinha no quarto.
Samantha voltou a olhar para a tela do computador, separando links de casa que tinha visto, como uma forma de se distrair enquanto ele não voltava. Foram quase vinte minutos até que ele aparecesse no quarto, de banho tomado. Ela acompanhou cada movimento dele, esperando o momento em que ele pudesse dar atenção somente para ela.
— Seb... A gente pode conversar? – Ela viu Sebastian respirar fundo e olhar direito para ela pela primeira vez desde que chegara.
— Você realmente vai querer conversar sobre o que está acontecendo? – Samantha assentiu e ele se sentou na cama, ficando de frente para ela, mas não próximo.
— Antes de tudo, eu queria pedir desculpa por estar sendo uma péssima noiva e agindo estranhamente, mas eu prometo que não tem nada a ver com você. – Ela respirou fundo antes de começar a contar. — Tudo começou quando eu fui ver os vestidos para a sessão de fotos da revista, uma das donas da marca estava grávida, ela viu o anel e descobriu que estava noiva, e começamos a conversar sobre e ela me contou sobre o relacionamento dela com o marido e que ela descobriu a gravidez no dia do casamento, e eram gêmeos, mas isso me deixou um pouco pensativa com tantas coisas... – Ela o olhou e viu que ele também olhava para ela, atento com cada coisa que ela dizia. — Nós nunca conversamos seriamente sobre e não sei o que você espera em relação a isso. E talvez esse assunto tenha me feito ficar assustada em contar, porque se eu não conseguisse alcançar as suas expectativas, você não quisesse seguir em frente com o noivado... Então eu achei que deixar o assunto para mim, fosse o melhor a se fazer. – Ela respirou aliviada por ter contado tudo o que sentira, esperando que ele pudesse compreendê-la.
— E você reagiu daquela forma quando eu disse sobre nos mudarmos, por que achou que eu queria algo por agora? – Samantha assentiu, enquanto mexia os próprios dedos por nervoso. — Eu nem pensei primeiramente nisso quando sugeri sobre a casa, eu só pensei que seria bom algo realmente nosso, que fosse também de sua escolha... Assim como é a cabana. – Ele suspirou.
— Mas você disse que queria algo maior e a longo prazo.
— Sim, eu sei, mas não por conta de filhos, e sim para caso a gente quisesse comemorar datas aqui, ao invés de viajar, ou chamar alguns amigos, ou talvez termos outros animais... – Ele se aproximou um pouco dela, mas ainda não tão próximo. — E talvez depois arrumaríamos a casa para termos filhos, se você quiser, é claro.
— É claro que eu quero, Seb... – Ela levou a mão até a dele, colocando por cima e esperando para ver se ele recuaria, mas ele a manteve ali. — Eu só pensei que você fosse querer por agora... Quando ela disse a diferença de idade dela e do marido que era igual a nossa, eu entrei levemente em pânico, porque talvez você achasse que se esperasse muito por mim, seria tarde.
— Eu não vou mentir para você, mas desde os meus 35 anos eu penso que eu já estou velho e deveria ser pai, era algo que eu pensava que quanto mais o tempo passasse, mais atrasado eu estaria, e talvez não aproveitasse a vida dos meus filhos como deveria. – Ele olhou pra baixo, passando as mãos pelo cabelo. — E sim, quando eu vejo uma família fazendo piquenique no Central Park ou pais esperando por seus filhos na porta da escola, eu penso sobre quando será a minha vez. Mas eu só quero quando você estiver pronta para isso, eu nunca iria apressar as coisas se você não quisesse, porque eu quero viver isso com você. – Ele fungou levemente e Sam pôde saber que ele estava prestes a chorar. — Não importa o dia, mas no momento em que você me disser que quer ter filhos, eu mudo toda a minha agenda, adio todos os meus trabalhos, eu prometo.
Sebastian fungou e limpou rapidamente o nariz antes de olhar pra Sam que o viu com os olhos brilhando, e ela se aproximou dele, sentindo o coração apertado por ele estar daquela forma, e beijou a bochecha dele com carinho e acariciando a mão que ela estava segurando.
— Eu sinto muito por você se sentir dessa forma... Talvez alguns meses depois do casamento, podemos conversar sobre isso novamente...
— Eu não quero que você se sinta pressionada.
— Eu não me sinto. – Ela depositou um beijo na têmpora dele. — Eu prometo que no primeiro momento em que eu sentir que estou preparada para dar esse passo, eu te direi. – Sebastian assentiu. — Eu posso te abraçar? – Ela o olhou esperançosa e ele assentiu. Ela se ajoelhou na cama para poder se sentar no colo dele antes de abraçá-lo fortemente. — Me desculpe por ser estúpida desse jeito. – Sebastian soltou uma risada fraca e ela o olhou. — Está tudo bem, pode rir, eu sei que sou mesmo.
Samantha manteve a cabeça apoiada no ombro dele durante o abraço e os braços dele a envolveram, enquanto eles ficavam em silêncio naquele momento.
— Quando você não quis me contar o que estava acontecendo, eu pensei em tantas coisas que poderia ter acontecido enquanto estava fora... – Ele passou as mãos pelas costas dela, a acariciando.
— Mas eu sempre disse que não precisava se preocupar tanto.
— Eu sei.
— Mas nós estamos bem agora, certo? – Ela levantou a cabeça para olhá-lo e ele a olhou sorrindo fraco e assentindo. — Então tudo bem se eu te beijar, né? – Sebastian riu fraco e apertou as bochechas de Sam em formato de peixe, e a beijou.
Ela riu até ele soltar o rosto dela para que pudessem se beijar direito. Deveria ser a primeira vez que eles se beijaram direito e sem pensar em problemas desde que Sebastian voltara de L.A. Eles aproveitaram o momento juntos até que fossem interrompidos pelos miados de Sky.
Eles checaram o horário e já era tarde, então eles se preparam para dormir, mantendo os corpos próximos em um abraço, principalmente depois da noite que eles nem desejaram um boa noite antes de dormirem.
— Inclusive, como foi seu dia? – Sam perguntou a ele, o abraçando.
— Bom, mas terrível... Eu me encontrei com os rapazes da Gym Mafia num bar aqui perto para conversar sobre isso tudo... E eles me deram ótimas dicas sobre a vida de casado.
— Ah, sério? – Ela perguntou rindo. — Deve ter sido uma longa conversa então.
— Sim, foi... Inclusive, desculpa por evitar a falar com você mais cedo... Eu só... Precisava, sabe? Muito para pensar.
— Está tudo bem, eu entendo. – Ela sorriu fraco e beijou a região em cima do peito dele.
— E o seu dia?
— A Josie me deu um tapa.
Sebastian gargalhou, perguntando o motivo e Sam contou tudo. Eles passaram mais alguns minutos acordados antes que finalmente conseguissem dormir, com Sky deitada perto dos pés deles.
Era bom estar em paz novamente.
(...)
Os pais de Samantha chegaram em Nova York no horário combinado e Sebastian foi buscá-los no aeroporto antes de ir buscá-la no trabalho. Ela estava radiante deles estarem ali, principalmente porque amanhã ela finalmente começaria a busca pelo vestido de casamento, ela tinha até visto algumas referências nas redes sociais, mas sabia que quando achasse o certo, ela sentiria.
Quando eles chegaram em casa, logo foram recepcionados por Sky que estava animada por novas pessoas e o pai de Sam ficou encantado com a gata, fazendo jus ao posto de avô de pet.
Por conta das horas de viagens, os pais dela nem ficaram tanto tempo socializando devido o cansaço, e o casal mais novo compreendia. Mas na manhã de sábado, todos estavam a postos na cozinha tomando café da manhã juntos, enquanto Sam e Sylvie esperavam por Josie que passaria para buscá-las.
Não demorou tanto para que a ruiva finalmente chegasse e elas se despediram dos homens que ficariam em casa, prometendo se encontrarem para almoçarem juntos após a prova dos vestidos.
Elas chegaram rapidamente em frente a Empório, o trânsito estava bom, o que era milagre por ser um sábado. A recepcionista as atendeu e dessa vez não seriam atendidas por Cher já que ela tinha acabado de ter os bebês e Beka tinha ido visitá-la naquele horário, mas as atendentes fariam o melhor para que Sam encontrasse o vestido perfeito.
A morena descreveu todos os detalhes e tipos de vestido que ela gostava e idealizava, e a tendente trouxe todos os que tinham as ver com as descrições. Cada troca de vestido fazia Sam pensar que ela estava dentro de um filme dos anos 2000 em que a personagem fizesse a cena de provar roupas enquanto tocava alguma clássica.
Mas obviamente, no filme que Samantha era protagonista, a música seria alguma de Taylor Swift.
Todos os vestidos que ela vestira eram lindos, mas nenhum tinha enchido os olhos dela e de suas acompanhantes. Pelo menos até ela esperar o vestido número 15. Ele parecia como Samantha tinha pensado e não sabia como ele tinha sido logo um dos últimos a vestir.
Ele tinha uma leve transparência, bordados delicados por ele todo, era solto com algumas camadas de tule, mas nada que fizesse volume, e além do decote profundo, ela tinha ficado apaixonada manga com babados.
E quando ela saiu do provador, não havia dúvidas de que aquele era o escolhido ao olhar para sua mãe que estava com olhos marejados. Parecia que finalmente a ficha tinha caído para Sylvie, sua única filha se casaria em poucos meses.
— Eu acho que é esse! – Sam falou sorrindo ficando emocionada.
— Eu não tenho dúvidas. – Josie falou sorrindo e fotografando a amiga.
— Você está tão linda, eu nem acredito que é real. – Sylvie se levantou do sofá toda emocionada e foi até Sam para olhá-la de perto.
— Calma que eu ainda nem estou toda produzida. – Ela brincou, ficando emocionada ao ver o estado de sua mãe e sentiu os braços dela a abraçarem fortemente.
— Seu pai não vai sobreviver quando te ver assim no dia. – A mais velha olhou a filha com cuidado, encantada e feliz pela ótima genética.
— Talvez devêssemos preparar uma ambulância do lado de fora por precaução? – Sam brincou e levou a mão até o rosto da mão para limpar as lágrimas. — Quem diria que o décimo quinto seria o vestido certo, hein? – Ela riu fraco e se virou para se olhar no espelho, muito encantada com o que vestia. — Ele deve precisar só de alguns ajustes para ficar um pouco mais certinho, mas nada que não possa ser resolvido até o dia do casamento. – Ela se virou para falar com a atendente que foi anotando. — E acho que um pouco de bainha também. – Ela riu fraco, mesmo usando salto, o vestido tinha ficado grande e ela queria estabilidade para aproveitar o casamento.
A atendente tirou as medidas dela para saber os ajustes que deveriam ser feitos até a próxima prova de roupa. Samantha não sabia onde guardar a felicidade por finalmente encontrar o vestido perfeito para ela.
Quando tudo estava certo e ela tinha feito a primeira parte do pagamento, elas saíram da loja e foram até o restaurante que tinham combinado de encontrar Sebastian e Cameron.
— E como estão as outras coisas do casamento? – Sylvie perguntou.
— A gente encontrou uma cerimonialista e iremos nos encontrar com ela na semana que vem pra vermos o local que faremos a festa e sobre o buffet, mas ainda temos que ver sobre os convites e avisar às madrinhas e padrinhos... Eu não sei como, mas vamos ter que fazer tudo acontecer em quatro meses. – Sam riu fraco.
— Desde que mantenham o noivado até lá.
— O que ela quer dizer? – Sylvie perguntou preocupada com o que Josie tinha dito. — Você e Sebastian estão bem?
— Sim, agora estamos... A gente passou por uma situação, mas já resolvemos e está tudo bem.
— E o que houve?
— Ah... – A morena suspirou e se ajeitou na cadeira. — Conversa sobre filhos... Certas situações me fizeram pensar que talvez ele fosse querer ter filhos por agora ou com pouco tempo de casamento e talvez eu tenha surtado com isso. Mas tudo já se resolveu, eu prometo.
— Você ficou com medo de acontecer o mesmo que aconteceu comigo e com seus pais? – Sylvie brincou.
— Não! – Sam riu.
— Por quê? O que houve? – Josie perguntou curiosa.
— Ela já estava grávida quando se casou com meu pai e depois falou para os meus avós que eu era prematura. – Josie riu da história e Sylvie deu de ombros.
— Eu só tinha 24 anos na época, recém-formada na faculdade. Meus pais só aceitaram a gravidez porque namorávamos desde a faculdade e já estávamos casados, então só contamos 1 mês depois do casamento, mas eu já estava com quase 3 meses.
— Minha avó acha que até hoje eu sou um milagre por nascer com quase 8 meses e parecer uma criança saudável. – Sam riu.
Sebastian e Cameron chegaram ao restaurante durante a conversa. Sebastian depositou um beijo na testa de Sam antes de se sentar ao lado dela, mas ela fez questão em dar um selinho nele assim que ele sentou.
— Então, como foi lá? – Ele perguntou curioso.
— Foi ótimo, vesti vários vestidos até achar o certo.
— E como ele é?
— Terá que esperar até o casamento! Mas ele é lindo, é tudo o que você precisa saber. – Ela falou sorridente.
— Eu não tenho dúvidas. – Ele sorriu e pegou na mão dela, fazendo carinho debaixo da mesa.
O garçom se aproximou para que os cinco fizessem os pedidos e logo se foi. Sylvie perguntou sobre a mãe de Sebastian e porque não a chamou para almoçar junto, e ele informou que ela estava em uma viagem com algumas amigas em Veneza e mostrou algumas fotos dela no local.
Samantha ficou observando a interação entre todos na mesa e sorriu levemente, estavam ali quase todas as pessoas que ela amava e via como família, ela mal podia esperar pelo futuro. Ela olhou de canto para Sebastian, o vendo concentrado em conversar com os pais dela e isso a fez se sentir aquecida com o coração quentinho.
Ela não podia pensar em perder momentos como esse e pensar que ela poderia ter arruinado tudo, só a fazia pensar como ela tinha sido totalmente estúpida.
Samantha apoiou a cabeça no ombro de Sebastian, tentando se inteirar da conversa, e ele olhou rapidamente para ela, que respondeu com um sorriso fraco e o mais velho depositou um beijo no topo da cabeça dela antes de voltar a atenção em seu sogro.
Ela faria o que fosse preciso para que pudesse ser sempre assim.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 24)
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— Posso fazer uma coisa que nunca fizemos antes?
Samantha perguntou mordendo os lábios para evitar abrir um sorriso enquanto se virava na banheira para olhar Sebastian que a olhava desconfiado.
— Tipo o que?
— Me deixar te maquiar. - Ela o olho esperançosa e Sebastian jogou a cabeça para trás, encostando na borda.
— Sério?
— Não é como se você não usasse maquiagem. ‐ Sebastian voltou a olhá-la, o que a fez sorrir. — Eu prometo que não vou passar muito. - Ela depositou um beijo no nariz dele, esperando que isso o amolecesse.
— O que você me pede sorrindo que eu não faço chorando? - Ele brincou e fez Samantha rir.
— Até parece! - Ela deu um selinho nele e se afastou. — Já venho!
Ela se levantou da banheira e pegou a toalha para se secar antes que fosse pegar o kit de maquiagem na gaveta do banheiro. Sebastian ficou observando cada ação dela com um leve sorriso no rosto até que ela voltasse para dentro da banheira novamente.
— Preparado? - Ela perguntou sorrindo animada e Sebastian deu de ombros, fechando os olhos seguida.
Samantha ia passar só o básico. Ela começou com o lápis de olho, tomando cuidado pra não machucar Sebastian com a ponta do lápis, principalmente em se perder olhando nas írises azuis de seu noivo.
As mãos dele ficaram pousadas na cintura de Samantha, acariciando levemente as costas dela enquanto ela se mantinha concentrada.
— Isso está me lembrando o filme "Nasce Uma Estrela"... - Sebastian comenta ao fechar os olhos para que Samantha pudesse passar o lápis na pálpebra dele. — A cena deles na banheira. - A morena riu fraco, assentindo mesmo sabendo que Sebastian não a veria.
— Espero que seja só a cena da banheira mesmo.
— Eu prometo que sim.
Sam beijou o queixo dele, bem no local em que a barba dele que estava por fazer tinha a pequena coloração cinza e ela amava quando ele mantinha a barba daquela forma.
Ela tinha desistido de passar mais do que lápis de olho nele e rapidamente o pediu para abrir os olhos.
— Eu amo como seus olhos azuis ficam marcados quando estão com lápis de olho. - A mais nova falou, sorrindo fraco.
— Eu achei que você fosse fazer mais.
— Eu ia, mas você teria muita coisa para tirar e quis te poupar. - Ela sorriu. — Mas não deixa de estar lindo... Está dando uma vibe Bucky Barnes com lápis de olho. - Ela brincou.
— Uma mistura de Bucky com Tommy? - Sam fez uma careta com a menção ao baterista e riu fraco.
— Quase isso... - Ela passou as mãos pelos cabelos dele, fazendo carinho. — Até hoje penso sobre você ter cogitado a ideia de colocar piercing nos mamilos. - Ela riu fraco.
— Você teria gostado disso, Samantha Lynn Young? - Ele arqueou a sobrancelha em brincadeira.
— Ver você sentir dor? Depende... - Sebastian beliscou levemente a cintura dela, a fazendo rir. — Mas seria ousado...
— Ator de quase 40 anos coloca piercing nos mamilos para interpretar personagem... Imagino que seria matéria de muitos sites. - Ele fala pensativo.
— Para interpretar personagem ou uma forma de crise de meia idade?
Samantha brincou e Sebastian olhou em choque para ela, utilizando a ponta dos dedos para começar a fazer cócegas nela, ela se contorcia enquanto ria, fazendo com que o banheiro molhasse mais do que o esperado. Ela implorou para que ele parasse, quase perdendo o fôlego, e ele obedeceu.
— De onde vieram esses, tem muito mais. - Ele avisou e a ouviu rir. — Mas sabe... Seria legal se você colocasse piercing nos mamilos. - Um sorriso de lado surgiu no rosto dele e Samantha mexeu no cabelo dele.
— De jeito algum, não mesmo. Se você quer tanto, coloque nos seus!
— Mas os seus ficariam melhores do que já são... - Ele depositou um beijo no seio esquerdo dela. — Nos meus não teriam graça e eu já estou velho para isso... Igual fazer tatuagens.
— Não acho que você estaria velho para isso, inclusive dou total apoio se você quiser fazer... Um ato de rebeldia! - Ela brincou.
— E o que eu poderia tatuar?
— Meu nome? - Sam brincou e ele riu.
— Eu tatuo o seu nome, se você colocar os piercings. - Ele falou baixo enquanto aproximava o rosto para dar um selinho nela.
— Sem chance. - Ela riu durante o selinho e passou os braços ao redor do pescoço dele para transformar em um beijo.
Eles estavam bem, na medida do possível. Sam tinha preferido deixar o assunto sobre filhos para depois, quando realmente fosse necessário e tentado focar no que realmente importava: o casamento.
O casal encontrou uma cerimonialista que os ajudaria a preparar o casamento, desde encontrar o local para que o casamento ocorresse até a decoração da festa, além de todo o trabalho no dia do evento.
A reunião tinha sido marcado para um horário após o trabalho de Sam e eles passaram as informações que tinham até aquele momento, como a quantidade de convidados que não iria passar de 100 e toda a ideia de quererem que fosse algo tão deslumbrante, mas que as pessoas pudessem se divertir, além de toda a história sobre amor que Samantha acreditava.
A cerimonialista mostrou para eles algumas opções de lugares que poderiam visitar para conhecer o espaço, conforme as descrições que eles deram e falou até das equipes que ela já tinha trabalhado anteriormente, mas Sebastian deixou claro que queria que fossem pessoas de confiança que não vazassem sobre o casamento.
Ambos estavam felizes por conseguirem começar a planejar sobre o casório e tinham marcado as próximas vezes que se encontrariam com a mulher para aproveitar que Sebastian ainda estaria em Nova York.
Eles tinham apenas quatro meses e teriam que fazer o tempo dar certo.
Depois da reunião com a cerimonialista, Samantha dirigia pelas ruas de Nova York até a volta para casa, continuando a conversar com Sebastian sobre o casamento.
— E se colocássemos um karaokê na festa? – Sam perguntou sorrindo.
— Você sabe que eu amo karaokês, mas você acha que vai dar certo? – Sebastian perguntou sorrindo, pensando se aquilo era realmente uma boa ideia.
— Por que não? Seria muito divertido e não teria nada que nos represente mais do que ter karaokê em nosso casamento. – Sam riu fraco.
— Se o local que escolhermos não tiver problema quanto a isso.
Sam sorriu com o apoio de Sebastian e logo eles já estavam em casa, sendo recebidos pela gata deles. Ela foi direto tomar um banho depois do longo dia que tivera enquanto ele checava as mensagens que seu agente enviara falando sobre um novo trabalho, ele leu rapidamente e respondeu falando que já iria ver o email que tinha mais informações sobre.
Por conta do sucesso de seus últimos trabalhos, ele tinha sido chamado para muitos outros, o que ele estava sendo muito mais cuidadoso em escolher no que trabalhar, até por conta das datas não baterem e ele não precisar trabalhar em um projeto atrás do outro. Isso tudo enquanto ele teria que conciliar com o casamento.
Sebastian tinha decidido começar a preparar o jantar enquanto Sam estava no banho para que pudesse adiantá-los, já que eram quase nove horas da noite. Demorou quinze minutos até que ela aparecesse na cozinha, depositando um beijo na bochecha dele e o liberando para que ele fosse tomar banho e ela continuasse a terminar o jantar.
Não demorou muito para ele sair do cômodo até que Samantha conectasse a Alexa para tocar música enquanto ela terminava de cozinhar e dançava conforme a música. E a visão que Sebastian teve quando terminou o banho foi de Sam distraída e dançando Fergalicious enquanto Sky ficava de pé para tentar acompanha-la.
Ele se aproximou dela em silêncio e a agarrou por trás, a fazendo soltar um grito pelo susto enquanto ele ria.
— Ótima performance, seria melhor ainda se alguém tivesse gravado e pudesse publicar na internet. – Ele brincou e Samantha se virou assustada.
— Não, você não fez isso...
— Será que não? – O mais velho arqueou a sobrancelha para ela.
— Sebastian! – Ele riu com o desespero dela em se desvencilhar dele para checar o celular e ver se ele tinha postado algo, suspirando em alívio quando viu que não tinha nada nos stories dele. — Você é um idiota. – Ela riu fraco, bloqueando o celular em seguida.
— Eu não postei hoje, mas da próxima vez...
Samantha revirou os olhos e voltou a terminar o jantar, enquanto Sebastian a ajudava.
(...)
Samantha estava cansada depois do longo dia de trabalho, tinha sido a distribuição das revistas nas bancas, logo dia de reunião sobre o que fariam no mês de junho, além de todo o trabalho que seria feito durante o mês de maio para divulgar a edição recém-lançada. Tudo o que ela que descansar para mais trabalho no dia seguinte, talvez Sebastian poderia fazer uma massagem nela se ela pedisse.
Ele estava na cozinha fazendo o jantar com Sky ao lado dele o olhando, quando ela chegou colocando a revista em cima da bancada para que ele visse.
— Dia difícil hoje? – Sebastian perguntou após abaixar o fogo e ir até ela para abraçá-la quando viu como ela parecia cansada.
— Sim, várias reuniões e várias ligações para fazer, minha mente está prestes a explodir. – Ela falou enquanto estava apoiada no peito dele, sentindo os dedos dele fazerem carinho no cabelo dela.
— Você deveria tomar banho e me esperar no quarto, eu levo o jantar para lá. – O moreno depositou um beijo no topo da cabeça dela e pode ouvi-la soltar um suspiro.
— Tudo bem, eu estarei esperando. – Sam sorriu fraco e beijou o queixo de Sebastian antes de se afastar e seguir até o quarto.
Samantha tomou um banho demorado e quando voltou, Sebastian já estava no quarto com a bandeja e os dois pratos para que eles comessem. Eles tiveram a conversa habitual de como foi o dia e Sam falou que ele deveria ler a revista quando tivesse tempo.
Sebastian leva as coisas de volta para a cozinha e o telefone de Sam tocou, notificando a imagem de sua mãe na tela. Elas continuaram a conversar quando Sebastian voltou, colocando Sky na cama e ele aproveitou para fazer uma pesquisa em seu celular.
— Meus pais virão no final de semana. – Sam falou assim que desligou a ligação e Sebastian olhou para ela. — Na verdade, eles chegam sexta à noite.
— O que vai acontecer para ter essa visita?
— Minha mãe quer estar junto quando eu escolher o meu vestido. – Ela sorriu. — E meu pai não queria ficar sozinho e vai vir junto. Tem problema eles ficarem aqui?
— Não, querida, está tudo bem. Essa casa é tão sua quanto minha. – O comentário dele fez Sam sorrir e depositar um beijo na bochecha dele. — Inclusive, queria te perguntar sobre uma coisa... – Sam assentiu e se ajeitou na cama, olhando para ele. — O que acha de uma mudança?
— Uma mudança?
— Sim, termos uma casa nova.
— Qual o problema com essa? – Ela perguntou confusa.
— Nenhum, mas pensei que já que estamos dando um novo passo na nossa relação, não teria problema em nos mudarmos... Talvez uma casa maior. – Ele deu de ombros.
— E porque iríamos querer uma casa maior se somos só nós dois... E Sky.
— Não sei, talvez para quando quisermos reunir nossos amigos ou talvez quando seus pais e minha mãe precisarem ficar aqui, não sei, Sam.
— Vai querer comprar uma cabana nova também? – A pergunta de Sam fez Sebastian a olhar confuso pela forma que ela estava lidando com o assunto.
— Não, acho que lá a gente pelo menos pode fazer obra e aumentar, diferente daqui.
— Por que essa fixação por querer aumentar a casa? Você mal fica aqui.
Sam se levantou da cama, arrumando algo para procurar no armário porque o direcionamento daquela conversa estava começando a deixá-la sufocada e Sebastian estava um pouco surpreso pelo que ela disse e a forma que ela estava tratando o assunto.
— Tudo bem... Me desculpe por precisar ficar longe de casa por conta do meu trabalho, que inclusive você sabia como seria quando começamos a nos ver. E me desculpe se eu estava querendo pensar a longo prazo. – O mais velho falava de forma um pouco irônica devida à situação.
— Por que pensar a longo prazo agora? Você deveria pensar no casamento, porque logo você vai estar longe e vai voltar a trabalhar, e só vão te restar semanas para decidir as coisas. – Ela se virou para ele. — É nisso que você deveria estar focado, não em uma nova casa.
Sebastian olhou para Samantha em transe tentando entender a reação dela, ele respirou fundo e assentiu lentamente.
— Ok, foi só uma ideia, você não precisava se exaltar assim.
— Eu não estou exaltada. – Ela falou séria e Sebastian soltou uma risada sarcástica.
— Se você diz...
Ele a observou ir até o banheiro, pensando no que tinha acabado de acontecer porque não tinha motivo algum dela ter reagido daquela forma, até que ele pensou sobre como ela vinha agindo nos últimos dias.
Eles tentaram deixar pra lá o que quer que fosse que estivesse incomodando Sam e colocar debaixo do tapete, mas aparentemente estava começando a virar uma bola de neve que a qualquer momento viraria uma avalanche. Ele não fazia ideia do que estava acontecendo, mas ele sabia quem seria a pessoa que saberia e poderia ajudá-lo.
"Hey, josie, tá podendo falar?"
Não demorou muito para que a ruiva respondesse.
"sim, o que houve?"
"Você sabe porquê a Sam estar estranha?"
"eu não faço a mínima ideia, porque?"
"Ela está meio estranha"
Segundos após Sebastian enviar a mensagem para Josie, a tela do celular de Sam acendeu para notificar a mensagem que a ruiva tinha enviado para a amiga e ele leu.
"não acredito que você ainda não falou com ele"
"vai evitar a conversa até quando?"
Sebastian engoliu em seco ao ler as mensagens, se arrependendo em seguida. Se antes ele estava com muitos pensamentos sobre o porquê ela estava estranha e tentou acreditar quando ela dizia que não tinha nada, agora ele tinha a absoluta certeza de que algo acontecera e ela não queria contar, mas continuar assim estava o agoniando.
Ele se levantou da cama e foi até a porta do banheiro que tinha no quarto e olhou para Sam que estava focada em fazer sua skincare noturna.
— Sam... O que está acontecendo?
— Eu estou fazendo minha skincare, não está vendo?
— Obviamente não é sobre isso que eu estou falando. – Ele cruzou os braços, ficando encostado no batente. — Eu tentei deixar passar, mas eu sei que algo aconteceu e você está escondendo de mim. – Ela tentou falar, mas Sebastian a interrompeu. — E não adianta negar, porque eu sei que a Josie sabe o que quer que esteja acontecendo, eu vi na mensagem.
— Você mexeu no meu celular? – Ela se virou brava na direção dele, incrédula com a atitude que ele teve.
— Não! – Ele quase gritou. — Eu perguntei a ela o que houve e ela não me falou, mas logo ela te enviou mensagem perguntando por que você ainda não conversou comigo.
— E isso te dá o direito de mexer no meu celular? – Ela saiu do banheiro, indo procurar o celular.
— Não, a tela do celular acendeu com a mensagem, eu não mexi em nada! – Sebastian falou um pouco mais exaltado, não acreditando naquela acusação. — Mas esse não é o ponto da questão. O que você está escondendo de mim, Samantha? – Ele perguntou sério.
— Eu não estou escondendo nada, eu te disse.
— Então a Josie está mentindo e te mandou mensagem à toa?
Samantha se manteve quieta, olhando para Sky que estava no canto da cama observando a discussão deles como se entendesse o que eles falavam.
— Não é nada importante, você não deveria se preocupar. – Ela se sentou na cama, o olhando.
— Se não fosse importante, você não estaria distante e a gente não estaria discutindo por isso. – Ele andou pelo cômodo, passando as mãos pelo cabelo, um tanto nervoso. — Eu não sei o que você está escondendo, o porquê você não quer conversar comigo, mas obviamente algo aconteceu e por mais que você tente negar, eu sei que você não está falando a verdade e depois das mensagens, eu sei que tem algo. – Sebastian respirou fundo e bufou em seguida. — O pior é que eu fico pensando em diversas coisas do que poderia ter acontecido e você continua dizendo que não houve nada.
— Porque não houve, não é algo que você precisa se preocupar.
— Então por que você não fala para mim? – Ele perguntou quase em agonia, sentindo o corpo arder. Ela ficou em silêncio mais uma vez e ele respirou fundo mais uma vez, passando as mãos pelo pescoço em nervoso, mas um tanto decepcionado. — Você brigou comigo dizendo que eu deveria me preocupar com o casamento ao invés de comprar uma casa nova, mas você acha que agindo assim vai fazer com que o casamento vá para frente?
A feição de decepcionado no rosto de Sebastian era clara e Samantha se sentia mal. Apesar de tudo, era uma preocupação dela que ele não deveria se sentir mal por conta disso.
Sebastian soltou uma risada fraca ao ver que ela se manteria calada e saiu do quarto, batendo a porta um pouco mais forte do que o habitual, o que fez Sky se assustar e ir até Samantha.
Ele ficou na sala, procurando por algo na televisão para assistir enquanto tentava desestressar e tirar o turbilhão de pensamentos sobre o que ela tentava esconder, mas cada vez que ele pensava, era como se mais coisas negativas surgissem em sua mente, mesmo que tentasse garantir que ela estava dizendo a verdade de que não deveria ser algo preocupante. Mas porque ela não contava?
Ele assistiu a dois filmes e ainda não estava com vontade de voltar para o quarto e dormir, então ele decidiu pegar a revista que Sam trouxera para ler, principalmente na matéria que ela disse ter participado com Nina. Ele leu todas as entrevistas e encontrou a de Sam, que mesmo no anônimo ele tinha reconhecido por conta da ideia de estar noiva até os 30.
Ler cada palavra fazia o coração dele se restaurar como se não estivesse levemente partido após a discussão. Ele refletira pensando no que ela disse de como esperava do casamento e da influência que teve por conta dos pais, e como ele não tivera nada disso porque seus pais nunca puderam ser o exemplo de casal que está junto há mais de 30 anos.
Ele nem pensava em se casar.
Ele ficou alguns minutos olhando pra tela preta da tv depois de ler a matéria e decidiu voltar para o quarto, encontrando Samantha já dormindo com Sky no lado vazio da cama. Ele se deitou, pegando a gata no colo com cuidado e ficou olhando pra Sam dormindo.
Sebastian respirou fundo antes de ajeitar o cobertor em cima do corpo de sua noiva e depositou um beijo na têmpora dela antes de virar na cama para dormir, porque o dia seguinte seria longo. 
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 22)
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A manhã de segunda-feira chegou e Sebastian deixou Sam e Sky em casa antes de seguir para o aeroporto e voltar para Los Angeles. Eles manteriam a rotina de falar um com o outro nos tempos livres, fazendo ligações por vídeo, tentando assistir a filmes pelo computador e outras coisas de casal que eles costumavam fazer.
Mas eles não esperavam que a falta de tempo de Sam por conta do trabalho iria atrapalhá-los tanto.
Ela tinha deixado claro que quando estivesse em Nova York, iria trabalhar mais pra recuperar o tempo que ficou fora e não ter problemas na revista, e isso significava chegar muito cedo ou sair mais tarde que o habitual, o que a deixava muito cansada pra fazer qualquer coisa a não ser jantar e dormir. Mas ela tentava dar o máximo para conseguir conversar com Sebastian, mesmo que ela dormisse durante as conversas.
Quando as fotos que Sebastian fez para a L'Officiel saíram, não teve como Sam não falar com ele naquele dia. Porque ela não tinha reações após ver o editorial e precisou se segurar o dia todo para não ter seus momentos de fangirl.
Então quando ela pôde pegar no celular durante o trabalho, ela mandou mensagem para Sebastian dizendo "Precisaremos conversar hoje a noite!". E o coração dele errou uma batida ao ler, pensando no que teria acontecido para receber aquela mensagem e enviou várias outras tentando não parecer desesperado, mas cheio de preocupações.
Ele ficou agoniado o dia todo até o momento em que Sam finalmente ligou para ele.
— Por favor, me diga o que aconteceu, porque eu fiquei agoniado o dia todo pensando no que teria acontecido. – Sebastian falou assim que começaram a ligação, vendo Sam sentada na cozinha e com um prato de comida.
— Eu que fiquei agoniada, Sebastian. – Ela tentou falar séria, aproveitando do nervosismo dele e achando um pouco engraçado. — Mas pra você estar preocupado, algo deve se passar pela sua cabeça... Você fez algo, Sebastian Stan? – ela perguntou arqueando a sobrancelha.
— Não! E é por isso que estou preocupado.
— Como pode dizer que não fez nada, quando aquelas fotos pra L'Officiel saíram e você nem me deu um aviso que eu precisaria ser forte?
Sebastian olhou incrédulo para Samantha, não acreditando que ele ficou ansioso e preocupado o dia todo só por conta das fotos. Ela começou a rir e ele revirou os olhos, um pouco aliviado, mas chateado.
— Isso não foi engraçado, eu realmente fiquei preocupado de algo ter acontecido.
— E aconteceu! As fotos realmente foram... Inesperadas, você está tão lindo.
— Ok, mas eu realmente achei que algo sério tivesse acontecido... Que sei lá, você quisesse desistir do casamento ou terminar. – Ele deu de ombros, passando a mão pelo cabelo, um pouco angustiado.
— Só se eu estivesse fora de mim. – Sam suspirou. — Desculpa por isso, eu só quis fazer uma brincadeira. – Ela deu um sorriso fraco, esperando que estivesse tudo bem e Sebastian assentiu. — Mas agora podemos falar sobre o que realmente importa?
— Sobre o casamento?
— Não! Sobre como foi ver as fotos. – Ela falou enquanto bebia o suco. — Eu estava voltando do meu almoço quando algumas pessoas da equipe estavam me olhando e eu achei que eu tivesse feito alguma coisa.
— E você achou que deveria fazer a mesma coisa comigo?
— Talvez... – Ela riu. — Mas aí a Josie me perguntou se eu tinha visto as fotos e eu fiquei preocupada de ser algo mais sério e então ela me mostrou... E querido, eu acho que eu nunca fui tão profissional na minha vida quanto hoje, porque só queria largar tudo e pegar uma passagem pra Los Angeles. – Sebastian gargalhou com a confissão dela e ela riu também, aliviada por ele estar se divertindo com a situação. — Mas sério, você estava tão lindo nas fotos. Me segurei tanto pra não dizer que o meu noivo é o mais gostoso do mundo.
O comentário de Sam fez Sebastian rir enquanto estava envergonhado. Ela continuou falando sobre e ele pensava que nunca tinha tido ninguém que falasse tão abertamente sobre ele para ele. Óbvio que ele tinha os fãs, mas era diferente.
Após as confissões de Samantha, ela mostrou Sky para ele quando a gata ficou parada no pé da cadeira que ela estava sentada e miando por atenção. A morena contou que aproveitava para vir em casa durante o horário de almoço para ver como a gata estava para não a deixar tão sozinha, principalmente por ela ter ficado até um pouco mais tarde na revista.
Eles conversaram também sobre o casamento, mesmo que a distância, não queriam ficar decidindo muitas coisas em cima da hora, então eles começaram com o básico. A lista de convidados.
— Eu acho que na minha lista terá até 50 convidados... Eu não tenho muita gente para chamar e a maioria seriam meus familiares ou minhas amigas com seus acompanhantes. – Sam falou.
— Então acho que 50 também está bom para mim.
— Tem certeza? Você conhece mais gente do que eu...
— Não é justo eu ter mais convidados que você e não queremos algo tão grande, certo? – Sam assentiu com a pergunta de Sebastian. — Algo só para os mais próximos.
— Então que tal 25 convidados para cada? – Sam brincou. – Depois que a gente tiver uma ideia de quantos convidados, podemos ver o lugar. Eu queria encontrar alguma cerimonialista para ajudar nas coisas do casamento, mas não conheço ninguém que possa ajudar e que seja confiável para manter em segredo.
— Eu vou procurar alguém e falo com você. A coisa boa de ter amigos que já se casaram. – Ele piscou, brincando.
Eles continuaram conversando por mais um tempo, as vezes Sky passava pela frente da tela, os fazendo rir, e só desligaram quando Sebastian notou que Sam estava bocejando com mais frequência e fez questão de desligar para que ela pudesse descansar.
(...)
Duas semanas já tinham se passado e já era início de abril, dia de reunião das equipes da revista para falar sobre o tema do mês de maio. Apenas duas pessoas de cada equipe estavam na sala e passariam a diante as informações para o restante.
Khloe chegou à sala depois que todo mundo já estava presente, cessando as conversas que aconteciam.
— Bom dia a todos, espero que nossa reunião seja produtiva, principalmente com a temática que tenho a propor a vocês! – A chefe falou sorridente, enquanto andava pela sala. — Mês de maio é conhecido como o mês das noivas, então pensei de o tema ser sobre casamento. Faz um tempo desde que não falamos sobre o assunto na revista e como a cada ano as coisas mudam, podíamos aproveitar e trazer o conteúdo. O que acham?
A equipe logo pareceu animada com o tema, cada uma sugerindo coisas que poderiam usar do tema. Sam olhou para Nina que estava do outro lado da sala, sinalizando para que ela checasse o celular.
Elas ainda não eram como melhores amigas, mas estavam bem mais próximas do que antes, principalmente por ela e Jo estarem quase em um relacionamento, mas que nenhuma das duas definiu o que era.
"Eu não sei se seria coincidência, mas não é estranho o tema? Você acha que ela sabe de algo?"
"Eu não acho que ela saiba sobre, não é como se você falasse do noivado aqui na revista, certo?"
"Sim, é que as vezes eu sinto que a Khloe sempre parece saber de tudo."
"Eu entendo, mas fica tranquila, acho que foi só coincidência mesmo. Mas pelo menos vai ser um tema que vai poder te ajudar 😉"
— Nina e Samantha, tem algo para compartilhar com a gente? – Khloe perguntou, tirando as duas do transe e as fazendo se entreolharem.
— Hm... Na verdade sim! – Nina falou e atraiu o olhar interessado de Khloe. — Poderíamos entrevistar algumas mulheres que estão prestes a se casar e conversar sobre como a moda os ajudou a definir o que elas gostariam de usar em seus casamentos, porque existem diversos tipos de vestidos e cada pessoa tem sua preferência... Algumas gostariam do mais romântico, outras do mais sexy... Ou preferem usar ternos ou macacões ao invés de vestidos... Poderíamos explorar isso.
— E poderíamos aproveitar para fazer o editorial baseado nessa matéria... Talvez usando as próprias entrevistadas ou as que quiserem se expor... – Sam sugeriu.
— Sim, e existem tantos tipos de ideias de casamentos... É um momento idealizado por tantas mulheres por ser o dia que tem que ser perfeito e especial, e ao mesmo tempo que existem diversos lugares para se fazer o casamento, ou diversos vestidos, existem os estilos diferentes que cada mulher gostaria de usar dependendo até do que a pessoa consome no dia a dia. – Nina falou sorrindo.
— Eu vi que existem marcas de vestidos de noiva que são focados pra mulheres que curtem o estilo punk. Deveríamos também aproveitar isso, sair um pouco do tradicional, sabe? – Sam comentou, olhando para Khloe.
— Eu gosto das ideias e de juntar duas editorias em uma... Eu só não sei conseguiremos que todas as entrevistadas aceitem posar para a revista, mas é uma ótima ideia...
— Se não todas, poderíamos procurar por modelos que se pareçam mais com pessoas reais e não modelos que costumam ser vistas nas revistas, sabe? Todas as mulheres têm o direito de casar... – Sam riu fraco e deu de ombros.
A reunião terminou alguns minutos depois que as editorias de Comportamento e de Sexo deram as ideias da visão do casamento conforme as décadas que se passaram até os dias de hoje e sobre como os casais que estão juntos há tanto tempo fazem para manter a vida sexual ativa e fora do monótono, isso sem contar com as outras ideias que surgiram das outras equipes, como "O que usar se você for madrinha?" ou "Penteados e maquiagens para casamento".
Sam voltou para a sala que a equipe de Styling ficava e encontrando Josie organizando as roupas das araras.
— Então, o que teremos para o mês de maio? – A ruiva perguntou.
— Mês em homenagens as noivas. Espero que todo mundo esteja de coração aberto para aceitar o tema. – Sam informou a equipe e deu um sorriso fraco. — Nós vamos trabalhar junto com a equipe de jornalismo de Moda, faremos duas editorias em uma só! Eles vão fazer entrevistas com mulheres que estão prestes a casar para conversar sobre o vestido e casamento dos sonhos e como elas querem usar da moda para expressar como elas são... As entrevistas devem ser feitas em menos de uma semana, mas não significa que ficaremos parados esperando respostas, podemos começar a procurar por marcas e lojas para usarmos no editorial. E se possível, procurem por marcas não tão tradicionais... Não sabemos como será o estilo das entrevistadas, então poderemos nos surpreender e é sempre bom estarmos preparados! – Sam sorriu e seguiu até o computador da sala.
— Ótimo! – Josie falou e se aproximou de Sam. — Bom que você faz duas pesquisas em uma. – A ruiva falou baixou e a morena riu fraco. — Não é como se você não tivesse várias marcas no seu bloco de notas também.
— As vezes eu acho que a Khloe anda me espionando. – Sam falou baixo enquanto ria, olhando para tela do computador para fazer a pesquisa.
— Eu tenho certeza de que ela ama acompanhar a sua vida. – Josie falou ironicamente. — Falando sobre a sua vida... Você vai participar da entrevista para a matéria?
— Eu não sei, acho que não... Nem eu sei como eu quero o meu casamento, não acho que irei contribuir muito. – Ela deu de ombros, continuando a falar baixo.
— Você e Sebastian não tem conversado sobre?
Sam respirou fundo e pegou Josie pelo pulso, indo com ela até o closet para que pudessem conversar sozinhas sobre a situação, sem ter chance de alguém da equipe ouvir. E ela agradeceu mentalmente pelo espaço estar vazio.
— Na verdade, nós mal temos conversado... – Samantha falou após fechar a porta e ir se sentar no sofázinho que tinha ali. — Ele tem ficado ocupado com as coisas que a agência tem colocado para ele fazer e eu tenho ficado até tarde aqui na revista, quando chego em casa, só tenho consciência para responder algumas mensagens dele e depois dormir.
— Uau... Eu estou muito surpresa com vocês, porque antes pareciam que não conseguiriam ficar sem se falar por minutos e agora mal se falam... O que houve?
— Eu não sei, cansaço? – Sam falou e Josie arqueou a sobrancelha. — Não cansaço dele, mas de estar cansada fisicamente... Mas eu sinto falta dele e muita. Só que não tenho muito o que fazer... E eu não quero atrapalhar, ele está no auge da carreira, depois de tantos anos, finalmente ele está conseguindo o devido reconhecimento, não quero parecer uma pé no saco que não consegue ficar uns diazinhos sem fazer uma ligação por vídeo.
— Você não vai parecer uma pé no saco, se falar que está com saudades... É normal. E eu acho impossível que ele também não esteja sentindo sua falta, já que vocês mal têm conversado.
— Mas a gente conversa, só não tem acontecido as ligações... Ele também está aproveitando Los Angeles para passar o tempo com os amigos antes de voltar... Eles até foram para a after party do Oscar juntos.
— Eu vi e você realmente merece um prêmio da pessoa mais controlada. – Josie brincou e Sam riu.
— O que? Você acha que eu estava controlada? Quando ele me mandou fotos de como estava vestido, eu o respondi com vários áudios e um deles implorando para que ele voltasse... – Sam falou envergonhada, mas Josie gargalhou com o que a melhor amiga confessou a ela.
— Então acredito que você deve estar subindo pelas paredes! – Uma almofada foi tacada na direção de Josephine, a fazendo rir mais ainda. — Mas agora é sério, você deveria tirar um dia e combinar com ele para tirarem um dia só para vocês dois, mesmo virtualmente... Duvido que ele não arranje um espaço na agenda dele para você.
Samantha assentiu e mandou a mensagem na mesma hora.
"O que você acha de tirarmos um dia pra fazer um date virtual?"
Pelo horário, ela já esperava que Sebastian estivesse dormindo e só a responderia depois, então ela voltou para a sala de Styling para continuar a pesquisa das lojas de vestidos de noivas.
Algumas até tinham a interessado, o que ela fez questão de salvar o nome para ela ver depois. Ela não tinha muita ideia do que queria, mas não queria algo muito luxuoso, até porque nem era o que ela esperava para o casamento.
Horas depois, Sebastian respondeu a mensagem quando já estava próximo do horário do almoço de Sam.
"Bom dia, amor!❤"
"Eu apoio. O que você quer fazer?"
Sam sorriu por ele ter aceitado e respondeu rapidamente.
"Podíamos ver algum filme, talvez um jantar..."
"E bom dia! 💜"
"Certo... Quando você quer fazer?"
"Quinta você está livre?"
"Sim!"
"Otimo! Porque eu entro mais tarde na sexta e não teria problemas de ficar acordada até mais tarde. 😉"
"E o que você espera pra ficar acordada até mais tarde?"
"Não sei... Talvez nosso jantar demore ou assistimos um filme grande..."
"Hm sei..."
"🤭"
"Mas então teremos um date virtual marcado dia 14! Isso?"
"Isso!"
"Isso me lembra os velhos tempos."
"O que é um pouco triste"
"Sim :("
"Eu sinto a sua falta, por isso a ideia."
"Eu sei que a gente conversa sempre, mas ultimamente mal temos tempo, achei que fosse uma boa ideia."
"Sinto a sua falta também, Sammie. Finamente faltam poucas semanas e logo estarei de volta."
"Vou te amarrar na cama pra você não ir embora nunca mais! 🤪"
"Tenho certeza que você não me amarraria só pra isso. 😉"
"Sebastian!"
"Mas você não está tão errado 😏"
"Eu nunca estou."
"🧐"
"Eu vou almoçar agora, mais tarde a gente se fala!"
"Eu amo você! 💜"
"Tenha um bom almoço, enquanto eu terei um bom café da manhã."
"E eu te amo mais! ❤"
"Não acho que seja possível 😜"
"Você estaria duvidando de mim?"
"🤭"
Sam parou de ver as mensagens para que pudesse tirar o horário de almoço. E ela estava feliz, conseguir marcar o date virtual e ter falado com ele, a deixou mais tranquila, apesar da ansiedade.
(...)
Os próximos dias pareceram se arrastar pela infelicidade de Samantha, principalmente pelo tanto de trabalho que ela precisou fazer. Separando as roupas que seriam usadas nos editoriais, indo até as lojas para garantir as peças, além de reduzir a pesquisa das marcas de noivas para a matéria principal, mas que ela só iria até a marca escolhida na sexta para separar os modelos.
Ela estava enviando alguns e-mails quando Nina apareceu na sala.
— Ei Sam, tudo bem?
— Tudo indo e com você?
— Eu estou bem. - Nina sorriu. — Então... Eu queria saber se você tem interesse em participar da entrevista para a matéria?
Sam ficou levemente surpresa, apesar de imaginar que Nina falaria com ela sobre.
— Tem certeza de que quer a minha contribuição? Porque eu não tenho muito a pensar sobre meu casamento ainda. - Sam riu fraco.
— Sim, tenho certeza, talvez até possa te ajudar. Eu prometo deixar em anônimo.
— Tudo bem, podemos ver um dia e marcar direitinho, fora da revista? Não quero atrair atenção.
— Certo, você me diz qual o melhor dia pra você até o final da semana.
Sam assentiu e Nina sorriu como resposta, saindo da sala em seguida. Talvez fosse o momento em que Samantha deveria pensar sobre o casamento, mesmo que sozinha. Ela checou o site de uma das lojas para procurar um modelo que fosse de agrado e nem viu as horas passarem.
(...)
A quinta-feira finalmente chegou e a ansiedade de Sam estava a mil, mesmo que talvez parecesse besteira em ficar assim. E graças a Deus ela sentiu que as horas passaram rápido e logo já era o horário dela ir para casa.
Sky a aguardava na porta, como se estivesse mais ansiosa do que a própria Samantha.
Ela fez carinho na gata antes de checar se os potinhos de água e ração estavam cheios, e subiu as escadas em seguida para se preparar para a ligação com Sebastian. Ela não compreendia o porquê da ansiedade, se era algo tão normal para eles, não era algo novo, mas ela ainda sentia um certo frio no estômago.
Samantha tomou um banho e escolheu por uma roupa que fosse bonita e confortável para que ela ficasse em casa. Agradecendo que já era primavera e não precisaria se enrolar em cobertores.
Ainda faltavam uma hora para o horário que ela e Sebastian tinham marcado, e ela aproveitou para fazer macarrão com queijo pra comer ao invés de pedir em algum restaurante, colocando música na TV pra ouvir enquanto cozinhava. Ela estava quase terminando de fazer o jantar quando o telefone tocou e ela abaixou o volume da música, vendo que era Sebastian que ligava.
— Ei... - Ela falou animada, vendo Sebastian do outro lado. — Eu achei que estava ansiosa, mas aparentemente você está mais por querer me ligar antes do horário! - Sam brincou, colocando o celular apoiado para que ela pudesse falar com ele enquanto via a comida, e Sebastian deu uma risada fraca, um pouco sem graça. — Eu decidi fazer macarrão com queijo... E acho que vou abrir um vinho. — Sam desligou o fogão e olhou para a tela do celular sorrindo.
Sebastian ainda estava quieto, observando sua noiva animada e aquilo partia o coração dele.
— Hm, Sam... Eu vou precisar cancelar a noite de hoje... – Ele falou com um pesar enquanto a feição de Samantha mudava de feliz e animada para triste.
— P-Por quê? O que houve? – A morena largou a comida no fogo e virou para encarar o celular, não sabendo muito bem como reagir a informação.
— A agência marcou um compromisso de última hora como publicidade... Eu vou me encontrar com o Tommy Lee por coincidência num restaurante aqui em L.A... Eles acham que vai ser uma boa por conta das premiações.
Samantha ouviu calada e suspirou profundamente, assentindo, apesar de estar chateada e um pouco decepcionado.
— Tudo bem... Eu entendo.
— Eu prometo que vou te recompensar. Eu sinto muito, de verdade. ‐ Sebastian se sentia mal pela situação, não querendo que aquilo acontecesse, mas não tinha o que fazer, era trabalho dele.
— Está tudo bem, Sebastian... Eu entendo, é a sua carreira e eu não vou me meter quanto a isso. - Sam se afastou para pegar um pouco de água e poder beber, sentindo um aperto no peito.
— Amor... Eu sei que você está chateada e...
— É óbvio que eu estou chateada, Sebastian! Você me avisa que não vai poder faltando minutos, eu tenho certeza de que você não ficou sabendo disso nesse exato momento. – Sam tentou ficar calma, apesar da chateação. — Eu estava animada, porque você prometeu que reservaria esse dia para a gente. Mas eu entendo que não posso competir com seu trabalho e nem quero. – A mais nova respirou fundo e olhou para a tela do celular. — Você só podia ter me avisado mais cedo, sabe?
Sebastian assentiu, se sentindo chateado pela situação, realmente ele tinha errado em avisar em cima da hora, do jeito que ele conhecia noiva, imaginava que ela tinha até feito planos.
— Eu sinto muito, Sammie... De verdade. – Ele passou a mão pelo rosto e até os cabelos. — Mas eu prometo, quando eu voltar, eu te compenso. Eu juro.
Samantha suspirou e assentiu.
— Tudo bem... E eu sinto muito também.
— Sam... - Sebastian suspirou. — Eu amo você, ok? Não esqueça disso.
— Eu também amo você... - Sam deu um sorriso triste. — Eu acho melhor eu desligar para não te atrasar.
— Tudo bem, a gente se fala depois, ok? - Sam assentiu. — Tchau...
— Tchau...
Samantha desligou a ligação e respirou fundo, tentando entender o que estava sentindo, mas o principal era a dor no peito causada pela expectativa ter sido quebrada. Ela olhou para a panela com a comida, já não sentindo tanta fome como antes e tampou a panela para caso decidisse comer depois. Ela ouviu Sky miar e andar entre as pernas dela, e se abaixou para pegá-la no colo.
— Acho que hoje será só a gente de novo... - A morena falou com a gata, enquanto a acariciava, mas tendo uma ideia. Sam pegou o telefone e logo ligou para o número de Josie, esperando que a ruiva a atendesse.
— Alô?
— Ei. Está ocupada?
— Não muito, pode falar.
— Não tá a fim de vir aqui?
— Mas você e o Sebastian não iam...
— Ele teve que cancelar. - Sam falou ao interromper a amiga.
— Mentira? Por quê? Eu vou socar a cara dele. - O comentário da ruiva fez Samantha soltar uma leve risada pelo espírito protetor de Josie.
— Coisas de trabalho... Te explico melhor se você vier aqui...
— Eu estou com a Nina, tudo bem?
— Sim, pode trazer ela, inclusive fala que se ela quiser aproveitar para fazer a entrevista.
— Ok, vou falar com ela e daqui alguns minutos estamos aí!
A campainha tocou quase trinta minutos depois da ligação e Sam logo foi atender, vendo Josie e Nina do lado de fora. Ela abraçou as duas como se não tivesse as encontrado mais cedo no trabalho.
— Ok, me conte tudo! Mas primeiro, onde está a coisa fofa que vocês adotaram? – Josie falou enquanto entrava na casa, procurando por Sky, o que fez Samantha rir e logo chamar pela gata para mostrar às amigas.
— Ele me ligou uns minutos antes de eu te ligar, eu achei que ele estava ansioso pra ligação, mas na verdade ele cancelou... – A morena caminhou até a cozinha, pegando algumas taças e a garrafa de vinho. — Ele disse que marcaram um jantar com o Tommy Lee, que foi algo em cima da hora, e que talvez pudesse ajudar na publicidade por conta das premiações.
— Mas ele podia ter feito uma horinha, não é como se ele fosse jantar agora em Los Angeles... – A ruiva falou, brincando com a gata que estava nos braços de Nina.
— Sim, mas eu que encerrei a ligação, falei que não queria atrasá-lo.
— Ele podia ter insistido... – Nina falou, colocando Sky no chão.
— Acho que foi o melhor desligar, eu estava chateada e ficaria um clima ruim... Inclusive, eu fiz a janta, querem comer? É macarrão com queijo. – Samantha deu um sorriso fraco, entregando as taças com vinho para a dupla.
— Pode ser... – Josie deu de ombros e se apoiou na bancada. — Mas conte, como você está se sentindo com isso. Porque eu sei como você gosta muito da gente, mas sei que não era assim como você pretendia passar a sua noite de quinta-feira.
— Ah... Eu me sinto triste, chateada e um pouco decepcionada. Eu sei que ele não tem culpa do compromisso, mas podia ter me avisado mais cedo ou talvez ter feito um pouco mais de questão...
— E está tudo bem você se sentir assim, tenho certeza de que ele deve estar chateado também com a situação, eu duvido que ele não faça questão, ele é doido por você! – Nina disse tentando ajudar a amiga.
— Eu juro, eu não sou assim. – Josie arqueou a sobrancelha com o comentário de Sam. — Eu não sou de ficar chateada facilmente com essas coisas, porque eu entendo totalmente a situação, eu nunca me botaria entre a carreira dele, porque o que quer que aconteça, ele ainda vai ter o trabalho dele e eu não gostaria nunca de atrapalhar. É só que... – Ela suspirou, bebendo um pouco do vinho em seguida. — Eu não sei se depois do pedido, algumas coisas mudaram, sabe? Eu sei que nós dois estamos ocupados, mas nem estamos com tanto tempo para ter uma conversa decente, é como se estivéssemos nos distanciando.
— Acho que talvez você tenha se acostumado com a ideia de sempre se falarem quando estiverem distantes, que agora você sente essa falta... Até porque vocês passaram os últimos meses trabalhando juntos, eu acho que deve ser normal sentir isso... Talvez esteja igual no começo do relacionamento de vocês, mas como ficaram juntos por todas essas semanas, você esteja sentindo isso. – Josephine falou e Nina assentiu.
— Talvez eu esteja exagerando, né?
— Não, você não está. Como a Nina disse, você tem o direito de estar chateada ou decepcionada, até porque você estava esperando por esse dia, sabe lá os tipos de planos que você teve, mas seria um momento só de vocês dois... E eu também acho que o tema da revista esse mês esteja mexendo um pouco com as suas emoções... Vocês não pensaram muito sobre o casamento, certo? – Sam assentiu a pergunta. — Você tem consumido muita coisa sobre o assunto e não pode falar sobre o seu com a pessoa principal, você deve estar se sentindo frustrada.
— Sim... Eu não consigo achar nem uma loja com o estilo de vestido que eu me imagine usando... Até porque ainda não sei muito sobre o meu casamento. E ele quer se casar no dia que a gente começou a namorar.
— Mas ele não especificou o ano. – Nina falou.
— Não é como se ele tivesse muito tempo para esperar também... – Josie falou brincando, tentando fazer com que Sam pudesse dar uma aliviada.
— Não diga isso, ele não gosta...
— Não é como se ele estivesse aqui para se defender! – Sam olhou séria para amiga e ela riu fraco. — Ok, me desculpe. – A ruiva levantou as mãos em rendição. — Mas quando tudo isso passar, talvez quando ele estiver aqui, vocês possam conversar sobre tudo e você possa esvaziar seu coração... Mas apesar que eu saiba que você adoraria ficar se lamentando, a gente não está aqui pra isso... E se você não vai ter uma noite virtual com seu noivo, você terá uma noite das garotas, mas sem telefones para não correr risco de você mandar mensagem bêbada para ele.
Samantha riu e assentiu, deixando o telefone de lado para aproveitar aquele momento para se distrair um pouco. Elas se juntaram na sala para jantar enquanto assistiam a algum filme que pudesse fazer a mente de Sam pensar em outra coisa sem ser sobre Sebastian.
Depois de um tempo, Sam sugeriu a Nina sobre a entrevista que ela tinha se proposto a fazer ali e a jornalista logo pegou o celular para gravar a conversa, enquanto Josie estava entretida com Sky.
— Então... Antes de tudo, eu começo pensando sobre como é a sua visão em relação ao casamento? Não apenas o seu, mas no geral. – Nina ficou segurando o celular para que pudesse gravar a entrevista.
— Hm... Desde mais nova eu tinha um planejamento de que até os 30 eu tinha que estar noiva, pelo menos. – Sam soltou uma risada fraca. — Parece meio bobo ter isso como meta ou estar nos planos, mas eu sempre gostei de ter as coisas planejadas certinho e querendo ou não, um casamento na maioria das vezes é um grande planejamento. Então estou muito grata por estar noiva aos 29! – As duas riram.
— E como você espera que seja o seu?
— Confesso que eu ainda não pensei muito no quesito estético, em que lugar vai ser ou nos detalhes, acho que a única coisa que consegui pensar foi sobre a lista de convidados, e que ainda sim não está muito completa. – Samantha riu fraco. — A única coisa que eu e meu noivo pensamos sobre foi que queríamos algo pequeno, algo intimista, talvez? – Nina assentiu enquanto ouvia Sam falar. — Apenas pessoas que são realmente importantes para nós e torcem e nos apoiam... Que esteja aberto para compartilhar o amor, sabe? Eu sempre acreditei que os casamentos seriam um momento em que o casal está compartilhando e comemorando o amor com pessoas que o amam. Isso parece óbvio, mas é diferente quando você chama pessoas que só estão na vida do casal por conveniência, por conta de trabalhos e acha que ficaria mal se não chamasse tal pessoa, porque vocês se veem todo dia, do que quando você tem pessoas ao seu redor que realmente acreditam naquilo que vão presenciar. Sabe, pessoas que realmente vão estar felizes em celebrar aquele momento porque acreditam e não porque vão aproveitar da comida e bebida de graça. – Samantha brincou e Nina riu, compreendendo a situação. — Então pra mim, eu espero que meu casamento possa ser assim... Com pessoas compartilhando amor e alegria... Mesmo que tenha 50 ou 100 convidados, ou que as únicas pessoas presentes sejam apenas a madrinha e o padrinho e nossos pais...
— Eu amo saber que mesmo com madrinha, padrinho e seus pais, ainda sim eu serei convidada. – Josie interrompeu a entrevista, fazendo Samantha revirar os olhos de brincadeira.
— Mas é isso, no final eu só espero que seja assim. Com amor.
— Você tem uma ideia de como espera que seja o seu vestido?
— Eu tenho procurado bastante, mas não achei um que seja exatamente como eu quero... Eu acho lindo aqueles que tem várias anáguas e volumosos, eu adoraria me sentir como uma princesa. – Sam riu imaginando. — Mas não é como eu imagino... E nem muito justo, com o estilo sexy. Eu amo dançar, eu amo festa quando estou em uma, e é meu casamento, não quero me sentir presa e não me divertir porque estou passando a maior parte do tempo reclamando do peso do vestido ou porque está muito justo para que eu possa dançar até o chão! – Ela brincou. — Eu gosto da ideia do romântico, mas não tanto... Talvez com um pouco de renda, transparência, não sei! As vezes até penso em desenhar algo que me agrade e usar um vestido único.
— Eu sei que você listou tipos de vestidos que recusaria e como gostaria que fosse o seu, mas como você acha que a moda poderia descrever ou te ajudar nesse momento de procura de algo que é importante de certa forma.
— Eu acho que tudo conversa entre o local e o que vestir, porque obviamente não vou usar algo extravagante se eu decidir me casar no jardim de casa.... Eu poderia, mas não faria sentido. – A morena riu fraco. — Eu amo Moda, cresci amando e apesar de sempre acreditar que ficaria noiva antes dos 30, eu nunca imaginei como seria meu vestido, até pela mudança de estilos conforme o tempo... Mas eu adoraria que fosse algo que contasse um pouco de mim e toda a história sobre amor que emana nos casamentos. E querendo ou não, é um vestido de um momento especial e único, ou que pelo menos para mim será algo especial e único, que eu espero de todo meu coração que seja uma vez para todo o sempre. Ou como dizem, por toda a vida até que a morte nos separe. – Sam sorriu fraco, ficando pensativa. — Eu não sei se estou sendo utópica em pensar dessa forma em 2022, mas eu cresci vivenciando o amor dos meus pais e eles estão juntos há mais de 30 anos, então eu espero que o mesmo aconteça comigo. E eu sei que isso acaba causando uma grande expectativa, mas como eu disse, talvez eu esteja sendo utópica ou talvez realmente aconteça. Inclusive, eu acho que pensar assim, influencia muita coisa. – Sam falou enquanto olhava para as próprias mãos, refletindo sobre tudo o que ela tinha dito.
— Nossa... Eu realmente fico impressionada que você pode estar chateada ou triste com ele, mas ainda vai querer que estejam juntos por mais de 30 anos. – Josie falou olhando pra Sam e a morena a olhou de volta. Nina tinha aproveitado para acabar a gravação para que não gravasse algo que fosse muito pessoal.
— Mas não quer dizer que nesses 30 anos, os meus pais não ficaram chateados ou tristes um com o outro... É mais como apesar da chateação ou da tristeza, as coisas vão se ajeitar e vamos fazer para que se ajeite. Nenhum relacionamento são só flores, mas mesmo nos dias ruins, tentaremos fazer o melhor.
— Eu sei, eu não falei como um julgamento. É só fofo, porque você é apaixonada por ele e mesmo triste com o que aconteceu, você não fez parecer que estava triste, foi como se tivesse esquecido, entende? Não sei muito bem como explicar. Mas que mesmo triste, não impediu de fazer seus olhos brilharem em falar sobre o assunto. Agora faz sentido?
Samantha assentiu e ficou refletindo também sobre o que Josie falou. Era comum que eles resolvessem qualquer desentendimento ou chateação entre eles, e ela sabia que por mais que ela estivesse triste pelo cancelamento dos planos dela, Sebastian não deixaria passar.
Já era um pouco tarde e Sam as convidou para dormirem no quarto de hóspedes da casa, o que elas aceitaram de bom grado, principalmente por conta do vinho que tinham bebido. A morena emprestou algumas roupas para que elas pudessem dormir confortáveis e depois ela foi para o próprio quarto, sendo seguida por Sky.
Era fofo como a gata ainda era pequena e tentava acompanhá-la.
Samantha se preparou para dormir, fazendo sua skincare noturna e colocando um pijama antes de se deitar. Ela colocou Sky deitada na cama, porque a gata tinha costume de ficar deitada na ponta, e ligou o celular pela primeira vez depois de horas. Algumas notificações das redes sociais apareceram, principalmente o story que Josie tinha postado de Nina deitada no sofá e Sky ao lado dela. Mas a única que realmente chamara a atenção foi a mensagem de áudio que Sebastian tinha enviado a ela.
— Ei... Eu cheguei agora pouco no hotel e tudo o que quero dizer é que eu passei a noite toda pensando que fui um pouco idiota em ter cancelado as coisas em cima da hora... Ok, talvez muito idiota. – Ele deu uma risada fraca, antes de continuar a falar. — Eu entendo se você não quiser falar comigo agora, porque ainda está chateada e eu sei que eu vacilei muito feio, mas eu não quero que você pense que eu não me importe, porque eu me importo. e muito. Eu estava muito ansioso e eu tentei conversar com eles para tentar mudar a data, mas eles negaram... Mas eu prometo que assim que eu estiver livre de eventos e puder ficar em Nova York, você terá toda a minha atenção, que vai até me mandar ficar fora de casa. – Ele riu fraco e Sam fez o mesmo, porque ela nunca faria isso. — Eu sinto a sua falta, eu sinto saudades da Sky, mesmo que só tenha ficado com ela por 3 dias, aposto que quando eu voltar, ela já vai estar maior... Mas eu sinto muito a sua falta, porque você é minha família e a minha casa. – Sebastian soltou uma leve fungada, o que fez Sam imaginar que ele estivesse quase chorando. — Eu realmente sinto muito pelo que aconteceu e vou te recompensar quando voltar. Eu prometo. Nem que eu lave a louça de casa por todos os dias. – Ele riu fraco, mas não sem fungar novamente. — Eu te amo, ok? Eu olho para a minha aliança e para a minha medalhinha, apenas pensando em voltar para casa... Mas eu amo você, eu espero que você não duvide disso, mesmo quando eu acabo vacilando... Você provavelmente já deve estar dormindo e deve só ouvir isso tudo amanhã, então espero que tenha tido uma boa noite de sono, que tenha um bom dia... E que possa perdoar esse pobre homem apaixonado pela mulher mais linda do mundo. ­– Sam riu fraco, um pouco emocionada, porque ela tinha um coração mole. — Haja o que houver, eu vou te amar até meu último dia.
Se ela não estivesse chorosa antes, ela tinha certeza de que ficaria com aquele final de áudio quando Sebastian citou um trecho de uma das músicas de Moulin Rouge. Samantha limpou o rosto e sentiu Sky se movendo para ficar ao lado dela, quando ela ligou para seu noivo.
E não demorou muito para que Sebastian atendesse a ligação.
— Ei...
— Então você lavaria a louça todos os dias, hum?
Sebastian riu do outro lado da chamada e Sam riu junto, mas fungando por conta do choro. Ele passou os primeiros minutos da ligação pedindo desculpas pelo que aconteceu e prometendo tudo o que disse no áudio. Eles ficaram conversando durante boa parte da noite, Sebastian contando sobre como foi o jantar com Tommy e Sam sobre a noite de garotas, enquanto Sky também miava de vez em quando como se quisesse fazer parte da conversa.
O sono finalmente começou a aparecer para Sam e eles se despediram, mas não sem antes Sebastian pedir desculpas pela última vez.
Era como ela tinha dito à Josie: Nenhum relacionamento são só flores, mas mesmo nos dias ruins, eles tentariam fazer o melhor.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 21)
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— Nossa... Parece que eu nem dormi essa noite.
Sebastian fala enquanto se olhava no espelho, quase pronto para a sessão de entrevistas que teria em seguida.
— Bem, deve ser porque você mal dormiu... – Sam falou rindo, sentada na beira da cama enquanto via Sebastian batendo nas próprias bochechas na esperança de que pudesse dar mais vida a seu rosto.
— Eu sei, mas podia ter uma forma que eu pudesse disfarçar. – Ele se virou para ela, logo soltando um bocejo. — Nossa, eu estou muito ferrado. – Ele se jogou em cima dela, mantendo a cabeça no colo da morena que ria com o drama dele.
— Me desculpe por ter atrapalhado seu sono, eu prometo que não faço mais isso. — Sam levou as mãos até os cabelos de Sebastian, o acariciando.
— Não... Foi por uma causa nobre. – Sebastian falou um pouco sonolento, aproveitando o cafuné.
Sam riu do comentário dele, mexendo a cabeça em negação. Talvez eles tenham dormido um pouco tarde devido as comemorações do pedido de noivado.
— Quando as entrevistas acabarem, você poderá dormir o dia todo. – Ela deu um beijo na têmpora dele.
— Eu mal posso esperar por isso. – Sebastian bocejou mais uma vez, fechando os olhos para descansar o quanto mais ele pudesse.
Não demorou muito para que ligassem para informá-lo que o motorista já estava o esperando para levá-lo até o hotel. Ele se levantou sem ânimo e deu alguns selinhos em Sam antes que pudesse sair.
— Ei, Seb... O anel...
Sam apontou para a mão dele e ele respirou fundo, retirando o anel de noivado do dedo, logo dando um jeito de colocar pendurado com o relicário que ele usava sempre. Eles sabiam que se Sebastian aparecesse usando o anel na entrevista, iria chamar atenção e as suspeitas começariam rapidamente. E eles queriam manter sigilo enquanto pudessem.
Era claro que Sebastian queria poder gritar para todo o mundo que ele estava noivo da mulher mais incrível que já existiu, mas eles queriam ir devagar.
Quando ele se foi, Sam utilizou do tempo que estava sozinha para ficar a par dos trabalhos feitos na revista enquanto o horário da reunião não começava.
(...)
Eram cinco da tarde quando Sebastian voltou depois de todas as entrevistas que deu. Ele só pensava em poder dormir até o horário que ele sairia para jantar com Sam.
A morena estava muito concentrada na reunião com a equipe sobre os editoriais da edição de abril e Sebastian ficou observando-a com orgulho dela antes de se aproximar para dar um beijo no topo da cabeça dela, o que a fez sorrir, e pegar suas coisas para tomar um banho.
Ele saiu do banho e se deitou ao lado dela, a abraçando pelas pernas e deixando a cabeça perto da região, vendo a equipe que Sam trabalhava e notando que a câmera do computador não o fazia aparecer deitado ao lado dela. Ela levou a mão livre até o cabelo de Sebastian, fazendo cafuné e influenciando no sono dele a aparecer mais rápido.
— Você deveria dormir... – Sam falou após desligar a câmera e o microfone da reunião por um tempo.
— Você também...Você dormiu pouco. – Sebastian falou com a voz serena.
— Eu não posso agora, mas você deveria.
— Você vai se juntar a mim depois que acabar? – Ele falou um pouco sonolento, acariciando a perna de Sam.
— Eu vou tentar, mas agora durma...
Sebastian assentiu lentamente, depositando um beijo preguiçoso na coxa de Sam antes de fechar os olhos e dormir. Samantha o olhou pela última vez, logo voltando a atenção para a reunião, tentando se manter quieta ou não falar tão alto para não atrapalhar o sono de seu noivo.
Quando a reunião terminou, Sam se juntou a Sebastian e dormiu até a hora que ela precisaria se arrumar para que eles fossem jantar fora. Apesar de Sam não estar muito contente por conta do frio que fazia em Londres, Sebastian insistiu em sair para comemorarem o noivado. Ele fizera questão até de contar pedir o melhor vinho ao garçom que os atendera, dizendo que estavam comemorando algo.
Para quem queria ser discreto, ele não estava sendo tão cuidadoso em manter em segredo.
Eles saíram do estabelecimento, sendo avistados por um grupo de paparazzis que pareciam estar no aguardo para tirarem fotos de Sebastian, provavelmente alguém tinha avisado sobre o local que ele estava. O mais velho segurou a mão de Sam enquanto seguiam até o carro, e a morena escondeu a mão do anel no bolso do sobretudo, e procurando uma forma que os flashes não a cegassem e pudessem provocar dor de cabeça, principalmente depois de algumas taças de vinho.
O motorista que os aguardava não entendeu nada do que estava acontecendo, mas sabia que uma das pessoas no carro era uma celebridade.
Eles chegaram ao prédio em que estavam hospedados em quinze minutos e Sam não via a hora de poder trocar sua roupa por algo quente e confortável, e aproveitar as últimas horas do dia assistindo algo. Eles foram direto para o banheiro, tomando um banho junto para poupar tempo e colocando seus pijamas assim que foram para o quarto.
Sam caminhou até o piano que tinha no espaço e tocou em uma das teclas, ouvindo o som sair do instrumento.
— Eu não entendi por que escolheu um apartamento com piano, se não vai tocar para mim. – A morena brincou, vendo Sebastian parado do outro lado do cômodo.
— Foi porque eu achei que era um lugar confortável, apesar do piano.
— Eu também não entendo como você tem uma mãe pianista e não sabe tocar piano. – Ela riu, tocando outra tecla.
— Não é que eu não sei, é só que eu não sei muito. – Ele deu de ombros, olhando o celular.
— Eu só acredito vendo.
Sam arqueou a sobrancelha o desafiando e Sebastian parou de focar no celular para focar em sua noiva. Ela sorria de lado, esperando uma reação dele e o mais velho caminhou até o piano, se sentando no banco, enquanto Sam ficou de pé ao lado dele e com a mão no ombro.
— Não espere por muito.
Sam assentiu com um sorriso fraco e observou Sebastian começar a tocar algumas teclas, ainda lentamente como se estivesse tentando lembrar de alguma melodia. A morena passou a mão pelas costas dele enquanto esperava, até que ele tocou uma melodia que ela não conhecia, mas estava feliz por ele ter conseguido.
Não demorou muito para acabar e Sam aplaudiu, e Sebastian sentia o rosto arder de vergonha pelo que tinha feito.
— Foi ótimo, Seb. – Sam beijou o topo da cabeça dele.
— É, não foi tão ruim... – Ele sorriu fraco, dando de ombros.
— Para alguém que não toca piano há muito tempo, foi perfeito!
Ele riu fraco e segurou na mão dela, a puxando enquanto batia em sua própria coxa para que ela pudesse se sentar, ela o abraçou pelos ombros e beijou-lhe na bochecha.
— Eu não sei muito, mas essa era uma melodia que minha mãe costumava a tocar para mim quando eu era pequeno. – Sebastian a olhou com um sorriso fraco, relembrando das memórias de sua infância com sua mãe.
— É fofo... Você aprendeu as notas de tanto vê-la tocando?
— Não! – Ele fez careta que arrancou uma risada de Sam. — Ela me ensinou. Se eu tivesse aprendido por vê-la tocando, tenho certeza de que hoje eu não seria ator. – Ele brincou e Sam riu, assentindo. — É uma das coisas boas que eu lembro da minha infância, apesar de todo o caos... Tendo 7 anos, bebendo leite quente após um longo dia na escola e me sentando ao lado dela para ouvi-la tocar. – Ele sorriu fraco e tinha a visão um pouco embaçada por estar emocionado. — Minha mãe é tão... Gigante, sabe? Ela fez tanto por nós, tanto por mim. Sempre me apoiou, sempre fazendo tudo para me fazer feliz, mesmo com tudo o que passamos... – Sebastian fungou levemente enquanto brincava com os próprios dedos. Sam levou a mão até o rosto dele, acariciando a bochecha e o observando. — Eu espero um dia poder retribuir tudo o que ela fez por mim.
— Eu acho que você já faz isso, amor... Ela tem tanto orgulho de ver onde você está e como ela conseguiu te criar bem para que você se tornasse um incrível homem. Ela sabe que acertou em tudo. – Sam depositou um beijo na bochecha dele, sorrindo fraco.
— Quando eu for indicado a alguma premiação, eu quero que ela vá comigo. Não importa qual seja ou se eu não tenho chance de ganhar, eu só quero que ela esteja comigo e faça parte desse momento.
— Então eu acho que você vai ter que avisar a ela o quanto antes para que ela possa ver os vestidos que ela vai usar em cada premiação desse ano. – Sam sorriu.
— Você realmente acha que esse ano acontece?
— Eu não tenho dúvidas! – Sam depositou um beijou no nariz dele.
O celular de Sebastian vibrou no bolso da calça dele e ele o pegou, vendo que tinham mensagens de sua agente falando sobre as próximas semanas. Ele acreditava que a partir de semana que vem ele estaria livre e poderia voltar definitivamente para Nova York, mas segundo as mensagens, ele só ficaria uma semana por lá antes de voltar para Los Angeles novamente.
Sam estava tocando algumas teclas do piano quando ele soltou um suspiro, o que a fez olhar preocupada para ele.
— O que houve? – Ela tentou olhar para o celular dele e ler o que estava escrito.
— A Margareth acabou de me enviar que eu só fico uma semana em Nova York, porque já tenho coisas marcadas para as próximas em Los Angeles.
— Ah... – Sam respirou fundo e assentiu. — Está tudo bem, você tem mais que estar com a agenda cheia, significa coisas boas. – Ela deu um sorriso fraco, levando a mão até a nuca dele e massageando com o polegar.
— Eu sei, mas não queria ficar mais tempo longe, sabe? Aparentemente eu só volto pra Nova York por conta do Met Gala, mas eu queria voltar antes, nós temos um casamento para organizar.
Sam deu um sorriso fraco e assentiu, beijando a têmpora dele em seguida.
— Seb, é nosso casamento, não precisamos ter pressa, a gente nem tem data marcada ainda, só estamos noivos há 1 dia. – Ela riu fraco. — Não se preocupe com isso, nós podemos esperar até você voltar para planejar tudo ou não planejamos nada, nos casamos no papel e está tudo ótimo por mim também.
— Mas você merece o melhor.
— Me casar com você já é o melhor, eu prometo. – Ela o beijou na bochecha. — Inclusive, ainda parece mentira... Nós vamos casar! – Sam falou animada e Sebastian riu da reação dela.
— Sim, nós vamos. – Ele pegou na mão dela e beijou em cima do anel de noivado. — Eu estava pensando... O que acha de nos casarmos no dia que fazemos dois anos?
— Eu acho que não teria data melhor.
— Mesmo que tenhamos apenas 6 meses para decidir as coisas?
— Sim, mesmo que tenhamos apenas 6 meses, porque o que eu disse é verdade. Podemos nos casar só no papel e está tudo bem. – Sebastian sorriu fraco e assentiu, pensando como tinha sido sortudo em encontrar Samantha e ela fazer parte de sua vida desde julho de 2020 em diante. — Mas agora, eu quero que você me ensine a tocar um pouco de piano!
Sam falou com um sorriso no rosto e eles continuaram no piano, Sebastian ensinando um pouco do que sabia e tinha aprendido com sua mãe, e Sam tocava as notas com calma e gravava mentalmente a posição de cada tecla que ele tocava. Ou pelo menos tentava.
Eles passaram algum tempo assim, até que ficaram cansados pelo dia que tiveram. Sebastian aproveitou que Sam estava em seu colo e pegou em estilo noiva para levá-la até a cama, a fazendo rir. Principalmente quando ele sentiu câimbra na perna que Sam estava sentada anteriormente, os fazendo cair no chão. Depois de algum tempo rindo da situação, eles caminharam normalmente até a cama, se preparando para dormir.
— Sabe... As vezes tenho vontade de voltar a tocar bateria. – Sebastian falou baixo enquanto Sam já estava quase dormindo.
— Sério? Então existe um rockstar adormecido dentro de você? – Sam brincou, olhando para ele e com um sorriso fraco.
— Foi algo terapêutico na época da série, acho que eu gostei.
— Se é o que você quer, eu apoio!
— Só não sei se nossos vizinhos vão apoiar a ideia.
— A gente dá um jeito quanto a isso... – Sam falou enquanto se aconchegava melhor, sentindo o sono vir com tudo.
— Obrigado por me apoiar.
Sebastian não obteve resposta porque Samantha já estava dormindo e ele deu um sorriso fraco, depositando um beijo no topo da cabeça dela enquanto sussurrava um "eu te amo" e a abraçou, prestes a dormir em seguida.
O final de semana foi todo em prol da agenda de Sebastian, no sábado ele tinha um jantar por conta do BAFTA e no domingo ele tinha a premiação, em que Samantha o vestiu como devia. Ele contou para ela cada coisa que aconteceu nos eventos assim que voltou para o quarto que dividiam, contando sobre todas as pessoas que ele conheceu e conversou, além do que ele ouviu em outras conversas, tudo isso enquanto dividiam uma pizza.
As comidas que serviam nesses eventos nunca eram o suficiente para que Sebastian se sentisse satisfeito, então era de lei que Samantha encomendasse algo para que eles pudessem comer sempre que ele chegava.
Mesmo que eles tivessem que acordar cedo no dia seguinte para viajarem de volta para Nova York.
(...)
— Lar doce lar! – Sebastian falou assim que entrou em casa depois de 3 meses longe. Ele deixou as malas no chão e correu para o sofá, se jogando nele e sentindo a maciez. — Não sabia que tinha sentido tanta falta desse sofá até agora.
Sam riu enquanto fechava a porta, levando as próprias malas até a escada.
— Se você estava sentindo falta do sofá, mal imagino como você vai estar quando deitar na cama. – Ela falou rindo, começando a subir as escadas com as malas.
— Você está certa, mal posso esperar por isso. – Ele falou enquanto se levantava e ia pegar as malas e subir para o quarto junto com Sam.
No momento em que Sebastian entrou no quarto que dividia com Sam e viu a cama arrumada, ele teve a mesma reação que teve com o sofá e se jogou nela. Samantha ria enquanto tentava chamar atenção dele por estar com roupa suja em cima da cama e ele não dava muito atenção.
Ele parecia uma criança.
Samantha tratou de ir logo tomar banho e poder descansar um pouco da viagem antes que desse o horário de ir para o trabalho, e deixou Sebastian aproveitando e matando as saudades da cama. E quando ela voltou, ele continuava no mesmo lugar e na mesma posição.
— O banheiro está livre, se quiser matar saudades do chuveiro também.
Ela brincou dando indireta e Sebastian tentou retrucar, mas desistiu assim que ela o olhou, sabendo que era o melhor a se fazer e ele pegou as coisas para tomar banho. Sam aproveitou para desfazer as malas e colocar algumas roupas para lavar enquanto tinha tempo, não mexendo nas dele por não saber o que estava limpo ou sujo.
Sebastian voltou para o quarto depois do banho e Sam já tinha esvaziado toda a mala dela, enquanto as dele continuavam intactas no canto do quarto. E isso seria algo que ele só deixaria para ver em outro momento.
— Hm, querido... Você poderia fazer compras mais tarde? – Sam perguntou enquanto entrava no quarto, vendo Sebastian deitado.
— Hoje?
— Sim, nossa geladeira está vazia porque estávamos fora e eu não tenho como comprar nada porque estarei na revista a tarde.
— Podemos ir depois que você sair da revista, o que acha? – Samantha arqueia a sobrancelha para ele e Sebastian percebe não ter sido uma boa sugestão.
— Eu não vou paro mercado depois do trabalho. Eu sei que você trabalhou muito nos últimos dias, mas eu também estou cansada da viagem.
— Tudo bem, eu vou mais tarde. – Ele falou derrotado, não querendo entrar em discussão nos primeiros momentos que ele estava em casa novamente. — Mas eu vou pedir algo para o almoço, ok?
Sam assentiu enquanto estava ocupada procurando algo que usaria para ir ao trabalho e Sebastian a olhava, tentando descobrir se estava tudo bem ou se ela ainda parecia estar chateada, o que pelo silêncio no quarto parecia ser a segunda opção.
As horas se passaram e Sam já estava pronta para o trabalho, depois de ter terminado de lavar as próprias roupas, arrumado a própria bolsa, tirado um cochilo de uma hora e almoçado, enquanto Sebastian continuou na cama, dormindo até o momento que o entregador chegou com a comida deles.
Pelo menos ele tinha se habilitado em lavar os pratos.
— Eu fiz a lista de coisas para comprar, se faltar algo, eu mando mensagem. – Sam apontou para a lista que ela colocou na geladeira.
— Certo! – O moreno deu um sorriso fraco.
— Eu estou indo, te vejo mais tarde então!
Samantha se aproximou de Sebastian, depositando um selinho rápido nos lábios dele antes de sair de casa, mas ele a segurou pelo pulso e a envolveu com um dos braços para que ficasse perto dele.
— Acho que você está esquecendo de algo. – Ele falou enquanto a olhava nos olhos e colocou as mãos em cada lado do rosto da mais nova. — Como ousa sair de casa sem falar que ama seu noivo? – Sebastian arqueou a sobrancelha e viu Sam revirar os olhos, e segurando o sorriso para não rir. — Eu pensei que fosse uma regra estabelecida. – Ela riu fraco batendo levemente no peito dele e ele se sentiu um pouco aliviado por ela ter rido. — Está tudo bem?
— Sim... – A morena falou baixo.
— Tem certeza? – Ele perguntou desconfiado e Sam assentiu. — Se você diz, então tudo bem... Mas eu amo você. – Ele deu um selinho.
— Eu também amo você.
— O que? Eu não ouvi muito bem. – Sam riu e revirou os olhos.
— Eu amo você.
— Agora diga olhando nos meus olhos e me dando um beijo de despedida.
— Sebastian! – Ela disse rindo e ele sorriu, mas não a soltou até que ela fizesse o que pediu. — Eu amo você...
Ela falou olhando nos olhos dele e ele a olhou esperançoso esperando pela segunda parte e a morena riu fraco juntando os lábios em um selinho, mas que logo Sebastian fez questão de aprofundar, aproveitando as mãos no rosto dela para que pudesse beijá-la melhor. O beijo terminou com alguns selinhos e Sebastian beijou o topo da cabeça de Sam.
— Te iubesc... – Sebastian sussurra em romeno sabendo que derreteria qualquer barreira que ainda estivesse no corpo de Sam.
— Te iubesc... – A mais nova retribuiu sorrindo fraco. — Eu te vejo mais tarde.
O moreno sorriu fraco, assentindo e retirando as mãos de Sam, a deixando sair para trabalhar.
Não demorou muito para que Samantha chegasse e assim que ela pisou na revista e foi avistada por Josephine, a ruiva logo a arrastou para o closet para saber tudo de como foi o aniversário de Sam e poder olhar pessoalmente o anel de noivado.
(...)
Sebastian foi ao mercado comprar as coisas que Sam pedira, além de aproveitar para comprar algo para ela. Pela reação dela ter ficado chateada quando ele tentou não ir ao mercado hoje, ele imaginava que era um alerta sobre o ciclo dela, então ele comprou os produtos necessários para o kit de sobrevivência menstrual.
Ele aproveitou o horário que tinha ido fazer as compras para buscar Samantha assim que saísse, fazendo surpresa para ela. E não a deixando pegar nenhuma sacola e nem arrumar as compras.
— O que você acha de irmos para a cabana na sexta a noite? – Sebastian perguntou enquanto guardava as compras na geladeira.
— Eu adoraria, faz tanto tempo que não vamos para lá...
— Ótimo, vou pedir para que limpem ela... Acho que desde dezembro sem nossa visita, ela não deve estar nos melhores estados.
Sam riu fraco e assentiu, beijando a bochecha dele e agradecendo antes de subir para se livrar da roupa do trabalho e finalmente poder descansar daquele dia.
(...)
A noite de sexta foi marcada pela viagem até a cabana deles. Era bom para que pudessem ficar um pouco distante de tudo depois dos meses que Sebastian ficou longe de casa em prol do trabalho.
A cabana estava da mesma forma que eles viram em dezembro e isso os fazia ter sensação de conforto que era o que eles mais precisavam naquele final de semana e antes que se separassem na manhã de segunda para que Sebastian voltasse para Los Angeles.
Eles aproveitaram a noite ficando deitados no sofá e em frente a lareira acesa, enquanto liam – tinha sido uma ideia nova que surgiu de Sebastian, que eles lessem algum livro juntos e depois de muita dificuldade de encontrar algo que pudesse agradar os dois, eles decidiram por um romance de época.
Na manhã de sábado, o clima não estava tão frio e Sebastian sugeriu que eles dessem algumas voltas pelo bairro, o que Samantha só aceitou depois de muita insistência – promessas de massagens. Eles caminharam cabana a fora, vendo crianças brincando nos parques enquanto os pais conversavam e as movimentações dos negócios locais que eram bem pequenos perto das lojas da grande Nova York.
Eles passaram na frente de uma feira de adoção de animais e Samantha olhou Sebastian nos olhos como uma criança querendo algo, o fazendo aceitar em entrar no estabelecimento. O casal foi recebido por uma das atendentes que explicou todo o trabalho, porém Sam estava concentrada em ver os animais.
Tinham filhotes e animais mais velhos, sendo cachorros, gatos, coelhos e entre outros. Era um lugar que parecia cuidar bem dos bichinhos que ficavam ali.
Sebastian tinha ficado um pouco distante por conta da leve alergia que ele tinha, mas ficou assistindo sua noiva brincar com alguns animais, o que o fazia feliz pela interação. Eles nunca tinham conversado sobre adotar algum animal, principalmente por ele ficar longe de casa por tanto tempo e por ela trabalhar quase o dia todo, mas vê-la ocupada com os animais, o fazia pensar que talvez ela não se sentiria tão sozinha quando ele estivesse longe, se ela tivesse algum animal como companhia.
Enquanto Sebastian pensava, Samantha estava alheia do que se passava na mente dele e estava totalmente entretida com os animais que interagia, principalmente em um filhotinho de gato branco e tinha pequenas manchas cinzas. A morena tinha ficado totalmente encantada.
— Parece que alguém gostou de você... – Sebastian falou quando se aproximou de sua noiva, vendo o gatinho brincando com ela, mesmo que a morena tentasse dar atenção para outros.
— Sim, é fofo, né?
Sebastian assentiu e levou a mão até o gato para fazer carinho, e teve resposta imediatamente quando o gatinho ronronou para ele. Ele já estava totalmente envolvido pelo felino.
— O que acha de levarmos?
Samantha olhou em choque para ele, não esperando por aquela pergunta. Ela na verdade estava preparada para insistir um pouco.
— Mas amor, e a sua alergia?
— Não é tão grave. – Ele deu de ombros. — Nada que remédio não resolva... – Ele sorriu fraco. — Mas a gente só leva se você quiser.
— É como perguntar uma criança se ela quer doce. – Sam brincou. — Mas você tem certeza? A gente nunca conversou sobre isso.
— Sim, absoluta.
Sam sorriu, dando um beijo na bochecha dele antes de ir chamar a atendente que tinha falado com eles quando chegaram. O casal viu tudo o que o animal precisaria para ficar com eles, desde o lugar para dormir até tigelinhas para ração e água, eles assinaram toda a papelada antes de poderem levar o animal para a casa.
— Então, qual vai ser o nome dela para colocarmos na coleira? – A atendente perguntou.
— É fêmea? Uau... Foi como um chá revelação. – Sam brincou e olhou pra Sebastian. — Tem alguma ideia? – Sebastian ficou pensativo olhando para a gata no colo de Sam.
— Algo com S seria bom, não acha? Talvez Snow, ou Sunny... Sky... Star...
— Todos os nomes têm a ver com a natureza? – Sam brincou e olhou para gata. — Mas eu gosto de Sky... – Sam sorriu. — Sky Young-Stan. Soa bem, certo?
— Eu acho perfeito! – Sebastian diz e ele escolhe a coleira lilás para que fosse gravado o nome da gata e telefone no pingente.
O casal saiu do local agradecendo à funcionária e Sam levava Sky no colo enquanto Sebastian carregava as compras que tinham feito para gata. 1 dia com sua nova família e ela já estava sendo mimada.
— Acho que essa foi a melhor coisa que eu fiz sem planejamentos. – Sam brincou.
— Que bom que está feliz.
— Você está brincando? Era óbvio que eu ficaria feliz. – Sam falava animada e Sebastian riu.
— Ok, agora que sua criança interior apareceu, se importa se formos até a farmácia?
Samantha deu um sorriso fraco assentindo. Ela ainda não entendia o que tinha feito Sebastian aceitar que eles adotassem um gato, apesar do histórico de alergia dele;
Eles seguiram até a farmácia e Sam ficou do lado de fora o esperando comprar os remédios que ele sabia que precisaria, enquanto via algumas crianças passando e curiosas em ver a gata no colo dela.
Samantha mal esperava para poder estar em casa e instalar a gata nos verdadeiros aposentos, e aproveitar que ela ainda era filhote para ensiná-la onde fazer cada coisa. Parecia como ensinar uma criança, ela pensou.
Quando o casal voltou pra casa, eles ficaram tão entretidos em brincar com a gata que mal notaram as horas passarem. Não tinham dúvidas de que Sky tinha sido uma ótima adição para a vida deles e para o início de uma família. 
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 20)
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A manhã de aniversário de Samantha tinha começado com um grande café da manhã na cama. Sebastian tinha pedido para o restaurante preparar algo especial para ela, contendo as coisas favoritas que ela gostava de comer de manhã e foi o que ela recebeu. Várias panquecas, jarra com suco, waffles, tigela de iogurte, salada de frutas etc. Quando ela acordou e viu o tanto de comida, ela não fazia ideia como faria aquilo caber no estômago dela, mas obviamente não faria a desfeita.
Os planos que Sebastian tinha para o dia era levá-la para passear por Londres, começando pelo Hyde Park, depois iriam para o Victoria and Albert Museum, que era um museu que tinha exposições de artes e design, e tinha acervo com vestuários que ele sabia que interessaria muito a ela. Ele estava aproveitando o fuso horário de distância dos Estados Unidos, em que todo mundo estaria dormindo, para ter um tempo com ela, sem ligações de pessoas querendo parabenizá-la.
Durante a tarde, eles almoçaram fora e Sam ganhou a cortesia de uma sobremesa grátis pelo aniversário. Eram por esses motivos que ela amava fazer aniversário.
Eram quase duas da tarde quando eles saíram do restaurante e voltaram para o hotel para trocarem de roupa antes de irem para o próximo lugar que Sebastian tinha programado de levá-la.
Era o aniversário dela e nada mais justo que ela pudesse assistir à algum musical no West End. E por sorte ele conseguiu ingressos com antecedência para que eles assistissem à Wicked no horário da tarde. Ela cantou todas as músicas, como uma boa fã de musicais, e ficou extremamente encantada com o que assistia, principalmente a cena de Defying Gravity.
Sam não tinha noção de como poderia agradecer à Sebastian por dar a ela um dos melhores aniversários da vida dela e o dia nem tinha acabado.
— Você está gostando do seu aniversário? – Sebastian perguntou enquanto saíam do teatro.
— Eu estou amando! – Sam respondeu rindo, segurando na mão dele. — Eu estou gostando muito, de verdade!
— Ótimo, porque ainda tem muito o que acontecer...- Ele respondeu sorrindo, beijando o topo da cabeça dela.
— Mal posso esperar.
Eles saíram andando pelas ruas, aproveitando que ainda não tinha começado a anoitecer, pararam em uma cafeteria para tomarem algo quente, devido ao frio que fazia em Londres. Sebastian estava agradecido que pelo menos não estava chovendo e nem nevando, apenas tendo que lidar com o vento gelado.
O casal passou pelas lojas de roupas, Sam olhava com cuidado para cada uma. Há quase 1 mês ela estava ali a trabalho e agora ela estava comemorando seu aniversário com seu namorado. Ela não esperava acordar nunca daquela vida que parecia um sonho.
— Está preparada para a próxima parada? – Sebastian perguntou, vendo Sam assentir.
Eles andaram por mais alguns minutos até Sebastian parar em frente a loja da Versace. Samantha olhou para a loja e depois para ele, incrédula.
— Sebastian, não...
— O que? – Ele perguntou rindo.
— Você não precisa fazer isso, você já está fazendo muito, está tudo bem... – Sam o assegurou.
— Ok, mas é seu aniversário e eu quero que você fique feliz. E pelo que eu me lembre, você disse que só aceita presentes em datas específicas e seu aniversário era uma delas... Então esse é meu presente. – Ele sorriu fraco, olhando para ela. — Eu te conheço e sei que você está doida para entrar na loja. – O mais velho pegou na mão da namorada e caminhou com ela para dentro da loja, logo sendo atendidos por uma das vendedoras da loja.
Ele explicou para a moça que estava para atender que era aniversário de Sam e queria o melhor para ela, o que obviamente deixou a morena envergonhada. Sebastian ficou sentado em uma das poltronas, enquanto a vendedora fazia Sam de modelo. Ele ficou vendo todas as vezes que ela fazia trocas de roupas e pedindo opiniões, sempre a olhando como um bobo apaixonado e dizendo que todas estavam ótimas, mas a indecisão era grande vindo de Samantha.
Quando ela finalmente decidiu o que levar, a saia com rosa e vermelho e o blazer quadriculado, já estava prestes a anoitecer. Sebastian pediu um taxi para que os levassem para o hotel para que pudessem deixar a bolsa de compras antes que fossem para a próxima parada, a London Eye.
Era o último lugar que iriam e Sebastian sabia que seria uma ótima ideia para assistirem ao pôr do Sol. Ele não sabia como as coisas estavam se encaixando no tempo certo, mas estava tudo indo conforme o planejado.
A fila na London Eye estava pequena, então eles entraram na primeira leva. Samantha apoiou a cabeça no ombro de Sebastian, vendo o pôr do Sol de Londres acontecendo e a noite começando a surgir, dando um belo visual para a cidade.
Ela daria tudo para estar ouvindo as mais românticas de Taylor Swift durante aquele momento. Sam esboçou um sorriso com o pensamento, não querendo estar em qualquer outro lugar que não fosse ali com Sebastian.
A roda gigante parou de girar quando já tinha anoitecido e eles saíram junto com o grupo que tinha entrado na mesma cabine. Eles caminharam de volta ao hotel, finalmente terminando o passeio de aniversário.
Assim que pisaram no apartamento em que eles estavam hospedados, o celular de Sam começou a tocar, recebendo a ligação de seus pais.
— Ei querida, feliz aniversário! – Sylvie falou sorridente, vendo a filha pela tela do celular.
— Feliz aniversário, filha! – Cameron falou para Sam, parado atrás de sua esposa. — Nós queremos te desejar muita felicidade, muita saúde, paz, que seus sonhos continuem a se realizar cada vez mais.
— E muito amor e sucesso também! – Sylvie falou. — A gente pensou em ligar mais cedo, mas provavelmente você estaria ocupada com o Sebastian, ainda mais com a diferença de fuso horário, não queríamos atrapalhar nada.
— Está tudo bem... A gente chegou agora no hotel. Nós fizemos tanta coisa hoje, eu estou morta. – Sam brincou e viu Sebastian mexendo na mala.
— Você falando isso vai fazê-los pensarem que estávamos providenciando os netos. – Sebastian brincou, enquanto pegava sua roupa e sua toalha.
— Eu fico triste que não era isso que vocês estavam fazendo. – Sylvie falou, deixando Sam boquiaberta e fazendo com que Cameron revirasse os olhos. — O que? Eu quero ser uma avó jovem enquanto posso! – O comentário dela fez Sebastian rir e se aproximar da cama para aparecer na tela.
— Você sempre será jovem, Sylvie. – Sebastian falou galanteador. — Mas eu prometo que logo seu desejo será realizado. – Ele falou brincando e Sam revirou os olhos, fazendo com que ele beijasse a bochecha dela antes de sair de perto para entrar no banheiro e tomar banho.
— Não ligue para sua mãe, querida, não tenha pressa, você ainda é jovem. Apenas viva a sua vida. – Seu pai falou um pouco sério, fazendo com que Sylvie zombasse dele.
— Samantha já tem quase 30 anos, não precisa ser o protetor ou ciumento por ela, Cameron.
— Não importa a idade, mas ela sempre será minha garotinha.
Samantha sorriu, um pouco emocionada com a conversa de seus pais. Ela sentia muita a falta deles.
— Queria que vocês pudessem estar aqui.
— Também gostaríamos, filha. Mas logo você vai esquecer desse detalhe. – Sylvie sorriu fraco. — Agora me conte como foi seu dia?
E Samantha contou toda a programação que Sebastian tinha feito para o aniversário dela. E conforme ela contava, Sylvie e Cameron tinham cada vez mais de certeza que sua filha tinha encontrado a pessoa certa para ela, e eles estavam felizes por isso.
Quando Sebastian saiu do banho, Sam ainda estava no telefone com os pais, mas não demorou tanto para desligar já que ela estava cansada e queria poder tomar um bom banho, trocar de roupa e talvez poder descansar até a hora que fossem jantar.
Enquanto isso, Sebastian aproveitou que ela tinha ido tomar banho e pediu para que o serviço de quarto pudesse trazer o jantar. Ele tinha pensado em fondue, dos três tipos: carne, queijo e chocolate para a sobremesa, além do melhor vinho que eles tivessem na adega. Ele também decidiu trocar de roupa, colocando um suéter de gola alta, mas mantendo a calça de moletom por conta do frio que fazia.
Samantha saiu do banheiro, o encontrando mais arrumado do que antes dela ter entrado no banho e não entendeu o que estava acontecendo.
— A gente vai sair de novo?
— Não. – Ele falou rindo, se aproximando dela. — Nós vamos jantar no terraço e eu só quis ficar um pouco mais arrumado, porque ainda é seu aniversário.
— Como é meu aniversário, você pode ficar de pijama.
— E aparecer de pijama nas fotos? Não mesmo. – Ele falou brincando e beijou a testa dela. — Mas você pode ficar de pijama se quiser.
— Sem chance. Não vou ficar de pijama sozinha.
O comentário dela o fez rir e ela se afastou para se vestir com algo que pudesse esquentá-la para não passar frio no terraço. Enquanto não chegavam com a janta, eles se deitaram na cama, assistindo um pouco de TV.
Sebastian passou a maior parte do tempo intercalando o olhar entre a televisão e Samantha, se sentindo feliz, grato e nervoso ao mesmo tempo. A mais nova o pegou olhando para ela, o que a fez arquear as sobrancelhas.
— Está tudo bem? O filme está chato?
— Não, amor... Eu só acho mais interessante olhar para você. – Ele falou sorrindo e ela riu fraco, revirando os olhos.
— Sendo assim, também é mais interessante olhar para você do que ver o filme. – Sam disse brincando e Sebastian fez careta. — Muito obrigada pelo dia de hoje, eu amei... Mesmo que você não precisasse fazer metade, só de estar com você já estaria ótimo. – Ela levou a mão até o rosto dele, acariciando a bochecha e Sebastian deu um beijo na palma da mão dela.
— É seu último aniversário antes de virar totalmente adulta, era obrigatório que você fizesse muitas coisas antes que a idade te atingisse. – Ele brincou e Sam riu.
A campainha tocou, anunciando que a comida tinha chegado e Sebastian se levantou da cama, logo atendendo ao funcionário do prédio. Ele o ajudou com o carrinho com a comida e pediu para que ligasse a lareira do terraço para eles. Antes que o funcionário saísse do quarto, Sebastian deu uma nota de 10 euros para ele, agradecendo o atendimento.
Sam foi para o terraço depois que Sebastian já tinha tudo organizado, com uma toalha no chão, as tigelas de fondues e o vinho, como em um piquenique. Até mesmo a música saindo do celular. Graças à lareira, o clima não estava tão frio para que eles ficassem ali. Sebastian entregou a taça de vinho cheia para Sam antes que eles começassem a comer.
— Então... Como se sente com 29 anos? – Ele perguntou enquanto pegava um pouco da fondue de carne.
— Velha. – Sam respondeu rindo. — Mas até as primeiras 24 horas, eu não tenho muito o que reclamar. Se for assim pra sempre, eu tenho certeza de que vai ser ótimo. – Ela pegou um pouco da fondue de queijo.
— Eu lembro dos meus 29 anos como se fosse ontem... Foi quando eu estava iniciando na Marvel e foi como se tudo tivesse mudado de uma hora para a outra sabe? – Sebastian falou um pouco saudoso ao lembrar daquela época. — Eu me lembro o momento que eles tiraram do roteiro a cena que daria um sinal de que o Bucky seria o Soldado Invernal... Eu achei que estaria tudo certo para gravar, até que falaram que foi cortada. Foi como levar uma facada, minha expressão mudou. – Ele ficou rindo lembrando daquele momento.
— Mas no final deu tudo certo, você foi o Soldado Invernal. Agora é o Lobo Branco. – A morena brincou, bebendo um pouco do vinho.
— Sim, mas naquela época eu achei que tivesse acabado para mim, foi triste. – Ele riu e Sam assentiu.
— Inclusive, hoje também é o aniversário dele, certo? – Sebastian assentiu e Sam sorriu. — Como você se sente quando as duas pessoas mais importantes da sua vida fazem aniversário no mesmo dia?
— Eu não sabia que a minha mãe fazia aniversário junto com o Bucky. – Ele comentou rindo e recebeu um leve tapa da Sam no braço, enquanto ela revirava os olhos. — Mas eu acho incrível, podemos cantar parabéns usando o mesmo bolo.
— Apenas se eu conseguir viver por 106 anos, Seb... – Ela brincou e bebeu mais do vinho. — Espero que meus 29 anos também seja o início de muito sucesso! – Sam sorriu fraco, apoiando a cabeça no ombro dele.
— E será porque você é a melhor, querida. – Sebastian deu um beijo na cabeça da namorada.
— Eu nunca falei sobre isso, mas eu tenho uma lista... É uma lista de coisas que eu quero que aconteçam comigo antes dos meus 30... Acho que fui um pouco influenciada com "De Repente 30" e espero que meus 30 anos seja a minha idade do sucesso também, então eu tenho essa lista desde os meus 15. – Sam confessou.
— E o que tem nessa lista? Quantas coisas faltam para você completar?
— Ah, são coisas simples... Tipo sair da casa dos meus pais, me formar em Moda, viajar a trabalho, conhecer lugares fora dos Estados Unidos, estar noiva ou casada... – Sam ia continuar sua lista, se não fosse por Sebastian tossindo engasgado com o vinho, fazendo com que ela ficasse preocupada. — Ei, você tá bem? – Ela perguntou enquanto tentava o ajudar a desengasgar, o vendo um pouco vermelho, mas logo melhorando.
— Eu estou bem. – Ele falou nervoso, bebendo o vinho em seguida para ajudar. — Estou bem. – Ele a assegurou.
— Que bom, não queria passar as últimas horas do meu aniversário no hospital... – Ela brincou, acariciando as costas dele, tentando acalmá-lo.
— Eu amo como você se preocupa comigo... – Ele riu fraco e Sam beijou seu ombro. — Mas... Hm... Falta pouco para você conseguir completar não?
— Sim, óbvio que essas são só algumas coisas que estavam na lista, mas nem todas as coisas dependem só de mim, então... – Sam comeu mais um pouco, olhando para Sebastian e ele deu um sorriso nervoso para ela.
Ela notou a reação dele, ficando um pouco preocupada de talvez ter sido muito para falar. Ele se engasgando e o sorriso nervoso, além de sempre que tocaram no assunto de casamento, ele desconversava. Talvez não fosse o que ele queria. Ela sabia que o assunto deveria ser um pouco sensível, devido a história dos pais dele e por ele já ter tido um pedido recusado. Talvez não quisesse arriscar de novo.
— Mas está tudo bem se nem tudo acontecer antes dos 30 ou não acontecer... – Ela deu de ombros enquanto sorria fraco.
Eles continuaram a comer até se sentirem satisfeitos e Sebastian pegou o bolo que tinham feito para Sam. Ele também pegou o celular para fazer uma ligação em grupo com os pais dela, sua mãe, e obviamente Josie. Todos cantaram parabéns e Sam assoprou uma vela invisível assim que acabou, logo se despedindo do pessoal na ligação.
— Eu estou muito curioso para saber quem vai ganhar o primeiro pedaço. – Sebastian brincou, enquanto via Sam cortando o bolo.
Eles suspiraram quando sentiram o gosto do bolo, Sebastian pensando que teria que recompensar todo o trabalho que o hotel estava fazendo por ele naquele dia.
Samantha estava tão distraída enquanto comia seu bolo que nem percebeu quando Sebastian sujou o próprio dedo de chocolate e só soube quando ele passou o dedo na bochecha dela, sujando seu rosto, a fazendo dar um gritinho o repreendendo, enquanto ele gargalhava. Ela fez o mesmo, sujando o nariz dele com a cobertura, mas não deu certo, pois ele aproveitou a ponta do nariz para passar pela bochecha dela, a fazendo rir.
— Agora eu devo estar toda suja... – A morena falou rindo, pegando o celular para ver o próprio rosto com a coberta.
— Mas pelo menos continua bonita. – Ele respondeu rindo. — Deixa eu te ajudar a limpar. – Sebastian levou o rosto próximo ao dela e passou a língua pela bochecha dela, a ouvindo reclamar enquanto ria.
— Isso é nojento. – Ela disse rindo, aproveitando que ele estava com o rosto perto do dela e tirando fotos.
— Você não costuma reclamar quando eu estou com a minha língua em outro lugar. – Ele deu de ombros, fazendo ela rir mais.
— Pervertido...
— O que? Eu quis dizer sua boca, querida. – Ele deu um selinho rápido, arrancando um sorriso dela.
Samantha continuou tirando as fotos com Sebastian, rindo das caretas que ele fazia.
— Eu amo você... – Ela falou olhando para ele, apoiando a cabeça em seu ombro.
— Și eu te iubesc, dragă. – Sebastian falou beijando a ponta do nariz dela, enquanto a abraçava.
— Esti cel mai bun iubit din lume. – Sam falou calmamente as palavras em romeno, tentando não errar e tudo o que ela viu foi o rosto surpreso de Sebastian. — Eu disse algo errado?
— Não, amor, você disse tudo certo. – Sebastian acariciou o rosto dela, sorrindo por ela ter dito que ele era o melhor namorado do mundo na língua nativa dele. — Não sabia que agora você estava falando romeno...
— Só um pouco, talvez para melhorar o meu currículo. – Ela brincou. — E talvez para sua mãe ter certeza de que eu sou a nora certa.
— Eu te garanto que ela não tem dúvidas, Sammie...
Sam juntou os lábios aos de Sebastian em um beijo calmo, aproveitando o abraço para ficar mais próxima a ele. Ela tentou aprofundar o beijo, mas o mais velho a afastou, a deixando confusa.
Sebastian se levantou e estendeu a mão para que Sam pegasse, deixando que ela continuasse sem entender.
— Você merece uma dança pelo seu aniversário.
— Eu posso escolher música? – Ela perguntou sorrindo e Sebastian assentiu.
— Você pode tudo pelas próximas duas horas... – Ele brincou, pegando o celular para entregá-la, aproveitando para fazer carinho na cintura dela.
Samantha entrou no Spotify de Sebastian, procurando por alguma música quando viu que ele tinha uma playlist com o nome dela, o que a fez sorrir apaixonada para ele.
— Você tem uma playlist para mim?
— Sim... – Ele falou tímido, o que a fez achar mais apaixonante ainda. — São músicas que me fazem lembrar de você quando estou longe e sinto a sua falta. – Sebastian admitiu, deixando o coração de Samantha quentinho com aquela descoberta.
— Então eu suponho que deve ter muitas músicas da Taylor aqui, certo? – Ela brincou e o viu revirar os olhos, bufando.
— Até parece...
Ela riu, entrando na playlist e encontrando uma quantidade de músicas significativas de Taylor Swift, além de outras músicas que eram as favoritas de Sam. Ela escolheu colocar no aleatório e a versão de "Your Song" de Moulin Rouge começou a tocar no celular, ecoando perto deles.
Sebastian sorriu com a música que começou a tocar e Sam se aconchegou no peito dele, enquanto eles se movimentavam pelo terraço, dançando conforme o ritmo da música. Quando a melodia ficou mais alta, Sebastian a girou, fazendo Samantha gargalhar, e quando ele a trouxe de volta para o peito dele, ele cantarolou o refrão no ouvido dela.
— And you can tell everybody, this is your song, you maybe quite simple but, now that it's done, I hope you don't mind, I hope you don't mid, that I put down in words, how wonderful life is now you're in the world...
Samantha sorriu emocionada conforme ele cantava e ela o olhou nos olhos, levando os braços ao redor do pescoço dele e iniciando um beijo apaixonado.
Sebastian passava as suas mãos pelas costas de Sam, acariciando o local antes de levar uma delas até o pescoço de sua namorada, aprofundando cada vez mais o beijo. As mãos dela começaram a seguir para debaixo do suéter que ele usava e ele teve que partir o beijo, com muito pesar.
— Eu tenho algo pra te dar antes... – Ele olhou para ela, sorrindo em como ela parecia um pouco fora de si. Ele segurou na mão dela, a levando pra dentro do quarto antes de ir até a bolsa procurando por uma coisa que ele tinha comprado em L.A.
— Mais um presente? Sebastian, eu não preciso de mais nada... – Ela o olhou caminhando pelo cômodo.
— Não é um presente. É algo inusitado... Eu li sobre isso em uma revista online... – Ele riu. — Você pode fechar os olhos?
Sebastian pediu e Sam obedeceu, fechando os olhos e não espiando para ver o que era antes que ele falasse. Sam estava morrendo de curiosidade e ele pediu para ela tentar adivinhar o que ele colocou em suas mãos. Ela estendeu as mãos, mordendo o lábio inferior devido a ansiedade do mistério, dois segundos e ela sente duas peças leves que estão até de fato quente. Ela tateia mais sentindo a textura e tentando descobrir o formato.
— São dados...? - Ela diz um pouco confusa quando chega em sua conclusão final.
— Sim, mas são dados especiais, pode abrir os olhos pra ver.
Samantha abriu os olhos e analisou os dados em suas mãos, vendo que há palavras em vez de pontos indicando uma quantidade de números como um dado de jogos habitual. Ela leu cada palavra escrita no dado, notando que eram dados com intuitos sexuais, um com o que deveriam fazer e o outro em qual lugar do corpo. Ela arregalou os olhos, olhando para Sebastian e sentiu suas bochechas arderem. Sebastian começou a se preocupar com o silêncio de sua namorada.
— Confesso que estou surpresa... Eu nunca fiz isso antes, apenas sabia da existência. – Sam diz, rindo fraco
— O que você acha? – Sebastian pergunta meio nervoso sobre o que ela possa responder.
— Acho ousado, mas é fofo ver você nervoso... - Ela ri e Sebastian sorri aliviado. A morena leva a mão até o rosto do namorado, o dando um beijo. — Vamos ver se esses dados cumprem o prometido. – Ela insinua com um sorriso malicioso e o empurra na cama, logo subindo no colo dele antes do jogo começar.
(...)
Sebastian e Samantha continuaram se beijando após o sexo, aquele momento foi o mais ousado que eles já tiveram na cama depois de quase 2 anos de namoro. Sebastian se afastou para olhar nos olhos de Sam, totalmente apaixonado e com um sorriso bobo, ele depositou alguns beijos pelo rosto antes, a fazendo rir.
— Eu já venho... – Ele falou baixo e se levantou, caminhando em direção ao banheiro.
Sam ficou deitada na cama, se cobrindo com o lençol e olhando pro teto, pensando em como seu aniversário tinha sido perfeito. Minutos depois, Sebastian voltou para o quarto correndo para se jogar na cama e ficando em cima dela novamente e voltando a beijá-la.
— Seu aniversário já acabou?
— Hm... – Sam se esticou para pegar o celular na cômoda e vendo o horário. — Faltam 12 minutos. Mas continuará sendo meu aniversário nos Estados Unidos, então... – Ela disse sorrindo e passou os braços ao redor do pescoço de Sebastian, e ele se aconchegava no corpo dela.
— Eu amo você... – Ele sussurrou no ouvido dela.
— E eu te amo mais...
Sebastian sorriu e levou o polegar até os lábios de Sam, o acariciando, enquanto ela fazia carinho no cabelo dele, apenas ouvindo a respiração um do outro.
— Sabe... Teve um período antes de você aparecer que eu achei que encontrar alguém que gostaria de mim e que me faria querer voltar para Nova York o mais rápido possível era algo que não aconteceria mais... – Sebastian se apoiou em seu cotovelo e ficou olhando para Sam, mexendo no cabelo dela. — Eu queria tanto que tivesse uma forma em que eu pudesse mostrar como eu me senti no momento em que te vi. Eu nem acreditava mais que amor à primeira vista poderia acontecer. Mas lá estava você... Em um aniversário de uma amiga, apenas olhando a procura do garçom com sua comida... E usando um vestido vinho...
— Você se lembra do meu vestido? – Ela perguntou encantada.
— Como se fosse ontem... – Ele sorriu fraco. — Existem diversas coisas que me fazem te amar cada vez mais, eu amo a sua risada, a manha que você faz quando não quer acordar, o quão fofa você fica quando usa meus suéteres, suas danças sempre que você está ouvindo música enquanto faz comida, até mesmo as suas insistências para colocar suas músicas de adolescente. – Ele brinca com ela e Sam abre a boca, mas ele leva o indicador até os lábios dela, a impedindo de falar. — Quando você fica na ponta dos pés para me beijar ou quando corre pra me abraçar depois de semanas longe, acho que são os meus favoritos... Além de claro, todo o seu corpo e os sons que você faz enquanto estamos transando... Eu amo te ouvir gemendo meu nome, queria poder botar como som do meu despertador, tenho certeza de que eu acordaria muito feliz... – Ele brincou e Sam deu um leve empurrão no peito dele, envergonhada de todo aquele momento. — Sério, Sam... Quando eu estou errado em algo ou meu modo de pensar é diferente, você sempre me faz ver os dois lados, porque relacionamentos são assim... E a forma que você me apoia em tudo, sempre ficando do meu lado...Você aceitou trabalhar junto comigo, você sempre me aconselha sobre os papeis que aparecem para mim quando eu estou em dúvida... Você concorda com todas as minhas ideias malucas, você aceitou até fazer esse jogo de dados. – Sebastian riu e Samantha o acompanhou, já com os olhos com um pouco de lágrimas com a declaração dele. — Você aceitou até estar comigo em um relacionamento escondido, mesmo sabendo que não poderíamos fazer muito, aceitou também quando eu falei de nos assumirmos, mesmos com as chances das coisas não serem fáceis... Você aceitou tanto por mim. – Foi a vez dele ficar emocionado, pensando no tanto que ela fazia por ele.
— Eu faço isso porque somos um time... E porque eu sei que você faria o mesmo por mim... – Sam sorriu fraco, fungando após falar.
— Eu faria mil vezes e o quanto você pedisse... – Ele riu fraco e limpou o rosto dela. — Eu sei que eu sempre faço questão de te dizer e eu vou sempre reforçar, você é a mulher mais incrível que eu conheço, você é o Sol na minha vida, você me faz sentir amado nos meus melhores e piores momentos, eu me sinto sortudo... – Sebastian se ajeitou na cama, ficando sentado. — E eu quero amar você por toda a minha vida... – Ele pegou uma das mãos dela e depositou um beijo. — Nos dias bons e nos dias ruins... — Ele desceu os beijos por algumas partes do braço dela. — Em todas as mudanças de estações... Seja em Nova York ou no Japão... Na nossa casa, nossa cabana ou em hotéis... Eu quero amar você não importa o dia, o local, o tempo...
Sebastian depositou um beijo no ombro dela, mantendo o olhar conectado e usando a mão livre para levar embaixo do travesseiro que ela estava.
— Eu quero viver com você todo amor que eu não tive de exemplo por toda a minha vida... E eu sei que você aceitou tanto nesse 1 ano e oito meses de relacionamento, mas eu espero que você não veja problema em aceitar mais um... – Sebastian voltou a se sentar na cama, mas dessa vez ajoelhado e parado de frente pra ela. — Samantha Lynn Young... Você me daria o prazer de aceitar passar o resto de nossas vidas como minha esposa?
Ele abriu a caixinha, revelando o anel que ele comprara pra ela na época em que ficou sozinho em Los Angeles.
Samantha entrou em transe no momento em que ele fez a pergunta, intercalando o olhar entre o anel de diamante e ao seu namorado ajoelhado a sua frente. Ela estava tão surpresa que a primeira reação que ela pôde ter foi choque, ela não imaginava que todas aquelas declarações levariam até Sebastian a pedindo em casamento.
O tempo que ela ficou sem responder, deixou Sebastian mais nervoso, pensando em todas as coisas negativas possíveis, principalmente por já ter passado pela rejeição em um pedido de casamento. Se acontecesse novamente, ele não fazia ideia de como reagir.
— Hm... Sam? Me desculpa, eu me precipitei... Eu achei que fosse o momento apropriado, mas está tudo bem se você não...
Ele nem pôde terminar de falar, porque logo Samantha juntou os lábios rapidamente nos dele, em um beijo com todos os sentimentos que ela sentia e queria que ele pudesse sentir também. A surpresa, a felicidade e o amor.
Ele passou os braços ao redor da cintura nua dela, juntando mais o corpo dela ao dele, e sentindo algumas lágrimas caírem pelo rosto dele. O peso que ele sentia dentro de si parecia ter se dissipado com aquele beijo.
Eles separaram os lábios e ele pode ver que os olhos dela estavam tão cheios d'água quanto os dele.
— E-Então... Isso é...
— Sim! Sim! E Sim! – Ela falou rindo, toda emocionada, mantendo os braços ao redor do pescoço dele. — Eu aceito ser sua esposa por toda a minha vida. – Sam deu alguns selinhos nele enquanto passava os polegares para limpar o rosto dele.
— Confesso que eu estou aliviado... – Sebastian riu fraco. — Eu tive que manter segredo por todos esses dias e com medo de deixar algo escapar sem querer...
— Foi por isso que você se engasgou? – Sam perguntou com um sorriso fraco, lembrando do ocorrido de horas atrás e ele assentiu. — Acho que ser ator fez você se preparar para esse momento... – Ela brincou.
— Talvez... – Ele riu. — Então... Me dê sua mão...
Sam sorriu boba, estendendo a mão esquerda e Sebastian tirou o anel da caixinha, colocando cuidadosamente no dedo anelar dela, depositando um beijo em cima da jóia. Ele retirou uma aliança fina em prata debaixo da almofadinha que o anel de Samantha estava e entregou a ela para que colocasse no dedo anelar esquerdo dele, o que ela fez e depositou um beijo da mesma forma que ele fez.
— Agora eu posso dizer que você é a melhor noiva do mundo! – Ele brincou, depositando beijos pelo rosto dela.
— E eu quero tanto poder falar "meu noivo" quando conversar com alguém... Soa tão melhor... – Ela riu, o abraçando forte. — Eu tenho que contar aos meus pais! E para a sua mãe também! – Sam falou animada, indo pegar seu celular e vendo que seu aniversário já tinha acabado, e da melhor forma.
— Acho melhor você se vestir antes de falar com eles...
Sebastian riu e Sam percebeu que ela só estava protegida com o lençol ao redor do corpo. A euforia tinha feito com que ela deixasse aquilo passar batido e ela se levantou, procurando pela calcinha dela e o suéter de Sebastian, indo ao banheiro em seguida e depois voltando já vestida com o cabelo em um coque, o fazendo sorrir com a visão dela vestindo algo dele.
Ela correu para a cama, andando por ela antes de se sentar no colo dele para poder ligar para os pais deles. Seriam sete da noite em Nova York e na Flórida, então era um horário tranquilo para falar com os três e Sam fez a ligação por vídeo para dar a notícia de que eles iam se casar. Era claro que os pais deles sabiam de todos os planos de Sebastian para o aniversário dela, mas verem o olhar de felicidades do mais novo casal de noivos era diferente e bom.
Os pais de Samantha estavam felizes e orgulhosos pela filha, enquanto a mãe de Sebastian se sentia em paz por ele ter encontrado o amor.
Os cinco ficaram em ligação por mais alguns minutos e logo Sam tratou de ligar para Josie, porque não tinha ninguém que mais apoiava o relacionamento, do que ela. Assim que a ruiva atendeu a ligação, a morena não teve ne tempo de falar.
— ELE FINALMENTE PEDIU? – Josie perguntou em êxtase.
— Como assim até você sabia? – Sam perguntou chocada e Sebastian riu atrás dela.
— Claro, quem você acha que o ajudou com o número do anel?
— Como?
— Lembra do anel que você estava usando quando voltou pra revista e eu experimentei pra ver? Então...
— Vocês vivem escondendo as coisas de mim, não é justo!
— Eu não podia contar que ele ia te pedir em casamento né, até porque ele também precisou pedir a minha benção.
— Isso ela está inventando – Sebastian rebateu, fazendo Sam rir.
— Você acha que eu te deixaria casar com a minha melhor amiga sem a minha benção? Eu vou ser a madrinha desse casamento, Sebastian Stan.
— Algumas pessoas são bem convencidas, né?
Sam ria, se divertindo das implicâncias deles dois.
— Enfim, me mostre esse anel para eu ver se ele teve um bom gosto em escolher! – Josie ordenou e Sam mostrou o anel de diamante com a pedra oval. — Até que você não é tão ruim assim... Já digo que se vocês precisarem de ajuda pro casamento, podem contar comigo. Eu estou muito animada pra organizar a sua despedida de solteira, Sam!
— A Sam vai se casar? – Eles ouviram uma voz feminina de fundo e Sam demorou para ligar a voz à pessoa e notar que era Nina.
— Sim! Sebastian finalmente teve uma atitude! – Logo Nina apareceu na tela atrás de Josie.
— Parabéns para vocês dois, vai ser um lindo casamento! – Nina falou simpaticamente.
— A gente agradece e esperamos que seja mesmo. – Sam falou rindo se aconchegando no peito de Sebastian. Nina desaparece do campo de visão da câmera do celular, deixando Josie sozinha novamente para conversar com eles.
— Então você e a Nina hein... – Sebastian falou maliciosamente, ouvindo Samantha rir e vendo Josie revirando os olhos. — Parece mais sério do que a Sam me contou.
— Você contou a ele?
— Só o básico... – Sam respondeu rindo e Jo sabia que ela estava mentindo. — Mas você está na casa dela?
— Na verdade, estamos no Hamptons... Ela me convidou pra fazer companhia e eu não consegui negar...
— Quem diria que nossa a famosa Josephine Campbell não conseguiria negar algo...
Sebastian falou implicando mais uma vez e recebeu um xingamento em resposta, fazendo Sam gargalhar. O trio continuou a conversar até Nina avisar que o jantar delas tinha chegado e ela precisou desligar a ligação, não sem antes desejar todas as felicidades ao casal.
Eles se aconchegaram na cama, abraçados e aproveitando aquele momento. Sam estava com a cabeça apoiada no ombro de Sebastian, olhando para seu dedo com o anel de noivado, que ainda parecia surreal. Ela não sabia como conter tanta felicidade.
— Você gostou?
— Eu não poderia escolher melhor... Apesar que eu me casaria com você até com anéis de papéis... – Ela falou rindo e virou para olhar Sebastian com um sorriso, depositando um beijo no queixo dele. 
— Seu nome vai ficar lindo com o meu sobrenome... – Ele falou sorrindo de lado e Sam parou para pensar sobre aquilo.
— Na verdade, eu estava pensando em manter o Young...
— Oh... – Sebastian falou tentando não parecer tão desanimado com a ideia. — Está tudo bem, não é obrigatório mudar, certo?
— Sim... Mas você sabe... Ele vai ficar Samantha Lynn Young-Stan... – Ela sorriu e um sorriso também surgiu novamente nos lábios de Sebastian. — O que acha?
— Soa perfeito para mim! – Ele sorriu, beijando o topo da cabeça dela. — Hm... E acho que agora você tem um item para riscar da sua lista, não?
Sebastian perguntou rindo e Samantha pegou o celular, entrando no bloco de notas e procurando pela lista que ela mantinha no aplicativo e descendo até encontrar o item "Estar noiva/casada". Ela marcou a caixinha para que o item pudesse ser riscado e bloqueou o celular em seguida.
A morena juntou os lábios aos dele em um beijo lento, subindo a mão esquerda até o pescoço dele e as mãos dele passando pela lateral e costas do corpo dela.
Definitivamente aquele tinha sido o aniversário favorito de Samantha. 
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 19)
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Total de palavras: 4.791
NA: Cena de sexo explícita
Desde que Sam chegou em Los Angeles, tudo precisou ser feito depressa. O almoço teve que ser rápido já que Sebastian tinha uma sessão de entrevistas em relação ao filme e aconteceria daqui algumas horas, e apesar de Sam não ser a responsável para produzi-lo, ele ainda precisaria estar em menos de duas horas no local combinado. E a noite seria a festa de estreia, no qual Samantha deveria estar com tudo pronto para quando ele chegasse no hotel e pudesse se trocar.
Sebastian a deixou no hotel depois de ajudar com as malas, ele se sentia um pouco mal porque ela passou as últimas semanas viajando a trabalho e com o fuso horário confuso, e lá estava ela em Los Angeles para trabalhar com ele. A única coisa que ele podia fazer naquele momento era que ela pudesse descansar e relaxar um pouco, e isso foi o que ele fez antes de sair do hotel. Ele pediu na recepção para que mandassem a equipe de massagem no quarto e pudessem dar o melhor tratamento para ela antes das seis da noite.
Samantha não entendeu nada quando a massagista bateu na porta do quarto, mas ela nunca recusaria a chance de receber uma massagem. Ela até dormiu depois que a funcionária saiu do quarto, acordando apenas quando sentiu os braços de Sebastian a envolvendo e depositando alguns beijos pelo ombro dela.
— Ei, Sammie... Nós temos que nos arrumar... – Ele falou baixo contra o ouvido dela e a ouviu suspirar, se aconchegando no corpo dele, ainda sonolenta. — Pelo visto eles te trataram bem... – Ele riu fraco e a viu assentir. — Isso é ótimo, mas agora precisamos começar a nos arrumar, logo a equipe vai chegar...
Samantha soltou um suspiro derrotado e abriu os olhos, o vendo em sua frente. Ela levou a mão até o rosto dele, fazendo carinho em sua bochecha antes de lhe dar um selinho leve e demorado. Ela murmurou um “obrigada” contra os lábios dele e Sebastian retribuiu com “o melhor para você, querida” antes de se separarem e se levantassem da cama.
Sebastian foi tomar banho enquanto Sam separava as peças que ele usaria a noite, ela o ajudou a se vestir e a equipe que cuidaria da parte estética chegou em menos de 1 hora, e foi o tempo que ela aproveitou para se arrumar também. Quando Sebastian retornou ao quarto depois que a equipe foi embora, ele encontrou Sam terminando de se calçar.
— Então, como estou? – Ele perguntou assim que entrou, atraindo a atenção da namorada e dando uma giradinha para que ela o visse em 360º.
Samantha ficou muito tempo o olhando de cima a baixo, sem saber como poderia elogiar Sebastian, porque o corpo dela estava esquentando só em olhá-lo daquela forma. Ela não tinha palavras.
— Samantha? – Ele perguntou com um leve sorriso malicioso, mantendo as mãos no bolso. — No que você está pensando? – A sobrancelha dele se arqueou e ele continuou a olhá-la seriamente, apesar de estar se divertindo internamente.
Sam estava entrando em combustão só com o modo que ele a olhava. Quando ela se levantou, ele também pode ver como ela estava vestida, ficando fascinado com o vestido vermelho servindo bem ao corpo dela. Sam caminhou até ele, levando as mãos pelo paletó que ele usava antes de envolver os braços ao redor do pescoço dele.
— Você acha que vão se importar se você chegar atrasado? – Sam arqueou a sobrancelha, olhando para ele. Sebastian suspirou e fechou os olhos, tentando não pensar no que sua namorada estaria pensando.
— Por mais que eu quisesse que a resposta fosse não, mas infelizmente... – Ele a olhou nos olhos, vendo um leve beicinho surgir nos lábios dela que ele tratou de depositar alguns selinhos. — Mas quando voltarmos, eu serei totalmente seu.
Sam sorriu de lado com o que ele disse e assentiu.
—  Bom saber... – A morena depositou um beijo nas linhas que marcavam a mandíbula dele, o fazendo fechar os olhos. — Mas você está extremamente lindo. Uma pena você não poder ler pensamentos. – Ela deu um sorriso fraco.
— E o que eu leria?
— Talvez mais tarde você descubra...
Sam sorriu e tentou se afastar para pegar sua bolsa, mas Sebastian não deixou. Ele manteve umas das mãos na cintura dela e a outra levou até sua nuca, juntando os lábios em um beijo de tirar o fôlego. As mãos dele começaram a deslizar pelo corpo dela, enquanto Sam tentava juntar seu corpo ao máximo que podia, mesmo sem ter mais nenhum espaço entre eles. Eles estavam tão entretidos um no outro que só pararam quando ouviram as batidas na porta e alguém falando “precisamos ir”.
O casal se olhou, recuperando o fôlego, e Sam deu uma leve risada, pensando no que eles estavam prestes a fazer caso não fossem interrompidos e se sentindo como se fossem adolescentes aprendendo a lidar com seus hormônios.
Eles se separaram e se ajeitaram para que não tivesse nenhum indício de que eles estavam aos beijos minutos atrás, e Sam agradeceu por não ter passado seu batom. Sebastian esperou por ela para que saíssem juntos do quarto, a olhando com admiração.  
— Eu esqueci de dizer, mas você está maravilhosa... – Ele falou sorrindo, depositando um beijo no topo da cabeça dela antes que saíssem. — Você não acha que ela está maravilhosa, Margareth? – Sebastian perguntou direcionado a agente que os esperava no corredor, deixando Sam envergonhada.
— Sim, sim, muito bonita, mas agora precisamos ser rápidos para que você não chegue tão atrasado. – A mulher mais velha falou com certa pressa para que eles entrassem no elevador e Sam olhou rapidamente pra Sebastian, se segurando para não rir.
Sebastian passou o braço ao redor de Sam, o mantendo posicionado na cintura da morena a todo momento, até que estivessem dentro do carro a caminho do local que aconteceria a premiere de Fresh.
— Por sinal, eu amei que você está usando um vestido vermelho para a estreia de um filme com muito sangue. – Sebastian comentou, acariciando a mão de Sam, e escutando ela rir. — Achei muito conceitual.
Samantha apoiou a cabeça no ombro dele, rindo silenciosamente e continuando a ouvir o que Sebastian conversava com ela enquanto não chegavam no local.
(...)
O evento tinha sido ótimo do início ao fim. Eles tiraram algumas fotos quando chegaram, o tempo podia passar e Sam continuaria nervosa em momentos que precisava ficar em frente as câmeras, e depois ela ficou de canto observando-o interagindo com os colegas de elenco enquanto tiravam fotos juntos. Não demorou muito para que ele apresentasse Samantha a eles, todos sendo simpáticos com ela.
Eles assistiram ao filme e Sam fechou os olhos em todos os momentos que Sebastian apertava o joelho dela como forma de aviso de que era alguma cena que ela ficaria um pouco traumatizada, igual quando assistiram juntos na época do festival Sundance. Seria muito para ela ver, principalmente com a decoração do local com carnes.
Quando a exibição do filme terminou, Sam se afastou de Sebastian para que ele pudesse interagir com as pessoas que estavam ali e queriam falar com ele. Ela não queria ficar ao lado dele a noite inteira para que não o atrapalhasse.
Não demorou muito para que eles fossem embora e retornassem para o hotel. Quando chegaram, Sebastian pediu o cartão do quarto e a recepcionista o entregou, o casal seguiu até o elevador, logo subindo até o andar destinado.
Samantha segurava a mão de Sebastian e beijava seu ombro, enquanto ele abria a porta do quarto para que pudessem entrar. Sam retirou seus saltos, colocando a bolsa em cima da mesinha junto com seus brincos.
— Foi uma grande noite, né? Apesar da decoração de carne falsa... – Sam brincou enquanto mexia em seu celular, procurando uma playlist específica em seu celular, e Sebastian sorriu, começando a retirar o paletó. — Não, não tira... – Ela se aproximou de Sebastian, sorrindo, envolvendo os braços ao redor do pescoço dele e sentindo as mãos de seu namorado envolverem sua cintura. Ela aproximou o rosto do dele, ficando nas pontas dos pés e depositando um beijo na ponta do nariz dele antes de roçarem os narizes um no outro. — Você é o homem mais lindo do mundo... – Ela disse com um sorriso leve e Sebastian levou uma de suas mãos até a bochecha dela, acariciando o local.
— E você é a mulher mais incrível do mundo... - Ele falou quase em um sussurro e juntou mais o corpo dela ao seu.
Sam depositou alguns beijos pelo maxilar e a mandíbula de Sebastian, descendo pelo pescoço e foi quando ela o sentiu apertar a mão levemente em sua cintura. Ela levou os lábios até os dele, iniciando com alguns selinhos e depois aprofundando com um beijo lento, retirando o paletó que ele usava com cuidado e lentamente, mantendo o ritmo de seus corpos.
Sebastian levou as mãos pelo quadril dela, a impulsionando para que subisse em seu colo e pudesse levá-la até a cama. As costas de Sam tocaram o colchão, mas ela estava entretida no beijo e querendo sentir as mãos de Sebastian pelo seu corpo. Ele se colocou entre as pernas dela, subindo sua mão esquerda pela coxa, barriga e seio de Samantha, apertando levemente o local e a ouvindo gemer contra seus lábios.
Sebastian levou sua mão direita até a intimidade de sua namorada, prestes a arrastar a calcinha que ela usava para o lado, quando Sam partiu o beijo e segurou em seu braço.
— Não, Seb...
O homem a olhou confuso, mas continuando a manter a mão no local, observando o estado que ela se encontrava, totalmente desarrumada e parecendo desorientada após a sessão de amassos.
— Você não quer?
— Eu quero... Mas hoje eu quero que seja sobre você... - Ela falou enquanto o olhava nos olhos e o viu assentir.
Samantha juntou os lábios mais uma vez e Sebastian retirou a mão de perto da intimidade dela. Sam retirou o suéter que ele usava junto com a blusa que estava por baixo, antes de os rolarem na cama, a fazendo ficar por cima. A mais nova rebolou contra o colo de seu namorado e o ouviu gemer contra seus lábios, a fazendo sorrir.
Ela se separou do corpo dele e se levantou, começando a retirar o vestido com cuidado e lentidão, deixando que Sebastian pudesse observar seu corpo e notar o conjunto de lingerie que ela usava por baixo.
Sebastian encostou na cabeceira da cama e sentiu seu membro parecer que estava sufocado contra suas calças, mal esperando para ficar livre. Olhar corpo de sua namorada poderia ser sua morte, principalmente enquanto ela usava apenas conjunto de lingerie vermelha.
Sam voltou a se aproximar da cama, subindo na mesma e descendo até ficar sob o colo de Sebastian novamente, voltando a beijá-lo.
As mãos dele desceram pelo corpo de sua namorada, deixando em cada lado da bunda dela, a apertando e a fazendo suspirar contra seus lábios. Sam voltou a rebolar contra o colo de Sebastian, conforme o som da música que tocava, e ele poderia jurar que estava no céu.
Samantha desceu os beijos pelo pescoço do namorado antes de descer depositando beijos pelo peitoral dele até o local que ele ansiava por ela. Sam abriu o fecho da calça que ele usava e o olhou antes de descê-la, olhando a box preta que ele estava vestindo.
Ela depositou um beijo por cima da cueca dele e o ouviu suspirar e murmurar algo que ela não conseguiu reconhecer.
Samantha desceu a cueca dele, vendo o membro dele duro, esperando para receber atenção dela.
Os lábios dela depositaram alguns beijos pelo comprimento dele, finalizando na ponta, sentindo um pouco do gozo em seus lábios.
— Sammie... - Sebastian a chamou como se estivesse implorando e ela sorriu, o olhando inocentemente.
— Sim, querido?! - Ela falou, continuando a beijar o local antes de passar a língua pela cabeça do membro dele, o vendo estremecer e soltar um gemido rouco. — Você quer que eu pare?
— Não, por favor... Continue...
Sam sorriu ao vê-lo rendido e levou a língua de baixo para cima no membro dele antes de colocá-lo em sua boca, começando a chupá-lo. Ela levou a mão para ajudá-la com os movimentos, sentindo-o estremecendo embaixo dela.
Ela o olhava e Sebastian poderia morrer com aquela visão. E a trilha sonora ajudava, principalmente quando percebeu que os movimentos que ela fazia eram no ritmo da música.
Sebastian levou a mão até o cabelo de Sam, colocando atras de sua orelha para que ele pudesse ter uma visão melhor do rosto dela ao redor dele.
Seus gemidos ficaram mais altos quando sentiu a sensação de que seu orgasmo estava prestes a chegar e ele fechou os olhos, chamando pelo nome de Samantha e apertando levemente o cabelo dela, mas sem forçá-la contra seu membro.
— A-Amor, e-eu vou...
Ele tentou avisar, mas era tarde demais e seu gozo preencheu a boca de Samantha. Sebastian abriu os olhos e pôde ver sua namorada se afastando de seu membro, e engolindo todo seu gozo.
Ele poderia jurar que estava ficando duro novamente, só de olhá-la assim.
Samantha sorriu de lado e passou o polegar pelo canto dos lábios, deixando que nada escapasse. Ela subiu novamente pelo corpo de Sebastian, deixando o rosto contra o dele, mas sem o beijá-lo até que ele juntou os lábios, sentindo um pouco de seu gosto na língua dela.
— Você é tão gostosa... - Sebastian falou descendo os beijos pelo pescoço de Sam, mordiscando e deixando alguns chupões, a ouvindo gemer, sabendo que era uma área sensível para ela.
— O que você quer fazer agora? - Sam falou quase sem fôlego.
— Você quem decide, querida... - Sebastian falou roucamente contra o pescoço de Sam, a fazendo suspirar.
— Então me foda...
Sam pediu, rebolando contra o colo dele, apenas com sua calcinha entre o membro dele e a intimidade dela.
Ela se afastou um pouco dele e levou as mãos até as costas, abrindo o fecho do sutiã para tirá-lo. Sebastian a olhou maravilhado, como se estivesse vendo pela primeira vez e deu um sorriso de lado antes de levar os lábios até o seio direito de Sam, a fazendo gemer com o contato.
Sebastian a virou na cama, ficando por cima e se ajeitou entre as pernas dela, ainda ocupado com os seios de sua namorada. Sam soltava leves gemidos com cada ação de Sebastian até ele parar e olhar para ela. Samantha levou a mão até os cabelos dele, respirando fundo e sentindo a mão de Sebastian descer pelo corpo dela e retirando a calcinha que ela usava com cuidado.
Ele desceu os beijos pelo corpo dela e depositou um na intimidade dela, em cima de seu clitóris, a ouvindo soltar um gemido com o ato e ele se afastou para pegar a camisinha na carteira.
Sebastian colocou a camisinha em seu membro e observou o corpo de Sam mais uma vez. Ele se aproximou dela, depositando um beijo em seus lábios e a pegou no colo, ficando sentado e sentindo o corpo dela próximo ao dela.
— Tudo bem por você se ficarmos nessa posição? - Ele levou a mão até o cabelo dela, colocando atras da orelha dela, a olhando com um sorriso.
Sam assentiu sorrindo fraco e se ajeitou no colo dele, sentindo o membro dele penetra-lá conforme ela descia. Um gemido saiu da boca de ambos, ficando parados por um tempo, até Sam juntar os lábios com os de Sebastian e começar a se movimentar lentamente.
As mãos dele desceram pelo corpo dela, tocando cada parte e a sentindo. Ele apertou a bunda dela, a ajudando a rebolar cada vez mais contra seu colo. Ele separou os lábios e beijou o ombro dela.
— Você é tão perfeita... - Sebastian sussurrou contra o ouvido de Sam, ouvindo um gemido como resposta. — Eu te amo tanto...
— Eu também... Eu te amo muito... - Sam falou baixo, soltando um gemido enquanto sentia o membro de Sebastian alcançando seu interior.
Sebastian desceu os beijos pelos seios de Sam, fazendo ela arquear as costas e rebolar lentamente contra o membro dele. As mãos dela subiram pelo rosto dele, fazendo com que ele a olhasse e ela pudesse juntar os lábios nos dele, em um beijo apaixonado e lento.
Sebastian passou as mãos ao redor das costas de Sam, a mantendo o mais próxima possível do corpo dele, seus dedos estavam suavemente passando pelas costas dela, a fazendo se arrepiar.
A famosa sensação começou a surgir para ambos.
As mãos de Sam sendo levadas até os cabelos de Sebastian, o puxando de leve. Ela chamava por ele em meio a gemidos, com a boca próxima a dele, antes dele voltar a focar em beijar o pescoço dela, deixando algumas mordidas no local e sussurrando elogios.
O orgasmo deles veio ao mesmo tempo, Samantha apertando os cabelos dele e Sebastian apertando suas mãos no corpo dela.
Ele juntou os lábios mais uma vez, mantendo seu membro ainda dentro de Sam e levou as mãos até o cabelo dela, usando o polegar para acariciar seu rosto durante o beijo. Eles se separam com selinhos e Sam continuou de olhos fechados e com um leve sorriso, enquanto Sebastian a olhava com o coração batendo rápido, observando cada detalhe do rosto dela que o fazia sorrir e se apaixonar mais.
— Eu amo você... - Sebastian sussurrou enquanto a olhava e viu um sorriso fraco surgir no rosto de Sam antes que ela abrisse os olhos para vê-lo. — Você é a melhor namorada do mundo... - Ele acariciou o cabelo dela, beijando seu ombro.
O casal ficou na mesma posição por alguns minutos, apenas sentindo um ao outro com carícias pelo corpo. Sam deu alguns beijos pelo queixo de Sebastian enquanto brincava com o cabelo dele.
Sebastian os levantou na cama e foi até o banheiro, saindo de dentro dela quando a colocou no chão e jogando o preservativo fora. Ele abriu a torneira do chuveiro e trouxe Sam para dentro junto com ele, para que tomassem um banho antes de dormir.
(...)
Todos os próximos dias foram em prol dos trabalhos de Sebastian. Domingo era o dia que ele apresentaria uma categoria de uma premiação junto com sua colega de elenco de Fresh, Daisy Edgar-Jones, e Sam o ajudou mais uma vez com o que vestir, escolhendo um terno azul escuro. Ela não poderia o acompanhar, mas prometeu que o assistiria pela tv.
Eles aproveitaram que estavam livres na segunda e decidiram dar algumas voltas por West Hollywood, vendo as artes locais e indo a museus, seguindo de carro até a Calçada da Fama em Hollywood, onde Samantha fez questão de tirar fotos das estrelas com os nomes de seus artistas favoritos e com algumas figuras que estavam fantasiadas comoo alguns artistas.
Ela parecia uma turista e uma criança recebendo doces, achando tudo muito divertido, e Sebastian estava adorando e rindo pensando em como não parecia que ela estava prestes a fazer 29 anos. Ele adorava vê-la feliz com pequenas coisas.
Samantha o viu olhar para ela com um sorriso no rosto, mas parecendo que estava em transe e ela ficou confusa, se perguntando o que se passava na cabeça dele.
— O que foi? – Ela perguntou, o tirando do transe.
— Nada. – Ele mexeu a cabeça, a olhando se aproximar dele.
— Sabe... Um dia, será seu nome em uma dessas estrelas. – Ela falou sorrindo e segurando o braço e a mão dele, voltando a caminhar e Sebastian riu.
— Eu não seria tão confiante assim, querida. – Ele falou enquanto pegava o celular para que pedisse um carro para levá-los de volta ao hotel.
— Por que não? É mais do que justo, seria a estrela mais valiosa, posso garantir!
— Primeiro que precisa enviar uma carta ao conselho para que haja a indicação e pagar 40 mil dólares para conseguir a estrela.
— Ok, eu faço a carta e envio. – Sam deu de ombros, o olhando. — E 40 mil? Eu faço mutirão ou uma vaquinha para conseguir o dinheiro, tenho certeza de que alguns fãs gostariam de contribuir.
— Sam! – Ele falou rindo e a olhou.
— Eu estou te falando, um dia você vai ter a sua estrela da fama. Eu prometo.
— E você vai estar comigo quando eu receber a minha?
— Sebastian. – Ela olhou séria para ele. — Eu vou estar com você em todas as suas conquistas. Eu posso estar em um hospital e ainda assim faria de tudo para estar com você.
— Eu não comemoraria algo se você estivesse em um hospital. – Ele fez uma careta e Sam riu.
— Ok, então você poderia terminar comigo e eu ainda viria para ver você recebendo a estrela, porque eu sempre acreditei e gostaria de provar que sempre estive certa. – Sam deu de ombros, rindo e Sebastian apertou a mão dela.
— O que te faria pensar que eu terminaria com você?
— Bem, eu não sei... Talvez você começasse a me achar chata ou encontrasse alguém melhor.
Sam tentou encontrar justificativas e Sebastian olhou para ela pela última vez, prestes a falar algo quando viu a placa do carro que ele tinha pedido para levá-los até o hotel.
O caminho de volta tinha sido silencioso entre eles, apenas o som do carro tocando. Sebastian pensava no que Samantha tinha falado, refletindo sobre como ele pensava em pedi-la em casamento, mas ela ainda se sentia daquela forma em relação a ele, o que o fez pensar sobre ele mesmo.
Do outro lado, Sam olhava pela janela durante o trajeto e pensava sobre ter dito algo errado já que Sebastian não tinha falado nada desde que entraram no carro. Ela o olhou de relance algumas vezes e apertou levemente a mão dele que ainda estava entrelaçada com a dela.
Até mesmo a chegada no quarto do hotel tinha sido silenciosa e Sam estava um tanto agoniada.
— Sebastian... Eu não sei o que aconteceu, se eu falei algo errado, mas eu sin- – Sam começou a tentar se desculpar quando foi interrompida por Sebastian.
— Eu nunca pensaria em encontrar alguém melhor que você, porque você é a única para mim. – Sebastian falou olhando para ela, começando a caminhar até a cama. — Eu não sei o que te faz pensar que eu faria algo do tipo, mas eu falo sério quando digo que eu quero passar o resto da minha vida com você.
Sam respirou fundo com a confissão dele e se sentou ao lado dele, o olhando.
— Eu sei, eu sinto o mesmo, não tem ninguém que eu gostaria de passar o resto da minha vida, se não for você... – Sam suspirou, pegando na mão dele. — É só que as vezes esses pensamentos surgem e me fazem pensar que eu não sou o suficiente, entende? – Ela falou com os olhos com um pouco d’água, suspirando. — Que em algum momento você vai voltar de viagem e dizer que conheceu alguém.
— Sam...
— Eu sei que isso não aconteceria, mas sempre há uma parte escondida em mim que tenta me sabotar... Talvez uma insegurança do passado, sabe?
Sebastian assentiu compreendendo o que ela dizia.
Sam já tinha contado a ele sobre um relacionamento à distância que ela precisou ter, onde seu ex fez um intercâmbio para outro país e por mais que tentassem fazer dar certo, não demorou muito para que ele terminasse com ela e dias depois aparecesse com fotos com uma outra mulher.
Semanas depois ela começou o estágio na revista e prometeu para si mesma que focaria em sua carreira, se fechando para relacionamentos e qualquer pessoa que tentasse entrar em sua vida de forma romântica. Mas então ela viu Sebastian no restaurante.
Sebastian a abraçou, beijando o topo da cabeça dela e usando o polegar para limpar o rosto de Sam. Ele os deitou na cama, mantendo-a abraçada a ele antes que pudesse falar o que se passava em sua mente.
— Eu sinto muito por você se sentir assim, mas eu te prometo em cada palavra que eu digo. Nada me faria te amar menos ou pensar em terminar com você. – Ele falou olhando nos olhos dela, para que ela pudesse acreditar. Sam deu uma leve fungada e assentiu, o abraçando de lado. — Eu nunca falei isso, mas... Eu também fico um pouco inseguro... Uma parte de mim tem medo de voltar depois de meses trabalhando longe e ouvir você falar que não consegue mais manter o relacionamento dessa forma... – Ele engoliu em seco, admitindo aquele pensamento que costuma rondar sua cabeça.
— Seb...
— Por Deus... Você não imagina como eu fico aliviado quando você corre para me abraçar assim que eu piso em casa... – Ele olhou para ela com os olhos marejados. — Porque é tão bom saber que eu tenho alguém esperando por mim. –  Ele deu um sorriso leve e sentiu a mão de Sam no rosto dele, limpando o rosto dele.
— Você sempre vai me ter esperando por você... – Sam deu um sorriso de leve, levando os lábios até os dele para depositar um selinho e sentindo um pouco das lágrimas salgadas nos lábios de Sebastian.
— E você não precisa se preocupar porque eu não irei a lugar algum... – O mais velho retribuiu o selinho, a abraçando forte em seguida.
Eles continuaram abraçados, se recompondo, por mais alguns minutos até que a barriga de Sam roncou, os fazendo rir e eles decidiram comer algo no restaurante do hotel, assim que os rostos deles ficou menos inchado por conta do choro.
(...)
A noite de terça foi composta com a festa em comemoração ao último episódio de Pam & Tommy. Sebastian já tinha dito a Sam que ela não precisaria se preocupar com roupas para ele, pois ele já tinha resolvido com Michael, seu outro stylist, e porque não queria que ela tivesse que trabalhar na semana de seu aniversário, então tudo o que ela precisaria era se preocupar com a própria roupa.
Ela não tinha ideia do que ele vestiria, o que a deixou em dúvida do que escolher para combinar. Então quando ele apareceu vestido em um terno rosa claro de veludo, Sam só pode ficar surpresa com a intuição dela ter escolhido um vestido em lilás com plumas e que combinava muito quando ficava ao lado dele.
O evento tinha sido um sucesso. No final, o elenco falou sobre a experiências da época de gravação e como tinha sido participar de um projeto como aquele. Era até um pouco triste ter terminado, apesar dos próximos meses serem em função de promover a série para as premiações, segundo o que Sebastian tinha contado à Sam.
O casal foi embora quando a maioria estava começando a ir. Eles tinham uma viagem cedo para Londres, devido aos eventos do BAFTA no final da semana, e porque Sebastian tinha planejado tudo para que eles comemorassem o aniversário de Sam lá e não dentro de um avião em uma viagem de horas.
Eles pegaram um voo às sete da manhã de quarta-feira e que demorou quase onze horas, mas devido o fuso horário que dividia Los Angeles e Londres, eles só chegaram na madrugada de quinta-feira, seguindo direto para o apartamento que Sebastian tinha alugado para que eles ficassem.
Samantha estava tão confusa com o tempo de viagem e o fuso horário que ela nem tinha percebido que já era seu aniversário e só se deu conta quando ela saiu do banho e viu Sebastian com um pedaço de torta em cima da cama com uma vela.
— Feliz aniversário, Sammie... – Ele falou sorrindo e estendendo a mão para que ela se aproximasse e se sentasse no colo dele.
— Não precisava disso, querido... – Ela sorriu fraco, beijando a bochecha dele. — Onde você arranjou isso a essas horas?
— O prédio tem serviço de quarto e eu aproveitei enquanto você estava no banho... – O moreno falou enquanto mexia no cabelo dela. — Mas você não precisa se preocupar com isso e sim em fazer um pedido e assoprar sua vela!
Samantha riu, assentindo e fechou os olhos rapidamente para fazer seu pedido e poder assoprar a mini vela que tinha na torta. Ela sorriu, mordendo os lábios em seguida e olhou para seu namorado.
— Obrigada. Por tudo. – Ela deu um selinho nele.
— Eu aceito seus agradecimentos, mas seu dia ainda nem começou e você não imagina tudo o que eu planejei.
— E você vai me contar? – Ela arqueou a sobrancelha, pegando a torta e a colher para comer.
— Não.
Samantha riu, mexendo a cabeça em negação e começou a comer a torta, dividindo alguns pedaços com Sebastian e não se importando que eram quase quatro da manhã. Eles se deitaram na cama com o intuito de que conseguissem dormir um pouco para não ficarem com o fuso horário descontrolado e principalmente com jetlag.
Sebastian sabia como o aniversário de Sam era importante para ela e não queria que nada pudesse estragar seu dia, e ele esperava cumprir.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 18)
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Já era noite quando Samantha chegou em Nova York, encontrando a casa limpa e perfumada, sabendo que Sebastian tinha pedido para que a mãe acompanhasse a equipe de limpeza. O espaço tinha ficado fechado por um mês e se não fosse pela limpeza, talvez Samantha não encontrasse a casa em bom estado.
Ela enviou mensagem para Sebastian para avisar que já estava em casa e que o local estava em perfeito estado, talvez até melhor do que antes deles viajarem. As malas foram deixadas no quarto, com nenhuma pretensão de serem desfeitas naquele dia. Sam decidiu tomar um banho na banheira, sentindo alívio por poder tomar banho em casa e aproveitar um tempo ali.
Ela vestiu seu roupão rosa felpudo que tinha sentido falta durante esse tempo, descendo até a cozinha para ver se tinha algo para comer, agradecendo mentalmente por sua sogra ter abastecido um pouco a geladeira e tinha ingredientes essenciais para que ela pudesse fazer uma salada para jantar.
Samantha voltaria a trabalhar no dia seguinte e estava cansada para ficar muito tempo acordada. Ela separou as coisas que precisaria levar para a revista antes que pudesse finalmente se deitar na cama.
Nada era melhor do que poder estar em casa. Era bom poder viajar, conhecer novos lugares, mas nada era comparado a poder estar em sua cama, tomar banho em seu banheiro e todos os confortos que só a própria casa poderia trazer. E ela não via a hora de Sebastian poder desfrutar das mesmas coisas que ela e com ela.
(...)
Samantha dirigiu até o prédio da empresa, percebendo que tinha sentido mais falta do que imaginava em fazer trajeto de casa até lá. Ela estacionou o carro e seguiu até o prédio, dando bom dia ao porteiro enquanto passava seu crachá e logo foi até o elevador para subir até o andar da revista.
Ela tinha um frio na barriga, como se fosse seu primeiro dia de trabalho. Ela tinha sentido falta da equipe e de toda a correria do trabalho, e principalmente de fofocar com Josie no closet.
As recepcionistas do andar foram simpáticas com ela, assim como tinha sido bem recepcionada pelo pessoal que trabalhava na parte de jornalismo, antes que ela pudesse seguir até a sala que o departamento de Moda ficava. Ela abriu a porta da sala, notando a equipe começando os trabalhos, provavelmente para o próximo editorial.
— Bom dia! – Foi a única coisa que ela disse, atraindo a atenção da equipe, que se aproximou para falar com ela.
— Não acredito que você está aqui... Licença, gente, melhor amiga primeiro... – Josephine falou enquanto ia em direção a ela para abraçá-la, afastando o pessoal que tinha se aproximado da morena. — Eu senti tanto a sua falta! – A ruiva falou durante o abraço.
— Eu também senti...
— Você vai precisar me contar tudo depois... Mas agora que bom que você está aqui para ajudar! – Josie falou enquanto a puxava para uma das araras, contando qual era o editorial que eles estavam programando e a mantendo a par de tudo.
Logo o horário de almoço chegou e elas puderam ficar a sós para conversarem sobre o tempo em que se mantiveram afastadas. Josie contou as fofocas que aconteceram na revista e Sam contou sobre como foi o período de trabalho, participar dos eventos e ter que fingir que era um mundo super comum para ela, e obviamente sobre como ela e Sebastian pareciam ter ficado mais próximos e conectados um com o outro.
Era estranho para ela que há dois dias, eles estavam juntos comemorando e em um concerto de instrumentos de cordas e agora eles estavam separados novamente, depois de passarem o último mês juntos.
Elas continuaram a conversa no armário da moda até o momento que o horário de almoço delas terminou.
— Esse é o único armário que eu senti falta de estar dentro. – A ruiva brincou enquanto ela e Samantha caminhavam em direção a sala de Moda. — Mas realmente senti sua falta, eu me dou bem com todo mundo, mas não é o mesmo que conversar com você...
— Eu também senti sua falta, mas Sebastian pediu para avisar que vai durar apenas duas semanas. – Sam disse rindo lembrando das palavras de seu namorado.
— Quando ele voltar a trabalhar e precisar filmar em lugares longe de Nova York, eu irei me vingar.
— Não diga isso porque eu fico sentindo a falta dele, ok? – Sam deu um sorriso fraco e entrou na sala com Josie.
— Vocês dois... Tão românticos! – Josie brincou. — Uh, eu amei esse seu anel... – Ela pegou na mão de Sam, retirando do dedo dela e a colocando no próprio.
— Eu comprei em L.A em uma lojinha de rua...
— Agora você já sabe o que eu vou querer quando você voltar para lá. E acho que nosso tamanho é o mesmo, então não terá problemas! – Josie falou enquanto colocava o anel em cada dedo que coubesse. — Definitivamente, o mesmo tamanho! – A ruiva sorriu.
Elas entraram na sala e a encontraram mais vazia do que estava no horário da manhã e isso era pelo fato de que algumas pessoas da equipe tinham sido liberadas devido a Semana de Moda que tinha começado em Nova York. Sam se sentou em frente ao computador da sala, vendo o que podia adiantar de trabalho para compensar o tempo fora.
No meio da tarde, a assistente de Khloe a chamou junto com Josie e mais duas pessoas da equipe para irem até a sala de reuniões. Quando chegaram lá, tinham mais outras pessoas da revista na sala e Khloe apareceu minutos depois que todo mundo que ela tinha chamado já estava lá.
— Boa tarde a todos, imagino que estão querendo saber por que os chamei nessa reunião de última hora. – Khloe se manteve de pé, olhando a equipe a sua frente. — Bem, eu espero que todos estejam com o passaporte em dia, porque eu escolhi vocês para acompanharem a revista junto comigo na Semana de Moda em Londres, Milão e Paris.
Samantha olhou para Josie em completo êxtase. Era a primeira vez que ela viajaria assim pela revista. Quando ela começou a trabalhar lá, ainda como estagiária, demorou quase um ano para que ela pudesse participar da Semana de Moda em Nova York e assim continuou enquanto era assistente de styling da revista, mas agora que o cargo dela tinha subido, ela mal podia acreditar que finalmente conseguiria acompanhar as outras Semanas de Moda. Era como um sonho realizado.
— Partimos para Londres na sexta-feira a tarde, então amanhã tragam a documentação necessária para que possam receber suas passagens e hospedagens. Se precisarem de alguma coisa, eu estarei na minha sala. — Khloe falou antes de sair da sala e seguir em direção a dela.
Samantha ainda estava pensando em toda a informação que tinha recebido nos últimos minutos e olhou para a amiga ao seu lado.
— Eu não consigo acreditar que iremos para a Europa de graça... – Sam brincou. — E pensar que antes eram só últimas fileiras dos desfiles em Nova York e agora... Eu to tão feliz.
— É bom, né? Quando a gente vê que está tudo indo certo... – Josie falou feliz pela amiga. Ela já tinha viajado anteriormente pela revista por conta dos desfiles, já que ela estava na revista há mais tempo que Sam, então vê-la conquistando isso também a deixava feliz. Principalmente pela companhia. —  Bom que a gente vai poder se divertir nas próximas semanas... – A ruiva brincou.
— Eu só precisarei informar pra Khloe que não poderei estar em Paris, porque vou precisar estar em Los Angeles... Você acha que ela vai ver problema?
— Pra ser sincera, talvez... Mas talvez se você falar de um jeito que ela não fique chateada, não sei...
— É talvez eu consiga fazer um acordo... – Sam deu de ombros, apesar de estar muito preocupada.
— Ei meninas, felizes com a notícia?
A dupla se virou para verem Nina se aproximando delas sorrindo. Samantha ainda estava com um pé atrás com a morena a frente dela, ela sempre a tratava como se tivesse alguma intimidade e além da situação que ela fez Samantha ficar enciumada sobre a relação entre seu namorado e a companheira de elenco.
— Sim, com certeza... Não é todo dia que vamos para Londres, certo? – Josie tentou ser simpática.
— Pois é, tenho certeza de que serão semanas divertidas. Talvez possamos nos aproximar! – Nina falou animada.
— É, talvez... – Sam sorriu fraco. — Hm, eu preciso ir resolver uma coisa com a Khloe, sinto muito por não poder conversar muito... Mas te vejo por aí... – Ela saiu de perto aos poucos para seguir até a sala de sua chefe, batendo na porta antes de entrar. — Oi Khloe, podemos conversar?
— Sim! Inclusive é ótimo te ver aqui, espero que tenha aproveitado as semanas em Los Angeles! – A mais velha falou sorridente ao vê-la ali.
— Sim, com certeza. Foram ótimas semanas, é totalmente diferente de Nova York.
— Eu vi seus trabalhos por lá, você foi muito bem nas escolhas para ele, ainda bem que você trabalha aqui e ninguém pode te roubar. – Khloe brincou. — Tenho certeza de que você vai adorar estar as próximas Semanas de Moda, principalmente Paris, é particularmente uma das minhas favoritas.
— Então, era sobre isso que eu queria falar... Eu acho que não terei como participar da semana de Paris... – Sam falou receosa, olhando para a sua chefe.
— Por que não?
— Eu tenho que estar novamente em Los Angeles no dia 3... E continuar na outra semana por lá para depois ir pra Londres... – Sam mexia em suas mãos, nervosa pelo que a mais velha falaria sobre.
— Samantha. – Khloe suspirou pensando no que faria. — Eu não posso fazer você trabalhar de longe novamente, não tem como você continuar me mandando relatórios de Los Angeles como fez mês passado.
— Eu sei, mas eu posso compensar... Talvez ficando até mais tarde aqui quando voltarmos. Não é um problema para mim. E eu prometo que depois não vai acontecer isso por um bom tempo e eu vou realmente avisar com toda a antecedência possível.
Samantha falava com toda a certeza do mundo, além de um pouco de desespero caso Khloe não aceitasse. Ela tinha se envolvido na ideia de trabalhar com Sebastian porque sabia que lidaria, e ela não se importava de ficar depois do horário se precisasse cumprir o tempo fora. Ela não queria correr risco de perder o emprego, assim como não queria decepcionar seu namorado.
A mais velha suspirou depois de alguns minutos de silêncio e Samantha já podia esperar pelo pior.
— Eu vou ver o que posso fazer para que você não fique fora dos trabalhos da revista, mas você irá a Paris, nem que fique até dia 2. – Sam assentia enquanto ouvia, aliviada por não ter sido algo ruim.
— Ok, muito obrigada... E eu prometo que se eu precisar virar a noite na revista, eu viro. De verdade.
— Eu te darei retorno quando arranjar algo, mas agora se preocupe só em se preparar para as viagens.
Samantha assentiu e agradeceu mais uma vez antes de sair da sala. Ela não fazia ideia de como Khloe não pegava pesado com ela, enquanto ela imaginava que a sua chefe seria contra todas as suas ideias.
Ela caminhou em direção ao banheiro, indo até a última cabine para fazer suas necessidades. Ela estava se preparando para sair da sua cabine, quando ouviu duas vozes entrando no banheiro e conversando. Sam estava prestes a abrir a porta quando ouviu falarem no nome dela.
— Não é estranho para você que a Samantha seja a única mais nova na equipe que vai para a viagem? Ela mal saiu do cargo de assistente e já conseguiu ir em todas as Semanas de Moda? – Uma das vozes falou, enquanto Samantha escutava tudo e tentava reconhecer.
— Um cargo que ela nem merecia, porque você sabe o motivo da promoção dela. — A segunda voz falou, deixando Samantha intrigada.  
— Se eu tivesse um namorado famoso também conseguiria algo assim. E a viagem que ela fez, o que aquele relatório fez de diferente para a revista? Ela realmente achou que fosse útil?
— Ela só estava aproveitando para tirar férias fora de época, você viu as fotos na praia? Ela estava se divertindo, enquanto nós fazíamos o trabalho pesado.
— É tão injusto, porque é obvio que a Khloe passa mão na cabeça dela só por conta disso.
Sam ouvia aquela conversa e começou a se sentir mal, ela não podia acreditar que todo o trabalho dela era visto daquele jeito, como se ela só merecesse apenas por quem ela namora. Ela tinha se esforçado a vida toda para conseguir chegar aonde estava, para ouvir esse tipo de coisa vindo de quem trabalhava com ela.
Ela não sabia como reagir, se continuava dentro do banheiro ou se saía para encarar as mulheres que falavam isso dela. Mas ela também não poderia fazer nada, porque não queria arriscar que isso a prejudicasse em algo.
— Ela é mais uma filhinha de papai que consegue o que quer. E no caso, sabemos quem é o “papai” dela. – Uma das garotas riu com a piadinha, fazendo Sam revirar os olhos.
— E é tão frustrante porque ela não merece todas essas regalias, tenho certeza de que se fosse qualquer outra pessoa, seria negada pela Khloe.
— Com toda a certeza.
Samantha pôde ouvir o som da água caindo pelas torneiras, significando que logo elas sairiam do banheiro. Elas continuaram a falar sobre ela, parando apenas quando outra pessoa entrou no local e falando com elas.
— Oi meninas, passando o tempo no banheiro?
Samantha reconheceu a voz de Nina e não soube se deveria ficar aliviada ou preocupada.
— Um pouco disso... Nós estamos conversando e talvez fosse legal ter uma opinião de fora.
— E qual é o assunto? – Nina perguntou.
— A gente está falando sobre como a Samantha é muito privilegiada aqui na revista, você não acha?
— Por que vocês acham isso?
— Porque é óbvio que tudo o que ela conseguiu foi por conta do namoro dela com aquele ator.
— Eu não acho que seja privilégio, pelo menos não por conta do namoro. Ela realmente trabalha muito e dá tudo de si aqui. E ela é uma boa pessoa, então não sei por que vocês acham isso dela.
— Uau, eu não sabia que você era amiga dela.
— Eu não sou amiga dela, não sei nem se ela gostaria de ser minha amiga, mas ela é uma pessoa legal e não vejo motivos para pensar nela assim... Ah não ser por inveja... – Nina deu um sorriso para as meninas que ficaram sem graça e Sam queria poder rir. — E se já acabou a pesquisa de vocês, eu preciso muito ir ao banheiro. Então, vejo vocês lá fora. – A morena foi simpática antes de entrar em uma das cabines para ir ao banheiro.
A dupla saiu do banheiro em seguida e foi quando Sam ouviu a porta ser fechada que ela pôde finalmente sair da cabine em que estava. Ela lavou o rosto e ficou esperando Nina sair do banheiro. A morena de olhos claros ficou surpresa ao ver Samantha ali.
— Obrigada por me defender... – Foram as primeiras palavras ditas por Sam.
— Você ouviu?
— Na verdade, eu ouvi tudo o que elas disseram antes de você entrar. – Sam deu de ombros, olhando para Nina.
— Eu sinto muito, mas não liga para isso, elas com certeza estão com inveja... Sem contar que você não deveria ficar triste porque duas pessoas que falaram do seu desempenho são as mesmas que nem conferiram se tinha mais gente no banheiro... – Nina riu fraco, olhando para Sam. — Não sabem nem fazer fofoca direito. – Sam riu com o comentário dela, assentindo em seguida. — E é o que dizem, você sabe que está fazendo o certo, quando falam de você.
— Obrigada por isso...
— Está tudo bem. E se você ouviu tudo, saiba que é verdade o que eu falei. – Sam deu um sorriso fraco, assentindo, enquanto elas saíam do banheiro. — E eu sei que talvez eu possa ter sido um pouco sem noção anteriormente, mas eu só estava tentando fazer amizade... Então me desculpa por isso.
— Está tudo bem, não se preocupe com isso. – Sam falou, se sentindo um pouco mal, porque ela estava evitando uma pessoa que estava tentando se aproximar dela.
— Bem, eu vou voltar para a minha mesa. Eu te vejo por aí. – Nina se despediu começando a se afastar.
— Hm, Nina, você sabe quem foram as mulheres que estavam no banheiro? Eu não consegui reconhecer pela voz.
— Sim, foram a Diana e Louise.
— Okay, muito obrigada!
Sam caminhou em direção a sala que a equipe de styling ficava, e encontrando Josie no computador e as duas citadas por Nina junto com outras pessoas da equipe. Por mais que ela tentasse pensar que não deveria acreditar no que tinha ouvido minutos atrás, algo na mente dela a impossibilitava em deixar as vozes sumirem.
A ruiva logo notou a mudança de comportamento da melhor amiga e perguntou o que tinha acontecido e depois de muita insistência, Samantha contou. Josie ficou indignada com a situação, dizendo que ela deveria tomar uma providência antes que as coisas piorassem, mas Samantha não queria que ficasse um clima ruim entre a equipe e prometendo que se acontecesse de novo, ela tomaria uma atitude.
Mas era tão preocupante para ela que achassem que ela não merecia depois de todo esforço que teve para manter o emprego e conseguir a promoção. Ela não pode negar que também achou que tivesse subido de cargo por ter assumido seu namoro, ela tinha pensado nisso e Sebastian a tinha acalmado.
Esse pensamento ficou o dia todo em sua mente.
Quando ela chegou em casa e pôde tomar banho depois desse longo dia, ela decidiu separar toda a documentação para levar amanhã para o trabalho e em seguida arrumou sua mala para a viagem, aproveitando pra colocar algumas peças para lavar e poder colocar novamente na mala.
O telefone de Samantha tocou e ela rapidamente o pegou, vendo que era ligação de Sebastian. Ela atendeu, vendo seu namorando em um quarto totalmente dos que eles ficaram no último mês, significando que ele já estava no hotel que disse que ficaria.
— Ei, querida... Como você está? – Sebastian perguntou sorrindo por ver sua namorada.
— Eu estou bem e você? – Sam deu um sorriso fraco, se ajeitando na cama em um espaço que não estivesse com suas roupas ocupando.
— Eu estou ótimo, eu marquei com o Chase de sair um dia desse e eu tenho uma sessão de fotos para os próximos dias! – O homem falou animado em contar as novidades e Samantha sorriu com as notícias dele.
— Isso é ótimo, Seb. E é bom que pelo menos você não fica parado por tanto tempo. Espero que você me mande tudo quando as fotos acontecerem...
— Eu acho que isso seria errado, não? Se descobrirem que mais pessoas sabem sobre.
— Bem, eu prometo não contar para ninguém. – Sam riu.
— Eu farei meu melhor. Mas e você? Tem novidades? Como foi a volta ao trabalho?
— Foi bom, eu e Josie pudemos matar as saudades, tive muito trabalho a fazer e...
— E...?
— Eu sou uma das pessoas da equipe que irão acompanhar a revista nas Semanas de Moda na Europa! – Sam falou animada, vendo a reação de Sebastian.
— Meu Deus, Sam! Isso é maravilhoso, certo? Eu estou tão orgulhoso de você! Você mereceu tanto! – Sebastian falou animado, totalmente em choque com a notícia. Ele estava completamente orgulhoso de ver sua namorada conquistando as coisas relacionadas a carreira dela. — Queria tanto poder estar aí para comemorar com você.
— Está tudo bem, até porque eu estou arrumando as coisas pra viagem, já que vamos na sexta. – Samantha deu de ombros com um sorriso fraco no rosto.
— Mas isso é ótimo, querida, eu estou muito orgulhoso, de verdade.
Sam assentiu com o sorriso fraco enquanto ele falava com êxtase, mas ela já tinha perdido um pouco o raciocínio lembrando do que tinha acontecido no trabalho, ouvindo aquelas vozes em sua mente, a sabotando.
— Ei, Sam, aconteceu algo? – Sebastian perguntou ao ver que ela parecia distante e Sam saiu do transe.
— Não, está tudo bem.
— Tem certeza?
Samantha suspirou e o olhou, sabendo que não teria como esconder por muito tempo.
— É que aconteceu uma coisa no trabalho, eu estava no banheiro quando duas das meninas que trabalham na equipe começaram a falar mal de mim, dizendo que eu não merecia nada do que acontecia comigo e que era tudo por privilégio de ter um namorado famoso. – Sam deu um sorriso falso no final, se deitando na cama em seguida.
— Samantha... Você sabe que não é verdade, certo?
Sam ficou sem silêncio, não sabendo como responder, porque ela não sabia se era realmente boa ou era só proveito da situação. Sebastian se sentiu mal por não poder estar com ela naquele momento. Ele daria tudo se tivesse a chance de se teletransportar apenas para abraçá-la e dizer que não era nada disso que as pessoas falaram.
Se ele não podia fazer isso presencialmente, pelo menos queria garantir por trás das telas.
— Querida, você é um ótimo profissional, todas as suas oportunidades vão surgir devido o seu esforço e não por conta de um relacionamento. Você trabalha lá desde seus 25 anos, uma hora as coisas iam acontecer... – Sebastian sorriu fraco, esperando que de alguma forma sua namorada se sentisse acolhida com suas palavras. — Você merece tudo o que sonha, Sam, não deixa que esses comentários te façam duvidar da sua capacidade, ok? Eu estou muito orgulhoso de você e eu tenho certeza que seus pais e suas amigas também.
Samantha suspirou, dando um sorriso fraco para ele, ela queria tanto que pudesse abraçá-lo naquele momento.
— Eu amo você, ok? Não fique triste por essas coisas... Você é incrível. – Sebastian suspirou enquanto via o rosto de sua namorada. — Mas agora, vamos esquecer isso porque eu quero que você me conte tudo sobre a viagem, ok?
Samantha deu um sorriso fraco e contou tudo o que sabia da viagem, que primeiramente iriam para Londres, depois Milão e por fim Paris, mas que não ficaria até o final, já que teria que ir pra Los Angeles. Sebastian ficou preocupado em ser o responsável por ela sair antes de algo que era tão importante para a carreira dela, mas Sam o acalmou dizendo que estava tudo bem e que já tinha sido conversado. Além de que ela nunca deixaria de estar ao lado dele nos próximos eventos, seriam momentos tão importantes para a carreira dele e ela queria estar junto para apoiá-lo. Eles continuaram conversando mais um pouco até que Sam precisou desligar porque já era tarde e ela precisava terminar de arrumar as coisas.
Ela ainda pensava sobre o que tinha sido dito, mas não havia nada que ela podia fazer além de viver sua própria vida.
Os próximos dias tinham sido tranquilos, apesar do que deveria ser uma correria por conta da viagem. Na quinta, ela levou toda a documentação para o setor que cuidaria das viagens e no fim do dia já tinha as viagens e tudo o que seria necessário para a viagem na sexta.
Ela foi na revista na parte da manhã na sexta-feira e voltou para casa a tarde para se preparar pra viagem, ela e Josie decidiram dividir o táxi até o aeroporto, encontrando com outras pessoas da revista por lá.
Samantha tinha um frio na barriga pela animação da viagem. Se a Samantha de 15 anos soubesse o que a de 28 estava passando por agora, ela com certeza pensaria que era apenas um sonho e que em algum momento ela acordaria em sua cama na casa dos seus pais na Flórida.
O voo da equipe tinha sido chamado e todos caminharam em direção ao portão de embarque, indo para uma viagem de 7 horas até chegarem em Londres.
(...)
Os dias de viagens foram completos de realizações para Sam. Além de poder visitar lugares conhecidos de Londres, Milão e Paris, fazer algumas compras em lojas locais, conseguir assistir 1 desfile por dia, poder conhecer cada marca e ver com antecedência algumas roupas por conta da revista, ela ainda pôde assistir os desfiles das suas marcas favoritas. Ela entrou em surto quando foi uma das escolhidas para assistir o desfile da Versace em Milão. Ela estava tão feliz.
A viagem fez com que a equipe se aproximasse mais, já que era dividida entre pessoas que trabalhavam com o jornalismo da revista e com a produção dos editoriais, e mesmo que se vissem diariamente no trabalho, não tinham tanta convivência. Mas com a viagem, isso mudou. No último dia de viagem em cada cidade, a equipe ia em algum lugar para comemorar. Seja em baladas ou em bar com karokê, dependia do ânimo de todos, e isso fazia com que se aproximassem mais.
E uma das pessoas que ela se aproximara nessa viagem tinha sido Nina. Não que elas estivessem agindo como se fossem melhores amigas, mas Sam e ela estavam interagindo mais, até mesmo Josephine participava da conversa.
No último dia de Sam em Paris, antes que ela viajasse para Los Angeles, a equipe decidiu ir em um bar com karaokê e tinha sido muita divertido. Eles beberam, cantaram clássicos e Samantha estava muito feliz. Tinha sido como uma comemoração antecipada de aniversário, segundo Josie, já que ela não estaria com eles na próxima semana.
Ela tentou não beber tanto, já que no dia seguinte ela teria que pegar um voo e ficar de ressaca não seria o ideal. Mas ela se divertira tanto, que pensamentos sobre como seria legal se essas saídas acontecessem mesmo depois que voltassem para Nova York. Ou ela estava querendo ser otimista.
Eram duas da manhã quando todos voltaram para o hotel e Sam e Josie foram para os quartos que estavam dividindo. Sam tomou um banho antes que fosse dormir e Jo foi logo em seguida.
A morena colocou seu alarme para despertar para que não pudesse perder o voo e viu as mensagens de Sebastian, as respondendo, contando como tinha sido o último dia e dizendo que provavelmente chegaria ainda de manhã em Los Angeles, devido ao fuso horário.
Josie voltou para o quarto com seu pijama e se deitando na sua cama, e Sam se preparou para dormir, dando boa noite para seu namorado pelo celular, e para a sua melhor amiga que estava na cama ao lado, entretida no próprio celular.
Não demorou muito para que Samantha pegasse no sono e não pôde ouvir o barulho da porta quando Josie saiu.
(...)
O alarme do celular de Sam tocou às oito da manhã e ela acordou sentindo uma leve dor de cabeça, mas nada que a impedisse de socializar. Ela olhou para o lado, não vendo Josie em sua cama, o que a deixou confusa.
Talvez ela tivesse acordado cedo e decidiu ir tomar o café da manhã, foi o que Samantha tinha pensado.
Sam aproveitou para se arrumar antes de ir tomar seu café da manhã, assim ela poderia pegar sua mala e ir direto para o aeroporto. Ela não demorou tanto no restaurante, tomando seu café com certa rapidez, mas conseguindo se alimentar direito. Ela sentiria falta de tomar café da manhã em Paris. Era outra experiência.
Ela estava saindo do elevador quando viu duas mulheres se despedindo com beijos em um dos quartos. Ela logo reconheceu o tom de ruivo e o pijama, ficando em choque ao perceber que era Josie, e a mulher que ela beijava era nada mais, nada menos que a Nina.
Sam andou rapidamente em direção ao quarto antes que as duas pudessem vê-la, tentando raciocinar o que tinha acabado de ver.
Até semanas atrás, elas nem se falavam e ela poderia jurar que Josephine não gostava muito de Nina. E agora a ruiva estava saindo do quarto de Nina, como se tivesse passado a noite lá. O raciocínio fez sentido quando ela percebeu o real motivo de Josie não estar em sua cama quando Samantha acordou.
Os pensamentos de Sam foram interrompidos quando Josie entrou no quarto, fingindo que nada aconteceu.
— Ei, bom dia! – Josie falou, um pouco sorridente.
— Bom dia... Eu acordei e você não estava no quarto... – Sam falou enquanto pegava sua escova e pasta de dente para escovar os seus dentes, seguindo até o banheiro.
— É... Eu fui tomar café. – Josie falou como se fosse verdade.
— Entendi... E você foi de pijama? – Sam arqueou a sobrancelha enquanto a olhava da porta.
— É... Eu estava com muita fome.
— Estranho, porque eu também fui tomar café e não te encontrei lá...
Josephine não soube como responder e ficou olhando pra Samantha, sem saber o que fazer, enquanto Sam continuava a olhando, mas se esforçando para não rir.
— Josie... Eu vi. – Sam falou enquanto começava a escovar os dentes e vendo a reação de sua melhor amiga. — Eu vi você saindo do quarto da Nina.
— Oh...
— Por que você estava tentando esconder de mim?
— Não estava tentando esconder, é só que não sabia se podia falar... Eu sei que vocês têm conversado, mas não sei se falar “ei, eu acho que tem algo acontecendo entre eu e a Nina” seria bom. – Jo se apoiou no batente da porta, olhando Samantha.
— Por mim não teria problema algum, inclusive eu tenho muita curiosidade para saber como aconteceu. – Sam riu, limpando sua boca e voltando para o quarto.
— Na verdade, não tem muita história... Por conta do desfile que eu e ela assistimos juntas, acho que surgiu uma atração e ficamos conversando, mas só aconteceu alguma coisa ontem... Que foi quando eu saí do quarto e fui até o dela...
— Ai meu Deus... Você aproveitando viagem de trabalho para transar! – Sam brincou rindo, e guardando suas coisas na bolsa.
— Por favor, não venha me dizer que você está indo agora para Los Angeles apenas a trabalho. – Josie se sentou na cama, observando Sam.
— Isso é diferente. Ele não é meu colega de trabalho.
— Verdade... Ele é seu chefe. Você gosta de receber ordem dele, Samantha? – Josie brincou e recebeu uma almofada em sua direção, a fazendo gargalhar.
— Pare com isso. – Sam riu, tentando chamar a atenção dela.
— Deve ser muito divertido para você ao ajudá-lo a se vestir.
— Josephine! – Sam tacou outro travesseiro na direção da amiga, enquanto as duas riam. — Agora sem brincadeiras, porque eu preciso ir, senão corro risco de perder meu voo. – Sam caminhou até a porta com sua mala e bolsas. — Promete me contar novidades se algo acontecer?
— Sim, eu fofocarei com você. – Jo se levantou, indo abraçar a amiga. — Tenha uma boa viagem, ok? Avisa quando chegar e diga para ele que não vai durar muito tempo.
— Espero que você diga o mesmo para Nina. – Sam brincou, a abraçando de volta.
Elas se despediram e Sam saiu do hotel, pegando o táxi que estava parado em frente a ele e seguindo em direção ao aeroporto. Ela fez todo o procedimento enquanto aguardava seu voo ser chamado. Ela torcia para que conseguisse dormir durante o voo, mesmo sabendo que o jet lag a prejudicaria.
Foram quase 12 horas de viagem e Sam chegou em Los Angeles no início da tarde. Sebastian esperava por ela, com sua clássica boina e um casaco de capuz, abrindo um sorriso quando a viu descendo da escada rolante, se sentindo um pouco nervoso. Ele tinha sentido falta dela nessas duas semanas e agradecia por ter passado tão rápido que ele estava a vendo de novo. Ele logo foi ajudá-la com a mala quando ela já estava no mesmo andar que ele.
— Ei, amor... – Sebastian falou enquanto a abraçava, vendo a cara dela de quem tinha dormido o voo todo.
— Ei... – Sam ficou nas pontas dos pés para abraçá-lo pelo pescoço.
— Foi um bom voo? – Ele beijou a têmpora dela antes de se afastar.
— Sim, eu dormi. – A morena riu fraco, caminhando com ele em direção ao estacionamento. — Eu tenho uma fofoca para te contar e você não vai acreditar!
— Parece muito boa para você querer me contar antes de falar como foram as viagens... – Ele brincou, abrindo a mala do carro para colocar os pertences de Sam.
— Você sabe como foram, então eu posso te contar depois com calma... Mas isso, eu tenho certeza que você não ia gostar que eu demorasse a contar. – Ela entrou no carro, colocando o cinto e o esperando.
— Ok, então me conte antes que eu comece a dirigir.
— Você sabe que eu dividi quarto com a Josie durante todos esses dias, certo? – Ela olhou animada para Sebastian e o viu assentir. — Então, hoje eu acordei e simplesmente ela não estava lá.
— A fofoca é que a Josie sumiu... e você está feliz com isso? – Ele a olhu confuso, o que a fez rir.
— Não, seu bobo... A fofoca é que eu fui tomar café e quando voltei, eu a vi beijando uma mulher, mas não uma mulher qualquer... – Samantha tentou fazer suspense antes de revelar, achando fofo como Sebastian estava concentrado em ouvi-la. — Ela estava beijando a Nina!
— Uau! – Sebastian pareceu em choque, porém aliviado. — Confesso que você estava fazendo tanto sucesso que eu pensei que ela estava beijando alguém muito famoso ou sei lá, a Khloe.
— Não! – Sam riu com a ideia dele em achar que sua melhor amiga estaria beijando sua chefe. — Eu sei que parece uma fofoca boba, mas é algo que aconteceu nos meus últimos momentos da viagem, então achei importante contar.
— Não é bobo, Sammie, é uma boa fofoca, eu estou surpreso. – Ele disse, se aproximando para beijar o nariz dela e depois seus lábios, em um selinho. — Na verdade, eu estou até surpreso, porque eu poderia jurar que a Nina tinha uma atração por você. – Ele falou olhando para a frente, começando a dirigir para sair do estacionamento e ir até o hotel que estavam hospedados.
— Primeiro, quem fala “tinha uma atração” hoje em dia? – Sam brincou e o olhou. — E segundo, porque ela teria “crush” em mim?
— Bem, ela não parava de te olhar na festa de Ano Novo e você dizia que ela sempre tentava se aproximar de você ou fazer comentários em relação a nós dois...
— Talvez ela estivesse olhando para você... Talvez ela seja sua fã em segredo. – Sam deu de ombros, bebendo um pouco de água que tinha na garrafinha que Sebastian tinha comprado para ela.
— Eu não tenho certeza, mas se você diz...
— Bem, isso não importa também, porque nada mudaria entre a gente e agora ela e a Josie estão tendo algo... E mal posso esperar pelas notícias que a Jo prometeu me contar.
Sebastian riu de como Samantha parecia empolgada.
— Se tudo der certo entre elas, talvez poderíamos ter um encontro duplo... – Sam falou pensativa e Sebastian a olhou rapidamente, rindo.
— Querida, eu acho que você está colocando mais expectativas que a própria Josie em relação a isso...
— Só penso que seria legal... – Sam riu fraco.
— Tenho certeza que sim... – Ele pegou a mão dela, depositando um beijo enquanto aguardava o sinal abrir. — Mas agora, o que acha de contar sobre a viagem?
— Tudo bem... Eu quero começar dizendo que... Eu saí do desfile da Versace chorando com tanta perfeição, eu queria poder ter tudo no meu guarda-roupa!
Sebastian gargalhou com a declaração de Samantha. Ela tinha dito sobre cada desfile quando voltava do hotel, mas vê-la pessoalmente contando era totalmente diferença. Ele podia ver os olhos dela brilhando e ele não veria problemas em ouvi-la falar sobre isso o dia todo.
Eles nem se importaram em ouvir música durante o trajeto até o hotel, porque apenas a conversa bastava.
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lostdelicatestars · 2 years
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WHAT IF - Sebastian Stan Imagine
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Sinopse: Diversas histórias com Sebastian Stan e Samantha Young sendo um casal, mas em universos diferentes.
What If: I Know Places
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
What If: The Love Last So Long
Parte 1
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lostdelicatestars · 2 years
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I can't say what I feel every time I read Silver, because I always hope that Bucky will do the right thing and then I feel frustrated and sad because he always walks backwards. Please tell me there's light at the end of the tunnel, because my poor heart can't take it anymore. 😭😭
SILVER ➳ Bucky Barnes (part thirty-two)
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➳ a/n: uh oh uh oh uh oh
➳ summary: When your best friends Peter, MJ, and Ned drag you along to a concert, you never expected to fall head over heels with the band, more so the drummer. Wild and erotic, Bucky Barnes is a rich rock star who gets everything handed to him. Between the money, fame, and platinum records, he has a nasty reputation. But when an innocent girl like you comes along, he can’t stay away.
➳ pairing: rockstar!Bucky Barnes x College!Reader
➳ warnings: features heavy angst, drug abuse, drinking, partying, cheating
➳ || the color collection masterlist || spotify playlist || SILVER masterlist
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“You asked for a divorce?” Natasha asked as you sat on the couch in front of her. She had opened her doors up to you, for you were unable to catch a plane out tonight. You weren’t even sure if you were going to leave California just yet.
Natasha was the only one who hadn’t used you or manipulated you into staying with Bucky. You were sick and tired of being gaslighted and your mental health was far more important than this crazy situation at hand.
“Yeah,” You answered, curled in on yourself. “He kissed me… Then he tried to slip the wedding band back onto my finger, and I just couldn’t take it. I saw the heroin, the needles… It was all just overwhelming.” You explained.
Natasha nodded her head. “I’ve been telling them for days that you are the important one. We’re all older than you. You shouldn’t have to go through hell with Bucky all because he chose to make stupid decisions.” She expressed, reaching out to rest a hand on yours. She saw that your glass was emptying. “Want another glasS?”
You nodded with a soft smile. “Thank you, Nat… I wish we would’ve talked before all this happened. You’re a great friend.”
Natasha beamed. “You deserve to have someone who understands. Although Steve’s addictions aren’t as bad as Bucky’s, he’s on the verge of a downward spiral, too. He has a cocaine problem that he hides rather well.” She sighed. “I’ve nearly ended it with him on multiple occasions.” She explained as she crossed into her kitchen.
She poured you another glass of wine and returned. “Have you been writing in the journal?”
You nodded. “Yeah… It’s mainly been tear-fests, but I’ve done it. It really does help. Thanks again for suggesting it.” You looked at her.
Natasha flashed you a smile. “Of course, Y/N… Did Bucky say anything to you when you left?”
You shook your head. “No, I left him in the pool… I hurried inside and packed a bag as I called you. This could either make or break him, and I hope it’s the first path.”
Natasha licked her lips. “You and me both… Well, you can stay here for the rest of the week with me. I just want to make sure you’re okay. I may go to the studio tomorrow. If you want to join me, you can see how I work my magic.” She chuckled, bringing you to smile.
“Yeah, I’d love that.” You smiled.
As the two of you conversated over wine, your mind wandered to Bucky and what shape he was left in…
✧─── · 。゚★: *.✦ .* :★. ───✧
Bucky walked inside of the penthouse, his paling. His heart ached and he couldn’t believe that you just walked out on him after asking for a divorce. His breaths were shaky as he walked the floors of the room after having changed into dry clothes. His shirt removed, he paced back and forth with nothing in mind.
Rubbing his face, tears that he wanted to release only seemed to dissipate just before he could cry. That suddenly made him ask himself a startling question;
Did he actually love you?
Or was he in just so much shock that he could hardly think about the extent of this situation? He recalled kissing you and amazing your lips felt, but even then he realized you had drifted apart. He could sense the change in your demeanor and while he knew you were doing what was best for yourself… It reminded him so much of the tragedy he experienced when he was younger. His parents and Rebecca turned their backs, slamming the door in his face when he got worse.
Bucky’s jaw tensed as he sat there, unable to process anything. However, a hole was burning through his palm that clutched the wedding ring. He slowly extended his fingers and saw the diamond looking back up at him with a taunting smile. Fisting his fingertips around the locks of raven hair, he pulled at the roots with one hand while his blue orbs catalyzed the ring in hand.
And what made it worse was that to him? This wasn’t even rock bottom. It was a slivering glimpse of what it could be.
Bucky knew that if he didn’t clean his act up, rock bottom was next.
And yet it didn’t scare him.
That silent pain he experienced when you asked for the divorce suddenly transitioned into a rage. He looked around the empty penthouse. He could’ve easily left this wreckage and gone to his house located in the hills, away from the public.
But that’s not what fueled his fire.
Casting his eyes back down to the diamond, his lips pressed into a firm line. “Screw. This.” Bucky suddenly growled under his breath before hurrying his way back onto the elevator. He reached the top floor of the skyloft and without hesitation, he threw your ring. He watched as the diamond shimmered on the way down. He didn’t care where it landed or whose hands it fell into.
Congrats to the lucky woman or man who found it. They had a free engagement ring.
Bucky gripped the railing so hard, that his knuckles turned white.
And suddenly, the urge gripped him like a vice.
He pulled out his phone from his pocket, dialing through his contacts until he found just the person he was looking for. Vinny.
Not even two rings had sounded before the man answered.
“Bucky! I thought I wouldn’t hear from you anymore after that little incident a few days ago.” Vinny’s voice said.
“Listen, tomorrow night. Party at the Stark Penthouse in Santa Monica. I don’t care who the hell you bring, but make sure you’ve got enough drugs for everyone. Spread the word.” Bucky spat out, making his way into the bedroom.
“The Stark Penthouse? Tony’s hosting?” Vinny laughed.
“No. I am. Tell everyone the king of the Sunset Strip is back and he’s ready.” Bucky answered.
Vinny smiled widely on the receiving end of the call.
“Alright, Barnes. Let’s have a party.” He said before he hung up.
Bucky hurried over to the kit and cursed under his breath. This only pushed him to do more. If you wanted to walk out, that was your decision. Bucky wasn’t going to let anyone stop him. It only made his choice much easier.
Plunging himself with another dosage straight into his neck, Bucky never even flinched. He watched as the dark substance rolled into his vein before he breathed out a sigh of relief.
Sweet, sweet relief.
Before the heroin could do its wonderful trick of knocking him out, he raced to the mini-fridge and pulled out a bottle of booze he had stowed away. Yanking the top off, he started to drink.
And drink.
And drink.
And drink.
His goal?
Forget that you ever existed.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 17)
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Total de palavras: 5.352
NA: Cena de sexo explícita
— Ei, querida... Acorda... Nós temos que ir...
Essas foram as palavras de Sebastian na manhã de sábado. Ele e Samantha iriam passar o último final de semana juntos em Santa Monica antes dela voltar para Nova York.
Ele depositou alguns beijos pela bochecha de Sam com o intuito de despertá-la para que pudessem prosseguir com os planos.
— Não podemos ir mais tarde? ‐ Sam perguntou com a voz de sono, mantendo os olhos fechados, sem ânimo de levantar da cama.
— Não, a dona da casa vai nos encontrar lá com hora marcada... - Ele retirou a mecha que estava no ombro dela, beijando o local em seguida. — E teremos que parar em algum lugar para tomar café...
Já que o período que os dois ficariam na casa em L.A estava acabando, eles não viram necessidade de fazer grandes compras e com risco de estragarem, então compraram o essencial e comeram em restaurantes ou pediram comida nos últimos dias.
— Eu te espero no banho, ok? - Sebastian disse, beijando a bochecha dela antes de sair da cama, seguindo em direção ao banheiro. — Se vier a tempo, eu consigo te fazer uma massagem...
O comentário de Sebastian fez Samantha soltar um grunhido antes dela finalmente abrir os olhos, olhando para o teto por alguns segundos antes de sair da cama, caminhando em direção ao banheiro e encontrando Sebastian debaixo do chuveiro. Ela se desfez do pijama e entrou no box, sendo recebida por Sebastian sorrindo de lado.
— Veio rápido, hein?
— Eu nunca recusaria uma massagem... - Ela sorriu fraco e Sebastian levou as mãos pelo corpo dela.
— Pode se virar?
Ele perguntou e ela assentiu, ficando de costas e recebendo uma das melhores massagens que podia receber.
As mãos dele começaram pelos ombros, massageando e apertando levemente o local antes de descer pelas costas dela. Samantha suspirou devido ao toque e a forma que o polegar dele circulava pelo seu corpo.
Sebastian aproveitou para ensaboar o corpo de Sam, colocando um pouco do sabão em sua palma da mão e passando por cada região, demorando um tempo maior nos seios dela.
Ele passou os polegares por volta dos mamilos dela, a ouvindo suspirar com seu toque na região sensível.
— Está tudo bem? - Ele perguntou com o rosto próximo ao dela, dando alguns beijos demorado pelo ombro de Sam, a vendo assentir. — Qualquer coisa é só me falar... - Ele usou o tom rouco de sua voz, fazendo com que Samantha se arrepiasse.
As mãos de Sebastian continuaram pelos mamilos de Sam por mais um tempo até ele desce-las pelo corpo dela e levar sua mão direita pelas coxas, passando um de seus dedos pela intimidade dela antes de usar sua mão para massagear o local.
Suspiros saíram dos lábios de Sam conforme ele a tocava, o corpo dela se apoiou ao dele, facilitando a entrada de seus dedos nela. Ele aproveitou que ela se mantinha de costas e deixou sua mão esquerda passear pelo corpo de Sam, apertando seu seio, sua cintura e sua bunda.
Os dedos de Sebastian começaram lentos, mas já eram o suficiente para deixa-la mole contra seu corpo. A mão dela envolveu o pescoço de Sebastian, enquanto sua cabeça apoiava no ombro dele e ela soltava alguns gemidos baixos perto do ouvido dele conforme os dedos dele lhe davam mais prazer.
Sebastian virou o rosto para olha-la e Sam juntou os lábios aos dele, quase em desespero por sentir seu orgasmo surgindo. Os gemidos continuaram contra os lábios de Sebastian e as mãos dela apertaram forte contra a nuca dele, a fazendo sentir uma breve falta de quando podia se agarrar aos cabelos dele.
Sam levou a mão livre pelo braço que Sebastian tinha ao redor do corpo dela, o apertando quando finalmente gozou nos dedos de Sebastian. A respiração fora de ritmo e o corpo de Sam tremendo, fizeram Sebastian ficar preocupado e beijar o ombro dela enquanto a segurava com cuidado.
— Está tudo bem? - Ele perguntou baixo e olhando pra Sam que estava com os olhos fechados.
— A última vez... Que você me perguntou se estava tudo bem... Você estava prestes a me tocar... - Sebastian riu fraco e continuou a olha-la. — Mas sim, eu estou ótima... Eu só preciso de um tempo... - Ela falou com a voz ainda estremecida.
— Você agindo como se fosse o primeiro orgasmo da sua vida... - Ele brincou.
— É muito difícil manter a normalidade quando se está de pé...
Sebastian retirou lentamente os dedos de dentro dela, a ouvindo gemer novamente e os levou até seus lábios, sentindo o gosto dela.
— Você é perfeita... - Ele diz a olhando e ela se virou, dando um sorriso fraco e envolvendo seus braços ao redor do pescoço dele.
— Talvez você mereça de uma massagem agora... - Sam falou notando a ereção de Sebastian contra sua barriga.
— Mas não agora, nós vamos nos atrasar se continuarmos aqui... - Sebastian levou as mãos até o rosto de Sam e deu um selinho nela quando viu o rosto dela murchar com o que ele tinha dito.
— Tem certeza? Você parece animado... - Sam brincou, olhando pra baixo rapidamente.
— Infelizmente, tenho certeza sim... - Ele suspirou. — Nada que um banho gelado não resolva... - Ele disse rindo e abrindo a torneira, fazendo a água cair pelo corpo deles para que finalizassem o banho.
(...)
A viagem até a casa em Santa Mônica durou apenas 30 minutos, o casal foi recebido pela dona da casa que mostrou o espaço para eles e disse que caso precisassem de qualquer coisa, poderiam ligar para ela. Eles aproveitaram que ainda eram dez da manhã e seguiram para a praia, que era em frente à casa, e aproveitando que ainda não estava cheia e poderiam ficar tranquilos. Eram quase duas da tarde quando se cansaram e voltaram para a casa para se trocarem, antes de irem comer algo em um restaurante próximo.
— Decidiu o que vai pedir? – Sebastian perguntou enquanto abraçava Samantha pelo ombro, fazendo carinho.
— Hm... Eu acho que vou querer salada Caesar e uma porção de batata fritas... – Ela falou enquanto olhava pro cardápio na tela.
— Muito equilibrado, eu diria...
— Eu amo batata frita, nunca escolheria outra coisa... – Ela riu e o abraçou de lado, enquanto esperava a vez deles na fila.
— Eu estava pensando se depois nós poderíamos trocar de roupa e passear pelo bairro, o que acha? – Ele perguntou, a olhando.
— Eu acho que é uma ótima ideia... – Ela sorriu.
Eles continuaram conversando enquanto esperavam ser atendidos e no meio das risadas, Sam olhou para o lado e encontrando uma jovem com o celular apontado para eles, como se estivesse tentando fotografá-los. A garota notou o olhar de Samantha e logo parou, dando um sorriso sem graça para ela que foi retribuído com um assentir de leve de Sam.
—Acho que tem fã sua aqui... – Sam olhou pra Sebastian, que estava focado no cardápio.
— O que?
— Tinha uma menina tentando tirar foto nossa... De blusa azul do lado esquerdo com uma senhora... – Sam tentou detalhar conforme lembrava. — Mas não olhe agora, vai ser muito na cara... – Ela riu fraco. — Eu vou no banheiro, ok? E não esqueça, salada caesar e batata frita!
Sebastian assentiu antes que Sam seguissem em direção ao banheiro. Ainda era estranho para ela lidar com esse tipo de situação, apesar de já terem passado alguns meses. Enquanto ela estava no banheiro, Sebastian era o próximo da fila e virou para a suposta fã que Sam tinha dito e deu um leve aceno e um sorriso fraco antes do atendente o chamar.
Ele fez os pedidos que logo foram entregues e ele procurou por uma mesa vazia para que pudesse ficar com Sam, e em pouco tempo ela apareceu, se sentando de frente pra ele, começando a comer e a conversar.
Quando saíram do local, ouviram o nome de Sebastian ser chamado, os fazendo parar de andar e se virarem, vendo a menina que tentou tirar foto deles. Sam olhou pra ele de relance, não sabendo como reagir e nem como ele reagiria, mas a menina decidiu falar.
— Hm... Desculpa por atrapalhar vocês, mas queria me desculpar pelo que houve, eu estava muito animada... – A jovem era sincera nas paradas, tentando parecer o mais neutra possível, mesmo com seu ídolo a sua frente.
— Está tudo bem.... – Sebastian deu um leve sorriso para ela.
— Eu queria dizer também que você é muito importante pra mim, você me ajudou em momentos que eu mais precisava, seja assistindo seus filmes ou apenas com stories... – A menina estava falando quase emocionada e Sebastian a olhava atentamente, enquanto Samantha e a mãe da menina observavam a cena. Sam estava sentindo o coração quentinho por ver alguém dizendo aquelas palavras ao seu namorado, sabendo que era importante que ele ouvisse isso. — E eu estou muito orgulhosa vendo você nos seus trabalhos, eu estou amando assistir Pam & Tommy, você está ótimo e mal posso esperar para os próximos capítulos...
— É muito bom ouvir essas coisas, eu realmente aprecio ter vocês me apoiando, eu amo ver o que vocês fazem... – Ele diz com um leve sorriso. — As vezes a Sam me mostra algumas coisas e eu acho muito divertido, eu amo. Eu acho lindo o que vocês fazem, de verdade.
Num ato de surpresa para a menina, Sebastian a abraçou, sentindo que ela estava levemente tremendo e deu um sorriso fraco. Apesar dos pesares, ele amava seus fãs e sempre tentava tratá-los bem quando estava em um bom dia.
Samantha ficou vendo a cena e uma ideia surgiu em sua mente, esperando que Sebastian não ficasse chateado com ela.
— O que acham de uma foto? – Ela falou cautelosa, esperando não ter ultrapassado o limite do namorado, e a menina a olhou com os olhos arregalados, por não esperar aquela ideia vindo logo da pessoa que secretamente ela não era tão simpatizante.
— Eu acho que seria ótimo! – Sebastian falou com um sorriso e a menina entregou o celular pra Sam, que se segurou para não dar uma risada ao ver a foto que a menina tinha como tela de bloqueio.
Sebastian e a fã se posicionaram para a festa e Sam até brincou da mãe da menina tirar foto com eles e logo entregou o celular novamente. Eles se despediram com um tchauzinho antes de voltarem a caminhar por Santa Monica.
— Então... Como se sente? – Sam perguntou sorrindo.
— Bem... Foi bom ouvir essas coisas, de verdade... – Ele passou o braço pelo ombro dela, enquanto caminhavam.
— Talvez você acredite quando são outras pessoas falando o que eu sempre te falo...
— O que você quer dizer? – Ele a olhou confuso. — Eu sempre acredito quando você fala isso pra mim.
— Nem sempre, você fica me olhando tipo “ok, você não está falando sério” e tenta mudar de assunto porque fica com vergonha. – Ela revirou os olhos rindo e olhou para ele. — A mesma forma que você está me olhando agora! – Ela falou rindo e Sebastian riu junto.
— Eu não estou... – Ele disse rindo e beijou o topo da cabeça dela. — O que acha de tomarmos um sorvete?
— Viu?! Você acabou de mudar de assunto. – Ela brincou, dando um leve belisco no abdômen dele. — Mas eu sou a favor do sorvete. – Eles caminharam até a sorveteria, fazendo seus pedidos e esperando.
— Você viu que ela disse sobre Pam& Tommy? – Sam soltou um sim em forma de murmúrio e ele continuou o raciocínio. — Você acha que ela tem idade para assistir a série? – A pergunta dele fez Samantha rir.
— Querido, eu tenho algo a te informar sobre seus fãs...
Sebastian ficou em silêncio por um tempo e o atendente logo entregou os pedidos, e eles saíram do estabelecimento, caminhando para voltarem até a casa que estavam hospedados.
— Sabe... Vamos precisar ser bem restritivos com os programas que nossa filha irá assistir. – O comentário dele pegou Samantha de surpresa e ela não sabia como reagir.
— Nós vamos? – Ela ainda tentava raciocinar sobre o que ele tinha dito, não sobre controlar, mas sim sobre filhos.
— Sim, não vamos deixá-la ver qualquer coisa enquanto ela morar com a gente... – Ele falou enquanto tomava o sorvete e Sam arqueava a sobrancelha.
— Sim... E não vamos deixá-la namorar até os 30, certo? – Sam brincou sendo irônica.
— Eu diria até os 50, mas tudo bem até os 30, não quero ser um péssimo pai. – Ele brincou.
— Ah, com certeza você não será. – Ela revirou os olhos sendo sarcástica. — Mas quem te garante que teremos uma menina? E se for um garoto?
— Será ótimo, não precisaremos restringi-lo de nada e ainda vou poder ajudá-lo com as garotas ou com garotos, se eu puder ajudar... Seremos uma dupla e tanto. – Sebastian disse brincando.
— E nossa filha teria que esperar até os 30? Eu não acho que isso seja justo... Onde estão os direitos iguais? Vou espalhar nos sites de fofocas sobre os pensamentos que você tem da criação de nossos filhos que ainda nem existem e eles vão saber quem é o real Sebastian Stan... – Ela brincou.
— Só porque eu acho que as mulheres devem ser imaculadas e esperarem até o casamento?
— Bem, eu tenho certeza de que meu pai tem uma filha que não é nada imaculada e não tem um anel aqui. – Ela falou enquanto mostrava o dedo anelar esquerdo.
— Você é a exceção, Sammie...
Sam bateu no peito dele de leve, fingindo incredulidade, o fazendo rir e jogar a cabeça pra trás, logo depositando um selinho nos lábios dela, enquanto ria e ela fazia o mesmo.
(...)
O restante do final de semana tinha sido tranquilo, passaram o domingo visitando alguns lugares de Santa Monica e que Sam fez questão de comprar uma lembrancinha pra Josie, e a tarde eles fizeram um piquenique na praia antes de irem para o píer. A noite, eles pediram uma pizza para comer enquanto assistiam Modern Family.
A manhã de segunda era o dia de São Valentim, sendo a segunda vez que eles passavam o feriado juntos. Sam acordou primeiro e apesar de querer distribuir beijos pelo rosto de Sebastian para acordá-lo, ela se segurou.
Ela decidiu fazer o café da manhã para eles com o que tinha na casa, providenciando o café habitual que ele tomava e o pão com abacate e ovo, além de fazendo algumas panquecas em formato de coração.
Sam estava tão distraída com a comida que nem notou quando Sebastian caminhou até ela na cozinha, apenas sentindo sua presença quando sentiu seus braços a abraçá-la por trás.
— Bom dia... – Sebastian falou com a voz rouca de sono, beijando o topo da cabeça dela. — Senti falta de acordar com você ao meu lado... – Ele beijou a bochecha dela e depois o ombro.
— Bom dia... – Ela sorriu, ainda focada na panqueca. — Eu quis fazer nosso café da manhã de dia de São Valentim... – Ela o olhou rapidamente e viu um sorriso nos lábios dele.
— Confesso que só tem um tipo de café da manhã que eu gostaria de comer no dia de hoje... – Sebastian deu um beijo no pescoço dela, o que fez Sam rir pelas cócegas que sentiu no local. — E eu poderia comer o dia todo... – Ele desceu a mão por baixo da blusa dele que ela usava, passando por sua barriga.
— Dizem que não é muito saudável comer a mesma coisa o dia todo... – Ela falou brincando, tentando se manter concentrada em não queimar a panqueca.
— Tenho certeza de que essa comida não teria problema... – O comentário dele fez Sam gargalhar devido o duplo sentido.
— Me deixa terminar o nosso café e então eu deixo você partir para outra refeição, o que acha? – Ela perguntou com um sorriso nos lábios e o olhando.
— Tudo bem, acho que consigo esperar por um tempo... – Sebastian beijou a bochecha dela. — Feliz dia de São Valentim... – Ele sorriu fraco, juntando os lábios nos dela, em um selinho demorado antes de descer a mão livre até a bunda dela, a apertando. — Vou arrumar a bancada enquanto te espero... – Ele falou contra os lábios dela e Sam suspirou, assentindo.
Ela continuou focada em terminar o café da manhã, um pouco distraída depois do beijo, sabendo que ele tinha feito de propósito, mas se ela continuasse pensando muito, poderia queimar a panqueca.
Não demorou tanto tempo quando ela finalmente acabou, encontrando bancada arrumada com tudo o que ela tinha preparado, faltando apenas as panquecas, que ela colocou em cima assim que terminou.
Sebastian a puxou para sentar-se em seu colo enquanto bebia um pouco do café, colocando sua mão na cintura dela e por baixo da blusa para acariciá-la. Sam colocou um pouco de seu suco no copo e depois pegou uma panqueca em formato de coração, utilizando da calda de caramelo para escrever “eu te amo” e entregando em seguida para Sebastian, que depositou um beijo no ombro dela.
— Obrigada, querida... – Ele riu fraco. — Eu amo você também...
Sam pegou sua tigela com a salada de frutas, saboreando cada fruta e vendo Sebastian pegar outra panqueca, usando a calda para escrever. Ela pensou que ele estava escrevendo que a amava, mas foi surpreendida quando ele finalizou sorrindo para ela e ela viu que ele tinha escrito “eu amo os seus...” e desenho de dois seios. Ela gargalhou quando viu a obra-prima dele, dando um tapa de leve no peitoral dele.
— Quantos anos você tem mesmo? – Ela perguntou rindo.
— Você não pode me culpar por amá-los. – Ele respondeu rindo e depositando um beijo na região dos seios dela por cima da blusa.
— Esse é o preço que eu pago por querer ser romântica... – Sam brincou, levando sua mão até o cabelo dele, fazendo carinho. — Então, o que faremos hoje?
— O que você quiser... Mas a noite eu tenho meus planos...
— E eu posso saber quais são?
— Nós iremos jantar fora e depois te levarei em um lugar que não posso contar...
— Não me parece muito justo... O que eu devo vestir?
— Não se preocupe com isso, eu sei que é difícil, mas até se você vestir um saco de batata, você vai continuar sendo a mulher mais linda... – Ele deu um beijo na bochecha dela, o que a fez sorrir. — Mas agora... Eu me lembro que me prometeram uma outra refeição após o café da manhã e como eu terminei de comer... – Sebastian deu um sorriso malicioso e Sam riu.
— Mas eu não terminei o meu... – Ela tentou protestar, mas ele já estava de pé com ela em seu colo. — Sebastian! – Sam falou rindo, enquanto ele começava a andar com ela. — Vai encher de formiga nas panquecas... E vai ficar uma bagunça... – Ela continuou rindo da pressa de seu namorado e eles já estavam fora da cozinha, com os braços dela envolta do pescoço dele para que não caísse.
— Eu te garanto que não será só a bancada que vai ficar uma bagunça. – Sebastian falou com sua voz rouca e depositou um beijo no pescoço de Sam.
— Eu te odeio... – Ela falou rindo, se ajeitando no colo dele.
— Tenho certeza de que não vai ser ódio o sentimento que você vai ter quanto estiver debaixo de mim...
O comentário dele a deixou boquiaberta por não esperar aquilo. Sam deu um leve tapa na bochecha dele, que o fez parar de andar e olhar sério para ela. Samantha não sabia se tinha cruzado algum limite devido a reação dele que parecia estar realmente chateado e foi quando ela notou o tom de azul nos olhos de Sebastian ficarem mais escuros enquanto a olhava, fazendo ela respirar fundo.
— Eu ia ser bom, mas agora querida, você vai precisar ser punida...
Ele deu um sorriso malicioso antes de correr com ela até o quarto e fechando a porta antes de os deitarem na cama em uma pressa para retirar suas roupas, e passarem a manhã ocupados um com o outro.
(...)
Samantha estava saindo do banho quando encontrou uma bolsa na cama. Ela a abriu com o pensamento de que Sebastian teria colocado para ela, mesmo sem tê-la informado. Ela retirou a peça que estava dentro dela, vendo um vestido midi preto com mangas, ela o vestiu, se olhando no espelho e vendo que tinha encaixado perfeitamente em seu corpo, o que a fez sorrir por Sebastian ter acertado na escolha de vestido e do tamanho.
— Aparentemente eu tenho um bom olho... – Sebastian falou enquanto estava parado no batente da porta. — Você gostou? – Ele caminhou até ela, os olhando no espelho.
— Sim, eu amei... – Sam levou a mão até o pescoço dele, sorrindo para ele pelo espelho. — Apesar de não precisar...
— Foi você quem disse que aceitaria presentes no dia de São Valentim...
— Mas eu fico sem graça porque não comprei nada...
— Você não precisa se preocupar, você é meu maior presente... – Ele disse a olhando e a viu revirar os olhos rindo. Sam ficou de frente pra ele, o olhando nos olhos. — Eu sou sincero quando digo isso, ok? Não precisa se preocupar... – O mais velho levou as mãos até o rosto de Sam, usando o polegar para acariciar suas bochechas. — Estar com você é meu maior presente e esse vestido é uma forma de agradecer por todo o apoio que você me dá... – Ele beijou a testa dela antes de descer para a ponta do nariz e levar os lábios até os dela, dando um selinho.
— Eu te amo... – Samantha falou contra os lábios de Sebastian e sorriu.
— Eu também amo você... – Sebastian sorriu, levando as mãos para envolver a cintura dela. Ele olhou para o espelho, sorrindo maliciosamente. — Eu sabia que sua bunda ficaria linda nesse vestido... – Ele apertou cada lado com as mãos.
— Sebastian! – Ela o repreendeu, mas riu.
— Eu juro, querida... Eu tive uma ótima escolha! – Ele beijou a bochecha dela. — Você já está pronta? Podemos ir?
— Sim, eu só preciso me calçar... – Samantha se afastou dele para procurar os saltos pretos e calçá-los.
Ela e Sebastian saíram em seguida, indo até o restaurante que ele tinha reservado para comemorarem a data. Era um restaurante italiano muito chique, tocava uma música ambiente e tinham muitos casais devido a data.
O garçom serviu vinho para eles enquanto esperavam por seus pedidos, eles conversaram tentando não pensar no fato de que no dia seguinte Sam estaria voltando pra Nova York e eles ficariam algumas semanas distantes. O jantar chegou quase trinta minutos depois, seguidos de muita conversa, flertes e vinho.
Eles saíram quando Sebastian viu o horário e percebeu que deveriam estar a caminho do segundo local que ele levaria Samantha. Ele entregou uma venda para que ela colocasse quando entrasse no carro, para que mantivesse sigilo de onde estavam indo. Ela brincou perguntando se Sebastian a estava levando para um motel de BDSM e ele riu, dizendo que era uma boa ideia e que iria anotar a ideia para a próxima vez.
Não demorou muito para chegarem ao local, Sebastian estacionou e ajudou Sam a sair do carro, a segurando enquanto caminhavam para entrar no prédio, tomando cuidado para que ela não tropeçasse nos degraus. Algumas pessoas os olhavam reconhecendo Sebastian e outras estranhavam Samantha estar vendada. E ela já estava agoniada de continuar assim, querendo saber onde estavam. Ele só deixou que ela tirasse as vendas quando a colocou sentada em uma das cadeiras que ele tinha reservado, a ajudando para não bagunçar o cabelo.
Samantha viu a decoração do local com velas artificiais acesas e espalhadas pelo local além de alguns instrumentos de corda posicionados no meio do salão. Ela olhou para seu namorado em um misto de desconfiança e surpresa.
— Vamos assistir a um concerto de música clássica? Apesar de ser bonito, não é um pouco chato? – Ela fez a última pergunta com a voz baixa para que ninguém ouvisse além de Sebastian e ele deu uma risada.
— Não é um simples concerto de música clássica, Sam... – Ele falou com um sorriso fraco e segurou na mão dela. — Você vai gostar...
— Ok, se você diz... – Ela deu um sorriso fraco, ansiosa pra saber o que ouviriam.
Quinze minutos foi o tempo que eles esperaram até todas as luzes desligarem e os instrumentistas seguirem para cada instrumento e se sentarem para tocar. Os primeiros acordes de “Shake It Off” ecoaram no salão e Samantha logo olhou pra Sebastian em choque, não acreditando no que estava ouvindo, enquanto ele sorriu pra ela.
— Surpresa... – Ele sussurrou para ela, beijando a mão que ele segurava.
Ela achou que fosse só coincidência e depois tocaria a música de qualquer outro artista, mas logo “Enchanted” começou em seguida e ela percebeu que estavam em um concerto que tocariam apenas Taylor Swift.
Samantha estava emocionada e sem reação, prestando atenção na apresentação a sua frente, achando a coisa mais linda, e Sebastian a olhava de relance de vez em quando, sorrindo por vê-la daquela forma.
Ele sabia que não importava a idade, ser fã de algo podia mexer com seus sentimentos.
A melodia de “Lover” tocou no salão e Samantha olhou para Sebastian, apertando na mão dele e com um sorriso fraco nos lábios. Ela não sabia como poderia amá-lo mais. Ela queria tanto poder se levantar e dançar aquela música com ele.
O polegar de Sebastian alcançou o rosto de Sam, limpando a lágrima que escorria. Sam apoiou a cabeça no ombro dele, o abraçando em seguida e ele levou o braço ao redor dos ombros dela, fazendo carinho.
Eles assistiram ao concerto até o final, quando as luzes se acenderam e Samantha olhou pra Sebastian com o lápis de olho levemente borrado por conta do choro. Sebastian riu fraco ao vê-la naquela situação e a ajudou a limpar o rosto, depositando um beijo em cada pálpebra, a fazendo sorrir de leve, antes de se levantarem e saírem do prédio.
O casal ficou em silêncio até entrarem no carro, quando Sebastian olhou pra Samantha sentada ao seu lado, esperando por algum comentário.
— Então, o que achou?
— Eu amei, não deveria nem me perguntar isso depois de me ver chorando... – Ela brincou, olhando para ele. — Obrigada... – Sam deu um selinho demorado nele.
— Tudo para te fazer feliz, Sammie... – Ele falou a olhando nos olhos e retribuindo o selinho.
Eles se separaram para que Sebastian pudesse dirigir em direção a casa, Samantha colocou sua mão na coxa dele durante o caminho até chegarem. Assim que entraram, Sam retirou os saltos e Sebastian já estava desabotoando a blusa que usava. Eles caminharam até o quarto quando Samantha pegou na mão dele, o fazendo se virar.
Sam ficou na ponta dos pés para abraçá-lo forte, sentindo seus olhos voltarem a ficar cheios d’agua novamente. Sebastian levou as mãos ao redor do corpo dela, a abraçando também e mantendo o silêncio, até ouvi-la fungar.
— Ei, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou preocupado, se separando dela para olhá-la e levando as mãos ao rosto dela, a vendo negar. — Por que você está chorando? – Ele usou os polegares para limpar as lágrimas.
— É porque eu te amo muito... Eu não acho que eu tenha amado alguém da mesma imensidão que eu amo você... – Ela fungava ao falar. — E acho que ninguém me amou tanto ao ponto de não me julgar por ser fã de alguém mesmo com a idade que eu tenho...
— Tudo o que eu posso dizer é que o azar é deles e sorte a minha que eles nunca foram o suficiente e assim eu posso te amar cada vez mais e sempre o dobro do que os outros já fizeram... – Ele falou a olhando nos olhos e sorrindo, acariciando as bochechas dela. — E não me importo de quem você é fã, eu sempre vou querer te fazer feliz e querer que você esteja feliz... E desde que no final do dia você seja minha fã número 1, eu estou bem...
— Eu sempre serei sua fã número 1, Seb... – Ela falou sorrindo, fazendo com que as lágrimas caíssem pelo rosto. — Muito obrigada por hoje, de verdade... Eu te amo muito... – Ela repetiu “muito” várias vezes enquanto intercalava entre falar e dar alguns selinhos nele.
— Eu te amo muito mais, querida...
Sebastian levou a mão direita pela nuca dela e a mão esquerda até a cintura, dando um selinho demorado antes de aprofundar em um beijo lento e cheio de paixão. Ele levou a mão que estava na nuca dela até o fecho do vestido que ela usava, com cuidado para não o estragar e desceu aos poucos até que ela estivesse apenas com suas roupas íntimas. Ele a pegou no colo e a levou até a cama, sem se desfazer do beijo até que ele precisasse tirar as próprias roupas.
As mãos dele passaram pelo corpo dela, arrancando suspiros durante os beijos que ele intercalava entre os lábios, o pescoço e a clavícula dela. Naquela noite eles fizeram amor sem pressa alguma, mesmo que tivessem poucas horas até o horário da viagem de Samantha de volta para Nova York.
Tudo o que ambos queriam era aproveitar o toque um do outro e memorizar cada detalhe que eles já conheciam tão bem.
(...)
A manhã de terça-feira chegou e o alarme no celular de Sam tocou às 9 horas, a fazendo resmungar enquanto acordava. Ela o desligou, mas continuou deitada e sentindo os braços de Sebastian a envolverem.
Ela tinha um voo ao meio-dia, mas tudo o que ela queria era continuar deitada e enrolada nos braços de seu namorado. Se ela não amasse seu emprego, ela o largaria e trabalharia apenas para Sebastian, mas ela não podia fazer isso.
Sebastian se mexeu na cama, se aconchegando mais ao corpo dela, não querendo abrir os olhos.
— Temos que nos levantar? – Ele perguntou com a voz rouca de sono e Sam suspirou.
— Infelizmente...
— Eu acho que fiquei mal-acostumado, não quero que você vá... – Ele falou um pouco manhoso, o que fez Samantha rir fraco e levar a mão até o cabelo dele, fazendo carinho.
— Eu também não quero, mas preciso... – Sam depositou um beijo na testa dele antes de se levantar, enrolada no lençol. — Tente dormir mais um pouco, eu vou tomar banho e te chamo quando o café estiver pronto...
Ela ouviu algo como um “sim” e saiu devagar da cama para não o atrapalhar a pegar no sono novamente. Ela procurou uma roupa em sua mala para usar no aeroporto e seguiu em direção ao banheiro, tomando um breve banho e se vestindo assim que saiu. Ela preparou um café da manhã rápido para que ela e Sebastian tomassem antes de partirem para o aeroporto e depois foi acordá-lo para compartilharem a refeição pela última vez durante as próximas semanas.
Eles saíram da casa por volta das onze horas, seguindo em direção ao aeroporto em uma viagem que durou menos de 30 minutos. Samantha fez o check-in assim que chegaram e eles aguardaram chamar o voo.
Quando os números foram ditos pelo autofalante do aeroporto, o casal caminhou em direção ao portão de embarque, parando um pouco distante para que pudessem se despedir sem ter gente por perto.
— Me avisa quando chegar, ok? E diga a Josie que você só está de volta por um breve período... – Ele disse brincando e a abraçou.
— Pode deixar. – Ela o abraçou de volta. — Tenta não se meter em confusão e se cuida...
— Eu tentarei o meu melhor... Te vejo em 2 semanas?
— Só não me verá se me demitir... – A morena brincou.
O voo dela mais uma vez foi chamado, os apressando para que se despedissem.
— Eu amo você... – Os dois falaram ao mesmo tempo antes de juntarem os lábios em um selinho demorado.
Samantha precisou se afastar antes que perdesse o voo, com pesar no coração.
— Te vejo em duas semanas... – Ela disse antes de caminhar em direção ao portão e acenando para ele quando passou, seguindo até o corredor para embarcar.
Sebastian sentiu um sentimento estranho no peito, compreendendo como sua namorada se sentia toda vez que ele precisava partir e ela tinha que vê-lo passar pelo mesmo portão que ela passava agora.
Os próximos dias sem ela seriam necessários para que ele focasse e botasse os planos em prática, para que da próxima vez que eles tivessem que se separar, ele não precisasse mais chamá-la de namorada. E sim de noiva.
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 16)
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O período entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro tinha sido a de maior correria. Sebastian começou a ter as entrevistas relacionadas a Pam & Tommy, enquanto Samantha estava compromissada com as roupas que ele usaria em cada aparição e com o trabalho na revista.
Eles ficaram gratos quando o final de semana chegou e não precisariam pensar em trabalhos e poderiam aproveitar um tempo juntos, sem decisões de roupas e com disponibilidade para dormirem até mais tarde. Eles aproveitaram o final de semana para darem algumas voltas pela cidade, irem a museus, fazer piquenique no parque e assistirem filmes à noite.
Samantha estava fazendo pipoca enquanto Sebastian procurava por algo para assistirem. Estava difícil de achar algo que ambos não tivessem visto e que pudesse interessar aos dois. Sam voltou para a sala com o pote cheio de pipoca e com refrigerante para beberem.
— Não encontrou nada ainda?
— Não. Está difícil de encontrar algo... – Sebastian falou colocando o controle no sofá e pegando um pouco da pipoca.
— Ok, deixa eu procurar agora...
— Não, nem pensar, você vai querer colocar em show de Taylor Swift. – O comentário dele fez Samantha rir.
— Não vou, eu prometo... – Ela falou rindo e pegando o controle, procurando algo e uma luzinha surgiu na sua cabeça. — Ok, já sei... Vou colocar só apenas na melhor comédia romântica do mundo e que é uma pena que você nunca tenha visto...
Sebastian arqueou sua sobrancelha para ela e bebendo o refrigerante, voltando a olhar para a TV e vendo o que Sam estava escrevendo na barra de pesquisa. Todas as letras direcionaram aos 4 filmes que Sebastian nunca tinha visto em toda a sua vida: os quatro filmes de Shrek.
— Espero que você goste do que verá a seguir e eu sei que você vai querer maratonar e ver os próximos... – Ela sorriu, apertando para começar o primeiro filme, totalmente animada para saber o que Sebastian acharia até o final do filme.
(...)
O primeiro filme acabou e Samantha estava deitada no sofá com Sebastian desde que eles terminaram com as pipocas. Ela o olhou ansiosa para saber a reação dele e mordeu levemente os lábios, esperando pelos comentários.
— Então...
— É um bom filme...
— Bom filme? É uma obra de arte! Estou envergonhada por você! – Ela brincou, se sentando novamente no sofá. — Pelo menos você se arrepende de não ter visto antes?
— Um pouco...
— Ótimo... Podemos ver o segundo hoje e os outros dois amanhã? O que acha? – Ela o olhou esperando por uma resposta positiva e Sebastian não tinha como dizer não.
— Ok, vamos ver o segundo.
Samantha sorriu, colocando o segundo e voltando a se aconchegar em Sebastian enquanto assistiam ao segundo filme.
(...)
O primeiro dia de fevereiro foi o dia da entrevista com o Jimmy Kimmel e o casal tinha decidido que Sebastian usaria um terno vermelho com uma blusa de couro ocre.
Era divertido todo o processo de construção dos looks que Sebastian vestiria porque eles sempre conversavam durante a decisão e Samantha sempre o deixava falar o que queria ou o que passava na cabeça dele, e se ela não concordava muito, eles tentavam achar um meio termo, mas sempre prezando que Sebastian estivesse confortável ou gostasse das ideias.
E no fundo ele sabia que Samantha nunca o deixaria vestir algo que pudesse ficar estranho nele.
Sam terminou de arrumá-lo para ir até o estúdio, sorrindo quando ele ficou pronto. Ele perguntou se ela gostaria de ir, mas ela preferiu continuar em casa, esperando por ele e assistir a entrevista de casa, pronta para ver os três episódios que lançariam meia noite.
O motorista chegou e Samantha se despediu de Sebastian dizendo que tudo ia dar certo e que ela ia arrasar no programa, dando um beijo rápido para que ele pudesse sair. Quando Sebastian entrou no carro, Sam acenou para ele antes que ele partisse em direção ao estúdio.
(...)
Sebastian chegou na casa alguns minutos antes do programa começar, encontrando Sam na cozinha fazendo pipoca.
— Ei, amor... Como foi lá? ‐ Sam perguntou sorridente, retirando a pipoca da panela e colocando no pote.
— Foi bom, eu acho... - Sebastian falou enquanto começava a retirar o paletó e abrir os botões da blusa.
— Alguma coisa aconteceu? - Ela perguntou estranhando.
— Não, foi tudo bem... Só muito tempo sem aparecer ao vivo e aquele nervosismo, sabe? - Sam assentiu e deu um selinho nele.
— Mas tenho certeza de que foi tudo bem... O que acha de ir tomar banho e depois a gente assiste a entrevista e vemos os três episódios? ‐ Ela sorriu fraco, começando a abrir os restantes dos botões da camisa dele.
— Nós vamos tomar banho ou...? - Ele sorriu de lado e Sam riu.
— Não, você vai sozinho... Senão a gente nunca vai sair de lá.
— Por que nunca sairemos de lá? - Sebastian arqueou a sobrancelha enquanto a olhava.
— Porque você não sabe se comportar e nunca é só um banho... - Sam falou rindo, tirando a blusa dele.
— Eu sei me comportar... Mas nem sempre eu quero... - Ele diminuiu o tom de sua voz e levou as mãos até a cintura de Samantha, acariciando com o polegar debaixo da blusa que ela usava. — Vamos?
Sebastian sussurrou e seus olhos estavam mudando para um tom mais escuro, logo vendo o corpo de Sam se arrepiar conforme ele subia os carinhos pelas costas dela. Ele a aproximou de seu corpo, depositando alguns beijos em seu pescoço, começando a tirar lentamente a blusa dela.
Samantha levou uma de suas mãos até o rosto dele, fazendo com que ele a olhasse e pudesse aproximar os lábios dos dela.
Ele fechou os olhos, esperando pelo beijo de sua namorada, sorrindo levemente com o selinho que ela lhe dera.
— Não. - Sam falou e Sebastian abriu os olhos, atônito.
— O que? - O mais velho perguntou confuso e sem reação depois do que estava acontecendo.
— Tome seu banho e eu estarei aqui quando voltar. - Sam se afastou, com um sorriso no rosto e querendo rir da cara de perdido que ele fazia.
Sebastian tentou retrucar, mas sabia que ela não ia acompanhá-lo. Nem tentar seduzi-la tinha funcionado.
— Isso foi golpe baixo, Samantha Lynn Young! - Ele falou enquanto se afastava, ouvindo as risadas de Sam até chegar no quarto e tomar seu banho.
(...)
Eles ficaram assistindo a entrevista juntos, Samantha em choque em como o entrevistador não tinha sido tão respeitoso sobre o assunto, como deveria ser.
Quando a entrevista acabou, já eram meia noite e os três episódios iniciais da série já tinham sido lançados. Sebastian colocou para que pudessem assistir, Samantha fazendo questão de rever o primeiro antes de ver os outros.
Tinha sido divertido de assistir os episódios. Sam sempre fazendo comentários sobre cada cena que ela achava necessária falar, além das risadas e dos momentos um pouco constrangedores em que ela sabia que seu rosto estava vermelho e Sebastian a olhava para ver sua reação.
Ela já sabia sobre a tão falada cena da conversa de Tommy com seu membro. Sebastian a contou na época das gravações sobre e ela achou que fosse mentira ou que cortariam na edição final, mas as críticas começaram a falar sobre e quando a cena veio, ela não sabia como reagir.
— Então é isso o que vocês fazem depois da primeira noite de sexo? - Sam brincou, o olhando.
— Não... Quer dizer, eu nunca fiz. - Sebastian falou rindo e Samantha arqueou a sobrancelha.
— Nunca fez? Nossa, agora eu estou desapontada! Você não me ama o suficiente? ‐ Ela fingiu estar desapontada, colocando a mão no peito.
— É isso o que provaria meu amor por você? Ok, na próxima vez eu faço isso... - Sebastian brincou e beijou o topo da cabeça dela, ouvindo Samantha rir, e voltando o foco para a tela da TV.
Apesar das cenas divertidas e que arrancaram algumas risadas leves de Sam, tiveram cenas que a fizeram ficam pensativa. O pedido de casamento, a cerimônia na praia e todas as tentativas de gravidez até finalmente acontecer, deixaram Sam pensar como seria se fosse com eles ou quando aconteceria.
Já eram quase três da manhã quando eles terminaram de ver os três episódios. Samantha se virou no sofá para olhar Sebastian com um sorriso no rosto.
— Foi muito bom... Eu não vou me cansar de dizer que você estava perfeito... E eu estou muito orgulhosa... - Sam falou enquanto o acariciava o rosto dele.
— Muito obrigado, de verdade... - Sebastian deu um sorriso fraco, beijando a palma da mão dela. — Uma parte de mim está preocupada... É uma série muito complexa, provavelmente nem todo mundo vai apoiar e eu estou um pouco preocupado que vejam de forma contrária a ideia do que a gente quis passar, sabe? - Sebastian suspirou, desabafando sobre o que se passava em sua cabeça. — Algumas entrevistas as vezes são invasivas e um pouco desrespeitosas sobre o assunto... E parece que tem uma pressão para que seja falado algo que possa prejudicar... É frustrante e angustiante...
Samantha suspirou e assentiu, mostrando a ele que compreendia o que ele dizia.
— Tudo o que tenho para dizer é que você só precisa ser verdadeiro no que diz... Eu imagino que deva ser chato ter essa pressão de que esperam algum erro seu, mas quando acontecer algo que você sabe que tem esse intuito, desconversa ou dá um corte... Você fez isso hoje na entrevista... – Sam deu um sorriso fraco, pegando a mão dele e depositando um beijo. — Você vai se sair bem nas entrevistas, tenho certeza... – Ela sorriu, bocejando logo em seguida.
— Acho que deveríamos ir dormir agora...
Sebastian sorriu fraco e beijou o topo da cabeça de Samantha antes que se levantassem e fossem para o quarto.
(...)
— Ei querida, você já está pronta? — Sebastian perguntou pela porta do banheiro. O elenco de Pam & Tommy tinha marcado de comemorar o lançamento da série em um bar karaoke e já estava quase na hora.
— Sim, só mais 5 minutos... – Sam falou enquanto terminava de ajeitar o cabelo e passava sua maquiagem leve.
Sebastian voltou a se sentar na cama, mexendo no celular e esperando. Sam saiu do banheiro arrumada e com um sorriso no rosto.
— Pronto, podemos ir agora! - Ela pegou sua bolsa, colocando seus pertences.
Sebastian se levantou, guardando o celular no bolso e indo beijar Samantha em uma de suas têmporas.
— Estou indo para o carro, não demora hein... - Ele se afasta e Sam assente, o vendo ir.
Ela checou a casa toda para conferir se estava tudo certo e desligado da tomada antes de ir até a garagem, encontrando Sebastian já dentro do carro. Ele começou a dirigir em direção ao local conforme o gps informava e Sam controlava a música no carro.
— Eu estava pensando... O que acha de irmos para Santa Mônica no final de semana? – Ele perguntou enquanto a olhava, aproveitando o sinal fechado. — Nenhum dos dois tem trabalhos e será nosso último final de semana juntos em Los Angeles...
— Sim, podemos ir... Não é tão longe e podemos aproveitar os últimos dias... – Sam falou com um sorriso.
— Ok, amanhã eu verei algum lugar para ficarmos...
Sebastian dirigiu por mais alguns minutos até parar em frente ao bar combinado. Ele e Samantha saíram do carro e entraram no local, já encontrando Lily e Seth esperando por eles.
Tinha sido um início de encontro tímido, Samantha tentava interagir, encontrando formas de não parecer que estava tentando entrevistá-los e sim manter uma conversa, mas a maioria das interações eram sempre entre o trio de atores, enquanto ela apenas sorria e acenava, uma parte dela sentindo que talvez ela pudesse ter ficado em casa.
Tudo o que ela podia fazer quando não se encaixava no assunto era olhar em direção ao karaokê e prestar atenção nas pessoas cantando.
Mas tudo mudou quando Lily puxou assunto sobre o trabalho de Samantha, já sabendo que ela estava acompanhando Sebastian não apenas como namorada. Ela explicou que trabalhava em uma revista em Nova York e a situação que a sua chefe a colocou para que pudesse trabalhar a distância e estar em Los Angeles.
Sebastian informou que iria ao banheiro e Seth tinha ido até o bar, deixando as duas mulheres sozinhas na mesa.
— Sabe, é bom finalmente poder colocar um rosto em você... – Lily falou, bebendo seu drink e Samantha a olhou confusa. — Na época da gravação, eu lembro que vi ele tirando várias fotos e uma das vezes ele me contou sobre vocês...
— Ele contou? – Sam perguntou surpresa. Sebastian nunca tinha contado a ela sobre esse acontecimento.
— Sim, eu brinquei sobre o porquê ele sempre tirava as fotos e nunca postava, então ele contou... E eu entendi o motivo de ser escondido... Infelizmente a gente sofre com a falta de privacidade e imagino como deve ter sido difícil para manter em segredo... Ao mesmo tempo que me pergunto como conseguiram por tanto tempo... – Lily riu, acompanhada de Sam que assentia.
— Eu também me pergunto como, mas acho que a quantidade de trabalhos que ele teve naquele período foi o que facilitou... — Sam bebeu seu drink rosa e pensou. — Mas toda vez que ele estava de volta, era uma grande missão manter em sigilo... Apesar de ser um pouco divertido. – Sam riu. — Teve uma vez que eu vim para cá e aproveitava quando ele não gravava.
— Sério? Uma pena que ele não pôde nos apresentar antes...
— Sim, totalmente...
Samantha sorriu, bebendo seu drink mais uma vez. Ela estava tentando ser o mais nutra possível, apesar de querer conversar sobre Mamma Mia e dizer à Lily que foi maravilhoso vê-la em um dos filmes favoritos dela. E principalmente, uma parte dela se sentia estúpida de quando se sentiu enciumada sobre a relação entre a mulher a sua frente e Sebastian. Como era difícil lidar com pensamentos e comentários que a ajudaram a se sabotar.
A mesa estava completa novamente e Sebastian tinha pegado mais um drink para Samantha, ele não poderia beber, porque estava dirigindo, mas nada a impediria.
A mais nova olhou algumas vezes para o palco, vendo as pessoas se divertindo enquanto cantavam. Fazia bastante tempo desde a última vez que ela tinha ido em um, então suas diversões eram quando cantava em casa.
— Você deveria cantar... – Lily a tirou do transe.
— Hm, não... Eu não sou boa nisso...
— E alguém é? – Sam riu com a pergunta dela e assentiu em concordância.
— Ela está sendo tímida, ela ama karaokês... – Sebastian falou, denunciando a namorada. — Você deveria ir, amor... – Ele segurou a mão dela, fazendo carinho.
— Eu não sei...
— Bem, se você não vai, eu vou. – Seth falou se levantando da mesa e seguindo até o palco do karaokê e escolhendo uma música dos anos 80 para cantar com o maior fervor.
O trio na mesa assistiu a apresentação de Seth, cantando junto pela animação da música. Samantha estava entretida e nem percebeu quando Sebastian pediu alguns drinks por ela, só notando quando tinham vários copos na mesa.
— Quando que esses copos surgiram aqui? – Sam perguntou rindo e pegando um para beber.
— Eu sei que você quer ir, mas está sem coragem, e para provar que sou um bom namorado...
— Vai provar que é um bom namorado me embebedando? – Sam arqueou a sobrancelha e riu. — Obrigada... – Ela levou o drink em seus lábios, sentindo o doce da bebida.
A mesa estava completa novamente e Sam já tinha bebido alguns drinks, se sentindo um pouco mais leve, praticamente pronta para subir no palco e escolher uma música para cantar. Ela informou que ia cantar e Lily falou que ia com ela, dizendo que tinha uma ideia de música, e Sam não se importou.
Ela não iria negar a oportunidade de cantar com Lily, mesmo que talvez passasse um pouco de vergonha.
Lily informou ao responsável do karaokê qual música cantariam enquanto Sam pegava os microfones, logo entregando para mais velha. Quando a melodia de “Say You’ll Be There” das Spice Girls começou a tocar, Sam olhou boquiaberta para Lily pela escolha de música, muito animada para começar a cantar.
Se tivessem contado a ela, na época que assistiu o segundo filme de Mamma Mia, que um dia ela estaria cantando Spice Girls com Lily James, ela acharia que a pessoa estava querendo pregar uma peça nela.
Sebastian assistia a performance das meninas com os olhos brilhando em olhar para Sam. Ele tinha certeza que apesar de ela não contar para ele, ela sentia um pouco a falta de poder interagir com suas amigas, não apenas Josie. E Lily tinha sido a única interação feminina que Sam teve durante esse quase um mês em Los Angeles.
A apresentação delas terminou e as duas voltaram para a mesa, muito animadas. Sebastian e Seth elogiaram elas que agradeceram. Sam bebeu mais alguns drinks, sentindo um pouco da adrenalina da apresentação correndo pelo seu corpo e querendo cantar de novo. Ela esperou mais um tempo, continuando a beber e a interagir, se sentindo muito mais solta do que no início, o que fez Sebastian ficar preocupado, principalmente por ter sido ele quem a influenciou para beber.
Nesse meio tempo, Sebastian subiu ao palco pra cantar “Movin’ Out”, como um bom fã de Billy Joel, e Samantha ficou gritando e agindo como uma fangirl — o que ela realmente era. Ele voltou para mesa, sendo recebido por elogios de seus amigos e carinhos de Sam.
Minutos depois, Samantha se levantou para cantar, prometendo que estava bem e caminhou até o palco, informando ao rapaz o que cantaria e ficou esperando a música começar. As batidas de “Holding Out For A Hero” começaram a tocar e a animação de Sam não podia ser contida, dando tudo de si enquanto cantava, criando coreografias que faziam sentido para a cabeça dela e eram aceitáveis para quem já tinha bebido 6 drinks.
Quando acabou, ela voltou para a mesa, com a respiração pesada e olhos brilhando. Ela poderia fazer isso sempre que pudesse. Sam ia pedir mais uma bebida, porém Sebastian a impediu, dizendo que ela já tinha atingido a cota dela.
Os quatro decidiram ir embora quando eram quase uma hora da manhã, o trio de atores teriam entrevistas na tarde de quinta e precisariam estar dispostos. Seth e Lily disseram que tinha sido ótimo conhecer Sam e ela apenas concordava, tentando entender o que de fato eles diziam.
Sebastian a levou até o carro, a colocando com cuidado no banco do passageiro, junto com o cinto de segurança. Ele entrou no lado do motorista, checando sua namorada antes de começar a dirigir de volta para a casa. Diferente do que ele achava, Sam estava mais acordada do que nunca, muito empolgada com a noite que tiveram e aumentando o volume do rádio e cantando junto com o cantor que tocava, sentindo como se não tivesse saído do karaokê.
Eles chegaram na casa e Sebastian a ajudou a sair do carro, enquanto ela tagarelava e ele tentava acompanhar o ritmo de suas falas, apesar de saber que no dia seguinte ela esqueceria de tudo o que estava falando, devido a quantidade de bebidas que ela tinha ingerido.
— Foi tão bom... Eu amo me divertir assim... – Sam falou enquanto entrava na casa com ajuda de Sebastian e riu. — Eu deveria falar com as minhas amigas para fazermos isso novamente... – Sebastian se abaixou para ajudar a tirar os sapatos dela, a ouvindo falar. — As vezes parece que eu não me divirto assim faz tempos... Sempre é o trabalho e mal consigo sair com minhas amigas... – Ela reclamou e levou a mão até o cabelo de Sebastian, que continuava ajudando a tirar seus sapatos, e acariciou, sorrindo de lado com os pensamentos que surgirem em sua mente, a fazendo desfocar. — Eu amo quando tenho essa visão de você... Podíamos fazer algo, não? – Ela falou maliciosamente, vendo Sebastian se levantar.
— E iremos... – Sebastian disse e o sorriso malicioso aumentou mais no rosto de Sam. — Eu vou te ajudar a trocar de roupa e tirar sua maquiagem antes que você durma! – Ele sorriu e ouviu Sam bufar.
— Isso não é divertido... – A morena reclamou enquanto seguia até o quarto com Sebastian ao seu lado.
— Me desculpa por ser o namorado responsável agora...
Sebastian pegou a toalha de Sam antes de ir para o banheiro com ela e ajudá-la a tirar a roupa, que reclamava um pouco do frio. Ele a colocou debaixo do chuveiro com a água morna batendo no corpo dela para que não corresse o risco de pegar um resfriado se tivesse contato com a água gelada, e a ajudando com o banho, não se importando com suas roupas começarem a ficar molhadas.
Depois de dez minutos, Sebastian a retirou do chuveiro, a envolvendo com a toalha e começou a se despir para que não molhasse o quarto quando fosse pegar as roupas de Sam, se colocando no roupão felpudo branco dele.
— Eu vou pegar as suas roupas e você promete que vai ficar quietinha aqui, sem sair do lugar, certo? – Sebastian falou com ela como se estivesse conversando com uma criança e depois um pouco de demora viu Sam assentir. — Ok, não vou demorar, então não se mexa...
Ele saiu do banheiro, indo pegar o pijama dela e sua calça, voltando para o cômodo e encontrando a namorada parada no mesmo lugar. E mais uma vez ele a ajudou, a vestindo e a segurando para que não caísse. Ele também se trocou, não deixando de receber um elogio de Samantha dizendo como ele era o homem mais gostoso do mundo, o fazendo rir.
Isso o fez pensar se ela pensava o mesmo quando estava sóbria.
Ele preparou a escova de dentes para que ela pudesse escovar os dentes enquanto ele escovava seu próprio dente e pegava o algodão e o demaquilante para ajudar a tirar a maquiagem de Sam. Sebastian a esperou terminar de escovar os dentes para poder passar o produto no rosto dela, sendo delicado para que não a machucasse.
— Eu tenho que dizer algo... – Sam falou muito séria e Sebastian a olhou, esperando que ela prosseguisse. — Eu tenho que dizer que eu estou muito orgulhosa... Você não faz ideia... – Era como se o cérebro de Samantha estava lento e ela o acompanhasse no raciocínio, o que fez Sebastian achar fofo. — Você... Mereço todos os prêmios de melhor ator... Você merece o mundo... – Ela segurou o rosto dele e sorriu, o que o fez parar o que estava fazendo por um tempo. — Talvez eu... Possa te dar o mundo, não deve ser tão caro, certo? E você vai gostar, porque você ama tudo do espaço...
— Sim, eu amo... – Ele respondeu rindo, se divertindo um pouco com o momento embriagado de sua namorada.
— E eu amo você... – Sam sorri parecendo uma criança, e cutucando a bochecha dele com seu dedo indicador. — Eu amo você em todas os idiomas... Te iubesc, yo te amo, je t’aime... – Sam fez uma pausa enquanto Sebastian a olhava curioso. — Eu não lembro como se fala “eu te amo” em italiano... – Ela riu e sentiu seu namorado beijar o topo de sua cabeça.
— Eu também amo você, em todos os idiomas. – Ele sussurrou contra a testa dela e se afastou, jogando fora o algodão no lixo, logo se voltando para ela. – Você consegue voltar para o quarto sozinha ou quer ajuda?
— Você pode me ajudar?
Sebastian assentiu, rindo e a levou para o quarto, a ajudando a deitar na cama. Ele ia se afastar para poder colocar suas roupas para secar, mas sentiu a mão de Samantha em seu pulso e logo ela pediu para que ele ficasse deitado com ela.
Eles se ajeitaram na cama, Samantha abraçada ao corpo dele, respirando tranquilamente e prestes a pegar no sono. A exaustão surgiu em Sebastian e ele se preparou para fechar os olhos quando foi interrompido por uma Samantha falante.
— Sabe... Eu acho que... – A mais nova olhou para ele, com um sorriso de leve nos lábios. — Deveríamos nos casar... – Ela falou tranquilamente e Sebastian ficou surpreso, era a primeira vez que o assunto definitivamente surgia, apesar de ela estar bêbada. — Porque eu te amo e quero estar com você até meu último dia... – Sam mordeu o lábio inferior, o olhando ansiosa, como se ela tivesse plena convicção do que falava.
— Então você está me propondo? – Sebastian brincou.
— Se você aceitar, sim... Eu só não tenho o anel, mas eu posso me ajoelhar se você quiser... – Sam riu e beijou os lábios de Sebastian com um selinho demorado.
Ele riu com a atitude dela e beijou o topo da cabeça de sua namorada, a abraçando.
— Quando você estiver sóbria amanhã, a gente conversa sobre isso...
Ele disse baixo e a viu assentir antes de se aconchegar nele mais uma vez, e em poucos minutos, Sam já estava dormindo. Enquanto ele ficou acordado, pensando no que ela tinha dito.
Será que já estava na hora dele finalmente colocar um anel no dedo anelar esquerdo de Samantha e dar a ela seu sobrenome?
(...)
Acordar no dia seguinte tinha sido a pior coisa para Samantha.
A dor de cabeça era tanta e tudo o que ela queria era continuar no quarto escuro pelo resto do dia. Ela olhou para o lado, não encontrando Sebastian ao lado dela, a fazendo suspirar e esperar um tempo antes de se levantar.
O barulho de descarga veio do banheiro e minutos depois Sebastian surgiu no quarto, olhando para a namorada semiacordada.
— Bom dia próxima ganhadora do Grammy... – Sebastian brincou e foi até a cama, beijando o topo da cabeça de Sam.
— Bom dia... – Ela falou baixo.
— Muita dor de cabeça? – Ele viu Sam assentir e suspirou. — Já venho...
Sam voltou a fechar os olhos quando Sebastian saiu do quarto, na expectativa de voltar a dormir, mas qualquer barulho fazia a cabeça dela doer, a impossibilitando de conseguir manter os olhos fechados por muito tempo.
Sebastian voltou ao quarto com um remédio, copo d’água e um iogurte para que ela não tomasse o analgésico com o estômago vazio. Ele entregou a ela, a observando comer um pouco e fazendo carinho em seu cabelo.
Após tomar o remédio, Sam se deitou novamente na cama, cobrindo todo o rosto com o cobertor e Sebastian soltou uma risada fraca.
— Vou fazer o café da manhã e trarei aqui no quarto, ok? – Ele falou baixo para não a prejudicar e só escutou um murmúrio como resposta, levando como um sim e indo preparar o café da manhã para eles.
Muitos minutos depois, Sebastian voltou para o quarto com a bandeja do café da manhã deles, colocando no canto da cama antes de chamar Samantha. Ela tinha cochilado e a dor de cabeça estava menos forte que antes. Eles tomaram o café da manhã em silêncio, enquanto o desânimo parecia estar presente no corpo de Sam
Quando os dois terminaram de comer, foi a primeira vez que um deles falou algo depois de dez minutos.
— Se sente melhor?
— Nunca mais me deixe beber daquele jeito... – Sam resmungou.
— Eu farei o meu melhor... Preparada para trabalhar mais tarde? – Sebastian ouviu Sam choramingar e isso o fez rir fraco.
— Se tiver mais remédios, água e um óculos de Sol...
Ela se deitou novamente na cama e Sebastian retirou a bandeja da cama, colocando em cima do sofá que tinha no quarto, logo se deitando ao lado da namorada, fazendo carinho no cabelo dela.
— Eu não paguei nenhum mico ontem, né?
— Depende de que parte você se lembra... – Ele brincou, olhando pra ela.
— Eu lembro de cantar com a Lily... De ver você cantar... De cantar sozinha... – Sam tentava lembrar os acontecimentos em sua cabeça. — Mas eu só não lembro como troquei de roupa...
— Eu te ajudei... Você estava muito agitada, parecia uma criança... — Ele sorriu lembrando. — E tirei sua maquiagem porque sabia que seria o motivo da minha morte se eu não fizesse isso...
— Você é o melhor... – Sam falou com um sorriso fraco no rosto, abraçando Sebastian.
— Mas não teve nenhum mico... Você está segura...
— Bom saber que continuo sensata mesmo bêbada...
— Quer dizer... – Aquelas duas palavras fizeram Samantha arregalar os olhos, com medo do que poderia ter dito. — Sua sorte é que você não fez comentários inapropriados na frente de Lily e de Seth... Mas eu tive que ouvir muita coisa... – Ele deu um sorriso de lado.
— Você está mentindo... Eu não disse nada...
— Você consegue se lembrar de algo? – Ele arqueou a sobrancelha e Sam abriu a boca pra falar, mas não saiu nada. — Então não tem como você saber...
— Então o que eu disse?
— Eu não direi tudo, mas uma das coisas foi que eu era o homem mais gostoso do mundo... – Ele sorriu de lado e Sam deu de ombros.
— Então eu continuo sendo sensata até bêbada... Porque você é o homem mais gostoso do mundo... – Sam falou sorrindo e deu um selinho nele. — O que mais eu disse?
— Nada que você não diga no seu estado sóbrio... Mas teve algo que você disse que eu realmente vou manter guardado...
— Isso não é justo...
— A vida não é justa...
Sebastian pensava no momento em que ela disse sobre eles se casarem e a lembrança o fazia sorrir.
— Um dia você me contará? – Sam o olhou com o queixo apoiado no peito dele.
— Talvez.
Eles se mantiveram acolhidos um no outro por mais um período da manhã antes que Sebastian fosse fazer o almoço e Samantha começasse a separar as coisas que ele usaria na entrevista de hoje, aproveitando que a dor de cabeça tinha passado por um período.
Sam continuou na incógnita do que teria dito que Sebastian não podia contar, enquanto ele começava a planejar em sua cabeça sobre o próximo passo.
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lostdelicatestars · 2 years
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I Know Places - Sebastian Stan Imagine (Parte 15)
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Dia 20 de janeiro tinha sido o dia do Festival Sundance e que Fresh seria mostrado ao público, mas Sebastian não poderia estar presente no evento já que estava em L.A. Ele e Samantha assistiram ao filme juntos pelo computador e logo depois ele teria uma entrevista sobre o processo do filme.
Samantha precisou ter bastante esforço para continuar a assistir, tudo pelo apoio ao namorado, mas ele avisava quando tinha alguma cena que fosse considerada sensível pra ela. E apesar de não ser o tipo de filme que ela estava chegada a assistir, ver o quão bom seu namorado tinha sido era motivo de orgulho.
Quando o filme acabou, Sam deu vários beijos pelo rosto de Sebastian, dizendo a quão orgulhosa ela estava, enquanto ele ria e o rosto dele corava. Ela se afastou para que ele pudesse se preparar para a entrevista que aconteceria em alguns minutos.
Sebastian foi para a sala para poder ficar mais confortável durante a entrevista e ele pediu para que Samantha o fizesse companhia, então ela se sentou do outro lado da sala, o vendo concentrado ao responder às perguntas sobre o filme e fazendo o máximo para ficar quieta e não atrapalhar.
(...)
A manhã de sexta-feira veio com agitação da parte de Samantha. Ela se levantou antes de Sebastian, mesmo com dó de sair da cama enquanto podia ficar abraçada a ele até se cansarem, mas ela queria fazer uma surpresa para ele. Ela faria o café da manhã e levaria para ele na cama.
Ele fazia muito por ela e as vezes Samantha sentia que não retribuía o suficiente, e ela sabia que ele ficaria ansioso para saber sobre as críticas e talvez um café da manhã na cama fosse ajudá-lo.
Ela saiu do quarto com cuidado e indo direto para o banheiro social para fazer sua higiene matinal sem acordá-lo, depois ela foi até a cozinha, começando a preparar o café da manhã.
Em 20 minutos, tudo estava pronto e Sam colocou as coisas na bandeja, caminhando calmamente até o quarto para não deixar nada cair. A bandeja foi colocada na penteadeira do quarto para que ela pudesse acordar Sebastian sem risco de derramar café na cama.
Samantha se sentou ao lado dele que dormia serenamente e depositou alguns beijos pela bochecha dele, enquanto o tentava acordar.
— Ei, Seb... Bom dia... – Sam falou calmamente e Sebastian começou a se mexer na cama, mas mantendo os olhos fechados. — Já são oito e meia... E eu tenho algo para você... – As mãos dela subiram até o cabelo dele, fazendo carinho.
— Eu espero que seja você nua... ‐ Ele falou baixo, continuando com os olhos fechados, fazendo Samantha rir.
— Não dessa vez... – Ela beijou o nariz dele. — Eu fiz seu café da manhã...
Sebastian abriu os olhos, dando a chance para que Samantha visse o tom azulado.
— Bom dia... – Ele falou baixo e a olhando.
— Bom dia... – Sam depositou um selinho nos lábios dele. — Se senta, vou trazer a bandeja para cá...
Ela sorriu e se afastou, enquanto Sebastian se ajeitava na cama, mantendo o lençol ao redor da cintura dele. Sam colocou a bandeja na cama para que eles pudessem tomar o café da manhã. Sebastian sorriu ao ver o que sua namorada tinha preparado e olhou para ela, se aproximando para dar um selinho nela, sussurrando um "obrigado" ainda com os lábios colados nos dela. Eles tomaram o café da manhã em silêncio, mas Sam se mantinha inquieta e Sebastian podia notar isso nela, arqueando a sobrancelha.
— Está tudo bem?
— Sim, por que não estaria?
— Eu não sei, me diz você... – Ele bebeu o suco, olhando para ela.
— Ok... É que provavelmente já saíram algumas críticas sobre o filme...
— Sam...
— Eu sei que eu não deveria focar nisso, mas eu tenho bons pressentimentos, ok? – Samantha mordeu o pedaço do pão, o olhando e Sebastian suspirou.
— Ok, leia para mim. – Ele pediu, apesar de estar receoso do que ouviria.
Samantha se levantou da cama, indo pegar o tablet para ter melhor acesso aos sites e para a leitura, se sentando de frente para ele. Ela pesquisou as críticas do filme, se surpreendendo com a porcentagem no Rotten Tomatoes e sorriu para ele.
— Até o momento, temos 85% de aprovação, isso é bom, certo? – Ela procurou pelas reviews de sites, lendo sem dar muita importância para as críticas do filme e focando mais no que falavam sobre a atuação de Sebastian.
Era divertido para ele assistir Samantha empolgada para procurar e ler tudo o que falavam dele, além de toda a emoção de ter grandes sites e críticos o elogiando como um dos melhores trabalhos que ele já tinha feito. Ele estava orgulhoso de si mesmo por toda a sua carreira e pensando no quanto ele conseguiu desde o início até agora.
O transe dos pensamentos dele se desfez quando Samantha o chamou.
— Ok, esse é o último por agora... É da Hollywood Reporter... – Samantha falou enquanto colocava o nome dele na parte de "encontrar na página" e vendo a crítica. — Hm... "Stan dá uma das performances mais impressionantes de sua carreira. Nas primeiras cenas, ele é um protagonista romântico eminentemente razoável, o tipo de cara que você acredita totalmente que poderia conseguir o número de uma garota no supermercado com uma anedota fofa sobre uvas de algodão doce" – Ela faz uma pausa, pensativa. — Eu te dei meu número em um restaurante... – Eles riram e Samantha se ajoelhou, caminhando até ele. — "Mas é quando a verdadeira natureza do personagem é revelada que Stan atinge todo o seu potencial, canalizando Patrick Bateman enquanto dança "Obsession" de Animotion em sua cozinha ou monólogo para um público infelizmente cativo." – Samantha termina, procurando por algo mais que falassem sobre ele, mas não encontra nada e fecha a capa do aparelho, colocando na cômoda. — E acabou. E eu estou muito orgulhosa de você... – Ela dá um sorriso, juntando os lábios nos dele e levando as mãos ao redor do rosto dele. — Você merece o mundo, Seb... – Ela sorri, o olhando nos olhos.
— Muito obrigado por estar aqui... E por acreditar em mim...
— Eu sempre estarei... Por mim, todas as pessoas do mundo saberiam o quão talentoso e dedicado você é... – Samantha o abraçou pelo pescoço e sentiu os braços dele envolverem sua cintura. — Você merece tudo... E eu amo você... – Ela sorriu, depositando um beijo na bochecha dele, se afastando em seguida, vendo os olhos azuis de Sebastian cheios de água. — Ei... O que houve? – O polegar de Samantha passou pela bochecha dele, limpando a lágrima que caia.
— As vezes eu penso... Quão sortudo eu sou por te ter comigo... Você não tem noção do quão feliz e de tudo o que eu sinto por você, Samantha... – Ele levou a mão até o cabelo dela, retirando os fios que caíam da frente e dando um sorriso fraco. — Eu não sei se eu mereço tudo isso, mas eu me sinto grato por ter a chance de ser seu namorado... – Sebastian deu um leve sorriso, fungando enquanto a olhava.
Samantha deu um sorriso fraco, se segurando para não chorar e depositou um beijo no nariz dele, fazendo carinho no cabelo dele. Sebastian voltou a envolver os braços ao redor dela, mas dessa vez a deitou na cama, mantendo o abraço. Eles ficaram abraçados e trocando beijos nos rostos e ombros por alguns minutos, até Samantha quebrar o silêncio com uma lembrança.
— Você lembra... De quando você estava fazendo o teste para o filme e eu te vi fazendo uma dança sensual com uma faca? – Ela lembrou rindo e ouviu a risada de Sebastian.
Era outubro de 2020, Samantha tinha sido liberada de ir para a revista e passara a noite na casa de Sebastian. Ela acordou sentindo a cama vazia e fria, significando que seu namorado já tinha acordado há algum tempo.
Ele já tinha dito que teria um teste para um filme sobre um thriller com romance peculiar, sem entrar em muitos detalhes, então provavelmente a ansiedade para o teste deveria estar a mil.
Samantha olhou no celular que eram dez da manhã e se levantou para ir até o banheiro fazendo sua higiene matinal antes de poder sair do quarto. Assim que ela abriu a porta, o som de uma música ecoou pelos ouvidos dela e ela desceu as escadas, encontrando Sebastian dançando com um facão, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ela queria rir e gravar aquilo para deixar guardado para si, mas ela tinha esquecido o celular no quarto.
Sam pensou que ele estivesse alheio, até que notou o celular posicionado em frente a ele, gravando todos seus movimentos. Ela achou que ele não tinha notado a presença dela, mas ele apontou para ela em um dos momentos enquanto dançava, a fazendo gargalhar e cobrir a boca logo em seguida. Ele continuou dançando por mais algum tempo, sem boina e pegando o facão novamente, fazendo alguns movimentos interessantes, se não fosse pelo objeto que ele segurava.
Samantha nunca tinha o visto dançar, pelo menos não daquela maneira desde que começaram a se conhecer, e mesmo com um mês de namoro, ela achara que ele era tímido para essas coisas. Mas a cena a sua frente mostrava totalmente ao contrário.
A música acabou e logo Sebastian mexeu no celular, provavelmente parando a gravação e Samantha finalmente pôde entrar na cozinha, tentando não rir.
— Eu espero que esse não seja seu conteúdo para o Only Fans... – Ela brincou, se aproximando dele e depositando um beijo na bochecha dele. – Bom dia...
— Bom dia... – Ele riu, a observando enquanto ela preparava o café da manhã para ela. — Eu ia fazer seu café da manhã, mas eu tinha o teste para fazer, então... Sinto muito.
— Está tudo bem, querido... Não sabia que o teste seria agora... – Ela sorriu fraco, bebendo o suco. — Essa dança fazia parte do teste? – Ela arqueou a sobrancelha, com um sorriso no rosto e vendo ele ficando envergonhado.
— Digamos que sim...
— Teste divertido então... Mas com um facão? – Ela riu e Sebastian pegou o saco de pão, preparando um misto quente para ela.
— É para o personagem...Eu juro. – Samantha riu assentindo e o olhando concentrado em fazer o misto para ela.
— E tem notícias de quando vai ter respostas?
— Provavelmente até semana que vem...
— Tenho certeza de que você vai conseguir... Principalmente com essa dancinha sensacional... Como era mesmo? – Ela tentou imitar a remexida na cintura que ele deu enquanto dançava, fazendo Sebastian rir, entregando o misto para ela.
— Quase, acho que você vai precisar de algumas aulas... – Ele brincou, a prendendo contra o balcão.
— Eu tenho certeza que sim... – Ela deu um sorriso de lado, rindo e comendo um pedaço do pão antes de Sebastian roubar um selinho dela.
— Você riu, mas foi aquela dança que me garantiu o papel, sabia?
— Quem não te escalaria depois daquela dança? Estaria totalmente fora de si! - Samantha sorriu e beijou o nariz dele. — Eu estava pensando... E se a gente saísse para almoçar?
— Eu concordo totalmente...
Eles trocaram alguns beijos antes de se levantarem e seguir com a programação de um dia normal da semana, principalmente Samantha que precisava entrar em contato com o pessoal da revista.
(...)
A última semana de janeiro foi totalmente focada no início da divulgação de Pam & Tommy. Dia 25 era o dia da estreia e Samantha estava concentrada totalmente no trabalho com Sebastian, seria a primeira vez de fato que ela estaria totalmente responsável pelo que ele vestiria em um evento importante para ele. Ela tinha feito uma grande pesquisa de campo com os outros eventos que Sebastian participara e como o público, principalmente os fãs, reagiram ou recepcionaram ao look que ele usava, e obviamente conversando com ele sobre o que ele gostaria de vestir ou fosse confortável. E a decisão foi um terno azul acinzentado que daria muito destaque a Sebastian, principalmente a seus olhos e ela sabia que acertaria muito na escolha.
A preparação começou no período da tarde, quando entregaram o terno em mãos e eles foram até o hotel que tinha sido reservado para que ele pudesse se arrumar e as pessoas responsáveis pelo cabelo dele estariam lá. Tinha sido um dia corrido, mas Samantha estava contente por estar ali, trabalhando com o homem que ela amava e por ele ter confiado nela para fazer esse serviço.
Quando a equipe foi embora e Sebastian já estava praticamente vestido, Samantha começou a se arrumar, tentando ser o mais rápido que conseguia já que passariam para buscá-los e não queria ser a responsável pelo atraso. Ela estava passando o batom vermelho quando Sebastian bateu na porta, avisando que o motorista já estava a caminho.
Samantha saiu do banheiro depois de pronta, encontrando Sebastian em pé, se olhando no espelho.
— Melhor que está não fica... – Samantha brincou, atraindo a atenção de Sebastian que a olhou pelo espelho, respirando fundo antes de se virar.
— Uau... Você está belíssima... – Ele falou enquanto a olhava de cima a baixo, aproveitando cada detalhe que o vestido preto fazia questão de marcar. — Vai ser cada vez mais difícil ir aos eventos com você, se continuar se vestindo assim... – Ele se aproximou, a girando e deu um sorriso de lado, totalmente apaixonado. — Talvez você devesse colocar um saco de papel no rosto... – Sebastian brincou se aproximando para beijá-la, mas ela o parou.
— Não aconselho, o batom vai te manchar todo e não vai pegar bem você aparecendo com a boca manchada...
— Eu não vejo problemas se só tem chance de ser você a responsável por isso... – Ele brincou e a abraçou pela cintura. — Tem certeza? Nem um selinho? – Ele a olhou com olhos de cachorrinhos. — Só um...? – Ele levou as mãos ao redor do pescoço dela e segurando o rosto. Samantha queria rir ao mesmo tempo que estava prestes a atender os desejos dele.
— Só um... – Ela falou o olhando e viu um sorriso surgir nos lábios dele, sentindo-o logo nos seus em um selinho demorado. Sebastian afastou um pouco o rosto do dela, a olhando.
— Eu não acho que foi o suficiente... – Antes que Samantha pudesse protestar, ele a beijou novamente, sem aprofundar, e dando outros selinhos nela, o que fizeram com que ela risse e ela finalmente pudesse se afastar.
— Você, senhor Stan, se aproveitou da minha boa vontade... – Ela o olhou, com os lábios manchados de vermelho. — E agora você está parecendo um palhaço... – Ela riu, passando o polegar pelos lábios dele para tirar um pouco do vermelho.
— Esse é o preço que pago por namorar com a mulher mais linda do mundo... – Sebastian desceu as mãos novamente até a cintura dela, fazendo carinho com o polegar.
— Eu vou pegar o lenço umedecido para limpar... – Ela riu, dando um selinho rápido nele e indo até o banheiro para pegar o produto e poder limpar os lábios de Sebastian. — Prontinho... Parece que nada aconteceu...
Ela se afastou para jogar o lenço fora e Sebastian aproveitou para olhar no celular, vendo que o motorista já estava por perto.
— Vamos descer? – Ele se aproximou da cama, pegando o paletó que estava separado para que ele não ficasse usando ainda no hotel e ficasse suado.
Samantha assentiu e pegou sua bolsa, começando a sair do quarto com ele. Eles caminharam pelo corredor e Samantha teve uma ideia.
— Você pode tirar fotos minhas enquanto esperamos pelo elevador? – Sam perguntou cautelosamente já que teria chance de ele recusar para não demorarem tanto, mas o pensamento se dissipou no momento que ela viu o sorriso no rosto dela.
— Quantas você quiser, querida...
Samantha sorriu ao ouvir aquilo e eles pediram o elevador, sabendo que tinham grandes chances de demorar já que eles estavam no último andar. Sebastian tirou várias fotos de Samantha como um namorado muito orgulhoso e que gostaria de botar todas as fotos dela como seu papel de parede. Quando o elevador apitou, informando que estava no andar, eles pararam e seguiram a diante para poderem sair do hotel. Sam deu um selinho como forma de agradecimento pelas fotos e logo Sebastian sentiu o lenço umedecido novamente em seus lábios.
Aparentemente seriam necessários muitos lenços umedecidos para a noite.
(...)
Tinha sido uma grande noite.
Ocorreu todo o momento do red carpet, fotos com o elenco, fotos de Sebastian sozinho e com Samantha, em que ela ainda estava tímida e nervosa, mas ele tentava acalmá-la dizendo coisas entre os dentes para que os fotógrafos não ouvissem ou fazendo carinho nas costas dela com o polegar.
Ele apresentara Samantha para o elenco todo da série antes da exibição do primeiro episódio, no qual eles se sentaram juntos para assistir assim como todos que estavam presentes.
Sam estava se divertindo enquanto assistia ao episódio, apesar de estar um pouco envergonhada, no modo bom, em ver seu namorado daquela forma. Ela o olhou rapidamente com um sorriso leve nos lábios pensando quão diferente ele era do personagem e como isso o fazia ser tão talentoso. Além de toda a transformação.
Quando ele apareceu pela primeira vez, caracterizado de Tommy e usando apenas uma tanga, Samantha se segurou muito para não gargalhar, principalmente lembrando quando Sebastian mandou foto do tal figurino para ela pela primeira vez.
Quando o episódio terminou, ela olhou para Sebastian mais uma vez e dessa vez ele a olhou de volta com um sorriso. Sam levou a mão dele até seus lábios, depositando um beijo no local e sorrindo em seguida. Ela estava feliz e orgulhosa por ele. Como sempre.
Após a exibição, eles conversaram com algumas pessoas até Sebastian ser chamado e Samantha precisar ficar sozinha. Era a noite dele e ela também não queria ficar o prendendo, então ela andou pelo evento por algum tempo, bebendo e comendo o que serviam a ela, aproveitando a música que tocava, enquanto admirava seu namorado comemorando por mais um trabalho bem-sucedido.
Ela mal podia ler as críticas no dia seguinte.
Quando o limite social de Sebastian foi atingido e ele já estava cansado e queria voltar para o hotel, ele procurou por Samantha, a encontrando sentada em uma das cadeiras e olhando pela festa até que o olhar dela encontrou o dele, fazendo com que eles trocassem um sorriso. A morena se levantou, indo até ele e o abraçando pelo pescoço.
— Se divertiu muito por hoje? – Ela perguntou brincando e o olhando.
— Sim, mas agora eu só quero voltar para o hotel pra depois irmos pra casa...
— Está liberado?
— Sim e já até chamei o motorista para nos levar... Ele estará aqui em cinco minutos, então acho melhor começarmos a sair...
Sebastian falou olhando o celular antes de guardar no bolso e voltar a olhar para sua namorada que parecia cansada assim como ele, mas ela trabalhou praticamente o dia todo, tendo que fazer com que tudo ficasse perfeito para ele. Um beijo foi depositado na têmpora dela antes que eles começassem a sair do salão, sendo tocados pelo vento frio da noite de L.A.
Sebastian tirou o paletó, envolvendo Samantha para que ela não sentisse tanto frio e recebeu um sorriso em troca, o motorista já estava aguardando por eles e caminharam para dentro do carro. Sam apoiou a cabeça no ombro dele assim que se sentaram no carro, sentindo a mão dele pegando suas pernas e colocando em cima de seu colo antes dele retirar os sapatos que ela usava, sabendo que usar o salto a noite toda deveria estar matando os pés dela.
O motorista começou a dirigir pelas ruas de Los Angeles, o som do rádio estava baixo, mas no volume suficiente para que eles pudessem ouvir enquanto iam para o hotel. Sebastian começou a fazer carinho no cabelo de Sam, quase a fazendo dormir se não fosse por ele puxando assunto.
— Você ficou sozinha a noite toda? – Ele perguntou, recebendo a atenção dela que o olhou.
— Não... Eu conversei com algumas pessoas que foram convidadas e ficaram elogiando o episódio, e eu precisei ser imparcial, óbvio. – Ela riu e viu um sorriso no rosto dele. — Além das pessoas que elogiaram meu vestido e me perguntaram de onde era, e eu tive que fingir que era meu... E não que a Khloe conseguiu emprestado para mim...
— Acho que temos a funcionária favorita dela...
— Não... Eu não sou a funcionária favorita, eu tenho o mesmo tratamento que todos os outros funcionários, ok? Ela só quis fazer um agrado, principalmente porque poderia chamar a atenção do público para a revista... – Sam deu de ombros.
— Ok... Se você diz... Então ela deve ser muito simpática em querer te emprestar esse vestido... – Sebastian brincou. — Que inclusive, eu poderia comprar pra você... – Ele a olhou e Sam negou com a cabeça.
— Não, não inventa... Não quero você me dando coisas se não for meu aniversário, dia de São Valentim, nosso aniversário de namoro ou Natal... Você não vai ser meu sugar daddy em dias comuns... – Ela brincou, ouvindo Sebastian gargalhar.
— Ok, mas... Eu sou seu cliente, então poderia ser uma forma de pagamento, não acha?
— O que você pensa de mim? – Samantha se fingiu de ofendida e Sebastian riu, dando um selinho de leve nela.
O carro parou e eles perceberam que já estavam em frente ao hotel, agradecendo ao motorista e lhe desejando que tivesse uma boa noite. Eles entraram no local, Samantha sentindo o piso frio contra seus pés, porque ela se recusava a colocar os saltos novamente, enquanto ela esperava Sebastian pedir a chave do quarto para que pudessem subir.
Quando chegaram no quarto, ele a ajudou a retirar a roupa e fez o mesmo em seguida, para que pudessem tomar banho juntos e sentissem a água tocar o corpo deles e o ajudarem a relaxar.
Samantha vestiu se vestiu apenas com a blusa de Sebastian antes de se deitar na cama, ficando ao lado dele que estava apenas com sua cueca. Eles se aconchegaram debaixo dos lençóis e Samantha estava sentindo o corpo exausto, começando a fechar os olhos assim que achou uma boa posição para dormir, mas sendo interrompida por ele.
— Obrigado... – Ele falou baixo e Samantha o olhou. — Eu sei que o dia foi cansativo, mais para você do que para mim, mas você me deixou bonito e esteve lá por mim... E eu peço desculpas por te deixar sozinho... – Sebastian deu um sorriso fraco e sentiu os lábios de Samantha nos dele.
— Eu acho que estou sendo paga para te deixar mais bonito do que já é, não? – Ela riu fraco e levou a mão até a bochecha dele, fazendo carinho. — Eu sempre estarei aqui ou em qualquer lugar por você... E não precisa me pedir desculpas, era o seu dia, eu não queria ficar grudada a você a todo momento, e está tudo bem... Até porque eu sei que no final da noite, eu teria você deitado ao meu lado... Então não teria problemas se as outras pessoas quisessem um pedaço de você, se no final eu te teria inteiro... – Sam riu e deu um beijo no queixo dele, o fazendo sorrir.
— Te iubesc... – Ele sussurrou em romeno para ela, a fazendo sorrir mais ainda, sabendo como ela adorava quando ele falava na língua nativa dele.
— Te iubesc...
Sam o imitou, dando um selinho demorado antes de voltar a se ajeitar na cama e poder dormir, sentindo as mãos dele fazendo carinho em seu corpo, a embalando para pegar no sono.
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