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Calabouço
Confinada em minha solidão, imagino coisas mil,
Mas sinto que mesmo sendo aprisionada minhas palavras voam sobre as mais altas torres e ganham o mundo.
Do calabouço onde estou, viajo mundo afora levando palavras de carinho e amor.
Nas páginas de um livro ainda que velho pelo tempo, elas trazem algum alento.
As letras se amontoam, formam frases e lá se vai meu desabafo viajando de trem ou apé colhendo sorrisos ou lágrimas, mas provocando reações.
Sou apenas uma pessoa que ama mesmo sentindo dor,
Coração sangrando, alma dilacerada, mas nunca, nunca, fracassada.
Escritora e poetisa Luzia Couto
Lei 9610/98
11/01/24
Conceição de Ipanema Minas Gerais Brasil
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