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“Bem... Eu tenho trabalho a fazer.” Lucretia apertou o ombro da garota. “Muita coisa para reconstruir. Você sabe... Thomasz vai ficar ai ainda um bom tempo. Devia ir para casa. Eu peço para ele procurar você mais tarde, se quiser.” A garota voltou a moldar a madeira. Iria começar a construir a parte superior da casa.. 

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“Pois é. Mas não devia subestimá-lo. Thomasz faz umas coisas que ninguém faz.. Ele conseguiu usar a dor que nós o causamos para construir isso. Só Merlin sabe como ele irá se reinventar agora.” Deu de ombros. “Não subestime o Baby Parkinson.” Sorriu.

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“Eu faço comida vegetariana. Você gosta?” Ela perguntou com um sorriso. “Oceana me convenceu a virar.” A garota morena piscou para ela. ��Por favor, Astrid. Vai ser legal. Eu lembro de quando você jovem. Você brilhava como o sol. Era tão cheia de vida. E seu brilho está ofuscado agora. Precisamos mudar isso.” Sorriu.  

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Lucretia sorriu e piscou para ela. “Se você prometer se comportar e ser uma boa garota. E ficar quietinha. Pode ser que TALVEZ. E só talvez... Eu te deite confortavelmente na cama, abra suas pernas e faça esquecer de tudo com a ponta da minha língua.” Lucretia não podia se conter. Ela era uma provocadora natural. “Sou safada mesmo. E com orgulho.” Ela disse rindo. 

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“Tem razão. Romantismo não é nosso forte.” Lucretia disse, claramente maliciosa. “Nem vou dizer qual é nosso forte...”

Arno mordeu o lábio inferior, observando Lucretia. Ela olhava a ruiva de uma maneira tão intensa. Doce e safada ao mesmo tempo. E cheia de paixão. Perguntou-se quanto tempo levaria para que ele e Polly chegassem naquele nível.

“Tudo bem. Eu vou pensar em alguma coisa.” Disse, com um dar de ombros. E então se levantou, sorrindo. Pronto para ir embora. Mas então teve uma última ideia. “Alguma chance de estarem em minha despedida de solteiro?” Perguntou, brincalhão.

Lucretia deu uma risadinha. 

“Quantas pessoas vão estar nessa festança?” 

Arno deu de ombros, pensativo. Olhou para cima. Franziu o cenho, fazendo complicados cálculos matemáticos. Levou quase vinte segundos. “Acho que três... Se vocês aceitarem.” 

Lucretia gargalhou então. “Safado!” Fitou Oceana com uma risadinha.  Curiosíssima para ver o que ela responderia. Afinal sabia que Arno podia estar brincando. Mas que ele com certeza adoraria que aquela ideia se concretizasse, afinal. 

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“Só estou provocando um pouquinho. Não vou fazer nada enquanto você estiver machucada. O que é uma pena. Pois eu gostaria mesmo de te levar para o céu esta noite, ruivinha linda.” Riu ao ter sua bunda apertada pela garota. “Safada.” Sussurrou baixinho, antes de voltar a beijar ela. “Vai negar que estou..?”

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Lucretia negou com a cabeça. “As cicatrizes nunca desaparecem. Nós duas sabemos disso. Mas as vezes.. Mesmo as cicatrizes... Podem compor o quadro. Mesmo as feridas mais profundas... Podem trazer algo bom para o futuro.” Soltou ela. “É uma guerra afinal. Não dá para esperar que tudo vá terminar bem sempre,”

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“Eles não conseguiram matar todos. Mas não sabem disso. Tem uns pirralhos lá embaixo de cagando de medo. E eles não param de chamar Thomasz, Thomasz, Thomasz, como se fosse um mantra.” Lucretia disse com um dar de ombros.

Thomasz passou por Black como se ela não estivesse ali e caminhou para dentro do lugar. A garota, porém, segurou Daisy pelo braço quando ela tentou acompanhá-lo.

“Deixe ele ir sozinho. Ele precisa desse momento.”

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“Eu me preocupo quando você fala esse tipo de coisa. Como as coisas estão... Ai dentro, Astrid?” Perguntou, referindo-se a mente dela. A menina realmente parecia longe de seu melhor estado mental desde a morte de Kingsley. “Você não.. Devia... Se isolar tanto. Eu quero dizer... Você parte da Burning Oasis, não é? Podia interagir mais com todos nós. Temos que apoiar uns aos outros agora...”

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“Estou. Iced esteve aqui, não esteve? Ela deve ter te falado. Estávamos reconstruindo a casa que o puto do Abraxas detonou. Nem deu tempo de ajudar na batalha. Oceana se machucou também. Esses desgraçados não perdem por esperar.” Ela revirou os olhos, chateadíssima com aquela situação toda. “Você tem certeza que não quer ir para o St. Mungus? Você parece mal..”

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“Estou? Torturando você como?” Ela perguntou com uma risadinha. “Eu sempre cuido tão bem de você. Faço uma comidinha bem gostosa todo dia e te dou beijos mais doces que os morangos de Arno Karjakin.” Disse como uma provocação, voltando a beijar ela cheia de paixão. “Do meu ponto de vista estou te tratando tão bem quanto é possível tratar alguém.” Disse rindo. 

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“Hey Trid.” Lucretia disse, oferecendo um sorriso para ela. Lembrava-se da desconfiança da garota, dizendo que nunca haviam sido amigas em seu reencontro. E, ainda assim, estava ali para vê-la. “Eu não soube o que tinha acontecido. Assim que me falaram vim te ver. Posso entrar?”

Astrid franziu o cenho quando viu alguém na porta de seu apartamento, a mão boa indo para a varinha enquanto ela se aproximava o mais rápido que a perna machucada permitia antes de estar perto o bastante para perguntar – Posso ajudar? - a metamorfomaga indagou, parando em frente a pessoa um tanto desconfiada, o rosto um tanto machucado analisando com cautela x bruxx ali na sua frente.

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“Um saco. Mas estamos tendo progresso. Talvez a casa esteja inteira novamente quanto Thomasz voltar. Ele vai ficar bem feliz.” Ela sorriu amarelo. E o sorriso ficou novamente cinzento ao ver a ferida nas costas dela. “Você não tinha me dito que as coisas tinham sido tão ruins...”

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Lucretia chegou em casa completamente cansada. Havia passado o dia inteiro trabalhando na reconstrução da Fletcher Memorial Home e tudo que queria agora era relaxar. “Amor?” Chamou @ocxanablck enquanto se dirigia ao banheiro, já arrancando as próprias roupas pelo caminho. 

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Lucretia sorriu. “Comer é bom. eu gosto também.” Ela realmente tinha uma inocência divertida. Lucretia conseguia facilmente reconhecer Naev como a pessoa de melhor coração que conhecia. “Devia me chamar algum desses para almoçar com você. Torta de abóbora não é das minhas favoritas mas sorvete no almoço.. Eu acho que eu poderia me acostumar com isso.” Brincou, divertidamente. 

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“Eu gostava de você.” Disse de uma maneira levemente defensiva. Lucretia sabia que seu eu da época da escola não transmitia muita confiança a ninguém, principalmente depois das inúmeras coisas que havia aprontado, ferindo seriamente pessoas das quais Astrid tinha se aproximado. “Malfoy... Ele é perigoso.” Abraxas não era o bruxo mais poderoso do mundo, mas era inteligente, tinha bons contatos e nunca hesitava em atacar pelas costas, o que fazia dele um péssimo inimigo para se ter. “Foi no evento da Sapphire? Ele terminou bem arrebentado, pelo que ouvi.”

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“Preciso. Rever minha velha amiga.” A loira disse, com um sorrisinho. Não havia visto a moça em lugar nenhum desde que retornara para Hogsmeade, mas soubera por Thomasz que ela aparecia na Fletcher as vezes. E, subitamente, percebeu que estava com saudades. “Ou não me considera assim?” Colocou os dedos na ponta da varinha dela e empurrou para baixo. “Não precisa disso comigo. Eu realmente mudei de lado. Quem te atacou?”