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Domingo
Queria me vestir de estrela,
Ouvir às minhocas gargalhar,
Exibir meus ossos ao corvo que vem me limpar.
Me sentir uma estrela
No céu à descansar,
Pular e gargalhar
Sem respirar.
Oh... Olhos inchados de terra.
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O nome dessa arte que eu fiz é funeral das flores, é uma composição tratando da decomposição, observando como a morte é viva, sendo capaz de andar e respirar em torno a toda criatura. As flores vão escurecendo se tornando amareladas conforme morrem.
FUNERAL DAS FLORES
Gatos perdem os pelos
Seus olhos
escurecem
Humanos
perdem
a pele
desgastada
Peixes
perdem
escamas
se vão
ao lodo
A comida
deixa de satisfazer
Somente larvas
A vida perde
a alma
Os traços
A sanidade
não é minha
É mentira
Flores
perdem
a cor.
Flores mortas quando secas
não cheiram
é nulo
sua cor e essência
em passagem da vida
seu final
mutação
encontra a beleza
da
decomposição
perde pigmentação
quando A
morte toma
como
alimento
desbotada
amarelada
eterna
Assim como corpos perdem a carne e sangue pela terra enquanto deixam apenas ossos brancos que nutrem novas entidades com cálcio farelado.
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A 19th-century French floral watercolor hangs above the fireplace, flanked by a pair of smaller pictures and two decorative rococo sconces.
Decorating with Pictures, 1991
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