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Oi, sou novo aqui

Lucas já foi? Espero que sim, não quero que ele me atrapalhe.

Ah.. eu nem me apresentei. Meu nome é Stevenson, mas gosto que me chamem de Steve. Bom, eu estou com um grande problema e acho que você pode me ajudar.

Eu sou uma mandrágora e nasci nesse planeta chamado Hyruk. Antes de ser colhido, vivia ouvindo meus pais falarem que quando encontrasse a luz, a minha vida acabaria, isso porque os humanos nos comem. Infelizmente hoje meus pais já não estão mais vivos. Culpa desse hábito terrível dos homens. Isso criou uma revolta dentro de mim e sinto que preciso mudar de certa forma.

Mas tem esse cara. As pisadas dele são tão fortes quanto a saudade da minha familia. O nome dele é Hugan, o fazendeiro mais temido entre os vegetais que conheço. Eu consegui escapar das mãos dele, mas sinto que isso não vai acontecer com os meus amigos nessa fazenda. Preciso de ajuda para expulsar esse homem daqui e fazer as outras pessoas enxergarem que vegetal não é comida! Será que eu posso contar com você?

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Realidades aumentada e virtual e tecnologias cívicas

E chegou ao fim nossa compilação de palestras! Espero que você tenha curtido muito esses momentos assim como eu. Mas espera aí, continua lendo que eu vou contar sobre a nossa última palestra.

Esse dia também foi dividido em duas partes. A primeira conhecemos Peter Dam, que trabalha no Tec Graf, um parte dentro da PUC que tem parceria com a Marinha, Petrobrás e ALIS. No começo, Peter estabeleceu diferença entre realidade virtual e realidade aumentada. Realidade virtual é transformação do mundo real em virtual. Já a Realidade aumentada é o incremento de aspectos do mundo virtual no mundo real.

Apesar de seu fracasso, o google glass ajudou a popularizar a  realidade aumentada. Além disso, um dos desafios da realidade aumentada é o reconhecimento de padrões para interpretar e projetar o conteúdo apropriado.

Alguns exemplos de aplicação da realidade aumentada são:

Hud para motoristas

A realidade aumentada também encontra aplicações na medicina. Na cidade de Hamburgo, na Alemanha, foi realizada uma das primeiras cirurgias utilizando essa tecnologia. A cirurgia no fígado contou com o auxílio de um tablet. Dessa forma, os cirurgiões visualizaram informações sobre o planejamento da cirurgia e puderam ter mais controle do que ia ser feito.

IMAGENS FORTES:

Peter Dam ressaltou que, antigamente, os métodos de realidade aumentada implicavam no uso de marcadores e que atualmente a tecnologia tem evoluído a ponto de tornar a realidade aumentada viável sem marcadores.

Então falamos de mixed reality, ou seja, os hololens. Eu particularmente não conhecia nada sobre o assunto e fiz uma breve pesquisa. Hololens é um dispositivo para entretenimento baseado em realidade aumentada e virtual.

A invenção consiste em óculos holográficos. Você coloca o dispositivo na sua cabeça e o visor projeta elementos irreais no seu campo de visão.

Assista uma demo promovida pela Microsoft 

https://www.youtube.com/watch?v=xgakdcEzVwg

Seguimos falando da realidade virtual. A RV tem origem nos anos 60 e desde lá procura melhorar a forma como o usuário transmite comandos para o computador.

Emular o funcionamento da visão continua sendo uma barreira, por exemplo.

Ele nos apresentou o CAVE (Cave Automatic Virtual Environment) é uma sala que possui telas de projeção no lugar das paredes, ou melhor, elas são as paredes. Cada tela recebe duas projeções com polarizações diferentes ( uma para cada olho) dando o efeito de profundidade.

Os HMDs ( Head-Mounted Display), ferramenta  importante para interação humano-computador com aplicabilidade em diversos problemas e situações, avançaram de tal forma que tornou o CAVE menos atraente pelos altos preços e pouca praticidade.

Partimos então para a palestra de Clorisval Junior, palestra essa que abordou as tecnologias cívicas, inovação social-digital e desafios para o design nos novos territórios da participação cidadã.

É incrível como a tecnologia e uma ideia são capazes de gerar grandes resultados de cooperação ao redor do mundo. Sejam as campanhas de reciclagem, que utilizam de conhecimentos gráficos e tecnológicos para sua execução, sejam as grandes organizações cívicas que utilizam a internet como ferramenta de propagação.

Clorisval nos mostrou uma série de organizações mundiais que encontraram no avanço da internet um meio de expandir a participação cidadã no mundo.É possível citar exemplos como o Safecast, um projeto voluntário que procura manter as pessoas informadas sobre os níveis de radiação nos arredores da usina atingida no Japão.

O projeto começou com o objetivo de enviar informações sobre a radiação antes do governo, que demorava muito para divulgar os dados e, consequentemente, deixava a população apreensiva.

Leia mais aqui   http://blog.safecast.org/ 

Outro exemplo é Meetup, uma plataforma onde o usuário encontra pessoas com o mesmo gosto de você, podendo assim estabelecer laços de amizade.

https://www.meetup.com/pt-BR/

E that’s it! Espero que tenham gostado. Até uma próxima.

Fontes utilizadas:

http://www.decom.ufop.br/imobilis/introducao-aos-huds-head-up-displays-e-hmds-head-mounted-displays-parte-ii/

 : https://realidadeaumentada.com.br/realidade-aumentada-na-medicina/

https://tecnoblog.net/173041/microsoft-hololens/

http://guilhermeeh.blogspot.com.br/2009/12/cave-realidade-virtual.html

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Ubiquidade, transumanismo e wearables

http://www.arduinoecia.com.br/2014/10/arduino-lilypad-atmega328p.html  Esse dia foi dividido em duas partes. Começaremos com a palestra de Marcelo Pereira, que de certa forma me deixou muito pensativo à cerca de coisas que serão explicadas abaixo.

Marcelo começou explicando o termo ubiquidade, que é dom de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e relacionou com o avanço da tecnologia atualmente. Apesar disso, não podemos dizer que estamos de fato na era da computação ubíqua, já que para isso os computadores não poderiam apresentar problemas em seus sistemas. O que pode ser dito é que a humanidade ainda está caminhando no desenvolvimento de sistemas pervasivos, isto é, claros e transparentes.

Depois disso, Pereira nos mostrou as gerações dos smartphones e é muito curioso o fato de que, antigamente, as funções de um celular restringiam-se à função de fazer ligações, depois mandar textos e outras transformações até chegar aos nossos dispositivos atuais.

Iniciamos então uma discussão maravilhosa sobre transumanismo. Transumanismo é um conjunto de tecnologias capazes de ampliar capacidades físicas, intelectuais e psicológicas do ser humano. Ele possui 3 fases, sendo a primeira os wearables, que são vestimentas com tecnologia, podendo ser uma proteção, armadura. A segunda fase é aquela na qual o ser humano e a vestimenta tecnológica se fundem e um não vive sem o outro. Já a terceira fase são os implantes de partes do corpo, que funcionariam muito melhor do que as verdadeiras.

Um exemplo dado em sala é o de Rob Spence, o primeiro homem com uma câmera implantada no olho. Rob estava praticando tiro quando segurou sua espingarda por cima de seu olho direito, o resultado foi um acidente que o fez perder o mesmo olho. O cineasta então  resolveu apelar para uma solução tecnológica: criou uma prótese ocular equipada com câmera 

Isso me surpreendeu muito, até onde o ser humano conseguirá chegar com a tecnologia que não para de se desenvolver?

Marcelo falou ainda de uma hacker escocesa, Lepht Anonym, que implantou 50 chips e ímas nas pontas dos dedos.O que mais me assustou é que ela faz tudo em casa e na base do experimento.Tal prática, chamada biohacking, encontra no transumanismo a justificativa de que podemos e devemos melhorar a qualidade da vida humana com tecnologia.

Bom, o final da palestra foi a que mais me deixou de boca aberta. Começamos a falar dos alienígenas e percebemos que o “estranho” é muito relativo. Por exemplo, para nós humanos, pensar em extraterrestres implica em imaginar criaturas verdes com antenas e corpo com formas diferentes. No entanto, se pensarmos em como os marcianos pensam o alien, a possível resposta seria:

Por fim, Marcelo questiona a nossa existência perguntando se a gente não faz parte de uma simulação de computador. Confesso que fiquei impactado pelo resto do dia

Chegou a hora de falar sobre moda do futuro. Sim, moda do futuro. Maria Eloísa, professora do Laboratório NEXT, nos mostrou como tecnologia e roupa podem mudar o modo como nos vestimos. Ela nos motrou  o 3&D Bot, que é uma impressora 3D móvel e o projeto Redentor.

Uma coisa dita e que eu não sabia é que a indústria têxtil é a que mais polui. Com isso, a moda do futuro pretende conseguir aliar a tecnologia à capacidade de não causar tantos danos à natureza, um sistema menos nocivo.

Um exemplo é  a coleção de  roupas da designer Danit peleg, primeira estilista da história a conceber uma coleção de moda numa impressora 3D digital.

Também foi mostrado arduino lilypad, que foi criado pra ser costurado em qualquer roupa e assim se programado para interagir com os movimentos do usuário ou com o ambiente à sua volta.

Uma sugestão que vi na internet para o uso do lilypad é a mochila com leds, que pode ser uma alternativa para lugares pouco iluminados.

 Fontes : http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/09/cineasta-canadense-implanta-camera-no-lugar-do-olho.html

http://www.senacmoda.info/index.php/danit-peleg-exibe-colecao-impressa-em-3d/

http://www.bbc.com/portuguese/geral-37991063

http://www.arduinoecia.com.br/2014/10/arduino-lilypad-atmega328p.html

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LIFE- porta para o futuro.

No entanto, não era esperado precisão nos traços do grafite, já que era um projeto experimental. Nessa palestra visitamos mais um laboratório dentro da PUC: LIFE ( Laboratório de interfaces Físicas Experimentais) . A diferença dele é que alia experimentos à tecnologia, o que é muito interessante, principalmente para a minha área.

Bom, quem ministrou a palestra foi o supervisor da minha habilitação e também coordenador do laboratório, João Bonelli. Antes de visitarmos propriamente o espaço, João falou um pouco sobre design de interação. O design de interação estuda o desenvolvimento da relação entre o homem e os computadores, novas maneiras de relação entre mundo virtual e o real. Além disso, o conceito de ‘’physical computing’’ abordado em sala, é uma abordagem que utiliza o corpo humano como um dado e  tenta fazer design a partir dos limites de sua expressão.

O coordenador fez uma distinção do que era o designer antes e hoje. Antigamente, o designer era a pessoa que escolhia as cores e trabalhava com o tratamento de imagem. No entanto, ao longo do tempo foi percebendo-se que a especialidade do design é justamente o ser humano e a interação homem-computador.

João então nos transportou para o futuro com a seguinte pergunta: como será a computação nos próximos anos? Logo ele nos deu exemplos de jogos que entendem o que se passa no mundo real, como o Pokemon Go, primeiro jogo de geolocalização que realmente fez sucesso.

Bonelli também falou sobre a valorização da programação, que é uma ferramenta dentro do design que possibilita a realização de objetos. Isso me deixou bastante pensativo e pensei em considerar essa área nos meus planos futuros, uma vez que está em falta no mercado.

Um dos projetos que mais chamou a minha atenção foi o drone que fazia grafite. O drone usado não foi construído pela equipe, mas sim comprado pelo mercado. A partir daí, foram utilizadas conceitos de práticas reflexiva e e reflexão-na-ação. Eles desenvolveram mecanismos de impressão portátil e leve acoplados a drones e um sistema de controle sem fio para o mecanismo de impressão, além do estudo de drones e suas possibilidades de controle e interação.

No entanto, não era esperado precisão nos traços do grafite, já que era um projeto experimental.

Fontes: 

http://www.life.dad.puc-rio.br/

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As máquinas e seus perigos

Essa terceira aula foi de longe a que me deixou mais apreensivo e entusiasmado ao mesmo tempo. Fomos apresentados ao Laboratório de Volumes e Prototipagem da PUC.

Mas não pense você que foi assim tão fácil chegar lá. Primeiro tivemos que assistir uma palestra sobre os cuidados e o que não fazer nesses lugares que exigem o máximo de cautela possível, ou se fizer, saiba que suas mãos estão em perigo! A palestra foi ministrada por Erica, que exibiu cenas impactantes de acidentes dentro de laboratórios como o da PUC. As imagens variavam de queimaduras à cortes com estiletes, ressaltando a importância de utilizar as máquinas com o mínimo de atenção e responsabilidade, além do material de proteção.

O serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho ( SESMT) da PUC- rio é coordenado por Álvaro Martins e tem uma equipe de médicos, enfermeiros, engenheiros, técnicos e administradores e estão à serviço de qualquer problema que acontecer com nós alunos.

Partimos então para o laboratório. Lá recebemos informações sobre o funcionamento do laboratório como horário, disponibilidade, como devemos nos vestir, o que não fazer. Então, conhecemos as máquinas que mexem com madeira, isopor e outros materiais, atendendo a necessidade dos alunos em seus projetos. Fiquei bem assustado com a responsabilidade em mexer nesses equipamentos, uma vez que um deslize pode causar grandes danos. Ainda assim foi muito interessante observar como se dá o processo de moldar uma madeira, nunca tinha visto antes.

Agora é chegada a minha parte favorita dessa visita, as impressoras 3D e as máquinas de corte à raio laser. As réplicas de objetos como tesouras e controle de console eram muito reais e me fascinaram muito. A oportunidade de conhecer mecanismos que só via em filmes ou artigos me fez  ficar maravilhado. Sem dúvidas um dos melhores momentos  na faculdade.

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Indústria de jogos, um mundo dos sonhos?

A segunda palestra foi uma das mais importantes pra mim, uma vez que se trata da área em que eu desejo trabalhar: Game Design. Quem nos apresentou a palestra foi  o ilustrador e game designer  Mairon Luz, integrante da Dumativa, um estúdio de criação de jogos e que tem como principal produto o jogo “ A lenda do herói “ foi feito em parceria com o youtuber Marcos Castro, que contava em seu canal a história de um típico herói de vídeo game. 

A lenda do herói da ao jogador o controle de um protagonista que sai para resgatar uma princesa. O diferencial do jogo é que ele funciona como um musical interativo, em vez de ouvir uma canção instrumental enquanto avança no jogo, o game cria uma trilha sonora cantada de forma dinâmica, que vai antecipar ou reagir aos comandos do jogador.

Uma curiosidade é que  em setembro de 2014, na época da campanha, o jogo arrecadou mais de R$ 258 mil. Um sucesso, não?

Mairon começou explicando o conceito de game design, que é o projeto do jogo e o game designer, que é a ponte dentro da equipe, ou seja, é a pessoa que tem que saber de um pouco de tudo. Algo que me chamou atenção foram s dificuldades dentro dessa rede de entretenimento. Longas jornadas de trabalho, orçamento limitado, a falta de empresas brasileiras que investem na criação de games são alguns dos impasses à cerca desse tema. O palestrante nos disse ainda que é mais fácil começar a produzir jogos sozinhos do que ser contratado por uma empresa. Apesar disso, a indústria de jogos é que mais fatura dinheiro dentro das áreas de entretenimento.

Mairon então nos explicou as etapas do processo e os componentes necessários para seu desenvolvimento como o narrador, game designer, ilustrador, músico e o programador. Um ponto curioso é que dentre esses campos do conhecimento, o programador é o que é mais procurado no mercado, uma vez que existem poucas pessoas exercendo essa função.

Resolvi separar esse assunto que foi abordado nessa aula: o machismo na indústria de jogos.

O machismo está impregnado na nossa sociedade de tal forma que até um simples jogo apresenta indícios de sexismo e objetificação do corpo feminino. As personagens femininas são, quase sempre, representadas com roupas justíssimas e curvas exageradas. Não resta dúvida que, até hoje, a indústria de jogos é majoritariamente composta por homens. Uma pesquisa feito no Reino Unido em 2010 mostrou que a porcentagem da participação feminina nessa área caiu de 12%, em 2006, para 4% em 2009

Fontes consultadas:

http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2016/03/lenda-do-heroi-game-da-dupla-de-youtubers-castro-brothers-e-lancado.html

http://arena.ig.com.br/os-motivos-e-os-males-do-sexismo-na-industria-de-games/n1597726567352.html 

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Um pouco mais de Rejane

 A primeira palestra do curso foi dada pela própria Rejane. Ela começou a aula com um questionamento que despertou a curiosidade de todos: O que um designer vai estar projetando em 2059? Bom, os palpites começaram e aula foi ficando cada vez mais agitada com opiniões dos meus colegas

Rejane então transportou a pergunta para o presente: o que um designer está projetando hoje? A partir daí, a professora exibiu uma série de inovações que prenderam a atenção de todos. A primeira delas foi Botanicalls, um sistema que detecta quando a planta carece de água e faz uma chamada para um sistema Voip Asterick  que envia uma chamada para seu celular e ou alertas por sms. No entanto, Botanicalls foi considerado por MOMA como peça de arte

fonte: http://mestreasterisk.com.br/noticias/as-plantas-gostam-de-falar-com-o-asterisk-botanicalls/

Rejane nos apresentou também o Less Crying, um aplicativo de interpretação do choro  de bebê para pais inexperientes criado em 2009

Nos apresentou o Mr. Smilit, um brinquedo com forma de coelho criado por Michiko que reage ao choro do bebê com seu próprio choro, fazendo com que a criança pare de chorar

Um pouco macabro, não?

Como a palestra estava sendo feita pela Rejane, nada mais justo do que conhecermos um pouco dos muitos trabalhos que ela já fez. Bom, você muito provavelmente já conhece aquelas embalagens que marcaram a campanha contra o cigarro em 2008. O que você não sabe é que a professora Rejane foi colaboradora desse projeto. Ela explicou um pouco como foi o processo das fotos e como elas foram tratadas para que a mensagem conseguisse alcançar os impactos desejados. Na foto abaixo, por exemplo, houve tratamento na mão e nas unhas da jovem fotografada.

Começar a falar dos projetos de Rejane é uma tarefa difícil, uma vez que são muitos. Em 2001, por exemplo, viajou com um grupo de alunos para Los Angeles para explicar o que era internet. A pesquisa começou em 1999 quando entrevistou cerca de 100 pessoas no Rio de Janeiro.  

Com desejo de inovação, Spitz e seu grupo viajaram para uma convenção de computação gráfica em LA e instalaram os sapatos dos brasileiros entrevistados. A instalação promovia uma dramática ilustração da divisão digital, ou seja, quem estava dentro desse mundo, à margem e totalmente fora dele. Tudo começa quando o participante caminha por um longo corredor escuro com sapatos espalhados. Enquanto andava, seu pé desencadeava áudios das entrevistas. A partir daí, a pessoa entreva num gabinete escondido com uma grande tela onde  podia  ver imagens das entrevistas e escutar as entrevistas em português com legendas.

As opiniões sobre a internet eram as mais variadas, alguns entrevistados até mesmo não sabiam o que era internet.

Spitz explica então que a instalação é um alerta para aqueles que esquecem que cerca de 93% da população não está conectada com a internet. Vale lembrar que em 2001 a disseminação da internet era bem menor do que hoje em dia.

O projeto, explicado em aula, chamou a minha atenção pela sensibilidade ao tratar de um assunto tão delicado como a falta de acessibilidade, principalmente das pessoas com mais necessidades.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/1517555.stm

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Apresentações gerais

 Começarei falando da professora e de sua abordagem com a turma. Bom, Rejane é minha professora de questões de mídia digital e desde 1992 vem coordenando o núcleo de arte eletrônica na PUC-Rio, um trabalho em  laboratório de pesquisa que desenvolve projetos de arte e tecnologia. A minha primeira impressão ao vê-la foi a curiosidade, uma vez que Rejane é uma senhora de 60 anos e trata de um assunto tão moderno, não acha? Bom, ela mesma notificou isso. Rejane não precisou de muito pra me provar que ser jovem é estado de espírito e idade é só um número. Continuando com a aula, a professora nos fez fazer um juramento. Nele prometemos que teríamos de mergulhar de corpo e alma nas aulas e tirar todas as dúvidas possíveis, já que ninguém nasce sabendo. Logo em seguida fizemos uma dinâmica bem divertida que me mostrou a diferença entre as pessoas pode ser muito enriquecedora.

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Um pouco de mim

Oi. Meu nome é Lucas, tudo bem? Bom eu sou um garoto de 18 anos que acabou de começar a faculdade de design de mídia digital agora e..porque design? Bom, essa pergunta parece mais difícil do que parece. Em poucas palavras, eu escolhi esse curso porque sempre quis aliar a minha vida profissional à minha criatividade. Confesso também que o gosto por vídeo games influenciou bastante. Já que fomos apresentados, posso explicar melhor o que acontecerá aqui. Esse blog terá os meus registros das aulas da professora Rejane Spitz e seus convidados, aulas essas que tratarão dos mais diversos temas dentro do universo da mídia digital, como os video games, animação, interfaces e muitos outros. Quer participar disso? Então fica aí e aproveite cada postagem