mockingbirdk

[mockingbirdk]

A loucura e o esquecimento foram opostos até o final. Quando se conheceram o esquecimento era enfurecido e a loucura plácida, mas em pouco tempo loucura se tornou febril e o esquecimento apático. Antes que a lua morresse e ressurgisse das próprias cinzas, o esquecimento enfureceu a a loucura, que se desagradou de sua complacência, e a loucura suscitou o esquecimento, que logo se acostumou ominoso com sua presença e silenciou-se para ele. Ambos, fortaleceram um ao outro como o vento e as chamas. Se eles pudessem, se devorariam com certeza, se destruiriam. Mas não podiam, eram um para o outro, como a luz impotente de uma vela, que invés de consumir as sombras, as engrandece.

[mockingbirdk]

Can you get the dog? Please

I know how to get there

Can you the car?

I know how to get there

Can you get the joy?

I'm know how-

Can you get the joy?

I'm know how to...

Can you get the joy?

Can you get the joy?

[mockingbirdk]

É, vai tem jeito, terei que me render à tão temida culpa cristã

[mockingbirdk]

The girl with the plushies

[mockingbirdk]

[mockingbirdk]

Soul of her

[mockingbirdk]

Eu não ligo muito pra como eu vou morrer. Eu vou tá morto. Eu não entendo as pessoas que querem ser lembradas depois da morte. Vocês nem vão saber se vão estar sendo lembradas ou não. Você não ganha nada com isso. Eu quero ser lembrado vivo, não morto.

[mockingbirdk]

Se eu falar vou te magoar mas se eu calar vou me magoar

[mockingbirdk]

My baby my baby :(

@humbuggug

@i-karaku-swear-I-dont-semoke-weed

[mockingbirdk]

Apesar de não serem caninos 19/06/2025

Já que não só se vive de seriedade os venho hoje com um trocadilho e cenário simples.

[mockingbirdk]

Forest by Wang YZ

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A quase doze anos atrás a princesa Safira passava de carruagem saindo do jardim para um passeio recreativo apenas com seus guardas. Ela sentou-se na janela e ficou admirando as árvores alinhadas ofuscando completamente a visão da mata adentro, mas de alguma forma ela sentia como se a floresta à chamasse. Os dedos dela batucaram nervosamente enquanto ela olhava pra fora, e quando percebeu ela agarrou-se na soleira da janela e pulou pra fora correndo mata adentro, ela corria o mais rápido que pôde, a carruagem parou e os guardas à seguiram, mas o corpo esguio da princesa parecia serpentinar entre os troncos como uma cobra, deixando os homens pra trás facilmente. Quando não conseguia mais ouvi-los ela sabia que estava distante, mas se descansasse ali mesmo poderia ser encontrada. Então subiu numa árvore, mesmo sendo a primeira vez em tal feito, fez com facilidade praticada, como se fosse uma tarefa nostálgica, e se sentou em um galho grosso capaz de sustentar seu peso. Estava alto, mas sua cabeça não rodou, nem sentiu medo de cair, sentia-se segura onde estava, medo ela só sentiu ao ouvir passos pesados esmagando galhos e folhas secas, pelo som parecia ser alguém maior e mais pesado do que um dos seus guardas. Safira tampou a boca com a palma e segurou a respiração esperando que o homem passasse por ela sem percebe-la, mas o homem não apareceu. Quem surgiu, na verdade foi um garoto de sua idade, carregando um fardo de lenha quase do próprio tamanho. Por um instante ela se perguntou se seus olhos lhe enganaram, e se inclinou pra frente, agarrando-se ao galho. Ela procurou alguma ruga ou suco no rosto do garoto que denunciasse sua idade, mas era liso como o dela, diferenciando apenas fuligem e poeira. Ela praticamente se deitou no galho, que rangeu em protesto chamando a atenção do outro.

— O que está fazendo aí em cima?

Ele perguntou colocando o fardo no chão liberando os ombros pesados.

— Eu apenas queria ver tudo aqui de cima pra achar o caminho de casa.

Ela mentiu descaradamente se agarrando mais ao galho que range novamente em protesto.

— Se ficar aí em cima vai cair e vai ver só estrelas. Venha cá, eu te ajudo a descer.

— Eu não sei, você vai sujar meu vestido.

— Se cair você vai se ralar toda, só faz o que eu tô falando.

— Tudo bem... Tudo bem.

Ela resmungou se pendurando e se balançou se jogando nos braços do garoto que cambaleou para trás mas a segurou firme, ela envolveu os braços ao redor dos ombros dele e ficou por ali mesmo envolvida.

— Você não vai descer? Eu vou te colocar no chão agora.

— Eu não te dei permissão para me soltar, pebleu!

O garoto ficou confuso mas a colocou no chão mesmo assim, sem questionamentos. Ela bufou incrédula e bateu o vestido sujo de poeira e restos de folhas secas.

— O meu nome é Levi. E eu não sou pebleu, sou ferreiro.

Ele se apresentou enquanto colocava de novo o fardo de lenha nas costas, e olhando para ela, como se ele estivesse carregando uma simples mochila.

— Ferreiros são pebleus, além disso, você não pode ser ferreiro, você é só uma criança.

— É que meu pai está ficando doente então eu já aprendi tudinho.

— Você é bem forte.

— Mais fortes que as pessoas do castelo?

A menina arregalou os olhos por um instante e tombou a cabeça pro lado.

— Você sabia que eu era princesa?

— Claro, todo mundo sabe quem é você. Por que não achou que eu soubesse?

— Por que você me tratou sem nenhum decoro.

— Eu não preciso decorar nada.

Ele disse inocentemente andando com a carga de lenha nas costas, seus passos eram frigidos e pesados como os de um homem adulto, e atrás dele, ouvia os passos delicados e majestosos da alteza que o seguia curiosidade. Aquele garoto sujo de fuligem, cheio de calos nas mãos a pés lhe havia atraído como uma mariposa para a lamparina. Ele freiou os passos de repente e se virou para trás, e dessa vez a olhou com igual curiosidade. Ele realmente havia à sujado se fuligem, cerragem e cascas de folhas, seu vestido lindo e pomposo agora estava maculado, ele sentiu vontade de rir. Virou a cabeça com um sorriso inocente e perguntou.

— Acha que eu poderia ser guarda real um dia?

— Claro, se você fizer por merecer. Você é muito forte

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No céu, Lane se segurava com os braços ao redor de Abgail. O sol estava se aproximando do seu pico. O calor começava a castigar as costas das garotas. Era um dia bonito. Mal tinha nuvens no céu e o vento cortante da velocidade da vassoura aliviava o calor escaldante que fazia. Lane simplesmente não conseguia deixar de olhar para os lados, e olhar para baixo, e ver as coisas desaparecendo de sua visão. O verde, o marrom, o amarelo, borrados, formando silhuetas incompreensíveis daquilo que passou, e ela mal pôde observar. Eram árvores, era terra, eram pássaros, passando tão rapidamente que a única coisa que lhe restava para a visão da garota era um borrão. Um borrão efêmero e bonito. E isso a fazia feliz. Ela olhava pra frente e encontrava a Abigail fitando o horizonte em um olhar... atento. Ela sabia que ela estava se concentrando à frente, mas, acima de tudo, ela só parecia bastante familiarizada, bastante acostumada. Ela sabia que Abigail fazia isso o tempo todo e, provavelmente, aquela visão naqueles borrões já não a impressionava mais. Mas, Lane não conseguia deixar de se impressionar. Pesando discretamente os ombros para a esquerda, Lane quis ver o que que os olhos de Abigail observavam. E em sua frente estava se aproximando, em alta velocidade, copas colossais de árvores rijas, majestosas e impressionantes. Elas eram tão altas que, quem olhasse pisando em suas raízes, os olhos jamais conseguiriam alcançar seus galhos. E eram tão grossas que ela poderia acreditar que uma multidão inteira seria precisa para abraçá-la e uma mão poder tocar a outra. Essas árvores cercavam toda a visão do horizonte deixando a entender que ela formava um círculo, uma parede intransponível, algo completamente inalcançável sem magia. Os braços dela se envolveram mais firmemente ao redor da cintura da outra quando ela sentiu que estavam subindo, subindo, subindo, a velocidade diminuindo conforme elas se aproximavam dos troncos imponentes. Ao finalmente avistar o topo das árvores, Lane sentiu frio, estavam realmente muito altos no céu. Quando passaram por cima das árvore Lane agarrou o próprio pulso formando um círculo com os braços ao redor de Abigail, apertando-a um pouco.

— Eu preciso que confie em mim.

Abgail disse com um tom metódico enquanto elas desciam em uma velocidade regular, diluída pela própria, para não deixar a amiga desconfortável.

— Eu confio em você. Em quem é que eu me seguro quando tô com medo te cair?

Abgail riu apertando mais o cabo da vassoura enquanto a longa viagem para terra firme se findava. Descendo da vassoura e a segurando ela caminhou a pé na escuridão da floresta, que se dissipava logo à frente.

— Por que descemos aqui?

— Não estamos com pressa, além do mais, eu quero te mostrar o lugar. É sua primeira vez aqui, não tem porquê a gente ir direto pro que viemos fazer, certo?

Lane acenou com a cabeça, discordando mentalmente. Estava escuro e frio ali, parecia a noite mais densa, e seus olhos desacostumado não se agradaram nada do novo cenário. Girando a cabeça ela viu a bruxa se ajoelhar no chão, sujando o vestido de terra, e colher um cogumelo com as duas mãos, e os dois polegares acariciando-o e brincando com ele.

— eu amo muito cogumelos brancos, eles são tão macios e lindos e tão bons de se tocar. Eu gosto de como são úmidos e marronzinhos no meio, sempre que eu vejo um eu esfarelo ele nos meus dedos e sinto o cheiro de terra. Mas quando eu vejo dois eu só arranco um.

A morena se aproximou parando logo ao lado dela, vendo as maçãs do rosto salientar-se quando esta esfarelava o fungo entre os dedos e suspirava inconscientemente o aroma terroso que exalava — meu Deus, eu sou tão fútil — ela pensou sozinha em silêncio enquanto via Abgail com tanto amor na ponta dos dedos.

— Me desculpe a demora, podemos ir agora.

Ela se levantou pegando a outra pelo pulso e a levando à frente, e conforme seus passos corriam a floresta ficava menos escura, se afastando da muralha viva. Mais à frente tinham casebres espalhados pela floresta, bem afastado um dos outros. Abgail bateu na porta da pequena cabana e exclamou.

— Pai! Eu cheguei, e trouxe uma amiga.

Um segundo de silêncio se formou antes que ele fosse responder com a voz falhando.

— Tudo bem filha, não entre ainda. Já vou receber vocês.

Quase dois minutos se passaram antes que ele pudesse abrir a porta. Ele abraçou e beijou a filha na cabeça com muito amor, e apertou a mão da acompanhante dela e respeitosamente.

— Essa é a Kailane, ela queria aprender um pouco de magia bruxa...

— É um prazer conhecê-lo, Abgail falou muito do senhor

Romero balançou as mãos em negação e deu espaço pra ela poder entrar, rindo baixinho pela formalidade.

— Não sou nenhum rei, não precisa me chamar de senhor. Por favor entre, eu vou fazer um chá.

As meninas adentraram o local, era uma cabana pequena e aconchegante que já estava ficando cheia com quatro pessoas. Pandora estava sentada no sofá com uma perna cruzada deixando Lane curiosa e Abgail envergonhada.

— Você não me contou que tinha uma irmã mais velha.

A morena provocou fazendo a mais alta rir graciosamente e se levantar para cumprimentá-la.

— Ah eu adorei ela. Então, nessa casa tão pequena, eu pude ouvir que você quer aprender magia não é? Já tem ideia de onde começar?

— Eu já sei magia arcana, não vou dar trabalho.

Pandora colocou o indicador sobre os lábios.

— Você se considera uma pessoa muito concentrada e organizada?

— Sim e muito.

— Tudo bem, acho que podemos consertar isso.

Ela disse com um leve contratempo à levando para fora novamente, dando uma volta na casa e apresentando um botão de flor.

— Tá, tudo bem. Primeira lição, faça essa flor desabrochar.

— Certo, como?

Pandora colocou o indicador sob os lábios pensativamente e repassou o passos.

— O que quer dizer com... "como"?

— Como eu faço para desabrochar a flor?

— Com magia, claro.

— Mas qual é o feitiço?

— De desabrochar flor? Você tem que querer que a flor desabroche de todo seu coração, e guiá-la para fazer isso. Imagine como se você estivesse desabrochando, seja a flor.

— Mas como?! Eu não consigo fazer algo que eu não entenda como!

—... O que você está fazendo aqui então?

As bochechas de Lane coraram violentamente e ela abaixou a cabeça frustrada, rugas se formando em sua testa e os punhos cerrados, os olhos inquietos alternando entre a flor e os próprios pés.

— Eu não sei... Achei que aqui pudesse ser o meu lugar

— Pequena, não existe nenhum lugar no mundo pra você, não existe um buraco onde você possa se enfiar, nenhum lugar no mundo vai ser perfeito para caber uma pessoa. Você é única, uma experiência extraordinária, algo que só existirá uma vez em toda a existência. Você pode escolher entre mudar para se encaixar no mundo, ou mudar o mundo para se encaixar em você, não há resposta certa ou errada, nenhuma dessas opções é mais nobre ou corajosa, mas se procurar se encaixar sem mudanças, vai caminhar para sempre, sem chegar à lugar algum. E se estiver pronta pra fazer isso, também pode ser a opção certa.

[mockingbirdk]

Wilderness from my new book Faraway Dreaming. 🌱🌲 Available on Kickstarter until 24 June, 2025!

[mockingbirdk]

Tô me sentindo a pessoa mais fútil rasa e desinteressante do mundo

[mockingbirdk]

Não estou dizendo que você precisa esquecer, não tente esquecer isso, não é a coisa certa a se fazer. Olha, você não precisa esquecer isso, sabe por quê? Por que você é melhor do que isso? Você é mais forte do que isso. Levante-se, pense no que aconteceu e olhe no espelho. Olhe para você, essa não é você, a mulher que eu conheço jamais definharia no quarto daquele jeito. É hora de você levantar a cabeça, encarar o que ouviu e dizer a si mesma: "Isso não é sobre mim, e isso não tem poder sobre mim"

[mockingbirdk]

Nunca iria esquecer do do dia que eu assisti sussurros só coração, nunca iria esquecer de perguntar quem era aquela menina na foto de perfil, que era a shizuku, e nunca ia esquecer que eu demorei quatro dias para assistir a porra de um filme que não tinha nem duas horas de duração. Eu assistia um pedaço em um dia, um pedaço em outro dia, um pedaço em outro dia, um pedaço em outro dia... Eu estava completamente quebrado em todos os sentidos, mas foi bom, eu amei cada momento. Eu me lembro que eu, por três ou quatro dias diferentes, eu comentava sobre a parte que eu assisti, e minha parte favorita, a gata lua, a parte da bicicleta, a rejeição da Shizuko, ela não foi rejeitada, é ela que rejeitou, nunca irei esquecer de baixar a música dela no meu telefone, de pesquisar se eles ficaram juntos no final e não encontrar NADA e isso me frustrar por um tempo, e sei lá, me fez muito bem. Foi o primeiro que eu assisti, e depois disso eu assisti todos, literalmente todos. E isso é meio que 90% da minha personalidade agora

HAPPY 40th ANNIVERSARY, STUDIO GHIBLI!!!

40 years ago, Isao Takahata and Hayao Miyazaki made animation history when they founded Studio Ghibli toge tuer following the financial and critical success of 1984’s Nausiciaa of the Wind. They both said that they wanted to bring forth a new gust of wind into the animation industry by naming their studio after an Italian name for a certain wind that sweeps through the Libyan Sahara -which is what Studio Ghibli has consistently been doing up to this day.

So here comes this lovingly-made tribute to my favorite animation studio-just in time to celebrate the 40 years that have passed ever since its founding.