⠀ ߸⠀⠀ 𝑦𝑜𝑢'𝑣𝑒 ⠀ 𝗀𝗈𝗍⠀ 𝖺 ⠀ 𝗌𝖾𝖼𝗈𝗇𝖽⠀ ᶜʰᵃⁿᶜᵉ ⠀ 𝗒𝗈𝗎 ⠀ 𝖼𝗈𝗎𝗅𝖽 ⠀ 𝗀𝗈 ⠀ 𝘩𝑜𝑚𝑒 ⠀ 𝖾𝗌𝖼𝖺𝗉𝖾⠀ 𝗂𝗍 ⠀ 𝖺𝗅𝗅 ⠀ ⸺⠀ 𝗂𝗍'𝗌⠀ 𝗃𝗎𝗌𝗍⠀ ᵐᵉᵈⁱᶜⁱⁿᵉ⠀ ⨳ ㅤ ⠀ ⠀ 𝐲𝐨𝐮 ⠀ 𝐜𝐨𝐮𝐥𝐝 ⠀ 𝒔𝒕𝒊𝒍𝒍 ⠀ 𝐛𝐞 ⠀ ⸙ ⠀ 𝐶𝐴𝑆𝑆𝐼𝐸⠀ . ⠀ [...] ⠀ 𝘳𝘦𝘷𝘦𝘯𝘢𝘯𝘵𝘧𝘮.
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By Kristen Jan Wong for Unknown - 2023
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a brandura é corruptível à frente o fascínio pelo profano . não medita em ponderação e cautela tal qual a cerne declara , o clamor carnal nubla à bel prazer a percepção de cassandra . inexiste qualquer vestígio ou evidência de culpa , a hesitação jaz soterrada diante o prevalecer do apetite voraz por basil . é um almejar sujo e febril por devorar qualquer sentença contrária à depravação .
a longitude diante os demais é calculada e prudente . a aspiração suja e indecente de almejar mais do que um só beijo . contempla a clemência e obediência recoberta de lascívia com louvor , o polegar que percorre o contorno maltratado do lábio de basil . impõe o dígito sobre o lábio inferior , a outra mão que se perde diante os fios loiros da nuca do rapaz . por que você pensa que não ? inqueriu com uma curiosidade afrodisíaca em sua cerne , a corpulência flameja diante a loucura indomável . impele o dígito sobre o músculo orvalhado , o indicador tomando o rumo sobre a boca de basil até estar recoberta de saliva . morde a própria boca , em excitação , ao que seus dígitos da mão dominante comprimem o couro cabeludo com certa selvageria . você não precisa ficar na vontade . sussurrou em volúpia contígua ao lóbulo do howl , os dentes que molestam a cartilagem peregrinam , lenta e tortuosamente , o caminho da língua sobre o pescoço . pressiona com devassidão os dígitos sobre a garganta , o riso profano ao morder o pescoço com ganância e avidez . lavra sob a pele macia a evidência dos dentes , onde beija e depois suga , lentamente , a pele maculada . você não é o único , porra . então retira os dígitos melados , o risinho depravado ao espalmar as digitais sobre o peitoral de basil .
os lábios se entreabrem ante a sensibilidade , o toque dos dígitos fê-la gemer , discreta e com certa manha , contígua a curvatura do pescoço . impulsiona o quadril de encontro a basil , as unhas que molestam o contorno das costas bem desenhadas . o beijo vibra em uma modulação de desespero díspar , o aperto das unhas que se firmam para ditar a intensidade que é fodida . você pode ser rude , porra . não sabe se ordena ou se implora , o tom de voz é tão febril e trêmulo quanto o próprio corpo que se sustenta pela árvore atrás de si . o ímpeto fê-la deslizar a alça do vestido , a bagunça imoral dos seios bonitos que são expostos a basil . encaixa a mão esquerda na nuca dele , o clamor quase animalesco de guiá-lo a explorar o colo . é o jeito que você me deixou . profere com o timbre rouco , o som indecente da própria buceta que se derrama sob o néctar da luxúria . eu quero você , porra . envolve com ainda mais desespero o quadril , ondulando a pelve de encontro aos dígitos do howl . a visão está nublada — não admite que mareja as órbes , mas quando vê mila , o ímpeto fora de ajeitar as alças do vestido . a respiração entrecortada impede que fale , embora as preces de basil — e as próprias — são atendidas ao vê-la desaparecer em meio à escuridão . o riso verte adrenalina de cassie , o encostar das testas diante a expiração cálida . porra , você acha que ...
⊱ nunca havia se proclamado como um sumo entendedor do carnal, longe disso, inclusive — quase sempre recluso demais em seu próprio mundo, mas, ali tudo era tão… dolorosamente real, nefastamente palpável. até mesmo seu toque é possesso de penúria ; era como se estivesse faminto por ela por toda uma vida e agora que a tinha sob seu toque… não sabe se comportar. molesta a carne das coxas quando se coloca de joelhos em oração — clamor de um discípulo desnorteado naquelas curvas que delineia com o tato rude. sequer sabia que existia em si aquele tipo de fome, a cobiça em sua forma mais bruta. não sei se consegue, não de verdade. o tom risonho ecoa sobre a carótida dela onde escorrega os dentes com sutileza, a pulsação forte sob seus lábios despertando uma sensação singular — era… imensurável a grandeza do que sentia. é tão… forte, cassie. é guiado pelo êxtase da luxúria e mais nada em sua mente, carência denotada em suas íris tempestuosas quando a falta de ar lhe obriga e olhá-la com o clamor estampado nas orbes e no ganido que escapa por entre seus lábios maltratados, quero te devorar, porra. é praticamente sôfrega a maneira que se entrega — o sangue em sua boca um mero lembrete extasiante de que estavam vivos.
⊱ os dígitos se ungem do néctar que escorre dela sem pudor algum, a cintura envolta pelo outro braço para mantê-la próxima o suficiente para que sinta a maneira que ela o faz estremecer com o mero toque, o sorriso ladino com a lembrança da saliva que ela fez escorrer pelos seus dedos, mas a aperta ainda mais contra si quando o deslizar dos dedos ainda sobre a calcinha é facilitado por sua própria lascívia. querida… roga contíguo à boca dela, mas sem forças para progredir o beijo sujo, de modo que sorve e mordisca a língua dela na fantasia de ter a boca nela tal qual ela teve nele instantes antes. o deslizar da calcinha para o lado é dolorosamente lento até mesmo para ele que tanto anseia por ela — qualquer outra sonoridade à volta deles que não fosse a obscenidade de seus dedos a fodendo lentamente era apenas aquilo: ruído ao fundo. ouvi você, seu som tão bonito. está embriagado demais na essência de cassandra para se importar, mas é quando ela pronuncia o nome de outro sobrevivente que sua mente entra em curto, os olhos estalados e o rosto escondido no decote bonito dela, vai se foder, você ‘tá me zoando! há depressão em seu tom e em sua fisionomia agora destituída de qualquer tom vibrante. não é capaz de soltá-la ou sequer desfazer a força de seu aperto tamanha era sua gana em fazê-la tremer, deixa ela ir. sente o remorso assim que as palavras deixam seus lábios e digna a terceira ali de seu olhar — ela parecia amedrontada e ele estava com tesão, era tão… injusto!
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quão alienada está diante a percepção da realidade ? não sabe dizer se o falso acalento de união fê-la ignorar as probabilidades ; ora , quem idealiza que alguém que sobrevive a uma queda livre irá padecer de forma tão ... hedionda . de uma hora para outra ela não existe mais . não partilhou de tamanha conexão com a garota , embora a tenha visto na noite anterior . uma visão um quão ... questionável . não sabe dizer se é efeito do alucinógeno — muito provável que seja puramente ilusão . mas , cá está , encarcerada diante a última memória de mila . carece de coragem ou astúcia para trazer o tópico à tona , quiçá cada qual já esteja lidando com os próprios demônios . o luto mais uma vez se faz presente ; de novo enfraquece a percepção de que são invencíveis . a débil ilusão de que estão , dia após dia , aprendendo a desbravar o enigma que circunda a floresta . contar uma história menos trágica . uma omissão parcial da realidade ; afinal , não consegue imaginar o quão profunda ficará a mácula sobre o coração dos familiares . aliás , deus , sequer sabe se mila tem ou não uma família que ainda tem esperança de encontrá-la outra vez . se eu morrer aqui não quero que fodam com a cabeça dos meus irmãos , por exemplo . soprou em rendição a última parte em confidência , o amargor embebeda o palato de cassandra com àquela sensação álgida de medo . você acha que foi um urso ? sibilou tão baixo quanto a última pronúncia , o olhar baixo restrito ao atrito dos dígitos contra a água .
desculpa , você está certa . não convém insinuar qual o motivo ou a causa concreta do falecimento . não vamos desistir . somente quando tem a frágil sensação de limpeza que toca adalind , o suspiro sôfrego ao vê-la tão vulnerável diante à cena . não há qualquer teor de julgamento ao abraçá-la , a quietude é por querer transmitir segurança e acolhimento ao invés de aconselhamento . não existe palavra no mundo que possa libertá-las daquela sensação cruel , o tremor que sacode o próprio corpo é perceptível ao envolvê-la com mais afinco . não vou deixar que nada aconteça com você , eu prometo . não é uma promessa vazia ; uma vã esperança sussurrada contígua ao tímpano . é uma jura intrínseca e legítima . libera isso . se solta . soprou em sigilo ao que a observa , a respiração demuda a uma insistência necessidade de manter ritmo . a gente não sabe de muita coisa , mas ... vamos lutar . a gente tem uma a outra .
durante todo aquele período, desde o momento em que encontraram o corpo de mila, esteve quieta. mesmo com os burburinhos, os choros, as reclamações e teorias — adalind permaneceu quieta, rígida e inexpressiva como uma árvore. ela se moveu quando a chamaram, acompanhou e ajudou os processos para dar um funeral digno para a menina que ela não conhecia, mas… porra, aquela morte a atingiu mais do que as que aconteceram durante o acidente. havia aquela falsa sensação de estarem bem após terem caído, que o pior era o avião em queda livre, mas a visão de mila daquele jeito era como um soco da realidade. estavam brincando de casinha esse tempo todo? encontrou conforto ao acompanhar cassie, sabendo que ela respeitaria mais seu silêncio. a ajudou, mas seu olhar ainda estava vago. uma parte de si se foi com a morte de uma desconhecida. a reflexão da amiga a tirou de seus pensamentos, finalmente algo que ela pode digerir e poder falar. a boca estava seca e a garganta doeu, precisando fazer certa força para falar, mas a voz saiu em um sussurro. “ o que vamos falar quando a família dela perguntar? ” partindo do príncipio de que iriam sair dali. então outro soco da realidade, desta vez dado por cassie.
o olhar saiu de cima da morena, caindo sobre mila como se estivesse olhando para um tipo de espelho que mostrava o futuro. seria ela a próxima? morreriam todos naquela floresta? a sensação de impotência era tão frustrante, mas ao mesmo tempo valia a pena lutar por algo que ela jamais poderia ter o controle? fez uma careta, prendendo um possível choro. ela precisava ser forte. “ cassie… não fala assim. parece que estamos desistindo. ” precisava ser forte por seus amigos. era bem possível que seu pai e irmãos não estivessem esperando por ela ali, mas sabia que os outros valiam muito mais para seus entes. precisavam valorizar isso. “ não sabemos o que aconteceu com ela. pode ter sido qualquer coisa, mas… porra. que merda! ” ergueu a cabeça, olhando para o céu como se tentasse impedir que as lágrimas saíssem. era um discurso para cassie, para ela mesma ou para as duas? estaria adalind desistindo de lutar? se cansando de ir atrás de algo que jamais lhe traria retorno, porque… quem estaria esperando por ela em hanover? ninguém.
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admira o quão inabalável e inflexível denver consegue ser . a orsett não se contamina ante a maré de desesperança , pavor e angústia . uma característica louvável , pois de duas uma : ou ela de fato está calma ou performa com exímia excelência tal máscara . ao fim , porém , não cabe a cassandra mensurar juízo de valor . a surpresa é genuína e , quiçá , transpareça para o universo material através do suave arregalar das órbes . você é sempre tão ... positiva . hesitou diante a última reticência , o pressionar do dente sobre o lábio inferior em amedronta . não sei por quê . pensei que as únicas mortes seriam do avião . uma inocência — ou ignorância em sua mais sublime essência — absoluta diante a realidade pouco salubre que sobrevivem . uma coisa é padecer por falta de nutrientes , outra é morrer de um jeito suspeito e inexplicável . é claro que não , só não deixa de ser triste . não carrega de alguma herança religiosa em sua cerne , porém , em silêncio roga para que o universo seja misericordioso com eles . você está bem , senhorita orsett ? de repente arrisca o limite entre o respeitável e preocupado , almeja não invadir um espaço onde sua presença não seja querida . é inevitável , porém , que cultive de legítima preocupação e candura para com a figura mais velha . estamos só nós duas aqui . a destra toca com suavidade o ombro da mulher , o toque que se mantém com o mesmo olhar zeloso . você pode conversar comigo .
❛ do you think we're gonna survive this? ❜ ⸺ @morgcncassie
a pergunta entra e a consome como fogo e gasolina . se ela achava que iam sobreviver aquilo ? sim . denver tinha a fé e a confiança que aquilo aconteceria . mas depois do que houve com mila , sente as mãos geladas e perdendo a força . morte . a linha entre viver e morrer era tênue demais para que pudessem se apegar a uma resposta . as coisas poderiam mudar em um soprar e , realmente , aquilo a assustava . causava - lhe pavor , taquicardia e , em principal , medo . nos últimos dias tinha se tornado muito mais assustada do que o normal , a ponto de pensar que tudo desandaria em apenas um respirar . ⸺ é claro que vamos sobreviver a isso , cassie . mas precisamos tomar cuidado . começa , o sorriso transparece a serenidade que o coração não dispõe . as falas positivas são um reflexo do que não tem certeza . e se não conseguissem se proteger ? poderia acabar ali , sozinha ? ⸺ o que aconteceu com a mila foi ... uma tragédia . tragédia anunciada , repassa na cabeça de novo e de novo . poderia ter a protegido . poderia ter protegido todos . ⸺ não foi culpa de ninguém . será ? ou era apenas incompetente demais para assumir a própria responsabilidade ?
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é um enfado e tanto suportar a mínima presença de hunter . o nível de desagrado é risível na expressão desgostosa , o desdém tátil na postura corporal . alguém aqui está são , porra ? acorda ' pra vida . não rejeita a hipótese de que exista grupos que performam estabilidade , porém , cá entre nós , cassandra tem uma suposição de que é uma mera proteção . uma blindagem e resguardo para a própria psiquê fragilizada . jeito estranho de se começar uma conversa . devolve em imediata carência de ternura ou misericórdia , o olhar felino que absorve os indícios de um desiquilíbrio previsível . é alguém de cerne cuidadosa sim , porém , não vai desperdiçar o resquício de clemência que tem com uma criatura tão reativa quanto hunter . pensar sobre isso vai te ajudar em alguma coisa ? em uma circunstância ordinária , onde os valores e a moral ainda são visíveis , de certo que haveria uma investigação para examinar a causa da morte . em uma circunstância ordinária mila não estaria morta . é , não sei porque ainda pergunto . não há fragmento de humor ou tom ridente , a secura e rispidez trocada de igual para igual . que se foda , não poderia me importar menos . mas se for surtar , por favor , faz bem longe daqui .
a lembrança do último encontro com cassie o causa arrepios. sabe que, ela não seria a primeira pessoa a acreditar em si e isso o desestabiliza um pouco mais do que deveria. ❛ você também não tem a cara mais sã dessa floresta, cassandra. ❜ as palavras surgem de uma maneira involuntária. pode sentir o ar faltando de seu corpo quase como se estivesse a beira de um ataque de pânico. ❛ jeito estranho de chegar perguntando as coisas. ❜ e embora pareça um ataque, hunter admite que é um reflexo do que passou. nunca havia visto nada como aquilo. em sua vida perfeita, morte era algo distante. os primeiros falecidos haviam sido as vitimas fatais do acidente. mas com mila era diferente, havia vida em seu corpo, falando com eles. e então houve a morte. ❛ você não acha muito suspeito esse acidente? a forma que ela estava naqueles galhos, cassandra? ❜ ousa expor o que não para de pensar, o que ocupa cada milimetro de sua mente de novo e de novo. ❛ é só um corpo, não há o que despedir. ❜ e embora exista pouco conhecimento sobre a pós morte, sabe que o que carregam é só uma casca sem vida. não existe mila mais. nada além disso. ❛ e não estou traumatizado. ❜ mais mentiras que, nem seu próprio eu acredita, mas que repetiria até que se passasse a serem verdades.
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é a pergunta de uma amiga , jake . a dinâmica entre os dois é uma grande e incontestável incógnita a cassandra . existe limites que não pode ultrapassar por questão de ética , mas que tipo de fronteira está inabalável quando partilham de tantas másculas em comum ? quando houve a decisão recíproca de prosseguir o tratamento — ainda que a distância após a saída da cidade — , cassandra rogou , leia-se implorou , para que ele buscasse ajuda . para que funcione você precisa confiar em mim . isso inclui não omitir . desta vez sobrepuja um quê de seriedade na fala , o ajeitar suave da postura quando a perna se cruza ao examiná-lo com atenção . você precisa de terapia , jacob . além dos remédios . fármaco algum tem a eficiência de drenar todo aquele trauma sozinho ; mais uma vez , é uma conexão incógnita . você conseguiria reescrever o sonho ' pra mim ? você pode trocar o final . por um mais agradável . inicia quando as mãos repousam sobre o próprio colo , a análise advém também pela existência de olheiras perceptíveis sob o rosto do willis . como está a tua rotina de sono ? o que você faz antes de dormir ?
timeline atual com @morgcncassie
⸺ não me pergunte como estou , não quero mentir pra você . nós dois sabemos nossa situação . é como começa a conversa naquele consultório . não se lembra de quando começou a visitar cassandra tão frequentemente assim . no inicio , suas consultas eram esporádicas — necessárias após a internação na clínica . entretanto, aos poucos se tornaram tão recorrentes que não consegue se imaginar sem . era cassie que lhe passava os remédios que o impediam de ficar acordado durante toda a noite . também era a ela que procurava quando tudo que queria era beber mais uma vez . ⸺ os pesadelos voltaram . acho que os remédios estão parando de funcionar . esconde , porém , que começara a ver coisas . a um ponto , repensa se estava ficando louco ; quiçá , aquilo era responsabilidade do estresse que estava enfrentando nas últimas semanas .
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você ganhou uma cicatriz bem charmosa . na época não mensurou que um terço teria tamanha serventia , ora . ainda mais para alguém incrédula e , naquela época , destituída de qualquer vestígio de fé . a diferença é que agora toca a cicatriz com mais suavidade ; discreta e perceptível como uma pequena vitória acima da sobrancelha direita . perseguição também , não esqueça . sibilou em minúcia e discrição acentuada , o sotaque firme se sobressai ante o riso contido . o quão vulneráveis estão , afinal . infelizmente ? você ainda não superou ? caso ele ainda fosse a exatidão de desagrado absoluto , não haveria dúvidas de que o laço entre os dois estaria dilacerado . a aversão de outrora não existe ; restou-lhe somente o suave dissabor que , vez ou outra , se recompõe pela cerne duvidosa do qualley . com certeza , qualley . você é a pessoa que eu mais confio ' pra isso . causticou , ácida e firme , diante a jogatina pouco proveitosa sobre uma confissão . pensei que deveríamos pegar madeira . você sabe , para reforçar as janelas . ajeitou o cinto de segurança , a careta divertida pelo beliscão suave no braço . seria uma boa ir no mercado . mas , você sabe , não quero testar a nossa sorte .
❛ tão agradável como na noite em que você me deu um soco. ❜ pode dizer que não ousa deixar que a piada se escape de seus lábios. anos atrás viviam a ponto de um assassinato. como traumas poderiam mudar as coisas assim? hunter recusa a sair de perto do próprio carro, permanecendo encostado enquanto a avalia, garantindo que está inteira após todo o caos ocorrido nos dias anteriores. ❛ me inspirar? só se foi para um filme de terror. mortes, falta de luz e ataques? ❜ os últimos dias da cidade haviam sido... estranhos para dizer o mínimo. ❛ infelizmente para você, continuo bem vivo e saudável. ❜ se aproxima, fingindo não ligar para a mulher a sua frente. mesmo assim, quando ela o abraça, hunter retribui, sentindo certo alivio de cassandra continuar a mesma. ❛ eu não ia tocar no assunto mas... isso é uma confissão de assassinato? porra, deveria ter trago meu gravador. ❜ a belisca de uma forma leve, como uma criança travessa. sabia que ela não havia feito aquilo. mas também se recusava a ser uma pessoa totalmente agradável, aquilo poderia prejudicar sua imagem. ❛ se tivéssemos luz, eu iria te levar para um café. mas sabe, você que é moradora desse fim de mundo. alguma recomendação? só quero um lugar para esquecer que além de reféns, estamos sem água quente. ❜
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a franqueza de finnegan não encoraja aversão ou apreensão . é um pensamento que compartilha —embora possa parecer egoísmo beirando ao insensível . a morte instantânea da tripulação e , outras tantas vítimas imediatas , os libertou de inúmeras sequelas . muitas das quais sequer tem coragem de externar ; cabendo ao vínculo e cumplicidade restrita daqueles que sobreviveram consigo ao terror . eles não têm que lidar com a metade da culpa que a gente carrega . só por ter sobrevivido àquele desastre . às vezes a população fervorosa , movida por ideologias implacáveis , presumem que a sobrevivência deles fora uma questão de escolha . a própria morte de ethan representa a inexistência de arbítrio quanto ao fadário ; não é algo que possam controlar ou arquitetar um plano sobre o futuro . sangue se paga com sangue . não conseguíamos adivinhar antes e , sinceramente , duvido que a gente possa fazer isso agora . o quão mais a gente busca saber , mais complicadas as coisas ficam . acrescente um quê de paranoia inevitável , a falta de previsão adjunto a certeza de uma retaliação da floresta torna tudo ainda mais sanguinolento . dá para ver como ela te ajuda , além de ser muito bem cuidada ! é uma dinâmica recíproca . desta vez , porém , o sorriso é abnegado de toda àquela tensão do assunto anterior . os animais são muito sensíveis em relação a gente . parecem que sabem quando a precisa precisa deles . tal compostura é tênue e volúvel , o arrepio mortífero outra vez serpentou adjunto a nuca da morgan . nenhuma das duas últimas mortes foram ... minimamente compreensíveis . a culpa sempre recaí sobre quem está mais vulnerável . os dois partilham daquela alcunha em comum : erroneamente culpados pela morte de outro alguém . uma carnificina .
Tentava a todo custo dispensar qualquer pensamento negativo por mais que, diante dos acontecimentos, estivesse bem claro que não tinham como e muito menos para onde fugir. A floresta iria cobrar em algum momento, tanto que já estava dando indícios de que cobraria a dívida de um jeito ou de outro. Ethan foi o primeiro. Era difícil de aceitar, mas era a realidade. — Eu sinto inveja de quem faleceu na queda e não precisou passar por nada do que vivemos. — Confesso em meio a um suspiro pesado. — Está na hora de pagar a conta, agora basta saber como ela deseja isso. — Claramente estava se referindo a floresta, tanto que o sorriso em seus lábios era fraco, sem um pingo de humor real. — Bom, ela completou um ano já tem uns três meses, ainda tem aquela áurea de filhote, mas sim... Para um golden ela está enorme. — Ao menos falar de sua cachorra era um assunto que gostava e muito, sua companhia tranquilizava e ajudava Finn a ter um propósito. Além de ajudá-lo com uma rotina. — Tudo bem... Eu deveria imaginar que as acusações acabariam no meu colo de um jeito ou de outro. — Acabou dando de ombros. — Só não entendo o motivo de insistirem tanto nisso... Digo, olha o modo como ele morreu... Isso não foi humano, entende...?
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a ( sobrevivência ) infame de hunter é , por si só , a ressignificação de milagre . uma misericórdia incomparável em virtude a cerne desagradável . ele é sim despossuído de virtude digna ; tal que se vê , mais uma vez , risonha diante à possibilidade . não se preocupa , ada . ninguém vai tirar seu marido de você . sibilou , cúmplice , quando a envolveu outra vez em um abraço jubiloso . há coisas que somente uma esposa pode fazer . inclusive aniquilar uma ... essência duvidável . meninos , acho melhor a gente não brincar com isso . a destra tocou com suavidade o ombro de basil , o selar casto e afetuoso resvalou os lábios chamativos . acompanha diante a penumbra , a parca iluminação adjacente da lareira , as inúmeras velas sobre a casa para propagar um resquício de luminosidade . decora com maestria o compasso de onde o rifle está , quiçá um traço de paranoia diante a possibilidade de precisar usá-lo . não quer brincar com o quão sádico o fadário pode ser , de modo que verifica — em discrição — se a porta está trancada . não , de jeito nenhum . é melhor ser um objeto decorativo da ada . um arrepio serpenteou adjunto à nuca , a sinestesia fúnebre parece estar tão submersa àquela cidade . a astúcia da brincadeira , porém , termina quando percebe a perturbação no timbre de hunter . não se preocupa , hunter . você ' tá bem aqui , vocês dois estão . ostentou de um timbre ameno , confortável e inexorável diante à promessa . a preocupação de cassandra se expande além dos limites da residência howl-morgan . relembra de tantos outros amigos próximos que , sem contato com o exterior , também despertam em si acalento . aconchegou-se ao silêncio perturbador e mortífero ; a sinestesia incômoda mais uma vez sondou a psiquê de cassandra . amanhã vamos reforçar as janelas . pelo menos até os nervos se acalmarem . profere na intenção de mudar de assunto , quiçá não precisem de um surto de hunter diante à possibilidade de uma decapitação . seja de qual cabeça for . não pisem no lagarto , por favor . ele é inofensivo . a falta de luminosidade não ajuda em nada , o lampejo de recordação fê-la lembrar de não tê-lo visto mais cedo . suspirou , temerosa , sobre a possível durabilidade daquela revolta sanguinolenta .
não morreu . afirmou diante a notícia — ou boato — que se disseminou como uma praga . assim como cada falácia maldita que tanto proferem a respeito deles , alimentando um espiral peçonhento de suposições . não é como se fosse sábio desafiá-la . em intrínseco reverencia , em verossímil respeito , a floresta . não detém de uma criatividade ou sensibilidade para prever , tampouco antecipar uma possível tragédia . me preocupo com jacob . não vai demorar muito ' pra ficarem contra ele . massageia a têmpora como um antídoto ineficaz à preocupação . pandora está na mesma casa que ... quanto mais a gente especula , mais fodida a coisa fica . substitui o toque sobre a têmpora para segurar , com suavidade , o ombro de basil logo abaixo de si . dispõe de uma pressão suave da mão direita sobre o ombro , massageando-o com a intenção de dissipar a tensão perceptível a si do marido . a polícia ? a mesma que me prendeu injustamente ? não seja ingênuo , porra . apesar do palavreado pouco cortês , cassandra riu com um escárnio doloroso . o vinho retorna a acalentar o palato , saboreando a plena sinestesia de desespero e aflição . esperar passivamente ? não , de jeito nenhum . vou fazer uma prece para a floresta . ou um sacrífico ; não sabe o que ela almeja , mas se significa garantir a segurança , a howl-morgan não hesitaria em entregar à infame . só quero a liberação ' pra sair dessa cidade . nós estamos planejando voltar para nova york . vocês também deveriam sair . busca , diante a penumbra , a mão do marido para segurá-la com ternura . mas com o sumiço daquele cara , bem , duvido que isso vá acontecer tão rápido . ele sim , deve estar morto ' pra caralho . como é o nome dele mesmo ? não contempla com nitidez a fisionomia de adalind , mas é para ela que o olhar repousa em tormenta . alguém deve ter se irritado com toda aquela falação . @adalznd
a careta de desgosto foi inevitável quando imaginou a sujeira que seria feita caso @bashfvll acabasse puxando aquele gatilho — porém olhou para todos os presentes, apontando para cada um. “ ew, voltamos ao ponto onde todos querem matar o hunter? ” os tempos de floresta foram complicados e ada se lembrava das brincadeiras sobre sacrificarem o ator e como ela insistia que ele poderia ter alguma utilidade. jamais diria que era responsável por ele estar vivo, mas se aquelas brincadeiras tinham qualquer pingo de verdade… adalind tinha um pingo de responsabilidade, sim. ainda que nem ela soubesse o motivo de querer defendê-lo de meras brincadeirinhas. “ olha, dessa vez não consigo achar uma desculpa pra te salvar, querido. boa sorte. ” a pergunta de cassie lhe arrancou uma risada sincera, cruzando os braços e fingindo pensar de verdade. haviam tantos fatores para precificar a cabeça de hunter qualley. “ ele é um sobrevivente famoso, um ator conhecido, filho de político… acho que conseguimos uma boa grana. bash, pega a arma! aproveitamos que ele está disposto a tomar um tiro. ” pede juntando as mãos em um pedido sincero, sorrindo em um agradecimento breve. os olhos reviram com as provocações — tanto de cassandra, quanto de hunter. “ meu deus, temos quinze anos de novo, é isso?! mas pelo menos sabemos que se essa for a última noite das nossas vidas, temos um quarto. ” encarou o ator, o atrevimento e divertimento em seu olhar. “ assim posso finalmente te castrar, querido. ” completou rapidamente, pegando assim a garrafa disponível para si. com uma habilidade que ela jamais diria como conseguiu arrancou a rolha com os dentes, jogando dentro de sua bolsa já que gostava de colecionar. pegou a taça assim que lhe foi oferecida, se servindo com o líquido e colocando a garrafa sobre a mesa ao se sentar no sofá.
“ tô na mesma. sei que tão querendo nossas cabeças e que a polícia disse algo sobre ficarmos em casa pra evitarmos alguma gracinha. fico feliz que escolhi o lugar mais seguro. deus abençoe a américa e seus valores sobre atirar em invasores, hm? ” olhou para basil, não sabendo se era uma boa piada para falar com ele ou não, mas aquele clima de terror pedia por qualquer coisa que amenizasse o clima. o primeiro gole foi tomado com graça, embora ela soubesse que muito em breve não estaria mais tão contida já que não era o primeiro gole da noite. “ ouvi dizer que um dos nossos tomou uma surra na rua. não sei quem foi e pra falar a verdade não sei se quero saber. e já que vocês estão aqui… ” quando ouviu aquele boato logo pensou nos amigos. ainda havia jacob, nicholas e pandora, mas não conseguiu contato com eles, logo restava-lhe orar para que não fosse nada com eles. “ quanto tempo até alguém vir com a informação tirada do cu de que nós tentamos matar alguém do grupo pra sei lá o que?! ” murmurou contra a taça, olhando rapidamente para a amiga. “ desculpa pelo palavrão na sua casa. ” suspirou cansada, se recostando no sofá e cruzando as pernas. encarou o teto, tão cansada que não sabia se era da situação atual, da situação de longa data ou pela falta de noites de sono completas desde que pisou em hanover. mal se sentia segura no quarto de hotel, embora houvesse uma surpresinha em sua bolsa — algo que comprou assim que o primeiro marido começou a lhe dar mais dor de cabeça do que planejava ter. “ mas sério, se mais alguém morrer, quem vocês acham que é o próximo? ” levantou a questão em forma de brincadeira, como aquelas perguntas sobre qual poder as pessoas escolheriam ter. era apenas falta de assunto e de tato para abordar o elefante na sala. “ se eu for a próxima por favor façam da forma mais simples possível, mas toquem backstreet boys. se eu não levantar pra dançar, saibam que morri de verdade. ”
#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ adalind crain .#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ basil howl morgan .#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ hunter qualley .#⠀𑁯 ߸⠀ 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 so 𝗵𝗲𝗮𝘃𝗲͟𝗻͟𝗹͟𝘆 ⸺ pillowtalk ✶
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a quietude é composta pelo bálsamo da cumplicidade . não é um silêncio glacial ; incômodo e tempestuoso . aquieta a perturbação de outrora — a mesma que lhe motivou ao autoflagelo . o sossego advém do toque cálido sobre a pele ; ante a olência perfumada do marido contígua a própria . não almeja de um sermão ou motivação superior a presença dele . é simples e eficiente : é detentora da posse , voluntária e conquistada , de tudo àquilo que precisa : o casamento vívido outra vez . a ponta do dígito desenha círculos sob a pele nua , tracejando o peitoral másculo com uma ternura inconfundível . desfruta do conceito mais sóbrio e profundo de malacia ; uma tranquilidade ímpar que somente basil pode proporcionar . não sente . não precisa . acalentou perante a pronúncia suave , os lábios que se aconchegam da curvatura calmosa do pescoço . está enamorada por cada partícula que compõe a cerne de basil ; entregue àquela conexão desmedida e intensa que partilham . você está pronto ? ' pra vender essa casa ? soprou em confidência e expectativa inabalável , o suave resvalar da boca sob o peito do howl - morgan .
serena com a musicalidade díspar da sonância do batimento cardíaco . o súpero e mais belo cântico dos cânticos . lembra quando a gente comprou ? emite a consonância de uma modulação alegre , o rejúbilo de lembrar onde de fato semearam o conceito de união . anos de terapia , cumplicidade , compaixão e amor . hão de superar , ano após ano , cada trauma obscuro que fora lavrado na floresta . a gente vai recomeçar ... nossa família . embora só vá acontecer quando estiver longe ; repartido daquela sina impetuosa e amaldiçoada da floresta . éden pode nos visitar em nova york . confidencia a expectativa que tanto cultivou nos últimos dois anos , o almejo de se livrar daquela mácula que tanto os perturbam . pensei em um jardim bonito . o cintilar luminoso fê-la rir , em regozijo , pela semelhança das vezes em que basil havia relatado a falta de energia . deve ser uma confirmação do universo , querido . embora a luz não retorne tão breve — tampouco se degenera pela falta — , cassandra se aconchega ainda mais sobre a figura afável do marido . não quero ficar longe outra vez , basil . tateia sob a companhia da penumbra o bíceps e antebraço em demora , de modo que entrelaça os dígitos para beijar os nós dos dedos . eu confio a minha vida em você . confidencia quando permuta os dígitos pelo traço cobiçoso ; o roçar vagaroso do lábio sobre o queixo que percorre , em verossímil lentidão , o maxilar para então se entregar a avidez dos lábios .
⊱ em essência, é um homem simples: tem seus medos e inseguranças, não anseia por mais do que tem e não sonha com mais do que sabe que merece; exceto por cassandra — não a merece e não se equipara a tudo que ela é. oh, deus, mas ele tenta. eu sinto muito por isso. seu tato é controlado quando corre a palma pelo braço da esposa, o circular cuidadoso das marcas dos dentes na derme revestida pelo bálsamo calmante que exala certo frescor — o mesmo que cobre as marcas em sua mão. recebemos uma oferta depois que fiz o anúncio da casa. recita junto da audição em um suspiro aprazível de quem se sentia no lugar certo, finalmente onde pertencia — nos braços da esposa. a verdade é que no recôndito da alma se revela um ser completamente destituído de complexidade — queria paz, queria a esposa, queria uma casa com um campo bonito e uma horta farta, talvez alguns carneiros, que sua família fosse completa, que não precisasse rogar por misericórdia todas as manhãs, que fosse a única voz que ressoa dentro de sua cabeça. oh, olha. através da janela entreaberta que esvoaça as cortinas leves, consegue captar o momento em que o poste da rua pisca uma, duas vezes e então se apaga com um zumbido esquisito preenchendo o ar quando a luz é ceifada por completo do quarto e além das paredes protegidas da casa, será que foi nossa culpa outra vez? suas palavras são proferidas como uma cantiga suave no escuro estranhamente reconfortante, não precisava da claridade para diferir os traços da esposa — os conhecia no escuro e além disso.
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ADELAIDE KANE as Dr. Jules Millin in the series Grey’s Anatomy (S21E12 (2025))
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YELLOWJACKETS 1.03: The Dollhouse
happy birthday, kai @miwtual! ♡
#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ adalind crain .#não c minha orelha !!!#🥹🥹🥹#ai que adorável o textin ! a floresta trouxe uma conexão de almas né
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enoja a mísera ideia vitimista de se prender no e se . embora fosse involuntário — tal qual a cerne humana — ponderar sobre o quão imperturbável estaria se estivesse a quilômetros . pensa no próprio apartamento ; o consultório largado às traças . no glossário de pacientes que ligam , dia após dia , rogando por explicações ante a acusação . afinal , não é todo dia que o rosto de cassandra estampa uma manchete sanguinolenta e hecatombe . a última vez , por exemplo , foi a quinze anos quando ainda não havia uma índole a zelar . o que assimila do mau presságio — além da insânia tortuosa , é de que sem luz não prevalece contato com o cosmo externo . o extrínseco que equivale à sua verdadeira existência não lhe perturba ao menos em efemeridade . o desassossego agora é outro , porém . preservar o resquício de privacidade e segurança diante os abutres ; jornalistas e civis famintos por carnificina . sangue se paga com sangue . é a prima assimilação que tem ao vislumbrar do vinho ; o escarlate sendo uma recordação palatável do período na floresta . você chegou na hora certa na verdade . o cumprimento caloroso e afável ao abraçá-la com esmero , a taça de vinho sendo equilibrada na mão esquerda . bash estava decidindo fazer uma referência bem simbólica a the purge . e não conseguiria impedi-lo , isto é se não fosse cultivada pelo fascínio do ímpeto para tomar a arma em suas próprias mãos . hunter tem um alvo e tanto na testa . limitou-se a dilucidar parte do escárnio para com o qualley , a mão direita que se ocupa em segurar uma garrafa de vinho ao examiná-la com esmero . nada como uma boa dose de álcool para nublar e perturbar a psiquê . quanto você acha que vale a cabeça dele , ada ?
reclinou a cabeça para o lado , o riso ávido repercute quando se dedica a contemplar a janela quebrada . um último ritual antes de resolverem incinerar a casa ? é bem poético , sabe . não se ilude com a boa conduta — ou mísera competência policial — para resguardar a segurança deles . quanto tempo até matarem um de nós ' pra devolver a morte do delegado ? quase sibilou a pronúncia com entretém , embora não ouse elucidar ao preferir tomar pose de mais uma taça . por sorte o marido é um excelente anfitrião , de modo que sorri em genuína cumplicidade para ele . quanto sentimentalismo . se querem tanto um quarto ' pra trepar , segundo andar próximo a direita . o quarto de hóspedes , embora não saiba se basil fez alguma alteração no projeto durante os últimos dois anos em que esteve fora . apartada de todo aquele pandemônio internalizado . sei tanto quanto vocês . que o melhor é não sair sozinho . a menos que queira tomar um tiro na nuca . um convite intrínseco para que fiquem , de modo que busca oferecer a taça de vidro para cada qual , ocupando-se a preencher com o líquido rúbido . não sei vocês , mas não quero ir em outro funeral tão cedo . que seja a cerimônia ou suavidade , os dígitos logo abandonam a taça sobre a mesa para segurar uma das garrafas . @adalznd
deveria haver algum motivo para que, de tantos locais existentes no mundo, hunter houvesse decidido parar naquela casa no meio de um surto coletivo da cidade. poderia dizer que considerava o hotel inóspito em meio a uma queda de luz, mas só isso não justificaria. caberia então admitir que apenas queria a sensação de estar envolta de outros que compreendiam seus traumas. e ali haviam duas pessoas, o que numa contagem os deixava em três contra dezenas de pessoas loucas. as chances eram poucas mas eram boas. era o que achava antes da recepção calorosa de basil. ❛ isso é jeito de dar boas vindas a visitas? boa noite para você também, basil. ❜ a voz é a primeira a sair, olhando-o de cima para baixo, esperando que a noção retorne ao homem e perceba que não é uma ameaça. ❛ as vezes me dar um tiro é misericordioso de sua parte. melhor do que lidar com esse manicômio que chamam de cidade. ❜ o sarcasmo é uma lembrança da própria personalidade. adentra a casa howl-morgan com paciência, demonstrando um sorriso performático o bastante para basil e @morgcncassie, o qual reflete o próprio humor momentâneo. hunter ainda cumprimenta a mulher ao se aproximar, evitando segurar a própria língua ao recitar. ❛ seu marido está muito estressado, cassie. até parece que estamos sendo caçados ali fora. ❜ de volta a floresta, queria completar. mas se censura apenas para que possa se dirigir ao meio da sala dos companheiros de acidente. está preste a completar sua chegada com mais uma piada quando se vira para a porta a abrir.
não espera que a pessoa que veria fosse adalind, o que de fato parece fazer sentido diante a conjuntura atual da situação. os quatro novamente juntos? pelo menos as chances aumentaram para a batalha contra pessoas loucas. ❛ também é um prazer te ver novamente, querida. ❜ é dado um acenar a mulher, sentando-se ao sofá confortável que se encontrava naquela sala. os chamados amigos pelo menos haviam escolhido uma boa decoração. ❛ entre ser espetado e queimado, sinto que prefiro aquele tiro certeiro que conversamos antes, bash. ❜ é a primeira vez que realmente ri. não passam de um grupo traumatizado, desestruturado e completamente insanos. mas pelo menos, estavam juntos e isso ser o ápice do seu dia parecia um tipo de brincadeira do destino. ❛ vim fazer o mesmo que você, meu bem. atrapalhar a foda satânica de fim de mundo dos nossos casados favoritos. ❜ e é com o toque e ada em seu ombro, que observa a situação com que se encontram. eram incompatíveis quando olhados em um todo, mas permaneciam juntos e isso parecia a única coisa certa nos seus últimos dias de loucura. hunter realmente precisava voltar logo para casa. ❛ eu vou fazer as honras. não sei vocês, mas tudo que preciso agora é beber. ❜ é o primeiro a pegar a garrafa do centro, tomando-a para si. não se envergonha em procurar um abridor para ingerir o liquido translucido. a cada dia que passava, parecia que tudo se tornava ainda mais terrível a sua volta. ❛ agora, alguém sabe que tipo de merda está realmente acontecendo lá fora? ❜
#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ adalind crain .#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ basil howl morgan .#⠀ ⠀ ߸⠀⠀𝑤𝑖𝑡ℎ hunter qualley .#⠀𑁯 ߸⠀ 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 so 𝗵𝗲𝗮𝘃𝗲͟𝗻͟𝗹͟𝘆 ⸺ pillowtalk ✶
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a morte escolta o resquício de esperança que tanto batalham para cultivar . alguém se voluntariou para cavar o sepulcro ; outro para tentar mascarar os sinais de agressão no rosto de mila . não há presença familiar — o que é típico de um funeral — , embora possa considerar que o simbolismo seja passível de ... conforto e respeito à mila . adalind está a sua direita , enquanto as próprias mãos trabalham em maquiar o rosto outrora machucado de mila . o silêncio , quase tão sepulcral , é uma releitura do quão taciturno é a sequência de fatos . flores foram colhidas para proporcionar um resquício de despedida digna , ajeitadas sob a lápide improvisada . uma vez que se despendem do corpo — a humanidade manifesta através do cuidado — , cassie limpa as mãos com afinco e rejeição . sabe o que não sai da minha cabeça ? alguém deve estar esperando por ela . abrasa os dígitos pela pressão que inflige , o suspiro sôfrego e cansado pela noite anterior . não sei se a gente vai voltar ... algum dia .
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sim , você tem . parece em surto . a franqueza tem um quê de lisura ante a pronúncia de cassandra . não é por implicância que responde ; ora , não há porque discordar do que ele mesmo interpõe . não estou te acusando , só perguntei . como você está , embora tenha pleno juízo sobre o quão ambígua fora em seu questionamento . você não matou a mila , hunter . foi um acidente . é trágico , fodido e injusto . mas é o que é . carece de empatia para que medite sobre o quão frágil deve estar a psiquê de qualley . pressupõe o manifesto e visível por ser uma reação humana natural ; o trauma de tê-la encontrado . você não vai se despedir ? não é uma check-list póstuma , apenas questiona por não tê-lo visto quando a soterraram . aliás , não te ajuda em nada ficar falando sobre matar . proferiu em minúcia para alertá-lo sobre o óbvio , afinal ele não é uma criatura com estima por natureza . você ' tá traumatizado , qualley . todo mundo aqui está . só pega leve .
timeline passada.
existe um sentimento que percorre todo o corpo e o atormenta. hunter nunca sentiu medo antes, sempre teve conforto o bastante para não sofrer com isso. mas depois da forma que encontrou mila, algo mudou. ele não tinha o objetivo de procura-la, muito menos se importaria com a falta da presença da garota. o problema foi a forma em que tudo aconteceu. como mila havia chegou ali? quem, ou o que, tinha feito aquilo com ela? hunter não deixa transparecer, por fora continua o mesmo idiota de sempre, mas por dentro... ❛ é claro que eu não tive nada haver com a morte dela só porque a achei. lá tenho cara de assassino? ❜ hunter deixa com que um suspiro pesado escape, resultado de sua própria indignação. era um completo babaca, mas não um matador de aluguel. ❛ melhor não responder. eu não tive nada haver com isso. se fosse matar alguém, com certeza não seria ela. ❜
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o breu resgata uma recordação um quão peculiar e própria a natureza de cassandra . a ausência de energia elétrica lhe acompanhou , tal qual os demais sobreviventes , por dezoito meses . é incapaz de ignorar ou sequer rejeitar o mau presságio ; o mosaico que se compõe de uma série de desventuras trágicas . a morte de ethan , a acusação de assassinato , o breu e o ataque a integridade de finn . a lista é tão extensa que tem medo de perder detalhes — aflição legítima , pois nunca se sabe quando precisará depor outra vez . todos sabem sobre o perigo de sair sozinho ; o aviso da polícia soa mais como um alerta para uma previsão . não sabe afirmar se é paranoia , porém , não tem tanta segurança sobre a fidelidade dos policiais para com eles . especialmente a si e clay . agora existe mais uma acusação , improvável e absurda , de sequestro do cartomante . aliás , não sabe como denominar a existência da criatura mística e demasiado incômoda — tal qual a própria madame voss — para o resquício de arbítrio que eles têm . sim , por favor . se a chuva puder escutar a nossa prece ... ah , que caos . entrelaça os dígitos cálidos sobre a mão pálida de pandora , o aconchegar suave da têmpora que se encosta a lateral da cabeça . não é desse jeito que eu pensei que nós iríamos ficar . o riso , melancólico e soturno , repercute quando suspira em pesar . a gente ainda é vítima . só não é o que agrada eles . morde o lábio inferior , pensativa sobre como perguntar sem inflar um sentimento taciturno . somos duas . o quão mais longe a gente ficar daqui ... melhor . quando ajeita a postura não cultiva distância , ainda está com os dedos entrelaçados para partilhar o resquício de confiança que habita no âmago . não gostaria que você ficasse sozinha , pandy . ainda mais agora que ... o finn não merecia . tenho medo que espelhem . que a melhor amiga fosse a próxima vítima daquela violência .
ㅤㅤㅤㅤㅤ﹡ㅤㅤ⸻ㅤㅤclosed starter for @morgcncassie - timeline atual.
"what do you want more than anything?"
O apagão veio de maneira inesperada e todos aqueles ataques também. Sabia que as pessoas estavam irritadas e talvez tivessem suas razões, embora não concordasse, mas ao menos ninguém estava lhe incomodando ao ponto de precisar sair com escolta como agora. Mas ao menos agora, a policia havia entendido que eles não eram exatamente os vilões. Ou ao menos esperava que sim. Finn era uma de suas preocupações por ter parado no hospital, junto de Clay e de Morgan por terem sido acusados injustamente feitas com a morte do delegado. Pandora agora estava ali observando a chuva cair do lado de fora da janela enquanto ouvia a pergunta da melhor amiga. Soltou um riso sem graça porque se essa pergunta fosse feita antes, teria uma resposta simples: só queria viver sua vida em paz. De fato, ainda era a resposta, mas agora de uma maneira diferente. ❝ Que esse inferno acabasse o mais rápido possível. ❞ Engoliu o seco e suspirou pesadamente. ❝ Acho que nem quando nós todos fomos resgatados a mídia esteve tão em cima. Talvez agora porque somos os acusados e não vitimas. ❞ Deu de ombros porque a verdade é que Pandy não lembrava. As carreiras de cocaína eram suas únicas preocupações na época para esquecer de uma parte de sua vida, e realmente o fez porque sua memória lhe traia muito agora. Era difícil saber o que era verdade ou inventado por outro sobrevivente. ❝ Só se eu estivesse longe de Hanover agora já seria ótimo. ❞
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declara que não é respeitável que sobreponha sobre ela frustração alguma . espelha — ainda que de forma involuntária — uma decepção particular . como vai contactar o espírito do irmão quando sequer sabe — não há comprovação — de que ele está de fato morto . quiçá o dogma espiritual , místico , de fato exista . apenas não tem a sensibilidade para saber distinguir com os olhos mundanos . você não incomoda , é sério . foi falta de noção minha . um quê de presunção e egocentrismo também , afinal só porque não sente não significa que aniquila toda a existência sobrenatural . quero agradecer pela tua paciência . é genuína no complemento da sentença ; não existe brecha para vaidade ou menção a imodéstia . isso é um assunto delicado depois do ... último evento ? não sei se posso chamar assim . não sabe se lhe falta escrúpulo para provocar a existência de uma criatura sobrenatural , principalmente depois da possível possessão de basil .
sexto sentido ? tem que ser sensível para perceber essas coisas ... é admirável , aliás . o remate é digno para dizimar qualquer possibilidade de escárnio ; não zomba daquilo que não tem conhecimento . admira , porém , a resposta sincera de marisol . às vezes o universo tentou te avisar ... não só você , claro . você não é a primeira que me disse isso . um arrepio álgido lhe envolveu outra vez , de tal forma que envolve os braços desnudos para acalentar a turbação . tudo aqui parece ... um tanto espiritual . não se prende a lógica e congruência em total autonomia , permite-se analisar tudo sobre todos os aspectos possíveis . eu acredito nele , basil não iria assustar alguém de propósito . suspirou , íntegra e mais calma , quando acompanha o olhar de marisol para o horizonte longínquo . uma bela metáfora para a vida que , certamente , jamais terá outra vez . deve ser por isso que a energia da cabana parece tão pesada ... faz sentido , se de fato houver um espírito ali .
Nada pesava mais que a acusação de que poderia ter manipulado algo apenas para provar seu ponto de vista - nunca o faria, mas como a outra poderia ter certeza disso se se conheciam de fato há poucos dias? Assente, ainda um pouco desconfortável, e analisa as feições de Cassie. Admirava como ela parecia ser tão segura de si e de suas convicções, e então Marisol respira fundo. A mudança de clima e expressão alheia faz com que ela lhe dê um sorriso comprimido - esse era um lado da moeda que ela não conhecia tanto, o de lhe pedirem desculpas. Era mais costumeiro apenas receber zombarias e ser deixada de canto. "Está tudo bem. Também peço desculpas. Não quero incomodar com minhas... falas." Nomeia as sensações assim, achando que seria a melhor forma de se expressar. Engole em seco com a pergunta seguinte, e se questiona se deve responder com sinceridade ou não, visto o tom inicial da conversa. Suspira, uma das mãos indo em direção a blusa numa tentativa falha de se sentir mais segura.
"Desde antes de virmos, já sentia algo estranho mas... ainda é muito turvo." Ainda que tenha mediunidade aflorada, sente que precisa estudar mais sobre para poder compreender melhor os sinais. "Na minha visão, o rapaz, o... Basil, realmente recebeu uma visita, mas não sei se foi do dono... se o dono for quem pensamos..." Lembrou-se do esqueleto que encontrou, e olha para o horizonte da floresta. "O esqueleto que encontramos, quando vivo, também estava com medo de algo."
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