✿ VOCÊ NÃO É UMA BAGUNÇA. VOCÊ É CORAJOSO POR TENTAR. ✿ Meu diário de escrita do C.C: Leitura, Escrita e Sociedade. Discente: Ana Laura Alves de Morais Couto. Docente: Milena Pereira Silva.
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Resumo: Gênero Digital: A Multimodalidade Ressignificando o Ler/Escrever
Inicialmente o texto fala sobre as mudanças no cenário da escrita, que antes se configurava em textos físicos impressos e que isso veio mudando com o passar dos anos com os avanços tecnológicos, com o uso de redes sociais etc. Diante disso houve uma mudança na prática de leitura e o perfil do leitor atual e do leitor-navegador, que usa a internet como fonte de informação, mantendo contato com os mais diversos gêneros digitais. Em outros termos, o ato de ler se transformou historicamente com a aparição do texto eletrônico, que traz consigo uma nova forma de linguagem mesclando o oral, o escrito, o imagético e o digital.
É, pois, nesse ponto da pluralidade do texto, no crescimento de sua diversidade de forma e conteúdo, que se assenta a “teoria da multimodalidade” bastante em voga atualmente com a abrangência das mídias eletrônicas e dinamicidade das mesmas. Com isso emerge também a “gramática do design visual”, tida como base de apoio aos muitos pesquisadores que se dedicam a analisar os recursos multimodais como objeto de interesse investigativo na constituição de textos e produção de seu sentido a partir de diversos modos da linguagem. Entretanto, o texto também reforça que é importante salientar que mesmo com a possibilidade de integração de imagens e sons, a escrita continua sendo a base na Internet. É esta a modalidade linguística predominante nas interações comunicativas, embora alguns prefiram o uso da expressão “fala por escrito” ou ainda “escrita da fala”. Talvez por isso algumas peculiaridades tenham se mostrado na conjuntura da linguagem virtual, como por exemplo: inserção de emojis, economia de letras na forma da escrita de textos digitais e ainda a incorporação de um léxico específico do próprio meio informacional ao vocabulário de seus usuários.
Contudo, podemos concluir que na chamada “era digital”, o conceito de escrita se expandiu e não diz mais respeito apenas ao texto impresso. É necessário saber se relacionar com a mesma nas diversas mídias em que ela se faz presente; pois novas maneiras do ato de ler, e simultaneamente de produzir textos, foram criadas, exigindo dos sujeitos outras competências além das linguísticas para que sejam capazes de compreender a função da multiplicidade de formas da língua. Assim, conhecer as possibilidades de leitura e construção de sentidos possibilitados pela tecnologia digital perpassa por uma compreensão da concepção de linguagem na atualidade que exige dos cibernautas um “letramento digital” para que se tornem verdadeiros hiperleitores. Sendo assim, uma explicação bem simples de hipertexto: “hipertexto é composto de blocos de texto onde o leitor-usuário vai criando sua trilha de leitura ao ligar um pedaço de informação a outro através de um arranjo não linear para inferir-lhe um sentido, ou seja, o leitor tem mais liberdade para escolher, criar links dentre os caminhos oferecidos pelo autor, em que aspectos aprofundar sua leitura, que blocos de conteúdo ignorar ou retomar, que sugestões de conexão externa acatar.”
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Fichamento do capítulo “Coerência textual: um princípio de interpretabilidade” do livro Ler e compreender o sentido do texto de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Leles
“Ao lermos ou ouvirmos algum texto, manifestamos nossa avaliação e tentamos produzir sentidos, recorrendo ao nosso conhecimentos socio-cognitivos prévios.” p.183
“Interação com o autor e com o texto: é um processo baseado nas pistas que nos são dadas pelo texto e nos conhecimentos que possuímos que construímos a coerência.” p. 184
“A coesão por si só não é responsável pela coerência textual, porque muitas vezes a coerência não está no texto, mas é construída pelo leitor com base em seus conhecimentos e na materialidade linguística do texto.” p.187
“Embora não seja muito frequente, deparamo-nos com textos destituídos de elementos coesivos. Nesse caso, cabe a nós leitores a produção de sentidos, com base em nossos conhecimentos socio-cognitivos interacionais, para o estabelecimento dos elos não constituídos explicitamente.” p.191
“É claro que pode ocorrer que um leitor não consiga entender o texto. Nesse caso, porém, não deverá considerar o texto incoerente, mas atribuir a si mesmo a incapacidade de compreendê-lo.” p. 194
Tipos de Coerência
Coerência sintática: “Diz respeito ao uso adequado das estruturas linguísticas (como termos de ordem, dos elementos lexical e etc..) Recursos coesivos pronomes e conectivos também contribuem para a coerência sintática.” p.195
Coerência semântica: “Refere às relações de sentido entre as estruturas palavras ou expressões presentes no texto. Uma exigência para que exista coerência semântica é o princípio da não-contradição, ou seja, para que um texto seja semanticamente coerente, não deve conter contradição de quaisquer conteúdos, postos ou pressupostos.” p. 196
Coerência temática: “Exige que todos os enunciados de um texto sejam relevantes para o tema ou tópico discursivo em desenvolvimento; ou, se não o forem, que seja possível ao interlocutor perceber, sem dificuldades, a razão da sua presença no texto, por exemplo, no caso de inserções explicativas, avaliativas, retrospectos, pequenos excursos etc.” p. 196
Coerência pragmática: “Está relacionada aos atos de fala que o texto pretende realizar. Sendo o texto uma sequência de atos de fala, tais atos devem estar relacionados e obedecer às condições para a sua realização . Por exemplo, não é possível ao locutor, em um mesmo ato de fala, dar uma ordem e fazer um pedido, ou perguntar e asseverar, e assim por diante.” p.197
Coerência estilística: “Determina que, em cada situação interativa, o produtor do texto se utilize da variedade de língua adequada, em termos de léxico, estruturas sintáticas etc. Essa é uma exigência do uso formal da língua... Daí a metáfora bem conhecida de que não se vai à praia de smoking, nem uma festa a rigor, de biquíni.” p.203
Coerência genérica: “Diz respeito às exigências do gênero textual, determinado pela prática social no interior do qual o texto é produzido, isto é, o propósito comunicacional, a forma composicional, o conteúdo temático, o estilo e as condições de produção inerentes a essas práticas.” p. 204
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Resenha do filme “Se enlouquecer não se apaixone”
Ficha técnica
Data de lançamento: Agosto 2011
Duração: 1h 41min
Direção: Ryan Fleck, Anna Boden
Elenco: Keir Gilchrist, Zach Galifianakis, Emma Roberts
Gênero: Comédia dramática, Romance
Nacionalidade: EUA
O filme “Se enlouquecer não se apaixone” conta a história de um jovem estressado pela adolescência, Craig Gilner, que tem tendências suicidas e por esse motivo decide se internar em um hospital psiquiátrico. Ele estuda em uma escola extremamente competitiva, por isso se sente muito pressionado, além disso a educação familiar por ele recebida, voltada para o status social deturpado com visões errôneas sobre como ter uma ótima vida o fez querer ser mais do que conseguia ser, ou em outras palavras, esperava demais de si mesmo. Isso é perigoso, inclusive, em um trecho do filme ele chega a dizer que foi a escola que fez ele ficar deprimido pois ele se sente inferior aos colegas de sala, como se não tivesse nenhum talento especial e o medo decorrente de não ter um sucesso em seu futuro o persegue.Ao se internar, ele é obrigado a ficar no mínimo 5 dias na clínica psiquiátrica, e nisso começa uma estranha, divertida e intensa semana de Craig nesta clínica, é onde ele conhece Bobby (Galifianakis), um louco muito excêntrico mas que aos poucos se torna seu grande amigo, além de conhecer a bela Noelle (Roberts), uma garota de sua idade com sérios problemas psicológicos, mas que tornará estes dias em momentos memoráveis. E em apenas alguns dias, Craig passa a compreender coisas importantes da vida, coisas que não conseguira compreender fora daquela clínica durante 16 anos. História simples, mas eficaz. Logo nas primeiras cenas vemos que não se trata de uma obra muito convencional, contrariando por completo a nossa primeira impressão, pré concebida devido a capa e ao título. Um jovem de 16 anos cometendo suicídio é forte, mas o roteiro brilhantemente transforma este evento em algo cômico e assim vai, todas as situações que poderiam fazer deste filme um intenso melodrama, são convertidas para um clima leve, gostoso de ver. Entretanto, mesmo tendo essas situações amenizadas pelo humor e sutileza do roteiro, não impede de vermos frases de impacto e cenas com algumas reflexões bem válidas para a vida. Vemos as situações com os olhos de Craig, sentimos sua evolução como pessoa devido aos conselhos que recebe e as lições que aprende com esses estranhos. Sua amizade com Bobby é de uma sensibilidade muito verdadeira, e sua relação com Noelle tem aquela loucura da adolescência mesclada com uma certa ingenuidade e inocência da infância, dois seres passando por uma fase complicada de transição, aceitação do mundo e aceitação de si mesmo. Filme muito bom e que vale a pena assistir, pelo motivo de sempre julgarmos algo pela capa e pelo título, as vezes, nos limitamos e perdemos de assistir algo realmente relevante, e foi o que aconteceu comigo nesse filme, não dava nada por ele mas depois que assisti vi uma situação muito decorrente e que acontece muito no meio que convivo, que é a saúde mental de estudantes e o quanto as vezes não percebemos quando alguém próximo passa por esses problemas.
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Relatório (SNCT) Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT - foi estabelecida pelo Decreto de 9 de Junho de 2004. Ela é realizada sempre no mês de outubro sob a coordenação do MCTIC, por meio da Coordenação-Geral de Popularização e Divulgação da Ciência (CGPC/SEPED) e conta com a colaboração de secretarias estaduais e municipais, agências de fomento, espaços científico-culturais, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, escolas, órgãos governamentais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil. A SNCT tem o objetivo de aproximar a Ciência e Tecnologia da população, promovendo eventos que congregam centenas de instituições a fim de realizarem atividades de divulgação científica em todo o País. A ideia é criar uma linguagem acessível à população, por meios inovadores que estimulem a curiosidade e motivem a população a discutir as implicações sociais da Ciência, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema. "Ciência para a Redução das Desigualdades” foi o tema escolhido para a décima quinta edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em 2018. Durante a Semana Nacional de Ciências e Tecnologia foram desenvolvidas diversas atividades sobre vários assuntos, entre elas a palestra de aspectos evolutivos da homossexualidade. O palestrante Airam indagou a origem da homossexualidade, seria ela genética? Cultural? Ou ambiental? A homossexualidade tem sua origem desde os primatas, macacos machos montavam em outros macacos machos com penetração anal levando a ejaculação. Em comparação duas espécies de macacos Platirríneos e Catarríneos, os Platirríneos não mantém relações duradoras com parceiros do mesmo sexo, enquanto os Catarríneos mantêm relações com parceiros do mesmo sexo por anos. Os estudos comportamentais dos animais mostram que a homossexualidade está ligada apacificação e formação de alianças, ele possui aspectos comportamentais que lembram a espécie humana, mas não inclui elementos cognitivos.Em algumas culturas há incentivo da homossexualidade em algumas fases da vida, enquanto na maioria das outros há preconceitos. Pesquisas como as de McConaghy e colaboradores definem a homossexualidade como uma criança atípica de gênero, que seria a preferência de brincar com meninas usando brinquedos e brincadeiras de meninas. Estudos científicos demonstram que gêmeos univitelinos possuem 20 a 50% de probabilidade dos dois possuírem a mesma identidade de gênero. No passado muitos homossexuais recorriam ao casamento para esconder sua sexualidade, enquanto poucos recorriam ao celibato. De acordo com pesquisas cientificas divulgada pelo seminarista Airam a homossexualidade é hereditária ligada ao cromossomo X, ou seja, é ligada ao sexo feminino e transmitida pela mãe. Uma mulher pode ser portadora do gene da homossexualidade e não ser homossexual, portanto ela pode ter um filho homossexual e um heterossexual por exemplo. O tempo que se passou desde que os homossexuais deixaram de recorrer ao casamento como forma de esconder sua sexualidade é muito pequeno para obter um resultado seletivo significativo. Estudos realizados em famílias com descendentes homossexuais demonstram correlação entre a homossexualidade nessas famílias e à marcadores na região xq28, mas além das questões biológicas homossexualidade também pode estar ligada ao meio em que o individuo interage, nem todos os casos de homossexualidade obtêm explicações biológicas.
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Saúde mental dos universitários em evidência

O ambiente universitário faz parte de um período da vida marcado por mudanças na rotina, nos níveis de responsabilidade além de ser um período que exige muita dedicação dos estudantes. A transição da adolescência para a vida adulta e a pressão na entrada no mercado de trabalho muitas vezes exige dos jovens a capacidade de conciliar estudos, carreira, vida pessoal e familiar. Mas quando isso vem a se tornar um problema? O que tem deixado tantos jovens estressados e depressivos nos dias de hoje? As causas são muitas, nessa fase da vida dos alunos eles podem ter acabado de sair de um momento muito estressante que é um vestibular e logo depois tem a entrada na universidade, o que requer não só capacidade cognitiva mas também emocional, pois, é um ambiente novo, professores e grupos de amigos novos. O distanciamento da família também é uns dos fatores chaves que pode vir a afetar a saúde mental do estudante, pelo fato de muitas vezes terem que se mudar de cidade e se adaptar a um ritmo diferente e a um estilo de vida totalmente novo, já que a universidade pede muito mais autonomia e responsabilidade do indivíduo. A chegada já e marcada por um grande impacto que só vai ficando cada vez mais complexo ao decorrer do curso e ainda tem o momento mais estressante que é o final, onde há dúvida sobre sua entrada no mercado de trabalho, que atualmente é marcado por um alto grau de exigência e concorrência. No atual cenário brasileiro têm se tornado cada vez mais preocupante o crescimento no índice de depressão e suicídio por alunos principalmente de medicina, uma pesquisa feita por Fernanda Brenneisen Mayer constatou que o índice de 41% dos estudantes desse curso com sintomas de depressão no Brasil é bem mais alto do que as médias mundiais, que ficam em torno de 27,2%. Uma das instituições mais importantes do país, a Universidade de São Paulo (USP), houve no ano de 2017 um número grande de tentativas de suicídio, principalmente entre alunos do 4º ano de medicina e em 2018 houve 4 ocorrências de autoextermínio entre maio e junho de alunos de diferentes cursos. Diante deste quadro problemático as universidades têm o papel de, sobretudo, escutar o que os alunos têm a dizer, pois, a partir disso pode-se entender especificamente qual o tipo de problema que está sendo vivenciado, isso pode ser feito através de pesquisas, e num segundo momento criar núcleos de apoio psicopedagógicos a estudantes de todos os cursos e expandir a quantidade de psicólogos por instituição, e por último mas não menos importante, todos os alunos que sofrem e também os que não sofrem com problemas psiquiátricos deveriam se aproximar e se apoiar através de grupos de apoio. Esse é o exercício de alteridade, se colocar no lugar do outro, olhar para o outro com outros olhos, pois aquele colega que estuda com você e você nem nota pode estar sofrendo. Aos familiares e amigos de estudantes fiquem sempre atentos a mudanças na personalidade e humor dos mesmos, uma atenção, uma palavra amiga e um conselho podem salvar uma vida.
Ana Laura Alves de Morais Couto. Bacharelanda Interdisciplinar em Humanidades pela Universidade Federal do Sul da Bahia.
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Verbete de texto

Texto /ê/ substantivo masculino 1. conjunto organizado de palavras, expressões, frases de uma língua. 2. aquilo escrito por um autor, que pode compor uma obra, livro ou documento. 3. todo material escrito que possui um objetivo específico.
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