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Era um mundo o qual não fazia parte. Ahri não era descolada, não era o tipo de garota que saía bebendo e fumando por aí como se nada mais importasse. Ela não era do tipo que se sentia confortável em dar em cima dos outros como se fosse a coisa mais tranquila e normal do mundo. Nem sabia ainda como tinha conseguido sair em um date de moto com Hakkun e muito menos em como estava ali novamente, mas a mulher que tinha ido para cima dele sabia muito bem o que estava fazendo.
A morena sequer andava em passos rápidos, ia num ritmo que praticamente mostrava que estava só cansada e talvez até mesmo decepcionada com tudo aquilo. Talvez por isso sequer tivesse sido difícil para ela ouvir a voz do mais velho gritando para ela esperar. Ahri admitia a pontada de felicidade com aquilo, então ele tinha largado a outra para ir atrás de si, mas ainda sim se manteve andando porque talvez pudesse ser só coisa da cabeça.
O que felizmente não era quando sentiu a mão dele em seu ombro e se virou para olhá-lo, não demorando em sentir a mão grande brincando com seus dedos e o olhar alternar entre aquele gesto e o rosto masculino. O coração chegou até a falhar uma batida com as palavras dele, a mordida no lábio inferior vindo para ela se controlar. "E... como a gente recomeça essa noite? Eu não consigo voltar pra lá." Antes que pudesse fazer parecer que era pela outra garota, ela foi logo complementando. "Eu não encaixo ali, Hak... Me desculpa." Um bico lhe adornou os lábios mesmo que ela soubesse o quão infantil era aquele ato.
Praia, bebidas... Ahri. Mal podia acreditar que estavam ali, achou que ela havia aceitado seu convite por mera formalidade — e nunca esteve tão contente por estar errado.
O frio seria incapaz de estragar aquela noite, mas Yeji, seu antigo rolo, parecia querer que isso acontecesse. "Yeji, olha..." Encarou as cervejas em suas mãos antes de fixar o olhar sobre Ahri, que estava praticamente fugindo do local. Retirou a mão alheia recostada sobre seu peito com um pouco de pressa. "Hoje não. Nem amanhã, nem qualquer outro dia. Pensei ter sido claro quando disse que nós dois não rolaríamos mais." Deu de ombros, respirando fundo, e virou as costas para Yeji antes que ela pudesse começar a falar. Correu em direção a Ahri, deixando as bebidas dos dois para trás no caminho.
"Ahri!" Gritou ofegante, parando para recostar as mãos sobre os joelhos enquanto respirava descompassadamente. "Espera." Voltou a correr, recostando a destra sobre o ombro alheio no instante em que a alcançou. "Sinto muito por aquilo." Desceu a mão até encontrar a palma alheia, brincando com os dedos alheios — esperando por qualquer iniciativa oposta. "Ela não significa nada para mim, diferente de você." Mal conseguia acreditar nas palavras que saíam da sua boca, apesar de serem verdade. "Estou feliz por você estar aqui. Será que podemos recomeçar essa noite?"
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"Relaxar?" Praticamente tomou aquilo como uma afronta e precisou segurar a vontade que sentiu de jogar a bebida de volta nele como havia feito na primeira vez que haviam se encontrado. "Você podia tá ajudando até o papa, mas sabe o que eu tive que escutar por causa disso?" Queria nem chegar na parte em que a autoestima dela simplesmente tinha desistido de si por conta daquele encontro.
"Não vai acalmar nada. Só vai acalmar quando eu jogar outra dose em você ou acabar batendo." Disse ao cruzar os braços e encará-lo. "A ideia de te socar parece tão boa que tô até me segurando pra não ser tirada daqui por conta de seguranças."
Seu melhor amigo lhe prometeu uma noite inesquecível desde o encontro às cegas com Soojin, mesmo já sendo recompensado por aquela noite. Tudo ocorreu conforme o plano dos dois — por mais que o encontro tenha custado um terno muito caro — e Dongsu, seu melhor amigo, queria uma comemoração à altura. Estava livre dos encontros arranjados e poderia focar em sua carreira, tudo graças à Jaemin — que nunca diria não para bebidas de graça.
Encontrava-se completamente bêbado na pista de dança enquanto analisava seus arredores. Em um primeiro momento, pensou que estava flertando com uma pessoa qualquer. Somente se deu conta do que aquela conversa se tratava quando Soojin se aproximou, completamente furiosa. "Relaxa..." As palavras pesavam. Jaemin definitivamente não se lembraria daquela conversa no dia seguinte. "Eu só estava ajudando meu melhor amigo." Deu de ombros, estendendo o drinque em suas mãos. "Bebe um pouco. Vai acalmar você, te livrar dessa tensão." Riu, assentindo levemente com a cabeça.
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Desde que era criança, Boreum tinha um amor desmedido em relação à patinação no gelo. Não só pelo que assistia das olimpíadas na televisão, como também sua mãe era uma patinadora profissional, então dali que ela realmente pegou o verdadeiro gosto assim como seu irmão. Os dois que começaram apenas como meros amadores de repente haviam se tornado profissionais e uma das duplas mais adoradas e amadas por seu país e até mesmo por certos lugares do mundo.
Desde que se entendia por gente na patinação era ela e o irmão contra o mundo e fazendo os melhores sets que a Coreia já tinha visto. Já tinham até mesmo participado de uma olimpíada e apesar de pegar o bronze no pódio, eles ainda eram aclamados e se sentiam vitoriosos como se tivesse sido um primeiro lugar. Não tinha nada que ela pudesse querer além de viver daquilo para todo o sempre.
Mas nem tudo são flores. Quando seu irmão descobriu o câncer, o mundo de Boreum desabou junto do dele. A patinação para ele já não era mais um plano quando passou a fazer a quimioterapia e foi ficando cada vez mais fraco, enquanto isso ela não conseguia ser o tipo que se apresentava sozinha. Foram anos com sua dupla, não poderia simplesmente se dar ao luxo de uma carreira solo, ela não conseguiria.
Foi aí que sua mãe em coloio com a mãe de outro patinador, tiveram a ideia de juntar os dois. Ele para voltar ao ringue e ela para não deixar de competir, só que Boreum não conseguia pensar na ideia de ter outra dupla que não fosse o irmão, aceitando a ideia apenas porque o mesmo tinha insistido para ela não desistir de seu amor por sua causa. Ele ainda torceria por ela.
Então lá estava ela sentada na arquibancada com os patins já postos nos pés e esperando por sua futura dupla que não demorou muito a aparecer. Boreum se deu o luxo de observá-lo adentrar no ringue e até mesmo vê-lo parecer meio nervoso com tudo aquilo. Ela se ergueu, caminhou em equilíbrio nas lâminas até o ringue, se recostando ali na entrada. "Então é você? Minha futura dupla?"
Dois anos após o acidente, sua vida estava completamente diferente. Estava no auge, prestes a representar seu país, quando sua vida virou de cabeça para baixo. O que aconteceu com ele poderia acontecer com qualquer um, aquele era um risco que todos corriam ao adentrar o rinque e Minho sabia disso — só não estava preparado para as consequências.
Cidade nova, mas nada mudou. Algumas pessoas na cafeteria onde trabalhava o olhavam e sussurravam, como antes. Aquilo era esperado, já que trabalhava em um local relativamente próximo a um ginásio feito exclusivamente para a prática de patinação no gelo. Fora isso, seu acidente estourou na internet e a maioria das pessoas à sua volta continuavam o levando de volta ao único dia da sua vida que gostaria de esquecer mais do que qualquer outra coisa no mundo. Não adiantaria se mudar novamente, sabia que não teria como fugir disso por mais que continuasse tentando.
No precipício, no entanto, encontrou uma dose de esperança. Uma chance. Talvez a única que teria até o fim dos seus dias. Precisava mostrar seu talento sobre o gelo uma última vez ou então estaria fadado a terminar a universidade e trabalhar com algo que odiava, já que nada era tão libertador — e tão assustador — quanto patinar no gelo.
Apesar de dizer aos outros que havia desistido da patinação, treinava escondido após as aulas — ou pelo menos foi o que pensou. Sua mãe, instrutora de patinação, o encontrou no rinque durante uma de suas fugas. Os dois nunca mais tocaram no assunto desde então, era um segredo que guardavam em silêncio, mas foi por esse motivo que sua mãe conseguiu aquela oportunidade. Ela sabia o que ele queria, mesmo sem dizer isso de maneira direta, afinal, nada foi tão claro quanto a tarde que passou chorando no colo da mãe logo após ser descoberto. Patinar no gelo sempre foi a paixão de Minho. Isso o confortava, mas também o deixava com medo.
Medo era algo que acompanhava Minho desde quando tudo aconteceu. Ele estava ali, no momento em que calçou seus patins. Quando adentrou o rinque e deixou com que as lâminas deslizassem sobre o gelo. E, principalmente, quando apertou as mãos frias e se deu conta de que tudo dependia somente dele e mais ninguém.
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A loira sequer se recordava da última vez que tinha se permitido sentir algo por alguém ou uma atração tamanha à ponto de estar correndo atrás. Scarlett nunca corria atrás das pessoas, as pessoas que corriam atrás dela e Nathaniel estava sendo um puta desafio quando tudo o que ela queria - ao menos inicialmente - era passar mais tempo com ele e beijá-lo mais vezes. Aqueles dois únicos beijos naquele encontro simplesmente não saíam de sua mente e ela queria mais, ansiava por mais, mas nunca tinha sido ignorada àquele ponto e aquilo lhe intrigava demais.
"Melhor assim?" Questionou incrédula. Os lábios se partiram em surpresa ao mesmo tempo em que passeou a língua por sobre os mesmos e jogava os cabelos para trás. "E quando foi que eu concordei que a gente nunca daria certo? Não achava que isso é um pouco demais?" Se sentia - no mínimo - magoada com tudo aquilo.
"É sério, Nathaniel." Suspirou pesadamente ao que cruzava os braços na altura dos seios. "Não teve um dia que não pensei em você e você vai agir assim? Eu sei lá... Achava que podia ser diferente dos outros caras, mas tá me saindo igual à todos e isso é decepcionante, sabia?"
Na primeira vez que contou aos seus amigos sobre seu encontro com Scarlett, a reação de todos eles foi a mesma: riram como se Nathaniel fosse o maior piadista do mundo. Não levou aquilo para o coração, nem mesmo ele acreditava nos eventos que se desenrolaram naquela noite. Dentre todas as pessoas disponíveis, Scarlett escolheu ele — o que não fazia sentido.
Seus amigos o alertaram sobre a situação, dizendo que aquilo deveria ser algum tipo de aposta ou, no pior dos casos, uma brincadeira de péssimo gosto. Apesar de se sentir nas nuvens enquanto estava com a loira, reconhecia que eles poderiam ter razão. Por conta disso, passou a evitá-la. Pensou que se ficassem tempo o suficiente sem se falar, Scarlett desistiria daquele delírio e ambos poderiam seguir com suas vidas normalmente.
Nathaniel, no entanto, estava extremamente enganado.
Engoliu em seco ao notar as mãos alheias sobre a mesa, acompanhadas de uma voz tão única que lhe dava arrepios. Scarlett. Ela era mesmo insistente. "Scarlett..." Encolheu-se. Queria sumir, sair correndo sem olhar para trás. "É melhor assim." Fez uma pausa. Precisava colocar um ponto final em tudo antes que ambos se magoassem. "Eu e você... Nós... Nunca iríamos funcionar."
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Já tinha passado o tempo e momento em que ela estava preocupada em fazer alguma coisa por ali. Se o senador morresse ela sairia muito mais no lucro do que no momento que havia aceitado matar Sewon e venhamos e convenhamos que ela ainda tinha dado a sorte de encontrar uma boa foda no meio do caminho. O que chegava a ser uma merda porque era difícil estar ao lado dele e não se ver pensando naquela noite tão maravilhosa que parecia que não acontecer novamente tão cedo.
"Tá bem." Disse por fim ao que solvia mais do que havia na taça até terminá-la de vez, não ia adiantar muita coisa ficar protelando o conteúdo da mesma visto que provavelmente ele lhe arrastaria dali para ir atrás do alvo à qualquer momento. "Não subestime o poder de uma mulher em um vestido vermelho justo." Arqueou a sobrancelha ao que um sorriso de canto lhe adornava os lábios. "Pode deixar os seguranças comigo e você vai atrás dele. Vai ser bem fácil hoje."
Aquela segurança das coisas serem bem fáceis estava se tornando grande demais, o que lhe acarretava mentalmente a ideia de que eventualmente algo poderia dar ruim, ela só torcia para que fosse algo de sua cabeça naquele instante. "Mas a gente não pode ficar parado aqui eternamente, temos que nos misturar. Vem, vamos dançar." Não demorou para que segurasse Sewon pelo pulso e muito menos em arrastá-lo em direção ao salão onde alguns casais já se viam ali aproveitando a música de fundo.
O baile de máscaras era tudo o que esperava que fosse: extravagante e repleto de pessoas importantes. Não seria fácil matar uma das principais figuras da noite e sair despercebido, mas Sewon só sairia dali quando seu desejo de vingança fosse realizado.
Não deixou de conter o sorriso convencido ao adentrar o grande salão, certo de que o vestido vermelho foi uma ótima escolha. O casal despertava a atenção dos convidados por onde passava mesmo com os rostos cobertos com máscaras e isso inflava o ego de Sewon — que adorava essa sensação.
"Hoje não." Sewon era impaciente. Sabia que deveria esperar, que a oportunidade perfeita apareceria. Ainda assim, não conseguia se concentrar em outra coisa além do ódio em seu peito. Os dois haviam estudado o lugar antes de mergulharem de cabeça naquilo, então sabiam exatamente o que fazer — mesmo se as coisas dessem errado. "Assim que ele subir, vamos ter que dar um jeito nos seguranças. Não vão entregar um dos principais rostos das próximas eleições de bandeja." Falava baixo, calmo. "Não teremos outra chance como essa."
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Beirava a insanidade ter mandado aquelas mensagens para Antony, mas ele era a única pessoa naquele instante que ela podia contar ainda que aquilo fosse um atestado para dizer que ela não conseguia viver sem ele e que tinha tido uma péssima escolha para namorado. Nem conseguia imaginar a cara do ex namorado quando visse o que o atual mais não tão atual assim tinha feito. Pelos Deuses, Freya estava mais na merda do que nunca.
Estava sentada na beirada da cama encarando o telefone e as mensagens enviadas. Não sabia de onde tinha tirado coragem para fazer aquilo, mas torcia que ao menos ele levasse as coisas de maneira tranquila ou algo parecido. Sabia que não deveria estar na maneira mais apresentável do mundo para ele, mas Antony já a tinha visto em seu pior ao menos uma vez, então não tinha o que se preocupar naquele instante além de estar em seus braços.
Pelos céus, como queria estar nos braços dele.
Parecendo que suas preces haviam sido atendidas, ouviu as batidas na porta e a voz dele atrás da mesma. Sem perceber Freya tinha corrido do quarto até a porta, a abrindo e nem dando qualquer chance para ele de falar algo ou pensar, porque logo o estava abraçando e enfiando o rosto na curvatura de seu pescoço. "Ele foi embora." Foi tudo o que disse, deixando aberto - sem perceber - a interpretação de que parecia que o havia chamado para ser consolada por ser deixada, mas ela só queria que Antony soubesse que aparentemente o caminho estava livre finalmente.
Não conseguia pensar em nada além de Freya desde a última vez em que se encontraram. Sabia que voltar para casa seria difícil, mas aquela era, definitivamente, a pior parte de tudo. Foi embora com a intenção de encontrar oportunidades melhores — maiores — e foi exatamente isso o que conseguiu ao ser lecionado por um artista plástico de muito prestígio. Deixar o grande amor da sua vida para trás, no entanto, não foi fácil — e agora precisava lidar com as consequências da sua escolha.
Era difícil estar com ela, mas ter que lidar com sua ausência era pior. Os dias eram ruins, mas as noites eram sufocantes. Não conseguia dormir direito e quando seus olhos se fechavam ia de encontro a ela em um sonho. Sabia que deveria dar espaço, deixar as coisas acontecerem de maneira natural. Ela seguiu a vida como qualquer outra pessoa, mas esperava que isso não significasse que não havia espaço para uma amizade entre os dois em sua nova vida.
Amigos. Essa palavra lhe dava um aperto no peito.
Em meio a mais uma de suas noites conturbadas, seus pensamentos foram interrompidos pelos toques sucessivos do seu celular. Seus dedos alcançaram o objeto com pressa, navegando pelas notificações a fim de descobrir sobre o que aquilo se tratava. Seu coração disparou assim que descobriu quem havia enviado aquelas mensagens, mal conseguindo processar as palavras que estavam diante dos seus olhos.
Levantou-se à medida que lia todas as notificações, buscando por roupas quentes o suficiente antes de ir em direção à casa de Freya. Dirigiu de maneira completamente imprudente até chegar em seu destino. Sabia dos riscos, mas não conseguia controlar as vontades do seu coração.
As batidas rápidas na porta praticamente acompanhavam sua respiração ofegante. Suas mãos suavam frio, assim como o suor que escorria em sua barriga — coberta por roupas agora quentes demais. Precisava saber se ela estava bem, segura. "Freya?" Fez uma pausa. "Freya, sou eu. Antony. O que aconteceu?"
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Soojin não aguentava mais seu pai reclamando do desastre que tinha sido dela com Hyoshin, dizendo que o rapaz era um dos melhores candidatos que tinha conseguido para ela e a loira tinha feito questão de acabar com algo que era certeiro de fechar um acordo. Mas pela primeira vez ela bateu o pé ao falar mal e contar toda a situação e ainda sim sequer foi ouvida pelo pai. Ela nunca era.
Por isso que chamou suas amigas para irem à uma festa qualquer só para que ela pudesse beber e esquecer de tudo aquilo antes que fizesse alguma merda maior. Estava toda feliz e contente com as amigas, bebendo, rindo, dançando e foi em meio a dança que ela viu uma silhueta e um sorriso que não saía da sua cabeça pelo ódio que nutriu desde aquele dia.
Ela riu em escárnio antes de solver praticamente a bebida quase toda que tinha em mãos antes de seguir em direção à ele e puxá-lo com tudo pelo ombro sem se importar com mais nada. "Como? Como caralhos você acha que pode estar numa festa todo sorridente depois da merda que fez comigo? Hã?"
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Quando Hakkun disse que ia finalmente levá-la a um luau com seus amigos, ela não esperava tamanha animação e felicidade proveniente deles, além da bebida, embora algo em seu interior dizia que a bebida era o que movimentava os amigos do mais velho. E ela se sentia quase um peixe fora d'água, se pudesse ser irônica dado onde estavam, principalmente porque as outras garotas ali estavam tão mais soltas e quase sem roupa que Ahri podia jurar que era uma freira ali em meio ao frio que sentia e o pano a mais que tinha em suas roupas.
Apesar de estar ali pelo convite de Hakkun e querer estar se divertindo por conta dele, ela não conseguia se sentir tão bem ainda que vez ou outra risse com as piadas e brincadeiras. Ela só não encaixava ali. E quando uma garota foi para cima do mais velho que ela não soube mesmo o que fazer. Não conseguiu encarar a cena por muito tempo sem se sentir mal por aquilo, sem sentir ciúmes. E antes que pudesse ver já tinha pegado suas sandálias e saído de perto antes que estragasse qualquer clima do local.
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A loira simplesmente não tinha conseguido tirar o outro de sua cabeça. Era como se dia após dias sua mente fizesse questão de lhe recordar daquele encontro e do beijo que havia encaixado tão perfeitamente, um ótimo motivo para que ele tivesse alugado um lugar enorme em sua mente. Mas parecia que a situação não era tão recíproca assim.
Scarlett sempre chegava na faculdade toda sorridente buscando por Nate, mas toda vez que ela quase o via, ele saía correndo. Era como se tivesse voltado a estaca zero e até mesmo quando chegava no emprego dele, outros atendentes que lhe davam atenção e mudavam o rumo da conversa para que ela sequer fosse capaz de encontrá-lo.
Estava chateada com aquilo. Nate fugindo de si como se ela fosse uma doença venérea e ela queria acabar com aquilo o quanto antes se fosse o caso. Se fosse para ele lhe dar um fora que o fizesse cara a cara e por isso ela o seguiu até a biblioteca e esperou que ele fosse para um canto mais afastado para poder encurralá-lo e assim o fez quando o viu sozinho no corredor do canto. "Vai ser assim então? Dizer que vai sair comigo mais vezes e depois nem olhar na minha cara? Ou responder minhas mensagens?"
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Desde que havia resolvido com Sewon que iria segui-lo para ajudar a matar quem tinha a contratado para matar ele que ela se sentia até mesmo excitada e entusiasmada com a ideia de que poderia matar dois coelhos com uma cajadada só e literalmente. O homem que queria matar Sewon e garantir sua liberdade novamente, ela não poderia querer mais nada. Talvez só aquele vestido vermelho de matar que ele tinha feito questão de comprar para si para usar naquele baile de máscaras.
Areum não conseguia desgostar da sutil atenção que recebia das pessoas conforme adentrava no local de braços dados ao de seu carcereiro. Porque não era só a beleza dela que chamava atenção, ainda que escondida por trás da máscara, mas a dele também. Sewon tinha aquela presença que chamava atenção e ela não conseguia evitar o sorriso nos lábios avermelhados de quem parecia estar por ali exibindo um troféu.
E o plano era simples. Só precisavam se infiltrar ali até o momento certo de o senador estaria sozinho e eles poderiam resolver o caso sem maiores problemas. Algo que poderia até mesmo sair na mídia como um atentado repentino a vida de um homem tão bem feitor como pintavam por aí que ele era. Mas antes era bom que pudessem fingir que estavam ali pela diversão e isso fez com que Areum pegasse a taça de bebida da bandeja de um dos garçons que passava por perto.
Ao solver um gole da bebida, ela se virou para Sewon. "Qual o plano agora que estamos aqui? Dançar até esperar ele ficar só? Porque certamente em algum momento algum discurso vem, ele vai sair para o quarto e aí a gente ataca. Na verdade, já tá tudo pronto, só falta esperar mesmo. Quer?" Se virou oferecendo a bebida visto que ela não se importava muito de ter um pouco de álcool no sangue. Até porque o serviço daquela noite seria feito por Sewon.
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Desde que tinha deixado Anthony sozinho no parque que Freya voltou para casa com aquela sensação de que nada sairia bem de uma suposta conversa entre ela e o namorado. Ela sabia que Heathcliff tinha ficado sentido e que ele estava assim desde a festa em que ela tinha reencontrado o ex e desde que ela tinha voltado sentida da exposição do mesmo. Sabia que as coisas estavam balançadas entre eles, mas algo dentro de si dizia que as coisas não passariam daquela noite.
Ao chegar em casa e banhar-se, ela tentou puxar conversa com Heath, tentou amenizar as coisas, tentou ver como ele estava, mas ela não recebeu nada de resposta em troca. Então por ali mesmo ela tinha deixado as coisas estarem como estavam, mas foi receber uma mensagem do trabalho que o médico surtou ao acreditar que era uma mensagem do ex. Que Freya o estava traindo escancaradamente, que ela estava jogando pouco mais de um ano de relacionamento no lixo por um cara que tinha acabado de voltar de outro lugar, que ela não passava de uma puta por isso.
Talvez tivesse sido aí que as coisas desandaram de vez. Porque ela aceitaria ser chamada de tudo o que ele quisesse cuspir em sua cara, mas nunca de puta. Talvez por isso ela o tivesse socado na cara, talvez por isso Heathcliff tivesse sido insano que fazê-lo de volta com tamanha força que ela sentiu o lábio cortar e o gosto de sangue lhe preencher a boca. E se ele tinha sido capaz de agir daquela forma revidando, não deveria faltar muito para que ele acabasse fazendo pior eventualmente.
Viu o arrependimento no olhar dele, mas ela só riu. Riu enquanto gritava para ele ir embora dali e nunca mais lhe olhar na cara. Riu enquanto via que sua péssima escolha tinha lhe levado àquele momento e só se permitiu chorar quando ele saiu do apartamento com as malas arrumadas e aos gritos dela para que ele finalmente saísse dali.
Não soube também dizer em que momento tinha pego o celular enviado mensagens para Anthony dizendo que precisava dele mais do que nunca consigo, mais do que nunca em sua casa e isso também lhe levou a enviar seu endereço. Não teria ninguém que ela fosse querer ali consigo além dele.
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freya anderson,
idade: trinta e dois anos.
profissão: policial.
scarlett denvers,
idade: vinte e três anos.
profissão: estudante de enfermagem.
noh areum,
idade: vinte e seis anos.
profissão: assassina.
min ahri,
idade: vinte anos.
profissão: estudante de direito.
bae seohyun,
idade: vinte e nove anos.
profissão: enfermeira.
seo nara,
idade: trinta anos.
profissão: professora de dança.
logan hood,
idade: dezoito anos.
profissão: estudante.
ko soojin,
idade: vinte e cinco anos.
profissão: herdeira.
louise adams,
idade: vinte e cinco anos.
profissão: babá.
cameron dallas,
idade: trinta e sete anos.
profissão: mecânico.
kwak boreum,
idade: vinte e seis anos.
profissão: patinadora profissional.
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