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Blog de Biologia
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natuvida · 4 years ago
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Reino Fungi
  No reino fungi incluem-se os fungos, seres heterotróficos, pluricelulares ou unicelulares e que já foram considerados plantas, no entanto, se diferenciam pela ausência da clorofila. Os fungos são basicamente compostos por um emaranhado de tubos, ramificados e envolvidos por uma parede de quitina, esse emaranhado é chamado de micélio e os tubos que o compõem são as hifas – filamentos onde está contido o material genético dos fungos – e elas podem ser de dois tipos:
• Hifas cenocíticas: não possuem paredes transversais, chamadas de septo, e os núcleos ficam espalhados pelo citoplasma.
• Hifas septadas: quando os compartimentos celulares são delimitados pelos septos, formando células com um ou dois núcleos.
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Reprodução
  Em fungos mais simples a reprodução acontece por gemulação ou brotamento, nesse caso, são originadas gêmulas ou brotos que podem se separar da célula original ou permanecer grudados, formando cadeias de células.
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Em outro fungos, a reprodução é feita através dos esporos que são liberados pelo fungo no ambiente, germinam e originam um novo micélio, completando o ciclo assexuado. Essa reprodução é chamada de esporulação.
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  Já os fungos mais complexos, fazem a reprodução sexuada. As hifas se unem formando hifas dicarióticas com núcleos organizados em pares, essa semana é chamada de plasmogamia. Após isso, acontece a cariogamia na qual os pares de núcleos se fundem e formam núcleos diploides. Em seguida, se dividem por meiose originando os esporos, que germinam e originam o micélio, completando o ciclo. Esses esporos são chamados "esporos sexuais" para diferenciar daqueles formados assexuadamente.
Os fungos são muito importantes no equilíbrio dos ecossistemas pois participam da reciclagem da matéria orgânica, fazendo a decomposição das mesmas. Portanto, eles ocupam o último nível trófico nas cadeias alimentares, atuando como decompositores.
Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Reino Protista
  Fazem parte do reino protista os organismos eucariontes, autótrofos ou heterótrofos e unicelulares ou pluricelulares. Os protistas compreendem os protozoários e as algas, existem também os mixomicetos, organismos semelhantes aos fungos.
Protozoários
  Os protozoários são seres unicelulares, procariontes e realiza as funções de respiração, digestão, circulação, excreção e em alguns casos, uma coordenação primitiva. Esses seres são divididos com base na sua forma de locomoção, são elas:
• Sarcodinos: são representados pelas amebas que se locomovem por meio de pseudópodes.
• Mastigóforos: esses se locomovem por meio de flagelos e alguns são parasitas, obtém alimento a partir da associação com outros seres vivos.
• Esporozoários: não possuem estrutura locomotora.
• Ciliados: locomovem-se por meio de cílios.
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Algas
  As algas possuem clorofila e realizam fotossíntese, portanto, são seres autótrofos. Eram classificadas no reino vegetal, mas por serem organismos mais simples e não possuir tecidos organizados, foram reagrupadas. As mais abundantes são unicelulares, embora existam algas marinhas com mais de 30 metros de comprimento. Elas são divididas em cinco grupos de acordo com seus pigmentos intracelulares.
Algas Verdes (clorofíceas)
  As algas verdes se caracterizam pela presença de clorofilas A e B carotenoides, reservas de amido, parede celular de celulose. Podem ser uni ou pluricelulares e há espécies comestíveis.
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Algas Vermelhas (rodofíceas)
As algas vermelhas apresentam clorofila A e ficobilina, uni ou pluricelulares, filamentosas e fixadas a substratos. Existem espécies comestíveis. Algumas algas vermelhas tem um material de consistência gelatinosa, denominado ágar, nas paredes de suas células, esse material é acrescentado a vários alimentos como balas e doces.
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Algas Pardas (feofíceas)
As algas pardas se caracterizam pela presença de clorofilas A e C, carotenoides e fucoxantina, parede celular com um polissacarídio, a algina. Elas são pluricelulares e existem espécies comestíveis. O alginato, material preparado a partir da algina, é bastante empregado na fabricação de cosméticos, sorvetes e massa de modelagem utilizada na odontologia.
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Algas Douradas (crisofíceas)
As algas douradas possuem formas unicelulares isoladas ou coloniais, sendo importantes componentes do plâncton. Um exemplo é a diatomácea, que contêm o diatomito. Formado por sílica, o diatomito apresenta consistência porosa, sendo empregado como componente de filtros. Quando pulverizado, ele pode ser adicionado como abrasivo a polidores de metal e a cremes dentais.
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Pirrofíceas
As pirrofíceas são algas unicelulares isoladas ou coloniais. Elas fazem parte do fitoplâncton e incluem também os dinoflagelados, responsáveis pelo fenômeno da maré vermelha.
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Mixomicetos
Os mixomicetos têm aspecto de fungo e crescem nos solos ricos em nutrientes orgânicos, como bosques e florestas. Eles não são parasitas, não produzem toxinas, nem são prejudiciais às plantas ou animais, mas quando surgem na água é sinal de desequilíbrio no ambiente. Esse grupo foi, por muito tempo, classificado no reino fungi pela sua semelhança.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Reino Monera
  Esse reino engloba os organismos unicelulares, procariontes, autótrofos ou heterótrofos, e compreende as bactérias e as cianobactérias.
Bactérias
  As bactérias são microorganismos que estão entre os menores, mais simples e mais abundantes do planeta. Elas podem viver isoladas ou em colônias, possuem vários formatos e cada um recebe uma denominação:
• Bacilos: forma de bastonete.
• Cocos: forma esférica, porém, podem se associar e formar colônias de diferentes tipos (diplococos, estafilococos, estreptococos, pneumococos e tétrade).
• Espirilos: forma de espiral.
• Vibriões: forma de vírgula.
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  Muitas bactérias são aliadas ao homem, sendo usada por indústrias na fabricação de vinagres, iogurtes, queijos e coalhadas.
Cianobactérias
  Elas realizam fotossíntese, mas a clorofila se encontra dispersa pelo citoplasma e não nos cloroplastos, como nas plantas. O formato das cianobactérias variam entre esferas, bastões ou filamentos, elas podem ser encontradas em ambientes com água, porque favorecem a rápida proliferação delas, produzindo um fenômeno chamado de eutrofização.
  Algumas espécies produzem e liberam toxinas na água que podem causar o envenenamento de animais que vivem no mesmo ambiente ou causar doenças ao ser humano que utilizar a água.
A classificação dos seres vivos mudou bastante ao longo do tempo e isso levou à extinção do Reino Monera, sendo substituído por dois grupos:
• Eubactérias: bactérias verdadeiras e cianobactérias.
• Arqueobactérias: espécies que vivem em ambientes extremos.
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Doenças causadas por bactérias
  Algumas das doenças causadas por bactérias, são:
• Hanseníase: doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae;
• Clamídia: é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que afeta os órgãos genitais masculinos e femininos;
• Cólera: doença infectocontagiosa causada pela bactéria Vibrio cholerae;
• Entre muitas outras.
Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Ciclo Lítico e Lisogênico
Como visto no texto sobre os vírus, eles são parasitas intracelulares obrigatórios pois precisam hospedar uma célula viva para se reproduzir. Contanto, os vírus apresentam dois ciclos reprodutivos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico.
Ciclo Lisogênico
  O ciclo lisogênico foi descoberto pelo biólogo e médico francês Andre Michael Lwoff em suas pesquisas com bacteriófagos. Nesse ciclo, o vírus invade a célula e libera seu material genético no genoma dela, nesse processo a presença do parasita não interfere em seu mecanismo celular. Mas é quando a célula hospedeira passa por divisões mitóticas que o vírus se multiplica e contamina outras células do organismo, retomando seu ciclo. Dessa forma, algumas doenças demoram muito para se manifestarem, pois a reprodução ocorre de forma lenta. É apenas detectável os indícios da doença quando o vírus atinge o ciclo lítico, onde ocorre a morte da célula hospedeira.
Ciclo Lítico
  No ciclo lítico, o material genético do vírus é inserido na célula hospedeira e passa a dominar o metabolismo da mesma. As etapas desse ciclo são:
• Adsorção: ocorre o reconhecimento e fixação do vírus à célula.
• Penetração: o genoma viral é inserido no interior da célula hospedeira e esse processo pode ocorrer de três formas diferentes:
Direta- a parte proteica do vírus permanece no lado externo da célula e apenas seu material genético é injetado.
Fusão do envelope viral- o envelope é fundido à membrana celular, o capsídio se desfaz e o genoma do parasita invade a célula.
Endocitose- os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma.
• Síntese: nesse estágio, o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula, as enzimas passam a produzir partículas virais.
• Montagem: os componentes do vírus são organizados para constituir novos parasitas.
• Liberação: a célula é destruída e os vírus são liberados, infectando as células vizinhas e repetindo o ciclo.
Quando o vírus apresenta ciclo lítico, ele recebe o nome de vírus lítico ou virulento. Como exemplo, podemos citar os bacteriófagos ou fagos, que são vírus que infectam e destroem bactérias.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Vírus e Viroses
Vírus
  Para falarmos sobre virose, primeiro precisamos entender o que são os vírus. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e só são capazes de se reproduzir nas células hospedeiras, pois não possui metabolismo próprio. Eles são organismos acelulares (sem células) e são formados por cápsulas proteicas, chamadas de capsídio, que envolvem o ácido nucleico (DNA ou RNA, as vezes apresentando os dois tipos – citomegalovírus).
  Independente do material genético, o genoma é organizado, geralmente, na forma de uma única molécula linear ou circular. Alguns vírus, chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção lipídica externa, o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula hospedeira.
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Reprodução dos Vírus
  Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas, inserindo seu material genético e passando a comandar a célula hospedeira. Os vírus possuem formas variadas de reprodução mas geralmente passam por algumas etapas básicas:
• Adsorção: ocorre a interação entre a célula e o vírus.
• Penetração: o vírus entra totalmente ou parcialmente na célula.
• Desnudamento: o vírus libera seu material genético no interior da célula.
• Biossíntese: o material genético é duplicado e ocorre a síntese das proteínas necessárias para formar o capsídio.
• Morfogênese: as estruturas formadoras do capsídio e do material genético são organizadas.
• Liberação: os vírus são liberados.
Viroses
  As doenças causadas pelos vírus são conhecidas como viroses, algumas são fáceis de tratar enquanto outras não tem cura. Algumas viroses importantes e conhecidas são:
• Catapora: também conhecida como varicela, é causada pelo vírus varicela-zóster. O acometido apresenta febre alta, mal-estar e cansaço, e após um tempo, surgem lesões avermelhadas na pele que coçam muito.
• AIDS: essa é uma das doenças que não possuem cura. Causada pelo vírus HIV que destaca-se pela sua capacidade de atacar as células de defesa do organismo, afetando o sistema imunológico.
• Dengue: essa doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e seus sintomas são dor de cabeça, dor atrás dos olhos e nas articulações, cansaço, febre alta e manchas na pele.
Existem várias outras viroses, como por exemplo: hepatite, raiva, rubéola, ebola, herpes e gripe.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Taxonomia
  A nomenclatura e classificação dos seres vivos é dado pela taxonomia. Esse processo é responsável por organizar cada grupo em uma categoria, baseado na história evolutiva de cada ser vivo.
  Os primeiros registros das classificações biológicas remetem à Aristóteles, ele acreditava que as espécies tinham características fixas, ou seja, não sofriam mudanças e poderiam ser organizadas em uma escala de complexidade (scala naturae). Ele foi o primeiro a agrupar os animais em vertebrados e invertebrados, além de descrever e classificar mais de 500 espécies.
  Com o avanço da tecnologia microscópica, o físico Carolus Linnaeus – pai da taxonomia, desenvolveu o sistema de nomenclatura binomial, no qual designava os animais em gênero e espécie. Nesse sistema o nome deve ser escrito em latim, sendo que o primeiro nome, escrito com letra maiúscula, representa o gênero e o segundo nome, escrito com letra minúscula, o epíteto específico. Além disso, foi estabelecido um sistema hierárquico de táxons:
• Reino;
• Filo;
• Classe;
• Ordem;
• Família;
• Gênero;
• Espécie.
Os grupos de seres vivos que antes eram apenas plantas e animais foram sendo adicionados e aprimorados com o passar do tempo.
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Classificação em cinco reinos
  Essa classificação foi proposta por Robert Harding Whittaker e classificava os organismos em cinco reinos:
• Reino Monera: organismos procariontes unicelulares (ex.: bactérias, cianobactérias).
• Reino Protista: organismos eucariontes, unicelulares, autotróficos ou heterotróficos (ex.: protozoários, algas).
• Reino Fungi: organismos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, heterotróficos (ex.: cogumelos, leveduras).
• Reino Plantae: organismos eucariontes, multicelulares e autotróficos – fotossintetizantes (ex.: algas multicelulares, vegetais).
• Reino Animalia: organismos eucariontes, multicelulares e heterotróficos (ex.: animais invertebrados e vertebrados).
Classificação em seis reinos
  Classificação proposta por Carl Richard Woese e se diferencia da que Whittaker propôs, pela extinção do Reino Monera e a criação de dois reinos, Bacteria e Archea:
• Reino Bacteria: organimos procariontes unicelulares (ex.: bactérias, cianobactérias)
• Reino Archea: organismos organismos procariontes, autotróficos ou heterotróficos e que habitam ambientes extremos, por exemplo, apresentando altas temperaturas e concentração de metano ou enxofre.
Classificação em três domínios
  A classificação em três domínios também foi proposta por Woese e é a mais aceita atualmente:
• Domínio Bacteria: constituído por organismos unicelulares procariontes, tendo como representante as bactérias.
• Domínio Archea: constituído por organismos unicelulares procariontes, também conhecidos como arqueobactérias, encontrados em ambientes extremos.
• Domínio Eukarya: constituído por todos os organismos eucariontes.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Origem da Vida
  Depois que foi comprovada a teoria da biogênese, outra dúvida surgiu: se a vida só surge a partir de uma outra já preexistente, como surgiu o primeiro ser vivo? Para responder essa pergunta, muitos estudiosos se empenharam e teorias foram criadas.
 
Criacionismo
A teoria criacionista é embasada e fundamentada em princípios religiosos, acredita-se que o universo e toda a vida presente nele foram criados por Deus. Essa é a teoria mais popular, contudo, há distinções em seus conceitos da criação. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido a partir do barro, logo após Deus criar o mundo. Já na mitologia grega, é dito que o homem teve origem a partir dos titãs Epitemeu e Prometeu.
Panspermia
De acordo com essa teoria, a vida teria se originado no espaço e que, por meio de meteoros, esporos foram trazidos à Terra e deram origem a uma forma de vida primitiva. Seu principal defensor foi Anaxágoras e mais tarde foi reformulada por Hermann von Helmholtz. A teoria da panspermia ganhou força em 1830, quando foram descobertos compostos orgânicos por Vauquelin e Berzelius. No entanto, há alguns espaços nessa hipótese que ainda não foram preenchidos e sem provas de como a vida teria surgido no espaço, essa teoria foi desacreditada.
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Evolução Química (hipótese de Oparin e Haldane)
Essa é a hipótese mais aceita sobre o surgimento da vida no planeta. Segundo a teoria, a Terra seria constituída de amônia, hidrogênio, metano e vapor de água, esses componentes reagiam com descargas elétricas, radiação do sol e a atividsde dos vulcões, fazendo surgir moléculas orgânicas. Essas moléculas se associaram e geraram agrupamentos cada vez mais complexos.
O químico Stanley Miller, afim de estudar o surgimento das primeiras moléculas, propôs um experimento que simulava a atmosfera primitiva e conseguiu produzir, a partir disso, moléculas orgânicas.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 4 years ago
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Biogênese e Abiogênese
A curiosidade sobre como surgiu a vida na Terra foi algo que sempre chamou a atenção dos pensadores e muitos deles criaram hipóteses e realizaram diversos experimentos para compreender esse fato.
A primeira teoria foi a da abiogênese, acreditava-se que a vida surgia da matéria inanimada, de forma espontânea. Essa tese perdurou por muito tempo, mas logo outro grupo de cientistas começou a apresentar opinião contrária e assim surgiu outra teoria: a biogênese, que afirmava que uma vida só poderia ser originada a partir de uma outra preexistente.
Teoria de Redi
Francesco Redi (1668) foi o primeiro a provar que a teoria da abiogênese era falsa, que era impossível surgir vida da matéria bruta. Redi então realizou um experimento simples para provar seu ponto de vista, que consistia em colocar pedaços de carne em diversos frascos de vidro com a boca larga, deixando alguns vedados com gaze e outros abertos. Após alguns dias, notou-se que havia surgido vida apenas nos frascos abertos, onde as moscas poderiam pousar livremente. Portanto, concluiu-se que as larvas se originaram das moscas, fortalecendo a teoria da biogênese.
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  Em 1745, John Needham, defensor da abiogênese, realizou um experimento com a intenção de provar mais uma vez qual teoria deveria ser realmente aceita. Ele aqueceu um caldo nutritivo em frascos que foram fechados e depois aquecidos novamente. Com o passar do tempo, foram surgindo microorganismos no interior dos frascos e Needham concluiu sua teoria.
  Lazzaro Spallanzani (1770), por sua vez, acreditava que o caldo de Needham não havia sido esquentado o suficiente e por isso, as bactérias continuavam vivas. Spallanzani refez o experimento, dessa vez aquecendo ainda mais e o resultado foi a completa ausência de vida.
Teoria de Pasteur
Finalmente, em 1862 a teoria da abiogênese foi definitivamente derrubada por Louis Pasteur. Ele utilizou também um caldo nutritivo, mas, após aquecer, curvou os gargalos de seus frascos. A curvatura impedia a entrada de poeira e microorganismos presentes no ar. O resultado foi que não surgiu nenhum tipo de vida, pois os microorganismos ficavam presos no pescoço torcido.
  Para acabar com qualquer dúvida à respeito de sua teoria, Pasteur quebrou os gargalos de alguns frascos. Após alguns dias, percebeu que nos frascos com o pescoço quebrado, os microorganismos novamente se faziam presentes, enquanto nos outros não. Bastava permitir que o caldo nutritivo entrasse em contato com o ar, para que a vida proliferasse.
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Joana Corlett, 3°M01
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natuvida · 5 years ago
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Doenças Genéticas
As doenças genéticas são causadas por mudanças em nosso DNA, essa mudança pode ser causada pela presença de um cromossomo inteiro a mais ou apenas por uma troca de base no genoma. Algumas dessas doenças são hereditárias, ou seja, passadas de uma geração para outra. Contudo, nem todas as doenças genéticas são hereditárias, temos exemplos dessas doenças onde ocorrem a mutação no material genético mas que não são repassadas para os descendentes. Existem três tipos de doenças genéticas:
• Monogenéticas ou mendelianas: quando apenas um gene é modificado.
• Multifatorial ou poligênicas: quando mais de um gene sofre mutação e ocorre interferência de fatores ambientais.
• Cromossômicas: quando os cromossomos sofrem modificações em sua estrutura e número.
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Síndrome de Down
Uma das principais alterações genéticas apresentadas em humanos é a Síndrome de Down, causada pela presença de um cromossomo extra no par 21. Essa condição confere aos portadores características como orelhas mais baixas que o normal, mãos menores, baixa estatura e comprometimento intelectual.
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Diabetes
A diabetes é uma doença causada pela má absorção ou falta da insulina, o hormônio que transforma a glicose em energia para o organismo. A diabetes trata-se de um conjunto de doenças com uma característica em comum, são elas:
• Diabetes Tipo 1: é produzida pouca ou nenhuma insulina, ocorre na infância ou adolescência e é insulinodependente.
• Diabetes Tipo 2: células se tornam resistentes à ação da insulina, acomete pessoas acima de 40 anos.
• Diabetes Gestacional: ocorre durante gravidez e na maior parte das vezes é provocado pelo aumento de peso da gestante.
Alguns sintomas dessa doença são a poliúria, aumento do apetite, impotência sexual, distúrbios cardíacos e renais, entre outros.
Câncer
Câncer é um grupo de doenças malignas que envolvem o crescimento celular desordenado, podendo espalhar-se por todo o organismo. Suas células se dividem muito rapidamente e tendem a ser incontroláveis e agressivas, formando tumores e contagiando outras regiões do corpo.
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Fora as doenças listadas acima, também podemos citar:
• Albinismo;
• Daltonismo;
• Hemofilia;
• Anemia Falciforme;
• Fibrose Cística;
• Síndrome de Turner;
• Hipertricose;
• Entre outras.
Joana Corlett, 2°M02
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natuvida · 5 years ago
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Daltonismo e Hemofilia
O daltonismo e a hemofilia são doenças hereditárias ligadas ao sexo presentes nos cromossomos sexuais que estão envolvidos na determinação das características de um indivíduo. Nos seres humanos, o cromossomo masculino é determinado pela letra Y e apresenta poucos genes, já o cromossomo feminino, X, possui grande quantidade de genes envolvidos na quantidade de características. Os tipos de herança ligada ao sexo são:
• Herança ligada ao cromossomo X;
• Herança restrita ao sexo;
• Herança influenciada pelo sexo.
Daltonismo
O daltonismo é uma alteração da visão que é caracterizada pela incapacidade de distinguir cores, principalmente vermelho e verde, e é determinado por um gene recessivo ligado ao cromossomo X, simbolizado por Xd enquanto o que condiciona a visão normal, é simbolizado por XD. Uma mulher precisa herdar dos pais dois cromossomos Xd para ser daltônico, mas podendo ainda herdar somente um e se tornar portadora e podendo transmitir para o filho, mas sem apresentar a anomalia. Para os homens, basta herdar apenas um cromossomo (da mãe) para a manifestação do daltonismo. Essa condição afesta 5% a 8% dos homens e 0,04% das mulheres. O daltonismo pode ainda se dividir em três tipos:
• Protanopia ou Protanomalia: A cor mais afetada é o vermelho, sendo enxergado desbotado, alterado ou sem pigmento, se tornando então marrom, cinza ou verde.
• Deuteranopia ou Deuteranomalia: As cores também viram marrom ou verde e é o tipo mais difícil de ser enxergado.
• Tritanopia ou Tritanomalia: Os tons de azul e amarelo são modificados, o azul pode ficar parecido com verde ou bege e o amarelo ganha uma aparência de violeta ou rosa-claro.
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Hemofilia
A hemofilia é uma doença na qual há uma falha no sistema de coagulação sanguínea. Os que são acometidos por essa condição apresentam hemorragias abundantes, mesmo em ferimentos pequenos. A hemofilia pode também ser adquirida ao longo da vida, por meio de doenças autoimunes, mas tendo sua causa majoritariamente pela genética.
A hemofilia é classificada em dois tipos, A e B. Os hemofílicos do tipo A possuem o gene do fator de coagulação VIII não funcional (forma mais comum da doença), já os hemofílicos do tipo B não possuem o fator de coagulação IX. O gene recessivo que condiciona essa anomalia é Xh, sendo XH o alelo dominante que condiciona a normalidade. A frequência de ocorrência é maior nos homens, afetando 1 a cada 7500 (tipo A) ou 1 a cada 40000 (tipo B).
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Joana Corlett, 2°M02
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natuvida · 5 years ago
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Grupos Sanguíneos
Os grupos sanguíneos foram descobertos por Karl Landsteiner no início do século XX, ele notou que ao misturar amostras de sangue de diferentes pessoas, as hemácias se aglutinavam. Em 1902, ele concluiu que a incompatibilidade sanguínea se dava pelos diferentes grupos sanguíneos e suas reações imunológicas. A descoberta de Landsteiner foi um marco na história da medicina e salvou muitas vidas.
Sistema ABO
Esse sistema classifica o sangue em quatro tipos, que se diferenciam pelas suas aglutininas e aglutinogênios, são eles A, AB, B e O. Inicialmente, eram só três tipos descritos por Landsteiner, o fenótipo AB surgiu posteriormente por Alfred Von Decastello.
Os grupos sanguíneos ABO são determinados por três alelos diferentes de um único gene (IA, IB e i). Os alelos dos genes para o sistema ABO determinam a presença ou ausência de substâncias na superfície externa das hemácias.
Incompatibilidade Sanguínea
A incompatibilidade sanguínea se deve à uma reação imunológica entre substâncias presentes na membrana plasmática das hemácias e as substâncias divididas no plasma. Em caso de incompatibilidade, essas substâncias se aglutinam. As substâncias presentes na superfície das hemácias são chamados aglutinogênios, são antígenos e caracterizam o sangue de um indivíduo. E as substâncias do plasma são as aglutininas, que são anticorpos capazes de reagir com os aglutinogênios e atuam na defesa do organismo. Essa reação dos antígenos com os anticorpos promove a aglutinação das hemácias e determina a incompatibilidade.
Fator Rh
A determinação do sistema Rh é feita por um par de alelos, sendo o alelo R dominante e o r recessivo, os portadores dos alelos RR ou Rr apresentam o Fator Rh em suas hemácias, são Rh+. Os portadores de genótipos recessivos (rr) não produzem o fator Rh e são Rh-.
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Joana Corlett, 2°M02
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natuvida · 5 years ago
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Embriologia
A embriologia é a área da biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões, desde a fecundação até a formação completa de um ser vivo. Sua área de estudo abrange diversas áreas do conhecimento, sendo assim, dividida em:
• Embriologia Humana: estuda as etapas de formação de um embrião humano e identifica as causas de malformações e doenças congênitas.
• Embriologia Comparada: estuda o desenvolvimento de diversas espécies animais, comparativamente.
• Embriologia Vegetal: estuda os estágios de formação de plantas.
Embriologia Humana
As fases do desenvolvimento de um novo indivíduo são:
Gametogênese
Na gametogênese, são formados os gametas a partir de células chamadas células germinativas, que passam por mitoses e se multiplicam. Após isso, crescem e passam pela primeira divisão meiótica, formando células-filhas com metade dos cromossomos da célula-mãe.
Fecundação
Esse processo é iniciado após o encontro das células responsáveis pela reprodução, os gametas masculino e feminino. Nessa fase ocorre a cariogamia, ou seja, o espermatozoide penetra o óvulo e os núcleos desses gametas se fundem, originando o zigoto.
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Segmentação
Nessa fase, também denominada de clivagem, é quando o zigoto se divide rapidamente inúmeras vezes. Inicialmente se divide em duas células chamadas de blastômeros, depois continua se dividindo e aumentando o número de células. Em cerca de uma semana, se fixa na parede uterina em um processo denominado blastocisto.
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Gastrulação
O embrião continua se dividindo e aumentando suas células, além de aumentar também o seu volume total. São formados os três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma), iniciando o processo que irá originar os tecidos e órgãos do novo corpo.
Organogênese
É a última fase do embrião, onde ocorre a diferenciação dos tecidos e dos órgãos. O processo de neurulação forma o tubo neural e o embrião passa a ser chamado de nêurula. Esse processo acontece até a oitava semana, e já na nona, passa a ser chamado de feto. Após 38 semanas, em média, o novo ser vivo nasce.
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Joana Corlett, 2°M02
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