Don't wanna be here? Send us removal request.
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O otimismo adormeceu dentro de mim para não se cansar
foi renovar esperanças para aquilo que virá
e foi melhor desse jeito a fim de se proteger
o que está fora do meu alcance apesar da curiosidade escolhi não querer saber.
Maxwell Santos
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Adiei para não dizer adeus e vi o tempo se arrastando aumentando as dúvidas de uma saudade sincera daquilo que nunca aconteceu.
Maxwell Santos
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Quem dera se o nosso coração pudesse descrever o que se passa dentro dele toda vez que se sente apertado, seria libertador. Às vezes a gente sabe o que dizer, outras vezes, não. A angustia de tentar amenizar o que dói nos faz parecer insignificantes por não conseguir, é um tormento constante, a incerteza de que um dia tudo isso irá passar... São dias claros que de repente se tornam escuros, formando uma nuvem acumulada, a ponto de explodir gotas. Assim é o nosso coração, que anda apertado, não entendemos o porquê, mas chega uma hora que ele acumula tanto que desabrocha, como uma flor preste a nascer, as lágrimas rolam em nossos olhos, como as nuvens, de forma dolorosa e aliviante. A ferida não cicatriza, mas retirar a atadura traz um pouco de respiração.
Carolina Alves
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Algumas pessoas têm medo do escuro, outras têm pavor de altura, multidões, tempestades ou do tempo. Eu tenho medo do silêncio. Não esse silêncio calmo que antecede a chuva ou o que embala a madrugada, mas aquele que grita, o que pesa, o que faz doer. O silêncio que mora dentro da gente quando ninguém mais parece ouvir ou querer ouvir. É, eu conheço muito bem a solidão desde que me entendo por gente. Ela foi minha companheira antes mesmo que eu soubesse dar nome às emoções. Um vulto constante atrás da porta, uma sombra sentada ao meu lado na hora do jantar. Cresci tentando ser invisível, porque ser notado doía mais do que ser ignorado. E mesmo invisível, sempre havia uma expectativa não alcançada, uma palavra mal colocada, um gesto interpretado como afronta. Tudo em mim parecia errado aos olhos deles. Há muitos traumas e gatilhos aqui dentro, sabe? Pequenas coisas, que parecem tolas para quem vê de fora. Por exemplo: eu odeio comer sozinho, é, eu sei, isso é bobo demais. Mas eu me lembro de todas as vezes que tive que almoçar e jantar só ou em outra mesa da casa, porque os meus pais não suportavam olhar para mim, só por eu não suprir as expectativas deles, por ter falado como eu me sentia ou por ter largado um trabalho que me fazia mal… Eu comia enquanto as lágrimas escorriam para dentro do prato. As pessoas dizem que a comida tem o poder de reunir famílias. No meu caso, ela era um lembrete constante de que eu não pertencia nem mesmo à minha. Foram inúmeras vezes e ainda assim eu sempre tentava acertar, sempre tentava fazer o meu melhor, só para não ter que ficar sozinho nas refeições. Porque comer em silêncio, com os olhos marejados e a alma encolhida, é uma forma cruel de lembrar que você não é amado como gostaria ou como precisa. Eu sempre me culpei por tudo, pela raiva deles, pela decepção, pelo ambiente tenso da casa, pelo fracasso que não compreendia, mas que sentia em cada gesto frio, em cada palavra atravessada. Crescer assim nos ensina a desconfiar de qualquer carinho, porque a ferida ainda dói. Nos faz ouvir "você fez o seu melhor" como deboche. A voz que mais ecoa aqui dentro ainda é a deles, só que agora com o timbre da minha, eu mesmo me cobro. A solidão me moldou, ela fez da minha pele uma armadura e da minha alma um campo minado. Às vezes, basta um simples "vamos comer juntos?" para as lágrimas ameaçarem voltar. Outras vezes, sorrio em meio a uma mesa cheia e penso: será que eles notam que ainda sou o mesmo menino, sentado sozinho, tentando entender onde foi que errou? Acho que não. Mas hoje, devagar, aprendo a colocar o garfo na boca com menos culpa, a mastigar com mais calma. A enxergar no espelho alguém que está, enfim, tentando se perdoar. Porque eu entendi que às vezes a gente precisa reaprender até o simples ato de se alimentar… não apenas o corpo, mas o afeto, a presença, o amor. Tudo aquilo que um dia nos negaram à mesa. E isso, meu caro, não é nada bobo.
— Diego em Relicário dos poetas.
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Você ainda mora nos espaços entre meus silêncios. E olha que eu ando quieto demais ultimamente.
- Beco Escuro.
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o tempo é o responsável por mostrar caminhos e a direção da luz que se busca.
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ao invés de insistir e mandar mensagem, eu olhei para o celular e pensei "alguém que me ama nunca faria isso comigo" e finalmente me retirei.
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