{ XVIII } I could teach you how to get rid of monsters hiding in your wardrobe.
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jxprescott :
Com o coração descompassado, Joshua esperava qualquer reação, menos a que recebeu. Nem ligou para as informações sobre a cidade, não estarem na mesma sintonia e a recusa anterior ter realmente sido feita de maneira pensada fez com que o atleta curvasse para frente em desânimo, os ombros caindo, assim como seu sorriso. “Mas… Mas eu sou um dos melhores jogadores da escola. Sou popular, sou bonito, simpático, beijo bem… Minha pegada é boa, não é? E somos diferentes, mas… Podemos ser bons um para o outro.” Falou um tanto ansioso, de alguma forma a querendo convencer do contrário. Logo ele ser quem se apaixona e ainda por cima não é retribuído?! Não parecia certo. “Isso não faz sentido, Rina.”
Aquela ideia parecia sem muitos furos quando topou, principalmente por não ter dado muitas brechas para que o romance invadisse as interações dos dois: encontravam-se secretamente, satisfaziam-se e seguiam seus caminhos. Como aquilo aconteceu? Não conseguia entender. Ouviu a queixa de Josh, achando um pouco cômico a lista de qualidades feita por ele... não que fosse mentira as coisas apontadas: ele chamava a atenção das garotas por sua personalidade, era realmente bonito e se não tivesse uma boa pegada, a morena teria desistido meses atrás de continuar com aquilo. Mas a grande coisa era: Nisrina não queria estar num relacionamento, muito menos com alguém feito ele. Prescott era gostoso e tudo mais, mas não era bem o seu tipo para relacionamentos. — É exatamente isso: nós somos diferentes. E foi exatamente por isso que topei o que rolou entre a gente, porque acreditei que essas diferenças não fariam você se apaixonar por mim e vise versa... e foi o que aconteceu comigo. Foi bom, mas era só aquilo. — deu de ombros balançando a cabeça. — Não precisa fazer sentido. Eu só não quero estar com alguém.
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jxprescott :
O sorriso galanteador do rapaz foi se desmoronando conforme a ouvia falar, tão confuso quanto deveria estar com toda a situação ao seu redor, mas o que realmente o estava incomodando era ela agir assim com ele. As mãos ficaram ao lado de seu corpo, a expressão em seu rosto ficando menos confusa e mais séria. “Eu sei, mas não é como se eles nunca mais fossem voltar… Chuck disse que seríamos resgatados em dez dias.” Afirmou, deixando claro que não estava feliz atoa. “Além disso… Eu não vim apenas pelo sexo. Quer dizer…” Riu, um tanto nervoso. “Você é ótima nisso, nós fazemos um bom time, você não acha? Mas… Eu… Acho que queria um pouco mais do que sexo contigo.” Fez uma pausa, respirando fundo e pegando as mãos dela, cuidadoso para não ofendê-la novamente. “O que quero dizer é que meio que gosto de você. E sei que não é o melhor momento, mas eu precisava te contar se você acha que isso aqui é só sexo para mim.”
Nisrina ficou bastante perplexa sobre a informação recebida pelo Josh, precisando se controlar para não soltar alguma risada nervosa ou descontar nele a raiva que não o pertencia. Que história era aquela? De onde o Chuck tinha tirado aquela ideia? Pensou em interromper a fala do mais alto, mas não conseguia por mais que a linha de raciocínio dele parecesse seguir por um caminho que a deixava preocupada; era como se pressentisse o que estava por vir. Quando suas mãos foram buscadas cuidadosamente pelas dele, o corpo feminino enrijeceu de tensão e seus olhos se arregalaram. Estava correta, puta que pariu. Ao rejeitá-lo na primeira vez foi exatamente para evitar esse tipo de acontecimento e precisar lidar com isso naquele momento era demais para sua cabeça já sobrecarregada. Demorou alguns segundos para processar algum tipo de reação. — Primeiro, não sei de onde surgiu essa coisa de dez dias, porque não existe evidência alguma sobre isso... eu não estou contando nenhum pouco com isso. — queria acreditar tão rapidamente quanto o mais alto sobre essa teoria, mas um lado seu insistia em dizer que estariam presos ali por tempo indeterminado. — E, Josh... — suspirou soltando as mãos dele vagarosamente. — Eu já disse que não quero continuar com o que fazíamos... estava falando sério sobre isso. Não estamos na mesma sintonia, sabe? — sabia desde o início que ele era bem diferente dela e isso a aliviou durante um tempo considerável já que imaginou que serviria de barreira para algo a mais, afinal, Rina não era cega e a ideia de ter algo puramente sexual com ele parecia interessante e divertido. Mas aconteceu.— Não queria ser tão direta assim, porque eu ainda tenho coração, mas... hm, nós era só sexo para mim e era exatamente isso que eu queria: só sexo, saca? Romance e essas coisas não são para mim. Eu não sou uma pessoa que se apaixona... eu só apareço, faço o que tenho que fazer e vou embora.
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jxprescott :
Soltou uma risada com toda aquela pose dela, se fazendo de difícil desde a última vez que se falaram. O rapaz sacudiu a cabeça levemente para os lados, tomando a liberdade para se aproximar um pouco mais. “Você sabe muito bem do que estou falando…” Suas mãos foram de encontro com a cintura alheia, a puxando para mais perto. “Eu senti sua falta.” Murmurou próximo de seu ouvido, afastando seu rosto somente para ver a expressão dela.
Ter a mão masculina em sua cintura e seus corpos mais próximos foram a confirmação do significado da fala de outrem. Ele estava louco? — É, hm... — franziu o cenho contraindo os lábios, tentava achar uma forma mais simpática de falar aquilo, mas era incapaz. — Você bateu com a cabeça em algum lugar? — questionou encarando-o com seriedade e retirando as mãos dele de seu corpo. — Todos desapareceram, nós estamos presos nessa cidade que resolveu ficar contornada por uma floresta esquisita, não conseguimos ter contato com ninguém de fora... estamos fodidos e você vem até mim querendo sexo ou sei lá? — era ainda mais absurdo falar toda a situação em voz alta. Aquela falta noção conseguia anular quase que totalmente a ideia de que o fora que havia dado nele aparentemente não foi compreendido.
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Ei, ei, ei… Virou chefe de todo mundo e não tem mais tempo para mim, @nisrinadeimler?
Primeiro, relaxa, eu nunca viria correndo assim atrás de você se alguém estivesse vendo. Segundo… Quando vamos nos encontrar? Agora fica mais fácil com as casas vazias…
De todas as pessoas daquela cidade, Josh era a última que imaginaria na sua frente naquele momento. E a mesma surpresa podia ser aplicada à fala masculina, que lhe soava como algum tipo de alucinação. — O-o que você está falando? — questionou confusa, porque não era possível que era o que estava imaginando. — Nós estamos em universos diferentes ou...?
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dnhyde :
“Tem bastante gente afim de explorar.” Respondeu sem tanto entusiasmo, não sendo exatamente a pessoa que comandava aquilo e, portanto, não sabia bem dos detalhes. Caminhou até o sofá, se jogando no canto vazio, soltando um suspiro cansado. “Ainda dá tempo de largar essa liderança, você sabe disso, né? Eu sei que parece que não tem alguém tão adequado quanto você, mas…” Pausou sua fala. Sabia muito bem quem seria o primeiro a se manifestar nisso e só de pensar no assunto ficava mais do que aborrecido. “Ok, eu não sei como te tirar dessa.”
Lembrava do quanto ficou surpresa ao ver o número de pessoas interessadas em participar do grupo de exploração, talvez todos estavam curiosos sobre o que tem naquela misteriosa floresta que cercava a cidade. — Sim, eu imaginei que as pessoas não iriam gostar de se arriscar. — comentou rapidamente achando graça naquela resposta tão vaga do moreno. — Imagino que esteja sendo bem chato lidar com algumas pessoas. — riu baixo soltando suas pernas do abraço, mas seu leve sorriso se desfez no mesmo segundo em que ouviu a fala do amigo. — Eu não vou mentir para você: estou me sentindo arrependida por ter me colocado nessa situação; porque estou apavorada e não sei se serei capaz de aguentar cuidar desse inferno, minha cabeça vez ou outra para de funcionar. Mas eu também não sei como sair dessa situação, porque sinto que nossa vida se tornará ainda mais difícil já que, bem, tem uma pessoa interessadíssima em ficar no meu lugar.
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Desde o incidente, os seus dias estavam sendo extremamente estressantes e não só por causa de suas crises diante do problema, mas também com toda a responsabilidade em suas costas. A qualidade de sua decisão em liderar o grupo estava sendo questionada por si mesma desde então... não teria sido melhor ter ignorado todos e cuidando apenas de si mesma? — Como estão indo as coisas com o grupo de exploração? — perguntou abraçando as próprias pernas no sofá. — Desculpa, eu queria falar de outros assuntos, mas desde essa merda toda... é só nessas coisas que consigo pensar.
@dnhyde
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chareck :
rachxdson:
Rachel passou o caminho em silêncio, batendo os pés no piso do carro enquanto a outra dirigia. Estava frustrada, com raiva e impaciente pela velocidade em que as coisas pareciam acontecer, afinal tudo o que ela queria era dar o fora dali e agora nem isso seria possível pela floresta que havia engolido o resto da cidade. Observou Chuck descer do carro já imaginando que ele não deveria estar ali para ajudar. Desceu do carro rapidamente, rolando os olhos num automaticamente em relação ao comentário do outro, já encostando no veículo enquanto observava a grande mata verde que se estendia na frente deles. – I told you. – Murmurou para a morena, num tom orgulhoso, ainda que não estivesse empolgada em ter razão. – Eu não consegui entrar muito, mas pelo o que eu vi, se estende pela cidade toda, praticamente. – Explicou aproximando-se novamente na mata, chutando uma pedra em seu caminho antes de se dirigir aos outros dois. – So... Quem vai ter a ideia brilhante para nos tirar dessa agora?
Charles se encontrava em um misto de confusão e prazer. Confusão por não saber o que acontecia na cidade, o porquê do sumiço dos outros, da floresta bloqueando o caminho. Prazer por ver Rina se ferrando pra quebra a cabeça e explicar o que acontecia pros outros, mas o prazer maior era o fato de não ser ele naquele encargo. Olhou pra garota após o questionamento com um sorriso de satisfação nos lábios. _ Ué, por que não pergunta pra garota no comando? _ O sorriso se alargou. Era tão boa aquela sensação que até esquecera a porrada que Rina dera em sua mão minutos atrás. _ Ok, aqui vai a minha teoria. Houve um pequeno terremoto à noite. A gente não sentiu, mas foi o suficiente pra derrubar as árvores. Esse caminho está bloqueado. As donzelas gostariam de apostar uma corrida até o outro lado da cidade e conferir?
Sua respiração estava bastante ofegante devido àquela verdadeira loucura diante dos seus próprios olhos. Preferia mil vezes estar no universo em que havia sido incomodada mais cedo por uma Rachel que alucinara sobre o assunto. Mas que porra estava acontecendo? A pergunta lançada pela morena lhe deixou bastante assustada, naquele segundo nem se preocupava com os outros adolescentes na cidade, apenas consigo mesma: estava presa naquele inferno; a provocação de Chuck a fez voltar a realidade. Já havia deixado claro que não estava ali para ser a feiticeira milagrosa que salvaria todos, presava apenas pela racionalidade... bater boca com o ruivo não adiantaria. — Você é cego ou imbecil? — soltou espontaneamente ao ouvir a teoria dele. — As árvores parecem caídas para você? Rachel disse que entrou nesse mato e só viu mais floresta. E um pequeno terremoto nem seria capaz de derrubar árvores. — coçou a própria testa. Parecia até que a cidade havia sido teletransportada para o meio do nada. — Eu não estou para brincadeiras, mas irei sim conferir isso. — disse bufando e se virando na direção da garota. — Você vem?
@rachxdson
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vine :
Grinch
vine
#nisrina com esse BO todo KKKKKKKKK#amanhã estarei respondendo as coisinhas que me surgirem <3#extra.
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rachxdson :
A pergunta da outra deixou Rachel ainda mais frustrada. Ela não tinha acabado de ouvir as suas palavras?! Aquilo não seria nada fácil e, sinceramente, paciência era a última coisa que ela tinha naquele momento. – Enquanto vocês estavam enchendo a cara ontem eu tentei sair da cidade… – Começou novamente, tomando alguns suspiros para que sua fala fosse o mais clara possível, ainda que suas mãos estivessem trêmulas e a boca seca. – That’s bullshit. – Exclamou em um riso nervoso. – Eu não consegui sair daqui, okay? Porque a cidade está cercada por uma maldita floresta! – Continuou num tom quase cômico, sabendo que suas palavras pareciam completamente insanas. – Tentei pela outra saída, fora a ponte, e as malditas árvores seguem toda a porra do caminho! Nós estamos presos. Presos de verdade, cacete.
Quando Rachel a incluiu no grupo de pessoas que estava festejando na noite anterior, Deimler até pensou em retrucar defendendo a própria imagem e o quanto acreditava que aquela festa foi algo idiota e sem noção, mas permaneceu em silêncio com a afirmação alheia sobre a tentativa frustrada de sair da cidade. Como assim ela tentou sair e ainda estava entre eles? Durante aquele breve segundo, imaginou-a apenas sendo incapaz de conseguir caronas ou algo parecido, mas a justificativa lhe surpreendeu. — Floresta? — fez uma nova careta. Que porra de floresta? Será que ela estava tentando escapar pelo lugar errado? Aquilo não fazia o mínimo de sentido. A confusão se tornou ainda mais intensa ao ouvir que tentara sair pela ponte. — Eu não estou entendo, como assim estamos cercados por floresta? E ainda como que estamos presos se os ônibus nos deixaram aqui e foram embora? — questionou, mas já não levando tanto a sério a morena. — Está tudo bem com você? Quer beber uma água ou sei lá? — com certeza era efeito de alguma droga, não podia ser.
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dnhyde :
Nunca pensou que veria a amiga naquele estado, como se tivesse visto um fantasma ou coisa do tipo. Era ele quem deveria dar a notícia que causasse aquilo ou será que havia chego tarde demais? Ela já estava sabendo? As suas palavras não fizeram sentido e irritaram o rapaz que, anteriormente, havia as escutado. “Presos?! Que droga é essa, Rina? Você também tá chapada ou o que?!”
Foi necessário mais alguns segundos para que fosse capaz de respondê-lo, levantando-se com fraqueza do sofá. Como gostaria que tudo isso fosse efeito de algum alucinógeno, mas a bad trip era real demais; seu pavor era real demais. — Nós estamos presos. — repetiu pausadamente encarando-o diretamente nos olhos. — A cidade não tem mais saída. — e em seguida riu nervosamente, pois aquilo era realmente a concretização do seu pior pesadelo. — Tem uma porra de floresta contornando a cidade, as ruas não tem mais saída. Eu não sei o que caralho está acontecendo. Eu não sei. Não tem como aquelas merdas crescerem de um dia para outro, não sei como voltamos se está tudo bloqueado, eu não sei o que porra está acontecendo! — falou de maneira igualmente raivosa e abatida. Nisrina não conseguia chorar, tudo era desconexo demais.
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chareck :
@nisrinadeimler @rachxdson
Sorriu com deboche descendo de cima do capô do carro para recebê-las de braços abertos. _ Olha só se não é a presidente e a primeira dama? _ Exclamou após abrir a porta para que Rina pudesse sair. _ É, não tem como fugir de mim.
Após estacionar o carro de qualquer jeito, Rina apenas tinha o desejo de ver com os próprios olhos o que foi dito pela Rachel, tornando a presença irritante do ruivo algo totalmente ignorável. Quando o viu abrir a porta para si, abriu-a por si mesma para que batesse no rapaz só como uma espécie de retribuição. Iria até respondê-lo, mas quando viu a floresta cercar a cidade, a morena só conseguiu ficar em silêncio por longos minutos. Infelizmente não tinha mesmo como fugir do Chuck. — Mas que porra é essa?
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rachxdson :
A respiração de Rachel estava ofegante, seu tórax subia e descia com a rapidez, sendo capaz de fazê-la ouvir seus próprios batimentos ecoando. O ritmo de sua caminhada, que havia começado na madrugada, era constante, mas após a constatação final de sua exploração a morena se viu na obrigação de chegar o mais rápido possível para quem quer que fosse que estivesse no comando ali. Não conhecia Nisrina, não sabia como ela era, se era confiável ou não, mas se ela tinha se proposto a ajudar todos ali, deveria estar a par da situação, afinal, ela podia de alguma forma ajudar Rachel a sair dali, quem sabe.
Batia na porta repetidamente sem um ritmo constante. – Shit. – Bufou com a demora da outra, até que a porta se abriu, pegando Rachel de surpresa. – We need to talk. – Murmurou num tom abafado pelo nervosismo, adentrando a casa quase empurrando a outra para dentro, enquanto deixava a própria mochila do lado da porta, afinal sabia que a noticia que lhe daria em seguida, se fosse ouvida da maneira errada, poderia acabar por o resto de ordem que ainda tinha no lugar. – Eu acabei de voltar… Fiquei andando por ai procurando alguma coisa e… Nós estamos presos.
Não sabia a motivação da outra para estar ali e essa interrogação era suficiente para ter ciência de que não seria notícia boa, sobretudo pelo olhar perdido da garota e sua respiração claramente ofegante. Nem sequer foi necessário abrir espaço para Rachel, que entrou quase como um furacão e praticamente a levou junto. O que caralhos ela iria dizer? Nisrina tentava ao máximo não brincar com a própria criatividade e esperou alguma palavra da garota. E ouvi-la não pareceu ajudar em muita coisa, pois não entendera absolutamente nada. Presos? Como assim presos? Sem esconder a confusão dentro de si, fez uma careta enquanto tentava interpretar aquela mensagem. — O que você está falando? — não a conhecia de verdade, no máximo a viu pelos corredores do colégio... será que ela possuía algum transtorno? Era só o que faltava.
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dnhyde :
Acordar com um total de zero mensagens de sua família foi algo esperado, mas seu incômodo com isso não era. Como não havia conseguido dormir direito, decidiu sair para caminhar, em uma tentativa de descobrir quantas famílias haviam voltado, temendo o pior cenário possível, mas não pensando muito nele. Ou melhor, nem precisou pensar, ele viu com seus próprios olhos. Tudo estava vazio, tendo apenas colegas de colégio para todos os lados, tão desnorteados quanto a si mesmo. Decidiu, então, dar meia volta e correr para a casa de @nisrinadeimler, exatamente de onde havia saído anteriormente, praticamente chutando a porta ao entrar e caminhando até o local em que ela estava. “Nós estamos fodidos.” Soltou, um tanto arfante. “Fodidos! Ninguém deu sinal de vida!”
A última descoberta era absurda demais para ser verdade, sua cabeça latejando ao tentar processar. Nisrina só conseguia desejar que tudo aquilo se tratasse de um pesadelo e que a hora de acordar chegasse o mais rápido possível. Sem saber exatamente se chorava ou se permanecia em total choque, a garota levou um verdadeiro susto com a entrada tão grosseira do amigo, mas seu corpo demorou para reagir e o único olhar que era capaz de lançá-lo era de desorientada. Fodidos, a palavra se repetia dezenas de vezes em sua mente. Sem conseguir dizer uma palavra, a morena levou ambas as mãos a sua cabeça, seus dedos por entre os próprios cabelos. Sua respiração falhava ao tentar dizer alguma coisa. — Nós estamos presos... — soltou miudamente. Seu peito apertava e a fazia encolher o próprio corpo, tentava abrir a boca para que o ar entrasse em seus pulmões, mas não era suficiente. Parecia sufocar em pavor. — Nós estamos presos. — repetiu tentando soar mais clara.
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ainda sozinhos...
Assim como muitos daqueles jovens de New Ham, Nisrina não estava muito positiva sobre aquele acontecimento esquisito, mas, como tudo que ocorria no universo tinha uma explicação racional, esperava que aquilo também tivesse. Qual era lógica por trás de serem capazes de se comunicar apenas com quem estava na cidade? Okay... os demais poderiam estar num local sem sinal telefônico, mas até sua própria mãe? Viver em Nova Iorque e não ter sinal não parecia uma equação coerente. Além de que a internet e a televisão também não estavam funcionando.
Essas “pequenas coisas” já eram responsáveis para o crescente desespero da Deimler pela falta de teorias para justificar o desaparecimento dos demais cidadãos, mas teve uma notícia que foi suficiente para que sua pressão despencasse: não tinham como sair da cidade.
Com a ajuda de algumas pessoas, Nisrina convocou todos novamente para a igreja. O nervosismo e a ansiedade da garota eram o bastante para fazê-la ignorar toda bagunça e sujeira do ambiente, que na noite anterior fora palco de uma festa a qual caracterizou como imbecil.
— E aqui estamos novamente... — soltou uma fraca risada nervosa enquanto suas mãos inquietas batucavam o púlpito de madeira. Não possuía discurso algum modelado em sua mente, apenas as informações que gostaria de compartilhar, e se sentia num campo minado, pois qualquer palavra poderia causar tumulto. Na realidade, o próprio conteúdo de sua fala o causaria, então por que poli-lo? — Infelizmente, não tenho notícias boas, mas precisaremos manter a calma para que algo dê certo, tudo bem? — começou, precisando respirar fundo antes de começar. — Não consegui fazer contato algum. Eu e algumas pessoas tentamos ligar para diversos telefones, tanto dos nossos pais quanto de pessoas aleatórias da lista telefônica que encontramos e absolutamente nada. Tudo fora de área. Fui comunicada que a internet não está funcionando e vi com meus próprios olhos a televisão sem sinal algum... seja a aberta quanto essas por assinatura. — parou por alguns segundos para observar os rostos nenhum pouco contentes e umedeceu os lábios antes de inspirar e expirar profundamente mais uma vez. O pior estava por vir. — E, para completar, a cidade está isolada pela floresta. Não sei que porra foi essa, porque deveria existir algum caminho por onde os ônibus passaram, mas todas as ruas que saem da cidade estão bloqueadas por floresta... O que não faz sentido algum.
Nisrina deveria ter alguma solução nas mãos já que se colocou naquela posição de liderança, mas não fazia ideia do que deveria fazer. Tudo era insano demais para si. — Precisamos investigar o que está acontecendo, então irei formar alguns grupos. Por favor, quem tiver interesse em ajudar, se posicione agora. — disse com seriedade, ficando mais ereta. As palavras e ideias apenas escapavam de seus lábios graças à adrenalina presente em suas veias, apenas torcia para que esteja sendo lógica e clara. — Preciso de pessoas para tentar buscar formas de comunicação: procurar algum rádio, tentar ligar para mais telefones e preparar alguma fogueira para sinal de fumaça para alguma cidade vizinha. Também preciso de um grupo que esteja disposto a explorar a floresta: ver mais ou menos até onde ela vai, se consegue chegar em algum lugar ou encontrar alguém. — falou os dois principais grupos, mas logo lembrou-se de outro que seria bastante importante se quisesse pensar no pior dos casos. — Ah, e outro para fazer a contagem de alimentos do supermercado. — e esperava que esse não fosse tão necessário. — Os restantes, por favor, colaborem. Qualquer queixa ou sugestão, podem falar comigo.
— Okay, vamos formar os grupos. — disse por fim.
OOC:
Fiquem ligados que a central vai postar sobre os grupos no blog ooc para nos organizarmos.
Lembrando que tem três grupos: o da comunicação, os exploradores, a contagem de comida.
Quem não quiser participar de grupo algum, tudo bem também!
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Por mais que a situação em que se encontravam estava longe de ser a melhor, Nisrina podia dizer que se sentia mais leve depois da noite junto com Daniel; foi ótimo para se distrair das próprias paranoias e deixar para se preocupar com o presente na manhã seguinte. E foi exatamente isso que aconteceu. No momento em que a luz solar passou a iluminar as janelas do quarto masculino, a morena partiu diretamente para casa de seu pai em busca de um banho e uma preparação psicológica para o possível estresse de seu dia. Só não esperava que a dor de cabeça iria começar tão cedo assim.
— Algum problema? — questionou alto se aproximando da @rachxdson, que tocava a campainha com certa agonia. O que será que ela queria?
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scxrhughes :
“É verdade.” Acabou rindo junto com a outra, encontrando mais humor nisso por achar bastante absurdo. Uma festa dentro de uma igreja. Só adolescentes sem supervisão para fazer algo assim. “É… Amanhã é outro dia.” Concordou, com um espero na ponta da língua, mas não o dizendo. Arqueou as sobrancelhas com a sugestão de Rina, soltando um riso sem graça enquanto colocava o cabelo atrás da orelha. “Certo, é… Quer dizer, elas estão bebendo bastante… Eu deveria checar se estão bem… Mas… Estava gostando da conversa. Espero conversar com você mais vezes.” Arriscou dizer, torcendo para não ter soado tão nervosa quanto estava.
Seu olhar foi para o rosto feminino ao ouvi-la concordar, torcendo para que estivesse de alma leve diante daquela surpresa. Um leve sorriso se formou na ponta de seus lábios com a fala de Scarlett, achando curioso alguém curtir conversar consigo apesar de poucas palavras trocadas; com certeza era bondade alheia. — Sempre bom checar se não sofreram algum coma alcoólico. — riu fraco, agradecendo aos céus por Daniel não estar envolvido naquela bagunça. — Hm, espero te encontrar mais vezes. — retribuiu sem saber ao certo se era uma boa resposta, mas ficar em silêncio seria um pouco tenso. Voltando a beber a cerveja diretamente da garrafa, observou o afastamento da garota.
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rcsvlia :
❝ —— Nisrinaaa, sua chata, quem tá te pagando pra cuidar de mim? Minha mãe? ❞ Brincou com a morena. ❝ —— Olha, não topar a jacuzzi de vinho eu ainda tento entender, mas água? Thank you, next. ❞ Levantou a garra de vodka com sabor de uva. ❝ —— Por que não dá um golinho, Ni? ❞
Não que aquele fosse um momento inédito em sua vida, pois já estava até que acostumada a ver a loira bêbada, mas ainda assim se surpreendia com as loucuras que passavam pela cabeça feminina quando naquele estado. — Infelizmente, não. — e talvez estava na hora de começar a cobrar por isso. — Vodka com sabor é tão pecaminoso quanto encher a cara numa igreja e, bem, em ambos os casos eu prefiro rejeitar. — disse e, em seguida, roubou a garrafa das mãos alheias. — Então vamos comer alguma coisa. Senta aí que vou pegar algumas coisas. — entrar naquela festava estava longe de seus planos, mas com certeza deveria haver alguma coisa doce para diminuir os efeitos da bebida. Com pressa, roubou alguns saquinhos de jujuba e salgadinhos espalhados pelas cadeiras e voltou para o exterior. — Toma.
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