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fb: from dust to dust
mid 70s sucks w. @haseullixe
â° â đđđđđđđđ âââââ Entrou no estabelecimento empurrando a moto pelas manoplas, jĂĄ estava a pelo menos uma quadra fazendo isso. A bateria era um problema que vinha persistindo e o incomodando. Existiam outros, porĂ©m eram mais difĂceis para o garoto identificar. Bateu o pĂ© no cavalete, deixando-a em pĂ© em um dos cantos. Buscou o dono da oficina com os olhos, o alcance fora superficial, afinal encontrou uma garota.
â CadĂȘ o velho que trabalha aqui? â Indagou informalmente, olhando por cima dos ombros dela, procurando o senhor que hĂĄ algum tempo vinha o ajudando a entender o bĂĄsico de mecĂąnica e o quanto era justo pagĂĄ-lo pelo trabalho. Suspirou em frustração, apressadamente continuando a frase: â Chama ele. Tenho negĂłcios a tratar. â Buscava mostrar seriedade, na intenção de parecer alguns anos mais velho. Certamente Junwoo nĂŁo estava sendo levado a sĂ©rio pelo senhor em suas negociaçÔes, mas dinheiro era escasso e existiam coisas que ele precisava saber. Por conta do ensino mĂ©dio intercalado a um trabalho com pouca remuneração, ele precisava decidir suas prioridades e com comida sendo mais importante do que educação, ele traçava uma guerra para ter o mĂnimo de independĂȘncia.
E lĂĄ encontrava-se sua moto, uma yamaha yd-2 1959, seja lĂĄ o que aquilo quisesse dizer. Junwoo sĂł queria que funcionasse corretamente sem causĂĄ-lo mais prejuĂzos, apesar dos garotos de sua idade acharem algo extremamente legal, ele sequer poderia se gabar.
Acautelado pelas ocorrĂȘncias recentes, motivo pelo qual possuĂa partes do rosto arroxeados, principalmente embaixo dos olhos e um dos cantos dos lĂĄbios cortado em hematomas que iam alĂ©m de sua recente queda. O olhar ocasionalmente rodeavam o estabelecimento como se em qualquer momento pudesse ser invadido.
â Olha, Ă© importante que essa coisa volte a pegar por no mĂnimo umas trĂȘs ou quatro horas. Preciso de alguĂ©m que faça isso agora. â Embora afoito, o tom era muito mais educado que outrora, talvez atĂ© mesmo temeroso com as consequĂȘncias de suas açÔes. Quem sabe fazendo o que precisava, ele pudesse ter o dinheiro para consertar adequadamente sua moto velha.
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â° Â â STARTER CALL âââââ up to quem tiver afim đ„șđ„șđ
posso demorar um pouquinho, pois sou lenta, mas vamos lĂĄ pq encherei o saco de vcs no chat. avisado đ
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fb: wild one
mid 70s sucks w. @hivertonnerre
â° â đđđđđđđđ âââââ Os tĂȘnis gastos e Ășnicos estavam regularmente em seu campo de visĂŁo. Acostumou-se a curvar o pescoço para frente, algo interpretado como algum tipo de submissĂŁo, mas sentia-se compensando a altura que o diferenciava de seus semelhantes. Eventualmente o pensamento de que poderia ser mais baixo para evitar tal destaque nĂŁo soava como o ideal, tambĂ©m. E a ideia de âse nĂŁo pode com eles, junte-se Ă elesâ estava sendo mandada Ă merda pelo adolescente. NĂŁo fazia sentido. Queria estar sozinho para que ninguĂ©m o incomodasse.
Causava, entretanto, o oposto. Sossego no ensino mĂ©dio? Sem chance. VocĂȘ tinha que adequar-se a um grupo tal qual a prisĂŁo. Com o seu perfil, talvez, ele tivesse que estar com os valentĂ”es e gerar incĂŽmodo Ă outrem nĂŁo o divertia. Na realidade, a frustração alheia era irritante. NĂŁo tinha sequer alguĂ©m meramente agradĂĄvel naquele ambiente.
Alunos de um grupo conhecido do terceiro ano se juntavam no refeitĂłrio para se divertir. As vozes altas os destacam da maioria, afinal qualquer um que ousasse levantar a voz ganharia uma atenção inconveniente. A refeição por algum motivo o embrulhava o estĂŽmago, por isso levantou da cadeira. A bandeja possuĂa o prato com a sopa escura e intocada, o conteĂșdo nĂŁo era o motivo da Ăąnsia e, sim, o local que almoçava. Pais com influĂȘncia naquela cidade era algo e isso inflavam os egos de ser alguĂ©m. Definitivamente nĂŁo era o seu lugar.
A breve permanĂȘncia fora notada por um daqueles que costumava implicar consigo, atraindo indesejĂĄveis olhares sĂł pelo deslocamento atĂ© a sua mesa. Daesuk, o alfa do grupo, posicionou-se em sua frente.
â JĂĄ estĂĄ indo? Vamos brinca-
â Sai fora. â Interrompeu por impulso, o tom irritadiço fixo ao semblante sĂ©rio. Estar por baixo e desprezar os de cima? Erro cometido. â Hoje nĂŁo. Eu tĂŽ... TĂŽ passando mal. â Esforçou-se para mudar o tom, a mĂŁo alcançando o estĂŽmago e o olhar temeroso existia somente na tentativa de evitar uma bagunça. Observou a mĂŁo do Daesuk ir atĂ© a bandeja e arrastar pela mesa atĂ© caĂsse no chĂŁo, ocasionando em passos de Junwoo apressados para trĂĄs. O lĂquido atingiu seus tĂȘnis. Droga.
Atenção. Com o grupo de valentĂ”es vindo em sua direção demoraria longos minutos de socos atĂ© que os supervisores aparecessem para separar. NĂŁo importava-se de apanhar, mas preferia a ausĂȘncia de olhares. Dor fĂsica nĂŁo era nada, mas pena? Atenção atraĂa pena. E ele odiava ambos.
â Qual Ă©, Dae- â As palmas da mĂŁo do rapaz em seu peito interromperam o começo de seu pedido, o empurrĂŁo fazendo-o chocar as costas contra a parede, mostrando os dentes ao conter o grito surpreso. Observou trĂȘs garotos a sua frente, certamente dois o segurariam para que Daesuk o atingisse. JĂĄ havia acontecido mais de uma vez, entĂŁo valeria mesmo a pena se defender? O quanto em uma escala de 10 ele pareceria patĂ©tico? Quanto jĂĄ estava, afinal? Ser humilhado o deixaria com trĂȘs ou com um?
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