ocultoaoutor
ocultoaoutor
O culto ao autor
55 posts
CC EI/ Literatura e cinema/ Ester Souza Teixeira
Don't wanna be here? Send us removal request.
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Informações tiradas do livro “Introdução à teoria do cinema”, de Robert Stam.
3 notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Capítulo 11:O CULTO AO AUTOR
Fim dos anos 50 e princípio dos 60, movimento “autorismo” dominou a crítica e a teoria do cinema.
Fazendo eco à descrição sumária do existencialismo cunhada por Satre -“a existência precede a essência” - Bazin afirmou que “a existência [do cinema ] precede a sua essência".
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Ensaios
Bazin: “Ontology of The photographic image” e “Myth of total cinema”
Sartre:“Existentialism and humanism”
Princípio fundamental:“a centralidade da atividade do sujeito filosófico, a premissa de todas as fenomenologias”
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Jean-Paul Charles Aymard Sartre(1905-1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. 
Tumblr media
Jean-Paul Sartre y Nada (Rien), su gato.
2K notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Alexandre Astruc(1923-2016) foi um crítico de cinema e diretor de cinema francês.
“Birth of a new avant-garde:The camera-pen”(1948)
“o cinema estava se transformando em um novo meio de expressão análogo à pintura ou ao romance”
“o diretor era não mas um mero serviçal de um texto preexistente (romance, peça) mas um artista criativo de pleno direito”
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
François Truffaut
Ensaio-manifesto: A certain tendency oficial the French cinema(1954).
Descompôs a “tradição de qualidade” que transformava os clássicos da literatura francesa em filmes previsivelmente bem-adornados e bem falados, seguindo estilisticamente sempre a mesma fórmula. Reduzia o cinema a uma mera tradução de um roteiro preexistente.
Ele chamava de cinéma de papa.
Tumblr media
Iconic
2K notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Truffaut, apoiava o cinema americano.
Para intelectuais franceses, Hollywood significava a poderosa fábrica de sonhos que destruíra grandes talentos.
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Para Truffaut, novo cinema assemelharia a quem o realizasse, não tanto pelo conteúdo autobiográfico, mas pelo estilo, que impregna o filme com a personalidade do diretor.
Teoria do autor
Diretores intrinsecamente vigorosos exibirão no decorrer dos anos uma personalidade estilística e tematicamente reconhecível, mesmo trabalhando nos estúdios hollywoodianos.
“o verdadeiro talento sobressairá”
Tumblr media
Jean-Pierre Léaud y François Truffaut en Cannes (12 de mayo, 1959)  
106 notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Cahiers du Cinéma é uma revista sobre cinema editada na França e criada em março de 1951 por Jacques Doniol-Valcroze, André Bazin e Lo Duca. A revista surge quando alguns críticos e escritores de cinema da época decidem expressar suas idéias e se tornar diretores.
Órgão chave para a propagação do autorismo.
Seus críticos viam o diretor como o responsável pela estética e pela mise-en-scène de um filme. Deram início a uma nova política de entrevistas com diretores admirados; Renoir, Rossellini, Hitchcock, Hawks, Ophuls, Minnelli, Welles...
Tumblr media
Cahiers du Cinema, October 1965.
1K notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Os Cahiers defenderam os filmes americanos de Lang contra o preconceito de que sua obra entrara em declínio em Hollywood.
Friedrich Anton Christian Lang, conhecido como Fritz Lang(1890-1976) foi um cineasta, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria, mas que dividiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood.
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Metropolis (1927) dir. Fritz Lang
1K notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Hitchcock,britânico, os Cahiers apoiavam seus filmes norte-americanos. Hitchcock era tanto um gênio técnico quanto um profundo metafísico, cuja obra desenvolvia-se em torno ao tema implicitamente católico da “transferência de culpa” à moda de Jesus Cristo.
Tumblr media
Andrew SARRIS and friend
11 notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Photo
Andrew Sarris: “Depois de o princípio da continuidade autoral ter sido aceito até mesmo em Hollywood, os filmes jamais parecerão os mesmos novamentes”.
Tumblr media
30 notes · View notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Autorismo, ideia anterior aos anos 50.
Cinema como a “sétima arte”, artistas cinematográficos teriam o mesmo estatuto de escritores e pintores.
1921 - Jean Epstein,realizador de cinema polaco-francês, em ,“Le cinéma et les lettres modernes” utilizou o termo “autor” em referência a cineastas.
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
1957 - La Politique des auteurs,Bazin - “a escolha, na criação artística, do fator pessoal como um critério de referência, e a consequente postulação de sua permanência e mesmo de seu progresso de uma obra a outra”.
Os críticos da politique distinguiam entre metteurs-en-scène, ou seja, os que aderiram às convenções dominantes e aos roteiros que lhes eram passados, e autores, que utilizavam a mise-en-scène como parte de uma auto expressão.
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Tumblr media
Anos 30, Rudolf Arnheim já lamentava a “exaltação” do diretor.
França pós-guerra: Em termos santrianos, o autor cinematográfico luta por “autencidade” perante o “olhar” castrador do studio system.
Rudolf Arnheim Berlim foi um psicólogo alemão behaviorista, que emigrou em 1940 para os Estados Unidos da América. De 1946 a 1968 ensinou no Sarah Lawrence College e, a partir de 1968, tornou-se professor de Psicologia da Arte em Harvard.
0 notes
ocultoaoutor · 7 years ago
Text
Revistas de cinema norte-americanas, no final dos anos polemizaram sobre a importância relativa dos vários integrantes da equipe de produção. Lester Cole defendia o roteirista; Joseph Mankiewicz, o diretor-roterista, Stanley Shofield comparou a arte cooperativa do cinema à construção de uma catedral. Desejo de mostrar que o cinema era capaz de transcender sua forma artesanal, industrial de produção incorporando uma visão singular, “assinada”.
0 notes