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A Batalha de Jizhou (Battle of Jizhou City) 战冀州 (Zhan Jizhou)
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A ópera de Pequim 战冀州 (Zhan Jizhou), A Batalha de Jizhou, é um espetáculo marcial clássico que adapta episódios do Romance dos Três Reinos, especialmente o capítulo 64, que narra os conflitos envolvendo Ma Chao e as forças em Jizhou. Esta peça é uma forma de changkao wusheng (武生), centrada em artistas que combinam impressionantes habilidades acrobáticas e técnicas de luta coreografadas de alta dificuldade.
Destaque-se a cena conhecida como “os três tombos sob o castelo”, na qual Ma Chao expressa sua dor e fúria ao testemunhar a morte de sua esposa e filho amarrados no portão da cidade. Essa cena é executada com movimentos dramáticos e visualmente impactantes, que transmitem tanto a força (形) quanto a alma (神) emocional do momento.
Ópera de Pequim (Jingju)
Personagens Principais: - Ma Chao (马超) – General rebelde poderoso e protagonista desta ópera. Interpretado por um wusheng, ele encarna coragem e tragédia na célebre sequência dos “três tombos” intensos de dor por sua família, além de exibir bravura digna de comanda militar. - Weikang (韦康) – Magistrado local de Jizhou, que se rende à força de Ma Chao, mas é posteriormente morto por este. - Yang Fu (杨阜) – Estratégico e perspicaz, é um conselheiro que, embora inicialmente sirva sob o domínio de Ma Chao, acaba se voltando contra ele. Lidera uma conspiração entre oficiais locais para restaurar a ordem. Sua traição bem planejada marca um ponto de virada na guerra. - Liang Kuan (梁宽) e Zhao Qu (赵衢) – Oficiais em Jizhou que resistem ao cerco. Em ato de crueldade, fazem Ma Chao presenciar o assassinato de sua esposa e filho, acendendo sua fúria emotiva. - Jiang Xu (姜叙) – Comandante em Licheng que é persuadido a enfrentar Ma Chao, desencadeando o cerco e a batalha decisiva.
Sinopse: Esta ópera se inicia quando Ma Chao, agora aliado aos bárbaros Qiang, lidera suas tropas para atacar a província de Jizhou. Ele rapidamente captura Weikang, que se rende, mas logo executa-o por traição. Seu conselheiro Yang Fu então conspira, fingindo lealdade e convencendo Jiang Xu em Licheng a organizar resistência contra Ma Chao. A ofensiva de Ma Chao falha inicialmente, especialmente quando é atacado por Xiahou Yuan, e recua para Jizhou.
Em Jizhou, Liang Kuan e Zhao Qu recusam-se a abrir portões, mas agravando ainda mais a tragédia, levam Ma Chao a testemunhar o assassinato de sua esposa e filho amarrados à muralha. Tomado pela dor, ele cai em desespero, executando uma série de movimentos acrobáticos brutais — os icônicos “três tombos sob o castelo” — transmitindo sua raiva, desespero e luto.
A batalha final culmina com Ma Chao derrotando seus inimigos depois de superar a traição de Yang Fu e os auxiliares imperiais. Ele derrota as forças opositoras, mas a vitória vem manchada pela tragédia pessoal vivida diante do castelo.
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"A Lâmpada das Sete Estrelas" 七星灯 (qīxīng dēng)
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"A Lâmpada das Sete Estrelas" é uma peça da tradicional ópera de Pequim baseada no romance clássico chinês "Romance dos Três Reinos" (三国演义). A história foca nos últimos dias de vida do estrategista Zhuge Liang, que, após repetidas campanhas militares infrutíferas, tenta prolongar sua vida por meio de um ritual celestial envolvendo sete lâmpadas representando as estrelas da Ursa Maior. A peça destaca temas como lealdade, destino e a luta contra as limitações humanas.
Informações sobre esta ópera
Ópera de Pequim (Jingju)
Personagens Principais: - Zhuge Liang (诸葛亮): Chanceler do reino de Shu, renomado por sua sabedoria e estratégias militares. Na peça, ele está gravemente doente e realiza um ritual para estender sua vida. - Jiang Wei (姜维): Discípulo e sucessor de Zhuge Liang, conhecido por sua lealdade e bravura. Ele testemunha os esforços finais de seu mestre. - Wei Yan (魏延): General de Shu, impulsivo e corajoso. Sua entrada abrupta no ritual de Zhuge Liang causa a extinção das lâmpadas, simbolizando a morte iminente do estrategista.
Sinopse: Após seis campanhas militares sem sucesso contra o reino de Wei, Zhuge Liang está exausto e gravemente doente. Na tentativa de prolongar sua vida para continuar servindo ao reino de Shu, ele realiza um ritual noturno acendendo sete lâmpadas representando as estrelas da Ursa Maior. Durante o ritual, Wei Yan entra abruptamente no local, causando a extinção das lâmpadas. Zhuge Liang interpreta isso como um sinal de que sua morte é inevitável. Ele então confia seus assuntos a Jiang Wei e falece com pesar.
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filme Adeus, Minha Concubina (1993) 霸王别姬 - Farewell My Concubine
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Farewell My Concubine (em chinês: 霸王别姬), dirigido por Chen Kaige, é um dos filmes mais celebrados do cinema chinês e uma obra-prima internacionalmente aclamada. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1993, o filme entrelaça habilmente a tragédia pessoal com a história turbulenta da China no século XX. No entanto, sua alma mais profunda reside na ópera — mais especificamente na ópera de Pequim (Jingju).
A narrativa é profundamente enraizada no universo da ópera tradicional chinesa, onde performance e identidade se entrelaçam a ponto de se confundirem. A ópera de Pequim não é apenas pano de fundo: ela é o sangue e a respiração dos protagonistas, moldando suas vidas desde a infância até a velhice. O enredo segue dois atores que interpretam papéis fixos ao longo da vida — o rei e sua concubina — sendo este último interpretado por um homem, como era tradicional. A beleza das performances no palco, os trajes exuberantes, os movimentos codificados e a música etérea contrastam intensamente com os eventos sombrios do mundo fora do palco.
O filme oferece uma visão fascinante sobre o treinamento rigoroso, a disciplina quase brutal e o sacrifício exigido para se tornar um verdadeiro artista da ópera de Pequim, algo que ressoa profundamente com o público que aprecia as artes cênicas. É, ao mesmo tempo, uma carta de amor e uma crítica pungente ao mundo operístico tradicional.
Wikipedia do filme
IMDb
Paralelo moderno: punição física em ambiente de trabalho (China)
Análise do filme
Ópera "Adeus, Minha Concubina"
Personagens principais: - Cheng Dieyi (程蝶衣) – Um dos protagonistas, treinado desde criança para interpretar papéis femininos na ópera de Pequim. Sensível, complexo e profundamente imerso no papel da concubina Yu, Dieyi vive uma vida em que os limites entre realidade e performance se tornam cada vez mais turvos. - Duan Xiaolou (段小楼) – Companheiro de palco de Dieyi, sempre interpretando o papel do rei. Mais prático e "másculo", Xiaolou é leal, mas sua visão mais realista da vida o coloca em conflito com a idealização romântica e artística de Dieyi. - Juxian (菊仙) – Ex-prostituta que se casa com Xiaolou. Forte, orgulhosa e determinada, ela representa a força feminina fora do palco e rivaliza com Dieyi pela lealdade emocional de Xiaolou. - Mestre Guan – O severo instrutor da escola de ópera que molda o destino dos meninos com métodos duros, mas reconhecidamente eficazes. Sua figura representa a tradição rígida e implacável da arte clássica chinesa. - Shitou (pequeno Xiaolou) e Douzi (pequeno Dieyi) – As versões infantis dos protagonistas, retratadas durante o brutal treinamento na escola de ópera, onde sua amizade e trauma se formam.
Sinopse: Farewell My Concubine acompanha a trajetória de dois meninos entregues por famílias pobres a uma austera escola de ópera de Pequim nos anos 1920. Sob disciplina cruel, eles crescem e se tornam estrelas da ópera tradicional, apresentando com sucesso a peça Adeus Minha Concubina, na qual um rei derrotado é abandonado por todos, exceto por sua concubina leal.
O vínculo entre Cheng Dieyi e Duan Xiaolou transcende os palcos, mas também é tragicamente marcado por mal-entendidos, desejos reprimidos e os caprichos da história. À medida que a China atravessa guerras, a invasão japonesa, a Revolução Cultural e décadas de instabilidade política, suas vidas são moldadas, quebradas e reconstruídas pelo contexto externo e pela arte que representam.
No coração do filme está o amor trágico — tanto aquele encenado na ópera quanto o vivido (e sufocado) na realidade. A arte imita a vida, e a vida, por vezes, se perde no palco. No clímax inevitável, a história da concubina leal torna-se mais do que uma performance: torna-se destino.
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"Farewell My Concubine" (霸王别姬)
Ópera completa com legenda em português: parte1, parte2, parte3, legenda.
"Adeus, Minha Concubina" (em chinês: 霸王别姬, Bàwáng Bié Jī) é uma das óperas mais célebres da tradição da Ópera de Pequim. Baseada em eventos históricos reais ocorridos no final da dinastia Qin (século III a.C.), a peça combina elementos de teatro, canto, dança, acrobacias e música tradicional chinesa. É considerada uma das mais emocionantes tragédias do repertório clássico chinês.
O título se refere à despedida dramática entre o senhor da guerra Xiang Yu (o "Rei Hegemônico de Chu") e sua concubina leal, Yu Ji, diante da derrota iminente para o exército rival de Liu Bang, fundador da dinastia Han.
A Ópera de Pequim tradicional não tem um único compositor, pois se baseia em repertórios orais e coletivos desenvolvidos ao longo de séculos. A versão de "Farewell My Concubine" como a conhecemos hoje foi consolidada no século XX.
Personagens principais: - Xiang Yu (項羽): Rei Hegemônico de Chu. Um poderoso guerreiro e líder militar orgulhoso, mas trágico. Enfrenta a derrota diante do avanço do exército Han. - Yu Ji (虞姬): A concubina devotada de Xiang Yu. Símbolo de lealdade e amor incondicional. Tira a própria vida para não ser um fardo para seu amado. - Soldados de Chu e Han: Representam os exércitos em conflito. Participam em cenas de batalha e coreografias acrobáticas.
Sinopse: Durante o colapso da dinastia Qin, dois líderes militares competem pelo poder supremo na China: Xiang Yu, do reino de Chu, e Liu Bang, do reino de Han. Inicialmente aliados, eles se tornam inimigos mortais na luta pelo trono imperial.
A ação se desenrola na cidade de Gaixia, onde Xiang Yu está cercado pelas forças de Liu Bang. Isolado e com poucos soldados restantes, ele percebe que a derrota é inevitável. Nesse cenário tenso, Yu Ji tenta consolar seu amado, mas vê o desespero crescente de Xiang Yu.
Para aliviar o fardo emocional dele e demonstrar sua fidelidade até o fim, Yu Ji realiza uma dança com espada (uma das cenas mais famosas da ópera) e, em um ato de sacrifício, tira a própria vida. Profundamente abalado, Xiang Yu se recusa a fugir e, por fim, também escolhe a morte honrada no campo de batalha.
A peça termina em tom trágico, com Xiang Yu tombando heroicamente, enquanto os sons do exército de Han se aproximam, marcando o fim de uma era e o início da dinastia Han.
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Montanha Yandangshan 雁荡山
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A ópera de Pequim 雁荡山 (Montanha Yandangshan) é uma obra-prima do gênero wuxi (ópera marcial), criada em 1952 pelo grupo experimental da Academia de Ópera de Pequim do Nordeste, sob a liderança de Xu Juhua. Destaca-se por ser uma das primeiras óperas chinesas inteiramente sem canto ou diálogo, utilizando exclusivamente movimentos coreografados e música instrumental para narrar sua história. Essa abordagem inovadora conferiu à peça um caráter universal, permitindo que públicos de diferentes idiomas apreciassem sua expressividade sem barreiras linguísticas.
A narrativa se passa no final da dinastia Sui, retratando a luta do líder rebelde Meng Haigong contra o general imperial He Tianlong. Através de sequências intensas de batalhas terrestres, aquáticas e cercos, a ópera exibe uma coreografia vigorosa e técnicas acrobáticas impressionantes, como saltos, quedas e combates simulados. A ausência de canto é compensada por uma trilha sonora rica e ritmada, que guia o espectador pelas emoções e tensões da trama.
Enredo: No final da dinastia Sui (581–618), a classe dominante afundava em luxo e excessos. A política expansionista malsucedida e agressiva, combinada com a brutalidade do sistema tributário, levou o povo a se rebelar contra a tirania e as regras sangrentas dos Sui. Surge então um herói popular — o líder da força rebelde Meng Haigong 孟海公 (?-621) — que assume a missão de perseguir um influente oficial e aristocrata da dinastia Sui, comandante da guarnição imperial nas montanhas Yandangshan: He Tianlong 贺天龙.
Desde sua estreia, Montanha Yandangshan tem sido aclamada por sua inovação artística e complexidade técnica, sendo considerada um marco na evolução da ópera marcial chinesa. Sua influência perdura até hoje, com montagens contemporâneas que continuam a desafiar e encantar artistas e plateias.
Informações sobre esta ópera
Ópera de Pequim (Jingju)
Personagens Principais: - Meng Haigong (孟海公): Líder carismático da rebelião contra a dinastia Sui, conhecido por sua coragem e habilidades estratégicas. - He Tianlong (贺天龙): General leal ao império Sui, encarregado de defender a região de Yandangshan contra os insurgentes. - Soldados Rebeldes: Companheiros de Meng Haigong, demonstram bravura e lealdade nas batalhas contra as forças imperiais. - Tropas Imperiais: Sob o comando de He Tianlong, representam a resistência do império diante da crescente rebelião.
Sinopse:
No crepúsculo da dinastia Sui, marcada por corrupção e opressão, o povo se levanta em busca de justiça. Meng Haigong emerge como líder de uma dessas rebeliões, direcionando suas forças contra o general imperial He Tianlong, que fortificou sua posição na estratégica montanha Yandangshan.
He Tianlong tenta usar o terreno montanhoso a seu favor, planejando emboscadas e recuos estratégicos. No entanto, Meng Haigong, demonstrando astúcia e determinação, conduz seus soldados por trilhas íngremes, surpreendendo o inimigo com ataques noturnos e emboscadas ousadas.
As batalhas se intensificam, transbordando para confrontos aquáticos nos lagos próximos, onde a habilidade e coragem dos rebeldes prevalecem. Encurralado, He Tianlong recua para a fortaleza de Yanlinguan, mas Meng Haigong, implacável, lidera um cerco final. Combinando ataques internos e externos, os rebeldes conseguem derrubar as defesas imperiais, culminando em uma vitória decisiva que simboliza a luta do povo contra a tirania.
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Ópera Chinesa
Vídeos em português introdutórios sobre ópera chinesa.
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Ópera de Pequim na Unesp
A Ópera de Pequim
A História da Ópera de Pequim na República Popular da China
Ópera de Pequim
A Ópera de Pequim é a forma de arte tradicional chinesa mais dominante que combina drama, música, canto, mímica, dança, acrobacia e artes marciais. Surgiu em Pequim no final do século XVIII e tornou-se desenvolvida e popularizada em meados do século XIX. A UNESCO integrou a Ópera de Pequim na lista de Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2010.
Com suas elaboradas e coloridas roupas, os atores são os únicos pontos focais do exíguo palco típico da ópera. Eles usam movimentos mais simbólicos e sugestivos do que realistas: por exemplo, um ator pode encenar um galope a cavalo simplesmente usando um chicote e nada mais. A habilidade dos atores é avaliada segundo o grau de beleza de seus movimentos. As camadas de sentido em cada movimento se expressam em sincronia com a música.
A música da ópera de Pequim apresenta árias, melodias, percussão sempre executada por uma banda com instrumentos musicais tradicionais chineses ao lado do palco.
O repertório da ópera de Pequim inclui mais de 1400 obras, baseadas na história chinesa, folclore e, cada vez mais, na vida contemporânea.
Ópera de Pequim (Jingju)
A Ópera de Pequim pode ser considerada uma modalidade de ópera, mas é importante reconhecer suas particularidades culturais, estilísticas e históricas. Embora compartilhe algumas semelhanças com a ópera ocidental, como o uso de canto, música e performance dramática, ela possui características distintas que refletem suas raízes na cultura chinesa tradicional.
Semelhanças com a ópera ocidental:
Combinação de arte performática: Assim como na ópera ocidental, a Ópera de Pequim integra canto, música instrumental, atuação e elementos visuais.
Narrativas dramáticas: As histórias geralmente são centradas em temas universais, como amor, lealdade, heroísmo e moralidade.
Importância da música: A música é essencial para transmitir a emoção e o enredo, com papéis específicos para a orquestra.
Diferenças significativas:
Estilo vocal: Os estilos vocais na Ópera de Pequim são mais estilizados e ornamentados, com timbres e técnicas muito diferentes das técnicas vocais ocidentais.
Instrumentos musicais: A instrumentação tradicional chinesa, como o jinghu (violino de duas cordas) e o pipa (alaúde chinês), substitui a orquestra ocidental.
Movimentos estilizados: Os gestos, movimentos corporais e expressões faciais seguem um código rigoroso e simbólico, com significados específicos que muitas vezes não estão diretamente relacionados ao realismo.
Figurinos e maquiagem: A maquiagem e os trajes são altamente codificados, representando arquétipos e papéis específicos, como guerreiros, heróis ou vilões.
Enfoque cultural: A Ópera de Pequim reflete valores e histórias da China, como a piedade filial, o confucionismo e as tradições locais.
Portanto, embora a Ópera de Pequim compartilhe a essência de ser uma arte performática que combina música e drama, ela é uma expressão única da cultura chinesa, distinta das formas de ópera europeias. Reconhecê-la como uma modalidade de ópera ajuda a destacar tanto suas semelhanças quanto suas singularidades.
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The Perishing of Love upon the Belltower (O Amor Perdido na Torre do Sino) 情殇钟楼 (Qíng Shāng Zhōng Lóu) Wuhan, Hubei, China, novembro/2011
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A ópera chinesa intitulada 情殇钟楼 (Qíng Shāng Zhōng Lóu), traduzida como O Amor Perdido na Torre do Sino, é uma adaptação inovadora da obra clássica francesa "Notre-Dame de Paris" de Victor Hugo, realizada pela Shanghai Jingju Theatre Company. Estreou em 2008, participando do 6º Festival de Arte da Ópera de Pequim em 2011.
A ópera de Pequim é uma forma tradicional de teatro chinês que combina canto, recitação, atuação e acrobacias.
Esta produção destaca-se por sua fusão de elementos tradicionais da ópera de Pequim com influências ocidentais:
Música e Canto: Utiliza modos tradicionais como erhuang e xipi, incorporando também estilos como sipingtiao e gaobazi. As performances incluem solos, duetos e coros, enriquecendo a expressividade musical.
Dança e Coreografia: Integra movimentos da dança ocidental, como o flamenco e danças ciganas, adaptados às técnicas da ópera de Pequim, especialmente nas cenas de Ailiya.
Cenografia e Figurino: Apresenta um palco minimalista com uso criativo de iluminação e adereços, mantendo a estética tradicional da ópera de Pequim, mas com toques que refletem a ambientação estrangeira da história.
Esta ópera foi bem recebida por sua abordagem inovadora e pela capacidade de adaptar uma narrativa ocidental ao contexto cultural chinês. Exemplifica a capacidade da ópera de Pequim de se reinventar e dialogar com diferentes culturas, mantendo sua essência artística.
Informações sobre esta ópera: 01, 02, 03.
Personagens principais: - Ailiya: uma jovem artista itinerante de origem ocidental. - Luo: austero líder moralista local que representa os valores conservadores da época. - Chounu: um sineiro deformado mas de coração puro. Inspirado em Quasímodo. - Tianhao: um jovem aristocrata sedutor.
Sinopse: Ambientada na fictícia cidade chinesa de Ningyuan durante o final da dinastia Ming, a história gira em torno de Ailiya, cuja beleza e espírito livre despertam paixões e conflitos. Sua presença disruptiva desafia as normas sociais estabelecidas por Luo. A narrativa explora temas de amor, liberdade e opressão. A trama culmina em conflitos intensos que refletem as tensões entre desejo pessoal e dever social.
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You and Me (de Zhu Shaoyu) - NCPA, Pequim, março/2014
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Uma exploração de maneiras pelas quais, em uma sociedade moderna de ritmo acelerado e exposta a uma superabundância de informações, a essência cultural da ópera de Pequim pode ser destacada, promovendo a piedade filial e a beleza harmoniosa, valores centrais da cultura tradicional chinesa.
Esta obra exalta a sabedoria dos antigos chineses e a forma como eles valorizavam os laços familiares acima de todas as outras coisas. You and Me não é apenas um espetáculo visual e auditivo, mas também um convite à reflexão sobre os valores que moldam nossa sociedade e a importância dos laços familiares.
Ópera de Pequim (Jingju)
Você e Eu
O premiado diretor de cinema chinês Zhang Yimou, vencedor do Globo de Ouro, dirigiu esta sua primeira ópera de Pequim no NCPA (wikipedia), fundindo de forma espetacular o tradicional e o moderno nesta produção que é um banquete sensorial arrebatador. Com performances de tirar o fôlego, figurinos exuberantes e coloridos, música inovadora composta e conduzida por Zhu Shaoyu, e um elenco de classe mundial que reúne as maiores estrelas da ópera de Pequim, incluindo Meng Guanglu, Shi Yihong e Li Mingyan, Você e Eu torna-se uma experiência inesquecível.
Você e Eu é baseada no conto ancestral da lenda de Zuo, "O Senhor Zheng derrota Duan em Yan", uma história sobre engano e o poder do amor filial. Zhang Yimou narra a história utilizando os elementos estilísticos da ópera de Pequim, tornando-a acessível para um público completamente novo.
Atos de "You and Me" no vídeo: 1. Ato I: "Defeating Shuduan" (0m0s a 15m34s) 2. Ato II: "Victory Meeting" (15m34s a 35m18s) 3. Ato III: "Private Investigation" (35m18s a 53m27s) 4. Ato IV: "Asking the Heaven" (53m27s a 1h43m10s) 5. Ato V: "Meeting Between Mother and Son" (1h43m10s a 2h19m51s)
Sinopse: Narra a história de como o Senhor Zheng, um governante poderoso, é persuadido por seu conselheiro sábio Yingkaoshu a abandonar os rancores profundos que nutria contra sua mãe e a reconciliar-se com ela, escavando um túnel subterrâneo onde Zheng e sua mãe poderiam se encontrar.

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"A Encruzilhada Tripla" 三岔口 (Sānchàkǒu)
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"Sanchakou" (三岔口), traduzido como "A Encruzilhada Tripla", é uma das peças mais emblemáticas da ópera de Pequim. Ambientada durante a dinastia Song (960–1127), a história é baseada em um episódio do ciclo de lendas dos Generais da Família Yang. Esta ópera é particularmente notável por sua famosa cena de combate no escuro, onde dois personagens, sem saber da identidade um do outro, engajam-se em uma luta coreografada apenas por meio de sons e movimentos táteis, demonstrando a maestria dos artistas em expressar ação e emoção sem palavras ou iluminação.
Wuxi, ou jogo marcial, é a pedra angular do aspecto de luta e movimento na Ópera de Pequim. Ele combina artes marciais tradicionais chinesas, combate estilizado e coreografia com música e ritmo. Wuxi não é apenas um elemento característico da Ópera de Pequim, mas também um tesouro cultural - fundindo disciplina marcial com narrativa teatral. É uma expressão viva da herança marcial e artística da China, executada no palco com estilo, graça e maestria física. As cenas de Wuxi costumam ser o destaque de qualquer apresentação da Ópera de Pequim. Mesmo as pessoas não familiarizadas com a história são atraídas pelo espetáculo, intensidade e movimento das artes marciais.
"San Cha Kou é um teste de confiança entre dois atores. Temos que ler a energia uns dos outros - saber quando alguém está acelerando ou desacelerando. Cada movimento - flips, esquivas, golpes de armas - deve ser perfeitamente cronometrado para evitar colisões reais enquanto ainda parece perigoso". - ChinaDaily
Informações sobre esta ópera
Ópera de Pequim (Jingju)
Personagens Principais: - Jiao Zan (焦赞): Um general leal que, após matar um traidor, é condenado ao exílio. Sua integridade e coragem são centrais para a trama. - Ren Tanghui (任堂惠): Um guerreiro enviado secretamente para proteger Jiao Zan durante sua jornada ao exílio. Sua dedicação e habilidades marciais são destacadas na famosa cena de combate no escuro. - Liu Lihua (刘利华): O proprietário da estalagem onde a ação principal ocorre. Sua interação com Ren Tanghui leva ao confronto central da peça.
Sinopse: Na dinastia Song, o general Jiao Zan é injustamente acusado de assassinato e condenado ao exílio. Durante sua jornada, ele se hospeda em uma estalagem localizada em uma encruzilhada de três caminhos, conhecida como Sanchakou. Preocupado com a segurança de Jiao Zan, seu superior envia secretamente Ren Tanghui para protegê-lo. Ao chegar à estalagem durante a noite, Ren Tanghui encontra Liu Lihua. Na escuridão total, ambos, sem reconhecerem a identidade um do outro, engajam-se em uma luta silenciosa e coreografada, baseada apenas em sons e toques. A cena é uma demonstração magistral da habilidade dos artistas da ópera de Pequim em transmitir emoção e narrativa através do movimento e da expressão corporal.
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Ópera de Pequim no Brasil, novembro/2024
Comemoração aos 50 anos de relações culturais entre China e Brasil. - Trechos sem legenda da apresentação no Rio de Janeiro: link. - Ótimo workshop traduzido em São Paulo para conhecer esta linda arte: link. - Programa da Ópera de Pequim no Brasil
A Ópera de Pequim é uma síntese da cultura tradicional e da visão estética da China. É um tesouro cultural da China tendo sido listada em 2010 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. É a forma de arte tradicional mais dominante que combina drama, música, canto, dança, mímica, acrobacia e artes marciais. Surgiu em Pequim em 1790. Tornou-se totalmente desenvolvida e popularizada em meados do século XIX.
A música da Ópera de Pequim apresenta árias, melodias, percussão sempre executada por uma banda de músicos que utilizam instrumentos musicais tradicionais chineses ao lado do palco.
A Brief Introduction to Beijing Opera
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Florencia en el Amazonas (Daniel Catán) - MET, 09/dezembro/2023
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione o link abaixo no programa Bigasoft para fazer o download. O Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET, criado no passo 1. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/3762467a-3bab-52d1-8033-e0e16ff1434f
5. Legenda em português: link.
A primeira ópera de um compositor latino-americano no MET. A terceira ópera cantada em espanhol no MET.
Até onde você iria por amor? Você viajaria metade do mundo? Você abandonaria o sofrimento do medo? Você voltaria da beira da morte ou se transformaria em outro ser? Florencia en el Amazonas, de Daniel Catán, um dos mais proeminentes compositores de ópera em espanhol de sua geração, conta a história encantadora de uma diva da ópera brasileira que retorna à sua terra natal para se apresentar na lendária casa de ópera de Manaus - e para procurar seu amante perdido, Cristóbal, um caçador de borboletas, que desapareceu na selva. Ao longo do caminho, encontramos uma equipe heterogênea de personagens a bordo do navio a vapor El Dorado, todos confrontados com as crises e os confortos do amor romântico, as armadilhas da vida profissional e o poder transcendente da natureza.
Inspirada no realismo mágico do romancista Gabriel García Márquez, a fluidez - de tempo, lugar, emoção e até mesmo de identidade - está no centro de Florencia en el Amazonas. Trata-se da história de passageiros que viajam pelo rio Amazonas a bordo do navio a vapor El Dorado, conectados pelo enigmático Riolobo, um intermediário entre pessoas e dimensões que Catán percebeu como a si próprio entre os personagens. O verdadeiro drama, porém, está nas jornadas psicológicas que cada personagem empreende. O libreto, da mexicana Marcela Fuentes-Berain, é uma história original rica em alusões a outros contos que contornam a fronteira entre o drama e a fantasia. Fuentes-Berain foi aluna de Gabriel García Márquez, cujo estilo de realismo mágico (especialmente no grande romance O Amor nos Tempos do Cólera) informa essa história. O efeito geral é muito parecido com o mundo que retrata, geograficamente (a Amazônia) e emocionalmente (a busca pelo amor e pela realização), totalmente sedutor, mas com um perigo sob sua bela superfície.
Vários personagens recebem até mesmo nomes de fenômenos naturais: Rosalba ("o amanhecer rosado"), Arcadio ("a floresta intocada"), Riolobo ("lobo do rio"), e, finalmente, Florencia ("floração" ou "desabrochar").
O realismo mágico descreve um modo de expressão que efetivamente dissolve a distinção entre fenômenos alternadamente considerados "reais" ou "irreais". Chuva rosa, espíritos que mudam de forma, pessoas que se transformam em borboletas (tudo isso acontece em Florencia) - esses eventos, figuras e objetos não são entendidos como separados da realidade cotidiana ou como uma intrusão de algum elemento sobrenatural ou de ficção científica. Eles ocorrem no mundo da obra sem a necessidade de qualquer explicação lógica. Para muitos escritores da América Latina e do Caribe, o realismo mágico expressa ainda mais uma crítica política ao colonialismo ocidental. Por um lado, ele aborda experiências históricas discrepantes e até mesmo contrárias, as do oprimido e do opressor. Por outro lado, ele também contradiz e subverte os sistemas de conhecimento ocidentais baseados exclusivamente na investigação científica e na razão secular.
O realismo mágico, especialmente em Florencia en el Amazonas, tem como objetivo revelar as forças maiores que moldam e transformam a vida de seus personagens - forças cujo poder misterioso muitas vezes não pode ser entendido por meio de uma análise isolada ou de um argumento racional. Ao fazer isso, leva o público e os ouvintes a re-interrogar seus relacionamentos e experiências e a ponderar sobre quais momentos aparentemente mundanos em suas próprias vidas podem ser simplesmente considerados mágicos.
O "realismo mágico" do libreto se reflete nas escolhas musicais bifurcadas de Catán: As melodias e estruturas convencionais da ópera vivem ao lado e dentro das sonoridades da natureza. A trilha sonora de Catán é descaradamente romântica, deleitando-se com a beleza exuberante do mundo natural. Riolobo, um barítono, é o personagem principal responsável por negociar as mudanças entre realidade e fantasia durante toda a ópera, especialmente no final do Ato I, quando ele "acalma a tempestade" dirigindo-se diretamente aos deuses do rio. Sua identidade mítica "se eleva" dentro de seu caráter cotidiano e rompe fronteiras, um efeito claramente perceptível na música que o descreve e a mutabilidade de seu mundo. Embora o personagem-título seja, sem dúvida, o papel de "prima donna", a segunda soprano do elenco, Rosalba, também tem solos vocais comoventes que lembram Puccini, nenhum mais poderoso do que quando ela finalmente cede aos seus sentimentos por Arcadio no final do Ato II. O clímax da ópera pertence a Florencia, que é transformada em uma borboleta à medida que seu espírito transcende o reino humano - lembrando Isolda de Wagner e seu Liebestod. É Florencia quem melhor entende a magia da realidade: "Ouça-me, Cristóbal. Minha voz voa em sua direção e abre suas asas, abrigando o amor do mundo. Minha voz nasceu em você, de suas mãos, que dormindo ou acordadas, sonham com maravilhosas borboletas".
"Descobri um tambor africano chamado djembe que (…) pode capturar os ritmos nítidos da chuva tropical, bem como os estrondos mais profundos de uma tempestade terrível. … pensei na marimba, em seus sons deliciosos de madeira e na maneira como eles se combinariam com flautas, clarinetes e harpa. As sonoridades desses instrumentos me pareceram capturar o som do rio, a maneira como ele muda seu timbre à medida que flui, transformando tudo em seu caminho." - Daniel Catán
"A partitura é irresistível, desde as melodias até a orquestração, e imediatamente traz à mente o cenário latino-americano. As pessoas costumam dizer que ela lembra Puccini pela forma como a peça é repleta de emoção - e isso é verdade. Mas, enquanto Puccini é um tipo de música claramente italiana de fazer chorar, há algo místico e sonhador na maneira como a música de Catán nos prende, e acho que o público do Met realmente reagirá a isso." - Yannick Nézet-Séguin
O diretor musical Yannick Nézet-Séguin lidera esta produção hipnotizante de Mary Zimmerman, que emprega cenários, figurinos e marionetes impressionantes para trazer o misterioso e mágico reino da Amazônia para o palco do Met.
"Eu queria enfatizar a paisagem e o céu - o cenário deslumbrante da Amazônia - mais do que o próprio barquinho. Outra coisa que está presente na produção é a flora e a fauna da Amazônia, que é toda exagerada. Há exageros na vitória-régia, há uma garça, um beija-flor e borboletas. Temos dançarinos e atores como essas criaturas, mas também temos algumas evocações de fantoches. Ficamos muito impressionados com o fato de que os golfinhos no rio Amazonas são cor-de-rosa, embora não sejam um rosa particularmente agradável. Mas nós intensificamos tudo em termos de cor". - diretora Zimmerman
Apesar do pedigree mágico-realista e da presença de bonecos gigantes de golfinhos cor-de-rosa, Zimmerman vê em Florencia uma conexão dramatúrgica com Tchekhov. "Há três grupos de casais no barco, e cada um deles está em um estágio diferente da vida, do amor. E um dos casais está incompleto - é Florencia, que anseia por seu antigo amante", explica a diretora. "Ela está em uma jornada pelo seu passado e pelo seu futuro imaginário, o que ela sonha que poderia ser, enquanto procura por Cristóbal. É um exame que fazemos quando envelhecemos, quando olhamos para trás e vemos os padrões de nossa vida e temos nossos arrependimentos. Portanto, embora a história seja expressa em uma grande paisagem com animais malucos, flores e assim por diante, ela é realmente sobre a vida interior e a imaginação."
Zimmerman acrescenta: "A jovem e fervorosa jornalista está dizendo: 'Nunca vou me prender a um homem. Quero ser como Florencia. Ela viveu uma vida livre'. Mas quando elas finalmente conversam seriamente, Florencia diz: 'Não cometa o mesmo erro que eu cometi. Não se afaste do amor'. Rosalba, a jovem, diz: 'Mas o fato de estar sozinha é o que faz de Florencia uma grande cantora'. E Florencia diz: 'Não, foi meu grande amor que me tornou uma grande cantora'".
Catán em seu ensaio escreveu: "Quando Florencia canta sua ária final, sua voz, sua música e ela mesma se entrelaçam com a imagem de uma borboleta. Ela rompe seu casulo e entra em seu melhor momento; sua voz se eleva, sua canção adquire asas transparentes. O amor e a beleza se metamorfoseiam um no outro e se tornam indistinguíveis um do outro."
"Não era para ser uma adaptação de uma de suas obras, mas era para ser como sua obra em geral", diz Fuentes-Berain. Em seu libreto, ela queria capturar a essência do que prefere chamar de "realismo mítico", que ela define como "todas as experiências que não são completamente lógicas, mas que vêm da paixão". A inspiração para o elemento-chave da história veio de O Amor nos Tempos do Cólera. "Adoro os barcos a vapor desse romance e todas as comunicações entre culturas que podem ocorrer durante esse tipo de viagem", diz ela. "E então pensei que seria muito interessante focar em casais românticos e no amor - amor antigo, amor novo, amor à primeira vista, até mesmo amor pela natureza." A partir daí, ela e Catán começaram a trabalhar, com o objetivo específico de criar algo simples e direto, algo que atingisse as emoções das pessoas.
Compositor e libretista mexicanos. Soprano mexicana-americana Ailyn Pérez no papel-título. Cenógrafo Riccardo Hernández, nascido em Havana e criado em Buenos Aires. Esses atores-chave, o idioma e o cenário brasileiro formam um momento cultural e artístico latino-americano sem precedentes para o Met e para a cidade de Nova York.
Enredo: No início dos anos 1900, um barco fluvial percorre o rio Amazonas em direção a Manaus, local da lendária casa de ópera no coração da selva brasileira. A bordo está uma grande diva, Florencia Grimaldi, aparentemente viajando (incógnita) para um compromisso no teatro, mas, na verdade, em busca desesperada de seu amante há muito perdido, Cristóbal, um caçador de borboletas que desapareceu na floresta tropical. Também estão no barco um casal de meia-idade que discute incessantemente, uma escritora que está trabalhando em uma biografia da diva da ópera (que ela, no entanto, não consegue reconhecer) e uma figura misteriosa que parece conhecer todos a bordo, entre outros. Durante a viagem, a escritora Rosalba deixa cair suas anotações de pesquisa no rio; o marido de meia-idade cai no mar, aparentemente para a morte, até que os improváveis gritos de desespero da esposa milagrosamente o poupam; tempestades se enfurecem à medida que a natureza faz sentir sua presença; e a ameaça da cólera se esconde sob a superfície.
Informações sobre esta produção (inglês) (espanhol)
Programa
Cast Sheet
The Butterfly Effect
Aria Code
Press Release
Educator Guide (inglês e espanhol)
Educator Guide / Plot and Creation
Opera in Mexico and Latin America
Amazonian Opulence
Got to Be (Magically) Real
Sinopse ilustrada
Banner
Transmission Transcript
Yannick Nézet-Séguin on Florencia
Primeira fila
The Puppets of Florencia en el Amazonas
Florencia en el Amazonas Audience Testimonials
"Supe que no podía seguir"
"Amazonas de este río!"
"Ella nunca cedió a las tentaciones del amor"
"A nombre de los viajantes de El Dorado"
"Arcadio? Arcadio?"
"Florencia Grimaldi: una mujer libre"
"Buenos días. Despierta usted temprano"
Personagens principais: - Florencia Grimaldi: lendária cantora de ópera - Rosalba: jornalista que prepara biografia sobre Grimaldi - Paula: de meia-idade, casada com Álvaro - Álvaro: de meia-idade, casado com Paula - Arcadio: sobrinho do capitão - Riolobo: personagem místico que pode assumir várias formas - Capitão do navio a vapor
Sinopse: Primeiros anos do século XX. Viagem por 3 dias pelo rio Amazonas de Leticia, Colômbia, até Manaus, Brasil.
Ato I A selva amazônica, início do século XX. Os passageiros a bordo do navio a vapor El Dorado viajam para ver a lendária, mas extremamente reservada, cantora de ópera Florencia Grimaldi cantar durante a reabertura do teatro em Manaus. Riolobo, um personagem místico que pode assumir várias formas, apresenta os passageiros que estão embarcando: Paula e Álvaro, um casal de meia-idade que tenta reviver seu casamento; Rosalba, uma jornalista que está preparando uma biografia sobre Grimaldi; e a própria Florencia, que viaja sozinha e incógnita, nutrindo um desejo ardente de encontrar seu tão sonhado Cristóbal, um caçador de borboletas cujo amor liberou os surpreendentes poderes de expressão musical dela.
No caminho, Rosalba deixa cair acidentalmente suas anotações de pesquisa no mar. O sobrinho do capitão, Arcadio, consegue resgatá-las e os dois percebem que sentem uma forte atração mútua. A noite termina quando a tentativa de Paula e Álvaro de um jantar romântico se transforma em uma briga amarga. O capitão, que desconhece sua identidade, conta a Florencia o que aconteceu com Cristóbal e põe fim ao seu maior desejo quando revela que seu amado desapareceu sem deixar rastros na selva. Enquanto um jogo de cartas acirrado evidencia as tensões sexuais e hostis entre Rosalba e Arcadio e Paula e Álvaro, respectivamente, uma violenta tempestade assola o exterior. Álvaro é lançado ao mar ao tentar salvar o navio do naufrágio. O capitão fica inconsciente e, apesar dos esforços de Arcadio, o navio encalha.
Ato II Paula lamenta a perda de Álvaro, percebendo que foi o orgulho - e não a falta de amor - que os separou. Riolobo reaparece misteriosamente para trazer Álvaro de volta ao navio, alegando que os lamentos de Paula o salvaram da morte. Rosalba, perturbada porque seu caderno foi danificado durante a tempestade, conversa com Florencia, ainda incógnita, sobre sua investigação. Durante a conversa, Florencia declara com veemência que o presente de Grimaldi era fruto de seu amor por Cristóbal. Rosalba percebe que está conversando com sua heroína e, ao ouvir sua história, decide que não deve reprimir seu próprio amor por Arcadio. Para a alegria e o alívio de Rosalba, Arcadio retribui o amor. Paula e Álvaro redescobrem a alegria e o amor que um dia sentiram um pelo outro.
Depois de uma longa viagem, o El Dorado finalmente chega a Manaus; no entanto, os passageiros ficam sabendo que a cólera assolou a cidade. Os passageiros não desembarcam. Florencia lamenta a perda de Cristóbal, mas enquanto sonha em encontrá-lo, seu espírito é atraído para ele por uma transformação mística.
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Aurora (Héctor Panizza) - Teatro Colón, Buenos Aires, 27/setembro/2024
Ópera completa com legenda em português: vídeo1 ou vídeo2; legenda. Documentário "Aurora, una ópera argentina": vídeo; legenda. Para download dos vídeos, sugiro usar o software JDownloader2.
“Aurora” é a grande ópera patriótica argentina, composta por Héctor Panizza, maestro e compositor argentino de projeção internacional. Estreada em 1908, é considerada a primeira ópera argentina de envergadura internacional.
O libreto, escrito originalmente em italiano por Luigi Illica e depois traduzido ao espanhol, mescla heroísmo, drama e amor em meio a um cenário de lutas e tensões patrióticas. No segundo ato, a ária “Aurora”, que se tornou a canção “Alta en el cielo”, é símbolo de identidade nacional, declarada como "Saludo a la bandera argentina" em 1945 através de um decreto nacional, e é tradicionalmente executada em cerimônias cívicas e escolares por todo o país - um hino à bandeira nacional que comove gerações de argentinos.
Em 2024, o Teatro Colón de Buenos Aires reviveu essa joia do repertório lírico, com direção de cena e produção visual que enaltecem tanto a tradição quanto a potência dramática da obra.
Canción a la Bandera (canção Aurora)
Canción a la Bandera - Teatro Colón 1999
Árvore Palo Borracho
Santiago de Liniers, um dos personagens citados nesta ópera.
Personagens Principais: - Aurora: Jovem bela e trágica, filha de Don Ignacio. Apaixona-se por Mariano e, por amor, adere à causa da liberdade, tornando-se símbolo da aurora da pátria argentina. - Mariano: Patriota apaixonado por Aurora. Representa o herói idealista que luta pela independência da jovem nação argentina. - Don Ignacio: Chefe espanhol e pai de Aurora. É o antagonista principal, defensor da dominação monarquista e símbolo do velho regime colonial. - Rosa: Amiga e confidente de Aurora. Presente nos momentos íntimos da protagonista, oferece apoio emocional. - Coronel López: Militar argentino de destaque, aliado de Mariano na luta contra os monarquistas.
Sinopse: cidade de Córdoba, em meio aos primeiros levantes da Revolução de Maio de 1810.
Ato I
Na biblioteca da igreja e convento da Companhia de Jesus, em Córdoba, encontram-se os noviços Mariano e Raymundo, que descobrem um pedaço de papel no qual se lê: "Jovens: Saudações à aurora que surge no céu da Pátria! A luta pela Independência começa hoje, 25 de maio; hoje nasce a Pátria."
E outro bilhete que diz: "Somente Córdoba deverá ver tremular contra a pátria o estandarte da reação? Não! Córdoba não será vil! Morte a Liniers e a Ignacio de la Puente! Jovens: vosso convento domina a praça. Liniers escondeu ali armas e munições. Abram esta noite o convento ao povo e entreguem-lhe as armas, ou tudo estará perdido."
Diante da perplexidade de todos, Mariano reage e conquista-os para a causa patriótica. Diante do pronunciamento inesperado, os chefes monarquistas decidem transformar a igreja em fortaleza. Mariano enfrenta um terrível dilema: ao se apaixonar por Aurora, filha do chefe monarquista Don Ignacio, não se atreve a ceder ao amor para não trair a causa que se propõe a defender. Ao final do ato, a chegada dos patriotas interrompe suas hesitações, ao mesmo tempo em que os sinos do convento anunciam um novo dia.
Ato II
No segundo ato, a cena se transfere para a residência de Don Ignacio de la Puente. Uma comissão de patriotas, liderada por Don Lucas, Mariano e Raymundo, entra no palácio para exigir a rendição das tropas monarquistas. O chefe espanhol recusa terminantemente; diante da insistência dos delegados, declara que dará sua resposta definitiva ao despontar da aurora.
Enquanto Don Ignacio toma as devidas precauções, Mariano, disfarçado de seminarista, entra silenciosamente na residência e explica a Aurora seus ideais de liberdade, aos quais até os mais profundos anseios do coração deverão ser sacrificados.
Ato III
Em uma estância cordobesa. Ao anoitecer, Don Ignacio recebe a notícia da execução de Liniers. Diante disso, decide internar sua filha em um convento até que passe a tormenta da revolução. Pouco depois, é trazido perante o chefe espanhol um prisioneiro. Aurora o reconhece imediatamente: é Mariano. Ela não consegue conter um grito de surpresa, o que faz seu pai perceber que há uma relação amorosa entre os dois. Ele condena Mariano à morte como espião e traidor.
Uma conspiração bem-sucedida lhes permite a fuga. Os amantes aproveitam a oportunidade, mas são surpreendidos pelos sentinelas, e uma bala infeliz fere a jovem. A pobre moça, caída ao chão, vê despontar o dia. Ao elevar-se radiante o sol da liberdade da América, exclama: “Vejam, é a aurora. Deus a escreve no céu com o sol, e na terra com meu sangue.” E morre nos braços do amado.
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Alta no céu, uma águia guerreira audaz se eleva em voo triunfal; azul, uma asa da cor do céu, azul, uma asa da cor do mar.
Assim, na alta aurora a irradiar, o rosto áureo imita uma ponta de flecha, e deixa um rastro no pescoço purpúreo; a asa é o pano, a águia é a bandeira.
É a bandeira da minha Pátria, nascida do Sol, que Deus me deu; é a bandeira da minha Pátria, nascida do Sol, que Deus me deu.
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"Ständchen" (Serenata), D.957 (Franz Schubert)
Canção legendada em português: link. Para download do vídeo, sugiro usar o software JDownloader2.
Uma das joias mais conhecidas do repertório romântico alemão, a "Serenata" de Schubert é um convite doce e melancólico ao amor, envolto na delicadeza de uma melodia inesquecível. Composta em 1828, no último ano de vida do compositor, a peça integra o ciclo Schwanengesang (O Canto do Cisne), publicado postumamente, e é um verdadeiro testamento da sensibilidade musical de Schubert.
Baseada em um poema de Ludwig Rellstab, a canção apresenta um eu lírico que, ao cair da noite, implora para que sua amada venha ao encontro do amor que ainda arde em segredo. A simplicidade melódica da linha vocal cria uma atmosfera íntima carregada de emoção e lirismo — marca registrada do lied romântico.
Apesar de sua curta duração, a obra é intensa em expressão, e seu apelo universal continua a emocionar plateias de todas as épocas. Esta apresentação captura a beleza atemporal da obra de Schubert e sua capacidade única de transformar sentimento em som.
Jean William: tenor Edson Beltrami: regente
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Concerto da Orquestra Filarmônica de Rio Claro 2025
Concerto com árias diversas legendado em português: link.
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Ópera na Escola - RJTV 2025
Reportagem do RJTV da TV Globo: link.
Projeto Ópera na Escola de "A Bela e Os Tenores". Com o objetivo de promulgar e difundir a música erudita, o projeto sociocultural foi criado para atender alunos de escolas públicas de todo Brasil, promovendo a arte e o acesso a mais de 100.000 crianças até o momento.
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Argippo (Antonio Vivaldi) - Teatro de la Maestranza, Sevilla, 27/março/2021
Linda ópera completa com legenda em português: vídeo1 ou vídeo2; legenda. Para download do vídeo, sugiro usar o software JDownloader2.
Incisivas, cativantes, de uma fantasia musical e um virtuosismo vocal extraordinário, as óperas do grande Antonio Vivaldi retornaram aos palcos após dois séculos mergulhadas no esquecimento. Dedicadas à beleza melódica e ao requinte vocal — que em nada fica atrás do de Händel —, os amantes da música barroca têm desfrutado, há mais de uma década, de uma verdadeira “ressurreição lírica” do Prete Rosso (Padre Ruivo).
Divas como Cecilia Bartoli já reconheceram a beleza e a complexidade dessas óperas, de uma impressionante maestria artesanal. A mais recente a retornar aos holofotes, após mais de 250 anos nas sombras, é Argippo — uma história ambientada na corte de um marajá, que Vivaldi apresentou em Praga em 1730.
Recentemente reconstruída, Argippo é uma obra madura. Fabio Biondi rege seu conjunto Europa Galante, acompanhado de um elenco maravilhoso, encabeçado pela impressionante mezzo-soprano virtuosa Vivica Genaux, que retorna ao palco do Maestranza.
Informações sobre esta produção
Programa
Review do Opera World
Argippo, RV 697, é uma ópera em três atos de Antonio Vivaldi, baseada em libreto de Domenico Lalli (pseudônimo de Sebastiano Biancardi), adaptado da versão de Girolamo Stampa. A obra foi encenada pela primeira vez em 1730, em duas versões distintas: uma em Viena (RV 697-A) e outra, com alterações, em Praga (RV 697-B).
Ambas as partituras foram consideradas perdidas por séculos. No entanto, em 2006, o compositor e musicólogo tcheco Ondřej Macek redescobriu parte da partitura original. Em 2019, o pesquisador Bernardo Ticci organizou e editou criticamente este e outros materiais na versão apresentada em Sevilla 2021 (Argippo RV Anh.137).
Desde sua redescoberta, Argippo tem despertado o interesse de estudiosos e apreciadores da música barroca, sendo considerada uma das preciosidades recuperadas do repertório operístico de Vivaldi.
Enredo: No palácio do Grande Mogol Tisífaro, durante a noite, ocorre o estupro da princesa Zanaída. O autor é Sílvéro, conselheiro do rei e apaixonado pela princesa. Na mesma ocasião, está hospedado no palácio o rei vassalo Argippo, de Cingona, e as suspeitas recaem sobre ele. Tisífaro ordena que Argippo mate sua própria esposa, Osira, e depois se case com a princesa. No último instante, Sílvéro confessa seu crime, é perdoado e se casa com Zanaída.
📝 Nota cultural: O título “Grande Mogol” era usado na Europa barroca para designar o imperador do Império Mogol (ou Mughal), que governou grande parte do subcontinente indiano entre os séculos XVI e XVIII. Essa figura, símbolo de poder e exotismo oriental, era frequentemente idealizada nas artes europeias. Na ópera Argippo, o personagem Tisífaro representa esse imperador. Já o personagem-título, Argippo, é apresentado como um rei vassalo, expressão que designa um monarca que governa seu próprio território, mas é subordinado a uma autoridade superior — neste caso, o Grande Mogol. Embora seja rei de Cingona, Argippo deve obediência política e diplomática a Tisífaro, uma estrutura comum em contextos imperiais, tanto históricos quanto ficcionais.
📝 Nota cultural: Um ponto central da trama de Argippo é o episódio em que Sílvéro engana Zanaída, fazendo-se passar por Argippo durante a noite para manter relações com ela. Embora o libreto da época trate esse ato como uma “sedução”, o que era comum nas convenções dramáticas do século XVIII, a leitura contemporânea reconhece que houve uma violação grave do consentimento. Zanaída acreditava estar com seu amado, não com Sílvéro — o consentimento foi dado com base em identidade falsa. Hoje, esse tipo de situação seria classificado como estupro por fraude. Essa diferença de interpretação revela não apenas a evolução dos valores sociais, mas também a importância de contextualizar obras antigas com um olhar crítico e informado.
Personagens principais: - Tisífaro: O Grande Mogol. Pai de Zanaída. Governante poderoso, dividido entre a razão de Estado e o amor paternal. Impõe provas extremas para restaurar a honra da filha. - Zanaída: Princesa filha de Tisífaro. Jovem nobre que guarda um trauma profundo após ter sido enganada. Seu sofrimento desencadeia todo o drama da ópera. - Argippo: Rei vassalo de Cingona. Marido de Osira. É falsamente acusado de desonrar Zanaída e obrigado a escolher entre sua esposa e a honra da corte. - Osira: Esposa fiel de Argippo. Mulher nobre e altruísta, está disposta a morrer para salvar o marido. Representa a virtude e a lealdade. - Sílvéro: Conselheiro de Tisífaro. É o verdadeiro culpado pela sedução de Zanaída, que cometeu ao se passar por Argippo. Ao final, confessa sua culpa e é perdoado.
Sinopse:
Ato I
Tisífaro, o Grande Mogol, ama ternamente sua filha Zanaída, mas está perturbado por sua evidente depressão e confusão mental. Ela não consegue se expressar com clareza, mas em sua ária (“Se lento ancora”) confessa ter sido traída por um antigo amor e sente-se culpada.
Tisífaro lamenta sua difícil posição como pai e rei (“Rege son”). Seu primo e conselheiro, Sílvéro, revela em um monólogo que foi ele o responsável por seduzir Zanaída ao se passar por Argippo durante a noite, e que agora está atormentado pelo remorso (“Del fallire”).
O rei vassalo Argippo, de Cingona, chega em visita de Estado acompanhado por sua jovem esposa Osira (coro: “Di Cingone”). Zanaída sente-se profundamente abalada, até mesmo inclinada ao suicídio (accompagnato “Qui son giunti”), acreditando que foi Argippo quem a seduziu numa visita anterior ao palácio. Sua angústia abala também a bem-intencionada Osira. Argippo tenta acalmar Osira (“Anche in mezzo”), mas ela pressente a tragédia (“Qual disarmata nave”).
Convencida por seu pai a abrir o coração, Zanaída entrega uma carta na qual confessa sua desonra e acusa Argippo. Tisífaro, tomado pelo desespero, clama pela morte (“Dov’è la morte”).
Ato II
Sílvéro tenta falar com Zanaída, por quem está apaixonado, mas sua confissão é interrompida por Osira. Zanaída expressa seus sentimentos por Osira na ária (“Che gran pena”). Sílvéro tenta acalmar Osira (“Non temer”).
Argippo é convocado pelo rei; Osira, tomada pelo medo, tenta impedi-lo de ir (“Bell’idolo amato”). Após sua partida, ela compartilha com o público sua angústia (“Un certo non so che”).
Tisífaro conta a Argippo a história de sua filha, sem revelar o nome do sedutor, e pergunta qual punição seria apropriada. Argippo sugere que o culpado deveria matar sua esposa e se casar com Zanaída. Tisífaro então mostra a carta da filha e ordena que Argippo cumpra sua própria sugestão.
Argippo protesta. Zanaída é chamada, deseja morrer por sua desonra, mas ainda assim mantém sua acusação contra ele (“Io son rea”). Tisífaro, convencido da culpa de Argippo, exige que ele mate Osira (“A piedi miei”). Argippo permanece em total desespero (“Da più venti”).
Ato III
Osira aguarda angustiada o retorno de Argippo (“Mi sento nel core”). Ele chega e relata o terrível decreto de Tisífaro. Ela se dispõe a morrer por ele, mas Argippo tenta tirar a própria vida. Nesse momento, Sílvéro intervém e impede a tragédia.
Tisífaro surge com seus guardas, mandando prender Argippo e Osira. Enquanto Sílvéro leva Osira, ela reafirma seu desejo de morrer por seu marido (“Vado a morir per te”). Argippo, acorrentado, teme por sua vida (“Vi sarà stella”).
Zanaída encontra Sílvéro e lhe dá esperança de que talvez aceite casar-se com ele (“Se d’un amor tiranno”). Ele então trama espalhar o boato de que Osira está morta, para testar os sentimentos de Zanaída, e planeja confessar sua culpa e aceitar o castigo (“Se la bella tortorella”).
Com a falsa notícia da morte de Osira, Zanaída se recusa a se casar com Argippo. Tisífaro ameaça matar Argippo também. Sílvéro finalmente se apresenta e confessa tudo.
Tisífaro quer punir Sílvéro com a morte, em vingança por Osira, mas Zanaída o defende como seu marido. Osira reaparece viva, salva por Sílvéro. Ela implora a Tisífaro que perdoe (“Che farai? Perdonerai”). Argippo e Osira se reencontram, e Zanaída se casa com Sílvéro (coro final: “Se d’inganno”).
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Ária de Argippo: Mesmo em meio a uma tempestuosa, ameaçadora e sombria tormenta, uma estrela amiga às vezes surge com seus raios para nos guiar ao porto. Assim, uma vez afastada sua dor cruel, a bela donzela será enfim consolada por seus sofrimentos.
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Faramondo (Handel) - Händel-Festspiele Gottingen 31/maio/2014
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Faramondo foi composta durante um período de dificuldade para Händel, tanto pessoal quanto profissionalmente. Apesar disso, a obra possui momentos de grande beleza musical, com árias expressivas e bem construídas.
Faramondo teve uma estreia em 1738 em Londres bem recebida pelo público. No entanto, a obra permaneceu em cartaz por apenas oito apresentações e caiu rapidamente no esquecimento, sendo redescoberta apenas em 1976.
Wikipedia e Sinopse
Libreto
Review da Opera Britannia
Review da BSECS
Review da OperaCritic
Review do CD
CD na Prestomusic
CD na Amazon
Personagens principais: - Faramondo: Rei dos francos, heróico e apaixonado por Rosimonda. - Gustavo: Rei dos Cimbros, inimigo dos francos, pai de Rosimonda. - Rosimonda: Filha de Gustavo, apaixonada por Faramondo. - Gernando: Rei dos Suábios, rival de Faramondo, também ama Rosimonda. - Clotilde: Irmã de Faramondo, capturada por Gustavo, ama Adolfo. - Adolfo: Filho de Gustavo, ama Clotilde, dividido entre o dever e o amor. - Teobaldo: Conselheiro de Gustavo, traidor, pai secreto de Gernando.
Sinopse
Ato I
Faramondo, rei dos francos, enfrenta Gustavo, rei dos Cimbros, cujo filho Sveno foi morto por Faramondo. Gustavo, sedento por vingança, promete a morte de Clotilde, irmã de Faramondo, capturada pelos cimbros. Faramondo invade o território inimigo e se apaixona por Rosimonda, filha de Gustavo, que também sente o mesmo por ele. O amor dos jovens entra em conflito com o ódio entre seus povos.
Gernando, rei dos Suábios e aliado relutante de Faramondo, também ama Rosimonda e conspira contra Faramondo.
Ato II
Adolfo, filho de Gustavo, apaixona-se por Clotilde e tenta protegê-la. Enquanto isso, Rosimonda e Faramondo tentam convencer Gustavo a aceitar seu amor, mas ele se recusa. Gustavo prende Faramondo e planeja sua execução. Adolfo, dividido entre a lealdade ao pai e o amor por Clotilde, ajuda Faramondo a escapar.
Gernando trai Faramondo e revela sua fuga. Teobaldo, conselheiro de Gustavo, trama para tomar o poder e manipula os sentimentos de todos.
Ato III
A identidade de Gernando é revelada: ele é, na verdade, filho de Teobaldo. Com isso, Gustavo descobre a traição e executa Teobaldo. A honra de Faramondo é restaurada. Gustavo, reconhecendo a virtude e bravura do jovem, consente em seu casamento com Rosimonda.
Adolfo e Clotilde também se unem. Gernando é perdoado, e todos celebram a paz entre os povos.
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Ária de Clotilde da ópera Faramondo: "Uma sensação de conforto e segurança depois do sofrimento me traz paz. Assim, a estrela, como um presságio de alegria, aparece no céu acima das ondas perigosas, apontando para o porto."
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