paulo-leminski
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Coração de Poeta
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"O poeta que aqui se lê, a exemplo dos faraós, construiu uma obra capaz de continuar falando, por si só, como as pirâmides, e transcender mesmo no deserto a aridez da mesmice de nossa finitude. E essa vida que se mostra, se despe e se despede, nos deixa...
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paulo-leminski · 4 years ago
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paulo-leminski · 4 years ago
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leminski sincero
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paulo-leminski · 4 years ago
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Como se a gente tivesse metades que não combinam, três partes, destempestades, três vezes ou vezes três, como se quase, existindo, só nos faltasse o talvez.
Paulo Leminski (via paulo-leminski)
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paulo-leminski · 5 years ago
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 A partir das categorias de Intertextualidade e metáfora realizarei uma análise do cartoon feito por Paulo Stocker (2008) associado diretamente a obra poética de Paulo Leminski. Partindo disto, será tecida uma análise sobre a como através de discurso indireto e pressuposições o ilustrador constrói seu discurso e de como elementos metafóricos trazem sentido a charge. Com base na presença significante para a compreensão do que o cartunista propõe os textos do próprio homenageado, Paulo Leminski, vem à tona por meio da proposta do discurso presente no texto. Pensando nisto, é de eximia importância perceber que textos estão associados ao texto a ser analisado e o porquê do uso da metáfora. Paulo Leminski construiu uma obra com o foco numa crítica ao pensamento social urbano, onde declara a importância da poesia para a minimização do sentimento de paranoia pelo progresso da sociedade urbana-industrial, Leminski diz que “os poetas são os heróis de seus países porque eles dizem as coisas que precisam ser ditas e através da loucura dos poetas a sociedade respira.” Por esse caminho, a presente análise abarcará as imbricações estabelecidas por Pedro Stocker e de como as categorias de intertextualidade e metáfora servirão de ponto de encontro para o entendimento do discurso existente no texto.
 
Partindo do conceito de Intertextualidade a partir de Bahktin e Fairclough será estabelecida uma análise tem em vista que:
 
A Intertextualidade é a combinação da voz de quem pronuncia um enunciado com outras vozes que lhe são articuladas. Essas vozes podem ser articuladas não apenas em discurso direto, quando atualizam as palavras exatas do texto anterior, mas também em discurso indireto, parafraseando, resumindo, ecoando.
 
Vinculando a categoria metáfora que também será utilizada como ponto de análise para o texto, onde se compreende:
 
A essência da metáfora é, segundo Lakoff & Johnson (2002), “compreender uma coisa em termos de outra”. As metáforas moldam significados identificacionais em textos, pois, ao selecioná-las num universo de outras possibilidades, o/a locutor/a compreende sua realidade e a identifica de maneira particular.
 
O ilustrador Paulo Stocker homenageia no ano de 2008, o seu chará Paulo, o Leminski que completaria 64 anos no ano datado da charge. Disfarçado como parte da cidade, parte da rua, e imbricando de maneira intertextual os poemas do próprio Polaco ao seu cartum, utilizando de elementos metafóricos onde a cidade responde ao poeta “Um dia a gente ia ser Leminski”, surgindo grandioso, o bandido que sabia latim está vivo nos muros da cidade, em sua poesia marginal, entre a pressa e preguiça do dia a dia. Neste jogo de palavras, retoma novamente a quantas vezes o poeta especificava que “vai vir o dia em que tudo que eu diga seja poesia”, a poesia é vista aqui como o “suprassumo da linguagem” e a meta do poeta é trazer para o cotidiano e a rotina dos dias a experiencia empírica existente na poesia como figura de completude do social que estabelece vários discursos ligados a fragmentos de discursos anteriores/posteriores que partilham da mesma compreensão é como que “a arte existe poque a vida não basta”, e porque a vida não basta? É a crítica que  Paulo Leminski, quando defendia o heroísmo dos poetas, trazia as palavras destes como uma necessidade orgânica para sociedade, quando diz que todos os países amam seus poetas, porque dizem as coisas que precisam ser tidas, ao dizer isso é possível identificar como a linguagem possui importância fundamental no processo de transformação e/ou reprodução de práticas dentro da estrutura social e como, aos olhos de Paulo Leminski, a poesia, mesmo como “inutensílio” e figura de beleza, pode carregar críticas ideológicas as hegemonias estabelecidas como parâmetros de felicidade e bem-estar vendido pelas  classes dominantes.
Pensando nisso através de um discurso indireto o cartonista utiliza de assimilação e pressuposições e cria uma conexão com a obra de Paulo Leminski, o que, seguindo esta linha faz associar a charge em que ver-se prédios representando metaforicamente a figura de uma cidade, sendo um deles até caracterizado como o próprio poeta, com seus óculos e grandes bigodes, para representar que a cidade acolhe o poeta em seus muros e ruas, demostrando que ele faz parte deste todo, que nos aproxima ainda de outro verso “Ainda vão me matar numa rua /. Quando descobrirem, / principalmente, / que faço parte dessa gente / que pensa que a rua / é parte principal da cidade. Para bom entendedor, a charge está regada de referências ao pensamento crítico de Leminski, explanado em suas eloquentes aulas e em seus concretos poemas, sobre contemplação da sociedade urbana industrial, a paranoia pelo “progresso” tecnológico e o desnivelamento causado pela injusta distribuição de renda, condicionando a grande maioria das pessoas a fecharem-se para os seus sonhos e fundirem-se ao que a estrutura os propõe.
O poeta curitibano estabelece uma relação com a rua, os movimentos de vanguarda, a poesia concretista e o grafite como quebra de paradigmas sociais onde ele próprio diz que a inovação é antissocial porque ela propõe uma nova sociedade, tais movimentos, alguns até marginalizados, surgem como práticas sociais que se dispõe a transformar determinadas estruturas hegemônicas. Tendo toda essa bagagem a tirinha, com apenas uma oração, vem pontual para englobar traços marcantes do discurso do poeta concretista, a partir do primeiro verso de “um dia a gente ia ser Homero” o chargista vincula sua ilustração de maneira intertextual utilizando de fragmentos de discursos presentes da vida-obra de Leminski para homenageá-lo e além disso, pela metáfora através da figura do prédio com a caricatura do poeta, é possível perceber este elemento utilizando no discurso de Strocker para trazer o significado que o Polaco ilustre é parte da cidade tendo em vista que ao seu nome foi atribuído a pontos turísticos de sua cidade, praças e escolas, por meio dos grafites e desenhos em sua homenagem com caricaturas suas e poemas, ou seja, Paulo Leminski através de sua obra permanece vivo e visto pela cidade.
 
REFERÊNCIAS
 
 
LEMINSKI, Paulo. Toda Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
 
RAMALHO, Viviane. RESENDE, Viviane de Melo. Análise de discurso (para a) crítica: O Texto como material de pesquisa - Viviane Ramalho - Viviane de Melo Resende. Coleção: Linguagem e Sociedade Vol. 1 Campinas, SP: Pontes Editores, 2011.
 
SCHUMANN, Werner. Ervilha da fantasia. 1985. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zkl57-hC3ko&t=10s>. Acesso em 07 de dezembro de 2020.
 
STOCKER, Pedro. Cartum em homenagem a Paulo Leminski, 2008. Disponível em:
<https://zemaribeiro.farofafa.com.br/2008/08/24/leminski/> Acesso em 07 de dezembro de 2020.
 
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paulo-leminski · 7 years ago
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Paulo Leminski
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paulo-leminski · 7 years ago
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Domingos Pellegrini, em biografia sobre Paulo Leminski.
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paulo-leminski · 7 years ago
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paulo-leminski · 7 years ago
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Efêmero.
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paulo-leminski · 7 years ago
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Minhas lembranças de Leminski, Domingos Pellegrini.
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paulo-leminski · 7 years ago
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paulo-leminski · 7 years ago
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paulo-leminski · 7 years ago
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Escreva poesia!
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paulo-leminski · 8 years ago
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paulo-leminski · 8 years ago
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- vocês são tremendamente antiquados, niilistas - a gente é pior, os niilistas ainda podiam acreditar que existia alguma coisa que eles podiam não acreditar - nós somos bisnetos dos niilistas - vocês não acreditam em nada - nós não temos nada em que podemos acreditar, matematicamente é como se nós acreditassemos em tudo, tudo tem o mesmo valor: indiferente - o nada não pode ser um objeto de opinião. os homens controem seus edifícios de ideiais sobre o nada como se fosse um fundamento. quando eu contemplo o meu rosto no espelho e contemplo a cisma da minha consciência, perguntando-me quem eu sou, sempre fica pra trás alguma parte que não consegue abarcar a si mesmo. em algum lugar dentro de nós existe um minúsculo grão que sempre recua quando pensamos que podemos olhá-lo, é ele que nos olha
ameninasemqualidades (via umcabecadevento)
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paulo-leminski · 8 years ago
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FOTO: Leminski - Sergio Clemente
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paulo-leminski · 8 years ago
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Essa ‘tristeza’ é uma condição de abatimento emocional diante das coisas e do fluxo dos eventos: a tristeza de quem sabe que as coisas passam, nada dura, tudo é fluxo, metamorfose e impermanência.
Paulo Leminski. (via nobroke)
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paulo-leminski · 8 years ago
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