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Futebol de Patrão
Se a danada da bola que tem vida própria, e só os verdadeiros boleiros sabem disso, não quiser entrar ai ferrou-se...
No meu simplório olhar, uma das figuras que fazem uma imensa diferença num clube de futebol, quer seja profissional ou amador, os chamados baluartes, caciques, donos ou administradores de babas, que são conhecidos como abnegados, os carregadores de piano, enxugadores de gelo e trocadores de pneus com o carro em movimento. E que em momentos todos, sejam de extrema crise ou grandes conquistas sempre seguram a peteca e assinam os famosos livros de ouro, fazem rifas e equivalentes com a finalidade de bancar a folha e os bichos dos elencos, e contratações de peso, sempre mantendo as contas pagas. E não me venham dizer que essa figura já faz parte do passado e que não mais cabe nos tempos hodiernos do profissionalismo às vezes exacerbado que limita a individualidade do atleta ao custo de buscar o alto rendimento, da performance coletiva, compactação das equipes e da tecnologia com olhar digital do VAR. Ah! Vá catar coquinhos...
A bola, as regras (mesmos com atualizações), a torcida, os clubes, as federações e confederações, aí estão desde sempre! E daí, penso que a condição ideal para a evolução geral do futebol seja a conjunção de todos os saberes antigos e atuais, desde os testes de Cooper até a periodização tática. Onde, o alinhamento de todas as metodologias sejam parametrizadas pelos regulamentos de competições da FIFA (Federação Internacional de Futebol), respeitando obviamente as características regionais de cada país federado, e assim possa surgir a formatação de um calendário único e as distribuições dos numerários venham ser mais equitativas e que possam diminuir as desigualdades entres os gigantes, grandes e médios em relação aos demais menores clubes do mundo, e por consequência os hiatos salariais de jogadores e equipes técnicas, onde uma minoria recebe milhões e a imensa maioria tão pouco! (Quase utopia diante de ser uma questão social, em que o poder financeiro se impõe aos direitos fundamentais da pessoa humana. Mas tudo é questão de quererem).
Toda essa inicial, vem como um olhar de que nem sempre quando uma seleção ou clube é campeão, tudo está as mil maravilhas (vezes são times sem estádio, cheios de dividas, com rachas entre elenco e direção técnica, e até gestão temerária). E no entanto, a bola decide ir para aquele lado e tudo parece perfeito para a paixão dos torcedores que só querem resultados.
Com isso não estou de forma alguma fechando os olhos e/ou desrespeitando as boas práticas da gestão esportiva como se fossem os clubes empresas e com responsabilização dos dirigentes, bem como para as estratégias de marketing que buscam captação de recursos junto a torcedores com planos eficazes de sócios e fechamento de parcerias com grandes patrocinadores, não fecho os olhos para a instituição de planos táticos e técnicos, também não para a fisiologia e os tantos aparatos que permeiam no meio futebolístico como avanço. Mas sim, busco como torcedor e apenas isso, um olhar de equilíbrio para respeitar e aceitar os resultados dentro de campo que sejam aquém de minhas expectativas. E também buscar respeitar os trabalhadores da bola, que por muitas vezes junto com suas famílias, são atacados moralmente por muitos através das mídias sociais e meios de comunicação correlatos. E também noutras vezes, com tentativas de violências físicas e a bens, (observo que como já foi citado, são trabalhadores como qualquer um de nós! E assim, fico a imaginar se tais atitudes de cobrança fossem exercidas, por exemplo, junto aos nossos políticos? Como a desigualdade absurda entre a população e os tais não seria menor!).
Portanto, concluo que se somente a lógica da organização extra campo valesse, o time mais rico e melhor gerido do mundo ganharia todos os jogos facilmente, e não valeria o imponderável do futebol! A bola é redonda e com suas características gira para todos os lados, permitindo como na vida acontecer fases boas e ruins, o que espero que ainda nesse brasileiro passe para meu clube de coração, e de forma geral para o futebol e para economia.
Sonho que os patrões de quaisquer dos tantos segmentos, percebam que sem oferecer condições com base no mérito e na capacidade de seus colaboradores, só terão como retorno a obrigação do salário (sem o suor da camisa, o comer grama, o colocar o coração na ponta da chuteira). O mercado formal não tem a questão de que os resultados em campo preponderam a uma gestão assertiva, e que não tem as pressões apaixonadas das torcidas. E por isso ocorrem explorações desnecessárias que estão sendo enganosamente desculpadas pela pandemia do Covid-19. Fico imaginar se trabalhadores comuns tivessem as mesmas tratativas e oportunidades como no futebol e por conta de descumprimentos de contratos pudessem pedir rescisão ou mesmo fazer as chamadas panelinhas e parassem de fazer gol.
Viva o futebol jogado com paixão e entrega muitas vezes visto nos campos de babas (peladas) da cidade, sendo bem mais qualificados do que uns jogos da TVs ou dos grandes estádios! Viva os abnegados, que por muitas vezes se permitem colocar suas famílias e afazeres pessoais em segundo ou até terceiro plano, para manter a bola rolando, mesmo que no anonimato. Por isso são merecedores do troféu de Patrões do Futebol.
Paulo Roberto Costa Maciel, um amante e praticante do futebol por amor!
#abnegados #futebolminhapaixaoixao #futebolminhapaixaoixao #futebolbrasileiro #futebolarte #torcedor #fifa #Fifa #mundodofutebol #mundodofutebol #mundodabola #mundodabola #cbf #fbf #PeriodizacaoTatica #periodizacaotatica #premierepro #globoesporte #SPORTV #politicos #politicos #economia
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Futebol de Patrão
Se a danada da bola que tem vida própria, e só os verdadeiros boleiros sabem disso, não quiser entrar ai ferrou-se...
No meu simplório olhar, uma das figuras que fazem uma imensa diferença num clube de futebol, quer seja profissional ou amador, os chamados baluartes, caciques, donos ou administradores de babas, que são conhecidos como abnegados, os carregadores de piano, enxugadores de gelo e trocadores de pneus com o carro em movimento. E que em momentos todos, sejam de extrema crise ou grandes conquistas sempre seguram a peteca e assinam os famosos livros de ouro, fazem rifas e equivalentes com a finalidade de bancar a folha e os bichos dos elencos, e contratações de peso, sempre mantendo as contas pagas. E não me venham dizer que essa figura já faz parte do passado e que não mais cabe nos tempos hodiernos do profissionalismo às vezes exacerbado que limita a individualidade do atleta ao custo de buscar o alto rendimento, da performance coletiva, compactação das equipes e da tecnologia com olhar digital do VAR. Ah! Vá catar coquinhos...
A bola, as regras (mesmos com atualizações), a torcida, os clubes, as federações e confederações, aí estão desde sempre! E daí, penso que a condição ideal para a evolução geral do futebol seja a conjunção de todos os saberes antigos e atuais, desde os testes de Cooper até a periodização tática. Onde, o alinhamento de todas as metodologias sejam parametrizadas pelos regulamentos de competições da FIFA (Federação Internacional de Futebol), respeitando obviamente as características regionais de cada país federado, e assim possa surgir a formatação de um calendário único e as distribuições dos numerários venham ser mais equitativas e que possam diminuir as desigualdades entres os gigantes, grandes e médios em relação aos demais menores clubes do mundo, e por consequência os hiatos salariais de jogadores e equipes técnicas, onde uma minoria recebe milhões e a imensa maioria tão pouco! (Quase utopia diante de ser uma questão social, em que o poder financeiro se impõe aos direitos fundamentais da pessoa humana. Mas tudo é questão de quererem).
Toda essa inicial, vem como um olhar de que nem sempre quando uma seleção ou clube é campeão, tudo está as mil maravilhas (vezes são times sem estádio, cheios de dividas, com rachas entre elenco e direção técnica, e até gestão temerária). E no entanto, a bola decide ir para aquele lado e tudo parece perfeito para a paixão dos torcedores que só querem resultados.
Com isso não estou de forma alguma fechando os olhos e/ou desrespeitando as boas práticas da gestão esportiva como se fossem os clubes empresas e com responsabilização dos dirigentes, bem como para as estratégias de marketing que buscam captação de recursos junto a torcedores com planos eficazes de sócios e fechamento de parcerias com grandes patrocinadores, não fecho os olhos para a instituição de planos táticos e técnicos, também não para a fisiologia e os tantos aparatos que permeiam no meio futebolístico como avanço. Mas sim, busco como torcedor e apenas isso, um olhar de equilíbrio para respeitar e aceitar os resultados dentro de campo que sejam aquém de minhas expectativas. E também buscar respeitar os trabalhadores da bola, que por muitas vezes junto com suas famílias, são atacados moralmente por muitos através das mídias sociais e meios de comunicação correlatos. E também noutras vezes, com tentativas de violências físicas e a bens, (observo que como já foi citado, são trabalhadores como qualquer um de nós! E assim, fico a imaginar se tais atitudes de cobrança fossem exercidas, por exemplo, junto aos nossos políticos? Como a desigualdade absurda entre a população e os tais não seria menor!).
Portanto, concluo que se somente a lógica da organização extra campo valesse, o time mais rico e melhor gerido do mundo ganharia todos os jogos facilmente, e não valeria o imponderável do futebol! A bola é redonda e com suas características gira para todos os lados, permitindo como na vida acontecer fases boas e ruins, o que espero que ainda nesse brasileiro passe para meu clube de coração, e de forma geral para o futebol e para economia.
Sonho que os patrões de quaisquer dos tantos segmentos, percebam que sem oferecer condições com base no mérito e na capacidade de seus colaboradores, só terão como retorno a obrigação do salário (sem o suor da camisa, o comer grama, o colocar o coração na ponta da chuteira). O mercado formal não tem a questão de que os resultados em campo preponderam a uma gestão assertiva, e que não tem as pressões apaixonadas das torcidas. E por isso ocorrem explorações desnecessárias que estão sendo enganosamente desculpadas pela pandemia do Covid-19. Fico imaginar se trabalhadores comuns tivessem as mesmas tratativas e oportunidades como no futebol e por conta de descumprimentos de contratos pudessem pedir rescisão ou mesmo fazer as chamadas panelinhas e parassem de fazer gol.
Viva o futebol jogado com paixão e entrega muitas vezes visto nos campos de babas (peladas) da cidade, sendo bem mais qualificados do que uns jogos da TVs ou dos grandes estádios! Viva os abnegados, que por muitas vezes se permitem colocar suas famílias e afazeres pessoais em segundo ou até terceiro plano, para manter a bola rolando, mesmo que no anonimato. Por isso são merecedores do troféu de Patrões do Futebol.
Paulo Roberto Costa Maciel, um amante e praticante do futebol por amor!
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