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#boanoite

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#boanoite (em Fortaleza, Brazil)

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#BoaNoite (em Fortaleza, Brazil)

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Coisas para fazer... Não podia fazer tudo de uma vez, mas sabia que uma hora ou outra aquilo serviria como acúmulo de anseios aprisionados. O peso sentido logo se espalhara pelas costas, deitar era o que se podia fazer naqueles momentos propícios a insatisfação. Queria falar, conversar, gritar desabafar, era óbvio, mas bloqueios interpessoais eram como controles remotos a empobrecer sua estima e enaltecer aquele seu ego avassaladoramente negativo. Afinal, quem iria o escutar se não as entrelinhas de uma página branca qualquer, dispostas a apanharem de seus dedos sedentos pela escrita de verdades, e da devoção da dor inconsolável. As respostas fugiam como presas desesperadas em busca de sobrevivência. Contingências eram postas pelo caminho, e quase sempre todas ás vezes, prendiam-se a ficarem amarrotadas naquele espaço apertado por trás do peito. Gotículas venenosas de saudades eram a tormenta, amedrontando memórias e expectativas vulneráveis às mudanças bruscas. O que era aquilo tudo se não a incapacidade de compreender-se, amar-se e gratificar-se pelas coisas pequenas que tornavam-no diferente. Nessa altura era impossível gerar e ou desenvolver estimas inabaláveis, se tudo que conseguia era reduzir-se a pó jogado entre os assopros do vento. Deixando esvoaçar-se por cada canto trilhado, de pessoas amadas e desequilibradas, moendo-se mais ainda, grudando em suas crostas supérfluas de mentiras e promessas adornadas de incredulidades levianas. #boanoite #pseudoescritor #instaescritor (em Fortaleza, Brazil)

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A noite, quando o mundo se aquieta As tempestades rolam a solta por entre os corpos enfadonhos No escuro há almas solitárias chovendo ansiedade e trovoando bajulações Por entre cordas de pensamentos Encrostadas com secos espinhos Rastejamos nossos egos pelos nossos sonhos Assim vivemos desilusões sarcásticas Medos obscuros dentre tantas máscaras de sorrisos A ajuda esta a caminho Ela sempre demora um pouco, até cair num precipício cavado pelas nossas próprias mãos É quando a queremos de mais Então ela foge junto com o primeiro deslizamento de pedras que encontra no meio da estrada E das carruagens saltam camundongos Com seus rabos emendados tentam nos salvar de tanta desolação Alguns são de um êxito admirável "alguns" Outros apenas peças aplausíveis Sinto tanto por aqueles que de tantas tentativas fracassadas Esquecem Vão viver outras histórias Mesmo sendo em outros universos de memórias O que resta são cacos de saudades Ardem tanto quanto fagulhas de decepções Entre amores e corroídos laços de amizades No final tudo acaba exatamente assim Tanta gente desmerecida (ou não) de um lado bom Enquanto outras tendo que conformar-se com o ruim Cada dor de certa forma é como fumaça de incenso Cheias de especulações do porque de tanto sofrimento Batem sempre em partida quando de um sopro As pessoas as assimilam com o ressoar do vento Mas como todo vendaval Que volta e meia entre e sai do litoral Parece uma prisão perpétua Onde não há escapatória Se não aquela Segurando um velho cajado Vestindo preto, com um olhar vago Oco e sem direção Pretendendo ser a cura Para todo espaço preenchido de solidão #boanoite #pseudoescritor #instaescritor

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Então do dia pra noite é como se eu tivesse me transformado num sensitiva, onde todas as vibrações do universo dançam ao meu redor. De vez em quando elas me tocam apertando forte, querendo dizer quem é que manda, quem está no controle, me obrigando a chorar e esvaziar tudo que em mim esta trancado em excesso. Mas isso vem se tornando algo tão monótono que me sinto cansado, tomado de uma exaustão sem explicação. As pessoas costumam me perguntar – por quê? (rsrsrs). Acredite, eu também queria saber. Por isso não me leve a mal quando eu solto uma resposta qualquer e vou procurar outro lugar onde possa me refugiar sozinho, longe de todos esses falatórios e olhares. A gente só vive uma vez num considerável (ou talvez não) período curto de tempo. Acontece que já vivi várias vidas, histórias e aventuras. Já enfrentei obstáculos de mais pra chegar onde? Em nenhum lugar... E tudo parece se complicar cada dia mais. Seja em um olhar, palavra, desavença, incompreensão ou qualquer outra barreira a qual esbarro. Não se engane que “esbarrar” está simplesmente ligado aquela cena de topar com o dedo mindinho do pé no canto da mesa, sentir aquela dor passageira e pronto, depois de alguns minutos sara. Não... É como se você fosse jogado de um carro em movimento no meio de um asfalto, tendo a pele estraçalhada por conta do impacto, levantar-se mesmo com a perna quebrada, tentando chegar a algum lugar mais seguro. Pesado, eu sei. #boanoite #pseudoescritor #instaescritor (em Fortaleza, Brazil)

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