𝐏𝐇𝐈𝐋𝐋𝐈𝐏 '𝐏𝐈𝐏' 𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍 🐚 32. dono do suncoast surf shop.
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ele gastava muita energia. mesmo sendo dono de um negócio, pip tinha o privilégio de não passar o dia todo com a bunda numa cadeira. esse era o acordo dele com ele mesmo. apesar de não ter se tornado um atleta profissional, ele sabia que precisava manter sua vida como surfista, ou enlouqueceria. tudo isso para dizer: pip come muito. ele é o tipo de pessoa que come absurdos e não engorda muito. seu sistema é bem controlado a ponto de permitir que ele cometa certas loucuras, como passar todos os dias do shoreside carnival comendo de tudo e mais um pouco. era o ápice do seu dia, principalmente os churros. depois de procurar um lugar para sentar e achar um lugar "vago" do lado da mulher que parecia estar numa situação parecida com a dele, pip precisou sorrir. "não se preocupe com justificativas, eu estou numa situação muito parecida. esse é meu décimo churro." pip franziu ao cenho com a ideia de não poder pedir mais comida. ele estava pagando! seria digno de revolta e fogo. "não se preocupe, os donos das barracas só querem vender."
logo de manhãzinha camila se deliciava com mais um - e esse já era o quarto, ou quinto- muffin cafeinado que experimentava. poderia ser considerada adicta aos olhos dos demais, principalmente quando a embalagem indicava explicitamente para não se comer mais de dois, mas para ela não era o suficiente. implorou de mãos juntas ao pé da fila de bolinhos, esperançosa de que os atendentes não notariam a sua presença e exagerada recorrência, mas em uma cidade como aquela era difícil dizer que alguém não conhecia camila. em partes por se infiltrar em todo e qualquer subgrupo que a trouxesse um pouquinho mais de alegria pra vida, e que lhe tirasse por algumas horas da casa dos pais, mas também por ter praticamente nascido no local e se familiarizar até com as conchinhas que brotavam do chão, o que nem sempre era bem visto, mas voltando para o que importa: os muffins. com a ponta dos dedos ligeiramente lambuzadas e um sorriso brincando nos lábios ela voltou a se sentar na mesinha de madeira que acompanhava a barraquinha. sozinha, mas não por muito tempo, até notar a presença de uma figura se aproximando o que a fez retirar rapidamente as pernas do outro assento. “ops, não, não está ocupado, desculpa! não vi você se aproximando. eu tava concentrada em… caramba como isso aqui é delicioso, não é possível que seja legal. pode sentar, caso eu não possa pedir por outro você pede em meu nome.” devia ter olhado quem era antes de se dispor a falar, mas sua atenção estava voltada para o doce.
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pip anderson poderia concorrer para city council e provavelmente ganharia. não com sua simpatia, mas apenas com as múltiplas pessoas que conhecia no mundo dos negócios. era melhor do que seu pai era nesse assunto. por isso, pip não estava trabalhando diretamente em nenhuma das atrações e apenas aproveitando seu dia de folga, mas estava fazendo amizade com todas as pessoas que podia. os trabalhadores, claro. quando voltou com um copo de refrigerante, um seu e um para o homem que estava operando a atração, escutou uma voz nada agradável chamar sua atenção. o problema não era a voz, na verdade, e sim o tom. pip entregou o copo grande de refrigerante na mão do homem e girou nos calcanhares, canudo do seu copo já em seus lábios enquanto ele sorria. era um sorriso irritado, daqueles falsos que você dá para um cliente chato. "não se preocupe, a fila segue sendo intocável. eu estava apenas entregando algo para o meu amigo beber..." explicou, seus olhos indo até a criança que o outro loiro estava acompanhando. sabia o que era aquilo, claro que sabia. um original salvando o dia de uma criança. ele até poderia fazer algum tipo de provocação para revidar a quase briga em que foi enfiado sem motivo, mas ele não era assim. independente pelo motivo os quais originals tendem a tomar essa atitude benevolente quando chegam em certa idade, o mais importante era a criança. "você deveria ter falado com o operador. crianças com deficiência tem direitos e você como... acompanhante, também."
✱ 𝚂𝚃𝙰𝚃𝚄𝚂 : open
desde que se entendia como pessoa as idas à igreja de domingo não eram opcionais ( encha seus filhos de culpa católica e eles nunca se afastarão ), às terças servia sopa aos menos afortunados com seu pai e às quintas entretia crianças abandonadas em uma ong de apoio a pessoas com deficiência com sua mãe ( se os cavendish simplesmente fizessem doações e não aparecessem , ficaria muito mais do que claro que apenas faziam aquilo por conta da dedução fiscal ). de certa forma, sempre gostou da maneira que as boas ações o faziam parecer — solícito , cheio de compaixão! —, mas estava sendo, no mínimo… enervante perder parte de sua noite esperando em filas intermináveis para as atrações com uma das crianças da ong. ‘ oh, wow. sei que não posso esperar muito das pessoas, mas. ’ a língua estala no céu da boca, a encenação de desapontamento brilhando nos olhos claros. ‘ mas passar na frente de uma criança especial já é demais, não? ’
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parece que vi um outsider pela orla da praia! de acordo com as pesquisas, phillip anderson é dono do suncoast surf shop de 32 anos e os residentes costumam o confundir com mike faist. tem fama de ser generoso por seu grupo, mas as más línguas dizem que é orgulhoso. de qualquer forma, não deixe que descubram que pip esconde que ele roubava barcos quando era mais novo e até hoje desfruta desses roubos!

— 𝘁𝗵𝗲 𝗯𝗮𝘀𝗶𝗰𝘀.
data de nascimento: 1 de setembro de 1992.
sexualidade: bissexual.
mbti: enfp.
alinhamento: chaotic good.
educação: ensino médio completo.
— 𝗯𝗮��𝗸𝗴𝗿𝗼𝘂𝗻𝗱.
a família anderson tem uma história longa com o mar. seu pai inaugurou a loja com meros vinte e três anos e sua mãe foi a melhor surfista do mundo, se você perguntar para phillip. o pai, ou o filho. pip, como é chamado por todos, cresceu no mar, nadando e surfando no seu tempo livre e até no tempo que não deveria ser livre, seu histórico escolar é a prova viva disso. mesmo com essa vida um pouco caótica e desregrada, pip sempre foi muito inteligente quando queria e sempre soube que um dia ele herdaria a loja e o que seu pai sempre dizia ficava em sua mente: o mundo é dos espertos.
ele nunca quis se envolver no mundo do crime, mas quando se menos espera, você está envolvido em um grande roubo. ou mais de um. ele poderia tentar explicar, como ele fez na época para seus pais, mas não tem muito o que dizer. o tesouro foi descoberto com tanta facilidade que era quase impossível não achar que estava sonhando. o roubo do barco foi a parte fácil, pois não era a primeira vez que haviam feito aquilo. o velho original nem soube o que aconteceu antes de pip e seus amigos sumirem no mapa. eles navegaram até a ilha povoada mais próxima e venderam o barco, que já tinham destruído as evidências de um antigo dono e forjado documentos novos, e compraram um velho para fazerem a viagem de volta. quando pararam no meio do caminho para aproveitar uma praia abandonada, pip viu o tesouro se materializar na sua frente, enquanto ele mergulhava nas águas cristalinas do caribe. uma mala razoavelmente moderna, que não deveria ter nem cem anos, e recheada com joias. joias de verdade. colares de ouro, brincos de diamantes e outras coisas que pip não sabia descrever.
os três amigos dividiram igualmente e voltaram para venetta com a consciência de que não iriam mais roubar barcos. bem, pelo menos phillip. não importava o quanto aquilo valesse, o mínimo que fosse era suficiente para tirar eles da fossa. com os pertences divididos e também o dinheiro do último roubo, pip contou aos pais tudo o que tinha acontecido. do roubo até encontrarem a mala. ele nunca foi tão xingado em sua vida, mas conforme o tempo foi passando e pip seguiu saindo ileso de tudo aquilo, seus pais começaram a perdoar ele. ele terminou o último ano do ensino médio e seguiu trabalhando na loja, de tempos em tempos vendendo um par de brincos antigos "da mãe" ou uma corrente de ouro "do pai", tudo em prol de fazer reformas na loja e aumentar a clientela. o que adiantou. a loja do pai saiu de algo humilde para a melhor loja de artigos de surf da ilha toda. o que pip ganha hoje em dia com as vendas da suncoast vale o dobro ou o triplo do que ele conseguia com os roubos. para ele, a vida que leva hoje pode até ser descrita como minimamente luxuosa. até hoje pip guarda algumas joias daquele momento há mais de dez anos. desde aquele dia, seus amigos sumiram e ele ficou para trás na ilha, mas não podia ser diferente. ele sabe que nunca conseguiria deixar venetta para trás.
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𓂅 ⠀ ⠀ ✧⠀ ⠀ 𝑎𝑛𝑑𝑒𝑟𝑠𝑜𝑛 ﹐𝑝 . ⠀ ⠀— extras ㅤ୨
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