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Fomos à praia de bicicleta

O Algarve é terrível no Verão, aliás é incrível, mas as enchentes de gente não me fazem querer parar por lá nessa altura do ano, por isso fomos aproveitar os últimos dias de Primavera. Apanhámos o comboio para Évora e pedalámos até Tavira. São mais ou menos 300km entre estrada, gravilha, rios e vistas tão diferentes quanto bonitas. Fizemos o Alentejo por paisagens amarelas, subimos a Monsaraz, dormimos no Alqueva e esbarrámos com barragens engraçadas que nos obrigaram a desvios sem grande graça. Vimos a família, vimos Espanha e as subidas da serra. Vimos também a vista incrível do topo, e a descida alucinada que veio a seguir. Encontrámos amigos no meio do nada e encontrámos outros onde era suposto. No fim, foi abastecer com bolinhos de amêndoa, aproveitar o incrível Algarve antes de se tornar terrível, e apanhar o comboio de volta ainda a tempo dos últimos arraiais em Lisboa. As fotos bonitas são do Manuel Lino <3

O percurso, sem grandes pressas foi: Évora - Mourão (Alqueva) Mourão - Vila Nova de São Bento* Vila Nova de São Bento - Mina de São Domingos - Alcoutim (Por Espanha) Alcoutim - Monte Gordo Monte Gordo - Tavira / Ilha

Link para os tracks aqui

*nesta etapa não contávamos com a albufeira de Furta Galinhas, que por ser recente não aparecia no mapa. Isto obrigou a um desvio pelo Sobral da Adiça e Ficalho. Em alternativa aconselho o caminho por Pias.

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Mini Bike Trip à Mina de São Domingos

Sempre tive boas recordações da Mina de São Domingos. Lembro-me bem das viagens de carro para o Algarve, dos passeios dos escuteiros, dos acampamentos com amigos à beira da água e das minis e caracóis nos meses sem "R". Curiosamente, em todas as minhas passagens por estas bandas nunca calhou visitar a antiga mina desativada.

"Bora à Mina de bike?" Não sei porque é que nunca me lembrei disto antes.

Partimos de Serpa depois de abastecer o depósito com comida da mamã e consultar com o André o caminho mais fixe. Fomos num dia, voltámos no seguinte e acampámos no meio. 50km para cada lado cheios de estradas e estradões só para nós. O caminho é fácil, mas quem acha que o Alentejo é todo plano é porque nunca fez a subida da ribeira de Limas. Fomos na melhor altura, depois do frio do Inverno e antes da calma do Verão. Fomos na altura mais bonita.

Montámos a tenda fora da localidade mas perto da água e descobrimos que à noite as ovelhas gostam de conversar e os cães, com o eco, ladram em surround.

Acordámos cedo, arrumámos as tralhas e limpámos algum lixo que já estava no terreno. Recuperámos forças com os biscoitos da mercearia e seguimos para a mina. O cenário é decrépito e surreal: estruturas em ruínas, lagoas amarelas, pedras que parecem ferro e ninhos de cegonhas. Podíamos vaguear por ali horas e horas, mas ainda tínhamos que regressar de bicicleta.

O caminho de volta é maioritariamente asfaltado, quase sem trânsito e tão bonito! Pouco depois de anoitecer estávamos de volta a casa e à comida da mamã.

Não sei mesmo porque é que nunca me lembrei de ir a Mina de bike antes.

Desta vez, para além das recordações ficam também as fotos e os tracks (ida,volta) do Manuel Lino.

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Biketrip Ecopistas Dão e Vouga

Começámos o ano com quatro dias de bicicleta pelas ecopistas do Dão e do Vouga. Andávamos há algum tempo para fazer esta viagem e decidimos não adiar mais. A ideia era ir de Santa Comba até Aveiro de bicicleta e voltar de comboio. São cerca de 150km. 

Escolhemos o fim de semana, fizemos o download de um track que encontrámos na net, empacotámos casacos e cachecóis, que Janeiro não prima pelas temperaturas amenas, e no dia seguinte apanhámos o primeiro comboio para Santa Comba Dão. 

Pedalámos os mais ou menos 50km até Viseu com paragens para ver o rio, tirar fotos, perder luvas, vestir casacos porque estava frio e voltar a despi-los porque afinal o sol aquecia, roubar dióspiros e comer noodles quentes que souberam a uma refeição de luxo.  No dia seguinte fizemos os 67km que ligam Viseu a Cedrim pela ecopista do Vouga. Passámos por túneis, pontes e mais túneis. E voltámos a parar para fotos, mais noodles e mais fotos. 

O terceiro dia foi para conhecer a região e pôr em pause a ecopista. Perguntámos o que é que valia a pena ver por aquelas bandas e aconselharam-nos Sever do Vouga e o Parque da Cabreia. Era “só um bocadinho a subir” disseram, e aprendi o quão “um bocadinho” pode ser relativo. Afoguei as mágoas da subida em bolos na Massas Vouga e levámos mais uns petiscos para o almoço.

Almoçámos numa mesa de pedra com vista para a cascata. Tirámos mais fotos, fizemos videobombing a um drone, ajudámos uma senhora com o carro, roubei um kiwi e desta vez não comemos noodles.

No último dia, arrumámos as tralhas e seguimos caminho pela ecopista. Estávamos separados dos ovos moles de Aveiro por 37km que passaram a 47km por recomendação de um grupo de ciclistas que nos incentivou a fazer os passadiços da bio ria. Já não chegámos a tempo das cavacas do São Gonçalinho, mas trouxemos os ovos moles. A meio da tarde estávamos no intercidades a caminho de casa.

Para terminar resta dizer que a ecopista do Dão no sentido Santa Comba - Viseu é a subir, mas muito suave e é possível fazer com qualquer bicicleta. A do Vouga, no sentido Viseu - Aveiro é principalmente a descer (também suave) e em terra batida, nada aconselhável a bicicletas de estrada. 

O percurso total sem desvios é de cerca de 150 kilometros pouco exigentes e possíveis de fazer num dia a bom ritmo, mas a zona é tão bonita que vale a pena pedalar sem pressas.

Para verem como é bonito ficam algumas fotos do Manuel Lino.

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Byebyebye

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"Highline with my lovely brother Zé". Era para escrever mais o quê?

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🍩Prato típico da região 🍩

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🏙️🏙️🏙️🏙️

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🏙️Ver as vistas🏙️

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👻boo👻

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Walk the line 🚶‍♂️🚶‍♂️🚶‍♂️🚶‍♂️

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Upside Down

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Hello

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Fica o postal

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Heads up!

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Biketrip pela Costa Vicentina

Fizemos a viagem em Agosto, sem datas, reservas ou destino final marcado. Pensámos em 4 ou 5 dias, “só para experimentar”. Os 4 ou 5 dias passaram para “isto é muito fixe” que passou para “vamos só até Odeceixe” que passou para “já agora vamos até Sagres”. Acabaram por ser 10 dias. 

O caminho é todo muito fácil e praticamente sem subidas, mas como seguimos os tracks de GPS do Guia da Rede Nacional de Cicloturismo, que sempre que pode indica alternativas às estradas nacionais, rapidamente as nossas (desadequadas) bicicletas de estrada transformadas em pseudo-bicicletas-de-touring passaram a desadequadas-bicicletas-de-cross. Apanhámos caminhos de gravilha, macadame, areia e pedras, o que tornou a coisa difícil com pneus tão fininhos, mas infinitamente mais divertida que a alternativa em alcatrão.

Podem saber mais sobre este guia em http://www.ecovias.pt/

O percurso que fizemos foi Troia - Galé - Porto Côvo - Carvalhal - Odeceixe - Aljezur - Sagres sem pressa nenhuma.

Foram 10 dias no total (a pedalar+praia+não fazer rigorosamente nada) e 18horas, 20minutos e 18segundos  a pedalar 300.0km com 2,534m de acumulado

Pelo caminho tirei algumas fotos tortas com uma maquineta de bolso analógica que tinha comprado há uns tempos

Burras de Carga

Galé

Galé

Galé

Afazeres Domésticos

Amigos Novos

Odeceixe

Perdemos (e recuperámos) um ténis e um chinelo

A caminho de Aljezur

Bordeira. Ciclista em Duna

t0 com vista para o jardim

Areia, pedra e pneus 25

Estradas só para nós a caminho de Sines

Ciclistas de lycra em Aljezur

Às vezes a areia obrigava-nos a desmontar

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Retrato Analógico dos Ciclistas em Aljezur. Agosto 2017