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pr-hyeran :

hyeran olhou em volta, procurando por algo familiar. às vezes, ela reconhecia a situação com detalhes, às vezes, não fazia a menor ideia do que ia acontecer. dessa vez, era o primeiro caso. “ ali, aquele homem de barba comprida, com rosto de estrangeiro. ” ela move o olhar com rapidez, como se recapitulasse tudo que está enxergando, ficando até um pouco tonta. “ ele vai escorregar naquele guardanapo, derrubar o café na terceira senhora da fila, ela vai pisar no pé dele e, quando ele for se desculpar, duas crianças com casacos… jeans, eu acho, vão entrar pela porta. ”

Ao ouvir a garota, não pôde deixar de ficar surpreso com tamanha riqueza de detalhes lançados pela mulher sobre sua visão. Algo específico demais para uma simples sugestão de acontecimento. Observou o homem por longos segundos e absolutamente nada daquilo aconteceu... ela estava brincando com ele com certeza.  — Não, tipo... sério. É alguma pegadinha? Eu tenho muito trabalho para fazer... — disse enquanto voltava a limpar a mesa com o pano úmido. — Okay, aqui ta vazio, mas... mesmo assim.

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pr-hyeran :

não é costume seu ficar falando para qualquer um sobre o que pressente, nem sabe ao certo porque o funcionário do snackbar foi o escolhido, mas ela não tem nada a perder. ainda assim, detesta quando ele as chama de visões, sente que está num filme mal produzido da disney. “ eu tenho desde que os 15 anos, mas ultimamente estão mais frequentes. não ligo se você não acredita, mas posso demonstrar. ”

Haebi não era uma pessoa que costumava acreditar com facilidade em assuntos como aquele, mas ainda assim se mostrava curioso a respeito. — Demonstrar?  — arqueou uma de suas sobrancelhas. — Como?

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Com os olhos semicerrados, encarava @pr-hyeran desconfiado e intrigado sobre as palavras femininas. Ter visões? As viagens do Nini pareciam brincadeira de maternal perto daquela afirmação tão segura alheia. — Aham... vou acreditar... E desde quando você tem essas “visões”?

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pr-niccolo :

“Billy… não acredito que você não entende como se chupa um picolé. COMO É QUE VOCÊ NAMORA O NINI, CARA?”

Niccolo surpreendeu-se com a incapacidade do amigo de chupar. Será que o relacionamento deles andava bem? Ah, mas não podia deixar dois de seus melhores amigos se separarem por causa daquilo. Por isso, quando foi questionado, segurou o palito do sorvete curiosamente em formato fálico e começou a explicar. Os olhos eram fixos aos do amigo, para que tivesse um melhor entendimento. Nenhum dos dois estava sóbrio, aquilo era bem claro, mas Nicco estava lúcido do que fazia. “Primeiro você abre sua boca o suficiente pra que o picolé caiba nela, né. Aí depois você coloca ele todo na boca, mas com carinho, vai que machuca.”

Os olhos do Billy rapidamente arregalaram com o praticamente grito do amigo. Porra, havia sido tão óbvio assim? Ou será que ele lia mentes? A coloração de seu rosto se tornou vermelho rapidamente e podia sentir o calor de suas bochechas, estava tão constrangido. Numa ação totalmente automática, deu um tapa no braço do Niccolo sem medir muito bem a força aplicada.  — O-O QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? ESTÁ LOUCO???!  — gritou de volta, tentativas de desculpas formando em sua cabeça desordenada — V-VOCÊ DISSE QUE MORDER ERA SEM GRAÇA ENTÃO QUERIA SABER COMO SE CHUPA UM PICOLÉ, SÓ ISSO!! — mas por que caralhos uma pessoa iria querer aprender a chupar um picolé? Após o breve surto, puxou o amigo pelo braço para se aproximar, sua voz se tornando mais baixa. — Por favor, seja mais discreto... — pediu já deixando claro que o italiano estava correto.

Engolindo em seco, observou com atenção o passo-a-passo mostrado, mas só de vê-lo colocar o picolé todo na boca o deixou engasgado. Mas foi dito que não precisava colocar tudo na boca...  — E como coloca tudo na boca? — questionou.

“Você precisa comer assim?”

“Cara… Mas como você comeria picolé se não fosse assim?”Niccolo continuou a chupar o picolé de forma obscena, só para brincar com Haebi. Normalmente, não comia daquela forma, só mordia mesmo. Mas qual era a graça de fazer tudo do jeitinho mais certo? Adorava quebrar tabus e adorava fingir ser totalmente extrovertido. O mais divertido é que o outro parecia realmente desconfortável com aquela cena. “Tipo, olha pra esse picolé. Sério, você ia fazer o que com ele? Morder? Que sem graça…”

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Não sabia se estava bêbado o suficiente para ver significados ambíguos em coisas nada a ver ou se estava sendo verdadeiramente provocado pelo Niccolo, mas Haebi não podia parar de sentir um quê de obscenidade vindo daquela que deveria ser uma simples ação de chupar um picolé. Respirou fundo desconfortável ao mesmo tempo que estava curioso: será que o Nicco era bom naquilo? Depois de sua tentativa um tanto falha de fazer algo descente, percebeu que precisaria de dicas de alguém experiente que não fosse seu parceiro.

Tentou responder, mas sua boca entreaberta não deixou escapar uma palavra sequer. Talvez deveria tentar aproveitar a oportunidade. — Eu não sei... — começou inocentemente. — Mas qual é a melhor forma de chupar o picolé?

“Você precisa comer assim?”

“Cara… Mas como você comeria picolé se não fosse assim?”Niccolo continuou a chupar o picolé de forma obscena, só para brincar com Haebi. Normalmente, não comia daquela forma, só mordia mesmo. Mas qual era a graça de fazer tudo do jeitinho mais certo? Adorava quebrar tabus e adorava fingir ser totalmente extrovertido. O mais divertido é que o outro parecia realmente desconfortável com aquela cena. “Tipo, olha pra esse picolé. Sério, você ia fazer o que com ele? Morder? Que sem graça…”

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🐰; 🍋; 🐇

Conte um segredo.

— Se eu contar um segredo para você, não seria mais segredo. Mas... hmmm... vamos ver... o Jinhwan me fez um café “especial” afirmando ser delicioso e tudo mais, só que achei bem horrível. Bebi por educação mesmo. Não conta para ele, por favor.

Você se considera uma pessoa emocional?

— Mais ou menos... isso tem relação com chorar? Porque, assim, eu não sou de chorar, embora eu chorei nesses últimos dois meses mais do que já chorei em minha vida até então... mas eu me emociono com as coisas, sinto aquela dorzinha no peito e tudo, só não choro.

Qual seu maior sonho?

— Tava falando agorinha com a Hyeran sobre isso... eu não sei direito, mas acho que é morar no exterior. Quero experimentar novos ares bem longe dos meus problemas.

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🐇 qual seu maior sonho?

— Eu não sei se tenho um maior sonho? Sei lá... não sei o que quero fazer e nem consigo me enxergar no futuro direito. Mas se for pensar em alguma meta, que não sei exatamente como chegaria lá, talvez seja morar no exterior.

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🌻, ⚡️, 💛

Se você pudesse mudar 3 coisas no mundo, o que você mudaria?

— Isso parece pergunta de Miss Universo, qual é? Hm... acho que só tem uma coisa que eu gostaria de mudar: extinguir os humanos. O problema é a gente, tem que cortar pela raíz.

Se você tivesse algum super poder, o que seria e por quê?

— Ilusionismo, porque acho muito foda a ideia de puder manipular a percepção dos outros, criar miragens e essas coisas.

Se você pudesse falar com seu eu mais novo, o que diria?

— Seja mais corajoso e enfrente suas inseguranças, porque muitas das coisas que você se preocupa são apenas paranoias.

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Billy’s ‘Till The World Ends Party costume

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{ flashback; 27/12/18 }

pr-shion :

Se lembrava de ter chamado Billy para aquele passeio, mas como tinha chegado até a pista de gelo ainda lhe era um pouco vago. Talvez, estivesse cansado ou talvez quisesse tanto estar ali que ignorou qualquer coisa antes daquele momento. Sorriu ao ouvir que o rapaz ficava nervoso ao pensar. Os sapatos laminados e o casaco que não oferecia risco de tropeço já ajudavam bastante. Colocou o pé direito dentro da pista e logo estava em pé sobre o gelo e então, estendeu a mão para ajudar o amigo. Shion já havia participado de algumas disputas de patinação no gelo, mas já fazia anos que não pisava em uma. E ninguém precisava saber daquele detalhe também. - Vamos, eu ajudo você. E se você cair, eu caio junto. OK? - Riu, pois o certo seria levantar o amigo. 

Os patins específicos para o gelo estavam longe de serem confortáveis e era muito esquisito se sentir ainda mais alto que o normal, parecia que sua possível queda podia ser ainda mais perigosa daquela forma. Observou com atenção a forma como Shion entrou no ringue, mas demorou para que tivesse a coragem de fazer o mesmo, então quando a mão do amigo foi estendida, foi necessário alguns segundos de reflexão para se deixar ser levado por ele. — Ok... mas se eu fosse você também protegeria um pouco a minha pele, porque sou pesado. — disse entrando com muito cuidado, o piso liso tornando a experiência ainda mais assustadora. A primeira coisa que fez ao estar sobre o gelo foi procurar o cercado para se agarrar, seu desequilíbrio sendo evidente.  — Eu acho que vou ficar segurando isso para sempre... não sei como aquelas crianças conseguem andar tão livremente por aí.

ice skating.

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pr-hyeran :

“ …e a máquina explodiu como se fossem efeitos especiais de velozes e furiosos!! mas foi muito real, óbvio, eu até fiquei com uma marquinha de queimadura na panturrilha. e é por isso que não me deixam mais fechar o arcade. ”

— Calma, eu não entendi uma coisa... como tudo isso aconteceu? Você é tão desastrada assim ou...?

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pr-johnny :

“perdão, o que você disse mesmo? eu me distraí.”

— Ah, eu perguntei há quanto tempo você sabe tocar bateria.

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pr-niccolo :

“Eu já expliquei pra você! São duas coisas diferentes, você precisa prestar mais atenção…”

— Mas se elas são feitas da mesma forma não poderiam ser consideradas da mesma forma, não? Não vejo diferença entre talharim e espaguete. Ok que talharim parece esmagadinho, mas o gosto é o mesmo.

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pr-jinhwan :

“não… eu não morri, só estou sem celular, calma!”

— O que aconteceu com seu celular? É tão esquisito não te ver 24/7 no twitter....

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flashback

pr-jinhwan :

                                                                                                 starring: @pr-billy​

                                                   assim que a ligação terminou, Jinhwan fez questão de soltar um grito; sim, um grito. talvez agora toda a vizinhança soubesse que estava feliz ou que talvez algo o tivesse acontecido mais uma vez. não importava. fora a melhor ligação que recebeu desde as que a faculdade no japão fizeram para confirmar sua inscrição. viera de alguém que o rapaz não só amava mas respeitava, por isso, não havia erro ou chance de desconfiar - muito menos de ir sozinho. tinha alguém quem ele levaria para todo lugar que indicasse o sucesso e por carinho à sua mais bela forma. haebi era essa pessoa, quem ele esperava ao andar pelos cantos do seus cômodos pequenos, planejando cada passo do que fariam. primeiro era ajudá-lo, não tinham no seu mais belo sonho a mínima chance de passarem juntos sem o auxílio um do outro e tinha se feito em uma promessa: não iria sem o mais novo. 

                                                     tinha separado tudo que precisavam dentro do próprio quarto e do pequeno quarto que usava para guardar todos os instrumentos que havia adquirido durante a vida. começariam com canto e seguiriam naquilo diariamente, unindo com algumas outras que o outro não tivesse conhecimento. no entanto, não sabia se era sua ansiedade característica ou a demora era real mas resolveu que passaria uma mensagem assim que o coração apertou.

[ jinani @ kill bill(ie jean) ]: oh porra [ jinani @ kill bill(ie jean) ]: tá vindo de mula?

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[ ✉ ] quase isso..................... [ ✉ ] acho que esqueceu que só ando de bike [ ✉ ] estou chegando

Respondeu rapidamente assim que sentiu o seu celular vibrar no bolso de seu moletom e passou a pedalar o mais rápido possível. O contraste dos sentimentos que preenchiam Haebi desde que aceitou a proposta lançada pelo amigo era esquisito de se carregar: sentia-se desesperançoso sobre o futuro, mas, ao mesmo tempo, animado; talvez o processo que viveria até chegar o dia da audição era o que enchia mais os seus olhos, pois poderia se aproximar mais de Jinhwan e até aprender algumas coisas novas.

Não demorou dez minutos para estar pelo corredor em direção ao apartamento do amigo. Bateu na porta algumas vezes até lembrar que ela sempre estava aberta e muito provavelmente o outro já contava com sua aparição sem grandes cerimônias. Não podia negar que o jeito como o outro levava a vida era bem diferente da sua, mas, por mais distintos que fossem, era impressionante o quão podia afirmar que se davam bem.  — Jin? — abriu um pouco a porta com a voz um pouco trêmula à medida que passava pela porta. — Cheguei!

새로운 역사 : billie do meu jean

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no exceptions

flashback

pr-kino :

   Aquela era uma pergunta inédita. De verdade, nunca a tinha ouvido antes sendo feita à si. Kino franziu o cenho, mas não conseguiu impedir o cantinhos dos lábios de se curvarem um pouquinho. Ele adentrou a casa sem jeito, antes tirando os sapatos. Billy às vezes parecia ter aquele tipo humor de paizão. E receber tapinhas nas costas só piorou. “Yeah, right.” foi o que o moreno respondeu sem conseguir espelhar brincadeira ou empolgação. Que o outro não o levasse a mal, Kino era simplesmente assim. Naturalmente, os olhos correriam para conhecer o que podia do lugar. Estava distraído, por isso demorou um pouquinho para voltar a atenção para Billy e respondê-lo. “Água primeiro… Mas aceito chá, também. Qualquer um que não com gengibre. Sem açúcar.” Kino calou com um engolir de saliva. Havia falado demais? Parecido chato e exigente demais? Ele desviou o olhar. “Onde… posso botar o casaco?”

Haebi podia ser considerado um socially awkward sem dificuldade, nunca sabia exatamente qual passo deveria dar ou que deveria dizer e ali não seria diferente, sobretudo por se tratar de uma pessoa com quem se encontrou poucas vezes até então e que expressava certa admiração por si, mas a reação — ou melhor, falta de reação — vindo de Kino não foi algo que o deixou tão nervoso... ele era assim, certo? Bem, torcia para que sim. Ao receber a resposta, o mais alto balançou a cabeça a fim de demostrar que havia entendido o recado (sempre fazia isso no Snackbar) e logo fez um sinal de positivo com o dedão. — Pode deixar, irei trazer a água para você enquanto esquento um pouco para o nosso chá... também quero algo mais quentinho. — abriu um curto sorriso, mas antes que se direcionasse a cozinha, tirou a duvida do rapaz. — Pode deixar pendurado na cadeira ali, sem problemas.

[...]

— Aqui está o chá. Sem açúcar. — ofereceu ao outro — É de maçã com canela, não sei se já experimentou, mas é meu favorito. — comentou rapidamente enquanto pousava a caneca na mesa para buscar rapidamente o teclado que havia comprado há alguns dias. Não podia negar que a ideia de dar aulinhas de teclado ao Kino foi um grande empurrão para fazer o investimento. — Você sabe alguma coisa? Ou iremos começar do zero?

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flashback - há 3 meses; 

Nunca havia pensado na praticidade que a pequena quantidade de coisas poderia lhe oferecer durante a mudança quando decidiu carregar consigo apenas duas mochilas com roupas e alguns pertences, mas, por esse mesmo motivo, foi necessário fazer uma lista considerável de artigos para comprar. Infelizmente, não tinham condições financeiras suficientes para obter tudo o que era necessário naquele momento, mas conseguiram desenrolar algumas das coisas e era por essa razão de Haebi subia e descia as escadas do edifício para buscar os materiais do novo armário. — Boa tarde! — cumprimentou o que deveria ser seu vizinho assim que ele abriu a porta para, aparentemente, sair.

@pr-loan